José Alberto Magno de Carvalho ** Marisa Valle Magalhães *** Ricardo Alexandrino Garcia*** Weber Soares*** 1 INTRODUÇÃO

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1 SINUOSOS CAMINHOS PARA ESTIMAÇÃO DOS EMIGRANTES INTERNACIONAIS DE 1986/1991 E DE 1991/1996 E DOS SALDOS MIGRATÓRIOS DOS QÜINQÜÊNIOS ENTRE 1981 E 1996 DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA * José Alberto Magno de Carvalho ** Marisa Valle Magalhães *** Ricardo Aleandrino Garcia*** Weber Soares*** 1 INTRODUÇÃO A emigração internacional inscreve-se no quadro de infleão do padrão migratório brasileiro prevalecente no período de 1940 a A recenticidade, as incertezas numéricas, a dimensão qualitativa e a atenção que diversos pesquisadores têm dado a esse fenômeno, tornam necessária a construção de um discurso quantitativamente mais preciso sobre ele. Os últimos censos demográficos brasileiros, particularmente o de 1980 e o de 1991, reúnem um conjunto notável de informações relacionadas ao fenômeno das migrações. Embora nem sempre as pesquisas sobre o tema tenham feito juz à variedade e qualidade dos dados disponíveis, essa oferta passou a estimular o desenvolvimento de inúmeras contribuições metodológicas voltadas à estimação dos mais diversos tipos de eventos migratórios. Ora eplorando métodos diretos, ora aprimorando técnicas indiretas, ou ainda sugerindo a combinação entre eles, tais avanços vêm ampliando sobremaneira as possibilidades de aprofundar o conhecimento sobre os intensos, e por vezes compleos, movimentos migratórios presentes na sociedade brasileira. * Trabalho elaborado no âmbito do sub-projeto Perspectivas das Migrações Internas no Brasil (CEDEPLAR./UFMG /PRONEX 41/96/0892). ** Professor do Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - e pesquisador do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional - CEDEPLAR - da Faculdade de Ciências Econômicas - FACE - da mesma universidade. *** Doutorandos em Demografia no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional - CEDEPLAR - da Faculdade de Ciências Econômicas - FACE - da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

2 A possibilidade de produzir estimativas sobre fluo emigratório internacional através de técnicas indiretas, dada a ausência de registros administrativos que permitam sua mensuração de forma direta, representa um desafio metodológico que vem sendo enfrentado por uma equipe de professores, pesquisadores e alunos do CEDEPLAR, dedicada aos estudos de migração, sob a coordenação do Professor José Alberto Magno de Carvalho. Assim, diversos trabalhos de tese, dissertações, relatórios de pesquisa e artigos científicos, já publicados, investiram no aperfeiçoamento de importantes proposições de métodos e técnicas direcionados à estimação de categorias analíticas, como saldos migratórios intercensitários, migração de retorno, migração por etapas, emigração internacional. Nesse sentido, o conjunto de procedimentos, desenvolvidos por CARVALHO e RIGOTTI (1998), e RIGOTTI (1999), para a estimação de saldos migratórios relativos ao período 1981/91 são referência básica. O presente artigo constitui mais um passo rumo ao aprimoramento desses procedimentos e tem o objetivo de oferecer uma maneira mais simples de estimar os emigrantes internacionais e saldos migratórios dos qüinqüênios 1986/91 e 1991/96, bem como, lançando mão dessa nova metodologia, apresentar estimativas do saldo migratório decenal (81/91), dos saldos migratórios qüinqüenais (81/86; 86/91 e 91/96) e dos emigrantes internacionais do qüinqüênio 86/91 e 91/96 para os Estados de São Paulo, Minas Gerais, e Bahia. 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 2.1 Saldo Migratório e Taas Líquidas de Migração Decenais: Estimação O saldo migratório (SM), em geral estimado por meio de técnica indireta, sem desagregação de imigrantes e emigrantes, constitui, para o período em análise, o resultado da diferença entre imigrantes e emigrantes de data fia, e toma em consideração os efeitos indiretos do fluo.... O SM mede a contribuição das migrações ao crescimento populacional do período (CARVALHO&RIGOTTI, 1998). Já a taa líquida de migração (TLM) pode ser construída de duas formas: pela razão entre o SM e a população esperada fechada no final do período ou pela razão entre o SM e a população observada, também, no final do período. Neste caso, a TLM 2

