Arte Rupestre de Angola

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1 Instituto Politécnico de Tomar (Departamento do Território, Arqueologia e Património da ESTT) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Departamento de Geologia) Master Erasmus Mundus em QUATERNÁRIO E PRÉ-HISTÓRIA Arte Rupestre de Angola Um contributo para o seu estudo numa abordagem à arqueologia do território Cristina Augusta Pombares da Silva Martins Orientador: Professor Doutor Luiz Oosterbeek Ano académico 2007/2008

2 Arte Rupestre de Angola 2 Agradecimentos O trabalho aqui apresentado contou com a cooperação de algumas pessoas que, de várias formas, contribuíram para o que aqui é exposto. A todos, uma singela palavra de agradecimento, muito em particular: - ao nosso orientador, Professor Doutor Luiz Oosterbeek, pela confiança e apoio que nos ofereceu; - à Dra. Mila Simões de Abreu pelo apoio dado e pelo material que disponibilizou; - ao Instituto de Investigação Científica e Tropical (IICT), em particular, à Dra. Lívia Ferrão pelo acolhimento, disponibilidade e ajuda oferecida; - ao Professor Doutor Pedro Proença Cunha, graças ao qual nos foi concedido acesso ao arquivo da Biblioteca do Departamento de Ciências da Terra, da Universidade de Coimbra, e pela sua disponibilidade e apoio; - aos membros da Gipri Colômbia, Guillermo Muñoz e Judith Trujillo, que muito nos ajudaram com os seus conselhos e experiência.

3 Arte Rupestre de Angola 3 Abstract The Republic of Angola is a country in south-central Africa with a territory of km 2, bordering Namibia to the south, Democratic Republic of the Congo to the north and northeast, Zambia to the east and with a west coast along the Atlantic Ocean. The enclave province of Cabinda has a border with the Republic of the Congo and the Democratic Republic of the Congo. Angola has a vast and diverse archaeological wealth, but barely studied in recent decades due to the conflict that has been devastating the country for almost thirty years. This country had a singular human evolution over the millennium - the occupation of desert places, the mixing of different ethnic cultures and the adoption of Bantu people`s culture. Archaeological traces as buildings in stone (e.g. tombs, walls) lithics artefacts, rock art, ceramics, metallurgy and some fossils were made known mainly during the twentieth century, until the middle of the 70`s. However, the principal subject of this work is rock art. A view of the Angolan artistic events,shows that they go far beyond the rock art; many other (masks, body paintings, for example) are given to know through the reports of the first Europeans to come to that country, and by the traces which were found (e.g.: Fragments of sculptures or pipes). The rock art manifests itself in the form of painting and engraving, very diversified either on the motif that it presents, the chronology or the places where it appears open-air or in shelters. There are 34 sites listed, although some require confirmation and there are others to be added. This work aims to be the beginning of an investigation that from now on will be developed in Angolan territory. In this sense, it involves the development of a specific

4 Arte Rupestre de Angola 4 research project to be presented to the competent authorities. This project involves a continuous and systematic search of the Angolan archaeological heritage, which will lead to its preservation and will increase people's knowledge about it. Palavras-chave: História; Arqueologia; Arte Rupestre; Etnologia;África Central. Keywords: History; Archaeology; Rock Art; Ethnology; Central Africa.

5 Arte Rupestre de Angola 5 Índice Introdução I Povoamento 1. Contexto histórico Contexto etnológico II Território 1. Território Geomorfologia Rede hidrográfica Clima Flora Zonas fitogeográficas Fauna Áreas protegidas População Grupos etnolinguísticos III Arqueologia 1. História da investigação arqueológica Terminologia Sucessão Cultural Zonas ecológicas Vestígios arqueológicos Indústria lítica Cerâmica e terracota Construções em pedra Fundos de cabana

6 Arte Rupestre de Angola Fortificações Túmulos Túmulos de Quibaxe Túmulos da Quibala Necrópole de Kapanda Metalurgia Fósseis Arte Rupestre IV Arte Rupestre 1. Arte Rupestre em África Manisfestações artísticas primeiras informações História das descobertas Estações de Arte Rupestre Pedra do Feitiço Quissádi Musseque Alto Zambeze Caninguiri Quissanje Pedra Quinhengo Ebo Éuè iam Sineuia Galanga Cambambi Chitandalucua Serra do Hôndio Tchipòpilo Macahama Haï

7 Arte Rupestre de Angola 7 Tchitundo-hulo Tchitundo-hulo (gravuras) Tchitundo-hulo (pinturas) Pedra da Lagoa Pedra das Zebras Monte Negro Luxilo Datação Conclusões V - Projecto de Investigação I Parte: O Projecto II Parte: Descrição da área a estudar Bibliografia Anexos

8 Arte Rupestre de Angola 8 Índice de ilustrações Figuras Fig. 1 - Mapa de Angola Fig. 2 - Provícias de Angola Fig. 3 Mapa etnolinguístico Fig.4 Indústria Olduvaense (Palmeirinhas) Fig. 5 Acheulense evoluído (Capangombe) Fig. 6 - Fauresmith (Munhino 9) Fig. 7 Machadinhas (Mavoio 5) Fig. 8- Stillbay (Munhino 10) Fig. 9 O Magosiense do Sul de Angola Fig Indústria lupembo-tshitolense (Barra do Cuanza) Fig.11 Quatro exemplares de fácies neolítica Fig.12 - Mapa das zonas ecológicas Fig. 13 Fragmentos de cerâmica (Caninguiri) Fig Fragmento de cerâmica do abrigo I de Macahama Fig. 15 Fundo de cabana (Tchitundo-hulo Mulume) Fig. 16 Túmulo da Quibala Fig. 17- Um túmulo de Kapanda Fig. 18 Instrumentos em ferro (Féti) Fig.19 - Mapa com a distribuição das estações de arte rupestre Fig Figurações da Pedra do Feitiço Fig Figurações da Pedra do Feitiço Fig Pinturas de Quissádi Fig. 23 Pintutas de Quissádi Fig Pinturas de Quissádi Fig.25 Gravura de Bambala Fig Gravuras de Campelo Fig. 27 Trecho das gravuras de Calola Fig. 28 -Gravura de Calola Fig Quiocos do sudoeste da Lunda com pinturas Fig Ensaio de reconstituição das Pinturas de Caninguiri Fig. 31 Caninguiri: Pinturas do Grupo I Fig Caninguiri: Pinturas do Grupo II Fig Caninguiri: Pinturas do Grupo III Fig Caninguiri: Pinturas do Grupo IV Fig Pinturas Pedra Quissange Fig Pedra Quinhengo Fig Pinturas de Quissanga

