Qualidade da Água. Prof.: Thiago Pereira Alves

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Qualidade da Água. Prof.: Thiago Pereira Alves"

Transcrição

1 Técnico em Aquicultura Qualidade da Água Prof.: Thiago Pereira Alves

2 Propriedades da água

3

4

5 Fig.3. Morphology Diagram of Ice Crystal Formation (Libbrecht) Pseudociência

6

7 Calor específico È uma das principais propriedades da água: É a quantidade de calor necessária para elevar um grau centígrado um grama de água. O calor específico da água é bastante alto (cal/g): ~ 1,0 Água 0,4-0,6 Líquidos orgânicos 0,1-0,3 Metais alcalinos e alc.terrosos 0,1 Metais O alto valor de calor específico tem grande importância: é necessária uma quantidade relativamente grande de energia para romper as ligações de hidrogênio. - tamponiza a temperatura - a transferência de calor no movimento da água é grande - tende a manter a temperatura do corpo uniforme

8 Viscosidade, tensão superficial e densidade Cada um tem uma idéia intuitiva do que seja viscosidade. Pode ser dito que viscosidade é uma medida da resistência ao fluxo de um fluído. (menor que outros fluídos). A água flui rapidamente para equalizar diferenças na pressão

9 tensão superficial: Resulta da acomodação diferencial das moléculas de água na interface com o ar. A resultante das forças que atuam sobre uma molécula superficial esta dirigida segundo uma vertical descendente, o que causa uma acumulação de moléculas na camada superficial e conseqüente aumento na densidade. (mais alta entre todos os líquidos).

10

11 Densidade A diferenças de densidade da água governam grande parte da regulação da dinâmica física e química dos ambientes aquáticos, assim como do metabolismo dos organismos. A densidade específica se refere a massa de um volume (kg/l): Por causa da estrutura da água, sua maior densidade não esta na forma sólida:

12

13 Efeito combinado da salinidade e temperatura

14 Estratificação do lago Um dos principais processos que determina todo o funcionamento do lago

15

16

17

18 Variáveis indicadoras da qualidade da água Biológica Algas Zooplâncton Macrófitas Bactérias outros Físicas Temperatura Cor Turbidez Sólidos dissolvidos outros Químicas Salinidade Oxigênio CO 2 ph Amônia outros

19 Bacia hidrográfica: definição Watershed: Uma área que drena água, sedimentos e material dissolvido para um corpo receptor comum ou um ponto de escomaneto O termo não é restrito a superfícies e inclui interações com o subsolo As bacias variam de tamanho desde grande bacias de rios a pequenas bacias

20 Bacia hidrográfica

21 Formas e direções da erosão por água corrente H = erosão de cabeceira V = Erosão vertical / regressiva L = Erosão lateral

22 Ordem dos rios

23 Individualização da bacia

24 Individualização da bacia

25 Formas das bacias e escoamento

26

27 Ciclo hidrológico de uma bacia

28 Rotas de escoamento da água Fig

29

30 Componentes da bacia: Latitude A energia que chega depende da altura do sol e do fotoperíodo Determinada pela latitude e estação do ano

31 Componentes da bacia : Albedo O albedo é a reflectância de uma superfície. Quanto maior o albedo, menor a energia para a bacia. Cobertura Albedo (%) Água 5-10 Solo nu (tonalidade clara e seco) Pântanos e charcos Floresta (coníferas densas) 5-10 Foresta (flolhosa) Neve (fresca) Neve (antiga) 40-70

32 Componentes da bacia : Clima Regime de temperatura Umidade relativa Padrão de precipitação

33 Componentes da bacia : Clima Precipitação Temperatura Umidade relativa Vento w.stm

34 Bacias: Precipitação

35 Componentes da bacia: Geologia Rocha matriz tipos e distribuição de solos doc/s2chap5.htm

36 Geologia: Permeabilidade do solo A permeabilidade é a facilidade com que a água penetra ou passa por uma seção ou camada de solo Domino/vro/vroimages.nsf/Images/g loss-ferr/

37 Geologia: porosidade e umidade A porosidade total de um solo determina a máximo conteúdo de água na Porosidade textural (primária): os espaços entre agregados Porosidade estrutural (secundária): espaços através dos agregados, fraturas

38 Geologia: Água de subsolo x umidade do solo Água de sobsolo: Água de subsuperfície na zona de saturação que é livre para se mover por gravidade, sempre horizontal para canais de escoamento Umidade do solo: Áuga de subsuperfície na zona insaturada que permanece por forças capilares ou pressão osmótica

39 Geologia: Infiltração Infiltração é o fluxo de água das camadas superiores para inferiores

40 Geologia: capacidade de infiltração durante uma chuvarada

41 Geologia: umidade do solo depois da chuva 1) Antes da chuva 2) Fim da chuva 3) Um dia depois 4) Dois dias depois 5) Tres dias depois Adopted from: vro/vroimages.nsf/ima ges/gloss-ferr/

