Pró-Reitoria de Graduação Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pró-Reitoria de Graduação Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso"

Transcrição

1 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS POPULARES COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO Autores: Marcos Vinícius de Sousa Ramalho e Rayssa Lobato França Orientador: M.Sc. Carlos Henrique de Moura Cunha Brasília - DF 2014

2

3 MARCOS VINÍCIUS DE SOUSA RAMALHO & RAYSSA LOBATO FRANÇA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS POPULARES COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: M.Sc. Carlos Henrique de Moura Cunha. Brasília 2014

4 Artigo de autoria de Marcos Vinícius de Sousa Ramalho e Rayssa Lobato França, intitulado CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS POPULARES COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em (Data de aprovação), defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof.M.Sc Carlos Henrique de Moura Cunha Orientador Curso de Engenharia Civil UCB Prof. M.Sc. Robson Donizeth Gonçalves da Costa Examinador Curso de Engenharia Civil UCB Brasília 2014

5 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos pais Evandro e Rosânia França e Jeremias e Francisca Ramalho por todo apoio e paciência dedicado a nós.

6 AGRADECIMENTOS Agradecemos o Professor Carlos Henrique Moura pela orientação e o apoio ao longo do desenvolvimento deste trabalho. Agradecemos ao nosso senhor Jesus Cristo por nos dar força a cada dia, para que não desistamos dos nossos sonhos. Que toda honra seja dada a ele. Agradecemos também um ao outro pela realização e dedicação durante o curso, pela paciência, companheirismo e por sempre estarmos juntos nas dificuldades.

7 1 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS POPULARES COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO MARCOS VINÍCIUS DE SOUSA RAMALHO E RAYSSA LOBATO FRANÇA RESUMO O sistema de paredes de concreto moldada in loco é um método que está crescendo nos últimos anos no Brasil, principalmente, em obras de habitação popular, pela busca de construções mais rápidas e econômicas. Vários fatores contribuíram para que esse método construtivo tivesse uma boa aceitação pelas empresas, sobretudo, pelo bom desempenho estrutural, agilidade na construção das edificações e diminuição da mão de obra especializada para a realização do serviço. Foi realizado um estudo de caso na obra Parque Riacho, que utiliza este sistema para construção de condomínios residenciais, e busca analisar se os procedimentos seguem as orientações da ABNT NBR 16055:2012 Paredes de concreto moldada no local para construção de edificações Requisitos e procedimentos. Palavras-chave: Estudo de caso. Projeto. Paredes de Concreto.

8 2 BUILDING CONSTRUCTION POPULAR WITH CONCRETE WALLS FRAMED IN LOCO MARCOS VINÍCIUS DE SOUSA RAMALHO AND RAYSSA LOBATO FRANÇA ABSTRACT The system of concrete walls cast in situ is a method that is growing in recent years in Brazil, mainly in works of public housing, the search for faster and more economical buildings. Several factors contributed to this construction method had a good acceptance by companies, mainly by good structural performance, agility in the construction of buildings and reduction of skilled labor to perform the service. A case study in the works Creek Park, which uses this system for construction of residential condominiums, and the search was conducted to analyze the procedures follow the guidelines of ABNT NBR 16055: Concrete walls molded in place for construction of buildings - Requirements and procedures. Keywords:Case study. Project. Concrete walls.

9 3 INTRODUÇÃO A habitação pode ser considerada um dos maiores problemas sociais urbanos no Brasil. Existe uma parcela da população brasileira que não possui domicílios com condições consideradas adequadas. Apenas metade das moradias possui abastecimento de água, instalações de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo e até dois moradores por dormitório de acordo com o IBGE. O governo federal visando minimizar os efeitos elaborou uma nova política de habitação que tem como principal meta garantir à população, especialmente a de baixa renda, o acesso à habitação digna. O programa conhecido como Minha casa Minha vida, lançado no ano de 2009, pelo governo Lula tinha como meta a construção de um milhão de moradias populares para atender famílias que tivessem como renda 3 a 10 salários mínimos. Assim, houve a necessidade de utilização de novas tecnologias para tornar o processo construtivo mais ágil e obedecendo as normas técnicas de construção. Uma das alternativas mais usadas são as construções com paredes de concreto moldadas in loco, para a execução de casas populares em grande escala. A execução do processo construtivo com a utilização de fôrmas para moldar paredes de concreto é muito utilizada em construções populares, no qual há edifícios sendo construídos em escala com o mesmo projeto. As empresas visam nesse modelo uma maneira de economizarem recursos e também agilizar a produção e a entrega das moradias, a fim de colaborar com as etapas do programa. O método segue as especificações da norma ABNT NBR :2012 ( Paredes de concreto moldada no local para a construção de edificações - Requisitos e procedimentos ). Segundo o engenheiro Moraes Eduardo, gerente regional da ABCP Norte-Nordeste, em apenas um dia pode ser feita a concretagem de até duas unidades habitacionais. O sistema de paredes de concreto é industrial e racional. Dentre as vantagens, está a redução do custo final e do prazo de conclusão. Há também uma diminuição de 70% na utilização de mão de obra, conforme afirma o gerente regional da ABCP Norte Nordeste. Além de outros benefícios, como por exemplo, velocidade na execução, prazo de entrega e custos programados, maior qualidade e desempenho técnico, economia de materiais e mão de obra não especializada JUSTIFICATIVA O trabalho de pesquisa busca demonstrar a utilização de paredes de concreto moldada in loco, com fôrmas de alumínio, na construção de edifícios populares. É uma tecnologia

10 4 inovadora e que obteve grande crescimento nos últimos anos, sua maior aplicabilidade são em obras populares devido aos incentivos governamentais, visando economia e agilidade aliadas ao controle tecnológico no seu processo executivo. Um dos requisitos estabelecidos na execução deste tipo de alvenaria é a busca por um padrão de qualidade maior em construções populares, a fim de atender as necessidades dos futuros moradores e também a especificação técnica regida pela norma ABNT NBR :2012 ("Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações - Requisitos e procedimentos") OBJETIVO Avaliar a execução de paredes de concreto moldada in loco de edifícios populares analisando os seguintes aspectos: Determinar que a parede de concreto moldado in loco pode ser executada com mais agilidade e facilidade. Discorrer que esse método de construção é de fácil adaptação aos padrões de layouts de habitações populares devido à modulação das fôrmas envolvidas no processo construtivo. Mostrar que os erros de execução são minimizados devido ao processo executivo. Demonstrar que este tipo de parede atende aos requisitos da NBR15575 Norma de Desempenho. Apresentar um estudo de caso da execução de uma obra com utilização de paredes de concreto METODOLOGIA A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi baseado em monografias, artigos, bibliografias, coleta de informações com consultores e engenheiros e a realização de um estudo de caso na obra Morar Bem Parque do Riacho. O estudo de caso visa avaliar o sistema construtivo de paredes de concreto moldadas no local com utilização de fôrmas de alumínio, para demonstrar o quanto esse método pode ser mais viável na construção de edifícios populares. Também são expostas as vantagens e as desvantagens desse processo construtivo.

11 5 2. CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS POPULARES COM PAREDES MOLDADAS IN LOCO. O Sistema de paredes de concreto oferece grandes vantagens na produção de edifícios populares em grandes escalas, sem a perda de qualidade, a execução da técnica permite a realização de um planejamento completo e detalhado da obra, reduzindo o número de operários no canteiro. A qualidade final da obra está diretamente ligada aos materiais utilizados, aos métodos de execução e ao controle tecnológico. No sistema de paredes de concreto a qualidade é garantida pelo uso de fôrmas com maior precisão dimensional, materiais com produção controlada e atividades planejadas dentro dos requisitos de qualidade estabelecidos. Esses padrões de qualidade estão vinculados às observações técnicas e de projeto de cada uma das etapas de construções FUNDAÇÕES O tipo de fundação irá depender das condições técnicas e econômicas das obras. Paranhos e Farias (2014, p.5) afirmam que: Devem ser conhecidos os seguintes elementos: Sondagem da área em que vai se construir (tipo de solo, nível d água, etc.); grandeza das cargas a serem transmitidas à fundação; arquitetura da edificação com vistas a verificar cotas, subsolo; proximidade dos edifícios limítrofes, bem como o tipo de fundação e estado desses edifícios limítrofes; limitação dos tipos de fundação existentes no mercado (disponibilidade de equipamentos, mão de obra, etc.). A fundação mais utilizada no modelo de paredes de concreto moldadas no local é o radier, fundação superficial de concreto armado sobre o solo que distribui uniformemente as cargas vindas das estruturas, nesse caso, paredes estruturais, para o terreno. Todas as tubulações devem ser colocadas antes da concretagem do radier, conforme a especificação do projeto de instalação ARMAÇÕES As armações utilizadas nas construções em geral têm a função de resistir aos esforços de tração, existem várias formas para a composição de ligas metálicas nas edificações. Os projetistas de edificações com paredes moldadas no local utilizam telas metálicas obedecendo a três requisitos básicos: resistir aos esforços de flexotorção nas paredes, controlar a retração no concreto e estruturar e fixar as tubulações de elétrica, hidráulica e gás. Uma das vantagens da utilização desse modelo de armação é a economia no tempo para a

