Climatologia Motivação para Zootecnistas CLIMATOLOGIA. Natureza e campo da Climatologia Motivação Inicial INTRODUÇÃO A

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1 CL43B CLIMATOLOGIA INTRODUÇÃO A CLIMATOLOGIA PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Natureza e campo da Climatologia Motivação Inicial Climatologia Motivação para Zootecnistas Por que uma raça selecionada para produção de leite se adapta melhor em uma região do que em outra? A produção animal é vilã nas questões de metano e efeito estufa? Por que se fala tanto em ambiência e conforto térmico animal nos dias de hoje? Mudança climática: mito ou verdade? 1

2 2

3 Fonte: Gazeta do Povo (2013) Ofego em aves (poedeiras e frangos de corte) A camada de ozônio 3

4 Climatologia Motivação para Zootecnistas Estresse térmico Secas Geadas El Niño Natureza e campo da Climatologia Objetivos e alcance 4

5 Climatologia Objetivos e alcance Objetivo: colocar a ciência da Meteorologia à serviço da produção animal Interdisciplinar: interação entre o ambiente físico e biológico Estratégias: serviços agrometeorológicos e suporte na tomada de decisões a campo Climatologia e Zootecnia Climatologia Planejamento e tomadas de decisão Planejamento agrícola: zoneamento agropecuário, balanço hídrico e clima local Zoneamento: delimitação das áreas aptas ao conforto térmico de determinados sistemas de produção animal, com base nas exigências térmicas, produtivas, nutricionais e de bem-estar animal Níveis do Índice de Temperatura e Umidade (ITU) para vacas ITU entre 72 e 78 ITU entre 79 e 88 Estresse térmico leve ITU entre 89 e 98 Estresse térmico moderado ITU acima de 99 Estresse térmico severo MORTALIDADE Fonte: Australian Bureau ofmeteorology (2013) 5

6 ITU para vacas no Estado da Bahia Fonte: Turco et al. (2006) ITU para vacas no Estado da Bahia Fonte: Turco et al. (2006) Climatologia Planejamento e tomadas de decisão Tomadas de decisão: viabilidade, condições de tempo local Climatologia operacional: monitoramento diário das condições ambientais existentes e elaboração de informes específicos 6

7 Uso de quebra-ventos para redução da evapotranspiração das culturas, deformação das plantas e ambiência Uso da irrigação nos períodos mais críticos da cultura, para o estabelecimento, florescimento e enchimento dos grãos. Depende do balanço entre ET e chuva Previsão de geadas: medidas de curto prazo podem ser adotadas para minimizar danos nas culturas, principalmente cafezais e fruteiras 7

8 El Niño e previsão de safra 2012/2013 Fonte: INPE Fonte: Carlos Cogo Consultoria (2012) Introdução a Climatologia Conceitos e definições básicas Conceitos básicos Algumas perguntas comuns Meteorologia e climatologia é a mesma coisa? Qual a diferença entre tempo e clima? É correto dizer: Nossa, o clima hoje está com chuva? Previsão climática ou previsão do tempo? 8

9 Tempo: estado da atmosfera em termos instantâneos, condição atual, a qual é extremamente dinâmica, caracterizado pela temperatura, precipitação, umidade, vento. Clima: descrição estática, que expressa as condições médias (geralmente mais de 30 anos). O ritmo das variações sazonais de temperatura, chuva, umidade do ar e outros elementos caracterizam o clima de uma região. Cfa - Clima subtropical; temperatura média no mês mais frio inferior a 18 C (mesotérmico) e temperatura média no mês mais quente acima de 22 C, com invernos frios e verões quentes, geadas ocasionais e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida. Elementos meteorológicos/climáticos: trata-se de variáveis que caracterizam o estado da atmosfera: radiação solar, temperatura, umidade relativa, pressão, velocidade e direção do vento, precipitação. 9

10 Fatores meteorológicos/climáticos: agentes causais que condicionam os elementos climáticos: latitude, altitude, continentalidade/oceanidade, tipo de corrente oceânica. Dados gerais do planeta Terra Formato: geóide (elipsóide) Velocidade de rotação: km/h Raio médio: km Duração do dia: 23 h 56 min 4 s Duração do ano: 365 d, 6 horas, 9 min 10 s Inclinação da Terra: 23,5 Temperatura média atual (2012): 14,6 C Aumento anual de temperatura: 0,8 C Movimento de translação da Terra 10

