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1 COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO EXPORTAR COSTA RICA MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Seção de Estudos e Publicações 1

2 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 65 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Seção de Estudos e Publicações - SEP Embaixada do Brasil em São José Setor de Promoção Comercial - SECOM Coordenação:Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o status jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos desenvolvidos e em desenvolvimento, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. 2

3 O texto do presente estudo foi concluído em março de CDU (81) : (728.6) B823c 1996 Como exportar: Costa Rica, Brasília: Ministério das Relações Exteriores, Divisão de Informação Comercial, p. (Col. Estudos e Documentos de Comércio Exterior, 65). 1. Brasil - Comércio exterior - Costa Rica. 2. Costa Rica Comércio exterior - Brasil. I. Série II. Título. 3

4 SUMÁRIO NOTA BIBLIOGRÁFICA DADOS BÁSICOS CAPÍTULO I ASPECTOS GERAIS 1.Sinopse histórica 2. Geografia e clima 3. População 4. Idioma e religião 5. Educação, saúde e indicadores sócio-econômicos 6. Transportes, energia e telecomunicações 7. Organização política e administrativa 8. Organizações e acordos internacionais CAPÍTULO II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura econômica 2. Moeda e finanças CAPÍTULO III - COMÉRCIO EXTERIOR 1. Evolução recente: considerações gerais 2. Direção 3. Composição CAPÍTULO IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-COSTA RICA 1. Intercâmbio comercial bilateral 2. Presença de empresas brasileiras na Costa Rica 3. Transportes Brasil - Costa Rica CAPÍTULO V - ACESSO AO MERCADO 1. Sistema tarifário 2. Regulamento de importação 3. Regulamentação específica 4. Outros regimes alfandegários 5. Documentação e formalidades CAPÍTULO VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de distribuição 2. Promoção de vendas 3. Práticas comerciais 4

5 CAPÍTULO VII - REGIMES ESPECIAIS 1. Regime de Zonas Francas 2. Regime de Admissão Temporária 3. Regime de Importação Temporária 4. Exportação de produtos não-tradicionais: Contratos de Exportação 5. Regime especial para o desenvolvimento turístico CAPÍTULO VIII - SISTEMAS DE PREFERÊNCIAS NO EXTERIOR 1. Mercado Comum Centro-Americano (MCCA) 2. Iniciativa para a Bacia do Caribe (IBC-II) 3. Tratado de Livre Comércio Costa Rica - México (TLC) 4. Sistema Geral de Preferências (SGP) 5. Rodada Uruguai CAPÍTULO IX - POLÍTICA E LEGISLAÇÃO DE INVESTIMENTOS 1. Política geral de investimentos 2. Sociedades comerciais: legislação básica 3. Legislação de imigração: vistos para estrangeiros 4. Padrões de qualidade e medida 5. Registro de marcas e patentes 6. Contratação Administrativa 7. Concessão de Obras Públicas 8. Seguros 9. Tributação 10. Legislação trabalhista 11. Legislação relativa à exportação CAPÍTULO X - OPORTUNIDADES E CONDIÇÕES PARA NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS 1. Condições e perspectivas para investimentos e negócios 2. Possibilidades de financiamento de joint-ventures 3. Linhas de crédito para importação 4. Consolidação de carga 5. Recomendações às empresas brasileiras ANEXOS I. ENDEREÇOS Órgãos oficiais e entidades de promoção comercial Empresas brasileiras na Costa Rica Câmaras de Comércio Principais entidades de classe locais Principais bancos Feiras e exposições Meios de comunicação Consultoria de marketing Aquisição de documentação Companhias de transporte com o Brasil Supervisão de embarques Advocacia especializada 5

6 II. FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL Informações sobre fretes Comunicações III. INFORMAÇÕES PRÁTICAS Moeda Pesos e medidas Feriados (nacionais) Fuso horário Horário comercial Corrente elétrica Períodos recomendados para viagem Visto de entrada Vacinas Alfândega e câmbio Principais hotéis IV. TRATADO DE LIVRE COMÉRCIO COM MÉXICO: PROGRAMA DE DESGRAVAÇÃO TARIFÁRIA 1. México 2. Costa Rica V. DOCUMENTAÇÃO DE EMBARQUE 1. Exportações 2. Importações 6

7 NOTA BIBLIOGRÁFICA Para elaboração do presente estudo, foram consultadas várias fontes de informação e dados estatísticos sobre a Costa Rica, dentre os quais: A) COSTA RICA B) BRASIL C) INTERNACIONAL - MEMORIA ANUAL. São José, Banco Central de Costa Rica, anos de 1990 a ESTADÍSTICAS ECONÓMICAS. São José. Banco Central de Costa Rica, anos de 1990 a GUIA OFICIAL DE ASOCIADOS. São José, Cámara de Representantes de Casas Extranjeras (CRECEX), HACIA UNA POLÍTICA INDUSTRIAL DE CARA AL SIGLO XXI. São José. Cámara de Industrias de Costa Rica, GUIA OFICIAL DE EXPORTADORES DE COSTA RICA. São José, Centro para la Promoción de las Exportaciones y de las Inversiones (CENPRO), BOLETIN BIMESTRAL CENPRO INFORMA. São José, Centro para la Promoción de las Exportaciones y de las Inversiones (CENPRO), DATOS ESTADÍSTICOS Y CIFRAS DE COSTA RICA. São José, Centro para la Promoción de las Exportaciones y de las Inversiones (CENPRO), anos de 1990 a TRÁMITES Y DOCUMENTOS PARA IMPORTAR. São José. Centro para la Promoción de las Exportaciones y de las Inversiones (CENPRO), ECONOMIC SITUATION OF COSTA RICA. São José. Coalición Costarricense de Iniciativas de Desarrollo (CINDE), COSTA RICA INVESTIMENT OVER VIEW. São José. Coalición Costarricense de Iniciativas de Desarrollo (CINDE), COSTA RICA THE RIGHT BUSINESS CLIMATE, CBI-II. São José. Coalición Costarricense de Iniciativas de Desarrollo (CINDE), TRATADO DE LIBRE COMERCIO ENTRE LA REPÚBLICA DE COSTA RICA Y LOS ESTADOS UNIDOS MEXICANOS: DOCUMENTO EXPLICATIVO. São José. Ministerio de Comercio Exterior, MEMORIA ANUAL. São José, Corporación BICSA, anos de 1993 e DATOS ESTADÍSTICOS. São José. Dirección General de Estadísticas y Censos, anos de 1990 a BOLETIN INFORMATIVO DE LA FERCORI. São José, Centro Nacional de Exposiciones, EL FINANCIERO. São José, anos de 1994 e LA NACIÓN. São José, anos de 1994 e LA REPÚBLICA. São José, anos 1994 e REVISTA RUMBO. São José, anos 1994 e REVISTA ACTUALIDAD ECONÓMICA. São José, anos de 1994 e ESTATÍSTICAS DE COMÉRCIO EXTERIOR e BALANÇA COMERCIAL. Brasília. Secretaria de Comércio Exterior (SECEX-MICT), anos de 1990 a TRADE POLICY REVIEW COSTA RICA. Genebra. World Trade Organization,

