Uma Análise dos Critérios de Julgamento do Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica frente aos Conceitos Atuais de Inovação
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- Sandra Talita Borja Amaro
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1 Uma Análise dos Critérios de Julgamento do Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica frente aos Conceitos Atuais de Inovação Autoria: Fernando Jarrais Garcia, Carlos Alberto Costa Resumo A inovação é apontada como uma das principais alternativas para o ganho e a manutenção da competitividade das organizações, as quais, cada vez mais, têm optado por estratégias centradas na inovação. Muito se discute sobre o que, ou como, uma empresa pode ser considerada inovadora. Uma forma comum de se apontar empresas inovadoras pode ser observada nas iniciativas de agentes governamentais, fundações, revistas, periódicos em geral, e empresas através da concessão de prêmios de inovação. Esses prêmios são normalmente construídos com base em determinados critérios de julgamento. Esta pesquisa apresenta um estudo sobre, o quanto ou em medida, os critérios de julgamento dos prêmios de inovação estão apoiados na literatura acadêmica sobre o assunto e até que ponto podem servir como meio de identificação de empresas inovadoras. Modelos que se propõem a identificar as formas de inovação, entre eles Schumpeter, Berreyre, Manual de Oslo, Pintec e do Radar da Inovação, foram estudados para a constituição de um dos referenciais teóricos da pesquisa. De outra forma, foram também analisados os critérios de julgamento de trinta e cinco prêmios de inovação mundiais, entre eles o Prêmio FINEP. Para esse caso específico uma análise qualitativa foi desenvolvida para verificar se este apresenta-se alinhado com os conceitos acadêmicos e globais de inovação. O trabalho mostrou que, apesar de se apresentar atualmente uma gama de 12 dimensões de inovação, grande parte dos prêmios de inovação limitam-se a quatro dimensões da inovação. Para o prêmio FINEP, foram identificadas 5 dimensões da inovação em seus critérios de julgamento, sendo que de seus 78 critérios, 31 puderam ser identificados como conceitualmente alinhados com a avaliação da inovação. 1 Introdução A inovação é cada vez mais apontada como uma das principais alternativas para o ganho e a manutenção da competitividade das organizações. Competitividade esta que, em última instância, pode significar garantia de lucros, de posições mercadológicas, controle do mercado ou apenas sustentabilidade. Da mesma forma, a perspectiva da inovação, como estratégia de gestão, têm servido, de motivação e justificativa, para o impulsionamento da pesquisa, para a mobilização de pesquisadores (ERIMA, 2008), o acirramento do debate em torno da posição única que as empresas devem buscar (PORTER, 1996) e a busca do clássico monopólio, mesmo que temporários e a prazos cada vez mais curtos (SCHUMPETER, 1985). Este artigo busca discutir como as organizações, ao serem reconhecidas como inovadoras, na medida que premiadas ou distinguidas pelo recebimento do mais importante prêmio brasileiro de inovação, podem também ser, a luz dos conceitos acadêmicos da inovação, qualificadas como inovadoras. Nessa medida, identificar os critérios de julgamento do prêmio FINEP, relacionando-os aos conceitos acadêmicos da inovação e com os critérios de outros prêmios de inovação, e analisando as formas ou dimensões em que a inovação pode estar presente é o alvo dessa discussão. Propostas como o Manual de Oslo (OCDE, 2005) e o PINTEC (PINTEC, 2005), por exemplo, que poderiam servir de referência e apresentar os mecanismos de identificação das empresas inovadoras, tentam, isto sim, estabelecer uma suposta relação entre a capacidade de inovação, com níveis de investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), quantidade de pesquisadores à disposição, sucessos e fracassos de produtos, registros de patentes,
2 resultados/lucros, entre outros. Além do mais, os manuais se dedicam ao estudo de grupos de empresas e segmentos econômicos e não das empresas individualmente. Dentro de uma perspectiva micro-ambiental (entenda-se esse micro-ambiente como a perspectiva de análise individual de cada empresa) um outro mecanismo voltado ao reconhecimento das empresas inovadoras foi trazido para o debate. A pesquisa buscou nos prêmios de inovação, e mais especificamente, no caso desse artigo o prêmio FINEP de Inovação Tecnológica, uma outra referência para essa avaliação, uma vez que, além da avaliação da empresa, são, os prêmios, muitas vezes, os responsáveis por dar visibilidade às organizações e, talvez, um dos elementos que podem contribuir para a criação de um ambiente favorável à inovação. Em última análise, portanto, esse artigo, vai tentar mostrar quais são os critérios estabelecidos para julgamento de cada categoria do prêmio e quais desses estão apoiados nos em conceitos aceitos. O artigo está organizado de forma a, nas próximas sessões (sessões 2, 3 e 4) apresentar uma fundamentação teórica conceitual da inovação seguida de uma visão dos modelos que identificam as formas ou dimensões da inovação de autores como Schumpeter, Berreyre, nos requisitos do Manual de Oslo e Pintec, já mencionados, e, no Radar da Inovação. A sessão 4 trata da relevância e da necessidade do uso de indicadores para a avaliação do desenvolvimento inovativo. Na sessão 5 é apresentada a metodologia utilizada na pesquisa e no desenvolvimento desse trabalho. A sessão 6, apresenta uma breve visão sobre os 35 prêmios de inovação pesquisados, alguns de seus critérios de julgamento e a posição em relação as dimensões da inovação. A sessão 7 apresenta os critérios de julgamento adotados somente adotados pelo prêmio FINEP de Inovação Tecnológica versão As sessões 8 e 9 que fecham esse artigo discutem, respectivamente, os critérios de julgamento do maior prêmio brasileiro de inovação e suas relações com as referências acadêmicas apresentadas e são apresentadas as conclusões da pesquisa. 