12 6 execução das armações, pois toda a armação é confeccionada em uma central de aço e apenas fixada no local da edificação. Todo o processo deve seguir as especificações técnicas de cobrimento mínimo da armadura, espaçamento no posicionamento horizontal e vertical e diâmetros mínimos para projetos estruturais. Sobre a sessão recomendada para paredes de concreto a ABNT NBR 16055:2012 (PG ) relata: A seção mínima de aço das armaduras verticais obtidas com aço CA-60, deve corresponder a 0,09% da seção de concreto. Para construções de até dois pavimentos permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a 66% deste valor. A seção mínima de aço das armaduras horizontais deve corresponder a 0,15% da seção de concreto. No caso de paredes externas com até 6 m de comprimento horizontal entre juntas de controle ou paredes internas de qualquer comprimento, permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a 60% destes valores. Para construções de até dois pavimentos permite-se a utilização de armadura mínima equivalente a 40% destes valores. A armadura de ligação nos cruzamentos de paredes deve observar o mínimo estabelecido para a armadura horizontal. Na continuidade das paredes entre pavimentos deve ser respeitada a armadura mínima vertical. No caso da utilização de armaduras duplas (armaduras em ambas as faces), para t < 15 cm, a armadura mínima vertical deve ser aplicada a cada uma das faces. Para t > 15 cm permite-se a utilização de 0,67 desta armadura em cada face, devido à maior eficiência das armaduras para estas espessuras de paredes. Para as armaduras horizontais, a armadura total mínima permanece a mesma. As telas soldadas são armaduras pré-fabricadas, destinadas a armar o concreto, com fios aço longitudinais e transversais, sobreposto e soldado em todos os pontos de contato (nós), por resistência elétrica. Toda a produção, dimensionamento e especificações seguem as orientações da norma ABNT NBR 7481:1990 Tela de aço soldada Armadura para concreto Especificação. São produzidos cinco tipos para concreto armado: Tipo Q possui área de aço longitudinal igual a área de aço da transversal, usualmente malha quadrada. Equação (1). =. (1) Tipo L possui área de aço longitudinal maior que a área de aço transversal, sem que haja alguma relação entre as duas, usualmente malha retangular. Equação (2). >. (2) Tipo M possui área de aço longitudinal maior que a área de aço transversal, com relação fixa entre as áreas de aço, usualmente malha retangular. Equação (3). = 1 2. (3)

13 7 Tipo R possui área de aço longitudinal maior que área de aço transversal, com relação fixa entre as áreas de aço, usualmente malha retangular. Equação (4) = 2 3. (4) Tipo T - possui área de aço transversal maior que área de aço longitudinal, usualmente malha retangular. Equação (5) >. (5) Os painéis de telas soldadas são representados em um projeto sobre a forma de um retângulo ou quadro em escala com uma ou duas diagonais traçadas. Uma diagonal traçada indica ser apenas um painel (armadura simples), no caso de suas diagonais traçadas, é a indicação de dois painéis (armadura composta), um sobre o outro sem espaçamento entre eles, com as mesmas dimensões e posicionados no mesmo local. O detalhamento está em projeto demonstrado na figura1. Figura 1: Representação em planta das armaduras simples e armaduras compostas. Nas lajes frequentemente é necessário deixar aberturas para passagens das tubulações de hidráulica, elétrica, incêndio, entre outras. Nesse caso, para que a tela soldada não sofra interferência da peça que irá produzir a abertura na laje, basta cortar os fios da tela em volta da peça para eliminar esse problema sem

14 8 prejuízo para a armadura. Quando for o caso de uma abertura de maior dimensão, por exemplo, um shaft, a tela poderá ser cortada de acordo com a necessidade, porém, se faz necessário reforçar os lados dessa abertura com vergalhões, assim esse reforço deve estar detalhado no projeto estrutural. Há sempre a necessidade de a armadura ser uma estrutura contínua, porém nem sempre é possível e, por isso, é preciso fazer emendas que devem seguir as seguintes orientações da figura 2 e da figura 3. Segundo o IBTS Instituto Brasileiro de Telas soldadas. Figura 2 Fios com bitola 8mm. Figura 3 Fios com bitola acima de 8mm. Para o cálculo do comprimento da emenda ( ) é usada a seguinte expressão: Equação 6. =3,219 (6) No qual: Comprimento da emenda (cm) Área do fio a ser emendado (cm²) Tensão de escoamento do aço (MPa) Espaçamento do fio a ser emendado (cm) Resistência à compressão do concreto (MPa) 2.3. INSTALAÇÕES As instalações são de suma importância para a execução correta da concretagem das paredes, todos os kits hidráulicos, elétricos e gás são previamente confeccionados aumentando a produtividade. Após a montagem dos kits, deve-se tomar cuidado com a fixação nas armações, pois se uma instalação não ficar bem posicionada poderá ocorrer o deslocamento

15 9 dos eletrodutos elétricos ou tubulações hidráulicas e de gás, não podendo ser ajustados depois das concretagens das paredes. Todos os kits devem ser protegidos contra as obstruções dos dutos. Espaçadores são colocados sobre os elementos para se garantir o cobrimento adequado e evitar fissuras nas paredes. De acordo com ABNT NBR 16055:2012 (p ) as tubulações verticais podem ser embutidas nas paredes de concreto apenas nas condições descritas abaixo. Quando a diferença de temperatura no contato entre a tubulação e o concreto não ultrapassar 15 C; Quando a pressão interna na tubulação for menor que 0,3 MPa; Quando o diâmetro máximo for de 50 mm; Quando o diâmetro da tubulação não ultrapassar 50% da largura da parede, restando espaço suficiente para, no mínimo, o cobrimento adotado e a armadura de reforço. Admite-se tubulação com diâmetro até 66% da largura da parede e com cobrimentos mínimos de 15 mm desde que existam telas nos dois lados da tubulação com comprimento mínimo de 50 cm. Tubos metálicos não encostem nas armaduras para evitar corrosão galvânica. Não se admitem tubulações horizontais, a não ser trechos de até um terço do comprimento da parede, não ultrapassando um metro, desde que este trecho seja considerado não estrutural. Em nenhuma hipótese são permitidas tubulações, verticais ou horizontais, nos encontros de paredes FÔRMAS Segundo Missureli e Massuda (2009, p. 76): As fôrmas são estruturas provisórias cujo objetivo é moldar o concreto fresco compondo-se assim as paredes estruturais. A resistência a pressões do lançamento de concreto até a sua solidificação é fator decisivo. Para isso, as fôrmas devem ser estanques e favorecer rigorosamente a geometria das peças que estão sendo moldadas. "Um dos pontos cruciais do sistema é o custo da fôrma. Geralmente é de alumínio. Mas é uma fôrma que pode ser utilizada de 500 até duas mil vezes. Então, esse valor é absorvido e o valor por metro quadrado pode cair bastante"(techne) diz Graziano. A rentabilidade e a cotação de preços, o engenheiro civil Tibério de Andrade da universidade federal de Pernambuco, utiliza como referencia a construção de uma casa de 50 m². Nesse caso, a forma custaria em torno de R$ 500 mil, mas poderia ser reaproveitada em torno de 1500 vezes, tendo um custo resultante de R$ 2,70/m². Uma das principais vantagens econômicas do processo de paredes moldadas no local são as fôrmas que são produzidas especificamente para cada tipo de obra. As fôrmas podem ser produzidas de três maneiras diferentes: fôrmas metálicas, fôrmas metálicas e compensado de madeira ou sintético e fôrmas de plástico.

16 10 A escolha de um dos tipos de fôrmas depende muito do porte da obra e de uma análise econômica de projeto como: produtividade, peso por m², durabilidade das chapas, flexibilidade dos painéis ao projeto e suporte técnico. O desmoldante é de fundamental importância para impedir a aderência entre a fôrma e o concreto, facilita a limpeza e a remoção do concreto sem danificar as arestas das fôrmas e contribui na conservação e na durabilidade das fôrmas, possibilitando várias reutilizações. Há uma sequência de execução padrão apresentada por Missureli e Massuda (2009, p. 76): Nivelamento da laje de piso; Marcação de linhas de paredes no piso de apoio; Montagem das armaduras; Montagem das redes hidráulica e elétrica; Posicionamento dos painéis de forma; Montagem dos painéis: painéis internos primeiro; painéis externos em segundo; ou opção de montagem pareada (painéis internos e externos montados simultaneamente); Colocação de caixilhos (portas e janelas); Colocação de grampos de fixação entre painéis; Posicionamento das escoras de prumo; Colocação de ancoragens: fechamento das fôrmas de paredes CONCRETO O concreto auto adensável é o mais utilizado em paredes de concreto moldada no local, quando economicamente viável, pois possui uma maior facilidade referente a sua aplicação como: aplicação rápida, bombeada, mistura plástica. De acordo com a ABNT NBR (2012, p.8) a especificação do concreto para o sistema construtivo deve estabelecer: Resistência à compressão para desenforma, compatível com o ciclo de concretagem; Resistência à compressão característica aos 28 dias (fck); Classe de agressividade do local de implantação da estrutura, conforme a ABNT NBR 12655:2006; Trabalhabilidade, medida pelo abatimento do tronco de cone (ABNT NBR NM 67) ou pelo espalhamento do concreto (ABNT NBR :2010). A maioria dos projetistas recomenda a utilização de concreto usinado, para maior controle tecnológico do concreto obedecendo a norma ABNT NBR 12655:1996 Concreto: preparo, controle e recebimento.

17 11 A concretagem de toda estrutura deve obedecer a um critério, no qual a mistura de concreto possa percorrer todas as peças de forma homogênea, evitando as patologias geradas pelos vazios não preenchidos. 3. ESTUDO DE CASO Neste trabalho iremos apresentar o estudo de caso do Residencial Parque do Riacho, executado com o sistema construtivo de paredes de concreto moldada no local, no qual serão apresentadas as características e metodologia empregada na construção. O Residencial Parque do Riacho fica em um terreno formado por quadras residenciais e um moderno setor de comércio e de serviços. Está localizado no Setor Habitacional Riacho Fundo II, 5ª etapa (QN 12D à QS 31) à margem da DF-001, entre os balões do Gama e Samambaia. O empreendimento possui 42 condomínios, com 8 edifícios de 4 pavimentos e beneficiará famílias. São apartamentos de dois quartos e de três quartos, as unidades de dois quartos medem 50 m² tem custo médio de R$ 74 mil e as de três dormitórios medem 60,95m² e custa em média R$ 84 mil. A disposição do apartamento é apresentada conforme as figuras 4 e 5. Figura 4 Planta do apartamento de 3 quartos, área de 60,95 m².