8 DADOS BÁSICOS Superfície: km 2 População (julho de 1994): mil Densidade demográfica: 64 hab por km 2 Principais cidades: São José (capital), Alajuela, Cartago, Heredia, Puntarenas e Limón Moeda: Colón ( ) Cotação (31/10/95-vendedor): 189,40 colones por US$ PIB a preços correntes (1994): US$ milhões PIB per capita (1994) : US$ Crescimento real do PIB 1992: 7,7 % 1993: 6,3 % 1994: 4,5 % Origem do PIB (1994) Agropecuária : 16,2 Indústria : 18,9 Serviços : 45,2 Construção civil : 2,7 Setor imobiliário: 2,7 Governo : 14,3 Comércio exterior (1994): Exportações (FOB) US$ milhões Importações (CIF) US$ milhões Balança comercial US$ 996 milhões Intercâmbio com o Brasil (1994): Exportações (FOB) US$ 110,6 milhões Importações (CIF) US$ 7,0 milhões 8

9 I. ASPECTOS GERAIS 1. Sinopse histórica Povoada originalmente por algumas tribos indígenas, de certa forma representando grupos de transição entre as civilizações mais estruturadas do México ou Guatemala e das regiões andinas (principalmente: chorotegas, na região de Guanacaste, mais desenvolvidos; huetaros, no Vale Central; e borucas, ao sul), a Costa Rica foi descoberta por Cristovão Colombo em 1502, na sua quarta e última viagem às Américas, que aportou na ilha de Cariari, na costa atlântica. O nome do país provém da vegetação exuberante e dos adereços de ouro usados pelos aborígenes. No entanto, a então Província de Costa Rica, desprovida de recursos minerais, era colônia pobre e de pouco interesse para a Espanha, ficando ligada à Capitania-Geral da Guatemala, que, por sua vez, fazia parte do Vice-Reino de Nova Granada (México). Em 1564, o conquistador Juan Vásquez de Coronado, primeiro governador provincial, fundou Cartago, primeira capital, e iniciou a pecuária no país. Em fins do século XVIII, foi introduzido o café que, com o tabaco e o cacau, representaram as primeiras grandes culturas costarriquenhas. O processo de independência acompanhou o da Capitania-Geral de Guatemala, proclamando-se independente a Costa Rica em 15 de setembro de No ano seguinte, com as demais ex-províncias centro-americanas, incorporou-se ao império mexicano de Iturbide e, após sua dissolução em 1823, passou a formar parte da Federação das Províncias-Unidas da América Central. Seu primeiro presidente foi Juan Mora Fernandez. Separada da federação em 1838, a Costa Rica proclamou o que chama de sua segunda independência em 30 de agosto de A primeira constituição data de 1844 e a de 1871 serviu de base à atual, de 7 de novembro de 1949, que rege, desde a curta revolução do ano anterior, os destinos do país e tem sempre sido plenamente respeitada, assegurando assim a estabilidade política de que desfruta a Costa Rica. O relevo montanhoso, seu consequente isolamento e a escassez de recursos naturais fizeram com que a Costa Rica evoluísse mais voltada para si mesma. O assentamento humano teve também geralmente como base principal a pequena propriedade, mesmo com o surgimento posterior da aristocracia do café no século passado. Fator cultural importante é a predominância de população de origem européia, com reduzidos aportes indígena e negro, este último mais concentrado na região atlântica (Limón). Daí a mentalidade do povo costarriquenho, que desenvolveu cultura própria, distinta das demais centro-americanas e com marcados traços independentistas, igualitários, liberais e democráticos e grande preocupação com a estabilidade político-social do país. 2. Geografia e clima País pequeno e de relevo montanhoso, a Costa Rica tem superfície de apenas 51 mil quilômetros quadrados, equivalente à dos Estados da Paraíba ou do Rio Grande do Norte. Situa-se no istmo centro-americano, entre a parte caribenha do Oceano Atlântico, ao norte, e do Oceano Pacífico, ao sul; tem fronteiras com a Nicarágua, a noroeste, e com o Panamá, a sudeste. É atravessada por quatro cordilheiras principais: a Central, de norte a sul e com altitudes que chegam a 4000 metros; as de Guanacaste e Tillarán, ao norte; e a de Talamanca, ao sul, que formam em sua confluência a Meseta Central, planalto de altitude média de 1200 metros. A Costa Rica é constituída por sete províncias: São José (capital), Alajuela, Cartago, Heredia, Puntarenas, Limón e Guanacaste. As províncias de São José, Cartago, Heredia e Alajuela formam a Meseta Central. Superfície por Províncias Províncias Extensão (km²) % do território Total do país São José (capital) Alajuela Cartago Heredia Guanacaste Puntarenas Limón Fonte: A Costa Rica: Dados e Indicadores Básicos,

10 Distâncias de São José às capitais das Províncias Províncias Quilômetros Milhas Heredia 11 6,84 Alajuela 20 12,43 Cartago 23 14,29 Puntarenas ,37 Limón ,44 Libéria (Guanacaste) ,73 Fonte: A Costa Rica: Dados e Indicadores Básicos, O país divide-se em três áreas geográficas principais: a) a da Meseta Central, mais povoada e economicamente mais desenvolvida, com clima tropical de altitude, semelhante a Brasília, porém com maior pluviosidade e chuvas geralmente de maio a novembro e estação seca de dezembro a abril, com temperaturas médias em torno de 20 a 22 graus centígrados, onde predomina a cultura do café nas encostas montanhosas; b) a das costas do Atlântico e do Pacífico, planas e de clima equatorial, normalmente quente e úmido, sobretudo na parte caribenha, dedicadas às culturas tropicais (banana, cacau, cana-de-açúcar e outras frutas tropicais) e pecuária de corte (províncias de Guanacaste, ao norte, tendo como principal cidade Libéria, e de Limón, na parte atlântica, com o porto do mesmo nome, o principal do país), bem como ao turismo, com boas praias e balneários, especialmente na costa pacífica; c) a das zonas montanhosas mais frias, em geral acima de 2000 metros de altitude, nas quais predominam a pecuária e laticínios e o cultivo de hortifrutigranjeiros, cana-de-açúcar, etc. Altitudes, temperatura e precipitação, nas capitais das Províncias Cidades Altitude Temperatura Precipitação (metros) ºC ºF mm 3 cm São José Alajuela Cartago Heredia Libéria (Guanacaste) Puntarenas Limón Fonte: A Costa Rica: Dados e Indicadores Básicos, Precipitação média anual, por zonas climáticas Regiões mm 3 cm Vale Central Pacífico Norte Pacífico Central Pacífico Sul Região Atlântica Fonte: A Costa Rica: Dados e Indicadores Básicos, População A população total da Costa Rica é de habitantes (julho de 1994), dos quais 44,1% vivem na área urbana e 54,9% na área rural, com uma média de 64 habitantes por quilômetro quadrado. Do total da população, 49,5% são mulheres e 50,5% homens. Quanto à idade, aproximadamente 29,4% da população se situa na faixa etária de 10 a 24 anos; 24,2% na de 25 a 39 anos e 15,4% na de 40 a 59 anos. A taxa de crescimento tem sido decrescente nos últimos anos, passando de 2,45% em 1990 a 2,05% em A renda per capita é de US$ (1994). 10

