ADAPTAÇÃO DE BUBALINOS AO AMBIENTE TROPICAL

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1 Disciplina de de Bubalinocultura Prof. Prof. Dr. Dr. André André Mendes Jorge Jorge UNESP-FMVZ-DPEA-Botucatu ADAPTAÇÃO DE BUBALINOS AO AMBIENTE TROPICAL

2 1. Introdução I - EFEITO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SOBRE OS BUBALINOS O bubalino é mais sensível que o bovino à irradiação solar direta e ambientes com altas temperaturas. Isto é devido à vários fatores: Cor Negra da Pele - leva a uma grande absorção de calor quando os animais são expostos aos raios solares, nas horas mais quentes do dia. Menor Número de Gls. Sudoríparas/Unidade de Área de Pele - dificulta a perda de calor por transpiração. Camada da Epiderme da Pele é Grossa - reduz a perda de calor por condução e irradiação. Mesmo assim, o búfalo é adaptado aos climas quentes e úmidos dos trópicos e sub-trópicos. Esta adaptabilidade é atribuída à natureza semi-aquática, procurando água e mantendo o corpo submerso, afim de reduzir o efeito do calor.

3 Onde não existe água, a presença de sombra tem efeito marcante, pois a evaporação pelo trato respiratório é um eficiente mecanismo de perda de calor em bubalinos. 2. Características de Adaptação O clima tem efeito sobre Temperatura Retal Taxa de Respiração Taxa de Circulação Estes índices alteram-se no dia, mês e ano (sazonal) O aumento na temperatura ambiental (dia/ano): Aumento na Temperatura Retal Aumento na Taxa de Respiração Aumento na Taxa de Circulação Taxa de Respiração no Inverno Menor

4 A exposição constante do búfalo à elevadas temperaturas principalmente nos meses de verão pode ser prejudicial aos índices produtivos e reprodutivos. Se os animais não tiverem acesso à abrigos, lamaçal, aspersão de água, etc., o consumo de alimentos e a taxa de crescimento diminuem, com possível perda de peso. Em búfalas em lactação, o consumo de água aumenta, diminue a produção de leite com mudanças na composição (redução da % sólidos gordurosos e % sólidos não gordurosos).

5 ÁGUA ALIMENTAR: O bubalino tem maior taxa de substituição de água no corpo que Bos taurus e Bos indicus. É também menos eficiente na utilização de água, evidenciado pelo alto consumo de água/ kg de MS ingerida, maior volume urinário e menor % de reabsorção de água pelos rins. Isto é muito importante, principalmente no verão.

6 3. Proteção contra o Estresse pelo Calor SOMBRA - estudos de fisiologia demonstram que a sombra é a mais efetiva proteção: Instalações adequadas Plantio de árvores e arbustos Coberturas de sapé, bambu (> conforto, < custo)!!! Os animais se protegem nas horas mais quentes do dia e há um melhor controle do fornecimento de água e alimentos. No inverno, a diminuição da temperatura não tem afetado negativamente os búfalos. Não há necessidade de estabular, exceto os recém-nascidos. Queda na Prod. Leite desconforto dos ordenhadores (ordenha incompleta) e alimentação deficiente.

7 LAGOA / LAMAÇAL Tornam-se cheia de excretas (fluxo constante). Próximas, para evitar andar muito ao sol. Não manejar nas horas de maior insolação. ASPERSÃO DE ÁGUA SOBRE OS ANIMAIS 3 a 4 vezes na horas mais quentes (3 minutos). ÁGUA DE BEBER Deve ser fresca e de qualidade BEZERROS - < 1 ano são mais sensíveis. Perda de apetite e Cansaço Aumento da Temperatura Corporal Lacrimejamento nos olhos

8 Pastos com Sombra Curral com Sombra

9 ÁGUA FRESCA E DE QUALIDADE

10 MAROMBAS (Regiões Alagadas) LAMAÇAL

11 AÇUDES AÇUDES

12 4. Efeitos do Clima Diferenças de Idade Búfalos jovens sofrem + com altas temperaturas Temperatura Corporal e Idade Idade Temp. Retal ( o C) 7:00 16:00 < 1 ano 38,7 39,1 1 a 2 anos 38,2 38,5 > 2 anos 38,2 38,5 Adultos 38,2 38,4

13 a Índices Fisiológicos Médios em Bubalinos Idade Temp. Corp. Taxa Resp. Taxa Circ (anos) ( o C) / min / min 1 38, , , a 8 38,

14 Efeitos na Lactação e na Gestação Ocorre aumento da taxa metabólica, pelo aumento do consumo de MS, o que aumenta a T o Ccorporal. Efeito da Condição Reprodutiva sobre a temperatura corporal e taxa de respiração em bubalinos Condição Temp. Corp. Tx. Resp. Prenhez - Lactação ( o C) / min Não - Não 38,12 19,9 Não - Sim 38,27 21,9 Sim - Não 38,35 22,9

15 Diferenças entre Bovinos e Bubalinos As pesquisas indicam que geralmente a T o C corporal dos bubalinos é menor que a dos bovinos. A diferença é maior pela manhã e no inverno. Autor Mullik, Kehar Badreldin Itens Bubalino Zebuíno Bubalino Zebuíno Taurino TC 38,0 38,6 38,0 38,2 38,6 TR TC

16 Produção de Leite Aumento na T o C Dimuição Prod. Leite < CMS 33 o C 19,3 kg/dia 5,8 kg leite 42 o C 13,4 kg/dia 4,5 kg leite Prod. Leite x Máx. Temp. Diária r = - 0,63 Reprodução Em dias quentes, as fêmeas consomem mais à noite. Tendem a entrar em cio no período noturno. Problema manejo bezerro ao pé da búfala todo os dias opióides anestro. Búfalas trabalho (colheita, condição corporal e falta de alimentação) alteram a estação de prenhez para após a colheita.

17 Pêlos - cada pêlo está associado à uma glândula sebácea e a uma glândula sudorípara. Bubalino 100 a 200 gl / cm 2 Taurino 800 a gl / cm 2 Zebuíno a gl / cm 2 O número de pêlos é determinado antes do nascimento. Assim, a densidade diminui com a idade até atingir a máxima área. Bezerro recém-nascido pelagem longa e densa Adulto 80 % fino e pequeno 20 % grosso e longo (cabeça e extremidades)

18 Pele - a espessura aumenta com a idade Mais grossa nos machos Fêmea 6,0 a 6,4 mm Macho 6,5 a 6,8 mm Número de Gls. Sudoríparas, Sebáceas e Pêlos em Bubalinos Raça Gl. Sud. Gl. Seb. Pêlos / cm 2 / cm 2 / cm 2 Jafarabadi 113,6 98,3 79,1 Murrah 123,5 84,8 91,8 Mediterrâneo 148,8 83,9 70,0

19 Relação entre Características da Pele e Produção de Leite Produção Baixa M édia A lta Produção (kg) < Esp. Pele (mm) 7,6 7,1 6,9 Esp. Epid. (u) Gl. Sud/mm 2 1,83 3,11 4,32 Gl. Sud (comp. mm) 0,48 0,61 0,62 Gl. Sud. (diam. mm) 0,18 0,21 0,26 G l. Sud. (prof. m m ) 0,81 2,06 2,23

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