Servem para comprovar a veracidade das informações contidas na pesquisa. Artigos científicos Como redigir, publicar e avaliar Maurício Gomes Pereira

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1 Artigos científicos Como redigir, publicar e avaliar Maurício Gomes Pereira RESENHA Capítulo 8: Discussão 8.1. Para que serve a seção de discussão Interpretar os resultados obtidos para se chagar a uma conclusão Estrutura da seção de discussão A) Tópicos a abordar na seção de discussão - Realce para os achados relevantes e originais; - Avaliação critica da própria pesquisa em especial as limitações; - Comparação critica com as literaturas pertinentes; - Interpretação dos achados; - Conclusão: Generalização, implicações, perspectivas, recomendações; B) Fontes de consulta para o relato da discussão - Livros sobre redação cientifica; - Normas de Vancouver; - Instruções para os autores; - Diretrizes especificas Realce para os achados principais da pesquisa Resumindo ou realçando em poucas palavras descobertas mais importantes com foco no objetivo da pesquisa Validade da investigação Servem para comprovar a veracidade das informações contidas na pesquisa. A) Validade interna Aproxima-se da verdade indiretamente, buscando seus aspectos positivos e negativos, erros e suas magnitudes para que não se afete a credibilidade da conclusão. B)Viés e acaso - São as possíveis explicações para os resultados encontrados na pesquisa Limitações da própria investigação Devem-se relatar as carências do estudo de forma sucinta, junto com soluções empregadas. Se omitidas, podem ser percebidas por quem examina, diminuindo a credibilidade. A) Viés (erro sistemático) É um erro não devido ao acaso, sendo tendencioso. Pode ser classificado em de: Seleção, aferição e confundimento. B) Acaso (erro aleatório) São resultantes do acaso Limitações relacionadas ao tipo de delineamento Quanto melhor for delineamento mais alta tende as provas de relação causal, caso contrário requer reconhecimento das limitações na discussão Aspectos positivos da investigação Numa pesquisa deve-se evitar criticar pesquisas anteriores sobre o mesmo assunto. A) Realce para os aspectos positivos

2 B) Análise de sensibilidade Quando ocorre semelhança de resultados nas diversas análises, isto pode ser realçado na discussão. C) Confundimento (confusão de efeitos) Ocorrem devido a uma diferença não aleatória na distribuição dos fatores de risco entre os dois grupos Comparação crítica com a literatura A) Revisão da literatura na introdução ou na discussão? A introdução faz menção de poucos trabalhos científicos para justificar a própria investigar e sustentar a afirmações. Já discussão cabe o confronto dos resultados das pesquisas com os encontrados no estudo. B) Comparações adequadas Comparar frequência de eventos quando produzidas de maneira semelhantes. C) Comparação dos resultados entre estudos: forma de apresentação É realizada em forma de texto, mas pode ser feita em tabela ou figura dependendo da situação para uma explicação mais sucinta Viés como explicação para os resultados das investigações A) Viés de seleção: Diferenças sistemáticas nas características dos indivíduos - grupos não comparáveis B) Viés de aferição (de observação, de informação ou de diagnóstico) Relacionado com problemas nas definições de termos adotados e na forma de coleta de dados Acaso como explicação para os resultados das investigações Através do intervalo de confiança e valor p permite avaliar o papel do acaso Interpretação dos achados: síntese Devem-se excluir dados que comprometam a conclusão adequada como: A) Afastamento dos estudos viesados; B) Afastamento dos estudos imprecisos; C) Afastamento de explicações alternativas; Interpretação de estudos positivos: o erro do tipo 1 Os resultados positivos são estatisticamente significativos, porém ao concluir atenção a possibilidade elevada de achado falsos positivos Interpretação de estudos negativos: o erro do tipo 2 Os resultados negativos não são estatisticamente significativos, porém ao concluir atenção a possibilidade elevada de achado falsos-negativos Diferença estatística e diferença clínica Diferença estatística: determinada por cálculos; Diferença Clinica: relaciona resultados da pesquisa na prática. A) Combinando diferença estatística e relevância clínica