2 Criatividade, invenção e inovação A inovação está relacionada com mudança, com fazer as coisas de forma diferente, com criar algo novo e com a transformação do ambiente onde se está inserido (CORREIA NETO E ALBUQUERQUE, 2006). A criatividade é um dos conceitos que junto com o de invenção são identificados como sendo essenciais à discussão e o entendimento da inovação. A criatividade está muito próxima do que se pode chamar de capital imaginativo (HAMEL, 2002). Senge e Drucker (2002) entendem que as empresas estão mais preparadas para a solução de problemas do que para a criatividade, e é nessa mesma linha de pensamento, que se desenvolve o raciocínio de Gary Hamel. Para Hamel (2002) existem nas organizações vários tipos de capital, entre eles o imaginativo, o qual vem a ser o elemento essencial para o desenvolvimento da criatividade. A conexão entre a capacidade de criar e a inovação começa a desenhar-se a partir de Fallon e Senn. Para Fallon e Senn (2006) a criatividade só passa a ter sentido em uma organização se voltada para resultados e, se, de alguma forma, servir para mudar a percepção do seu cliente em relação a sua empresa. Desta forma, manter a criatividade seria, cada vez mais, essencial aos negócios e, apesar de não ser um caminho fácil de percorrer, os resultados podem ser cada vez mais compensadores. Isto por que um dos resultados possíveis, relacionados à criatividade, é a geração e a concretização de invenções. A invenção aparece, assim, como o resultado do ato de criar e, portanto, a invenção depende da criatividade. Muitas vezes, a criatividade tem sido mencionada como o elemento de ligação entre o humano, aquele que responde a um apelo e um problema. A criatividade aparece entre o 2
3 que é e o como deveria ser, sendo um elemento capaz de encontrar os caminhos para satisfazer necessidades as emergentes (ALENCAR, 1993; DRUCKER, 2003). Para Dacorso e Yu (2002) é possível que não exista uma definição universalmente aceita para inovação. Foi Schumpeter quem, pela primeira vez, propôs a questão da natureza e das repercussões da inovação e seus agentes (ESCORSA e SOLÉ, 1988 apud OLEA, 2001). Para este, a capacidade de inovar estava relacionada diretamente ao poder de monopólio e as grandes empresas seriam proporcionalmente mais inovadoras que as pequenas. Neste sentido, as grandes corporações teriam mais chances de sobrevivência e tenderiam a dominar o mercado. No mercado contemporâneo o monopólio de Schumpeter deverá ser entendido como o monopólio possível para as condições atuais e que poderia ser traduzido nas palavras de Michael Porter, como criar uma posição exclusiva e valiosa, envolvendo um diferente conjunto de atividades (PORTER, 1996). A referência, assim, diz respeito ao monopólio que uma organização pode obter ao construir uma posição única, ter amplo domínio, ainda que temporário, sobre o mercado deste produto ou serviço e cujo objetivo é garantir ou melhorar as condições de competitividade da empresa. De acordo com o Manual de Oslo, Família Frascati, inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas (OCDE, 2005). Em Zen (2007) a inovação é uma combinação de recursos, que permite a empresa participar do mercado (ambiente externo) por meio da utilização, adaptação e geração de novas tecnologias e com isto ampliar os horizontes da empresa e desenvolver diferenciais. O processo de mudança tecnológica pode ser dividido em 3 três fases: a invenção, a inovação e a divulgação, chamada de difusão. A invenção é a mudança tecnológica feita a partir de uma idéia inicial. A inovação é quando esta mudança tiver potencial para ganhar caráter comercial. Por último, a divulgação ou difusão, trata-se do elemento responsável por fazer a inovação chegar ao consumidor (ROSENBERG, 1982; Mc KELVEY, 1991 apud OLEA, 2001). O que torna uma mudança de fato numa inovação é a característica desta de, agregar valor (CRUCIO, 2003; SAWHNEY ET AL., 2006). Para Dosi (1988) a invenção passa e ser entendida como inovação se esta passar por um processo de adoção. Dada a importância desta característica no processo de inovação, a difusão, muitas pesquisas e teorias estão sendo desenvolvidas para explicá-la, bem como, para identificar os fatores que levam à adoção de uma tecnologia ou produto/serviço. Para deliberadamente inovar, o inovador deve ser capaz de entender como o seu consumidor se portará, do que ele precisa, quer ou percebe (KOTLER, 2003). A inovação aqui é traduzida em vantagem competitiva, o novo (o inovador) é percebido como melhor do que a solução, produto, processo, etc., anterior. A inovação seria uma vantagem comparada e, logo, relativa. (ROGERS,1995). 3 Dimensões da inovação Dentro desse trabalho quatro modelos de inovação foram analisados: o modelo de inovação preconizado por Schumpeter (1985); o modelo de Berreyre (1975) (GOMEZ, 2005); o modelo das pesquisas Manual de Oslo (2005) e da PINTEC (2005) (OCDE, 2005); e o modelo do Radar da Inovação de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006). 3.1 Modelo Schumpeteriano Nos modelos mais tradicionais a inovação se dá em 3 três níveis: no nível do produto, no nível do processo e no nível dos métodos de gestão. Os conceitos, pioneiramente 3
4 identificados por Schumpeter (1985) são precursores e mais abrangentes, em termos possibilidades de inovação do que os citados anteriormente, compreendendo cinco formas de inovação, ou dimensões da inovação, a saber: a. introdução de novos produtos; b. introdução de novos métodos de produção; c. abertura de novos mercados; d. desenvolvimento de novas fontes provedoras de matérias-primas e insumos; e e. criação de novas estruturas de mercado em uma indústria. A palavra dimensão está sendo utilizada desde já como forma de antecipar expressão utilizada para caracterizar as formas de inovação e introduzida por Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) 3.2 Modelo de Berreyre A tipologia de Berreyre (BERREYRE, 1975 apud GOMEZ, 2005) pode ser agrupada em quatro grandes categorias, ou domínios, de inovação. Esses domínios são considerados as formas de inovação identificadas em um contexto de onde se estará especialmente preocupado com o setor de pequenas e médias empresas (GOMEZ, 2005). Os domínios são: a. de domínio tecnológico: são as mudanças introduzidas relacionadas aos aspectos técnicos de produtos, processos e de metodologias de produção e válidos também para serviços; b. de domínio comercial: são as mudanças relacionadas ao desenvolvimento de novos canais de distribuição, a exploração de novos mercados, um novo uso para um produto tradicional, a novas apresentações (mostrar/vender/divulgar) de um produto para acesso a determinados consumidores ou para melhorar participação de mercado; c. de domínio organizacional: são as mudanças na forma organização, gestão e procedimentos da empresa, direta ou indiretamente relacionadas a estrutura interna da empresa; e d. de domínio institucional: são as mudanças nos sistemas e normas que vigoravam na empresa. As inovações deste domínio estão muito vinculadas ao domínio organizacional mas tem caráter exterior e seriam aquelas relacionadas a sistemas de gestão de pessoas, compromissos social e ambientais. 