9 Arte Rupestre de Angola 9 Fig Pinturas de Quissanga Fig Pinturas de Delambira Fig Pinturas de Delambira Fig Pinturas do abrigo do Caiombo Fig.42 - Vista parcial da Éuè ia Sineuia Fig Figuras da Éuè ia Sineuia Fig. 44- Pinturas de Galanga Fig Pinturas do abrigo de Galanga Fig.46 - Pinturas de Cambambi Fig Pinturas de Chitandalucua Fig.48 Figuras do abrigo da Serra do Hôndio Fig.49 - Gravuras do Tchipòpilo Fig. 50 Pinturas do Abrigo I de Macahama Fig. 51 Pinturas do Abrigo I de Macahama Fig Pinturas do abrigo 1 de Macahama Fig. 53 Tchitundo-hulo Mulume Fig Complexo do Tchitundo-hulo Fig. 55- Gravuras do Tchitundo-hulo Fig Tchitundo-hulo: Conjunto I Fig. 57- Gravuras do Tchitundo-hulo Fig Tchitundo-hulo: Conjunto II Fig Tchitundo-hulo: Conjunto III Fig. 60- Entrada do abrigo Tchitundo-hulo Opeleva Fig. 61- Abrigo Tchitundo-hulo Opeleva Fig. 62 Pinturas de Tchitundo-hulo Opeleva (reconstituição) Fig Pinturas de Opeleva Fig Pinturas do Tchitundo-hulo Mulume I Fig Pinturas do Tchitundo-hulo Mulume II Fig Pinturas do Tchitundo-hulo Mulume III Fig Pinturas do Tchitundo-hulo Mulume IV Fig. 68 Pinturas do Tchitundo-hulo Mulume V Fig. 69 As gravuras da Pedra da Lagoa Fig.70 Gravuras do Monte Negro Fig. 71 Gravura do Monte Negro I Fig Gravuras do Monte Negro II Fig. 73 Gravuras do Monte Negro III Fig. 74 -Gravuras de Monte Negro IV Fig A pedra gravada do Luxilo Fig Estações de arte rupestre com representações de armas de fogo Fig Cronologia relativa da Arte Rupestre de Angola

10 Arte Rupestre de Angola 10 Fig.78 Angola- Localização geográfica Fig. 79 Mapa de Angola Fig Localização e pormenor da zona delimitada Fig Mapa com a distribuição das estações de arte rupestre Fig Mapa da área de investigação Quadros Quadro 1 Divisão Administrativa Quadro 2 Divisão da Terminologia Quadro 3 Correlação das terminologias Europeia e Africana Quadro 4 Locais com indústrias da ESA Quadro 5 Locais com indústrias do FIP Quadro 6 Locais com indústrias da MSA Quadro 7 Locais com indústrias do SIP Quadro 8 Locais com indústrias da LSA Quadro 9 Primeira tábua da Pedra do Feitiço interpretações Quadro 10- Segunda tábua da Pedra do Feitiço interpretações Quadro 11 - Comparação tatuagens da Lunda / gravuras de Bambala Estampas Est. I Carta Hipsométrica de Angola (1940) Est. II Esboço meteorológico de Angola Chuva Média Anual (1940) Est.III Esboço meteorológico de Angola Temperatura Média Anual (1940) Est.IV Carta Fitogeográfica de Angola

11 Arte Rupestre de Angola 11 Introdução A História Universal, dominada pelo pensamento eurocêntrico, apresenta uma evolução linear: Pré-História, Antiguidade Clássica, Idade Média, Idade Moderna, e Idade Contemporânea. No entanto, este modelo de periodização não é ajustável a África; os povos deste continente trilharam os seus próprios caminhos na História da Humanidade, muito antes de esses mesmos caminhos se cruzarem com os Europeus. Nem a História de África se pauta por critérios homogéneos; não se trata de uma unidade cultural ou geográfica, mas de um complexo conjunto de identidades diversas povos de pequena constituição física (os pigmeus Mbuti da África equatorial), os homens mais altos da Terra (os Watutsi do Ruanda) bem como de geografia variada o maior deserto do mundo, o Sahara; a vasta floresta equatorial; o Kilimanjaro coberto de neve; as praias quentes do litoral. Na realidade, existem muitas Áfricas : a do Norte, a Ocidental, a Equatorial, a Oriental, a Central e a do Sul, tão distintas, quanto interessantes. No que respeita à África Central, onde se insere Angola, não pode ser esquecida a singular evolução humana que se arrastou por milénios, pelo que deve ser tida em conta uma periodização específica. A ocupação de lugares desertos ou de fraca densidade populacional, a miscigenação, a adopção da cultura e da língua por parte dos povos autóctones terá dado lugar a uma bantoização progressiva das populações. Não é possível conhecer-se um país, sem compreender a sua História e saber das suas gentes, pelo que o I capítulo é-lhes dedicado. O Território ocupa o capítulo seguinte, numa abordagem que o pretende caracterizar de diversos pontos de vista: da geomorfologia, da biodiversidade, da população que o habita, com as suas particularidades culturais e linguísticas.

12 Arte Rupestre de Angola 12 Angola possui uma riqueza diversificada e abundante no que respeita à arqueologia construções em pedra (túmulos, muralhas, fundos de cabana), artefactos líticos, arte rupestre, cerâmica, metalurgia e alguns fósseis revelada ao longo do III capítulo, após uma viagem pela história da investigação arqueológica naquele país. A terminologia usada para designar os períodos mais antigos do passado de toda a África subequatorial é a mesma adoptada para Angola: Earlier Stone Age, Middle Stone Age e Later Stone Age, sendo que o país se apresenta dividido em três grandes zonas ecológicas: a Zona Congo, a Zona Zambeze e a Zona Sudoeste para o estudo da ocupação humana no território. Sendo a arte rupestre o objecto central deste trabalho, foi-lhe dedicado em exclusivo o IV capítulo. Diversas manifestações artísticas africanas (máscaras, pinturas corporais) chegaram até nós ora pelos relatos dos primeiros Europeus a chegar àquele país, ora por vestígios entretanto encontrados (fragmentos de esculturas e cachimbos). Com a interacção com os Europeus, essas manifestações vão desaparecendo por imposição destes, para quem a arte africana era uma arte primitiva e contrária à fé cristã, ou vai adoptar aspectos da cultura europeia (por exemplo: surgem pérolas de Veneza em contextos funerários; representações de espingardas aparecem em pinturas rupestres). No que respeita à arte rupestre, as informações orais mostram que ainda hoje os sítios onde surge estão relacionados com a vida das populações locais (como referência espacial, limitação geográfica; ligada a rituais de passagem ou relacionada com certas profissões, por exemplo, ferreiros e pastores). Esta arte traduz-se tanto em gravuras como em pinturas, muito diversificada quer pelos motivos que apresenta, quer pela cronologia, quer ainda pelos locais onde surge (ao ar livre ou em abrigos).