18 12 Figura 5 Planta apartamento de 2 quartos, área de 50 m². A MBI Arquitetura, Urbanismo, Paisagismo e Consultoria foi a idealizadora do projeto de arquitetura, e as empresas JC Gontijo e Mais Engenharia são as executoras do projeto, com previsão para entrega em Toda construção será executada utilizando paredes de concreto com espessura de 10 cm empregando fôrmas de alumínio previamente confeccionadas pelas empresas SH fôrmas, andaimes e escoramentos e a Sistema SF de fôrmas para concreto. Foram realizados serviços preliminares de limpeza da camada vegetal. A locação da obra foi executada com auxílio de topografia, gabaritos, prumo, nível, esquadro e demais materiais e ferramentas necessários a perfeita implantação da edificação FUNDAÇÕES A fundação foi executada e projetada por firmas especializadas de capacidade técnica reconhecida, com base nos resultados das sondagens e das cargas da edificação, observandose as disposições da ABNT. A obra está sendo realizada em ,45 m² de área construída, na qual foram realizados vários ensaios de acordo com a norma, ABNT NBR Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio, que demonstrou em seus resultados uma variação nos perfis de solo em vários pontos diferentes. Com a não homogeneidade do solo nesta região houve a necessidade de projetos de fundação diferentes para diferentes edifícios. O tipo de fundação mais utilizada é a estaca escavada com hélice contínua com os diâmetros de 30cm e 40cm, com o agregado principal a brita 0 e resistência característica do

19 13 concreto de 20 Mpa. Nos edifícios com apartamentos de dois quartos, foram realizadas a perfuração de 32 furos; para os edifícios com apartamentos de três quartos, 38 furos. Após todas as perfurações, é executado o radier com altura variando de 10cm a 25cm, abrangendo todas as estacas perfuradas. A especificação das armações das estacas está ilustrada na figura 6. Figura 6 Detalhamento das estacas hélice contínua. Para a execução do radier foi feito o nivelamento do solo por topógrafos especializados realizando a verificação no nível da cota de soleira obedecendo às determinações da Administração da cidade do Riacho fundo II. Na etapa seguinte, foram montadas as instalações hidráulicas, de esgoto e as caixas e passagens das instalações elétricas e o lançamento concreto com o agregado principal a brita 1 e resistência característica de 25 Mpa. As figuras 7, 8 e 9 ilustram a execução das etapas do radier das edificações.

20 14 Figura 7 Estacas de executas com hélice contínua. Figura 8 Armações com telas soldas no radier.

21 15 Figura 9 Radier concretado e vassourado ARMAÇÃO DAS PAREDES A armação utilizada nas paredes de concreto é a Tela Soldada Nervurada que é feita com aço CA-60. Foram utilizadas armações de acordo com as especificações, as telas de aço devem estar em conformidade com a ABNT NBR Tela de aço soldada Armadura para concreto. Todas as telas são especificadas conforme a orientação do fabricante e o projeto estrutural para cada parte da edificação conforme demonstra na tabela 1. Tabela 1: Locais de aplicação de telas nervuradas na obra. Local utilizado Telas usualmente utilizadas Paredes Q 92 Laje Positiva Q113 e L396 Laje Negativa T196 e T246 Vão da cobertura do hall L396 Escada T246 e L196 Fundação Q196, T196, Q283 e T283 A empresa JC Gontijo e Mais engenharia já haviam executado projetos semelhante ao Parque Riacho o que garantiu maior experiência na área de patologia devido a problemas encontrados em outras obras relacionadas às fissuras no concreto em regiões onde se concentram os maiores esforços. Para evitar trincas, fissuras ou outros problemas relacionados ao concreto foram inseridos barras de acordo com a figura 10, exibidos na figura 11. As áreas

22 16 que receberão reforços estruturais com vergalhões de aço CA-50 estão especificadas na tabela 2. Figura 10 Reforços nas janelas. Figura 11 Reforços estruturais nos vãos de janela.

23 17 Tabela 2: Reforço com vergalhões nas paredes. Barra Reta (mm) 5mm 8mm 10mm Local da Utilização Reforço na janela Reforço vigas e contraverga Ligação das telas Para a fixação das telas nervuradas são colocadas barras de aço de 30cm de altura, para a sustentação da tela, que servirão como esperas para a armação, conforme as figuras 12 e 13. Essas barras são colocadas no centro da marcação das paredes, fixadas com o adesivo estrutural à base de epóxi de alto desempenho, com espaçamento de 50cm. Figura 12 Barras de aço 30 cm de altura para esperas das telas nervuradas.

24 18 Figura 13 Telas presas nas barras de aço de 30 cm. De acordo com o detalhamento de armadura, demonstrado na figura 14, as emendas das telas seguem as orientações do fabricante que determina que o tamanho mínimo das emendas sobrepostas, dependa dos fios longitudinais e transversais da tela. O projetista estrutural estabeleceu que as emendas fossem de 20cm, o que é aceitável para a edificação, já que as telas utilizadas nas paredes possuem fios de 4,2mm e as suas emendas se sobrepõem, conforme a figura 15. As telas utilizadas na obra não possuem diâmetros maiores que 8mm e suas características estão de acordo com a tabela 3. Figura 14 Detalhamento da emenda das telas.

25 19 Figura 15 Emenda de telas nas paredes com 20 cm Tabela 3 Características das telas nervuradas soldadas Designação Espaçamento entre Fios (cm) Diâmetro Long (mm) Diâmetro Transv (mm) Seções Long (cm/m) Seção Transv (cm/m) Apresentação Rolo/Painel (m) Peso (Kg/m²) Peso (Kg/peça) Q x 15 4,2 4,2 0,92 0,92 2,45 x 6,00 1,48 21,8 Q x 10 3,8 3,8 1,13 1,13 2,45 x 60,00 1,8 264,6 Q x ,96 1,96 2,45 x 6,00 3,11 45,7 Q x ,83 2,83 2,45 x 6,00 4,48 65,9 L x ,96 0,65 2,45 x 6,00 2,09 30,7 L x 30 7,1 6 3,96 0,94 2,45 x 6,00 3,91 57,5 T x ,65 1,96 2,45 x 6,00 2,11 31 T x 10 5,6 5,6 0,82 2,46 2,45 x 6,00 2,64 38,8 T x ,94 2,83 2,45 x 6,00 3,03 44,5 Após a montagem de toda a armação de aço são fixados os espaçadores que garantem que a tela tenha o cobrimento mínimo de concreto, evitando que telas fiquem expostas depois da concretagem, o que geraria uma patologia e possíveis problemas estruturais na edificação..

26 INSTALAÇÕES Os serviços de instalações foram executados rigorosamente de acordo com os projetos e atenderam as normas da concessionária e normas técnicas vigentes. Foi executada a previsão das instalações de hidrômetros individuais. Os tubos e conexões de PVC soldável obedecem a ABNT NBR 5648:2010- Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável para sistemas prediais de água fria Requisitos. Todos os eletrodutos das instalações elétricas foram fixados na tela com arame ou presilha de fixação, para garantir o posicionamento correto durante a concretagem, exibidos na figura 16. As caixas de passagem e quadro elétrico são colocadas entre os fios horizontais e verticais da tela, visando evitar o deslocamento da caixa. Tanto as instalações elétricas e hidrossanitárias nas lajes são feitas antes conforme o projeto, seguindo rigorosamente os pontos das passagens de tubulações de água e de esgoto. São colocados espaçadores na tela nervurada de aço com uma taxa média de 4un/m², com a função de garantir o posicionamento correto das armações e proteger todo o sistema de instalações do edifício. É necessário que todos os pontos de instalações hidrossanitárias e elétricas sejam executados conforme as especificações do projeto, pois um erro nas cotas de interruptores, tomadas, pontos de iluminação ou saída de água, podem ser de grande prejuízo para a obra, visto que nenhum dos pontos poderá ser mudado após a concretagem das paredes. Figura 16 Fixação das caixas de passagens nas armações.

27 FÔRMAS A preparação das fôrmas antes da sua montagem é muito importante. Sendo assim,a fim de evitar possíveis problemas, é utilizado agente desmoldante para fôrmas metálicas, impedindo que o concreto grude nos painéis, fazendo com que sua durabilidade seja maior. Antes da montagem é feita uma conferência para verificar se todos os painéis estão em boas condições e se não há peças faltando para a etapa a ser executada. As separações dos painéis estão evidenciadas na figura 17. Figura 17 Separação das formas para montagem. Em seguida, são montados os painéis da escada e das paredes internas começando pelo painel de canto, desta maneira continua a sequência até a conclusão da montagem conforme figura 18. Após a montagem dos painéis internos, montam-se os painéis externos, seguido pelo fechamento. Na junção das fôrmas usam-se as faquetas, os pinos e as cunhas, colocam-se os alinhadores para garantir o prumo e alinhamento das paredes e tensores dos vãos de portas e janelas. As formas de laje estão evidentes na figura 19.