3 consiste na... proporção da população observada no segundo censo resultante do processo migratório, quando a taa for positiva, e a proporção em que a população será acrescida na ausência de migração, se negativa (CARVALHO&RIGOTTI, 1998 ). O saldo migratório (SM) intercensitário, quando estimado através de técnica indireta, é obtido por resíduo, ou seja, pela diferença, no segundo censo, entre a população observada e a esperada (fechada). A população esperada na região j, no segundo censo, corresponde à população observada no primeiro censo multiplicada pela relação de sobrevivência do período trabalhado. Então: mp j,n n,esp = m P j,0,ob * m n S j,m (1), onde, mp j,n n,esp é a população esperada na região j do grupo etário n, nm, no segundo censo; m P j,0,ob é população observada na região, no primeiro censo(ano n); e m n S j,m é a relação de sobrevivência do grupo etário, n, do ano 0, durante o período de n anos. O SM é dado pela seguinte epressão: m n SM j,n n = m P j,n,ob - m P j,n n,esp (2), na qual, m n SM j,n n é o saldo migratório de n anos ao final do período. n j n Já a taa líquida de migração ( mtlm, n ) é dada por uma das seguintes equações: SM = (3) ou n j, n n j, n m n mtlm n j, n m P n, ob SM = (4) n j, n n j, n m n mtlm n j, n m P n, esp a TLM corresponde ao quociente entre o saldo migratório ( m n SM j n) e a população j,n ao final do período, observada ( m P,ob ), ou esperada ( m P (CARVALHO&RIGOTTI, 1998). j,n n,esp ) Tanto nos SM, quanto nas TLM, de um determinado período, estão contidos os migrantes de data fia da região, isto é, aqueles que lá não residiam no início do 3

4 período e residem ao final (imigrantes) e aqueles que lá residiam no início do período e residem em outra região ao final (emigrantes). Devido a erros de declaração de idade e a deficiência de cobertura censitária, é aconselhável o uso das razões intercensitárias de sobrevivência () do país, ao invés das relações de sobrevivência retiradas de tabelas de mortalidade da região (CARVALHO&RIGOTTI, 1998). Uma vez que a aplicação do método das eige o pressuposto de que a população do país tenha se mantido fechada no período, o que não ocorre no caso brasileiro na década de 80 (a emigração internacional foi significativa nesse período), CARVALHO&RIGOTTI (1998) propõem um procedimento de estimação das de uma região qualquer, para os anos 80, com base na do país nos anos 70 - quando a população podia ser considerada fechada - e no quociente entre as relações de sobrevivência da região na década de 80 e do País no decênio anterior. Formalmente, isso pode ser escrito da seguinte maneira: j,80 / 90 j,80/ 90 BR,70/80 * L j,80/ 90 j,80/ 90 L BR,70/80 L BR,70/80 L = (), onde é a razão intercensitária de sobrevivência estimada da região j, referente aos anos 80; Brasil, dos anos 70; BR,70 / 80 j,80 / 90 L é a razão intercensitária de sobrevivência observada do é a relação de sobrevivência da região, na década de 80; e BR,70 /80 L é a relação de sobrevivência do Brasil, nos anos 70; os valores de L são retirados de tabelas de mortalidade. Assim, a população esperada de determinada região, em 1990, quando se consideram os grupos etários superiores a anos, é o produto da população aí observada em 1980 e das estimadas para essa mesma região, no período 80/90. É o que põe em evidência a seguinte equação: mp j,90,esp = m P j,80,ob * j,80/90 (6) 4

