Parecer. Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa. Decisão judicial transitada em julgado em acção de oposição.

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1 Proc. R.C. 2/2007 DSJ CT Parecer Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa. Decisão judicial transitada em julgado em acção de oposição. 1. O Sr. ( ), representado pela sua mandatária, interpôs recurso hierárquico de despacho de 2 de Maio de 2007 da Sr.ª Conservadora-Auxiliar da Conservatória ( ) que determinou que o processo ficasse sustado ao abrigo do art.º 42.º, n.º 3, do Decreto-Lei n.º 237-A/2006, de 14 de Dezembro, enquanto decorressem as diligências oficiosas e de carácter sigiloso, tendentes a apurar a autenticidade das certidões de nascimento apresentadas. O referido despacho de suspensão do procedimento de aquisição da nacionalidade por efeito da vontade foi proferido após decisão judicial, datada de 22 de Novembro de 2006, transitada em 12 de Dezembro de 2006, em acção de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa, na qual se julgou improcedente o pedido efectuado pelo Ministério Público e se determinou a substituição do acto de não registo por outro que seja de registo. 2. Os factos são os seguintes: - Em 17 de Fevereiro de 2005, o Sr. ( ) e a Sr.ª ( ) (devidamente representada pelo primeiro), declararam, na qualidade de representantes legais de seu filho menor, ( ) (nascido em 22 de Outubro de 1988), que pretendiam a aquisição da nacionalidade portuguesa para o mesmo, ao abrigo do art.º 2.º da Lei n.º 37/81, de 3 de Outubro (Lei da Nacionalidade); Para instrução do processo foram juntos os seguintes documentos: certidão de nascimento do menor (dactilografada), procuração, certidão de nascimento do pai de nacionalidade portuguesa, adquirida ao abrigo do art.º 7.º da Lei da Nacionalidade (LN), certificados do registo criminal, declaração de frequência escolar, nova certidão de nascimento do menor (por fotocópia) e fotocópias certificadas de Boletim Individual de Saúde, cartão de utente dos Serviços de Saúde e passaporte; 1

2 - Em 22 de Dezembro de 2005 foi enviada certidão do processo de nacionalidade ao Procurador Geral Distrital junto do Tribunal da Relação de ( ), para ser ponderada a eventual acção de oposição à aquisição da nacionalidade, por resultar que o requerente não faz, no mesmo, prova suficiente da existência de ligação efectiva à comunidade nacional de acordo com a informação dos ( ), constante do processo. Na mesma informação alertou-se para as divergências e rasuras não ressalvadas dos documentos apresentados 1 ; - Em 19 de Janeiro de 2006 foi instaurada acção de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa; - Em 22 de Novembro de 2006 foi proferida decisão pelo Tribunal da Relação que declarou improcedente o pedido e, em consequência, anulando-se o acto de não registo de atribuição da nacionalidade portuguesa determina-se a sua substituição por outro que seja de registo. ; - A decisão transitou em 12 de Dezembro de 2006 e foi comunicada à Conservatória ( ) em 22 de Dezembro de 2006 que não efectuou, até à data, o registo da nacionalidade e que, ao abrigo do art.º 57.º, n.º 6, do Regulamento da Nacionalidade, solicitou informações ao SEF em 5 de Fevereiro de 2007 e ao Director Nacional da Polícia Judiciária em 6 de Fevereiro de 2007; - Em 17 de Abril de 2007 a mandatária do Sr. ( ), solicita à Conservatória o cumprimento da decisão judicial; - Por despacho de 2 de Maio de 2007 a Sr.ª Conservadora-Auxiliar declara sustado o processo nos termos do art.º 42.º, n.º 3, do Decreto-Lei n.º 237-A/2006, de 14 de Dezembro, por se suscitarem fundadas dúvidas sobre a autenticidade das certidões apresentadas, dado que o estabelecimento da filiação que se invoca e a data de 1 Sublinhe-se que foram apresentadas para instruir o processo duas certidões, presumivelmente relativas ao mesmo registo. Porém, constatou-se que o número de registo mencionado na certidão manuscrita é distinto do que consta da emitida por fotocópia. Acresce o facto de se constatar que o registo, não obstante ter sido lavrado em 1990, apenas foi assinado pelo Conservador em 6 de Novembro de 2003, portanto após a naturalização do pai como português. Pela fotocópia apresentada constatou-se igualmente que a data de nascimento se mostra rasurada. Também o Boletim Individual de Saúde cuja fotocópia nos foi remetida, tem o nome que inicialmente constava do mesmo trancado, tendo sido posteriormente grafado o nome do interessado. A data do nascimento apresenta igualmente rasuras. (2.º de fls. 3 da Informação da Conservatória ( ) de 21 de Dezembro de 2005, constante do processo de nacionalidade n.º 5153/05) 2