28 22 Figura 18 Montagens das fôrmas internas. Figuras 19 Fôrmas de laje. Inicia-se a armação das lajes. Após a montagem dos painéis de laje e dos protetores de periferia, é executada toda a armação positiva, inclusive as barras de reforço, depois posicionadas e fixadas as instalações e, em seguida, são colocadas as armações negativas. A montagem do sistema de fôrmas deve seguir a sequência do projeto original, mas há uma sequência padrão: Nivelamento da laje de piso; Marcação de linhas de paredes no radier e na laje;

29 23 Montagem das armações; Montagem das redes hidráulica e elétrica; Montagem dos painéis: painéis internos primeiro; painéis externos em segundo; opção de montagem pareada; Colocação de caixilhos (portas e janelas); Colocação de pinos, cunhas e faquetas de fixação entre painéis; Posicionamento das escoras de prumo; Colocação de ancoragens: fechamento das fôrmas de paredes. A obra Parque Riacho possui 13 jogos completos de fôrmas sendo, dez para edifícios de 2 quartos e três para edifícios de 3 quartos. Depois de executadas as etapas de fundação, armação e instalação inicia-se a montagem das fôrmas que leva em média três horas para sua montagem e colocação das armações nas lajes. Em seguida, a concretagem é feita. A concretagem do edifício é efetuada por ciclos de um dia, que é a desenforma, montagem da fôrma, colocação da armação na laje e concretagem, sendo assim, todo edifício terminará sua parte estrutural em apenas oito dias, conforme a figura 20. Figuras 20 Ciclo de concretagem do edifício CONCRETO O concreto deve apresentar propriedades específicas, para garantia do preenchimento de toda a fôrma. Para a concretagem de todas as paredes é usado um concreto com fck maior

30 24 ou igual 25 MPa de resistência característica à compressão com dimensão máxima do agregado principal, brita 0, e uma relação água cimento de 0,60. Os traços de concreto específicos para aplicação ao sistema construtivo de paredes e lajes moldadas no local, além das propriedades de exigências técnica descritas, deverão atender aos padrões de qualidade e acabamento, observados na desenforma, visando à viabilidade da execução do acabamento final defino. A aceitação do concreto segue as orientações da norma ABNT NBR 12655: Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento Procedimento, seguindo as seguintes orientações: Observar se a nota do concreto condiz com a resistência definida no projeto estrutural; Moldar os corpos de prova para acompanhamento posterior da resistência característica; Realizar o ensaio de abatimento de tronco de cone, em cada betonada; Vibrar com o vibrador na posição vertical somente a laje e o encontro com a parede; Sarrafear o concreto a partir do lançamento e realizar o acabamento após a desenforma do concreto. Antes do lançamento do concreto é adicionado um aditivo hiperfluidificante, que colabora em algumas características essenciais, como por exemplo, reduzindo aproximadamente 40% de água no traço, diminuindo a permeabilidade, as fissuras e a segregação; aumentando a trabalhabilidade, módulo de elasticidade e a coesão, e facilitando o adensamento, o lançamento e o bombeamento. Após toda a concretagem das paredes, escadas e laje executa-se a desenforma após 14 horas da concretagem, considerando aprovado o ensaio de resistência a compressão mínima de 3 MPa, em laboratório. Retira-se os alinhadores e os tensores antes do início da retirada dos painéis, a desenforma das paredes deve ocorrer na mesma ordem da montagem, ou seja, deve-se iniciar a desenforma pelos primeiros painéis que serão montados, para garantir a montagem do próximo ciclo. Em seguida, faz-se a limpeza das fôrmas, antes do início da nova sequência.

31 ACABAMENTO As paredes de concreto após a desenforma possuem superfície plana e bem acabada. Uma das vantagens da alvenaria de concreto é que para a realização do acabamento não é necessária confecção do reboco, pois poderá ser feito na própria parede de concreto. É recomendável apenas que o acabamento seja iniciado após uma cura úmida da parede. Após a desenforma, são removidas com espátulas as rebarbas decorrentes das junções de painéis, os furos de ancoragem e bolhas de ar são preenchidos com argamassa colante ACI e ACII nas paredes internas e externas respectivamente. Nas paredes internas, é aplicado o fundo preparador de superfície (selador) e a massa corrida que pode corrigir as imperfeições nas paredes com auxílio de uma desempenadeira e, então, é realizada a pintura final. Como se trata de uma obra popular os acabamentos aplicados são simples, porém não deixam de ter um padrão de qualidade em todos os serviços. Para que todos os serviços tenham a mesma qualidade mesmo sendo executados por equipes diferentes há um controle de recebimento que devem observar os critérios de aceitação que estão descritos nas tabelas 4 e 5.

32 26 Tabela 4 - Critérios de aceitação dos serviços. Inspeção dos serviços Métodos de inspeção Critérios de aceitação Montagem das plataformas de trabalho Protetor de periferia Marcação das paredes Armações Instalações Montagem das fôrmas Conferir a disposição dos consoles conforme projeto de montagem Conferir os dispositivos de travamento Conferir todo fechamento do piso da plataforma Conferir montagem do guarda corpo e acessório (rodapé, peitoril e elementos de sustentação). Conferir montagem do protetor de periferia Aferir a dimensão dos vãos de todos os cômodos em duas direções perpendiculares a parede Conferir armações de parede e laje Conferir armações de reforços de vãos de janelas e portas Conferir armações de reforços de encontros parede/parede e de parede/laje Conferir armações de arranque da fundação/parede e parede/parede Conferir a colocação dos espaçadores - parede/laje/piso Conferir a disposição das instalações conforme os projetos de instalações Conferir se os eletrodutos, caixas e passagens estão fixados na armação Conferir a disposição dos painéis de parede e laje Conferir os dispositivos de travamento (alinhadores, pinos e cunhas) Conferir se as faquetas estão protegidas pelas camisinhas e se as mesmas não estão rasgadas Conferir se os alinhadores estão conforme o projeto Conferir se foram instalados os tensores de vãos Conferir a colocação das escoras provisórias e permanentes conforme projeto de produção lajes 100 % dos consoles montados conforme projeto 100 % das peças travadas 100 % do piso montado em todo o perímetro da plataforma 100 % do conjunto do guarda corpo montado em todo o perímetro 100 % da linha de vida montada em todo o perímetro Desvio máximo menor ou igual a 1,0 cm 100% da armação conforme projeto Mínimo de 4 uni/m² e para espaçadores de marcação 1 por m² Descolamento de no máximo 1,0 cm para caixas elétricas; 100 % dos pontos existentes. 100 % do eletrodutos, caixas e passagens fixados, com desvio máximo de 1 cm 100 % dos dispositivos travados 100 % das faquetas protegidas pelas camisinhas Mínimo de 2 alinhadores por parede e/ou conforme projeto Mínimo 1 tensor por vão e/ou conforme projeto 100 % das escoras conforme o projeto

33 27 Inspeção dos serviços Concretagem Tabela 5 - Critérios de aceitação dos serviços Métodos de inspeção Efetuar o ensaio de recebimento de concreto fresco através do abatimento do trono de cone Conferir as especificações de projeto para o concreto na nota fiscal de recebimento Critérios de aceitação Abatimento conforme limite especificado em projeto 100 % das especificações conforme projeto para todas as betonadas Desenforma Estucagem e terminalidade Limpeza Conferir, através do ensaio laboratorial a resistência a compressão mínima especificada em projeto para desenforma Conferir se não há brocas ou falhas no concreto Visual Resistência a compressão estimada da amostra maior ou igual especificada em projeto 100 % das falhas tratadas O local deverá ser limpo; limpeza das formas. O serviço deverá ser aferido segundo os dados desta tabela. Estando em conformidade, deverá ser liberado para a sequência dos serviços. Caso seja constatado desvio em algum critério de aceitação, a não conformidade deverá ser registrada, assim como, a ação imediata ou o aceite dado. Para os casos de correção da não conformidade, após o término da ação, deverá ser feita nova conferência de acordo com as tabelas 4 e 5, e estando válido, deverá ser liberado para a sequência dos serviços CRONOGRAMA A obra Parque Riacho não possui um cronograma executivo para a construção de toda a edificação. A obra possui várias equipes em diferentes áreas de atuação como: topografia, fundações, armações, montagens das fôrmas, recuperação de estrutura, instalações, acabamento, entre outras. Toda equipe realiza o trabalho de acordo com o cronograma específico para aquele serviço, mas, não necessariamente, as etapas consecutivas seguem a data final dos serviços anteriores. Foi especificado prazos para entrega dos condomínios que estão sendo seguidos rigorosamente. Os condomínios possuem um prazo de entrega de 92 dias para a habitação, sendo que no ato da entrega todas as unidades residenciais são conferidas pelos proprietários que analisam todos os serviços executados.

34 MANISFESTAÇÕES PATOLOGICAS Durante a execução das edificações foram detectados alguns problemas, a maioria em virtude da celeridade do processo. Todas as manifestações patológicas são corrigidas o mais rápido possível, porém devem ser evitadas previamente durante a execução da obra, pois qualquer tipo de erro compromete os recursos envolvidos e também o cronograma de entrega das edificações. Nas figuras 21 e 22 são observados alguns erros durante a concretagem das paredes. Figura 21 Segregação do agregado devido à má vibração. Figura 22 Vão de Janela concretado parcialmente.