42 Geologia: Variação sazonal no escoamento da bacia de drenagem

43 Componentes da bacia: Topografia Topografia Gradiente Aspectos (direção)

44 Componentes da bacia: Interações topográficas

45 Componentes da bacia: Uso do solo e vegetação Vegetação Reduz a velocidade do escoamento Reduz a compactação do solo Evita erosão Reduza a superfície de impacto da chuva Reduz o transporte de material Influencia no derretimento da neve Influencia a produção de água

46 Uso do solo: Descarga x uso do solo

47 Uso do solo: Efeitos sobre a hidrologia e qualidade da água Eventos naturais Fogo Ventania Epidemias Cheias Vulcões Mudanças climáticas Hidrologia da bacia Qualidade da água Uso do solo Controle de cheias Produção de madeira Desenvolvimento urbano Hidroelétrica Agricultua Mineração

48 Componentes da bacia: uso do solo

49 Taxa de cobertura, ocupação e uso do solo é importante para determinar A curva de vazão (hidrograma)

50

51 Bacias: Evapotrasnpiração potencial

52 Bacia: balanço hídrico

53

54 Principais Bacias hidrográficas brasileiras

55 Regiões Hidrográficas: A Divisão Hidrográfica Nacional. A Lei 9.433/97 estabelece que a bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Com o objetivo de respeitar as diversidades sociais, econômicas e ambientais do País, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, aprovou em 15 de outubro de 2003, a Resolução No. 32 que instituiu a Divisão Hidrográfica Nacional.

56 Fonte: - Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina - Diagnóstico Geral Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SDM - Secretaria de Recursos Hídricos - S.R.H. / M.M.A.

57

58

59 Figura 42 Médio e Baixo Vale na Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu. Fonte: REFOSCO, Elaboração: Soraia L. Porath

60 Figura 39 Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu. Fonte: FURB/IPA Elaboração: Soraia L. Porath

61 Componentes da bacia geomeorfologia clima vegetação Uso do solo Albedo Hidrologia da bacia

62 Próxima Aula Classificações dos Ambientes Aquáticos Continentais

63 Muito Obrigado!!!

Água na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens

Água na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens Água na atmosfera Capítulo 5 - Ahrens Propriedades da água Estados Físicos Única substântica natural que ocorre naturalmente nos três estados sobre a superfície da terra Capacidade Térmica Mais alta se

Leia mais

Climas. Professor Diego Alves de Oliveira

Climas. Professor Diego Alves de Oliveira Climas Professor Diego Alves de Oliveira Tempo e clima Tempo: estado momentâneo da atmosfera numa área. Pode mudar a qualquer hora. Clima: é o padrão da sucessão dos diferentes tipos de tempo que resultam

Leia mais

Análise dos Efeitos do Uso da Terra na Qualidade da Água em Micro Bacia: Estudo de Caso Rio Cotia Rondônia Brasil

Análise dos Efeitos do Uso da Terra na Qualidade da Água em Micro Bacia: Estudo de Caso Rio Cotia Rondônia Brasil 4ª Reunião Cientifica do Ore Hybam Hidrologia e Geodinâmica Atual das bacias Sul Americanas Análise dos Efeitos do Uso da Terra na Qualidade da Água em Micro Bacia: Estudo de Caso Rio Cotia Rondônia Brasil

Leia mais

Geologia Geral. user 02/03/05. 1 Fatores de formação dos solos. Título aqui 1. Intemperismo e Formação do Solo.

Geologia Geral. user 02/03/05. 1 Fatores de formação dos solos. Título aqui 1. Intemperismo e Formação do Solo. Geologia Geral Intemperismo e Formação do Solo. 1 Fatores de formação dos solos; 2 - Tipos de intemperismo e suas reações; 3 - Distribuição dos processos de alteração na superfície da Terra. Solo = produtos

Leia mais

Variação espaço temporal do fitoplâncton e limitação do crescimento pela turbulência. Sônia Maria F. Gianesella

Variação espaço temporal do fitoplâncton e limitação do crescimento pela turbulência. Sônia Maria F. Gianesella Variação espaço temporal do fitoplâncton e limitação do crescimento pela turbulência Sônia Maria F. Gianesella Gradientes ambientais no oceano Três importantes gradientes para o crescimento e sobrevivência

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I 1. Objetivos da disciplina: 1.1 Fornecer os meios básicos de utilização dos subsídios meteorológicos à análise

Leia mais

Criosfera Gelo Marinho e Gelo de superfície

Criosfera Gelo Marinho e Gelo de superfície Criosfera Gelo Marinho e Gelo de superfície Dinâmica do Clima Profª Maria Dolores Alunos: Fernanda Santana Guilherme Chagas Introdução O gelo cobre cerca de 11% do solo terrestre e 7% dos oceanos do mundo.