3 nascimento, a fim de se aferir a menoridade à data da declaração, constituem elementos de cuja apreciação depende a decisão do presente processo. Este despacho foi devidamente notificado ao interessado, ao progenitor e à sua procuradora; - Em 21 de Maio de 2007 foi interposto o presente recurso hierárquico, do despacho de 2 de Maio de 2007, pelo Sr. ( ), já maior, devidamente representado através da sua mandatária; - Por despacho de 18 de Junho de 2007 foi sustentado pela Sr.ª Conservadora- Auxiliar o despacho de 2 de Maio de Deste despacho foi notificada a mandatária do recorrente. 3. No recurso hierárquico alega o recorrente, resumidamente, que a decisão do Tribunal da Relação constitui caso julgado, inatacável e indiscutível, que as decisões judiciais, transitadas em julgado, não necessitam de nenhuma homologação ou confirmação de outra autoridade e que o acto que determina a suspensão do processo é ilegal por não respeitar o conteúdo da decisão transitada, pelo que requer que seja cumprida a decisão proferida pelo Tribunal da Relação invocando entre outros, os artigos 673.º e 671.º do Código de Processo Civil (CPC), artigos 205.º, n.º 2 e 266.º, n.º 2 da Constituição da República Portuguesa (CRP), e Ac. STA de Por seu lado, no despacho de sustentação, defendeu-se a aplicação do art.º 13.º da Lei n.º 37/81, de 3 de Outubro (LN), ao abrigo do art.º 5.º da Lei Orgânica n.º 2/2006, de 17 de Abril (LO), atenta a entrada em vigor em 15 de Dezembro de 2006 das alterações efectuadas pela LO à LN. Neste pressuposto, foram efectuadas as consultas à Polícia Judiciária e ao Serviço de Estrangeiros (em 6 e 5 de Fevereiro de 2007, como atrás referido), nos termos dos artigos 57.º, n.º 6 e 27.º do Decreto-Lei n.º 237-A/2006, de 14 de Dezembro [Regulamento da Nacionalidade Portuguesa (RN)]. Refere ainda o despacho de sustentação que o recurso hierárquico deve ser indeferido, resumidamente, pelos seguintes motivos: - por não ser o meio próprio de impugnação do despacho de 2 de Maio de 2007, por essa competência ser actualmente dos Tribunais Administrativos (art.º 26.º da LN, art.º 62.º do RN e Proc. RC 1/2007 DSJ); - por ter que se destrinçar entre circunstâncias de que depende a aquisição da nacionalidade portuguesa e fundamentos de oposição à aquisição da nacionalidade, cabendo na acção de oposição apenas a apreciação dos fundamentos; 3