35 29 Há algumas consequências para os serviços não executados de forma correta, gerando a não conformidade. Na tabela 6, verificam-se os serviços em não conformidades e as consequências desses erros. Tabela 6 Principais consequências de serviço não conforme. Serviço Não conformidade Consequência Acabamento das lajes. Laje desnivelada. Concretagem da estrutura. Execução da estrutura. Execução da estrutura. Falhas, nichos e brocas de concretagem. Fissuras nas paredes e lajes. Armação exposta. Segregação do concreto. Abertura da fôrma. Deslocamento das paredes. Diferença nos vãos de portas e janelas. Deslocamento das caixas elétricas e espaçadores (presilhas). Ausência de furos para passagem hidráulica. Comprometimento da integridade das juntas de movimentação da estrutura. Interrupção de concretagem criando junta fria. Comprometimento da execução do revestimento cerâmico. Maior dificuldade de execução dos serviços de acabamento; Imperfeições de acabamento visíveis; Manchas de umidade no revestimento em curto prazo; Comprometimento da durabilidade da estrutura. Comprometimento da durabilidade da estrutura e acabamentos; Processo de corrosão do aço da estrutura em curto prazo; Infiltrações na edificação por ação externa e interna. Comprometimento da durabilidade da estrutura e acabamentos; Processo de corrosão do aço da estrutura em curto prazo; Manchas de umidade no revestimento em curto prazo. Interrupção dos serviços de concretagem das edificações; Perda significativa de concreto; Possibilidade de danos em painéis e peças do jogo de fôrmas; Risco de acidentes pela perda da estabilidade das fôrmas e escoramentos; Alteração das dimensões dos vãos da edificação; Necessidade de retrabalho pela demolição da peça estrutural ou partes desta. Alteração dos vãos e dimensões dos espaços físicos da edificação; Retrabalho para reenquadramento dos vãos de janelas e portas; Aumento das perdas de materiais de acabamento; Alteração das condições estruturais projetadas. Retrabalho para reenquadramento dos vãos de janelas e portas; Comprometimento da estanqueidade das esquadrias pela imperfeição dos vãos e encaixes dos caixilhos. Falta de cobrimento e exposição das armações; Interrupção nos serviços de revestimento e acabamento; Necessidade de correção e recomposição das caixas elétricas para o acabamento. Execução posterior do furo; Posição incorreta da passagem hidráulica. Surgimento de fissuras pela movimentação da estrutura; Necessidade de correção da junta; Dificuldades em garantir a estanqueidade da junta da edificação. Necessidade de tratamento de junta fria; Problemas de infiltração; Comprometimento da durabilidade da estrutura; Alteração das condições estruturais de projeto. 4. CONCLUSÃO Neste trabalho foi possível demonstrar que o sistema de paredes concreto moldada no local garante uma maior agilidade, reduzindo a quantidade de mão de obra na execução dos serviços. Além disso, também tem grandes vantagens relacionadas ao tempo de entrega nas construções, visto que à execução é muito mais flexível.

36 30 Além de todas as vantagens administrativas uma das qualidades do sistema de paredes de concreto moldadas no local é seu desempenho estrutural que obedece as normas vigentes, principalmente, em relação a norma ABNT NBR 15575:2013 Norma de desempenho. O sistema de paredes de concreto moldadas no local tem maior aceitabilidade pelos moradores, pois transmite a ideia de segurança e solidez estrutural o que é um fator atrativo para as empresas investirem nesse sistema. O modelo de paredes de concreto moldadas no local com formas de alumínio tem o custo alto quando se trata de construções com pequena repetitividade, pois os preços das fôrmas são elevados para sua produção. Porém, como observado no estudo de caso, ele se tornou benéfico pela quantidade de utilizações em grande escala, tornando o custo das moradias muito mais viável do que com a utilização de outros sistemas. As obras populares cresceram nos últimos anos, e já possuem 83% concluídas segundo o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, principalmente, pela utilização desse sistema construtivo, isso foi um fator determinante para que o padrão de qualidade estabelecido pela ABNT NBR: 16055:2012 Paredes de concreto moldada no local para a construção de edificações Requisitos e procedimentos, fosse seguido por todas as empresas a fim de conseguir maior competitividade no mercado financeiro.

37 31 REFERÊNCIAS ABNT NBR 12655:1996 Concreto: preparo, controle e recebimento. ABNT NBR :2013 Edificações habitacionais Desempenho. ABNT NBR 16055:2012 Paredes de concreto moldada no local para construção de edificações Requisitos e procedimentos. ABNT NBR 7481:1990 Tela de aço soldada Armadura para concreto Especificação. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Paredes de Concreto: coletânea de ativos. São Paulo, 2010.Disponível em: < em 30abril, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Paredes de Concreto: coletânea de ativos. São Paulo, 2008.Disponível em: < Acesso em 05 maio, JC GONTIJO ENGENHARIA S.A. Manual Sistema construtivo de parede de concreto, Brasília, maio MISSURELLI, H.; MASSUDA, C. Como construir Paredes de Concreto. Revista techne, São Paulo, ano 17, n. 147, p , jun PANDOLFO. A. Edificações com paredes de concreto.. Revista techne, São Paulo,ano 15, n. 118, p , jan PARANHOS,H.; FARIAS, R. Notas de aula engenharia de fundações.brasília, p. 5, fev

Painéis de Concreto Armado

Painéis de Concreto Armado CONCEITO É constituído por painéis estruturais pré-moldados maciços de concreto armado e pelas ligações entre eles. Destina-se à construção de paredes de edifícios habitacionais de até 5 pavimentos. A

Leia mais

Todo concreto estrutural deverá ser usinado e dosado em peso, não se aceitando dosagens volumétricas.

Todo concreto estrutural deverá ser usinado e dosado em peso, não se aceitando dosagens volumétricas. 03.00.000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS DE CONCRETO 03.02.000 ESTRUTURAS DE CONCRETO 03.02.100 CONCRETO ARMADO A estrutura de concreto armado será executada em estrita obediência às disposições do projeto estrutural,

Leia mais

PRODUTOS GERDAU PARA PAREDES DE CONCRETO

PRODUTOS GERDAU PARA PAREDES DE CONCRETO PRODUTOS GERDAU PARA PAREDES DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO PAREDES DE CONCRETO NBR160 PAREDES DE CONCRETO Sistema construtivo em que as lajes e as paredes são moldadas em conjunto, formando um elemento

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II COMENTÁRIOS Norma NBR 6118/2007 Prof. Eduardo Giugliani 1 0. COMENTÁRIOS

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto Materiais de Construção Civil Aula 09 parte 2 Concreto Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Traço do concreto Existem tabelas prontas de traço que dão o valor aproximado da resistência esperada ou pode-se

Leia mais

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo De acordo com a NBR 12655, o responsável pelo recebimento do concreto é o proprietário da obra ou o responsável

Leia mais

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)?

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)? Curso: Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios - Disciplina: Construções de Concreto Armado - Data: / / Aluno: Turma: Professor: Marcos Valin Jr Atividade 01) Defina: A- Concreto B- Concreto

Leia mais

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo Aços Longos Treliças Nervuradas Belgo Treliças Nervuradas As Treliças Nervuradas Belgo utilizam aço Belgo 60 Nervurado (CA 60) em todos os fios que as compõem: uma garantia de procedência e qualidade.

Leia mais

PAREDES E LAJES DE CONCRETO

PAREDES E LAJES DE CONCRETO SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA PAREDES E LAJES DE CONCRETO ARMAÇÃO, CONCRETAGEM, ESTUCAMENTO e FORMAS LOTE 1 Versão: 002

Leia mais

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S SUBGRUPO: 180400 CERCA / MURO FOLHA: SUMÁRIO 1. CERCA COM TELA DE ARAME GALVANIZADO E ESTACAS DE CONCRETO...1 1.1 OBJETIVO E DEFINIÇÕES...1 1.2 MATERIAIS...1 1.3 EQUIPAMENTOS...2 1.4 EXECUÇÃO...2 1.5 CONTROLE...2

Leia mais

sistema construtivo Steel Frame

sistema construtivo Steel Frame sistema construtivo Steel Frame A Allmas é uma indústria da construção civil, especializada na fabricação de estruturas e na construção em Steel Frame ou Light Steel Frame (LSF). Atua nos segmentos residenciais,

Leia mais

Estaca Escavada Circular

Estaca Escavada Circular Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não

Leia mais

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo Aços Longos Treliças Nervuradas Belgo trelic as nervuradas.indd 1 12/19/08 8:29:53 AM Treliças Nervuradas As Treliças Nervuradas Belgo utilizam aço Belgo 60 nervurado (CA 60) em todos os fios que as compõem:

Leia mais

OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS

OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS SECRETARIA DA CULTURA PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO ESTRUTURAL OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS BAURU / SP SETEMBRO/2013 SUMÁRIO 1. PROJETO ESTRUTURAL... 2 1.1. Reforço estrutural...

Leia mais

NBR 5629 Execução de tirantes ancorados no solo, 17/03/206.