Leia mais

SAMAE Rua Pinheiro Machado n 261,bairro Lourdes, Caxias do Sul/RS, CEP 95020-120

SAMAE Rua Pinheiro Machado n 261,bairro Lourdes, Caxias do Sul/RS, CEP 95020-120 NOVA PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO PARA AS ÁREAS DE BACIAS DE CAPTAÇÃO UTILIZADAS PARA O ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL - RS Edio Elói Frizzo; Maria do Carmo Suita Ekman;

Leia mais

Poros Bloqueados ou Porosidade Livre de Água. Nota: A Porosidade Livre de Água é importante na aeração do solo.

Poros Bloqueados ou Porosidade Livre de Água. Nota: A Porosidade Livre de Água é importante na aeração do solo. POROSIDADE DO SOLO Definição: representa a porção do solo em volume, não ocupada por sólidos. Var + Vágua Vt Determinação da Porosidade Total: a) Porosidade Total Calculada = Vporos Vt b) Porosidade Total

Leia mais

Características das Bacias Hidrográficas. Gabriel Rondina Pupo da Silveira

Características das Bacias Hidrográficas. Gabriel Rondina Pupo da Silveira Características das Bacias Hidrográficas Gabriel Rondina Pupo da Silveira O que é uma Bacia Hidrográfica? Fonte: DAEE Definição Conjunto de áreas com declividade no sentido de determinada seção transversal

Leia mais

REGIME HIDROLÓGICO DO RIO MUNDAÚ ALAGOAS.

REGIME HIDROLÓGICO DO RIO MUNDAÚ ALAGOAS. REGIME HIDROLÓGICO DO RIO MUNDAÚ ALAGOAS. MORAES; J. C 1 ; OLIVEIRA; M. C. F 2. ; COSTA; M.C.; 3 RESUMO Este trabalho apresenta o regime hidrológico do Rio Mundaú, na estação fluviométrica da Fazenda Boa

Leia mais

Principais dificuldades na proteção do solo e da água em unidades de destino final de resíduos sólidos. Eng. Geraldo Antônio Reichert

Principais dificuldades na proteção do solo e da água em unidades de destino final de resíduos sólidos. Eng. Geraldo Antônio Reichert SANEAMENTO E AMBIENTE: ENCONTROS DA ENGENHARIA - 3º Encontro Confinamento de resíduos: técnicas e materiais Principais dificuldades na proteção do solo e da água em unidades de destino final de resíduos

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Ciência Ambiental e Meio Ambiente 1 - De acordo com G. Tyler Miller Jr (Ciência Ambiental, 11 a Ed, 2007), Meio Ambiente é tudo que afeta

Leia mais

Modelação SIG na avaliação de risco de incêndio na Reserva Nacional do Niassa Workshop on Conservation Science in Mozambique

Modelação SIG na avaliação de risco de incêndio na Reserva Nacional do Niassa Workshop on Conservation Science in Mozambique Modelação SIG na avaliação de risco de incêndio na Reserva Nacional do Niassa Workshop on Conservation Science in Mozambique Márcio Mathe Natasha Ribeiro Pedro Cabral Maputo, Abril de 2014 Situação actual

Leia mais

PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS

PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS Cinpar 2010 VI Congresso Internacional Sobre Patologia e Recuperação de Estruturas; Córdoba, Argentina JÚNIOR, F. C. Z.; SANTIAGO, J. W.

Leia mais

O Relevo A rede hidrográfica

O Relevo A rede hidrográfica O Relevo A rede hidrográfica Relevo O Relevo é o conjunto de formas que a superfície terrestre apresenta. As principais formas de relevo são: Montanhas; Planaltos; Colinas; Planícies; Vales. Montanha Forma

Leia mais

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA O QUE É REGIONALIZAR? Regionalizar o espaço terrestre significa dividi-lo em regiões, que devem possuir características comuns: De ordem física ou natural

Leia mais

Cartas e Mapas. Planimetria e Altimetria. Fonte: IBGE, Noções de Cartografia, 1999.

Cartas e Mapas. Planimetria e Altimetria. Fonte: IBGE, Noções de Cartografia, 1999. Cartas e Mapas Planimetria e Altimetria Fonte: IBGE, Noções de Cartografia, 1999. Conceito de Mapa " Mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais,

Leia mais

A atmofera em movimento: força e vento. Capítulo 9 - Ahrens

A atmofera em movimento: força e vento. Capítulo 9 - Ahrens A atmofera em movimento: força e vento Capítulo 9 - Ahrens Pressão Lembre-se que A pressão é força por unidade de área Pressão do ar é determinada pelo peso do ar das camadas superiores Uma variação da

Leia mais

Formação, composição e litologia das Geosferas -AULA 3-

Formação, composição e litologia das Geosferas -AULA 3- Formação, composição e litologia das Geosferas -AULA 3- GEOLOGIA GERAL Prof. Alexandre Paiva da Silva CCTA/UACTA/UFCG Estrutura geral da Terra Nome Características químicas Características físicas Atmosfera