13 Arte Rupestre de Angola 13 Datações por Carbono 14 de camadas arqueológicas demonstram que certos sítios com arte rupestre são frequentados pelo ser humano há mais de anos (Caninguiri, por exemplo) enquanto outros o são há pouco mais de anos (Tchitundo-hulo, por exemplo). No entanto, são ainda poucas as datações que permitem estabelecer cronologias para a arte rupestre angolana. Angola viveu em guerra quase três décadas e com isso a arqueologia estagnou. Desapareceram os investigadores e, desde a década de 90, apenas Manuel Gutierrez tem realizado alguns trabalhos no terreno. É premente, portanto, realizar uma pesquisa sistemática e contínua do património arqueológico de Angola qua ainda tanto tem para oferecer. Essa investigação metódica não só acrescentará novos dados ao conhecimento como é imprescindível à conservação do património do país. Nesse sentido foi realizado este trabalho que pretende ser o corpo teórico em que assentará o trabalho no terreno próxima etapa do nosso estudo. Este exaustivo levantamento bibliográfico permitiu recolher dados que culminaram na elaboração de uma proposta de investigação que será apresentada às autoridades competentes. No V e último capítulo é exposta essa intenção de estudo.

14 Arte Rupestre de Angola 14 I Povoamento

15 Arte Rupestre de Angola Contexto histórico Angola, país da África Austral (Fig. 1), foi colónia portuguesa até 11 de Novembro de 1975, altura em que obteve a Independência. A Pré-história de Angola, inclui um período que vai desde a Idade da Pedra ao Neolítico (de há ± 40 mil anos até cerca de 1000 d.c.), pelo que abarca a Proto-história dos povos pré-bantos Khoisan, Pigmeus, Cuissis e Cuepes. Os primeiros Bantos terão chegado à região no séc. XIII (Estermann, 1983:23). Durante a Idade da Pedra, o litoral angolano foi muito favorável à ocupação humana, como resultado do aumento da pluviosidade e da moderação da temperatura. No que respeita ao Paleolítico encontramos evidência das culturas Olduvaense e Acheulense no ângulo leste das Lundas, no Calumbo, nas Palmeirinhas, em Luanda, no Uíge e na orla costeira, Benguela, Baía Farta, Limagens, Ponta do Giraúl, Namibe e Tombwa (Ervedosa, 1980: 89). No Planalto da Huíla (Leba, Lubango e Matala) e no planalto do Huambo foram também encontrados alguns materiais deste período. Evidências das culturas Sangoense (± a.c. a ± a.c.), Lupembense (±36000 a.c. a ± a.c.), Lupembo-Tshitolense (± a.c. a ± 9000 a.c.) encontram-se nas Lundas, em Luanda, Galange e em Menongue. Ainda um destaque para a cultura Tshitolense (± a.c a ±45000 a.c.) também importante no território (Clark, 1963: 210). No período que vai de ±8000 a.c. a ±2000 a.c., mudanças climáticas impeliram os Mbuti (Pigmeus) a recuar mais para norte, para as terras mais baixas da bacia do Zaire. Os primeiros sinais de cultivo de plantas e de domesticação de animais remontam ao séc. III a.c., na bacia do rio Zaire (Ervedosa, 1980: 22).

16 Arte Rupestre de Angola 16 Nas margens do rio Cuanza, em Mbanza Congo e na estação do Féti, no Galangue, foram encontrados instrumentos de pedra polida, como machados e enxadas (Ervedosa, 1980:166). Os novos métodos de cultivo e de produção de ferramentas atraíram mais tarde os povos Bantos à região, coagindo os Khoisan a retirarem-se para zonas mais hostis dos quadrantes sudeste e sudoeste do actual território angolano (Clark, 1963: 221). No Período Pré-colonial podemos incluir a Idade do Ferro, as grandes migrações dos povos Bantos, a formação de diversos reinos, pelos povos Bantos, Ambundos e Bakongo, até à chegada dos Portugueses (Santos, 1969:31), pelo que estamos a falar, em termos de cronológicos, de um período que vai sensivelmente desde o ano 1000 d.c. até finais do séc. XV. O Período Colonial, balizado entre 1482 e 1975, compreende a chegada dos Portugueses ao Antigo Reino do Congo e a data em que Angola, enquanto colónia portuguesa adquiriu a independência, tornando-se um estado soberano, a 11 de Novembro de 1975 Os Portugueses chegaram à foz do rio Zaire em 1482, sob comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II. Estabeleceram uma aliança com o reino do Congo que dominava toda a região. A sul deste reino existiam dois outros: o de Ndongo e o de Matamba, os quais se fundiram, dando origem ao reino de Angola (expressão que deriva de N`gola, significando título real na língua Quimbundo). Na segunda metade do séc. XVI, os Portugueses estabeleceram-se na região de Angola, tendo sido o seu primeiro governador, Paulo dias de Novais. Em 1576, fundaram São Paulo da Assunção de Luanda, a actual Luanda.

17 Arte Rupestre de Angola 17 Primeiro, aqueles centraram a sua actividade, no antigo Reino do Congo, depois no Reino de Angola, e mais tarde (já nos princípios do Século XVII), no Reino de Benguela (Santos, 1969: 32). O Reino de Benguela foi uma criação dos Portugueses, pois de facto tal reino nunca existiu, e referia-se à região costeira a sul dos reinos da Quissama (na margem Sul da Barra do Cuanza) e do Libolo, passando pela baía do Quicombo, até à foz do Rio Caporolo, a sul da actual cidade de Benguela (Santos, 1969: 66). Essa zona era constituída por um grupo de potência africanas independentes que os Portugueses tentaram dominar com o desígnio de disseminar a captura e troca de escravos para além dos reinos do Congo e de Angola, que depressa perdiam população e que, assim, não podiam garantir uma oferta sustentável de escravos para os engenhos de açúcar do Novo Mundo (Oliver, 1977: 554). Durante a Dinastia Filipina ( ), os Holandeses ocuparam parte do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza), procurando expropriar os Portugueses da região. No entanto, já depois da Restauração da Independência, os Holandeses forma expulsos (Dias, 1989: 113). Até aos finais do séc. XVIII, a ocupação dos Portugueses não foi muito além das fortalezas construídas no litoral. No século seguinte, após a Independência do Brasil (1822) efectiva-se a colonização do interior de Angola, como resposta às pretensões de outras potências europeias (Inglaterra, França e Alemanha). No entanto, as fronteiras de Angola só são definidas no fim do séc. XIX. No séc. XX, após a Implantação da República, em Portugal, foram tomadas algumas medidas no que respeita às colónias. Ao nível da Educação, por exemplo, foram criadas escolas; no plano económico intensificou-se a exploração de diamantes; nos finais dos anos 30, incrementou-se a produção de café, sisal, cana-de-açúcar e milho