3.3 Modelo das Pesquisas Manual de Oslo e PINTEC O Manual de Oslo, faz parte de uma série de publicações da instituição intergovernamental Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento OCDE, e tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D de países industrializados. O Manual de Oslo considera a inovação nas dimensões de produtos, processos, organizacionais, e as inovações de marketing. A pesquisa PINTEC, em nível de Brasil, na sua terceira versão, considera um número restrito de dimensões da inovação tecnológica, apenas em produto e em processo (PINTEC, 2005). 3.4 Modelo do Radar da Inovação O modelo do radar da inovação talvez possa ser considerado a mais completa e abrangente relação de formas de inovação até agora divulgada, apontando um conjunto com doze dimensões/formas diferentes para uma empresa inovar (SAWHNEY ET AL., 2006). Por concentrar o conjunto mais amplo das formas possíveis de inovação, o mesmo é tomado como referência para as discussões na confrontação das avaliações do que venham a ser uma empresa inovadora. O termo dimensões será utilizado a partir de agora como 4
5 expressão geral para designar as formas de inovação. O Quadro 1 mostra estas doze dimensões. 3.5 Síntese dos modelos de inovação Com base nos modelos de abordados anteriormente, uma análise foi realizada, resultando na construção de um primeiro referencial. O Quadro 2 apresenta um resumo comparativo entre diferentes visões das dimensões da inovação e os pontos de convergência conceitual entre cada modelo identificado na pesquisa. Quadro 1 As 12 dimensões do radar da inovação. Fonte: Baseado em Sawhney et al. (2006) DIMENSÃO Ofertas Plataforma Soluções Clientes Experiência de Cliente Valor Capturado Processo Organização Cadeia de Fornecimento Presença Rede Marca CONCEITO Desenvolver novos produtos ou serviços; Usar componentes comuns (uso múltiplo) ou construir conjuntos para criar usos derivados; Criar ofertas customizadas e/ou integradas à serviços e que atendam/resolvam demandas de clientes; Identificar demandas não atendidas de novos clientes ou segmentos de clientes subatendidos ou mal atendidos; Reavaliar/re-desenhar pontos de contato e interação com clientes; Redefinir como a empresa pode obter pagamentos ou criar novos fluxos de rendimento agregando atividade e valor que não são necessariamente seus; Redesenhar processos melhorando eficiência e eficácia; Trocar a forma, função ou escopo de atividades da empresa; Pensar diferentes formas de fornecimento e cumprimento / desempenho; Criar novos canais de distribuição ou locais presentes (novos mercados); Criar redes integradas e inteligentes de ofertas; Alavancar a marca e a empresa, através dessa, em novos domínios; No Quadro 2, cada retângulo horizontal representa uma dimensão ou grupo de dimensões os quais se relacionam entre si. Portanto, pertencem ao mesmo quadro horizontal aqueles conceitos entendidos como semelhantes, com o mesmo significado em cada um dos diferentes modelos, na visão do autor desse artigo. Ao transpassar as colunas dos modelos, o quadro horizontal vincula uma ou mais dimensões e unifica o conceito da dimensão, ainda que cada autor tenha usado uma expressão diferente para designá-la. Na representação gráfica, as colunas, portanto, estão os diferentes modelos pesquisados. Nas colunas também aparecem as dimensões identificadas ou mencionadas em cada modelo. Considerando o nível de detalhe e abrangência de cada modelo as possibilidades apresentadas pelo modelo do Radar da Inovação são mais detalhadas, completas e abrangentes. Ao aceitar a possibilidade da existência de diferentes dimensões (formas) para inovar a perspectiva que se abre é de que as organizações podem escolher qual das dimensões lhes é mais conveniente ou possível ou acessível desenvolver. Os autores do modelo do Radar da Inovação consideram a possibilidade das empresas, ao utilizarem o mesmo como ferramenta de diagnóstico, visualizarem o quanto são ou estão sendo inovadoras, no conjunto de suas ações e em cada uma das dimensões individualmente. Os autores também entendem que as dimensões da inovação não são excludentes ou estanques (SAWHNEY ET AL., 2006), podem ser desenvolvidas a partir da combinação de duas ou mais dimensões. 5
6 4 O uso de indicadores na avaliação da inovação Autores como Sbragia (1992) consideram que avaliações do tipo qualitativas resultam em julgamentos intuitivos o que, necessariamente, não invalida os julgamentos. No entanto, há na literatura uma série de indicadores recomendados para avaliações da inovação e P&D, de autoria do próprio Sbragia, os quais poderiam ser adaptados aos critérios de julgamento dos prêmios. A OCDE, no Manual de Oslo, considera que o uso de indicadores qualifica o processo de avaliação das inovações e trata-os como sendo de necessidade suprema para a avaliação da inovação (OCDE, 2005). O Manual de Oslo não chega a apresentar um modelo ou grupo de indicadores recomendados para medir inovação nem diferencia estes daqueles indicadores usados para medir as atividades de P&D. No Manual, ao longo do texto, apenas são feitas menções as necessidades do uso de indicadores para avaliação da inovação. Alguns desses indicadores podem ser: investimentos em P&D; faturamento; margens operacionais; parcela das vendas afetada por novos métodos de formulação de preços; etc.. Quadro 2 Resumo comparativo entre as dimensões da inovação, por autor/modelo Fonte: Autor. Schumpeter Berreyre Manual de Oslo Pintec Radar da Inovação Produtos Domínio tecnológico Produtos Produtos novos Produtos Ofertas aperfeiçoados Processos novos Novos métodos Domínio tecnológico Processos Processos de produção aperfeiçoados Processos Novas fontes de matérias-primas e insumos Domínio tecnológico Domínio organizacional Domínio institucional Cadeia de fornecimento Organizacional Gestão Organização Abertura de novos mercados Novas estruturas de mercado Domínio comercial Novos mercados Novos canais Customização de ofertas Gestão de marca Relacionamento com clientes Presença Soluções Marca Experiência de clientes Clientes Captura de valor Rede Plataforma O Quadro 3 reproduz algumas sugestões de Zen (2007) de alguns parâmetros para a formulação de indicadores. Para aplicação dos indicadores como critério de avaliação de inovações esses deveriam ser adequados/adaptados ao ramo de atividade, segmento econômico e até aos objetivos específicos de cada tipo de avaliação ou mensuração. 6