Leia mais

CURCEP2015 O QUE VOCÊ LEMBRA DA GEOGRAFIA DO BRASIL? Profa. Cilé Ogg

CURCEP2015 O QUE VOCÊ LEMBRA DA GEOGRAFIA DO BRASIL? Profa. Cilé Ogg CURCEP2015 O QUE VOCÊ LEMBRA DA GEOGRAFIA DO BRASIL? Profa. Cilé Ogg 1. Marque a única assertiva que traz somente fatores climáticos, isto é, aqueles que contribuem para determinar as condições climáticas

Leia mais

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA. Patricia Cintra 2014

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA. Patricia Cintra 2014 BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA Patricia Cintra 2014 Ponto de ebulição O ponto de ebulição de uma substância é quando um líquido atinge a fervura, ou seja muda do estado líquido para o gasoso.

Leia mais

A Agência Nacional de Águas e o Financiamento e a Regulação para Melhorias do Sistema de Medição

A Agência Nacional de Águas e o Financiamento e a Regulação para Melhorias do Sistema de Medição A Agência Nacional de Águas e o Financiamento e a Regulação para Melhorias do Sistema de Medição Palestrante: Oscar de Moraes Cordeiro Netto Diretor da Área de Regulação AR/ANA Rio de Janeiro, 13 de agosto

Leia mais

PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS

PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS NATAÇÃO I Fundamentos do Desporto PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Fluidez e noção de fluxo Compressibilidade e incompressibilidade Massa específica, peso volúmico e densidade Viscosidade, fluidos reais e fluidos

Leia mais

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142)

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) Disciplina: Geografia Professora: Ana Maria Bandeira Turma: 1º ano, tarde As Águas da Terra Toda água presente planeta Terra compõe a Hidrosfera

Leia mais

BACIAS HIDROGRÁFICAS

BACIAS HIDROGRÁFICAS UNESP-SOROCABA BACIAS HIDROGRÁFICAS Professores: Roberto W. Lourenço e Darllan Collins SOROCABA, 2012 Ciclo hidrológico global 2 BACIA HIDROGRÁFICA "A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente,

Leia mais

Introdução à Meteorologia Agrícola

Introdução à Meteorologia Agrícola LCE 306 Meteorologia Agrícola Prof. Paulo Cesar Sentelhas Prof. Luiz Roberto Angelocci Aula # 1 Introdução à Meteorologia Agrícola ESALQ/USP 2009 O que é Meteorologia Agrícola? Por que se cultiva uma cultura

Leia mais

Gerenciamento do Chorume Coleta do Chorume e do Biogás

Gerenciamento do Chorume Coleta do Chorume e do Biogás Gerenciamento do Chorume Coleta do Chorume e do Biogás Ray Hoffman Republic Services, Rio de Janeiro 19 de Setembro de 2013 Biogás Sumário Sistema de Coleta e Controle do Biogás (SCCB) Líquidos do aterro

Leia mais

CONTINUAÇÃO... Corte meridional e sistemas relacionados ao modelo de 3 células

CONTINUAÇÃO... Corte meridional e sistemas relacionados ao modelo de 3 células CONTINUAÇÃO... Corte meridional e sistemas relacionados ao modelo de 3 células Jatos Polar e Subtropical Longe da superfície, em maiores altitude, o atrito não influencia tanto o escoamento e os ventos

Leia mais

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão?

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão? 1º B EM Química A Lailson Aval. Trimestral 28/03/11 1. Qual o estado físico (sólido, líquido ou gasoso) das substâncias da tabela a seguir, quando as mesmas se encontram no Deserto da Arábia, à temperatura

Leia mais

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o LISTA DE CONTEÚDOS. 1 O Trimestre:

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o LISTA DE CONTEÚDOS. 1 O Trimestre: COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o 1 O Trimestre: LISTA DE CONTEÚDOS Ecologia o Níveis de organização: organismo, população, comunidade, ecossistema, bioma. o Componentes do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR Programa Analítico de Disciplina Departamento de Educação - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 1 Carga horária semanal 3 1 4 Períodos

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para

Leia mais

Introdução à Oceanografia Física. Oceanos e Sazonalidade. Circulação e Movimentos de Massas de Água. Circulação e Movimentos de Massas de Água

Introdução à Oceanografia Física. Oceanos e Sazonalidade. Circulação e Movimentos de Massas de Água. Circulação e Movimentos de Massas de Água Introdução à Oceanografia Física Este material é um material didático de apoio, visando facilitar o estudo do aluno, sem entretanto estar diretamente associado ao plano de curso da disciplina. Circulação

Leia mais

A importância de condições hidrológicas na distribuição e conservação de plantas herbáceas em florestas tropicais: uma contribuição em escala regional

