O DOMINÓ DAS INSOLVÊNCIAS

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1 O DOMINÓ DAS INSOLVÊNCIAS Ninguém está a salvo? IIC INSTITUTO INFORMADOR COMERCIAL

2 IIC INSTITUTO INFORMADOR COMERCIAL É uma empresa especializada em serviços de consultoria para Gestão de Risco de Crédito que tem contribuído para a concretização e consolidação de negócios entre empresas desde 1932, distinguindo-se pela Qualidade das suas soluções. iic@iic.pt Oeiras, Lisboa Portugal Título: O Dominó das Insolvências. Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados. Setembro 2015 Diretor do estudo: Mauricio Flores Comissão executiva: Josué Pires, Josué Mateus, Mauricio Flores Consultores: Mauricio Flores, Angelina Fernandes, Vitor de Freitas. Fontes: IIC-Instituto Informador Comercial, IES, Citius. As opiniões expressas nesta edição são baseadas nas informações obtidas das contas depositadas pelas entidades (IES) e das publicações dos atos de insolvências do portal Citius. A autorização para reprodução total ou parcial dos conteúdos desta obra é possível unicamente quando se cite como fonte especificamente o IIC Instituto Informador Comercial e se agregue o link ao nosso portal:

3 Índice Sumário Executivo... 2 O Dominó das Insolvências Os números das insolvências Mas quais as regiões que mais têm sofrido?... 4 Quais as industrias que tem tido mais empresas em insolvência?... 4 Qual a relação entre os distritos e os setores de atividade com mais insolvências em 2014? 5 Evolução das vendas e lucros nas empresas declaradas insolventes em Quantos postos de trabalho foram destruídos?... 7 Como tem afetado a destruição de emprego as receitas das famílias?... 8 Como afetaram as empresas em insolvência os seus fornecedores?... 9 Quanto perderam as Utilities Energéticas?... 9 Insolvências e as Exportações Despesas em combustíveis, outra peça do Dominó? O impacto para os senhorios e proprietários Propaganda e publicidade Qual o efeito das insolvências nas despesas em Comunicação? O Transporte de Mercadorias, outra peça que caiu? Seguros Conclusões e Reflexões Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

4 Sumário Executivo Nos últimos 5 anos, Portugal assistiu a uma das maiores crises económicas da sua história recente, afetando todo o tecido empresarial, sem fazer qualquer distinção quer na dimensão quer no setor de atividade. Pequenas, médias e até mesmo grandes empresas, simplesmente desapareceram do mapa. Empresas novas e outras marcas de longa tradição também não resistiram ao impacto da crise e acabaram por ser declaradas insolventes ou por recorrer a um Processo Especial de Revitalização (PER), numa última tentativa de sobrevivência. Existem fontes estatísticas que permitem conhecer a evolução periódica do número de PER s e Insolvências. No entanto, e apesar de muito completas, não conseguem responder a uma pergunta fundamental colocada pelos gestores: Qual o impacto das Insolvências no resto do tecido empresarial? O pedido de Insolvência de uma entidade é um recurso quase final e inevitável para empresas em profundas dificuldades financeiras e económicas, após um doloroso caminho caracterizado pela redução das receitas, aumento dos despedimentos, aumento das dívidas em mora, prejuízos acumulados, entre outros. De acordo com o Artigo 3.º do CIRE (Código da Insolvência e Recuperação de Empresas), uma empresa declarada insolvente não tem possibilidade para cumprir as suas obrigações vencidas. Isto significa que não consegue respeitar os seus compromissos com fornecedores, bancos e instituições financeiras e para com os seus acionistas e empregados. As consequências são, por isso, nefastas não só para a própria empresa, mas também para todas as suas ligações diretas e indiretas. O fato de uma empresa entrar em insolvência implica necessariamente que outras empresas deixem de receber os seus créditos e que empregados fiquem sem os seus vencimentos, contribuindo para a degradação das respetivas situações financeiras e económicas. Estes, por sua vez, enfrentando situações iminentes de insuficiência de liquidez, deixam de ter capacidade para cumprir com as suas obrigações. No caso das empresas, podem vir a atrasar os seus pagamentos a fornecedores, as suas responsabilidades para com os bancos e até mesmo com os seus empregados. No caso dos empregados, podem vir a ter dificuldades em cumprir com os seus empréstimos, cartões de crédito e reduzir significativamente a sua economia. E assim sucessivamente, num verdadeiro efeito dominó. O presente estudo visa responder à questão supra colocada, tomando como fonte as empresas que no ano de 2014 iniciaram um processo de Insolvência. Os dados contabilísticos provenientes da IES Informação Empresarial Simplificada utilizados no presente estudo, são referentes aos anos de 2011, 2012 e No período em análise empresas iniciaram um processo de Insolvência. Entre 2011 e 2013, estas empresas viram a sua faturação diminuir em mais de 2 mil milhões de Euros, destruíram mais de 25 mil postos de trabalho, reduziram as suas compras em mais de 1,4 mil milhões de Euros e totalizaram mais de 710 milhões de Euros em prejuízos acumulados. Afetando diretamente fornecedores, credores, empregados, sócios, clientes, o Estado e, indiretamente, o resto do tecido empresarial. O IIC-Instituto Informador Comercial apresenta este estudo desenvolvido pela sua equipa de Investigação e Analise. Fieis à nossa promessa de oferecer mais e melhores soluções no âmbito de prevenção do risco comercial, ficamos ao vosso dispor Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservado

5 O Dominó das Insolvências. Estudo baseado nas empresas que iniciaram um processo de insolvência em O fenómeno das empresas em insolvência não afeta unicamente a empresa nesse estado, ninguém coloca em causa isso, mas, poucas vezes temos a oportunidade de dar resposta a questões que geralmente são colocadas pelos gestores, como por exemplo: Como afeta a minha indústria? Qual tem sido o impacto financeiro no meu setor de atividade? Que outras indústrias relacionadas com a minha atividade são afetadas de forma indireta pelas insolvências de outras empresas? Como posso antecipar potenciais riscos indiretos resultantes da evolução das insolvências? Qual o impacto das insolvências de uma indústria no resto das indústrias? O presente estudo procura contribuir para um maior esclarecimento para estas e outras questões pertinentes sobre este fenómeno económico. Os números das insolvências. No ano 2014, empresas iniciaram um processo de insolvência. Pode parecer um volume grande de empresas, mas foi o segundo ano que caíram após anos consecutivos de aumentos. Pedido de Insolvências Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

6 Mas quais as regiões que mais têm sofrido? TOP 10 Distritos # Insolvencias % Top 10 % Total LISBOA % 25% PORTO % 23% BRAGA % 10% AVEIRO 322 8% 7% SETUBAL 307 8% 7% LEIRIA 188 5% 4% COIMBRA 160 4% 3% SANTAREM 160 4% 3% FARO 156 4% 3% MADEIRA 125 3% 3% Total Top % Total Nacional Em 10 distritos estão concentradas 88% das insolvências em 2014, sendo que os distritos do centro e norte são os mais afetados. Como tem vindo a ser habitual, Lisboa, Porto e Braga fazem o "pódio dos distritos com mais insolvências, representando 58% do total de insolvências. TOP 10 Concelhos # Insolvencias % Top 10 % Total LISBOA % 10% PORTO % 4% SINTRA % 3% VILA NOVA DE GAIA 135 9% 3% BRAGA 116 8% 3% VILA NOVA DE FAMALICAO 99 7% 2% MAIA 98 6% 2% MATOSINHOS 95 6% 2% LOURES 92 6% 2% CASCAIS 88 6% 2% Total Top % Total Nacional Ao nível dos Municípios, o risco de insolvência fica mais distribuído. O Top 10 dos concelhos com mais insolvências em 2014 concentram 33% do total. Não obstante, e como mencionado no mapa anterior, os grandes centros urbanos têm sido os mais afetados: Grande Lisboa e Grande Porto. TOP 10 Localidades # Insolvencias % Top 10 % Total LISBOA % 10% PORTO % 4% VILA NOVA DE GAIA 90 8% 2% BRAGA 90 8% 2% MAIA 80 7% 2% FUNCHAL 72 6% 2% AMADORA 54 5% 1% COIMBRA 53 5% 1% GUIMARAES 50 4% 1% MATOSINHOS 49 4% 1% Total Top % Total Nacional Analisando um nível mais fino, Lisboa e Porto continuam-se a destacar como as localidades com mais insolvências em Esta análise possibilita-nos observar que localidades como Amadora, Funchal, Coimbra e Guimarães têm tido os seus próprios problemas em termos de perdas de fontes de emprego e receitas. Quais as industrias que tem tido mais empresas em insolvência? TOP 10 Setor # Insolvencias % Top 10 % Total G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de % 29% veículos automóveis e motociclos. F - Construção % 20% C - Indústrias transformadoras % 16% I - Alojamento, restauração e similares % 8% H - Transportes e armazenagem % 5% M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e 200 5% 4% similares. N - Actividades administrativas e dos serviços de 170 4% 4% apoio. L - Actividades imobiliárias % 4% Q - Actividades de saúde humana e apoio social % 2% S - Outras actividades de serviços. 93 2% 2% Total Top % Total Nacional O setor de atividade mais atingido pela crise foi o do Comercio por grosso e retalho que, juntamente com o setor da Construção e as Indústrias transformadoras, representam 65% de todas as insolvências em Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservado

7 TOP 10 CAE # Insolvencias % Top 10 % Total Construção de edifícios (residenciais e não % 11% residenciais) Transportes rodoviários de mercadorias % 4% Compra e venda de bens imobiliários 125 9% 3% Restaurantes tipo tradicional 115 8% 3% Confecção de outro vestuário exterior em 93 7% 2% série Comércio a retalho de vestuário para adultos, 88 6% 2% em estabelecimentos especializados Instalação eléctrica 76 6% 2% Construção de outras obras de engenharia 62 5% 1% civil, n.e Manutenção e reparação de veículos 58 4% 1% automóveis Comércio de veículos automóveis ligeiros 55 4% 1% Total Top % Total Nacional Mas, quando analisamos mais aprofundadamente, com base na classificação mais detalhada do CAE, as atividades relacionadas direta e indiretamente com a construção representam quase 60% do Top 10 das atividades económicas com mais insolvências em Qual a relação entre os distritos e os setores de atividade com mais insolvências em 2014? A tabela seguinte permite analisar o cruzamento dos 10 Setores com os 10 Distritos com mais novas insolvências em G F C I H M N L Q S TOTAL LISBOA PORTO BRAGA AVEIRO SETUBAL LEIRIA COIMBRA SANTAREM FARO MADEIRA TOTAL G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos. F - Construção. C - Indústrias transformadoras. I - Alojamento, restauração e similares. H - Transportes e armazenagem. M - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. N - Atividades administrativas e dos serviços de apoio. L - Atividades imobiliárias. Q - Atividades de saúde humana e apoio social. S - Outras atividades de serviços. Concluímos que 83% das insolvências de 2014 estão concentradas em 10 setores de atividade e em 10 distritos Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

8 Evolução das vendas e lucros nas empresas declaradas insolventes em 2014 As empresas deste estudo perderam mais de 2 mil milhões de Euros em volume de negócios no período compreendido entre Este montante equivale a 26% do défice público português de 2014 (7.717 milhões de euros), sendo no setor de Comercio por grosso e retalho que a crise teve as piores consequências, com quase mil milhões de Euros em perda de receitas. Em termos de impactos fiscais e em valores médios, esta perda representa cerca de 467 milhões de Euros que o Estado deixou de receber em sede de IVA % G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos % F - Construção % C - Indústrias transformadoras % N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % H - Transportes e armazenagem % L - Actividades imobiliárias % I - Alojamento, restauração e similares % M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares % J - Actividades de informação e de comunicação % A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca % Q - Actividades de saúde humana e apoio social % R - Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas % E - Captação, tratamento e dist. de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição % P - Educação % S - Outras actividades de serviços % B - Indústrias extractivas % K - Actividades financeiras e de seguros % D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio % TOTAL % Mas a queda nas receitas tem o seu reflexo nos lucros das empresas. Nesta rúbrica pode-se notar o triste percurso, ou a via-sacra, de uma empresa que finaliza com um pedido de insolvência. Mais de 710 milhões de Euros de perdas acumuladas em 3 anos, equivalente a 71% das perdas dos 5 maiores bancos de Portugal em 2014 (1.002 milhões). Os setores mais afetados foram o Comercio por grosso e retalho, Construção e Industrias transformadoras, representando quase 65% do total das perdas acumuladas. RESULTADO LIQUIDO Resultados Liquidos Acumulados G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos F - Construção C - Indústrias transformadoras K - Actividades financeiras e de seguros L - Actividades imobiliárias I - Alojamento, restauração e similares N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares R - Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas H - Transportes e armazenagem J - Actividades de informação e de comunicação A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Q - Actividades de saúde humana e apoio social P - Educação S - Outras actividades de serviços E - Captação, tratamento e dist. de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição B - Indústrias extractivas D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio TOTAL VENDAS Var Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservado

9 Quantos postos de trabalho foram destruídos? Nas empresas que iniciaram um processo de insolvência no ano 2014 e no período de análise, perderam-se mais de 25 mil postos de trabalho. A força laboral reduziu-se 72% entre 2011 e 2013, sendo que os 5 setores mais afetados representam 86% do total de destruição de emprego. # Empregados Var # % G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos % F - Construção % C - Indústrias transformadoras % N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % H - Transportes e armazenagem % I - Alojamento, restauração e similares % M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares % J - Actividades de informação e de comunicação % Q - Actividades de saúde humana e apoio social % P - Educação % S - Outras actividades de serviços % R - Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas % L - Actividades imobiliárias % D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio % B - Indústrias extractivas % A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca % K - Actividades financeiras e de seguros % E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição % TOTAL % No entanto, a destruição de emprego tem de ser analisada não unicamente no âmbito empresarial, mas também tendo em consideração o impacto nas comunidades e nas famílias. Tendo por base a morada das sedes sociais das empresas que entraram em processo de insolvência, conseguimos apurar a destruição de emprego por distrito, conforme demonstrado na tabela seguinte. Uma vez mais, os distritos mais afetados pela perda de emprego são Lisboa, Porto e Braga. # Empregados Var Distritos # % LISBOA % PORTO % BRAGA % AVEIRO % SANTAREM % SETUBAL % LEIRIA % COIMBRA % FARO % MADEIRA % VISEU % VIANA DO CASTELO % GUARDA % BRAGANCA % EVORA % CASTELO BRANCO % AÇORES % VILA REAL % PORTALEGRE % BEJA % TOTAL % Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

10 Como tem afetado a destruição de emprego as receitas das famílias? A perda de empregos nas empresas que entraram em insolvência em 2014 teve um impacto negativo de 364 milhões de Euros nas receitas das famílias entre 2011 e 2013, com consequências dramáticas ao nível do consumo, principalmente no cumprimento das obrigações de empréstimos bancários e nas compras de bens não indispensáveis, obrigando, inevitavelmente, a uma alteração no estilo de vida das famílias afetadas. Por outro lado, também representa um importante decréscimo da receita fiscal do Estado ao nível do IRS, das contribuições para a Segurança Social e pelo IVA dos bens que as famílias não poderão adquirir. Remunerações Empregados Var % G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos % F - Construção % C - Indústrias transformadoras % N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % H - Transportes e armazenagem % I - Alojamento, restauração e similares % M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares % J - Actividades de informação e de comunicação % Q - Actividades de saúde humana e apoio social % R - Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas % L - Actividades imobiliárias % P - Educação % S - Outras actividades de serviços % A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca % K - Actividades financeiras e de seguros % B - Indústrias extractivas % E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição % D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio % TOTAL % A análise do impacto das insolvências nas receitas das famílias ao nível geográfico não é muito diferente que o exercício feito no âmbito da destruição de emprego. As receitas das famílias reduziram 73% (entre 2011 e 2013), sendo que Lisboa e os grandes Distritos do Norte são os que têm sentido o maior impacto deste fenómeno. Remunerações Empregados Var Distritos % LISBOA % PORTO % AVEIRO % BRAGA % SANTAREM % SETUBAL % LEIRIA % FARO % COIMBRA % MADEIRA % GUARDA % VIANA DO CASTELO % VISEU % EVORA % CASTELO BRANCO % BRAGANCA % AÇORES % VILA REAL % PORTALEGRE % BEJA % TOTAL % Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservado

11 Como afetaram as empresas em insolvência os seus fornecedores? As empresas que iniciaram processo de insolvência em 2014 reduziram as suas compras a fornecedores na ordem dos 1,4 mil milhões de Euros. Este decréscimo teve um impacto no meio envolvente transacional do tipo bola de neve, envolvendo todas as empresas que se relacionam, direta e indiretamente, com as empresas insolventes. De tal forma que, muitas dessas empresas chegam a passar por dificuldades económicas e financeiras, podendo até mesmo atingir uma situação de insolvência. Ou seja, mais peças do Dominó a cair. Compras (Incluí Importações) Var % % G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos % 65% C - Indústrias transformadoras % 15% F - Construção % 13% L - Actividades imobiliárias % 2% I - Alojamento, restauração e similares % 1% Resto % 4% TOTAL % 100% O TOP 5 dos setores das atividades económicas que mais reduziram as suas compras representam 96% do total das perdas, sendo que as empresas do Setor do Comercio por grosso e retalho reduziram o seu volume de compras em mais de 900 milhões de Euros no período em análise. Quanto perderam as Utilities Energéticas? Energia, Fluidos e Eletricidade Var % % H - Transportes e armazenagem % 38% G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 19% F - Construção % 18% C - Indústrias transformadoras % 14% I - Alojamento, restauração e similares % 3% Resto % 8% TOTAL % 100% Todos os setores de atividade foram atingidos, direta ou indiretamente, pelo fenómeno das insolvências. No que respeita a perdas de receitas pelos fornecedores de serviços de Energia, Fluidos e Eletricidade, o impacto foi superior a 94 milhões de Euros entre 2011 e O setor do Transporte e Armazenagem, que lidera a diminuição nos consumos energéticos e que viu 200 empresas entrarem em insolvência em 2014, deixou de consumir quase 36 milhões de euros nesta rubrica no período em análise. Muito provavelmente, estamos perante mais uma consequência do efeito dominó. Os setores do Comércio por Grosso e Retalho e a Indústria da Construção são os que têm mais empresas insolventes, pelo que necessariamente diminuíram a sua procura junto do setor dos Transportes, levando a que as empresas deste setor consumam muito menos energia nas suas operações Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

12 Insolvências e as Exportações. Pela análise da seguinte tabela, conseguimos identificar as ondas de choque que as insolvências geram nas exportações nacionais para a União Europeia. No período compreendido entre 2011 e 2013, as empresas que entraram em insolvência em 2014 tinham reduzido as suas exportações em mais de 89 milhões de euros, equivalendo a uma diminuição de 69%. Exportações Comunitarias Var # % % C - Indústrias transformadoras % 79% G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 17% A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca % 2% M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares % 1% J - Actividades de informação e de comunicação % 1% Resto % 1% TOTAL % 100% O setor que mais contribui para este decréscimo foi, com naturalidade, o setor das Indústrias Transformadoras, com uma redução na ordem dos 65% entre 2011 e Este setor, per si, representa 79% de totalidade das perdas em exportações comunitárias. Despesas em combustíveis, outra peça do Dominó? Ainda que em termos absolutos não se possa considerar um valor muito importante, em termos relativos a descida do consumo em Combustíveis pelas empresas que entraram em Insolvência em 2014 foi de 66,7 milhões de euros, representando uma redução de 86% entre 2011 e Combustíveis Var % % H - Transportes e armazenagem % 53% F - Construção % 23% G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 10% C - Indústrias transformadoras % 8% N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % 2% Resto % 4% TOTAL % 100% Com alguma naturalidade, foi no setor dos Transportes e Armazenagem que se verificou a maior diminuição no consumo de Combustíveis, com uma redução na ordem dos 90% no período em análise, representando uma quebra nas receitas das Petrolíferas de 35 milhões de euros. Comprovando o efeito bola de neve, também se destacam os setores da Construção e do Comércio por grosso e retalho com reduções em despesa nos Combustíveis de 15,5 milhões de euros (-87%) e 6,9 milhões de euros, respetivamente, comprovando uma vez mais o efeito bola de neve provocado pelo fenómeno das Insolvências. O impacto para os senhorios e proprietários As empresas com insolvências iniciadas em 2014 provocaram no setor imobiliário de aluguer e outros tipos de arrendamentos uma redução nas receitas na ordem dos 60 milhões de euros entre 2011 e Os maiores culpados deste jogo de peças de dominó foram principalmente os setores de Comercio por grosso e retalho, que passou de um consumo de quase 38 milhões de euros em 2011 para apenas 5 milhões em 2013, uma redução de aproximadamente 33 Milhões (-86%), e os setores de Atividades administrativas, da Construção, dos Transportes e Armazenagem e das Industrias transformadoras que, no seu conjunto, diminuíram em 22,2 milhões de euros as suas despesas na rubrica de Rendas e Alugueres Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservado

13 Rendas e Alugueres Var % % G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 54% N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % 11% F - Construção % 11% H - Transportes e armazenagem % 8% C - Indústrias transformadoras % 7% Resto % 9% TOTAL % 100% Propaganda e publicidade A drástica redução do volume de negócios das empresas que entraram em insolvência em 2014, somado à imperativa adoção de políticas de restrição orçamental, sobretudo em despesas não prioritárias, contribuiu para o quase desaparecimento de investimentos em Propaganda e Publicidade no decorrer do período em análise. Esta rúbrica praticamente desapareceu das contas de gastos destas empresas. Em 2011, as empresas objeto deste estudo tinham investido mais de 18 milhões de euros em Propaganda e Publicidade. No final de 2013, esse montante viu-se reduzido em mais do 90%, até representar unicamente 1,4 milhões de euros, representando uma perda de quase 17 milhões de euros em faturação, sobretudo para as Agências de Marketing e Publicidade e para as empresas de Comunicação e Média. Propaganda e Publicidade Var % % G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 71% N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % 13% M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares % 5% C - Indústrias transformadoras % 4% F - Construção % 2% Resto % 6% TOTAL % 100% Qual o efeito das insolvências nas despesas em Comunicação? As empresas de telecomunicações também sofreram os impactos do fenómeno das insolvências, sendo que entre 2011 e 2013 registaram uma quebra nas receitas de 12 milhões de euros, representando uma queda de 61%, unicamente das empresas que entrarem em insolvência em Comunicação Var % % G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 35% F - Construção % 18% C - Indústrias transformadoras % 15% N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % 7% H - Transportes e armazenagem % 7% Resto % 19% TOTAL % 100% O Transporte de Mercadorias, outra peça que caiu? À semelhança de outros mercados, também o setor dos Transportes de Mercadorias não escapou ileso às ondas de choque das insolvências. No período em análise, perdeu mais de 11,6 milhões de Euros apenas com as empresas declaradas insolventes em Esta enorme queda representa uma diminuição de receita na ordem dos 83% face a Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

14 Transportes de Mercadorias Var % G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % C - Indústrias transformadoras % A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca % F - Construção % N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % Resto % TOTAL % Os setores que mais contribuíram para esta enorme perda foram o Comércio por grosso e a retalho, passando de quase 6 milhões de euros em gastos de transportes para apenas 658 mil euros (- 89%), e o setor das Indústrias transformadoras com um decréscimo superior a 4 milhões de euros, representando (- 74%). Seguros Conforme verificado noutros setores, as empresas de Seguros tiveram um impacto negativo de 9,7 milhões na sua faturação entre 2011 e 2013, em consequência da redução das despesas em seguros pelas empresas que em 2014 iniciaram um processo de insolvência. Seguros Var % % G - Comércio por grosso e a retalho; rep. de veíc. automóveis e motociclos % 26% H - Transportes e armazenagem % 26% F - Construção % 19% C - Indústrias transformadoras % 14% N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio % 7% Resto % 10% TOTAL % 100% De novo, o setor do Comercio por grosso e retalho assume a maior responsabilidade na queda supra referenciada, seguida quase em Ex aequo com o setor de Transportes e armazenagem. Juntos, estes dois setores são responsáveis por mais de 50% da perda de receitas, tendo reduzido as despesas nesta rúbrica em 81% e 91%, respetivamente Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservado

15 Conclusões e Reflexões Os processos de insolvência não podem ser considerados como atos isolados, conforme demostrado neste estudo. O fenómeno das insolvências tem necessariamente de ser analisado numa perspetiva matricial, pois todos estamos sujeitos a ser afetados pelas ondas de choque. Num âmbito de crise os gestores têm de adaptar-se às novas realidades, mudar os paradigmas ou até mesmo escrever novos. Nas crises não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. Hoje, mais do que nunca, esta famosa frase geralmente atribuída a Charles Darwin torna-se mais vigente. O Mundo e a Europa mudaram, Portugal mudou, a forma de fazer negócios alterou-se e as regras para a tomada de decisões têm necessariamente de mudar, caso contrário poderemos vir a fazer parte das próximas estatísticas. Este estudo visa essencialmente dar um contributo estratégico no âmbito da tomada de decisões de negócios Credigere Informação e Gestão de Crédito Lda. Todos os direitos reservados.

16 OEIRAS PORTUGAL Telef Fax More Knowledge, Better Decisions

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