7 Quadro 3 Critérios para medir a inovação Fonte: Adaptado pelo autor de ZEN (2007) Villers (1964) - Número de patentes obtidas ou solicitadas pela empresa; - Trabalhos técnicos apresentados em congressos; - Reduções de custo obtidas; - Revisão de áreas onde a tecnologia tem sido útil para a empresa; - Posição da empresa entre as melhores e maiores no mercado; Roman (1968) - Custo da unidade de P&D - Número de projetos que se converteram em produtos vendidos; - Número de projetos completados em relação a iniciados; - Lucro proporcionado para a empresa; - Rotatividade do pessoal técnico científico; - Patentes obtidas; - Habilidade da unidade em atrair ou reter pessoal técnico competente; Baiderston (1984) - Relação entre custos de P&D e lucros ou vendas adicionais trazidos para a empresa; - Percentagem de receita advinda de novos produtos lançados no mercado com ajuda da P&D - Participação no mercado devido a novos produtos criados em decorrência da P&D; - Relação entre os custos de P&D e as vendas atuais e passadas da empresa; - Relação entre os custos de P&D por empregado da empresa; - Relação entre os custos de P&D e os custos administrativos e de vendas da empresa; - Período de retorno dos investimentos em P&D; 5 Metodologia do trabalho A Figura 1 mostra esquematicamente como foi desenvolvida esta pesquisa. Com base nos conceitos acadêmicos de criatividade, invenção e inovação, complementado pelas dimensões da inovação, foi estabelecido um primeiro referencial teórico dessa pesquisa (referencial 1). Um segundo referencial, agora de mercado (referencial 2), foi estabelecido com base numa pesquisa realizada em 34 prêmios de inovação mundiais (COSTA e GARCIA, 2008). Nesse caso a pesquisa abordou, além do prêmio FINEP, outros prêmios, de diferentes países e diferentes áreas de aplicação. De forma semelhante, agora lançando mão do conjunto de critérios de julgamento do prêmio FINEP de Inovação Tecnológica, versão de 2006, foi estabelecido um outro referencial teórico para esta pesquisa, o qual foi identificado como referencial 3. A discussão central desse artigo está estruturada de forma a contrapor o conjunto formado pelas características da inovação mais suas dimensões (referencial 1), os critérios globais utilizados pelos prêmios de inovação (referencial 2) e o conjunto de critérios de julgamento do prêmio FINEP de Inovação Tecnológica (referencial 3). Desta forma, são discutidas as aproximações e os distanciamentos entre a visão conceitual acadêmica e do mercado a respeito da inovação e a visão do prêmio FINEP sobre esta última. A Figura 1, a seguir, mostra de forma esquemática o como foi desenvolvida a pesquisa que dá suporte a esse artigo. As informações sobre o regulamento do prêmio FINEP de Inovação Tecnológica do qual se fez uso, desde regras gerais de participação e habilitação, o regulamento e os critérios de julgamento foram obtidos diretamente no site da FINEP. Nenhuma outra fonte ou consulta direta aos organizadores foi utilizada como elemento adicional para a análise, uma vez, que a própria clareza ou eventuais conflitos e dificuldades na interpretação das informações relativas ao prêmio e seus critérios de julgamento foram consideradas relevantes para as análises aqui contidas. 7
8 A análise tem caráter qualitativo e se concentrou na identificação de quais das doze dimensões da inovação estão presentes nos critérios de julgamento dos prêmios de inovação, o enquadramento dos conceitos, tanto de invenção e difusão, o caráter objetivo e subjetivo do critério de julgamento e o uso de indicadores (objetivos) como forma de julgamento das empresas e para concessão do prêmio. A análise estendeu-se a todas as categorias do prêmio. Figura 1 - Representação esquemática do desenvolvimento da pesquisa Fonte: Autor criatividade invenção INOVAÇÃO OUTROS PRÊMIOS PRÊMIO FINEP referencial 1 Dimensões da INOVAÇÃO referencial 2 Critérios de Avaliação de 34 Prêmios referencial 3 Critérios de Avaliação do Prêmio dimensões da inovação X critérios de avaliação dos prêmio de inovação Análise Qualitativa do Prêmio FINEP Desenvolvimento Crítico do Artigo RESULTADOS 6 Visão geral dos prêmios de inovação e do Prêmio FINEP Trinta e cinco prêmios de inovação, incluindo o da FINEP, de diversas naturezas, países de origem, segmentos econômicos e ramos de atividades, foram analisados. Para a identificação dos prêmios, a pesquisa se serviu de ferramentas de busca da internet (google, altavista, etc.). A análise foi realizada em duas etapas. A primeira consistiu de uma analise quantitativa dos dados do conjunto desses 35 prêmios considerando: local de origem, público alvo, ramo de atividade, setor econômico (indústria, serviços, agricultura e comércio), tipos de critérios de julgamento objetivo e subjetivo, estrutura dos questionários de concurso, ponderação entre critérios e uso de indicadores de inovação. No segundo momento outra análise, de caráter qualitativo, se concentrou na identificação de quais das doze dimensões da inovação estão presentes nos critérios de julgamento dos prêmios de inovação (COSTA e GARCIA, 2008). Com relação às Dimensões da Inovação do modelo Radar da Inovação (Sawhney et al., 2006), o Quadro 4 mostra as dimensões e a freqüência com que estas foram identificadas nos critérios de julgamento dos prêmios analisados. A coluna de incidência (expressa em %) foi calculada em relação ao total de prêmios analisados (incidência da dimensão/total de prêmios analisados). Das 12 dimensões do Radar da Inovação, 8 foram consideradas presentes nos critérios de julgamento pelo menos uma vez nos 35 prêmios avaliados. 8