A importância de condições hidrológicas na distribuição e conservação de plantas herbáceas em florestas tropicais: uma contribuição em escala regional A importância de condições hidrológicas na distribuição e conservação de plantas herbáceas em florestas tropicais: uma contribuição em escala regional Gabriel Massaine Moulatlet Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 2016 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Resposta Questão 1. A amônia apresenta

Leia mais

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários

Leia mais

Aula 01 QUÍMICA GERAL

Aula 01 QUÍMICA GERAL Aula 01 QUÍMICA GERAL 1 Natureza da matéria Tales de Mileto (624-548 a. C.) Tudo é água Anaxímenes de Mileto (585-528 a. C.) Tudo provém do ar e retorna ao ar Empédocle (484-424 a. C.) As quatro raízes,

Leia mais

1) Determine o peso de um reservatório de óleo que possui uma massa de 825 kg.

1) Determine o peso de um reservatório de óleo que possui uma massa de 825 kg. PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE ENGENHARIA Disciplina: Fenômenos de Transporte Professor: M. Sc. Felipe Corrêa Veloso dos Santos Lista de exercício pré-avaliação

Leia mais

HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA

HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA Assírios: mestres da irrigação e drenagem Invenção do aspersor de impacto Divisão da irrigação de acordo com os métodos e aplicação Califórnia -EUA, em 1926. Final dos

Leia mais

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Química - 9º ano Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Água Potável A água é o constituinte mais característico da terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez

Leia mais

ENCHENTES URBANAS EDIMILSON LIMA DE ANDRADE JOSÉ HÉLIO DIAS DE OLIVEIRA SEBASTIÃO MARTINS DOS SANTOS

ENCHENTES URBANAS EDIMILSON LIMA DE ANDRADE JOSÉ HÉLIO DIAS DE OLIVEIRA SEBASTIÃO MARTINS DOS SANTOS DRENAGEM URBANA: ENCHENTES URBANAS EDIMILSON LIMA DE ANDRADE JOSÉ HÉLIO DIAS DE OLIVEIRA SEBASTIÃO MARTINS DOS SANTOS Produção do espaço urbano: Interação do homem com o espaço Processo de infiltração

Leia mais

A estrutura da Terra

A estrutura da Terra A estrutura da Terra As descontinuidades nas velocidades das ondas sísmicas indicam a presença de camadas na Terra. - Descontinuidade de Mohorovicíc (Moho): profundidade de algumas dezenas de km (38 a

Leia mais

Drenagem e o Sistema Solo, Água, Planta, Atmosfera

Drenagem e o Sistema Solo, Água, Planta, Atmosfera Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Drenagem na Agricultura Prof. Raimundo Nonato Távora Costa Drenagem e o Sistema Solo, Água, Planta,

Leia mais

MANEJO DA VENTILAÇÃO PARA FRANGOS

MANEJO DA VENTILAÇÃO PARA FRANGOS Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Curso de Zootecnia Disciplina de Avicultura I MANEJO DA VENTILAÇÃO PARA FRANGOS Profa. Lilian Kratz Semestre 2016/1 Conceitos importantes Ventilação mínima

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

CALORIMETRIA Calor. CALORIMETRIA Potência ou Fluxo de Calor

CALORIMETRIA Calor. CALORIMETRIA Potência ou Fluxo de Calor CALORIMETRIA Calor É a transferência de energia de um corpo para outro, decorrente da diferença de temperatura entre eles. quente frio Unidades de calor 1 cal = 4,186 J (no SI) 1 kcal = 1000 cal Fluxo

Leia mais

Tratamento de Águas I

Tratamento de Águas I Tratamento de Águas I Tecnologia em Gerenciamento Ambiental Prof. Dr. Eduardo Eyng QUALIDADE DAS ÁGUAS E PARÂMETROS IMPORTANTES Disponibilidade e usos da água Embora a maior parte do nosso planeta esteja

Leia mais

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da

Leia mais

Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal FISIOLOGIA VEGETAL Nutrição Mineral de plantas Parte II Pombal PB Transporte de íons na planta Transporte passivo e ativo Transporte passivo É aquele que ocorre a favor do gradiente de potencial químico

Leia mais

Lia Weigert Bressan Agosto de 2008

Lia Weigert Bressan Agosto de 2008 Recuperação Avançada ada de Petróleo Lia Weigert Bressan Agosto de 2008 Introdução Recuperação Primária Recuperação Secundária Recuperação Terciária ou Avançada Projetos relacionados à Recuperação Avançada

Leia mais

Transferência de energia sob a forma de calor

Transferência de energia sob a forma de calor Transferência de energia sob a forma de calor As diferentes formas de transferência de energia sob a forma de calor têm em comum ocorrerem sómente quando existe uma diferença de temperatura entre os sistemas

Leia mais

II. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO

II. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO II. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO II-1 2.1. Considerações iniciais Qualquer projeto potencialmente poluidor ou causador de impacto que seja passível de licenciamento ambiental possui uma área