18 Arte Rupestre de Angola 18 para exportação e desenvolveu-se a exploração dos minérios de ferro. Estas medidas de desenvolvimento económico, acabaram por constituir um incentivo à emigração, atraindo mão-de-obra de Portugal (Bethencourt e Chaudhuri, 1998: 248). Em 1956, foi publicado o 1º Manifesto do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Nos anos 60, três movimentos de libertação desencadearam uma luta armada contra o colonialismo português: UPA/FNLA (União dos Povos de Angola/ Frente Nacional de Libertação de Angola), MPLA e UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola). A partir dessa altura, as produções agrícola e industrial conheceram um desenvolvimento impressionante, pois Portugal procurava consolidar a sua presença em território angolano. Após o 25 de Abril de 1974, o governo que saiu da Revolução abriu negociações com os três principais movimentos de libertação Acordos de Alvor, em Janeiro de 1975 (Cardoso, 2005: 224). No entanto, em território angolano, continuou a não haver unidade; os três grupos nacionalistas combatiam entre si. A 11 de Novembro de 1975, foi alcançada a Independência, tendo sido o primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto (até 1979), a quem sucedeu o actual, José Eduardo dos Santos. A guerra entre as diversas facções nacionais continuou, por todo o território. Além das perdas humanas a lamentar e da vitimização das pessoas de diversas formas, as infra-estruturas foram sendo gradualmente destruídas pelo arrastar da guerra. Em 31 de Maio de 1991, com mediação de Portugal, EUA, URSS e da ONU, celebram-se os acordos de Bicesse, terminando com a guerra civil que se arrastava desde 1975 e marcam-se eleições para o ano seguinte.

19 Arte Rupestre de Angola 19 Em 1992, o MPLA ganha as eleições, mas a UNITA não reconhece os resultados eleitorais, o que origina um novo conflito armado. Um novo acordo é assinado na Zâmbia Protocolo de Lusaka entre as duas facções em guerra, em 1994, mas quatro anos depois Angola está de novo em guerra. Em 2002, morre Jonas Savimbi, líder da UNITA. Têm então início as negociações para deposição de armas. A UNITA assume-se como mera força política (Meijer e Birmingham., 2004: 15).

20 Arte Rupestre de Angola 20 Fig. 1 - Mapa de Angola Fonte: Mapsof world.com/ /united_nations

21 Arte Rupestre de Angola Contexto Etnológico Os povos Mbuti (Pigmeus) e Khoisan (Bosquímanos) descendem dos primeiros povos caçadores-recolectores da África Central. Os Mbuti ocupavam as florestas-galeria na metade norte do território de Angola (províncias do Zaire, Uíge, Cuanza-Norte e Lundas), os Khoisan o extenso planalto do interior Províncias de Benguela, Huambo, Bié, Moxico, Cuando-Cubango, Cunene, Huíla e Namibe (Guerreiro, 1997: 34). Os primeiros Bantos terão chegado à região no séc. XIII (Estermann, 1983:23). Banto é uma classificação linguística; são diferentes povos que se espalharam pela África Central e Austral e cuja língua tinha uma origem comum a cultura Nok do Nordeste dos Camarões e Sudoeste da Nigéria (Estermann, 1983: 30). Os povos bantos, possuindo tecnologia de fabricação do ferro, impuseram a sua economia e cultura, assimilando simultaneamente os povos Mbuti e Khoisan que há muito viviam no território. Deste cruzamento de culturas surgiram os povos Cuissis e Cuepes, no sudoeste de Angola. Os que não foram assimilados foram empurrados para regiões marginais floresta equatorial, no caso dos Mbuti e inóspitas do leste de Angola estepes, no caso dos Khoisan (Clark, 1963:94). A maioria dos povos Bantos que vieram habitar Angola (à excepção dos Bakongos e talvez dos Ambundos, que seguiram a rota meridional, a oeste da floresta equatorial) eram originários da região dos Grandes Lagos, a leste da floresta equatorial (bacia do Zaire), tendo entrado em Angola através da rota oriental, pela Baixa Cassange (rio Cuango), Lundas, Moxico e Cuando Cubango (Clark, 1963:108). A partir do ano 1000 d.c., dá-se a proliferação de grande número de unidades tribais, na África Austral. Só depois do séc. XI, se começa a verificar a competição pela terra; esta rivalidade é talvez uma das razões do desenvolvimento de numerosas

22 Arte Rupestre de Angola 22 autocracias centralizadas. Todas possuíam uma entidade cultural própria, podendo todavia agrupar-se em unidades mais extensas, com um vasto padrão cultural comum. Assim se construíram o Reino do Congo e o Império do Monomotapa (Zimbabué) (Flint, 1976: 222). Fases da expansão Banto O povo Quicongo ou Kikongo atravessou o rio Zaire já no séc. XIII e instalou-se no Nordeste do actual território angolano.em 1568, um novo grupo entrou pelo Norte os Jagas combateu os Quicongos, empurrando-os para sul, para a região de Kissanje (Flint, 1976: 226). Os Nhanecas ou Vanyanekas entraram pelo sul de Angola. Já no séc. XVI, atravessarm o Cunene e instalaram-.se no Planalto da Huíla. Ainda no séc. XVI, outro povo deixa a região dos Grandes Lagos e entra em Angola os Hereros, povo de pastores. Entraram pelo extremo leste, atravessaram o Planalto do Bié e instalaram-se entre o Deserto de Namibe e a Serra de Chela, no Sudoeste angolano (Estermann, 1983: 21). O grupo Ngangela, deslocou-se para oeste, atravessou o Alto Zambeze até ao Cunene, depois de partirem da região dos grandes Lagos Africanos, no séc. XVII. No séc. XVIII, entraram os Ovambos ou Ambós, especialistas na arte de trabalhar o ferro. Estabeleceram-se entre o Alto Cubango e o Cunene. Nesse mesmo século, os Quiocos abandonaram o Catanga, atravessaram o rio Cassai e instalaram-se na Lunda, no Nordeste, tendo depois migrado para Sul.

23 Arte Rupestre de Angola 23 No séc. XIX, o último povo a instalar-se em Angola foram os Cuangares ou Ovakwangali. Vieram do Oragem, na África do Sul, em 1840, instalaram-se primeiro no Alto Zambeze, com o nome Macocolos. Daí partiram para Cuangar, no extremo sudoeste angolano, onde permanecem entre os rios Cubango e Cuando (Flint, 1976: 245).

24 Arte Rupestre de Angola 24 II Território

25 Arte Rupestre de Angola Território Forma de governo: República presidencial Superfície: km2 População: habitantes Coordenadas: lat. 4º -18º S; long. 12º 24º E Capital: Luanda ( hab.) Unidade monetária: Kuanza A República de Angola fica situada na África Central, a sul do equador, sendo limitada a norte e nordeste pela República Democrática do Congo, ao leste pela Zâmbia, ao sul com Namíbia. A ocidente, pelo Oceano Atlântico, sendo aí banhada, a sul, pela corrente fria de Benguela. A província de Cabinda é um enclave situado entre a República Democrática do Congo e o Congo. O território estende-se entre as latitudes de 4º 21` 26`` e 18º 02` 10``S e os meridianos de 11º 38`40`` e 24º 03`20`` E de Gr, com uma superfície de km 2, dividida em 18 províncias administrativas (Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Cuando, Cubango, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanie, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire (Fig. 2)). A sua fronteira marítima de Angola mede cerca de 1560 km, enquanto a fronteira terrestre, 4690 km.