5 O saldo migratório decenal 1 das pessoas com idade superior a anos de idade, que resulta da diferença entre a população observada em 1990 e a população esperada nesse mesmo ano, deve ser entendido como a contribuição dos fluos migratórios de um período para o crescimento populacional. 2.2 Saldos Migratórios, Taas Líquidas de Migração Qüinqüenais e Emigrantes Internacionais do Segundo Qüinqüênio do Período 19981/1991 A inclusão, no Censo de 1991, do quesito sobre local de residência há eatamente anos atrás (quesito de data fia) permite, em princípio, que se estime o número de emigrantes internacionais, do período 1986/1991, do país, regiões, unidades da federação e outras unidades espaciais. Dependendo do tamanho da população, é possível estimar os saldos migratórios qüinqüenais das regiões, das Ufs e até dos municípios. A estimativa do saldo migratório do período , de determinada unidade, dos que tinham cinco ou mais anos de idade em 1986, somente pode ser feita através de técnica indireta, o que impede a obtenção em separado do número de imigrantes e de emigrantes. A partir da população censitária de 1980, ajustada para 1981, estima-se a população que se esperaria em 1986, caso esta fosse fechada à migração. A população "esperada" para 1986 seria constituída pelos que sobreviveriam durante o intervalo 1981/86, acrescida das crianças que nasceriam e sobreviveriam no mesmo intervalo, caso permanecesse fechada. A diferença entre a população residente em 1986 e a "esperada" fornece o resíduo, ou o saldo migratório do qüinqüênio 1981/86. Esse saldo, portanto, traz implícito o mesmo conceito de imigrantes e emigrantes de datas fias, subjacente ao dado da informação direta sobre o local de residência em uma determinada data anterior. Como não foi feita no meio da década de 80, nenhuma contagem populacional no País, como ocorreu nos anos 90, é necessário estimar a população residente, em 1986, da área em estudo. Por meio da taa média anual de crescimento geométrico calculada para o período, por coorte etária, é possível estimar a população da coorte em qualquer ponto do período intercensitário.. População aproimada, porque essa 1 Ao estimar o SM por técnica indireta, deve-se avaliar com cuidado os pressupostos do método, a função de mortalidade adotada, principalmente no que se refere ao seu padrão, e a qualidade dos dados (CARVALHO&RIGOTTI, 1998).

6 forma de interpolação supõe que o crescimento populacional ao longo do período tenha se dado a uma taa constante, o que não ocorre necessariamente. Logo, algumas coortes da população residente estimada para o meio do período podem estar subestimadas, e outras, sobrestimadas. Ainda assim, esse constitui um procedimento razoável 2 para estimar a população residente de determinada área, em 1986, e foi adotado neste trabalho. Estimada a população residente em 1986, há de se estimar a população esperada (fechada) no mesmo ano, para o que se usaram razões de sobrevivência qüinqüênais derivada das, pois...o uso de relações de sobrevivência fornecidas por tabelas de sobrevivência para estimar a população esperada (fechada), com o objetivo de chegar a saldos migratórios e respectivas taas líquidas, causa sérias distorções nas estimativas. Melhores resultados são obtidos através das razões intercensitárias de sobrevivência () (CARVALHO&RIGOTTI, 1998). As razões qüinqüenais de sobrevivência, estimadas com base nas razões intercensitárias decenais, admitem as seguintes epressões (CARVALHO&RIGOTTI, 1998): j, = K j, d j (16) j d = (17), nas quais, j, d j, I j,, é razão intercensitária de sobrevivência estimada, no decênio, para a região j, do grupo etário, ;, é a razão de sobrevivência estimada do primeiro j I j qüinqüênio, para a região j, do grupo etário, ;, é a razão de sobrevivência estimada do segundo qüinqüênio, para a região j, do grupo etário, j ; e K é o quociente entre razão intercensitária de sobrevivência do primeiro qüinqüênio e a razão intercensitária de sobrevivência do segundo qüinqüênio, isto é, j, I j K j, = (18) 2 RIGOTTI (1999) tece uma discussão minuciosa das implicações desse tipo de procedimento sobre as estimativas que daí derivam. 6