Leia mais

1 02 Fl F u l i u d i os o,, At A m t os o fe f ra r,, E scoa o ment n o t Prof. Diego Pablo

1 02 Fl F u l i u d i os o,, At A m t os o fe f ra r,, E scoa o ment n o t Prof. Diego Pablo 1 02 Fluidos, Atmosfera, Escoamento Prof. Diego Pablo 2 Fluidos Todo corpo que não possui forma fixa - Líquidos - Gases Principais Propriedades: - Temperatura - Densidade - Pressão 3 Fluidos Lei dos Gases

Leia mais

BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL

BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL PROCESSOS EROSIVOS EM TALUDES NATURAIS E ARTIFICIAIS IGOR PINHEIRO DA ROCHA ENGENHEIRO FLORESTAL, M.Sc. CONCEITO DE EROSÃO E EROSÃO HÍDRICA - Do latin erodere,

Leia mais

INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do g

INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do g INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica, 9 2.4 A força de Coriolis,

Leia mais

Resistência térmica de contato

Resistência térmica de contato Experiência 5: estudo dos processos de transferência de calor na interface entre dois sólidos pedaço de porta de geladeira. o que observar:!"como é a área de contato entre as superfícies sólidas constante,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: SOLOS IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME ( T - P ) SOL 1005 FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO (3-3) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

Aula 8 Medidores Mássicos e Magnéticos. Prof. Gerônimo

Aula 8 Medidores Mássicos e Magnéticos. Prof. Gerônimo Aula 8 Medidores Mássicos e Magnéticos Prof. Gerônimo Os medidores Magnéticos constituem uma família de aparelhos não invasivo sendo utilizado para medir a velocidade média em função da área da seção de

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO Anomalias e Mecanismos de Deterioração António Costa Instituto Superior Técnico As estruturas de betão são duráveis!? Nenhum material é por si próprio prio durável; é a interacção

Leia mais

Ciclo Hidrológico. Disciplina: Hidrologia Prof. Fabio B. Tonin

Ciclo Hidrológico. Disciplina: Hidrologia Prof. Fabio B. Tonin Ciclo Hidrológico Disciplina: Hidrologia Prof. Fabio B. Tonin Ciclo Hidrológico Considerações gerais da Hidrologia Importancia da água e sua quantidade mundial Balanço hidrológico Balanço hídrico global

Leia mais

O Petróleo no Mundo RESERVAS PRODUÇÃO CONSUMO

O Petróleo no Mundo RESERVAS PRODUÇÃO CONSUMO O Petróleo ORIGEM DO PETRÓLEO O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objeto de muitas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE

LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE A - Viscosidade 1. (Exercício 1.1, pág. 11, Brunetti) A viscosidade cinemática ν de um óleo é de 0,028 m 2 /s e o seu peso específico relativo r é de 0,85.

Leia mais

AGENDA DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA

AGENDA DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Gerência de Gestão Ambiental Urbana e Territorial AGENDA DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA Cidades Sustentáveis são pautadas em três

Leia mais

LIPÍDIOS. 1º ano Pró Madá

LIPÍDIOS. 1º ano Pró Madá LIPÍDIOS 1º ano Pró Madá O QUE SÃO? Também chamados de gorduras Compostos com estrutura molecular variada principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono Característica principal insolubilidade

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO O que se pretende Determinar experimentalmente qual dos seguintes processos é o mais eficaz para arrefecer água à temperatura ambiente: Processo A com água

Leia mais

Gestão da água pluvial

Gestão da água pluvial 2º Seminário de Uso Racional de Água e Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo Gestão da água pluvial Marina Sangoi de Oliveira Ilha Livre-Docente LEPSIS/FEC/UNICAMP Ciclo hidrológico urbano

Leia mais

INUNDAÇÕES URBANAS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ESTADO DA BAHIA

INUNDAÇÕES URBANAS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ESTADO DA BAHIA INUNDAÇÕES URBANAS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ESTADO DA BAHIA Tércia Oliveira Castro(*), Bruna Fonsêca de Oliveira Nascimento, Franciele Santos Torres. * Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

1.3.1 Princípios Gerais.

1.3.1 Princípios Gerais. 1.3 HIDRODINÂMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL 1.3.1 Princípios Gerais. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 1 - NOÇÕES DE HIDRÁULICA

Leia mais

Vestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física

Vestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física Vestibular Nacional Unicamp 1998 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998 Física 1 FÍSICA Atenção: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão nos espaços reservados para as mesmas. Adote a aceleração da gravidade

Leia mais

ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES E VAZÕES NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, EM JUAZEIRO-BA E SANTA MARIA DA BOA VISTA-PE

ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES E VAZÕES NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, EM JUAZEIRO-BA E SANTA MARIA DA BOA VISTA-PE ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES E VAZÕES NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, EM JUAZEIRO-BA E SANTA MARIA DA BOA VISTA-PE Josiclêda Domiciano Galvincio 1 Magna Soelma Beserra de Moura 2 Janes Galvincio Ribeiro 3 Ivan