4 - por a apreciação das circunstâncias depender exclusivamente do Conservador ( ), sem embargo do direito de recurso. Refere também o despacho de sustentação que o Tribunal da Relação condenou em quantidade superior e em objecto diverso do pedido, pelo que terá violado o art.º 661.º do Código do Processo Civil, enfermando da nulidade prevista na al. d) do n.º 1 do art.º 668.º do mesmo Código. E acrescenta-se que de qualquer forma, não houve qualquer decisão de indeferimento de registo, aguardando-se tão só o resultado das diligências oficiosamente promovidas, atentas as fundadas dúvidas sobre a autenticidade dos documentos emitidos no estrangeiro. 4. Perante as alegações do recorrente e da recorrida os Serviços Jurídicos, numa elaborada informação, concluíram que a decisão, transitada em julgado, proferida pelo Tribunal da Relação em acção de oposição à aquisição da nacionalidade, na qual se determina a improcedência da acção e feitura do registo de aquisição da nacionalidade, contém uma ordem dirigida ao Conservador que a deve cumprir, pelo que o recurso deve ser deferido. 5. O processo está devidamente instruído, o recorrente é parte legítima, o recurso foi interposto dentro do prazo legal e foi efectuado o preparo previsto no art.º 27.º, n.º 4.1 do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado (RERN). Pela análise e apreciação do presente recurso concordamos com as conclusões constantes da informação prestada pelos Serviços Jurídicos, e, na generalidade, com a interpretação e argumentos nela invocados. Em todo o caso, acrescentaremos ainda algumas considerações sobre as questões levantadas no presente recurso hierárquico. A primeira questão suscitada pela recorrida prende-se, desde logo, com a via de impugnação seguida pelo recorrente. A questão está em saber se para além da via contenciosa prevista nos artigos 25.º e 26.º da LN, pode ainda o recorrente socorrer-se de garantia impugnatória pela via do recurso hierárquico. 4

5 Atenta a redacção do actual art.º 26.º da LN diremos que o legislador optou por definir claramente no âmbito da jurisdição administrativa a tutela de um direito fundamental, como é o direito da nacionalidade 2. Nesta medida, e porque os actos praticados no âmbito de processo de nacionalidade são actos administrativos, entendemos que o despacho que determina a realização de mais diligências e que, na prática, conduz a protelar o cumprimento da decisão judicial transitada, é susceptível de recurso hierárquico (facultativo), nos termos dos art.º 166.º e segs. do Código do Procedimento Administrativo 3, verificando-se os pressupostos para a admissibilidade do recurso. Aquilo que o recorrente pretende, sem margem para dúvidas, é o cumprimento de decisão judicial já transitada em julgado. A questão primordial em causa no presente recurso hierárquico é, pois, o não cumprimento, até à data, de decisão judicial. Sobre a obrigatoriedade de cumprimento pelo conservador de decisões judiciais transitadas em julgado, o parecer dos Serviços Jurídicos pronuncia-se abundantemente sobre as orientações que têm sido transmitidas aos Serviços, pelo que nos dispensamos de tecer considerações sobre essa matéria e remetemos para os elementos constantes do referido parecer. Contudo, sobre esta questão, e a propósito do art.º 205.º, n.º 2, da CRP, salientamos ainda o comentário de Jorge Miranda e Rui Medeiros, in Constituição da República Portuguesa Anotada, Tomo III, pág. 77: O n.º 2 do art.º 205.º, como corolário da qualificação dos tribunais como os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça, vem estabelecer que as decisões dos tribunais são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e prevalecem sobre as de quaisquer outras autoridades. A Constituição recusa assim uma solução em que a resolução jurisdicional dos conflitos, no cumprimento da função constitucionalmente confiada aos tribunais, possa ficar dependente da boa vontade dos destinatários da decisão jurisdicional ou de terceiros. Aliás, em rigor, a eventual sujeição da autoridade das decisões judiciais à vontade de entidades estranhas aos órgãos da função jurisdicional dificilmente se harmonizaria com o princípio da separação de 2 Sobre o novo perfil da jurisdição administrativa consultar Rui Manuel Moura Ramos in Revista de Legislação e Jurisprudência, ano 136.º, n.º 3943, págs. 218 e Parece-nos não ser caso de aplicação dos artigos 286.º e segs do Código do Registo Civil, por força do art.º 41.º, n.º 6, do RN. A aplicação do Código do Registo Civil destinar-se-á, em princípio, ao modo de proceder para a realização de actos de registo (assentos e averbamentos), bem como ao modo de sanação de eventuais irregularidades que os mesmos contenham. 5