7 O fator K é estimado a partir de uma tabela de sobrevivência da região em análise, referente à mortalidade média do decênio em questão. Será o quociente entre as relações qüinqüenais dos dois grupos etários, e, (CARVALHO&RIGOTTI, 1998): K j L j j L j L j L = (19) A população residente estimada por grupo etário qüinqüenal, no ano de 1986, resultante da aplicação da taa média geométrica de crescimento anual, do período 1981/91, à população de 1981, menos a população esperada fechada, em 1986, advinda da multiplicação da razão intercensitária do primeiro qüinqüênio também pela população de 1981, fornece saldo migratório do primeiro qüinqüênio (CARVALHO&RIGOTTI, 1998). Portanto, com a epressão que se segue, obtém-se a população esperada em 1986: P = P j,81 j, I, esp, obs* (20), onde, P é população esperada em 1986;, esp P é a população observada em 1981; e j I, é a razão de sobrevivência do primeiro qüinqüênio. Com isso, o SM do período 1981/86 é dado pela fórmula: j, I P, est j,81, obs SM = P ( em 1986) (21), na qual,, esp SM, corresponde ao saldo migratório do período 1981/86; j I residente estimada da região, para 1986; e mesmo ano., esp P é a população, est P é população esperada da região no SM, j I A relação entre o saldo migratório do qüinqüênio 1981/86 ( ) e a população residente estimada ( ) para 1986 constitui a taa líquida de migração P, est j I ( TLM, ), referente também ao mesmo período (1981/86).Logo: SM = ( em 1986) (22) j, I j, I TLM P, est O saldo migratório estimado do período , de determinada unidade, dos que tinham cinco ou mais anos de idade em 1991, é igual à diferença entre os que lá 7

8 residiam em 1991 e a população esperada fechada ao final do qüinqüênio, que resulta da multiplicação pela razão de sobrevivência do segundo qüinqüênio da população residente estimada em Com a epressão que se segue, obtém-se a população esperada em 1991: P = P ( em 1991) (23), na qual, j,91 j,, esp, est * P é população esperada fechada em 1991; j,91, esp P é população residente, est estimada em 1986; e, j é a razão de sobrevivência estimada, do segundo qüinqüênio, para a região j, do grupo etário,. Então, o saldo migratório do período 1986/91 é obtida pela seguinte equação: SM = P ( em 1991) (24), onde, j, j,91 P, obs j,91, esp j SM, é o saldo migratório do qüinqüênio 1986/91; observada da região em 1991; e ano. j,91, esp P é a população j,91, obs P é a população esperada da região no mesmo j A taa líquida de migração ( TLM, ), referente ao período (1986/91), j consiste na relação entre o saldo migratório do qüinqüênio 1986/91 ( SM, ) e a j,91 população observada ( ) em Logo: P, obs SM = ( em 1991) (2) j, j, TLM j,91 P, obs Conforme alerta RIGOTTI (1999, p. 38), um aspecto fundamental para a confiabilidade dos resultados desta técnica é o uso de funções de mortalidade adequadas. Assim, as relações de sobrevivência implícitas nas estimativas dos saldos do primeiro e do segundo qüinqüênios devem resultar de tábuas de mortalidade construídas para a população da área em estudo, para o período em foco. Enfim, para estimar os emigrantes internacionais do período 1986/91, o primeiro passo consiste em etrair do Censo Brasileiro de 1991, o número de 3 Observe que a população esperada fechada ao final do segundo qüinqüênio, em 1991, é diferente da esperada fechada ao final do decênio, também em No primeiro caso, fecha-se a população apenas 8

9 imigrantes intra e internacionais e o número de emigrantes intranacionais, referentes à determinada unidade espacial, desse período. A seguir, do saldo migratório estimado para o segundo qüinqüênio, dessa mesma unidade espacial, deve ser ecluída a participação dos emigrantes e dos imigrantes, mensurados anteriormente a partir de quesitos diretamente ligados ao tema no censo, para se chegar ao número aproimado de emigrantes internacionais do período 1986/91. Isso se epressa formalmente da seguinte maneira: j, E,int I,int I, dom E, dom SM = ( em 1991) (26), onde, E, int corresponde aos emigrantes internacionais, data fia, do qüinqüênio ; j SM, é o saldo migratório da região, relativo ao mesmo qüinqüênio; I, int refere-se ao número de imigrantes internacionais, data fia, do período 1986/91; I, dom corresponde aos imigrantes, data fia, do período 1986/91, cuja origem foram outros locais do Brasil; e E, dom representa o número de emigrantes, data fia da região, no segundo qüinqüênio. 2.3 Relações entre Saldo Migratório Decenal e Qüinqüenais e entre Taa Líquida de Migração Decenal e Qüinqüenais O saldo migratório decenal do período 1981/91 não é a simples soma dos saldos qüinqüenais. Resulta da soma do saldo do período 1986/91 mais os sobreviventes do saldo migratório do primeiro qüinqüênio (CARVALHO&RIGOTTI, 1998), como registra a epressão que se segue. = (22), na qual, j, d j, I j, j, SM SM * SM j d SM, SM, j I é o saldo migratório decenal; é o saldo migratório do primeiro j qüinqüênio;, é a razão intercensitária de sobrevivência estimada, do segundo j qüinqüênio, para a região j, do grupo etário, ; e SM, é o saldo migratório do qüinqüênio 1986/91. entre 1986 e 1991, enquanto no segundo a população é fechada entre 1981 e