Leia mais

- ÁGUAS DE MINAS E ABASTECIMENTO - A CONTRIBUIÇÃO DE MINAS GERAIS PARA OS ESTADOS VIZINHOS IMPACTO E RESPONSABILIDADE NA GESTÃO DA OFERTA

- ÁGUAS DE MINAS E ABASTECIMENTO - A CONTRIBUIÇÃO DE MINAS GERAIS PARA OS ESTADOS VIZINHOS IMPACTO E RESPONSABILIDADE NA GESTÃO DA OFERTA FIEMG FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS CICLO DE DEBATES MINAS: POTÊNCIA HÍDRICA DO BRASIL? - ÁGUAS DE MINAS E ABASTECIMENTO - A CONTRIBUIÇÃO DE MINAS GERAIS PARA OS ESTADOS VIZINHOS IMPACTO

Leia mais

RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO

RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO SRH/PE Projeto Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO 1. INTRODUÇÃO Este relatório sistematiza os dados obtidos na inspeção

Leia mais

Análise Hidrológica com GIS

Análise Hidrológica com GIS Análise Hidrológica com GIS Objetivo do WebTreinamento Apresentar as características da modelagem e análise hidrológica feitas a partir de Sistemas de Informações Geográficas (GIS). Próximos cursos de

Leia mais

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida Fisiologia do Sistema Respiratório Prof. Camila Aragão Almeida Funções do Sistema Respiratório Função principal: realizar as trocas gasosas entre O 2 e CO 2 Manutenção do equilíbrio ácido-básico Regulação

Leia mais

Conceitos - Ecossistemas

Conceitos - Ecossistemas Conceitos - Ecossistemas Evolução dos conceitos de Ecossistema - Lotka (1925): uso de princípios da termodinâmica, enfocando as transformações de massa entre os seus componentes - Elton (1927): conceito

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1

FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1 FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1 A termoquímica é parte da termodinâmica e corresponde ao segmento da química que compreende as trocas de calor e seus efeitos nas substâncias e reações químicas. Os primeiros

Leia mais

ORIGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS ÁGUAS OCEÂNICAS - CLORINIDADE, CLOROSIDADE E SALINIDADE.

ORIGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS ÁGUAS OCEÂNICAS - CLORINIDADE, CLOROSIDADE E SALINIDADE. ORIGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS ÁGUAS OCEÂNICAS - CLORINIDADE, CLOROSIDADE E SALINIDADE. A água é a única substância natural que pode ser encontrada, na Terra, na sua forma gasosa (vapor de água), líquida

Leia mais

A ORIGEM DA VIDA. Hipótese autotrófica e heterotrófica

A ORIGEM DA VIDA. Hipótese autotrófica e heterotrófica A ORIGEM DA VIDA Hipótese autotrófica e heterotrófica HIPÓTESE AUTOTRÓFICA Necessidade de alimento Seres autotróficos: capazes de produzir o alimento necessário plantas clorofiladas e algumas bactérias

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA Introdução Um bom projeto de uma estrada procura evitar: Curvas fechadas e frequentes Greide muito quebrado Declividades fortes Visibilidade deficiente Elementos

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS (massa específica, massa unitária, inchamento) Profa. Dra. Geilma Lima Vieira

PROPRIEDADES FÍSICAS (massa específica, massa unitária, inchamento) Profa. Dra. Geilma Lima Vieira Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil PROPRIEDADES FÍSICAS (massa específica, massa unitária, inchamento) Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com

Leia mais

PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 FÍSICA CONTEÚDOS E OBJECTIVOS

PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 FÍSICA CONTEÚDOS E OBJECTIVOS PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 FÍSICA CONTEÚDOS E OBJECTIVOS CONTEÚDOS OBJECTIVOS ENERGIA INTERNA Entender que, por ação das forças de atrito, parte da energia do sistema é convertida em energia

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 30 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 30 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 01 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 02 de Dezembro

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente Tópicos Abordados Nesta Aula Equação da Continuidade para Regime Permanente. Regime Permanente Para que um escoamento seja permanente, é necessário

Leia mais

Unidade Curricular HIDRÁULICA II

Unidade Curricular HIDRÁULICA II Unidade Curricular HIDRÁULICA II Luís Tecedeiro luistecedeiro@dec.isel.ipl.pt Gab. C 2.18 - ext. 1728 http://pwp.net.ipl.pt/dec.isel/luistecedeiro ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS Noções Gerais Água na Terra

Leia mais

PNAG MÓDULO TECNOLOGIAS, PRÁTICAS AGRÍCOLAS E AMBIENTE. Estudo para elaboração de questionário Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2011