9 Quadro 4 Incidência das dimensões da inovação como critérios de avaliação Fonte: Autor Dimensão da Inovação Prêmio (quantidade) Incidência (%) Processo Oferta Solução Organização Clientes Experiência de Cliente Presença Plataforma Cadeia Rede Valor Capturado ,00% 80,00% 37,14% 25,71% 5,71% 2,86% 2,86% 0,00% 2,86% 0,00% 0,00% Marca 0 0,00% O prêmio FINEP Inovação Tecnológica, por sua vez, tem as referências teóricas apoiadas nas diretrizes do Manual de Oslo (OCDE, 2005, p. 9). Tanto a versão 2006, que foi a versão analisada para efeito dos estudos desse artigo, como a versão de 2007, posteriores à publicação da 3ª. edição do Manual, se restringem, nos termos do regulamento, a avaliar as formas/dimensões da inovação em produto e processo, ainda que o mesmo, a partir de 2005, considere, adicionalmente, as dimensões da inovação organização e marketing. A versão do prêmio da FINEP pesquisada apresentou-se dividido em 7 (sete) categorias: Produto, Processo, Pequena Empresa, Média / Grande Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, Inovação Social, e, um prêmio especial, para inventor inovador. Destas, apenas a categoria de inventor-inovador recai sobre pessoas (pessoa física), as demais, são dirigidas a empresas, sejam elas públicas ou privadas e com sede no Brasil. Embora Produto e Processo, conforme o referencial teórico desse artigo, sejam dimensões da inovação, no prêmio FINEP são consideradas categorias de análise. A Figura 2 apresenta graficamente as categorias definidas no prêmio e as dimensões anunciadas. Note-se que as dimensões produto e processo são apresentadas descoladas das categorias definidas no prêmio. Pequena Empresa Média e Grande Empresa Inovação Social Instituição de P&D Produto Processo Inventor Inovador CATEGORIAS DIMENSÕES Figura 2 Categorias do prêmio FINEP e dimensões Fonte: Elaborado pelo autor, baseado no regulamento do prêmio Antecipando o que será melhor demonstrado mais adiante, o prêmio também considera outras dimensões (além de produto e processo ) em seus critérios de julgamento, ainda que de forma implícita, e não apenas as dimensões produto e processo como anuncia nos parágrafos iniciais do regulamento e destacado acima. 9
10 Para efeito da análise que foi constituída nesse artigo, cada pergunta do questionário de submissão foi considerada um critério de julgamento e da qual foi extraída informação solicitada (informação central). Estas informações foram compiladas e constituíram o conteúdo de análise para os comentários e conclusões da pesquisa. Nos casos onde a informação solicitada teve origem em uma pergunta que exige mais de um tipo de informação em sua resposta, a análise considerou cada uma delas um critério de julgamento diferente. Assim, uma pergunta do questionários de submissão pode ter dado origem a uma, duas, três ou mais informações diferentes. Um exemplo típico desse desmenbramento foi o tratamento dado para a pergunta, informar o impacto sobre o faturamento e sobre as quantidades vendidas. Para efeito de análise, portanto, foram consideradas duas informações ou critérios de avaliação: uma para impacto sobre faturamento e outra impacto sobre quantidades vendidas. As interpretações sobre o tipo de informação são resultantes da visão e da opinião dos pesquisadores e feitas a partir do conteúdo questionário de submissão. Para cada critério de análise do questionário os pesquisadores definiram o tipo de indicador relacionado. O mesmo indicador foi avaliado sob as óticas, conceitual (invenção ou difusão), seu caráter objetivo ou subjetivo, se referia-se a inovação ou a P&D e qual dimensão dos moldes do Radar da Inovação poderia ser associada. 7 Análise dos critérios do prêmio FINEP 7.1 Categoria Produto Ao todo foram identificados 5 indicadores reconhecedores da invenção e 8 de inovação ou difusão. Os aspectos conceituais da inovação aparecem na estrutura desta categoria do prêmio, quando, no questionário de submissão, são solicitadas informações sobre patentes e participações em vendas, que podem ser entendidas como uma valorização à invenção e à difusão, respectivamente. Outros indicadores podem ser mencionados como reconhecedores da invenção. São eles: pioneirismo, reconhecimentos/distinções, integração com universidades e integração com centros de pesquisa. Da mesma forma, outros indicadores podem ser mencionados como reconhecedores da difusão. São eles: quantidades comercializadas, participação financeira de mercado, participação percentual de mercado. A pesquisa reconhece que a classificação acima pode gerar controvérsia, pois dependendo da fonte de consulta, indicadores do tipo proteção tecnológica / patentes, integração com universidades, integração como centros de pesquisa, que foram identificadas como reconhecedores de invenção nessa categoria podem ser entendidos como indicadores de P&D, também, o que, por si só, não significa inovação. A visão da pesquisa é que esforços de P&D podem levar à inovações mas, também podem não passar de invenções, pois nada garante que as mesmas podem vir a ser difundidas. Nos critérios de julgamento da categoria produto foi identificada presença de indicadores objetivos (mensuráveis) e subjetivos. Ao todo são 11 indicadores objetivos em um universo de 19 tipos de informação solicitada. O uso de indicadores objetivos nos critérios de avaliação das inovações tornam os julgamentos mais claros, isentos e transparentes. Os outros 8 indicadores dessa categoria foram entendidos como, ou subjetivos (total de 6 critérios) ou não claros quanto ao tipo de informação desejada (total de 2 critérios) pois tanto poderiam ser interpretados como indicadores objetivos ou como subjetivos. Especificamente, as informações solicitadas sobre benefícios à sociedade e benefícios a funcionários são os que suscitam essa dupla interpretação e, portanto, a falta de clareza. Quanto às formas ou dimensões que estão sendo avaliadas, foram identificadas 4 dimensões diferentes no questionário de avaliação, quais sejam: produto/oferta, presença, 10
11 organização e cadeia de fornecimento. Nos critérios de julgamento aparecem 5 critérios que não foram relacionados a dimensões da inovação, quais sejam: tempo de introdução, tempo de vida, proteção tecnológica/patente, reconhecimentos/distinções e estágio da inovação. 