26 Arte Rupestre de Angola 26 Quadro 1 - Divisão Administrativa Província Capital Municípios Bengo Caxito Ambriz; Nambuangongo, Dande,!colo e Bengo, Quigama. Benguela Benguela Lobito, Bocoio, Balombo, Ganda, Cubal, Caimbambo, Benguela, Baia Farta, Chongoroi. Bié Kuito Andulo, N'Harea, Cunhinga, Chinguar, Chitembo, Kuito,.Catabola, Camacupa, Cuemba. Cabinda Cabinda Belize, Buco-Zau, Landana, Cabinda. Cunene Ondjiva Curoca, Cahama, Ombadja, Cuvelai, Cuanhama, Namacunde. Huambo Huambo Tchindjenje, Ukuma, LongonJo, Ekunha, Londuimbali, Bailundo, Mungo, Huambo, Caála, Tchikala- Tcholohnanga, Katchiungo. Huíla Lubango Quilengues, Lubango, Humpata, Chibla, Chiange, Quipungo, Calunquembe, Caconda, Chicomba, Matala, Jamba, Chipindo, Kuvango. Kwanza-Norte N `dalatando Dembos, Bula Atumba, Bolongono, Ambanca, Quiculungo, Samba Cajú, Banga, Gonguembo, Pango Aluquém, Cambambe, Golungo Alto, Lucala, Cazengo. Kwanza-Sul Sumbe Porto Amboim, Sumbe, Seles, Cauda, Amboim, Quilenga, Lobolo, Quibala, Elo, Waku Kungo, Cossongue, Mussende. Kuando Kubango Menongue Cuchi, Menogue, Cuangar, Nankova, Cuito Canaval, Mavinga, Calai Dirico, Rivungo. Luanda Luanda Luanda, Cazenga, Ingombotas, Kilamba Kiáxi, Maianga, Rangel, Samba, Sambizanga, Viana, Cacuaco. Lunda- Norte Lucapa Xá-Muteba, Cuango, Capenda-Camulemba, Lubalo, Caungula, Cuilo, Chitato, Lucapa, Cambulo Lunda-Sul Saurimo Cacolo, Saurimo, Dala, Muconda.

27 Arte Rupestre de Angola 27 Província Capital Municípios Malange Malange Massango, Marimba, Kunda Dia-Baze, Caomba, Calandulo, Cacuso, Malange, Kiwaba Nzogi, Mucari, Quela, Cangandal, Cambundi -Catembo, Luquembo, Quirima. Moxico Luena Luau, Luacano, Alto Zambeze, Lumege, Léua, Camonongue, Moxico, Luchazes, Lumbala NGuimbo. Namibe Namibe Namibe, Camacuio, Bibala, Virei, Tombua Uíge Uíge Maquela do Zombo, Quimbele, Damba, Buengas, Santa Cruz, Sanza Pombo, Alto Cauale, Puri, Bungo, Mucaba, UÍge, Negage, Quitexe, Ambuila, Songo, Bembe. Zaire Mbanza Soyo, Tomboco, Nzeto, Mbanza COligO, Cuimba. Congo Fonte: 1- Bengo 2 - Benguela 3 - Bié 4 - Cabinda 5- Cuando-Cubango 6- Cuanza-Norte 7 - Cuanza-Sul 8 - Cunene 9 - Huambo 10 - Huíla 11 - Luanda 12 Lunda-Norte 13 Lunda-Sul 14- Malange 15 - Moxico 16- Namibe 17 - Uíge 18 - Zaire Fig. 2 - Provícias de Angola. Fonte:

28 Arte Rupestre de Angola Geomorfologia O relevo de Angola é marcado por quatro grandes zonas: a zona litoral, a zona de transição ou subplanáltica, a zona de cadeia de montanhas e a zona planáltica (Ervedosa, 1980: 38). O litoral compreende uma faixa de terras entre o mar e os 400 m, com uma largura bastante variável desde os 15 a 20 km a sul de Benguela, até aos 200 km na bacia do rio Cuanza. A faixa costeira é formada por sedimentos de origem marinha, depositados desde o Cretácico ao Terciário, quando o mar invadiu parte do continente, criando dois grandes golfos Luanda e Namibe que cobrem o antigo soco Pré-câmbrico. Este rompe mais a leste, constituindo a base do planalto angolano, com rochas gnaissícas e graníticas (Sacco, 2005: 248). Avançando para leste, o soco Pré-câmbrico aparece coberto por formações rochosas remontando aos períodos Carbonífero e Permiano; a essas formações seguemse outras formadas por arenários e conglomerados de idade mais recente (Ex: os cascalhos diamantíferos do distrito da Lunda). A zona de transição ou subplanáltica estende-se para o interior, apresentando uma espécie de escadaria, dado ser constituída por uma série de aplanações separadas umas das outras por degraus (Ervedosa, 1980: 38). Na terceira zona encontra-se a Montanha Marginal, constituída por diversas elevações de altitude considerável, sendo que as mais importantes situam-se nas províncias do Huambo e Huíla (Est. I). A zona planáltica ocupa parte do território, caracterizando-se pela monotonia, pois o relevo mantém-se quase invariável ao longo de quilómetros. As suas escarpas

29 Arte Rupestre de Angola 29 setentrionais representam a orla meridional da bacia do Congo e para sul descem gradualmente em direcção às depressões continentais do Kalahari (Antunes, 1968: 23). A maior altitude corresponde ao bordo ocidental do planalto Serra de Môco, 2620 m. No interior, o maciço de Bié constitui um importante nó hidrográfico, onde se situam as bacias do Congo, Zambeze e dos rios que se dirigem para o oceano Atlântico (Sacco, 2005: 257). 3. Rede hidrográfica A rede hidrográfica de Angola apresenta-se ligada nomeadamente aos pontos mais elevados do planalto que aparta o país em dois segmentos quase idênticos, desde a Serra da Nave (a sul de Benguela) até ao Bié: a setentrional, na sua maioria afluente da bacia do Congo; a meridional, afluente tanto da bacia do Zambeze como da bacia endorreica do Okavango (Amaral, 2000: 78). Toda a parte ocidental do território, bem como alguns troços do planalto, são directamente tributárias do Atlântico. Dos rios que desaguam no Atlântico, exceptuando o Congo, os mais importantes são o Cuanza e o Cunene. O primeiro tem 960 km de comprimento e uma bacia de cerca de km2, com origem no maciço de Bié; é navegável por cerca de 205 km, desde a foz até perto de Malanje. O segundo, com 945 km de comprimento e uma bacia de km 2, nasce no Bié, perto do Huambo, percorrendo o planalto; é navegável numa parte considerável, por pequenas embarcações. Perto da fronteira com a Namíbia, forma as cataratas do Ruacaná (Antunes, 1968: 39). Só km 2 da bacia do Congo pertencem a Angola.