PNAG MÓDULO TECNOLOGIAS, PRÁTICAS AGRÍCOLAS E AMBIENTE. Estudo para elaboração de questionário Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2011 PNAG MÓDULO TECNOLOGIAS, PRÁTICAS AGRÍCOLAS E AMBIENTE Estudo para elaboração de questionário Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2011 O uso agrícola é o principal condicionante das transformações do território

Leia mais

Ementário do Curso Técnico em MEIO AMBIENTE (modular) Campus Nilo Peçanha - Pinheiral

Ementário do Curso Técnico em MEIO AMBIENTE (modular) Campus Nilo Peçanha - Pinheiral Ementário do Curso Técnico em MEIO AMBIENTE (modular) Campus Nilo Peçanha - Pinheiral Disciplina: Auditoria Ambiental A ISO 14001; Ferramentas da qualidade e Gestão: Diagramas de causa x efeito, afinidades

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas - 1 - LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas 1. Um aquecedor de ambientes a vapor, localizado em um quarto, é alimentado com vapor saturado de água a 115 kpa.

Leia mais

Palavras-chave micrometeorologia, fluxos superficiais, turbulência. 1. INTRODUÇÃO:

Palavras-chave micrometeorologia, fluxos superficiais, turbulência. 1. INTRODUÇÃO: Medições de fluxos de energia e grandezas médias no lago de, PR e Paraguai Cristhiane Michiko Passos Okawa 1 Pedro Nazareno 2 Nelson Luís da Costa s 3 Akemi Kan 4 Abstract This work part of SIMEPAR s MESOLIT

Leia mais

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes.

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes. Hidrosfera Compreende todos os rios, lagos,lagoas e mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água, as quais correspondem a

Leia mais

AULA A 1 INTRODUÇÃ INTR O ODUÇÃ E PERDA D A DE CARGA Profa Pr. C e C cília cília de de Castr o Castr o Bolina.

AULA A 1 INTRODUÇÃ INTR O ODUÇÃ E PERDA D A DE CARGA Profa Pr. C e C cília cília de de Castr o Castr o Bolina. AULA 1 INTRODUÇÃO E PERDA DE CARGA Profa. Cecília de Castro Bolina. Introdução Hidráulica É uma palavra que vem do grego e é a união de hydra = água, e aulos = condução/tubo é, portanto, uma parte da física

Leia mais

&RQFHLWRV%iVLFRV5HODFLRQDGRVD3HWUyOHR

&RQFHLWRV%iVLFRV5HODFLRQDGRVD3HWUyOHR 15 &RQFHLWRV%iVLFRV5HODFLRQDGRVD3HWUyOHR Neste capítulo serão abordados tópicos relacionados com o petróleo como definições e classificações. 'HILQLo}HVGH3HWUyOHR Segundo Thomas (2001), a nomenclatura

Leia mais

ESCOAMENTO SUPERFICIAL

ESCOAMENTO SUPERFICIAL ESCOAMENTO SUPERFICIAL Considerações Escoamento superficial pode ser compreendido, como o movimento das águas na superfície da terra em deslocamento, em função do efeito da gravidade. Esse escoamento é

Leia mais

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Nome: Data: / / 1. Completa os espaços em branco, das afirmações que se seguem,

Leia mais

Bombas & Instalações de Bombeamento

Bombas & Instalações de Bombeamento 1. Definições 2. Grandezas envolvidas no cálculo das bombas 3. Cálculos da altura manométrica e potência de acionamento das bombas 4. Curvas 5. Cavitação 6. Arranjo de bombas Definições : as máquinas hidráulicas

Leia mais

Ondas. Ondas termo genérico com relação ao meio marinho, vários mecanismos de formação.

Ondas. Ondas termo genérico com relação ao meio marinho, vários mecanismos de formação. Ondas Ondas termo genérico com relação ao meio marinho, vários mecanismos de formação. Tipos de ondas: capilares e de gravidade (de vento, de longo período e maré astronômica) Ondas de gravidade Formadas

Leia mais

Relevo e as paisagens: Interação da Tectônica e do Clima

Relevo e as paisagens: Interação da Tectônica e do Clima Relevo e as paisagens: Interação da Tectônica e do Clima Prof. Marcel sena Campos senagel@gmail.com O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. (Albert Einstein) As paisagens podem

Leia mais

ENERGIA. (dependentes da luz solar) como produtores de energia e, portanto, a base de toda a cadeia alimentar.

ENERGIA. (dependentes da luz solar) como produtores de energia e, portanto, a base de toda a cadeia alimentar. Luz Solar ENERGIA Sabemos que o Sol é a fonte de toda energia luminosa responsável pela existência da vida na Terra. As mais diversas formas de energia são, de alguma maneira, originadas pela influência

Leia mais

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões Apostila 1: Teoria de Apostila 1: Teoria de Apostila 2: e de Lagos e Tanques Apostila 3: em Viveiros de Camarões e Peixe e em Tanques Pequenos em Série Apostila

Leia mais