3 Deve se ter uma especialista da área para indicar qual o tamanho do efeito relevante de ser detectado para o cálculo do tamanho da amostra. B) Tamanho da amostra e tamanho do efeito - Grandes amostras: pequenas diferenças, estatisticamente significativas; - Pequenas diferenças- grandes diferenças. C) Determinação de diferença clinicamente importante Para o cálculo do tamanho da amostra em estudos comparativos determina-se uma diferença mínima clinicamente importante, fixado valores pra alfa e beta. D) Formas de expressão dos resultados Depende de diversos fatores como tipo de variável (continua ou diatômicas) e análise efetuada. E) Estatística de pequenos números Quando transformados em números relativo podem impressionar pela grandeza ou distorcem a percepção de magnitude dos resultados Associação e relação causal Comentários sobre associação e casualidade devem ser incluídos no artigo que trata da relação entre eventos Etapas no estudo da associação de eventos Primeiro detecta presença de associação através de instrumentos da estatística e depois a a existência de nexo causal. A) Associação causal: Indicam caminhos seguros para agir ou recomendar. B) Associação não causal: Não representam relação do tipo causa e efeito Critérios para julgar relação causal - Evidencia experimental - Temporalidade - Força da associação - Gradiente Biológico - Coerência - Plausibilidade biológica Verdade, certeza, realidade e conhecimento São inalcançáveis em ciência. A) Racionalidade da argumentação Com base no que foi produzido e com a razão, fundamentam suas conclusões e recomendações. B) Relatividade das situações e objetividade da ciência Falta de objetividade é prejudicial à ciência Teste de refutabilidade Trata-se da reaplicabilidade dos estudos Mecanismos para explicar os achados Descrever e explicar os acontecimentos, se uma relação é provavelmente causal o passo seguinte será buscar os mecanismos envolvidos Conclusão Apoiada nos fatos apresentados e na interpretação. A) Conclusão taxativa: Possui convicção na condução do trabalho. B) Conclusão cautelosa: Não se tem convicção expressando cautela.

4 8.23. Validade externa da investigação: a generalização dos resultados A) Comparação entre validade interna e validade externa Validade interna: refere se a qualidade da investigação. Validade externa: é a generalização, ou seja aplicabilidade dos resultados na população; esta depende da validade interna. - É aplicável para além da amplitude dos valores estudados? - Os achados podem ser aplicados em outras clinicas? - A que perfil de pessoas a conclusão estão justificadas? D) Formulação de teorias Ocorre através da reunião de fatos observados e da experimentação e reflexão sobre eles. B) Validade externa: dois níveis de generalização Generalização estatística: o que foi feito é útil para população semelhante à amostra. Generalização não estatística: faz para além da população amostrada Generalização estatística da amostra para a população amostrada Deve-se conhecer a influência do acaso nos resultados através dos valores do intervalo de confiança e valor p Generalização não estatística: aplicação dos resultados para além da população amostrada A) Representatividade da amostra: Possuir grupo homogêneo de participantes cooperativos. E) Prudência nas generalizações Útil pra se evitar argumentos ou enunciados errôneos que parecem verdadeiros Implicações, perspectivas, recomendações A) Direção dos futuros esforços Sugerir melhoras como maior tamanho da amostra, coleta de dados com instrumento de melhor confiabilidade, maior tempo de seguimento dos participantes ou adoção de outro de tipo de delineamento para melhores resultados nas próximas pesquisas. B) Conclusões e recomendações É comum o uso, porém não deveriam se misturar conclusão com recomendação poderiam vim separadas. B) Critérios de inclusão e de exclusão Evita defasagem entre o que se investiga e o que se encontra em ambientes clínicos. C) Generalização mais ampla Cuidados na conclusão Deve-se evitar: - Pecar por falta na conclusão. - Pecar por excesso na conclusão. - Pecar por contradição ou incoerência na conclusão.

5 8.28. Conclusão sempre no fim da discussão? - Não necessita estar no fim do texto; - Recomenda-se um parágrafo pra conclusão Tamanho da seção de discussão Caso as seções de métodos e resultados seja mais extensos do artigo, a discussão não deve ultrapassar um terço do tamanho trabalho.

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