30 Arte Rupestre de Angola 30 O Cassai atravessa vastas zonas florestais e o Cuango que nasce perto do Cassai tem mais de 1100 km de comprimento, 855 dos quais em território angolano. A bacia do Zambeze pertence à secção sudeste do país; corre 375 km em Angola e tem afluentes muito importantes na margem direita: o Lungué-Bungo e o Cuando. O rio mais comprido de Angola é o Cubango (975 km), também no sudeste (Sacco, 2005: 258). 4. O clima Apesar de se localizar numa zona subtropical Angola tem um clima que não é típico dessa zona, devido à convergência de três factores: a corrente fria de Benguela, ao longo da parte sul da costa, o relevo, no interior, e a influência do deserto do Namibe, a sudeste (Sacco, 2005: 262). Ainda assim, poderemos considerar três grandes tipos de clima: o clima tropical húmido, com a estação das chuvas mais prolongada do que a seca ou do cacimbo (interior centro e leste de Cabinda, Zaire, Uíge, Malange, e Lundas); o clima tropical seco, em que vigora mais tempo a estação seca em detrimento da estação das chuvas (faixa costeira a sul de Luanda até chegar à região do Namibe e restante fronteira sul); e por fim, o clima desértico, com temperaturas elevadas e escassa precipitação (deserto do Namibe). Existem, assim, variações extraordinárias entre o litoral e o interior. Ao norte e no centro interior domina o clima tropical, com temperaturas estáveis ao longo do ano, embora o norte seja mais húmido, típico da selva equatorial; no litoral, este clima modifica-se e torna-se mais suave por receber a influência do oceano; nos planaltos é a altitude que interfere dulcificando o clima; ao sul, muito mais seco passa-se

31 Arte Rupestre de Angola 31 gradualmente para uma região em que as precipitações atmosféricas diminuem até se tornarem quase nulas estepes e deserto (Amaral, 1983: 15). Relativamente à altitude, pode considerar-se uma região costeira até m (o Ambriz, Luanda, Icolo, Bengo, Barras do Bengo e do Dande, Libongo, Benguela e Moçâmedes), a região das florestas de 300 a 750 m (Cazengo, Golungo Alto, Ambaca, Ienza do Golungo e Bumbo), e região mais elevada, acima de 750 m (Pundo Andongo e da Huíla). Existem duas estações em Angola: uma seca e não muito fria, sobretudo no planalto, que vai de Maio a Setembro; e a outra quente e chuvosa, de Outubro a Abril. As máximas variam desde os 23 graus centígrados de Julho e Agosto até os 30 graus de Março (Est. II). A precipitação (Est.III) tende a aumentar à medida que se avança do litoral para o interior, até um máximo de 1500mm anuais, na parte central do planalto e nas regiões do Nordeste (Cruz, 1940: 22). 5. Flora A posição geográfica e extensão de Angola permitem-lhe possuir uma imensa riqueza em espécies vegetais, desde arboretos higrofiticos nas zonas mais húmidas, a xerofiticos na transição para o deserto, a mesofíticos no planalto interior (Fig.3). Pese embora essa magnificência natural, poucos estudos sobre a diversidade botânica do país foram realizados e Angola é o único PALOP sem uma lista de espécies de flora. Em Moçâmedes, seguindo em direcção à Namíbia, encontra-se um autêntico deserto e nele a Welwistschia mirabilis, da família das gnetáceas (Mendonça, 1943:24). No Bumbo, nas orlas da Serra da Chela encontramos vegetação tropical por excelência: melostomáceas, apocináceas e combretáceas, bem como nas florestas do

32 Arte Rupestre de Angola 32 Quisonda até ao Condo, do Luxilo e do Cambambe, nas margens e cataratas do rio Cuanza (Nogueira, 1968:67). Nas margens dos rios, predominam as gramíneas e os prados extensos. Pungo Andongo apresenta uma das mais espantosas zonas florísticas tropicais. A floresta equatorial predomina em toda a parte setentrional do país e no enclave de Cabinda, bem como em toda a faixa costeira setentrional, muitas vezes coberta por mangues (sobretudo junto à foz dos rios) e nas regiões mais húmidas atravessadas pelos principais cursos de água, a floresta-galeria (Nogueira, 1968: 72). Encontram-se ainda todas as espécies de grande flora equatorial (Sacco, 2005: 265): o mogno, a palmeira, o grande tacula e o musuemba, o Trymotococcus africanus (este cresce unicamente na África Ocidental). Latifólias sempre-verdes encontram-se por toda a parte até 350 m de altitude, onde aparece a floresta tropical de montanha, rica igualmente em árvores de grande folhagem persistente (ex: palmeira-dum, bananeira). Acima dos 1000m, predomina a savana, com eufórbias e acácias. A faixa costeira meridional é coberta por uma estepe de eufórbias, Aloé, e Sanseviérica. Mais para o interior e para sul a estepe torna-se ainda mais rala (Nogueira, 1968, 81). A colaboração oficial entre o Conselho da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e o British Museum levou a cabo o Conspectus Flora Angolensis. No entanto, esta obra viu o seu primeiro volume publicado em 1937, mas ainda hoje está por terminar (nota do Jardim Botânico Tropical:

33 Arte Rupestre de Angola Zonas fitogeográficas Angola pode considerar-se dividida em quatro zonas (Est.IV): a zona baixa ou do litoral; a zona rica ou das florestas; a zona alta ou das gramíneas; a zona interior ou da borracha (Barbosa, 1970: 12). A primeira zona, a do litoral, apresenta um relevo caracterizado, em geral, por pequenas altitudes e abrange: - Congo litoral, que confina Santo António, Nóqui e parte do Ambrizete; - Luanda litoral, que compreende Ambriz, Dande e a maior parte de Icolo e Bengo; - Benguela litoral, que abarca Egipto e Benguela. -S. Nicolau, que respeita à região de Moçâmedes e parte de Porto Alexandre. É aqui, sobretudo nos vales e encostas servidas de água, que se dão bem a cana sacarina, o algodão, o arroz, o tabaco, o amendoim, além das palmeiras de dem-dem e todas as culturas intercalares dos países tropicais. A segunda zona é mais extensa e compreende numerosas espécies florestais; aqui se encontram também culturas de tipo misto como as de cacau e café, mas a baixas altitudes. Estão aqui inseridas as zonas: - Chiloango, que compreende Cacongo; - Cabinda; - M Brige, que compreende S. Salvador, Bembe e a quarta parte da circunscrição civil do Ambrizete; - Loge Dande, que abrange o Eucoge e os Dembos; - Alto Lucala, que abarca Ambaca e parte do Duque de Bragança; - Baixo Lucala, que compreende Golungo Alto, Cazengue e Cambangue; - Longa, que abrange uma pequena parte da Quissama e o Libolo;