6 poderes. Por isso, as decisões dos tribunais, não só são obrigatórias e vinculam todas as entidades públicas e privadas, como prevalecem sobre quaisquer outras decisões provenientes de qualquer outra autoridade. Por muitas razões que possam assistir à recorrida nas dúvidas sobre a autenticidade dos documentos apresentados, o seu despacho de 2 de Maio de 2007 protela o cumprimento da decisão judicial, e é proferido numa fase do processo em que, segundo o nosso entendimento, já perdeu oportunidade. No domínio das normas em vigor antes das alterações operadas à LN, e do actual RN, a decisão judicial, proferida pelo Tribunal da Relação em acção de oposição à aquisição da nacionalidade, sempre determinou o arquivamento do processo de nacionalidade em caso de procedência do pedido de oposição, e a concessão da nacionalidade ao interessado em caso de improcedência do pedido 4. Invoca a recorrida que nos encontramos ainda perante um processo pendente, pelo que nos termos do art.º 13.º da LN, por o art.º 5.º da LO determinar a sua aplicação aos processos pendentes, promoveu diligências e a suspensão do processo ao abrigo do art.º 42.º, 57.º, n.º 6 e 27.º do RN. Estando apenas em causa o incumprimento de decisão judicial transitada, é indiferente se se trata de processo de nacionalidade pendente. De qualquer modo, sempre diremos que não é possível considerar que ainda nos encontramos perante um processo pendente para efeitos de suspensão do procedimento de nacionalidade 5. Ao ser proferida decisão final de improcedência do pedido de oposição, e ao determinar-se a feitura do registo de nacionalidade (ainda que em termos técnico-jurídicos imperfeitos, mas sendo a intenção da decisão judicial inequívoca), foi formulado um comando imperativo que deve ser acatado pelo seu destinatário. 4 Entre outros, cfr. Acórdãos nºs 9909/2005-7, 10785/ e 7772/ do Tribunal da Relação de Lisboa. 5 Não podemos aqui deixar de referir que partilhamos o entendimento expresso no acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 15 de Março de 2007 (proc. n.º 7768/06-2): Crê-se que a aplicação imediata aos processos pendentes visará, em primeira linha, e como não podia deixar de ser, a consideração de requisitos, porventura menos exigentes, que permitem aceder à pretendida aquisição da nacionalidade, não vedando a quem tem um processo pendente (instaurado, pois, ao abrigo de regras pretéritas) os benefícios que a outros, sem processo a correr, possam caber. 6

7 Não pode o destinatário, posteriormente à decisão transitada, socorrer-se de diligências que devem ser realizadas durante o decurso da instrução do processo para apuramento da verificação dos requisitos, e que, inclusivamente, o próprio tribunal já deu como provados 6. As incorrecções que a sentença contém, sobre a data do nascimento e a referência à anulação de acto de não registo que nunca chegou a existir, não impedem a produção dos seus efeitos 7, sendo certo que não foi objecto de qualquer recurso, no momento próprio, como é referido na informação dos Serviços Jurídicos. As alterações introduzidas pela LO à LN, e o novo RN, não alteraram o modo de proceder após o trânsito da decisão proferida em acção de oposição à aquisição da nacionalidade. Sobre o art.º 42.º, n.º 3, do RN, invocado pela recorrida, diremos que o mesmo permite que o processo (procedimento) de aquisição pendente seja suspenso se houver dúvidas sobre a autenticidade de documentos emitidos no estrangeiro. Esta suspensão determina a interrupção do prazo para deduzir oposição 8, que só se reinicia após a resposta recebida sobre a autenticidade dos documentos, à semelhança dos efeitos da suspensão previstos para o n.º 4 do art.º 42.º do RN, conforme expressamente estipula o n.º 5 do mesmo artigo. No sentido de que o prazo para deduzir oposição nem sempre se conta a partir da data da declaração do facto de que depende a aquisição, veja-se o n.º 6 do art.º 32.º do RN, que determina que em caso de indeferimento liminar de pedido de aquisição da nacionalidade constante de impresso de modelo aprovado, o prazo para deduzir oposição à aquisição só começa a contar a partir da decisão final do recurso que tiver considerado o acto de indeferimento inválido ou inexistente, isto é, só poderá iniciar-se o prazo para a acção de oposição, após uma primeira análise pelo conservador sobre os documentos que comprovam os factos que constituem o fundamento do pedido. 6 Cfr. Factos provados na decisão judicial em causa (pág. 2 da decisão). 7 Cfr. Art.º 371.º, n.º 2, do Código Civil, sobre a força probatória de documento autêntico que contenha palavras emendadas, truncadas ou escritas sobre rasuras ou entrelinhas. 8 Art.º 56.º, n.º 1, do RN. 7