11 População por Províncias - julho de 1994 Províncias População % Área (km²) Densidade (hab/km²) Total , ,90 São José , ,2 Alajuela , ,7 Cartago , ,5 Heredia , ,6 Puntarenas , ,3 Limón , ,6 Guanacaste , ,5 Fonte: Dirección General de Estadísticas y Censos. População, por principais cidades - julho de 1994 Cidades População São José Alajuela Cartago Heredia Puntarenas Limón Libéria (Guanacaste) Fonte: Dirección General de Estadísticas y Censos A população economicamente ativa representava, em julho de 1994, cerca de 36% da população total. Concentra-se na agricultura, silvicultura, caça e pesca (21,2%), indústria (17,9%) e comércio (18,4%). População economicamente ativa, por setores de atividade - julho de 1994 Setores População % ativa Total ,0 Agricultura, caça, silvicultura e pesca ,2 Mineração ,2 Indústria ,9 Construção civil ,6 Comércio (atacado e varejo) ,4 Transportes, armazenagem e comunicações ,0 Instituições financeiras, seguros e bens imóveis ,3 Eletricidade e água ,4 Outros serviços ,3 Outras atividades ,5 Fonte: Dirección General de Estadísticas y Censos 4. Idioma e religião O idioma oficial é o espanhol, mas na região de Limón se fala muito o inglês (descendentes de imigrantes de origem africana). A principal religião é a Católica Romana, praticada por 81,3% da população. A liberdade de culto é plenamente respeitada. 5. Educação, saúde e indicadores sócio-econômicos A Costa Rica desfruta de bom padrão de vida, hoje o mais alto na América Latina, com elevados índices médios de saúde, educação e seguridade social. Segundo o mais recente relatório do PNUD-Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( ), a Costa Rica situa-se em 28ª posição mundial entre os países de mais alto índice de desenvolvimento humano (índice ponderado da renda per capita, alfabetização, expectativa média de vida e o chamado desenvolvimento da mulher na sociedade), sendo o primeiro na América Latina, agora à frente de vários outros países, como o Chile, Uruguai e Argentina, que apresentavam tradicionalmente os indicadores sociais mais elevados. O índice de alfabetização é de 93%. O ensino primário é gratuito e obrigatório desde a Constituição de Existem centros educacionais, que compreendem escolas de ensino primário, secundário, universitário e técnico. Do total de estudantes, 80% frequentam a escola primária e secundária, o que indica que a maioria da população 11

12 possui pelo menos esses níveis. O ensino público recebe 87,5% dos estudantes. A importância da educação para o país reflete-se no percentual do orçamento nacional normalmente destinado à educação, que chegou em anos anteriores a atingir 31%; atualmente, situa-se em torno de 23%. Dos centros oficiais de ensino técnico, o mais importante é o Instituto Nacional de Aprendizaje (INA), que oferece um grande número de especializações, constituindo forte apoio ao setor produtivo costarriquenho. A Costa Rica possui também um número significativo de profissionais em distintas especialidades. Quanto aos níveis de saúde, a expectativa média de vida é de 75,2 anos, sendo de 77,5 anos para mulheres e de 71,9 anos para homens. A taxa de natalidade é de 26,3 por mil e a de mortalidade infantil é de 13,7 por mil. O percentual de moradias com água potável é de 92,8%. O sistema nacional de saúde, que é monopólio do Estado, através da Caja Costarricense de Seguro Social (CCSS), cobre 86,2% da população e possui 164 clínicas e 29 hospitais. Existem também centros de atendimento do Ministério da Saúde. O Instituto Nacional de Seguros (INS), que detém o monopólio estatal, possui 29 postos médicos em empresas, 22 centros de saúde pública, cinco postos de atendimento e um consultório para atendimento ambulatorial. Principais indicadores sócio-econômicos, 1990/1994 Indicadores Taxa de natalidade (por 1000 habitantes) 27,4 26,3 Taxa de mortalidade (por 1000 habitantes) 3,8 3,7 Esperança de vida (anos) 74,7 75,2 Alfabetização (%) 93,0 93,0 População estudantil (%) 24,6 26,0 Estudantes por professor 26,7 32,0 Moradias por km² 13,3 15,4 Moradias com água potável (%) 92,8 92,8 Moradias com eletricidade (%) Urbanas 100,0 100,0 Rurais 83,7 86,5 Acesso da população ao serviço telefônico 89,0 92,0 População beneficiada com serviços de saúde (%) 83,7 86,2 Habitantes por leito de hospital 445,0 564,0 Médicos (por 1000 habitantes) 1,0 1,1 Habitantes por veículo 9,9(*) 7,5 Fonte: Costa Rica: Dados e Indicadores Básicos e outros dados fornecidos pela Dirección General de Estadísticas y Censos, pela Caja Costarricense de Seguro Social, pelo Instituto Costarricense de Electricidad e pelo Consejo de Seguridad Vial. (*) Dados de Transportes, energia e telecomunicações Rede rodoviária A Costa Rica possui um sistema de estradas nacionais de km, das quais 56% asfaltadas. Embora muitas necessitem atualmente de reparos, permitem o acesso a todas as partes do país. As capitais de cada uma das Províncias estão interligadas. A rodovia internacional é a Pan-Americana, que liga a Costa Rica à Nicarágua, ao norte, e ao Panamá, ao sul. Rede ferroviária Existem duas ferrovias básicas, que unem São José aos portos do Pacífico (Puntarenas e Caldera, 173 km) e ao de Limón, no Atlântico (165 km), formando uma rede de costa a costa. A ferrovia São José - Limón foi muito afetada pelo terremoto de abril de 1991 e ainda não foi consertada, pois o Governo decidiu dar preferência à nova rodovia que une as duas cidades. Em 1994, foram transportadas por via ferroviária 660 mil toneladas métricas, contando a rede com unidades, entre locomotivas e vagões. As linhas ferroviárias encontram-se atualmente em crise, dado que o órgão estatal responsável (Instituto Costarricense de Ferrocarriles-INCOFER) foi recentemente extinto, devendo as redes serem objeto de futura concessão de serviços ao setor privado.com a eventual construção de um Canal Seco Interoceânico na zona norte do país (ferrovia para containers de 420 km, com terminais portuários especializados nos dois oceanos), que é um projeto grande em fase de estudo, os trens passariam a ocupar posição de destaque no transporte de carga do país. 12