34 Arte Rupestre de Angola 34 - Cuvo, que confina o Amboim e Seles; -Balombo Queve, que compreende partes importantes do Bailundo e do Huambo; -Catumbela Coporolo, que abrange a Ganda, Quilengues e uma parte de Caconda; -Serra da Chela, que compreende a Bibala e parte dos Gambos além de pequenos territórios contíguos da Chibia ao norte e Porto Alexandre ao sul. Na terceira zona encontram-se culturas de sequeiro, principalmente de milho, mandioca, algodão e também de piteiras, mas obtêm-se ainda outros produtos agrícolas, como o cacau e o café; possui também condições propícias à horticultura e à pomicultura. Estão inseridas nesta zona, as áreas: - Zadi lnquissi, que inclui Maquela do Zombo e a maior parte da Damba; -Cuilo, que inclui o Cuango, Pombo e Sosso; -Cambo, que compreende a maior parte do Duque de Bragança e Holo e Jinga; -Malanje; -Lui, que abrange Bondo e Bangala e Baixo Songo; -Cuanza-Médio, que abrange o Gango e Alto Songo; -Alto Cuanza, que abrange grande parte do Bailundo, do Bié e a circunscrição do Andulo; -Alto Cunene, que abrange grande parte do Huambo, Caconda, Ganguelas e Alto Cunene; -Alto Cubango, que abrange o Alto Cuanza, e grande parte das Ganguelas, além do norte do Cunene; -Caculovar, que abrange a Humpata, o Lubango, a Chibia e o norte dos Gambos;

35 Arte Rupestre de Angola 35 -Médio Cunene, que abrange as capitanias do Alto Cunene (menos a faixa norte), o Evale, o Humbe, o Cuanhama e o Cuamato. Na quarta zona além das plantas borrachíferas, encontram-se culturas autóctones, tais como o arroz, a ginguba, a mandioca, a batata-doce, a massambala, o massango, por exemplo. Esta zona inclui: -Alto Cuango, que corresponde a Camaxilo e Minungo; -Alto Cassai, que corresponde às capitanias do Cuilo-Chicapa e Cassai-Norte Sul; - Luena, que corresponde à capitania do Moxico; -Alto Zambeze; -Lungue-Bungo; -Alto Cuango, correspondente às capitanias do Alto Cuilo e dos Luchazes; - Baixo Cubango; -Cuito; -Baixo Cuando. 7. FAUNA A fauna de Angola é diversificada e abundante. Encontramos, neste país, quase todos os exemplares do ambiente equatorial e tropical (Pirelli, 1964: 6). Na zona da savana e da estepe, abundam os herbívoros, como o hipopótamo (Hippotamus amphibius) e a girafa (Camelopardalis girafa), animais exclusivos da África tropical e austral, o elefante africano (Elephans africanus); o rinoceronte, conhecido por Chucurro, de que existem duas espécies: o rinoceronte branco (Rhinoceros símus), bastante raro, e o rinoceronte preto (R. bicornis); a zebra (Equus zebra), impossível de domesticar; numerosos ruminantes, como o boi doméstico; o

36 Arte Rupestre de Angola 36 carneiro, a cabra, o almiscareiro (Hyaemoschus aquaticus), único ruminante em que cada pata possui quatro dedos completos com os metacárpios completamente desenvolvidos e separados; numerosos representantes da família dos antílopes, como a gazela (Cervicapra bahor), a palanca (Hippotragus equinus), o Quichôbo ou Buzi, mergulhador tal como o hipopótamo, que habita no rio Cuchibi e Alto-Cuando, não se encontrando no Baixo-Cuando nem no Zambeze, pela presença aí de numerosos crocodilos; e outros, de variadas espécies (Sacco, 2005: 270). Os carnívoros abundam nas zonas habitadas pelos herbívoros, dos quais se alimentam. Existem em grande número o leão (Felis leo), o leopardo (Leopardus jubatus), a hiena (Hyaena), a raposa, o chacal e outros. Na zona das florestas são muito abundantes o chimpanzé (Troglodytcs) e os macacos, especialmente dos géneros Crcopitecus e Cynocephalus. De insectívoros e roedores existem numerosas espécies (Sacco, 2005: 271). As aves são muito abundantes, encontrando-se distribuídas em três zonas distintas: a do litoral, fraca em vegetação, alberga cerca de 200 espécies diferentes; a zona média, montanhosa, coberta de magníficas florestas, possui mais de 250 espécies; na zona planáltica, onde a vegetação é muito rica e variada, o número das espécies é superior a 400 (Pirelli, 1964: 32).

37 Arte Rupestre de Angola Áreas protegidas Em Angola, existem 37 áreas protegidas, cobrindo Km 2 (cerca de 15.1% do território angolano): -Parque Nacional (6)* -Parque Natural Regional (1)* -Reserva Regional -Reserva Florestal -Reserva Natural Integral (2)* -Reserva Parcial (4)* -Coutada Só estes (*) são zonas de protecção integral da natureza, correspondendo a cerca de Km 2. Existem diversas ameaças à biodiversidade deste país: problemas sociopolíticos/ausência de políticas ambientais adequadas; desertificação; erosão do solo; desflorestação; caça furtiva e exploração dos solos para a agricultura. 9. População Os planaltos interiores e as regiões costeiras pertencem, no que respeita ao povoamento, à faixa centro-meridional de África, que costuma ser atribuída aos Bantos centrais povos geralmente agricultores e sedentários que, por volta do séc. XIII, ocuparam esta região depois de virem do norte, absorvendo lentamente as populações autóctones (Coisans, Bosquímanos e Hotentotes) ou impelindo-as para a periferia ou para áreas onde se tornava pouco viável a prática agrícola (Estermman, 1983: 12). Angola apresenta, pois uma multiplicidade de grupos étnicos (Fig.4) e, com isso, uma diversidade linguística (Fig.3).