NBR 5629 Execução de tirantes ancorados no solo, 17/03/206. ATENDIMENTO DE DE SERVIÇOS E TECNOLÓGICO 1 DE 8 1. NORMAS DE DE SERVIÇOS 1.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico, 30/05/1994. Errata em 30/12/1996. 1.2 SOLOS E FUNDAÇÕES

Leia mais

Estaca pré-fabricada de concreto

Estaca pré-fabricada de concreto CONCEITO Podem ser de concreto armado ou protendido. São utilizadas com maior frequência em obras de pequeno e médio porte e causam grande vibração no solo. TIPOS/MODELOS Sua seção pode ser quadrada, hexagonal,

Leia mais

PROJETO DAS FÔRMAS PROJETO DAS FÔRMAS RACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

PROJETO DAS FÔRMAS PROJETO DAS FÔRMAS RACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - Tecnologia da Construção de Edifícios I PROJETO DAS FÔRMAS Aula 11 PROJETO DAS FÔRMAS Profs. Fernando H. Sabbatini, Francisco F. Cardoso, Luiz

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. Serviços Preliminares

MEMORIAL DESCRITIVO. Serviços Preliminares MEMORIAL DESCRITIVO O presente memorial refere-se aos serviços a serem executados para construção de ponte mista, com longarinas em vigas metálicas perfil I bi-apoiadas, sendo as bases de apoio construídas

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: PROGRAMA: ÁREA: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETROTÉCNCIA FOLHA 1 de 5 ÍNDICE DE REVISÕES

Leia mais

Bloco de Concreto CONCEITO

Bloco de Concreto CONCEITO CONCEITO A alvenaria de bloco de concreto é empregada em paredes com função estrutural ou mesmo como vedação em edifícios com estrutura de concreto armado. Substituem a alvenaria de tijolos que, por falta

Leia mais

4.2.5. Vigas baldrame

4.2.5. Vigas baldrame 33 fundação do tipo profunda, sendo a de estaca de concreto armado moldada em loco. Com o trado mecânico foram realizadas escavações que resultaram em forma cilíndrica de 8,50 a 9,00m de altura para chegar

Leia mais

07/05/2014. Professor

07/05/2014. Professor UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Introdução a Engenharia Civil Área de Construção Civil MSc. Dr. André Luís Gamino Professor Definição

Leia mais

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 03. Procedimento para GCR (Guarda Corpo e Rodapé)

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 03. Procedimento para GCR (Guarda Corpo e Rodapé) Revisão: 00 Folha: 1 de 6 1. Objetivo Este procedimento tem como objetivo, assegurar que todas as obras efetuem o sistema de Guarda Corpo e Rodapé, o qual destina-se a promover a proteção contra riscos

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL. - projeto - LUIS ALBERTO CARVALHO 85-3244-3939 9982-4969. la99824969@yahoo.com.br

ALVENARIA ESTRUTURAL. - projeto - LUIS ALBERTO CARVALHO 85-3244-3939 9982-4969. la99824969@yahoo.com.br ALVENARIA ESTRUTURAL - projeto - Engenheiro Civil - Ph.D. 85-3244-3939 9982-4969 la99824969@yahoo.com.br aspectos estruturais do PROJETO DE ARQUITETURA evitar-se, a todo custo, a arquitetura tipo caixão,

Leia mais

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas Pág. 1 Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas Cliente: Unidade: Assunto: Banco de Brasília - BRB DITEC Reforma das instalações Código do Projeto: 1564-12 Pág. 2 Índice Sumário 1. Memorial Descritivo

Leia mais

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS. Prof. Janine Gomes da Silva

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS. Prof. Janine Gomes da Silva LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS - LAJES Elementos estruturais Elementos Lajes Elemento plano bidimensional Duas dimensões são da mesma ordem de grandeza

Leia mais

Dosagem para concreto

Dosagem para concreto em Edificações Dosagem para concreto INSTITUTO FEDERAL SÃO PAULO Campos do Jordão Prof. Dr. 1. Introdução DOSAGEM é o proporcionamento adequado e mais econômico de materiais: cimento, água, agregados,

Leia mais

Execução de Revestimentos Cerâmicos

Execução de Revestimentos Cerâmicos TG-06 Tecnologia de Produção de Revestimentos Execução de Revestimentos Cerâmicos Prof. Fernando Henrique Sabbatini Profª Mercia Maria S. Bottura Barros TÉCNICAS TRADICIONAIS DE ASSENTAMENTO TÉCNICAS DE

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Argamassa Polimérica. Argamassa Polimérica

FICHA TÉCNICA. Argamassa Polimérica. Argamassa Polimérica PÁGINA: 1/5 1 Descrição: A Argamassa GoiásCola é mais uma argamassa inovadora, de alta tecnologia e desempenho, que apresenta vantagens econômicas e sustentáveis para o assentamento de blocos em sistemas

Leia mais

MANUAL INSTALACÃO DE CONTRAMARCOS

MANUAL INSTALACÃO DE CONTRAMARCOS MANUAL INSTALACÃO DE CONTRAMARCOS Telefone (48) 3631 1200 Rodovia SC 438. KM 04 - São Martinho CEP 88708-800 - Tubarão SC contato@esquadrimed.com.br www.esquadrimed.com.br Sumário 04 05 Conceito Funções

Leia mais

A m a r c a d a c o n s tr u ç ã o

A m a r c a d a c o n s tr u ç ã o Passo-a-passo 1. Analisando o Contrapiso Verifique se o contrapiso apresenta irregularidades, com a utilização de uma régua. Faça a medição de parede a parede em tiras de 1,5 metro. Se apresentar saliências

Leia mais

PROC-IBR-EDIF 017/2014 Análise das especificações, quantidades e preços das Esquadrias

PROC-IBR-EDIF 017/2014 Análise das especificações, quantidades e preços das Esquadrias INSTITUTO BRASILEIRO DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS IBRAOP INSTITUTO RUI BARBOSA IRB / COMITÊ OBRAS PÚBLICAS PROC-IBR-EDIF 017/2014 Análise das especificações, quantidades e preços das Esquadrias Primeira

Leia mais

Resistência mecânica Isolamento térmico e acústico Resistência ao fogo Estanqueidade Durabilidade

Resistência mecânica Isolamento térmico e acústico Resistência ao fogo Estanqueidade Durabilidade APÓS ESTUDAR ESTE CAPÍTULO; VOCÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: Escolher a alvenaria adequada; Orientar a elevação das paredes (primeira fiada, cantos, prumo, nível); Especificar o tipo de argamassa de assentamento;

Leia mais

PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES

PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS FUNDAÇÕES -fundações superficiais (diretas, rasas); e - fundações profundas. D D 2B ou D 3m - fundação superficial D>2B e D >3m - fundação profunda B FUNDAÇÕES

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE NORMA 18:600.23 PARA ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE NORMA 18:600.23 PARA ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE NORMA 18:600.23 PARA ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO Eng. Msc. Luis Fernando de Seixas Neves NORMA: ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO REQUISITOS ABNT/CB-18 Projeto

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA 3.6. OBRAS DE CONTENÇÃO Sempre que a movimentação de terra implicar em riscos de perda de estabilidade do solo, há a necessidade da execução de estruturas ou obras de contenção para segurança da própria

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia. Manual de Orientações Básicas

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia. Manual de Orientações Básicas Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Engenharia Manual de Orientações Básicas Tema do concurso A tarefa proposta é a construção e o teste de carga de uma ponte treliçada, utilizando papel-cartão

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE

ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 205 ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE Beatriz

Leia mais

Exemplos de lajes mistas

Exemplos de lajes mistas Lajes Mistas Exemplos de lajes mistas Exemplos de utilização de lajes mistas Estruturas novas Reabilitação de estruturas Edifícios comerciais Edifícios industriais Edifícios de escritórios Armazéns logísticos

Leia mais

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 17 Instalações de Esgoto Profª Heloise G. Knapik 1 Instalações prediais de esgotamento sanitário Objetivo

Leia mais

GOIÂNIA. Eng. Roberto Barella Filho

GOIÂNIA. Eng. Roberto Barella Filho PROGRAMA OBRAS MONITORADAS ALVENARIA ESTRUTURAL GOIÂNIA Eng. Roberto Barella Filho GOIÂNIA METODOLOGIA DE COLETA DE INDICADORES Eng. Roberto Barella Filho OBJETIVOS PROGRAMA OBRAS MONITORADAS ALVENARIA

Leia mais

M ADEIRA. Seqüência de montagem. Montagem de piso. Montagem de telhado

M ADEIRA. Seqüência de montagem. Montagem de piso. Montagem de telhado Casa SmartHOME Brasil construída para a Feira Technohab/FEHAB 2003 Autor: Guilherme Corrêa Stamato arquitetura e engenharia Esta casa é um protótipo de residência utilizando as mais modernas tecnologias

Leia mais

RELATÓRIO 2ª MEDIÇÃO

RELATÓRIO 2ª MEDIÇÃO RELATÓRIO 2ª MEDIÇÃO OBRA: EXECUÇÃO DE REFORMA NO FÓRUM TRABALHISTA DE CORNÉLIO PROCÓPIO - IMÓVEL LOCADO. CONTRATADA: NS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA - EPP. Considerando a instituição da Comissão de Recebimento

Leia mais

Construção Civil. Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS. A leveza do EPS, gerando economia

Construção Civil. Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS. A leveza do EPS, gerando economia Construção Civil Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS A leveza do EPS, gerando economia Enchimento para Lajes EPS Unidirecional Moldada (330 e 400mm) 330 / 400mm 1000mm 30 40 330 / 400

Leia mais

PVC e Concreto CONCEITO

PVC e Concreto CONCEITO CONCEITO As paredes de PVC e Concreto é uma técnica construtiva desenvolvida no Canadá. É formado por perfis leves de PVC que possibilita o encaixe de módulos de plástico, que são preenchidos com concreto

Leia mais

DESCRIÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS EMPREGADOS Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014

DESCRIÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS EMPREGADOS Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 DESCRIÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS EMPREGADOS Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 MATERIAL CÓDIGO PISO ELEVADO PARA ÁREAS TEMPORÁRIAS PTEN 01_02_03 PISO ELEVADO PARA ÁREAS TEMPORÁRIAS PTEN 01_02_03 Descrição

Leia mais

NORMA TÉCNICA 34/2014

NORMA TÉCNICA 34/2014 ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA 34/2014 Hidrante Urbano SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5

Leia mais

GESTEC. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil. DECivil ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO CAP.