13 Transportes marítimos A Costa Rica possui os seguintes portos: Na Costa do Atlântico: destacam-se os portos de Limón e Moín, que recebem containers para carga e descarga. Em Moín, recebem-se também as importações de petróleo bruto. Os dois portos, que são geminados, movimentam cerca de 80% da carga marítima do país. Em 1994, receberam navios de carga, com movimento total de 3,2 milhões de toneladas métricas. Vinte empresas internacionais de transportes marítimos, inclusive bananeiras, operam atualmente nos dois portos. O porto de Moín encontrase em processo de ampliação. A curto prazo, será aumentado em 305 metros, dos quais 55 já estão construídos. Os contratos para o restante das obras foram assinados e a primeira etapa de dragagem já começou. Construir-se-á um terminal de containers, no montante de US$ 31,1 milhões, e rampas Roll- On/Roll-Off, ao custo de US$ 25,5 milhões. A JAPDEVA - Junta de Administración Portuaria y de Desarrollo Económico de la Vertiente Atlántica é o órgão estatal responsável pela administração e funcionamento dos portos da costa do Atlântico; Na Costa do Pacífico: os principais são os portos de Puntarenas e Caldera. Este último é o porto de maior movimento e oferece boas facilidades para carga e descarga. É também um importante ponto de desembarque de cruzeiros. Quinze companhias marítimas internacionais, inclusive três de passageiros, operam com esses portos. Há também o porto de Punta Morales, que movimenta açúcar, cimento e grãos. Esses portos constituem pontos importantes de embarques para a Costa Oeste dos Estados Unidos, o Canal do Panamá e o Extremo Oriente. Em 1994, os portos de Caldera e Punta Morales movimentaram 1,3 milhão de toneladas métricas, com movimento de 376 navios. O principal problema do porto de Caldera é a sedimentação, que requer dragagens periódicas. Embora menor que o de Limón, é de acesso fechado e tem sistema de vigilância. Existem ainda dois portos menores, em Quepos e Golfito, que podem receber pequenas cargas internacionais. Dez grandes companhias marítimas internacionais utilizam esses portos. O INCOP - Instituto Costarricense de Puertos del Pacífico é o órgão estatal que administra os portos da costa do Pacífico. Há necessidade de se ampliarem todas as instalações dos portos de Caldera, Limón e Moín (estes últimos já em processo de ampliação), para poder atender à demanda crescente do transporte marítimo. Segundo projeções do Ministerio de Obras Públicas y Transporte (MOPT), no ano 2000 deverão ser movimentadas 7,3 milhões de toneladas por esses três portos, em conjunto. Transportes aéreos Existem dois aeroportos internacionais na Costa Rica: Juan Santamaría, a 17 km de São José, e o de Libéria, na província de Guanacaste (norte). Em 1994, o Aeropuerto Internacional Juan Santamaría realizou operações de voo (aterrissagens e decolagens), para um total de 1,7 milhão de passageiros e transporte de 28 mil toneladas métricas de carga, em sua maior parte produtos perecíveis, com aumento de quase 24% em relação a Recentemente, foi construído nesse aeroporto um novo terminal de passageiros, mas devido à falta de espaço, não é possível construir novas vias de acesso. Esse terminal necessita de reformas, mas não há previsão para o início das obras. O aeroporto Juan Santamaría deverá movimentar 180 mil toneladas de carga no ano 2000 e 294 mil toneladas no ano 2010, enquanto o tráfego de passageiros passará de mil para mil no mesmo período. Futuramente, o terminal de passageiros do setor oeste será ampliado e deverá construir-se um novo terminal de carga. Para resolver momentaneamente o problema, a companhia privada Challenge Air Cargo construiu um terminal de carga fora das instalações centrais do aeroporto, na Zona Franca de Saret, iniciativa que proporcionou melhora significativa na qualidade dos serviços. Em São José, Limón e Puntarenas existem outros aeroportos menores com capacidade para receber pequenas aeronaves. A principal empresa aérea doméstica é a SANSA. Os três principais aeroportos para linhas domésticas são: Tobías Bolaños (São José), Tomás Guardia (Puntarenas) e Limón. A Costa Rica possui duas companhias nacionais, ambas com rotas internacionais: a LACSA, com voos regulares a Miami, Orlando, Dallas, Los Angeles, Nova Iorque, Havana, Cartagena, Bogotá, Caracas, Lima e Rio de Janeiro e São Paulo, e a Aero Costa Rica (ACORI S.A.), com voos regulares a Miami, Orlando, Atlanta e San Andrés. Existem 33 outras companhias estrangeiras que oferecem serviços regulares, entre elas: American Airlines, United Airlines, Continental Airlines, TACA, AVIATECA, SAM, COPA, SAETA, Mexicana, Iberia, LTU, KLM, etc. 13