7.2 Categoria Processo Os aspectos conceituais da inovação aparecem na estrutura dessa categoria do prêmio, quando, no questionário de submissão, são solicitadas informações tais como, patentes e aumento da produtividade, que podem ser entendidas como uma valorização à invenção e à difusão, respectivamente. Outros indicadores podem ser mencionados como reconhecedores da invenção, sendo eles: intensidade (pioneirismo nacional), intensidade (pioneirismo internacional), integração com universidades e integração com centros de pesquisa, entre outros. Da mesma forma, outros indicadores podem ser exemplares quando tratados como reconhecedores da difusão, sendo estes: redução de custo e faturamento. Ao todo foram identificados 5 indicadores reconhecedores da invenção e 3 de inovação e outros 5 indicadores não se referem nem a invenção nem a adoção. Mais uma vez pode ser observada a controvérsia na identificação dos indicadores. Dependendo da fonte de consulta, indicadores do tipo proteção tecnológica / patentes, integração com universidades, integração como centros de pesquisa, que, a critério dos pesquisadores, foram identificadas como reconhecedores de invenção na categoria processo, podem ser entendidos também como indicadores de P&D. Nos critérios de julgamento da categoria processo foi identificada presença de indicadores objetivos (mensuráveis) e subjetivos, contudo, em proporções distintas das que foram identificadas na categoria produto. Se na categoria produto havia 11 indicadores objetivos em um universo de 19, ou seja, 57,8%, já na categoria processo essa proporção é de 4 critérios objetivos de um universo de 13 indicadores ou 30,7%. Em resumo, são 4 indicadores objetivos, 7 subjetivos e 2 casos onde a solicitação não é clara quanto ao tipo de informação solicitada deixando dúbio o entendimento. No que diz respeito às dimensões, foram identificadas 4 dimensões diferentes no questionário de avaliação. No entender dos pesquisadores são identificadas as dimensões: produto/oferta, processo, organização e cadeia de fornecimento. 7.3 Categorias Pequena e Média/Grande Empresa Esta análise se aplica a duas categorias do prêmio, visto que os critérios de julgamento para Pequena Empresa e Média/Grande Empresa são os mesmos e justificam a inclusão de um único conjunto / tópico de comentários. Segundo Gee (1972) e Collier (1977), podem avaliar a inovação aqueles indicadores onde o aspecto observado seja a difusão, ou seja, se o indicador mostrar quantidades vendidas, serviços contratados, melhorias implantadas, por exemplo (GEE, 1972 apud SBRAGIA 1999; COLLIER, 1977 apud SBRAGIA, 1999). O comentário acima se justifica na medida em que a análise do regulamento do prêmio FINEP identificou que essa categoria do prêmio busca avaliar as empresas através do uso de indicadores aplicáveis para as atividades de P&D em maior quantidade do que indicadores de inovação. A consideração de que despesas de P&D seriam classificáveis como esforço de inovação são, sim, sintonizadas com o Manual de Oslo e também mencionadas por Gomel e Sbragia (2006):...o investimento em P&D é fundamental para o alcance de níveis de excelência em produção e inovação tecnológica, sem os quais a transposição de barreiras à entrada em mercados externos é inviável (GOMEL e SBRAGIA, 2006, p. 71). Foram considerados indicadores de P&D: percentual da receita destinado às despesas internas de desenvolvimento, percentual da receita destinado às despesas externas de 11
12 desenvolvimento, infra-estrutura de P&D, percentual de despesas com pessoal de P&D em relação às despesas totais, qualificação da equipe, número de patentes registradas, número de patentes concedidas, estratégia para obtenção de novas tecnologias e relacionamento com universidades e centros de pesquisa, totalizando 10 indicadores. Na interpretação da pesquisa são indicadores de inovação: receita de exportações, percentual do faturamento gerado por novos produtos e número de novos produtos desenvolvidos e introduzidos, o que deixa claro, que são 3 indicadores/critérios referindo-se à avaliação de inovação e 10 critérios para a avaliação do esforço de pesquisa/p&d. Os aspectos conceituais da inovação (invenção e difusão) também aparecem no questionário de submissão, em geral associado aos indicadores de P&D. Foram identificados 4 indicadores reconhecedores da invenção e 3 para a difusão. Nessa categoria Pequena Empresa e Média/Grande Empresa são utilizados um total de 13 critérios de julgamento, dos quais, como foi mencionado, 4 indicadores reconhecedores da invenção e 3 para a difusão e 6 não se referem nem a invenção, nem a difusão. Nos critérios de julgamento também foram observados os aspectos objetivos e subjetivos das respostas. A proporção observada é de que ocorrem indicadores objetivos em 9 oportunidades e subjetivos em 4. Nessas categorias não há indicadores de interpretação dúbia. No que diz respeito às dimensões, foram identificadas 3 dimensões diferentes. Na interpretação dos pesquisadores as dimensões presentes são: produto/oferta, presença e cadeia de fornecimento. 7.4 Categoria Inovação Social Segundo os termos do regulamento, na categoria de inovação social serão avaliados os produtos e processos inovadores desenvolvidos e aplicados na interação com as comunidades envolvidas, que promovam integração social, geração de trabalho e renda e melhoria nas condições de vida (FINEP, 2005, p. 8) O entendimento para efeito da análise dos critérios de julgamento a seguir, mesmo que essa seja apenas uma das interpretações possíveis, é de que o prêmio será destinado à empresas comerciais, industriais e de serviços que inovam em seus programas de integração social, ou seja, o prêmio não se aplica a entidades voltadas exclusivamente a promoção da integração ou melhoria social. A análise do questionário de submissão não identificou as características conceituais (invenção e difusão) da inovação nos critérios de julgamento da categoria. Dos 11 critérios de julgamento, 6 são subjetivos e 5 são mensuráveis ou objetivos. Os 5 indicadores identificados por melhoria de soluções existentes, auto-sustentabilidade, melhoria dos indicadores de trabalho, melhoria dos indicadores de renda e eficácia em promover a organização social foram qualificados como objetivos. Já capacidade de aplicação de soluções, utilização de elementos da cultura e conhecimento local, capacidade de sua reaplicação em espaços sócio-culturais semelhantes, solução de problemas sociais, articulação com políticas públicas e articulação com setor produtivo foram identificadas como critérios subjetivos de julgamento. Não foi encontrado na literatura pesquisada suporte para poder afirmar que qualquer dos indicadores da categoria possam ser aplicados para avaliar inovação ou mesmo P&D, direta ou indiretamente. De acordo com um dos modelos apresentados na revisão bibliográfica (modelo de Berreyre) as inovações do âmbito da integração social seriam inovações do domínio organizacional e institucional, as quais foram relacionados à dimensão organização do Radar da Inovação. O prêmio FINEP, no entanto, trata a inovação social como as demais, com indicadores/informações relacionados às dimensões de oferta/produto e processo e 12