38 Arte Rupestre de Angola 38 Os Ambundos representam um dos principais grupos étnicos; vivem na parte central do país e ao longo da costa entre Luanda e Benguela. Os Ovimbundos, outro grupo étnico numeroso, ocupam sobretudo os planaltos de Benguela. Os Ambos (Ovambos), nome genérico de numerosas castas que se estabeleceram mais a sul, são em grande parte de origem banta e, em parte, bosquímana e hotentote. As Congos e Choqwés são estirpes bantas aparentadas com as do baixo Congo que habitam nas zonas setentrionais. Os segundos são provenientes do Alto Cassai e são notáveis no trabalho da madeira, na tecelagem e na metalurgia. Kisama, Libolos e Hkus constituem outros grupos étnicos e vivem na margem direita do Cuanza, enquanto os Balundas surgem no curso superior do Zambeze e os Mambundas na zona entre Cubango e Cuando (Estermann, 1983: 19). Uma pequena parte de angolanos (2%) é de origem mista, europeia e africana. Existe uma pequeniníssima percentagem de pessoas de origem mista cubano-africana, descendentes do pessoal civil e militar cubanos estacionados em Angola nos finais de 70 e os primeiros anos de Grupos etnolinguísticos A língua oficial de Angola é o Português, no entanto existem diversas línguas nacionais, das quais as de maior expressão são: quicongo (kikongo), quimbundo (kimbundu), chocue (tchokwe), umbundo, mbunda e cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama) (Redinha, 1969:11). A grande maioria dos Angolanos (cerca de 90%) é de origem banto. O principal grupo étnico banto é o dos ovimbundos (1/3 da população angolana é deste grupo étnico), no centro-sul do país, o qual se expressa em umbundo, a língua nacional com

39 Arte Rupestre de Angola 39 maior número de falantes em Angola e é também falada na Namíbia. É conhecida por outros nomes: m'bundo, ovimbundu, mbundu do sul, nana, mbali, mbari e mbundu de Benguela. A segunda língua nacional mais falada é o quimbundo, falada pelos ambundos, os quais encontramos sobretudo no centro-norte (Luanda-Malange e Cuanza Norte). Era a língua do antigo reino dos N`gola (Santos, 1969:58). No Uíge e Zaire encontramos o quicongo falada pelos bacongos. Apresenta diversos dialectos. Era a língua do antigo reino do Congo. O chocué é utilizado pelos quiocos que ocupam o leste (da Lunda Norte ao Moxico). Cuanhama, nhaneca e mbunda também são línguas de origem banto; já no sul, onde encontramos bosquímanos, povos não bantos, as línguas têm origem khoisan (Almeida, 1994: 35). Resumindo, por áreas (Milheiros, 1967:9), encontra-se o Quicongo em Cabinda e no Noroeste; o Quimbundo entre o mar e o rio Cuango, ultrapassando-o para leste e a sul transpõe o baixo e médio Cuanza. O Lunda-quioco aparece desde o ângulo superior direito do quadrante nordeste até à proximidade da fronteira sul (rio Cubango) e o Umbundo a meio da metade oeste de Angola, subindo da beira-mar para as terras altas. Na fronteira Leste, o Nganguela- Vangangola, desde a bacia do Zambeze ao Cuando e nos ramos superiores do Cubango. O Nhaneca-humbe surge nos territórios do curso médio do Cunene; o Ambó ao longo e ao meio da fronteira sul; o Herero no canto sudoeste de Angola e o Xidonga no ângulo sudeste, entre os cursos do Cubango e do Cuando.

40 Arte Rupestre de Angola 40 A população de origem não banta grupos bosquímano-hotentote (ou Koisan) vive em pequenos núcleos a sul do paralelo 14, dispersando-se pela faixa sul do território. Utilizam uma linguagem de cliques e são representadas pelos grupos Quede e Vátuas Cuíssis ou Cuepes (Clark, 1959: 87). Fig. 3 Mapa etnolinguístico (adaptado:carta Étnica de Angola, 1970/ dados do governo de Angola)

41 Arte Rupestre de Angola 41 III Arqueologia

42 Arte Rupestre de Angola História da investigação arqueológica em Angola A investigação arqueológica em Angola remonta ao séc. XIX. Assim, em 1818 é realizado o primeiro trabalho de reprodução e interpretação de gravuras rupestres encontradas em Angola, por um oficial Inglês, o tenente Hawkey, que integrava uma expedição científica ao curso inferior do rio Zaire (Ervedosa, 1980: 234). Em 1890, Ricardo Severo, arqueólogo português, publica Primeiros vestígios do período neolítico no Estado de Angola, mas o seu estudo baseia-se na fotografia de dois prováveis instrumentos de pedra polida provenientes de um local na margem do Cuanza (Jorge, 1974: 149). Nesse mesmo ano, Nery Delgado publica Quelques mots sur les collections des roches de la province d`angola par le Rev. Pe. Antunes, trabalho que marca o início do estudo do paleolítico em Angola, continuado em 1913 por Leite Vasconcelos e nos anos 30 por Rui Serpa Pinto, Santos Júnior e outros. Nos anos 40 do séc. XX, a arqueologia é impulsionada em território angolano, graças aos estudos desenvolvidos por arqueólogos e geólogos (Janmart, Breuil, Leakey e Clark), sob patrocínio da Companhia de Diamantes de Angola (Ervedosa, 1980:33). Também geólogos dos Serviços de Geologia e Minas de Angola (F. Mouta, J. Martins, Soares de Carvalho e Mascarenhas Neto) durante os seus trabalhos de campo encontraram numerosas jazidas paleolíticas e fizeram recolha de material, posteriormente estudado (Jorge, 1974: 149). Em 1959, dá-se a apresentação do trabalho conjunto de Henri Breuil e António de Almeida no IV e Congrès panafricain de préhistoire e de l` étude du quaternaire, sobre as gravuras e as pinturas rupestres do deserto de Moçâmedes (Almeida e Breuil, 1964: 167).

43 Arte Rupestre de Angola é o ano em que Desmond Clark publica o primeiro trabalho de síntese sobre as diferentes jazidas em Angola Prehistoric culture of Northeast Angola and their significance in tropical Africa. Em 1964 assiste-se à publicação do primeiro mapa com estações pré-históricas angolanas baseadas nas descobertas da Missão Antropobiológica de Angola, para o qual muito contribuíram Camarate França e Miguel Ramos. Em meados da década de 60, o Instituto de Investigação Científica de Angola e a Universidade de Luanda, criada nessa altura, dão um novo ímpeto à arqueologia angolana (Ervedosa, 1980: 34). Em 1966, Desmond Clark publica The distribution of prehistoric cultures in Angola. No ano seguinte, Machado Cruz, no Instituto de Investigação Científica de Angola, faz investigações sobre os fundos de cabanas do Morro Vermelho (Deserto de Moçâmedes) e, um ano depois, Adriano Vasco Rodrigues realiza um estudo sobre os túmulos de pedra da Quibala, altura em que é publicado Further palaeoanthropological studies in Northern Lunda, de Desmond Clark. A partir de 1970, trabalhos levados a cabo por Santos Júnior, Carlos Ervedosa e Oliveira Jorge, pela Universidade de Luanda, trazem à luz novas estações arqueológicas. Em 1991, é encontrada a Necrópole de Kapanda (Província de Malanje), resultante da prospecção arqueológica levada a cabo por Luís Manuel da Costa, sociólogo, e Virgílio Coelho, investigador e à época Delegado da Cultura da Província de Luanda. Manuel Gutierrez assume a responsabilidade da escavação (Gutierrez, 1999: 15).

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