10 3 EMIGRANTES INTERNACIONAIS E SALDOS MIGRATÓRIOS Para realizar as estimativas que se seguem, optou-se por adotar uma tábua de mortalidade para cada unidade espacial envolvida, com desagregação por seo. No caso de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, foram utilizadas tábuas, por seo, desenvolvidas pelo CEDEPLAR a partir de dados de óbitos provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM - do Ministério da Saúde, corrigidos por fatores de correção de sub-registro estimados através das técnicas de Growth Balance e de Preston e Coale (CEDEPLAR, 1999). Já a tabela de sobrevivência estimada para o Brasil, referente à década de 70, foi tomada de CARVALHO e PINHEIRO (1986). A partir dos procedimentos mencionados na seção anterior, foi possível estimar os saldos migratórios da população acima de anos, por seo, dos períodos 1981/1986, 1986/91 e 1991/96 para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. A Tabela 1 registra os saldos migratórios estimados para os qüinqüênios 1981/86, 1986/91, 1991/96 e para o decênio 1981/91. Pelo saldo migratório total, verifica-se que, no período 81/86, a São Paulo teria ganho aproimadamente 384 mil pessoas, número que aumenta para cerca de 60 mil em 1986/91 e volta a descer para 434 mil em 1991/96. A distribuição por seo revela aumento da participação das mulheres de 1981/86 para 1986/91 e redução no período seguinte os percentuais admitem a seguinte seqüência: 67%, 6% e 9%. Em Minas, o saldo total sinaliza que a perda de população vai se reduzindo ao longo do tempo passa de cerca de -324 mil, no período 1981/86, para 2 mil em 1986/91 e daí para 230 mil em 1991/96. E mais, a participação das mulheres aumenta de um qüinqüênio para outro, apesar da queda no saldo total de 41,8% ela vai para 4,8% e daí para 48,1%. O saldos migratórios do decênio 1981/91 informam que Minas Gerais teria perdido aproimadamente 30 mil homens e 246 mil mulheres; enquanto o ganho populacional de São Paulo teria seria, nesse período, de 394 mil homens e de 83 mil mulheres. Os respectivos quocientes das relações de cada um desses saldos com a população observada em 1991 revelam que em Minas a população masculina deveria ser 3,9% maior e a feminina 3,1% maior, na ausência de migrações; já, em São Paulo, o número de homens e o de mulheres deveriam ser, respectivamente, 2,% e 3,7% maiores, caso não houvesse migração.

11 Cabe antecipar que para a Bahia, devido aos resultados negativos encontrados para os emigrantes internacionais do qüinqüênio 1986/91, como se verá adiante, apenas se pode confiar nos SM do decênio 1981/91, uma vez que esses saldos não são afetados pela emigração internacional do segundo qüinqüênio. 4 Para o período 1981/91 a Tabela 1 registra que os saldo são negativos, sendo de 200 mil para os homens e 188 mil para as mulheres, aproimadamente. Já SM total, no período 1991/96 teria sido da ordem de 296 mil pessoas. Com isso, os números correspondentes à Bahia não informam, nesses períodos, grandes diferenças nas perdas líquidas de homens e de mulheres os números sugerem proporções equilibradas. TABELA 1 POPULAÇÕES OBSERVADAS, ESTIMADAS FECHADAS E ESTIMADAS RESIDENTES, SALDOS MIGRATÓRIOS QÜINQÜENAIS E DECENAIS, POR SEXO, DE SÃO PAULO, MINAS GERAIS E BAHIA DO PERÍODO 1981/1996 POPULAÇÃO SÃO PAULO MINAS GERAIS BAHIA Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 1981 (obs.) (fech.)* (est res)* SM (1981/1986)* (est res) (fech.)* (obs.)* SM (1986/1991)* SM (1981/1991)* (obs.) (fech.)* (obs.)* SM (1991/1996)* FONTE DOS DADOS BRUTOS: Censo Demográfico IBGE (arquivo de microdados) NOTA: Dados de população e saldos migratórios estimados apenas para a população de cinco anos e mais de idade. A Tabela 2 dá conta da importância da emigração internacional na dinâmica populacional dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Verifica-se, pela configuração eibida pelos dados, que o número de pessoas que saiu desses estados para outros países sofre, do período 1986/91 ao período 1991/96, um aumento epressivo: no caso de São Paulo, os emigrantes internacionais passaram de aproimadamente 119 mil para 209 mil; e, em Minas, de 13 mil para 219 mil. É preciso notar ainda que a diferença entre o número de emigrantes internacionais de São Paulo e de Minas diminui ao longo do tempo: essa diferença passa de cerca de 34 mil para quase mil 4 O erro no SM do segundo qüinqüênio é igual ao erro do saldo migratório do primeiro qüinqüênio, porém com sinais opostos. Consequentemente, ao se agregar adequadamente os dois SM qüinqüenais, para se obter o decenal, os erros se compensam. 11