14 Principais rotas internacionais e tempo de voo Rotas Horas de voo São José Miami (sem escalas) 2:35 São José Nova Iorque 5:15 São José Los Angeles 7:45 São José Rio de Janeiro (com 2 escalas: Quito e Guaiaquil) 12:15 Fonte: Aeropuerto Juan Santamaría - Situação em junho de Voos da Lacsa para o Brasil: pool Varig/Ecuatoriana/Lacsa Ida Retorno (4as. e sábados) (5as. e domingos) São José (SJO/Juan Santamaría) 14:00 14:30 Quito (UIO) 17:15 13:10 17:45 12:40 Guaiaquil (GYE) 18:35 11:50 19:35 11:20 Rio de Janeiro (GIG-Galeão) 5:15 6:30 São Paulo (GRU-Guarulhos) 7:30 8:00 Fonte: Aeropuerto Juan Santamaría - Situação em junho de 1995 Energia e telecomunicações A energia elétrica é fornecida pelo Instituto Costarricense de Eletricidad (ICE), que detém o monopólio estatal de geração de serviços elétricos e de telecomunicações na Costa Rica. O ICE tem atualmente em operação 14 usinas hidrelétricas (a de maior porte é a de Corobici, com 179 MW), bem como 4 usinas térmicas e uma geotérmica (Miravalles), com capacidade para atender à demanda interna, embora esta última tenha crescido muito rapidamente. A capacidade atual total instalada é MW, 90% dos quais provêm das usinas hidrelétricas. Acaba de entrar em operação a planta hidrelétrica de Toro I e, em 1996, passará a funcionar Toro II, ambas construídas pela Norberto Odebrecht, sendo grande parte dos equipamentos de fabricação brasileira; o projeto, em conjunto, terá capacidade instalada de 99 MW. O Projeto Hidrelétrico de Angostura, ora em fase inicial de licitação, deverá gerar 177 MW, com entrada em operação prevista para 1999, o que poderá permitir a exportação de energia elétrica a outros países centroamericanos, dependendo esse projeto da construção futura de uma rede de interconexão centro-americana. O ICE oferece serviços de telecomunicação (telefone, telex, telegramas e fax) com todo o mundo e um sistema de telefonia celular, que têm crescido muito rapidamente. O ICE está sendo objeto de uma reestruturação de seus serviços de energia e de telecomunicações, ambos agora com gestão administrativa e financeira independente, e parte dos serviços respectivos deverá ser objeto de alianças estratégicas com empresas estrangeiras. No momento, porém, deverá ser mantido o monopólio estatal. A Costa Rica possui 38 canais de televisão a cabo (4 empresas principais), 7 canais de VHF e 7 de UHF. O país dispõe de 74 estações de rádio AM e 55 FM. Existem 7 jornais principais e outros 38, que incluem periódicos especializados e jornais regionais; 8 revistas principais e 35 especializadas em diferentes áreas. Há também 52 agências de publicidade. Ampla percentagem da população (92%) tem acesso aos serviços telefônicos, 45,4% dos quais possuem serviço particular e 54,5% utilizam a rede pública (70% desta última está localizada na área metropolitana). 7. Organização política e administrativa A Costa Rica é uma república presidencialista, com três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. O Tribunal Supremo de Eleições é considerado por muitos como o quarto poder da República. A principal característica da vida política da Costa Rica, sobretudo se considerada sua localização na região centro-americana, é a estabilidade e a tradição democrática, mantidas sem interrupção desde a revolução de Também a partir da promulgação da Constituição de 1949, que vige atualmente, o país não dispõe de forças armadas, sendo a Guarda Civil e a Guarda Rural responsáveis pela segurança interna. Apesar de ser um país democrático, a Costa Rica tem apenas dois partidos políticos principais: Liberación 14

15 Nacional e Unidad Social Cristiana - que, em geral, se têm alternado no poder a cada quatro anos - e três partidos de menor relevância. Os poderes políticos estão estruturados como segue, de acordo com a Constituição de 7 de novembro de 1949: Executivo: composto pelo Presidente da República, dois Vice-Presidentes e 16 Ministros. O Presidente é eleito por sufrágio universal, simultaneamente com os Vice-Presidentes, para mandato de quatro anos, por votação que exceda a 40% do total dos votos válidos. A última eleição foi realizada em fevereiro de 1994, na qual foi eleito o Presidente José María Figueres Olsen (do partido Liberación Nacional); Legislativo: representado pela Assembléia Legislativa (unicameral). Também por eleição direta, no mesmo pleito da eleição para Presidente e Vice-presidente, são escolhidos a cada quatro anos os 57 deputados que a compõem; Judiciário: exercido pela Corte Suprema de Justiça, composta de dezessete magistrados escolhidos pela Assembléia Legislativa, com mandato de oito anos. A Corte nomeia os titulares dos Tribunais de Justiça de alguns Tribunais Regionais; e Tribunal Supremo de Eleições (TSE): encarregado de organizar e fiscalizar as eleições a cada quatro anos. Os atuais ministérios costarriquenhos são os seguintes: Ministerio de Agricultura y Ganadería Ministerio de Cultura, Juventud y Deportes Ministerio de Ciencia y Tecnología (*) Ministerio de Comercio Exterior Ministerio de Desarrollo Rural Ministerio de Economía, Industria y Comercio (*) Ministerio de Educación Pública Ministerio de Gobernación y Policía (**) Ministerio de Hacienda Ministerio de Justicia y Gracia Ministerio de Obras Públicas y Transportes Ministerio de Planificación Nacional y Política Económica Ministerio de Recursos Naturales, Energía y Minas Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto Ministerio de Salud Ministerio de Seguridad Pública (**) Ministerio de Trabajo y Seguridad Social Ministerio de Vivienda y Asentamientos Humanos (* ) Estes dois Ministérios encontram-se atualmente sob responsabilidade do Ministro de Economia, tendo sido fundidos alguns de seus Departamentos. (**) Idem, sob responsabilidade do Ministro de Segurança Pública. A Costa Rica está administrativamente dividida em sete Províncias, subdivididas por sua vez em 81 Cantões e, estes, em 434 Distritos. Em matéria de comércio exterior, a principal instituição é o Ministério de Comercio Exterior (COMEX), ao qual estão subordinados o Consejo Nacional de Inversiones,a Corporación de Zonas Francas e o Centro para la Promoción de las Exportaciones y de las Inversiones (CENPRO). Mediante lei a ser brevemente aprovada, estes três órgãos deverão ser incorporados em órgão único, cuja denominação passará a ser Promotora del Comércio Exterior de Costa Rica S.A. (PROCOMEX), que será a empresa estatal responsável pela promoção do comércio exterior, dos investimentos e das atividades das Zonas Francas. Um dos órgãos mais proeminentes na promoção de investimentos e de alianças estratégicas com empresas estrangeiras é o CINDE - Coalición de Iniciativas para el Desarollo, entidade privada criada em 1983, com pleno apoio governamental, eficiente e bem organizada, que poderá dar orientação segura aos empresários brasileiros interessados na Costa Rica. 15