8 Não havendo lugar a indeferimento liminar ou, tendo-o havido seja o mesmo declarado inválido ou inexistente, pode o conservador posteriormente 9 promover as diligências que considere necessárias, entre as quais as previstas no art.º 42.º, n.º 3 do RN, que implicam a suspensão do procedimento até ao esclarecimento das dúvidas sobre a autenticidade dos documentos. É após a verificação de que estão preenchidos os requisitos que baseiam o pedido da nacionalidade portuguesa ( circunstâncias de que depende a aquisição da nacionalidade portuguesa como refere a recorrida) que o conservador deve ponderar se existe, ou não, fundamento para oposição à sua aquisição. Entender-se que o conservador deve participar ao Ministério Público para deduzir acção de oposição sem estarem verificados os demais requisitos, ou o tribunal declarar improcedente o pedido de oposição sem que dê como provados esses requisitos, é que parece não fazer sentido e pode revelar-se uma perfeita inutilidade de tempo e de meios. E o que é certo é que o Tribunal, no processo em apreço, deu como provada a filiação entre ( ) e ( ), considerou não haver fundamentos para proceder o pedido de oposição e, consequentemente, ordenou a feitura do registo da nacionalidade. O registo de nascimento do recorrente será efectuado, por transcrição, com base na primeira certidão de nascimento apresentada para instrução do processo, sendo certo que, efectuado o registo, caso se venha a apurar posteriormente que o título é falso se pode proceder ao seu cancelamento 10. Atendendo a que o entendimento exposto sobre a suspensão do prazo de oposição à aquisição da nacionalidade, sempre que forem determinadas as diligências oficiosas previstas no art.º 42.º, do RN, reflectir-se-á na posição que o Ministério Público irá assumir na contagem do prazo para deduzir oposição, propomos que seja solicitado à Procuradoria-Geral da República o seu entendimento sobre esta questão em particular. Assim, em face do exposto e do parecer dos Serviços Jurídicos, entendemos que o recurso deve ser deferido, podendo ser extraídas as seguintes conclusões: 9 Art.º 41.º, n.º 1, al. b), do RN. 10 Cfr. artigos 87.º, 88.º e 91.º, n.º 1, do Código do Registo Civil, por força do art.º 41.º, n.º 6, do RN. 8

9 1. Os actos administrativos praticados pelo conservador no âmbito de procedimento da nacionalidade são susceptíveis de recurso hierárquico, nos termos dos artigos 166.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo. 2. É obrigatório o cumprimento de decisão judicial transitada em julgado, nos termos do artigo 205.º, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa. 3. A decisão judicial, transitada em julgado, proferida em acção de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa em que foi declarada a improcedência do pedido e ordenada a realização do registo da nacionalidade portuguesa é um comando dirigido ao conservador que não pode deixar de o cumprir. Sobre este parecer recaiu despacho de homologação, do Exmº Presidente, de 3 de Março de

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