12 pessoas. Quanto à distribuição por seo desses emigrantes, algumas diferenças merecem atenção, pois se, em Minas, homens e mulheres aparecem em proporções equilibradas em ambos os períodos, não é o que se verifica no caso de São Paulo. No fluo mineiro, a participação dos homens, que era de 8,7% em 1986/91, situa-se em 2,2% no qüinqüênio 1991/96; enquanto o percentual de mulheres varia de 41,3% para 47,8%. Já em São Paulo, as mulheres aparecem, no deslocamento internacional, em proporção bem menor do que os homens, apesar do aumento significativo da contribuição delas mais de 43 mil de um período a outro: em 1986/91, as mulheres representavam 12,2% do fluo e, 1991/96, 27,7%; os homens passaram de 87,7% para 72,3% no mesmo recorte temporal. TABELA 2 SALDOS MIGRATÓRIOS QÜINQÜENAIS, EMIGRANTES E IMIGRANTES INTRANACIONAIS, IMIGRANTES INTERNACIONAIS E EMIGRANTES INTERNACIONAIS ESTIMADOS, POR SEXO, DE SÃO PAULO, MINAS GERAIS E BAHIA DO PERÍODO 1986/1996 PERÍODO SÃO PAULO MINAS GERAIS BAHIA Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 1986/1991 SM Imigrantes Intranacionais Imigrantes Internacionais Emigrantes Intranacionais Emigrantes Internacionais E stimados /1996 SM Imigrantes Intranacionais Imigrantes Internacionais Emigrantes Intranacionais Emigrantes Internacionais E stimados FONTE DOS DADOS BRUTOS: Censo Demográfico IBGE (arquivo de microdados) NOTA: Saldos migratórios estimados apenas para a população de cinco anos e mais de idade. Não é demograficamente aceitável encontrar um número de emigrantes internacionais negativo, pois há apenas duas possibilidades: de determinada região, podem ou não sair pessoas para o estrangeiro. Um número negativo de emigrantes constitui, portanto, uma inconsistência lógica e demográfica. Todavia, se o número de emigrantes internacionais da Bahia, no qüinqüênio 1991/96, era positivo, cerca de 13 mil, não é o que se nota na Tabela 1, porque as células que informam sobre os emigrantes internacionais, no período 1986/91, apresentam números com sinal negativo. Já foi dito que a estimação dos emigrantes internacionais do período 1986/91, de determinada região, resulta da retirada da participação dos imigrantes intra e 12