16 8. Organizações e acordos internacionais A Costa Rica é membro dos principais organismos internacionais seguintes: AIEA - Agência Internacional de Energia Atômica BCIE - Banco Centro-Americano de Integração Econômica BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD - Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial) CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura FMI - Fundo Monetário Internacional GEPLACEA - Grupo Especial de Países Latino-Americanos e do Caribe Exportadores de Açúcar MCCA - Mercado Comum Centro-Americano, que resulta do Tratado Geral de Integração Econômica Centro- Americana (1960) OEA - Organização dos Estados Americanos OACI - Organização da Aviação Civil Internacional OIC - Organização Internacional do Café. É também membro da recente APPC-Associação de Países Produtores de Café, cujo acordo já ratificou OLADE - Organização Latino-Americana de Energia GATT/ OMC - Acordo Geral de Tarifas e Comércio, agora Organização Mundial do Comércio OMI - Organização Marítima Internacional ONU - Organização das Nações Unidas SELA - Sistema Econômico Latino-Americano UNCTAD - Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento A Costa Rica concluiu recentemente um acordo bilateral com o México (Tratado de Livre Comércio). Além disso, está incluída na Iniciativa para a Bacia do Caribe (IBC-II), tratamento preferencial concedido pelos Estados Unidos a produtos da região caribenha, e no Sistema Geral de Preferências (SGP) para as seguintes áreas e países: União Européia, Japão, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Noruega, Suíça, Bulgária, Eslováquia, Hungria e Polônia. (vide Cap. VIII- Sistemas de Preferências no Exterior). A Costa Rica tem também acordos bilaterais de livre comércio com o Panamá e a República Dominicana, e algumas exportações costarriquenhas recebem tratamento preferencial na Colômbia e Venezuela, que aplicam neste caso as regras da ALADI. A Costa Rica é também signatária, desde março de 1988, do Multifibre Arrangement (MFA), sob o qual mantém acordos bilaterais com os Estados Unidos e o Canadá, com a última prorrogação em março de Em junho de 1994, a Costa Rica vinculou-se à Asociación de Estados del Caribe-AEC, cujo objetivo é estabelecer diretrizes para uma cooperação flexível em diversas áreas, tais como integração econômica, comércio, investimento, transporte, comunicações, ciência e tecnologia e proteção ambiental. Além desses, a Costa Rica é signatária dos seguintes acordos internacionais: UN Code of Conduct for Liner Conferences, World Intelectual Property Organization (WIPO), Fundo Comum de Commodities, Acordo Internacional do Café, Acordo Internacional do Cacau, Acordo Internacional do Açúcar, Acordo Internacional do Óleo de Oliva e o International Grain Arrangement. É igualmente parte do chamado Pacto de São José, acordo concluído em 1980 pelo México e Venezuela com seis países centro-americanos e cinco do Caribe, pelo qual asseguram a estes últimos um suprimento diário de 160 mil barris de petróleo cru, a preços de mercado. As condições são no entanto preferenciais, em vista de que 20% dos respectivos pagamentos são depositados em fundo especial destinado a financiar projetos de desenvolvimento, mediante créditos suaves, em dólares e a juros baixos (cf. Banco Mundial) nos países beneficiários. Tem sido dada prioridade a projetos na área energética, mas até agora foi pouco utilizada essa facilidade. O acordo vem sendo renovado anualmente, de forma automática, sendo a última renovação de agosto de Acordos com o Brasil O Brasil tem com a Costa Rica os seguintes acordos bilaterais: a) Acordo de Intercâmbio Cultural, concluído em São José em 1964, em vigor desde 09/05/66; b) Acordo de Cooperação Turística, assinado em Brasília em 31/05/93, já aprovado pelo Governo brasileiro mas ainda em trâmite na Assembléia Legislativa costarriquenha e, portanto, não em vigor. 16

17 II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS. 1. Conjuntura Econômica Características gerais A Costa Rica é um país pequeno e montanhoso, com poucos recursos naturais a não ser os agropecuários, que foi colônia bastante pobre nos tempos de domínio espanhol. A economia costarriquenha, de base essencialmente agrícola, começou a desenvolver-se a meados do século XVIII, inicialmente com a cultura de tabaco, declarado monopólio do Reino em 1760, que favoreceu o povoamento de São José, então pequena vila em torno da qual se expandiram os cultivos. Como o comércio de fumo era reservado à Coroa espanhola, logo após a independência (1821) desenvolveramse na mesma região central, especialmente em São José e Cartago, esta última primeira capital da Costa Rica, as plantações de café introduzido no país um século antes e cujo comércio foi declarado livre pela Espanha a partir de Na mesma época, expandiu-se a criação de gado, sobretudo na região norte do país. Foi o que permitiu desde então o desenvolvimento da economia costarriquenha, surgindo, como no Brasil, uma aristocracia latifundiária do café, produto que na época representava para a Costa Rica mais de 90% das suas receitas de exportação. De espírito essencialmente liberal, essa aristocracia criou as bases do sistema político costarriquenho, democrático desde os primórdios da vida independente. As necessidades da exportação cafeeira e posteriormente da banana na região caribenha levaram à criação das estradas de ferro ao Atlântico e ao Pacífico, em fins do século passado e início do atual. As exportações de café, banana e carne constituíram desde então a base da economia do país. Mais recentemente, vieram juntar-se as dos produtos chamados não tradicionais (indústrias leves: produtos alimentícios, têxteis, manufaturados de madeira e couro, metalmecânicos, químicos e alguns outros), o que garantiu ao país uma prosperidade econômica que durou praticamente até a segunda crise do petróleo, em fins da década dos 70. A evolução econômica favoreceu o desenvolvimento social e educacional (a educação primária é gratuita e obrigatória desde 1869) que, apesar das dificuldades dos anos oitenta, permite à Costa Rica situar-se ainda hoje nas faixas mais elevadas dos índices de desenvolvimento humano na América Latina. A dependência em relação a produtos agropecuários, cujos preços nos mercados internacionais têm sofrido acentuadas flutuações, com uma situação similar à dos demais países da América Central, levou à criação, a partir de 1960, do Mercado Comum Centro-Americano (MCCA) e à adoção pela Costa Rica, como no resto da América Latina, de um modelo de desenvolvimento baseado na substituição de importações, incentivando o surgimento interno de várias indústrias, em particular agro-alimentícias, e a exportação dos produtos não tradicionais, que ultrapassam hoje 50% da pauta. Daí também o aparecimento de pequenas e médias empresas no país, cuja importância se revela por representarem hoje, com as micro empresas, praticamente 90% do universo empresarial nacional (cerca de 90% das indústrias costarriquenhas têm menos de 50 empregados). Com a segunda crise do petróleo em e a crise dos juros em 1982, o modelo entrou em fase de esgotamento e a Costa Rica (importa todo o petróleo que consome) passou, a partir de meados dos anos 80 a adotar um modelo essencialmente exportador, amparado por amplo sistema de incentivos e regimes especiais, que levou aos programas de estabilização econômica da primeira metade daquela década. Todavia, ainda dotado de uma econômia pouco diversificada, o país teve sua situação agravada pela crise mundial do café em Como aspecto positivo, a crise acelerou o processo de abertura do comércio exterior, especialmente a partir de abril de Apesar do notável crescimento do PIB alcançado pela Costa Rica em 1992 (7,7%) e em 1993 (6,3%), situando-se entre os mais altos da América Latina e que pressagiava uma fase de desenvolvimento mais dinâmico, os problemas estruturais do país, ainda oriundos em grande parte do anterior modelo econômico fechado (o Estado detém ainda hoje o monopólio bancário para contas correntes e redesconto, seguros, previdência social, energia, telecomunicações e refinação de petróleo), muito contribuíram ao surgimento da atual crise, caracterizada por elevado déficit fiscal (8% do PIB em 1994, o mais alto na América Latina), acentuada pressão inflacionária, altas taxas de juros e desaceleração da atividade econômica. As previsões, porém, levam a crer que as dificuldades sejam superadas até 1996, com a reforma do Estado e a abertura de vários setores hoje monopolizados. Por isso, o modelo exportador tradicional está sendo revisto, o que levará, segundo tudo indica, a um processo de modernização das bases produtivas e de serviços no sentido de uma inserção realmente competitiva do país na econômia internacional. Por isso,a Costa Rica está dando acentuada ênfase à captação de investimentos e tecnologia do exterior e à promoção de alianças estratégicas ( joint ventures ) com empresas estrangeiras, através de amplo sistema de incentivos e de regimes industriais especiais. Em particular, procura-se incentivar a criação de indústrias de base tecnológica nas Zonas Francas, que venham reforçar e diversificar o potencial exportador nacional. 17