GESTEC. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil. DECivil ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO CAP. CAP.XVIII ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1/101 1. INTRODUÇÃO 2/101 1. INTRODUÇÃO ESCORAMENTO O CONJUNTO DE CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS, EM GERAL CONSTITUÍDAS POR PEÇAS ACOPLADAS E DEPOIS DESMONTÁVEIS, DESTINADAS

Leia mais

Estudo dos Traços. Prof. Amison de Santana Silva

Estudo dos Traços. Prof. Amison de Santana Silva Estudo dos Traços Prof. Amison de Santana Silva Traços - Definição Relação entre as proporções de cimento e os outros materiais componentes (areia, cal, água, aditivos) = Traço. Pode ser especificado em

Leia mais

Engenheiro Civil, Doutor em Estruturas, Sócio de Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria Ltda.

Engenheiro Civil, Doutor em Estruturas, Sócio de Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria Ltda. Análise Comparativa de Métodos de Alargamento de Tabuleiros de Pontes e Viadutos, com Foco no Desempenho Estrutural, nos Aspectos Construtivos e nos Custos Finais de Intervenção. José Afonso Pereira Vitório

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO ARQUITETÔNICO

MEMORIAL DESCRITIVO ARQUITETÔNICO MEMORIAL DESCRITIVO ARQUITETÔNICO Acessibilidade A solução arquitetônica, exigência do programa e característica do uso da edificação prioriza a acessibilidade. Os banheiros são adaptados ao uso de pessoas

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.1. Ensaios in situ. Eduardo S. Júlio 2011/2012 1/31 1/9 AVALIAÇÃO IN SITU DA

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DA COBERTURA DO PRÉDIO PRINCIPAL DO CRF-PE (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE PERNAMBUCO)

LAUDO TÉCNICO DA COBERTURA DO PRÉDIO PRINCIPAL DO CRF-PE (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE PERNAMBUCO) 1 LAUDO TÉCNICO DA COBERTURA DO PRÉDIO PRINCIPAL DO CRF-PE (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE PERNAMBUCO) 2 SUMÁRIO CARACTERÍSTICAS DO OBJETO...03 METODOLOGIA APLICADA NA VISTORIA...03 DESCRIÇÃO DAS OBSERVAÇÕES...03

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

SUMÁRIO. 2 Fundações 29. 1 Construindo Edifícios 3. 3 Madeira 85

SUMÁRIO. 2 Fundações 29. 1 Construindo Edifícios 3. 3 Madeira 85 SUMÁRIO 2 Fundações 29 1 Construindo Edifícios 3 Aprendendo a construir 4 Sustentabilidade 4 O trabalho do projetista: a escolha de sistemas construtivos 8 Normas para construção e fontes de informação

Leia mais

Construções e Eletrificação Rural

Construções e Eletrificação Rural Universidade Federal de Goiás Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos Setor de Engenharia Rural Construções e Eletrificação Rural Prof. Dr. Regis de Castro Ferreira rcastro@agro.ufg.br INTRODUÇÃO

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL APRESENTAÇÃO Agradecemos pela preferência na escolha de produtos International Refrigeração. Este documento foi elaborado cuidadosamente para orientar

Leia mais

ENSAIOS NO CONCRETO. Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com ENSAIOS NO CONCRETO

ENSAIOS NO CONCRETO. Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com ENSAIOS NO CONCRETO Universidade ederal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com Referências para essa aula: (NBR 12655, 2006) MEHTA; MONTEIRO

Leia mais

Disciplina: Engenharia Civil Integrada

Disciplina: Engenharia Civil Integrada Disciplina: Engenharia Civil Integrada Aula 01 Indústria da Construção Civil Professora: Engª Civil Moema Castro, MSc. Notas de aula (bibliografia consultada) do Prof. Dr. Marcelo Medeiros UFPR 2016. É

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DE TRILHAS RETAS E PARCELAS EM CURVA DE NÍVEL EM FLORESTAS NA REGIÃO DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA.

TERMO DE REFERÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DE TRILHAS RETAS E PARCELAS EM CURVA DE NÍVEL EM FLORESTAS NA REGIÃO DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA. TERMO DE REFERÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DE TRILHAS RETAS E PARCELAS EM CURVA DE NÍVEL EM FLORESTAS NA REGIÃO DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA. 1. Objeto Contratação de serviço especializado de topografia plani-altimétrica

Leia mais

BLOCOS DE CONCRETO PARA VEDAÇÃO: ESTUDO DA CONFORMIDADE ATRAVÉS DE ENSAIOS LABORATORIAIS

BLOCOS DE CONCRETO PARA VEDAÇÃO: ESTUDO DA CONFORMIDADE ATRAVÉS DE ENSAIOS LABORATORIAIS BLOCOS DE CONCRETO PARA VEDAÇÃO: ESTUDO DA CONFORMIDADE ATRAVÉS DE ENSAIOS LABORATORIAIS Alberto Casado Lordsleem Júnior (UPE-POLI) rubia.valeria@gmail.com yeda vieira póvoas (UPE-POLI) rubiaval@hotmail.com

Leia mais

PRIS - PLANO E REGISTRO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS

PRIS - PLANO E REGISTRO DE INSPEÇÃO DE SERVIÇOS PRS - PLANO E REGSTRO DE NSPEÇÃO DE SERVÇOS UNDADES HABTACONAS - BALDRAMES SERVÇO Locação de Obra Execução de Baldrame Alvenaria Marcação Alvenaria Elevação nstalações Elétricas (Colocação na Alvenaria

Leia mais

L A U D O T É C N I C O. Segurança estrutural contra incêndio

L A U D O T É C N I C O. Segurança estrutural contra incêndio L A U D O T É C N I C O Segurança estrutural contra incêndio GINASIO POLIESPORTIVO TAPEJARA RS MAIO DE 2015 OBJETIVO: Este laudo tem por objetivo estabelecer as condições mínimas que os materiais existentes

Leia mais

TRE-MS TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MATO GROSSO DO SUL MEMORIAL DESCRITIVO DE SERVIÇOS OBRA: BRISE PRÉDIO DO ANEXO

TRE-MS TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MATO GROSSO DO SUL MEMORIAL DESCRITIVO DE SERVIÇOS OBRA: BRISE PRÉDIO DO ANEXO TRE-MS TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MATO GROSSO DO SUL MEMORIAL DESCRITIVO DE SERVIÇOS OBRA: BRISE PRÉDIO DO ANEXO MAIO/2011 Conteúdo 1. Disposições gerais... 3 2. Implantação do canteiro... 3 3. Remoção

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS Este resumo foi preparado listando as informações mais importantes para que se desenvolvam desenhos de arquitetura com clareza, critério e precisão.

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO CONCEPÇÃO E IMAGENS DO LOCAL

MEMORIAL DESCRITIVO CONCEPÇÃO E IMAGENS DO LOCAL MEMORIAL DESCRITIVO CONCEPÇÃO E IMAGENS DO LOCAL REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA DA MATRIZ, COM A TROCA DO PAVIMENTO, INSTALAÇÃO DE NOVA ILUMINAÇÃO, NOVOS BANCOS E RESTAURAÇÃO DO ENTORNO DA PROTEÇÃO DA ESTATUA

Leia mais

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil II Norma de Desempenho de Edificações ABNT NBR 15575:2013 aplicada à Construção Civil Prof. André

Leia mais

Racionaliza o processo construtivo; Desempenha função estrutural e de vedação, simultaneamente; Oferece maior conforto térmico e acústico; Oferece

Racionaliza o processo construtivo; Desempenha função estrutural e de vedação, simultaneamente; Oferece maior conforto térmico e acústico; Oferece MANUAL LUMIFORM SH 1 >> VANTAGENS DA Paredes de concreto Racionaliza o processo construtivo; Desempenha função estrutural e de vedação, simultaneamente; Oferece maior conforto térmico e acústico; Oferece

Leia mais

Pré-moldados industriais para sistemas de drenagem pluvial (tubos e aduelas) Alírio Brasil Gimenez

Pré-moldados industriais para sistemas de drenagem pluvial (tubos e aduelas) Alírio Brasil Gimenez Pré-moldados industriais para sistemas de drenagem pluvial (tubos e aduelas) Alírio Brasil Gimenez PRÉ-MOLDADOS INDUSTRIAIS Para sistemas de drenagem pluvial (tubos e aduelas de concreto) ABTC ASSOCIAÇÃO

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS. 03.01.01 ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO-PROF. ATE 1,50 m

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS. 03.01.01 ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO-PROF. ATE 1,50 m ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 03.01 MOVIMENTO DE TERRA 03.01.01 ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO-PROF. ATE 1,50 m A escavação manual das valas será feita de acordo com o projeto estrutural e as necessidades do terreno.

Leia mais

Ergonomia na Construção Civil. Profª Engª M.Sc. ANA LÚCIA DE OLIVEIRA DARÉ

Ergonomia na Construção Civil. Profª Engª M.Sc. ANA LÚCIA DE OLIVEIRA DARÉ Ergonomia na Construção Civil Profª Engª M.Sc. ANA LÚCIA DE OLIVEIRA DARÉ Introdução A construção civil exerce um importante papel social no país por absorver uma boa percentagem da mão-de-obra nacional.

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Gesso Acartonado Prof. Ederaldo Azevedo Aula 8 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 6.1. Introdução: Comparado com países Estados Unidos e Japão, o mercado de drywall no Brasil é ainda incipiente.

Leia mais

Professor: José Junio Lopes

Professor: José Junio Lopes Aula 2 - Tensão/Tensão Normal e de Cisalhamento Média; Tensões Admissíveis. A - Tensão Normal Média 1. Exemplo 1.17 - A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a Figura 1.17a.