13 nenhum indicar que se relacione a dimensão organização do modelo do Radar da Inovação, seja por rigor conceitual ou omissão. Independente desta visão, seguindo o mesmo tratamento dado às demais categorias, no que se refere às dimensões da inovação presentes, como já mencionado, foram identificadas as dimensões processo e oferta/produto. 7.5 Instituição de Ciência e Tecnologia A categoria Instituição de Ciência e Tecnologia é voltada para entidades governamentais ou de direito privado, sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades de pesquisa e centros de pesquisa (unidades de pesquisa departamento, grupo, laboratórios), os quais podem, ou não, estar vinculadas à entidades de ensino e pesquisa de nível superior. Essa categoria é a que apresenta a maior quantidade de critérios de julgamento dentre todas as categorias do prêmio, ao todo são 22 critérios de julgamento. A incidência de avaliações dos aspectos da inovação (invenção e difusão) aparecem no questionário de submissão, em 2 critérios como reconhecedores da invenção, 15 indicadores para reconhecer a difusão e outros 5 que não se relacionam a nenhuma das características conceituais da inovação. Mesmo levando em consideração a corrente de pesquisa que entende P&D como parte do processo de inovação (OCDE, 2005), a segregação dos tipos de indicadores para um e outro processo é relevante para esse estudo, na medida em que, principalmente, o prêmio se define como dirigido à instituições inovadoras. Não sem antes relembrar Gee (1972) e Collier (1977) para os quais o tipo de indicador a ser buscado para avaliar inovação é o que se relaciona a difusão. (GEE, 1972 apud SBRAGIA 1999; COLLIER, 1977 apud SBRAGIA, 1999). Tomando por base o rigor da referência de Gee (1972) e Collier (1977), dos 22 critérios de avaliação, 17 foram identificadas como adequadas para avaliar inovação, 4 para avaliar P&D. O requisito do questionário que solicita uma relação de práticas de gestão para desenvolvimento de capital intelectual foi entendida pela pesquisa como indicador que se relaciona a P&d ou a inovação. A incidência de critérios objetivos e subjetivos no julgamento da categoria instituição de ciência e tecnologia, mais que as outras categorias, está apoiado em indicadores objetivos. Foram identificados 16 indicadores do tipo objetivo, contra 4 indicadores subjetivos. Ainda foram identificados 2 indicadores que, dependendo da interpretação, podem ou não ser enquadrados como sendo objetivos. No que diz respeito às dimensões, estão presentes as 5 dimensões a seguir: oferta, processo, presença, organização e cadeia de fornecimento. 7.6 Categoria Inventor Inovador Na categoria Inventor - Inovador serão concedidos um troféu, uma(...), para o inventor inovador que detenha uma patente concedida no Brasil cujo produto/processo esteja no mercado com impactos econômicos e sociais.... É a categoria na qual, diferentemente das demais, o prêmio recai sobre pessoas e não organizações. Como também não define qualquer tipo de critério de avaliação ou informação mínima a ser fornecida, o julgamento passa ser exclusivamente subjetivo. Por essas razões, associada ao fato de que, do ponto de vista do debate a que se propõe esse artigo, são as formas de qualificar as empresas como inovadoras, não há comentários a fazer sobre esta categoria. 13
14 8 Discussão O regulamento do prêmio FINEP anuncia que são sete as categorias e que as inovações são avaliadas em suas dimensões de produto e processo. No entanto, o que mostra a análise do conteúdo de cada categoria do prêmio é que outras dimensões da inovação são consideradas. Foram identificadas, a luz das definições do Radar da Inovação e outras referências teóricas da pesquisa, 5 dimensões da inovação: produto/oferta, processo, presença, organização e cadeia de fornecimento, as quais, no entanto não são explicitamente identificadas pelo regulamento do prêmio. Muito pelo contrário, o regulamento é explícito ao afirmar que somente são avaliadas inovações em produto e processo, o que não seria passível de nota caso o próprio referencial teórico adotado pelo prêmio já não preconiza-se mais duas formas de inovação, as inovações de organização e as de marketing. A análise dos critérios de julgamento do prêmio FINEP, também demonstrou que em todas as suas categorias, exceto a de Inovação Social, há pelo menos 4 dos critérios para avaliação de inovações feitos por meio do uso de indicadores de desempenho de P&D, o que, de certa forma, corresponde aos objetivos do prêmio Ao todo, nas 6 categorias do prêmio foram identificados 78 critérios diferentes avaliação, destes 31 (39,7%) estão alinhados conceitualmente com a avaliação de inovação. Os demais, ou são indicadores de P&D (24 indicadores) ou são de outros tipos (subjetivos, dúbios/passíveis de interpretação, descrições e outros). A pesquisa entende que a questão que envolve os tipos de indicadores utilizados para avaliar inovação e os tipos de indicadores para avaliar P&D é polêmica. Se por um lado existe a posição de autores como Gee (1972) e Collier (1977), já referenciados, por outro, o regulamento do prêmio declara ter sua base teórica no Manual de Oslo e este, por sua vez, entende que os esforços de P&D fazem parte do processo de inovação (OCDE, 2005), o que, de forma alguma responde a questão central do objetivo do prêmio. Se considerado que a categoria de Instituição de Ciência e Tecnologia detém 17 indicadores de inovação, a avaliação da inovação nas outras categorias será mais restrita a um número menor indicadores. Serão 14 tipos indicadores para 5 outras categorias. Portanto, são utilizados em média algo como 3 indicadores de inovação por categoria, sem contar que nem todos os indicadores são objetivo. Poderia haver uma outra restrição à quantidade de indicadores utilizados para avaliar inovação a ser considerada, mas que não pode ser explorada por esse artigo pois exigiria conhecimento, por exemplo, de quantas empresas são candidatas e em quais categorias. É que os candidatos ao prêmio não concorrendo em todas as categorias, como poderia se supor, podem estar sendo avaliados pelo seu caráter inovador, por um conjunto de indicadores de inovação ainda menor. Como mencionado na revisão bibliográfica, o uso de indicadores é de necessidade suprema e, de fato, estes são utilizados em todas as categorias do prêmio e nos critérios de avaliação. Conforme mostrado também na Figura 3, ao todo foram considerados 45 indicadores objetivos, 27 subjetivos e 6 onde a definição do tipo de indicador não é clara ou a mesma da margem a interpretações variadas. O uso de indicadores, preferencialmente objetivos, ainda que presentes no prêmio em maior quantidade que os demais (subjetivos e outros de qualificação como dúbia), dariam mais praticidade e transparência às avaliações e, portanto deveriam ser incrementados, principalmente, no que diz respeito aos indicadores de inovação. A Figura 3 apresenta os diferentes tipos de indicadores observados nos critérios do prêmio, em todas as categorias. A figura também apresenta graficamente as quantidades de indicadores separados por grupo conforme comentado nos itens de 7.1 à 7.5 desse artigo. Cabe salientar que alguns grupos não possuem indicadores para todo o conjunto de critérios, 14