18 Situação atual Em 1994 a Costa Rica registrou um PIB de US$ 8,3 bilhões e um PIB per capita de US$ Produto Interno Bruto, (Em US$ milhões) Produto Interno Bruto Crescimento real (%) 7,7 6,3 4,5 Fonte: Banco Central de Costa Rica Para 1995, a última previsão oficial é de que o PIB cresça cerca de 3%. Esta desaceleração no crescimento deve-se às altas taxas de inflação (1993: 9% e 1994: 19,9%), que desestimularam, entre outros aspectos, a indústria, o comércio e a entrada de capitais estrangeiros. Essa situação afetou principalmente o setor industrial, que, no primeiro semestre de 1995, cresceu somente 2,3%.Outros fatores desfavoráveis são as altas taxas de juros, agora na ordem de 40% ao mês, e o aumento do endividamento interno do Governo para cobrir o déficit fiscal. A taxa de desemprego nos anos se manteve ao nível de 4,1% e em 1994 subiu para 4,5%. A previsão para 1995 é de que se situe em torno de 5%. O índice de preços ao consumidor é calculado com base em cesta de produtos essenciais, muitos dos quais tinham seus preços sujeitos a controles oficiais. Mas, a partir de 1992, está sendo seguida uma política de liberalização de preços, inclusive os relacionados com a cesta básica, a fim de eliminar distorções no funcionamento do mercado, para benefício de consumidores e produtores. O que se procura é restringir o controle de preços a apenas alguns itens, produzidos em condições de monopólio estatal, como o são os serviços públicos e certos produtos de interesse social, por exemplo leite e açúcar. Desde 1982, os diferentes governos têm implementado políticas de estabilização e ajustes, monitoradas pelo FMI e o Banco Mundial, as quais contribuíram a reduzir os desequilíbrios macroeconômicos e a manter certo nível de crescimento. No entanto, a pressão inflacionária ainda continua sendo um sério problema. A previsão é de que a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor, se situe entre 20% e 22% em 1995, mas, para 1996, deverá reduzir-se a cerca de 10%, segundo os entendimentos com o FMI e o BID. Variação do Índice de Preços ao Consumidor, (janeiro-agosto) (*) IPC (em %) 17,0 9,0 19,9 12,8 Fonte: Banco Central de Costa Rica (*) 1995: período de janeiro a agosto Em 1994, verificou-se crescente pressão inflacionária provocada pelo aumento do gasto público e sucessivos déficits comerciais, parcialmente cobertos por um turismo crescente. O atual governo, que assumiu em maio de 1994, tem dado prioridade à redução dos desequilíbrios internos. Seus principais objetivos são: reduzir o déficit fiscal para 3,5% do PIB em fins de 1995 e para 0,5% no fim de 1996; aumentar a receita fiscal em 3,5%; incremento real do PIB de 2,5% em 1995 e 3% em 1996,e manter a inflação num nível inferior a 10% durante Essas metas são parte dos atuais entendimentos com o FMI, com vistas à conclusão de acordo de stand by, no montante de US$ 75 milhões, pelo prazo de 15 meses, que deverá ser assinado em fins de novembro de Esse ajuste é necessário a fim de criar condições para melhorar a eficiência da economia nacional e alcançar maior competitividade internacional nas exportações, dentro do novo modelo exportador adotado com a abertura econômica da década dos 90. Principais setores de atividade Em 1986 foi dado início a uma série de reformas para alcançar a estabilização macroeconômica, seriamente afetada pela crise dos juros do início da década. A fase inicial das reformas ( ) caracterizou-se por uma ênfase nos subsídios e na promoção das exportações. Na segunda etapa, a partir de 1990, foi dada prioridade à liberalização das importações e eliminação dos anteriores subsídios às exportações. 18

19 Desde a década passada, o setor dominante da economia passou a ser o de serviços, sendo a seguinte a participação de cada setor no PIB de 1994: agricultura: 16,2%; indústria: 18,9%; e serviços: 45%. Produto Interno Bruto, por setores (Em US$ milhões e percentuais) Setores 1990 % 1991 % 1992 % 1993 % 1994 % PIB Total , , , , ,0 Agricultura, silvicultura, caça e pesca , , , , ,2 Indústria , , , , ,9 Construção civil 164 3, , , , ,7 Bens móveis 192 3, , , , ,7 Administração pública , , , , ,3 Serviços , , , , ,1 Fonte: Banco Central de Costa Rica Agricultura, silvicultura, caça e pesca A produção agrícola costarriquenha pode ser dividida em três grupos de produtos: tradicionais: a Costa Rica se destaca como segundo produtor mundial de banana, quinto produtor mundial de café e importante produtor de açúcar e carnes; não tradicionais: flores frescas e secas, plantas decorativas, abacaxi, manga, mamão, melão, tubérculos, côco, nozes de macadâmia, óleo de palma e laticínios; auto-suficiência: milho, feijão e arroz. Com respeito à pesca, a produção se concentra no atum e outras espécies de mar aberto, capturadas principalmente por frotas internacionais. É processada em três fábricas locais de conservas, que abastecem os mercados doméstico e regional centro-americano. A pecuária se viu afetada por prolongada seca na região de Guanacaste (norte), em Quanto à criação de suínos e à avicultura, ambas vem crescendo em media 10,6% e 8,5% ao ano, respectivamente, em função de novas estratégias de mercado e de comercialização para fomentar o consumo interno. Indústria Em 1994, o setor industrial respondeu por quase 19% do PIB, sendo as principais indústrias as de alimentos, com 28% no total do setor; bebidas, com 14,7%; têxteis e confecções com 6,7%; produtos químicos, com 6,2%; maquinaria elétrica, com 6,2%; produtos químicos industriais, com 3,9%; e papel e derivados, com 4,2%. Na indústria alimentícia, destaca-se a produção de conservas de frutas e de legumes, laticínios, óleos e gorduras vegetais e animais, chocolates e artigos de confeitaria. Na indústria têxtil e de vestuário, registrou-se aumento na confeccção de vestuário a partir de têxteis importados, destinada especialmente aos Estados Unidos, que absorve hoje cerca de 80% das exportações costarriquenhas do setor. Serviços Como salientado anteriormente, o setor de serviços representou 45% do PIB em 1994, sendo os subsetores mais importantes: comércio varejista, turismo, serviços financeiros e bancários e de imóveis. O Estado detém o monopólio de vários serviços: combustíveis, energia elétrica, bancos (no que diz respeito a contas correntes e acesso ao redesconto), seguros, telecomunicações e aqueles de interesse social (serviços médicos públicos, previdência social e pensões). O turismo tem sido um dos setores mais dinâmicos e, desde 1993, converteu-se na primeira fonte de divisas estrangeiras. Em 1994, a receita do turismo foi de US$ 622,3 milhões. Por outro lado, os incentivos nessa área levaram a investimentos no montante de US$ 577 milhões até 1994, dirigidos principalmente a hotéis, agências de 19