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão Seminário Evolução da marcação Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão João André Produção e controlo do betão Marcos históricos principais RBLH Anos 70, 80 e 90 (até 1996, formalmente);

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA OBTER LIGAÇÃO DE ÁGUA E PARA MONTAGEM DA MURETA PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA DA SANESC

INSTRUÇÕES PARA OBTER LIGAÇÃO DE ÁGUA E PARA MONTAGEM DA MURETA PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA DA SANESC Instrução Normativa a partir de 01 de Junho de 2014 INSTRUÇÕES PARA OBTER LIGAÇÃO DE ÁGUA E PARA MONTAGEM DA MURETA PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA DA SANESC Passo 1 Certifique a disponibilidade do serviço de

Leia mais

Capítulo 1 Planejamento das Construções

Capítulo 1 Planejamento das Construções Capítulo 1 Planejamento das Construções 1. Considerações Gerais O princípio que deve nortear qualquer construção; seja grande ou pequena, residencial, comercial ou industrial, urbana ou rural; é o de fazer

Leia mais

Técnicas de construção Profa. Keila Bento TIJOLOS CERÂMICOS

Técnicas de construção Profa. Keila Bento TIJOLOS CERÂMICOS Técnicas de construção Profa. Keila Bento TIJOLOS CERÂMICOS TIPOS DE TIJOLOS PARA ALVENARIA 1 - Tijolos maciços cerâmicos 2 - Tijolos de solo cimento 1 - TIJOLOS MACIÇOS Definições Componente industrializado

Leia mais

INSTALAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS

INSTALAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS LOTE 2 Versão: 001 Vigência: 01/2016 Última atualização:

Leia mais

Memorial Descritivo Escola Municipal Professor Ismael Silva

Memorial Descritivo Escola Municipal Professor Ismael Silva PREFEITURA MUNICIPAL DE ILICÍNEA Estado de Minas Gerais CNPJ: 18.239.608/0001-39 Praça. Padre João Lourenço Leite, 53 Centro Ilicínea Tel (fax).: (35) 3854 1319 CEP: 37175-000 Memorial Descritivo Escola

Leia mais

OBRA: CONSTRUÇÃO DE CISTERNA E CAIXA D'ÁGUA ESCOLA: EEM MARIA BERNARDO DE CASTRO ASSUNTO: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

OBRA: CONSTRUÇÃO DE CISTERNA E CAIXA D'ÁGUA ESCOLA: EEM MARIA BERNARDO DE CASTRO ASSUNTO: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OBRA: CONSTRUÇÃO DE CISTERNA E CAIXA D'ÁGUA ESCOLA: EEM MARIA BERNARDO DE CASTRO ASSUNTO: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 01. OBJETO: 01.01. Estas especificações dizem respeito à construção de cisterna e estrutura

Leia mais

Canaletas PVC DLP & Acessórios

Canaletas PVC DLP & Acessórios Centro de Suporte Técnico T 0800-11 11-8008 servmercado@piallegrand.com.br Canaletas PVC DLP & Acessórios CONTEÚDOS PÁGINAS 1.Linha 1 a 2 2.Acessórios de acabamento 3 a 5 3.Acessórios complementares 6

Leia mais

Forros. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 8º Período Turmas C01, C02 e C03 Disc. Construção Civil II

Forros. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 8º Período Turmas C01, C02 e C03 Disc. Construção Civil II Forros Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 8º Período Turmas C01, C02 e C03 Disc. Construção Civil II Definição Revestimento da face inferior da laje ou de telhados de modo a constituir

Leia mais

CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS

CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS ROTEIRO Prof. Marco Pádua É NECESSÁRIO DEFINIR O TIPO DE CONCRETAGEM. A seguir vamos fornecer os passos necessários para planejar a execução das formas e escoramentos,

Leia mais

BT 34. Boletim Técnico. Montagens. Destaques deste número. Dezembro / 2011. Revisão dos gráficos pressão de ensaio e segurança. Linha Master pag 8

BT 34. Boletim Técnico. Montagens. Destaques deste número. Dezembro / 2011. Revisão dos gráficos pressão de ensaio e segurança. Linha Master pag 8 Montagens BT 34 Boletim Técnico Dezembro / 2011 Destaques deste número inha Master pag 8 Revisão dos gráficos pressão de ensaio e segurança 1700 1500 1300 1100 Ínformações Gerais O Boletim Técnico é editado

Leia mais

P r o t e g e m, e m b e l e z a m e v a l o r i z a m s e u a m b i e n t e.

P r o t e g e m, e m b e l e z a m e v a l o r i z a m s e u a m b i e n t e. PROTETORES DE PAREDE CORRIMAOS, CANTONEIRAS E BATE-MACAS - EM PVC PVC P r o t e g e m, e m b e l e z a m e v a l o r i z a m s e u a m b i e n t e. Protetor de Parede/Bate-Macas TEC 200 O protetor de parede

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 1 TCCC2 TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 Capítulo IX Alvenarias Prof. Lucas HP Silva 2 NR 18 - Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção (norma regulamentadora

Leia mais

Distribuição de Cargas Verticais

Distribuição de Cargas Verticais Distribuição de Cargas Verticais Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html jean.marie@ufrgs.br Funções das paredes de alvenaria Compressão axial Transmite as cargas

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO Anomalias e Mecanismos de Deterioração António Costa Instituto Superior Técnico As estruturas de betão são duráveis!? Nenhum material é por si próprio prio durável; é a interacção

Leia mais

PLANILHA AUXILIAR A DADOS DO IMÓVEL: PROJETO 01. ÁREA TOTAL TERRENO: 352,87m²

PLANILHA AUXILIAR A DADOS DO IMÓVEL: PROJETO 01. ÁREA TOTAL TERRENO: 352,87m² DADOS DO IMÓVEL: PROJETO 0 ENDEREÇO: Rua nº 0 - Loteamento Maria Laura - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Abrigo provisório de madeira executada na obra para alojamento e depósitos de materiais e ferramentas. Unidade:

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Tópicos Abordados Estrutura da Fuselagem. Projeto da Fuselagem. Estrutura da Fuselagem A fuselagem inclui a cabine de comandos,

Leia mais

Projecto cbloco Aspectos Estruturais

Projecto cbloco Aspectos Estruturais Projecto cbloco Aspectos Estruturais Paulo B. Lourenço, G. Vasconcelos, J.P. Gouveia, P. Medeiros, N. Marques pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2008-06-26 2 Alvenaria de Enchimento As alvenarias

Leia mais

02. ENCARGOS: 02.01. Os encargos do construtor são aqueles estipulados no Caderno de Encargos do DERT/SEINFRA, que o empreiteiro declara conhecer.

02. ENCARGOS: 02.01. Os encargos do construtor são aqueles estipulados no Caderno de Encargos do DERT/SEINFRA, que o empreiteiro declara conhecer. OBRA: IMPERMEABILIZAÇÃO DA COBERTA DO AUDITÓRIO; REFORMA DA COBERTA DOS GALPÕES; IMPERMEABILIZAÇÃO DO HALL ESCOLA: EEEP JOSÉ IVANILTON NOCRATO ASSUNTO: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 01. OBJETO: 01.01. Estas

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO ABRIGO MODELO. O novo abrigo de ligação facilitará a vida de todos.

MANUAL DE INSTALAÇÃO ABRIGO MODELO. O novo abrigo de ligação facilitará a vida de todos. MANUAL DE INSTALAÇÃO ABRIGO MODELO O novo abrigo de ligação facilitará a vida de todos. ÍNDICE O QUE É ABRIGO MODELO? VANTAGENS DO NOVO ABRIGO COMO INSTALAR POSIÇÕES POSSÍVEIS PARA INSTALAÇÃO MATERIAIS

Leia mais

DIRETRIZES GERAIS PARA PROJETO DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA EQUIPE DE SINALIZAÇÃO E PAISAGISMO DAER

DIRETRIZES GERAIS PARA PROJETO DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA EQUIPE DE SINALIZAÇÃO E PAISAGISMO DAER DIRETRIZES GERAIS PARA PROJETO DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA EQUIPE DE SINALIZAÇÃO E PAISAGISMO DAER 1 DIRETRIZES 2 O projeto de Sinalização deverá seguir as normas do Guia Brasileiro de Sinalização Turística

Leia mais

FALCULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÕES 1. Prof. MsC. Roberto Monteiro

FALCULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÕES 1. Prof. MsC. Roberto Monteiro FALCULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÕES 1 Prof. MsC. Roberto Monteiro FUNDAÇÕES PROFUNDAS Prof MsC Roberto Monteiro FUNDAÇÕES PROFUNDAS Definição A transmissão da carga ocorre de

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Controle de Qualidade do Concreto Procedimento dos serviços:

Leia mais

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento PERFIL COLABORANTE Dimensionamento O dimensionamento da laje mista, usando o perfil COLABORANTE, pode ser feito através da consulta, por parte do projectista, de tabelas de dimensionamento de uso directo,

Leia mais

SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA COLETORES PREDIAIS LOTE 2

SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA COLETORES PREDIAIS LOTE 2 SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA COLETORES PREDIAIS LOTE 2 Versão: 002 Vigência: 03/2016 Última atualização: 05/2016 GRUPO

Leia mais

Revisado em 18/11/2008

Revisado em 18/11/2008 PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO INICIAL E SUBSEQUENTE DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO E RESFRIAMENTO DE LEITE A GRANEL NORMA N o NIE-DIMEL- APROVADA EM N o Revisado em 18/11/2008 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo

Leia mais

PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DOS COMPONENTES DO SISTEMA DRYWALL (PSQ-Drywall)

PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DOS COMPONENTES DO SISTEMA DRYWALL (PSQ-Drywall) PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DOS COMPONENTES DO SISTEMA DRYWALL (PSQ-Drywall) Diagnóstico e evolução do setor, considerando os três primeiros semestres (setoriais) do Programa Abril de 2006 PROGRAMA

Leia mais