11 Estações do ano: Translação: este movimento provoca uma variação estacional (ou sazonal) da irradiância solar na superfície terrestre, gerando as estações do ano. Essa variação estacional se deve à inclinaçãodoeixoterrestreem23 27 em relação à normal ao plano da eclíptica. Isso faz com que um observador na superfície terrestre tenha a sensação de que o Sol se movimenta no sentido Norte-Sul ao longo do ano Periélio e Afélio: Periélio: quando a Terra se encontra mais próxima do Sol (1, km), acarretando maior velocidade de translação. Neste ano (2013), o periélio ocorreu dia 02 de janeiro, às 05 horas; Afélio: quando a Terra se encontra mais distante do Sol (1, km), acarretando menor velocidade de translação. Neste ano (2013), teremos o afélio dia 5 de julho, às 15 horas. Declinação Solar: Conceito: também conhecido pelo símbolo δ, éoânguloformado entre a linha imaginária que une o centro do planeta Terra (linha do Equador) ao centro do sol. Ela varia entre (ou 23.5 N) e (23,5 S), que correspondem exatamente ao trópico de Câncer (não passa pelo Brasil) e trópico de Capricórnio (Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo) 11

12 Declinação Solar: 22/06 = /03 e 23 /09 = 0 22/12 = Efemérides - solstícios e equinócios: Solstício de verão (HS) Equinócio Solstícios: quando a Terra atinge sua maior declinação. No inverno ( de junho, às 05:04), o HS possui dia mais curto; no verão ( de dezembro, às 17:11), o HS possui dia mais longo; Equinócios: quando o Sol cruza o plano do equador celeste. Tanto na primavera ( de setembro, às 20:44), quanto no outono ( de março, às 11:02), o dia possui 12 horas de duração. Efemérides: solstício de verão no HN 22/06 =

13 Efemérides: solstício de verão no HS 22/12 = Como um observador vê o sol (ao meio dia) em diferentes latitudes e épocas do ano: Como um observador vê o sol (ao meio dia) em diferentes latitudes e épocas do ano: Resumo: ou seja, quanto mais se afasta do equador, maior a variação estacional da quantidade de radiação solar e do número de horas diário de brilho solar (fotoperíodo), ao longo do ano, sendo estes os fatores mais importantes para a formação do clima na Terra 13

14 Ângulo Zenital (Z): Zênite Ângulo Zenital (Z 1 ) Conceito: ângulo formado entre o Zênite e os raios solares. Varia de acordo com a latitude, a época do ano e a hora do dia. ângulo formado entre o Zênite e os raios solares. Varia de acordo com a latitude, a época do ano e a hora do dia. Zênite: linha imaginária que liga o centro da Terra e o ponto de superfície Ângulo Zenital (Z): Ângulo Zenital (Z 1 ) Zênite Ângulo Zenital (Z 2 ) Zênite Diferenças: oângulozenitalz 2 émenordoqueoânguloz 1,oqueindica haver maior quantidade de radiação solar no caso 2 do que no caso 1. Isso se dá porque quando os raios solares se inclinam, a mesma quantidade de energia se distribui sobre uma área maior, resultando em um menor valor de radiação solar. Introdução a Climatologia Escala dos fenômenos atmosféricos 14

15 Macroescala: fenômenos na escala geográfica ou regional, que caracteriza o macroclima das grandes áreas, devido à latitude/longitude, correntes oceânicas, oceanidade/continentalidade, massas e frentes de ar. Muito considerado no zoneamento agroclimático: Topoescala ou mesoescala: refere-se aos fenômenos em escala local, em que a topografia condiciona o clima, devido às condições de relevo local, ou seja, exposição e configuração do terreno. Tais fatores são de suma importância para o planejamento agrícola: Microescala: refere-se aos fenômenos em escala menor, seja em uma instalação zootécnica, cobertura do terreno ou prática de manejo (irrigação, cultivo protegido, etc.). Mata em regeneração Pastagem Sistemas Agroflorestais Mata virgem Cultura de arroz Sistemas intensivos 15

16 Escalas espaciais dos fenômenos atmosféricos: Portanto, em um mesmo MACROCLIMA podem ocorrer diferentes TOPOCLIMAS......e dentro de um mesmo TOPOCLIMA podem haver diversos MICROCLIMAS 16

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