20 aluguel de veículos e agências de viagens. Espera-se que o setor tenha crescimento médio de 10% nos próximos anos. A maioria dos turistas são provenientes dos Estados Unidos e Canadá e os meses de maior afluência turística são janeiro, fevereiro e março. A legislação atual estabelece diferença entre bancos estatais e bancos privados. Os bancos estatais ainda têm o monopólio das contas correntes e do acesso ao redesconto. As subsidiárias de bancos estrangeiros operando no país devem ter personalidade jurídica própria, por exemplo, na forma de sociedade anônima. A atual legislação bancária foi revista, no sentido da abertura do monopólio estatal em matéria de contas correntes e redesconto, com flexibilidade bem maior para as operações dos bancos privados, devendo no entanto ser mantidos os bancos estatais. Foi aprovada pela Assembléia Legislativa a nova lei orgânica do Banco Central, conhecida como Ley de Reformas Financieras, que prevê a eliminação do atual monopólio bancário no prazo de 10 meses. O Estado detém o monopólio dos seguros através do Instituto Nacional de Seguros (INS), já que o INS é visto como parte essencial do bem-estar social. O INS detêm o monopólio administrativo dos seguros, isto é, atua como agente segurador, vendendo seguros diretamente ou mediante entidades privadas comercializadoras autorizadas pelo próprio INS. O que se busca com esse sistema é oferecer um melhor serviço ao cliente e promover a livre competição entre empresas que vendam seguros. O Estado tem igualmente a propriedade dos serviços de comunicações e radiodifusão através do Instituto Costarricense de Electricidad (ICE) e da Radiográfica Costarricense (RACSA), sendo estas as únicas companhias até agora autorizadas a explorar os serviços respectivos. Cogita-se nessa área a quebra do monopólio estatal, com a concessão, mesmo parcial, de serviços a empresas nacionais ou estrangeiras, mas isso exigirá uma reforma constitucional. A curto prazo, o ICE está sendo dividido em duas áreas distintas, separadas administrativa e financeiramente: energia e telecomunicações, portanto com agilidade e eficiência bem maior do que hoje. A reestruturação deverá ser completada até outubro de Se permitirá a entrada de capital privado (US$ 200 milhões), através de alianças estratégicas com o ICE. Além da separação dos setores de telecomunicação e energia, nos planos financeiro, administrativo, institucional e de relações humanas, também se preveem alterações a curto prazo, entre elas novos esquemas de financiamento, mobilidade voluntária no emprego e a criação de modelos de gestão participativa, como cooperativas e sociedades trabalhistas. A geração de energia elétrica também é monopólio estatal, do Instituto Costarricense de Eletricidad (ICE). O Estado pode, no momento, autorizar a concessão para exploração de até 30% da capacidade instalada às empresas privadas. As tarifas elétricas são fixadas pelo Servicio Nacional de Eletricidad (SNE), empresa subsidiária do ICE. A Costa Rica exporta energia elétrica para outros países da América Central (Honduras, Nicarágua, Panamá) sob contratos específicos; porém esses contratos só são operacionalizados quando há excesso na oferta de energia. As mais recentes vendas foram em 1992 e 1994, para a Nicarágua e Honduras, respectivamente. A Costa Rica participa igualmente do Consejo Centroamericano de Electrificación de América Central (CEAC), cujo papel é promover o uso mais eficiente dos recursos da região, via interligação das redes elétricas. Um projeto para instalar uma linha de alta voltagem, da Guatemala ao Panamá, deverá estar terminado no ano A Costa Rica é país líder em matéria de comércio exterior na América Central. O Governo acredita que a implementação de políticas comerciais exitosas impliquem o envolvimento e participação do setor privado. O Ministerio de Comercio Exterior (COMEX) é o responsável pela formulação e implementação da política comercial, que tem dado muita ênfase aos acordos regionais e bilaterais. Os principais mercados para as exportações costarriquenhas são atualmente os Estados Unidos, a União Européia e o Mercado Comun Centroamericano. (vide Cap. III - Comércio Exterior). Planejamento econômico A Costa Rica se orientou, desde 1986, para a consolidação de um processo de estabilização econômica e de reestruturação do setor produtivo no sentido de seu redirecionamento aos mercados externos. A reestruturação efetuou-se no sentido da liberação dos controles de preços internos, da redução da intervenção do Estado no setor produtivo e da desregulamentação do setor financeiro. Para alcançar esses objetivos, foram adotados programas de estabilização com o FMI e de ajuste estrutural com o Banco Mundial, os quais orientaram o atual planejamento econômico do país. Até hoje, a Costa Rica adotou dois programas de ajuste estrutural, o primeiro em 1985 e o segundo em Esses programas procuraram reduzir o nível de protecionismo do setor produtivo, deter o crescimento do setor público, estimular as exportações de produtos não-tradicionais para outros mercados além do centro-americano, juntamente com a adoção de novas políticas financeiras. Apesar de ter-se conseguido significativa transformação no setor industrial, não foi possível reestruturar efetivamente o setor governamental, que ainda não alcançou os níveis desejados de um Estado moderno. 20

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