13 internacionais e dos emigrantes intranacionais, mensurados a partir de quesitos diretamente ligados ao tema no Censo de 1991, do saldo migratório estimado para o segundo qüinqüênio. O SM do segundo qüinqüênio resulta, no entanto, da diferença entre a população observada em 1991 e a população esperada fechada, também, em População esperada que, por sua vez, deriva da aplicação da razão intercensitária do período 1986/91 à população residente estimada para Logo, qualquer erro na população residente estimada de 1986 causará um erro de igual valor absoluto no SM do primeiro qüinqüênio e um erro de igual proporção na população esperada de 1991, que será transferido integralmente, agora em termos absolutos e com mesmo sinal, para a estimativa do número de emigrantes internacionais. Além das causas tradicionais de erros nas estimativas de SM por técnica indireta (erros de declaração de idade, problemas de cobertura censitária e inadequação das razões de sobrevivência), com certeza, erros na estimação da população residente em 1986 são, também, responsáveis pela contradição de estimativas, porventura obtidas, de emigrantes internacionais com sinal negativo. Essa aparente contradição encontra esclarecimento em raciocínio desenvolvido por RIGOTTI (1999). Primeiro, é preciso considerar que a população estimada em 1986, por meio da taa média geométrica de incremento anual da coorte, no período 1980/91, seria próima à real, caso o crescimento desses 11 anos tivesse sido constante, o que provavelmente não ocorreu. E mais,...como as estimativas são feitas por coorte, o resultado será influenciado pelos diferenciais de mortalidade e migração, por faia etária entre os dois qüinqüênios (RIGOTTI, 1999). Nas coortes de idade mais avançada, dados dois censos consecutivos, a população estimada para o meio do período pode estar subestimada, devido à aceleração da mortalidade à medida que se avança na idade. No caso das coortes de 0-4 e -14 anos, ocorre o contrário, pois a mortalidade desacelera-se com o passar dos anos, o que levaria à sobreestimação do grupo etário de a 9 anos, em 1986 Além das interferências das diferenças de mortalidade por grupo etário, a maior concentração dos migrantes no primeiro ou no segundo qüinqüênio também 13

14 levará a significativas alterações da população estimada para o meio do período. Por eemplo, onde o SM for positivo, o pressuposto de ritmo constante de (de)crescimento levará a sobreestimação da população residente de 1986, se a migração estiver concentrada no segundo qüinqüênio; e concorrerá para subeestimar essa mesma população, se a migração estiver concentrada no primeiro qüinqüênio (RIGOTTI, 1999). Entretanto, para o período 1991/96 não eiste o problema da população estimada residente no início do qüinqüênio, pois conta-se com o Censo de Por último, cabe observar, quanto aos demais fluos, que a participação dos imigrantes internacionais no total de pessoas que entrou em São Paulo, de 1986/91 a 1991/96, permaneceu baio: de 1.% ela vai para 2.4%. O mesmo ocorre em Minas e Bahia: naquele caso a participação dos imigrantes internacionais varia de 1.2% para 2.1%; e neste, o percentual varia de 8.2% para 1.2%. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, José Alberto M. de (1996). O saldo dos fluos migratórios internacionais do Brasil na década de 80 - uma tentativa de estimação. Revista Brasileira de Estudos de População, Campinas : ABEP, v. 13, n. 1, p. 3-14, jan./jun CARVALHO, José Alberto M. de, et al. (1998a). Dados de migração de última etapa e data fia do Censo Demográfico brasileiro de 1991: uma análise preliminar de consistência. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 11., Caambu, Anais. Belo Horizonte : ABEP, (CD-ROM). CARVALHO, José Alberto M. de, et al. (1998b). Minas Gerais, uma nova região de atração populacional? In: SEMINÁRIO SOBRE A ECONOMIA MINEIRA, 8., 1998, Diamantina. Anais. Belo Horizonte : CEDEPLAR/UFMG, p CARVALHO, José Alberto M. de; RIGOTTI, José Irineu R. (1998). Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: algumas sugestões para análise. Revista Brasileira de Estudos de População, Brasília : ABEP, v. 1, n. 2, p. 7-17, jul./dez

15 CARVALHO, José Alberto M. de; PINHEIRO, Sílvia de M. G. (1986). Fecundidade e mortalidade no Brasil 1970/80. Belo Horizonte : CEDEPLAR/UFMG, p. (Relatório de Pesquisa). CEDEPLAR (1999). Projeção populacional das Unidades da Federação, Brasil, por seo e grupos qüinqüenais de idades, Belo Horizonte : CEDEPLAR, (mimeo. Trabalho realizado no âmbito do Projeto "Dinâmica Demográfica, Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas". PRONEX/CEDEPLAR/UFMG, 41/96/0892). RIGOTTI, José Irineu R. (1999). Técnicas de mensuração das migrações, a partir de dados censitários: aplicação aos casos de Minas Gerais e São Paulo. Belo Horizonte, p. Tese (Doutorado), CEDEPLAR/UFMG. 1

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