15 razão pela qual, a soma dos indicadores por grupo (conceito, tipo e característica) não somam os 78 indicadores mencionados acima. Figura 3 Incidência de indicadores por conceito, tipo e característica Fonte: autores, baseado nos critérios de julgamento do prêmio Invenção Difusão Não Claro P&D Inovação Nenhum Objetivo Subjetivo Dúbio Em relação às doze dimensões definidas no Radar da Inovação apenas uma parte dessas foi considerada nas avaliações. A pesquisa identificou não de forma explícita, mas por meio do tipo e das características das informações solicitadas no questionário de submissão, a presença de outras dimensões além das de produto e processo, as quais, repete-se, o prêmio declara que serão as únicas avaliadas. No prêmio FINEP, foram identificadas 5 dimensões do Radar da Inovação, que são: produto/oferta, processo, presença, organização e cadeia de fornecimento. Rigorosamente, o prêmio se propõe a avaliar duas, produto e processo, o que levanta 2 questionamentos. Primeiro pela base referencial do prêmio, o Manual de Oslo, que desde 2005 já admite a possibilidade haver 4 formas da inovação e o prêmio segue referindo a apenas duas formas de inovação. A segunda, e certamente mais significante, é que, de fato, o prêmio, nos seus critérios de julgamento, avalia outras dimensões. O regulamento do prêmio, portanto, em sintonia com a sua própria referencia teórica, poderia ser ampliado a ponto de considerar as outras dimensões, as quais, se não chegam a ter abrangência do Radar, pelo menos, o sintonizam a base conceitual escolhida e as amplia para um número de casos bem mais significativo. 9 Conclusões Conceito Tipo Característica A revisão bibliográfica demonstrou um entendimento consolidado do que venha a ser inovação e ampliação das formas de inovação dados a partir da visão do Radar da Inovação. Na ótica dos prêmios em geral, as dimensões da inovação relevantes ainda estão muito concentradas nas tradicionais dimensões de produto/oferta, processos, tidas como as mais conhecidas, logo seguidas das dimensões soluções e as de métodos de gestão/organização. Em relação às doze dimensões definidas no Radar da Inovação apenas uma pequena parte dessas é considerada nas avaliações. O prêmio FINEP revelou aspectos conceituais bastante consistentes em relação a revisão bibliográfica da pesquisa. Em todas as categorias foram identificados indicadores para a invenção e para inovação. Ao mesmo tempo, é na escolha dos indicadores e na questão das dimensões, que estão as duas questões mais importantes do prêmio. Uma delas é a questão da distinção necessária entre os indicadores de P&D e os indicadores de inovação e a outra é a que diz respeito às dimensões da inovação. A pesquisa identificou, não de forma explícita, mas através da informações solicitadas no questionário de submissão, a presença de outras dimensões além das dimensões de produto e processo, as quais o prêmio declara que serão as únicas avaliadas. 15
16 Referências bibliográficas ALENCAR, E. M. L. Soriano de. Criatividade. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1993, p. 13. CORREIA NETO, J. S. e ALBUQUERQUE, C. R. S. A inovação de produtos sob a ótica do crm: um estudo de caso. 30º. EnANPAD, 2006, set, CRUCIO, L. A. O processo da inovação em pequena empresa. Dissertação de mestrado, programa de pós-graduação. Porto Alegre: UFRGS, DACORSO, Antônio L. R. e YU, Abraham Sin Oih. Inovação e risco na pequena empresa. In: Scragia, R. e Stal E. Tecnologia e inovação: experiência de gestão na micro e pequena empresa. São Paulo: PGT/USP, 2002 DOSI, Giovanni, The nature of the innovative process. In: Dosi, G., Freeman, C., Nelson, R. Technical change and economic theory.londres: Pinter Publishers, DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor. Trad.: Carlos Costa Malferrari. São Paulo; Pioneira Thomson, ERIMA. European Research in Innovation and Managment Alince. Disponível em: Acesso em 12 mar FALLON, Pat e SENN Fred. Juicing the orange. Harvard Business School Press, GOMEZ, Paola A. O design como diferencial competitivo para alavancar as exportações nas pequenas e médias empresas do setor moveleiro. Dissertação de mestrado. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, HAMEL, Gary. A obrigação de inovar. Argentina; HSM Management, ed. 31, mar/abr, 2002, p OCDE, Organização para cooperação e desenvolvimento econômico. Manual de Oslo.3ª ed. Tradução: do FINEP, OLEA, Pelayo M. Aproximacion conceptual al proceso de la innovacion. Tese doutoral. Escola Superior d Enginyeria Industrial de Barcelona (ETSEIB). Universitat Politécnica de catalunya (UCP), PINTEC. Pesquisa de inovação tecnológica. Instituto brasileiro de economia e estatística. Brasília: IBGE, PORTER, Michael E.. On competition, Harvard Business Review, nov/dez, cap. 2, p.46-82, ROGERS, Everett. M. Difusion of innovation, 5ª Ed. New York, Free Press, SAWHNEY, Mohanbir; WOLCOTT, Robert; ARRONIZ, Inigo. The 12 diffewrent ways for companies to innovate. MITSloan Management Review.vol47.Nº03.p Cambridge: USA. Spring,2006. SBRAGIA, Roberto e ANDREASSI, Tales. Relações entre indicadores de P&D e de resultado empresarial. Revista de administração, USP, volume 37, número 1, jan.- mar., SBRAGIA, Roberto. Avaliação dos resultados de P&D na empresa: uma possível abordagem para o problema; gerenciamento da tecnologia: um instrumento para a competitividade empresarial. Coord. Vasconcellos, E. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, SCHUMPETER, Joseph Alois. A teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo econômico.trad.:maria Silva Possas. São Paulo: Nova Cultural, SENGE, Peter e DRUCKER, Peter. Mentes que brilham. HSM Management, ed. 31, mar/abr, 2002, p ZEN, Aurora Carneiro. A influência dos recursos e das competências na inovação. Dissertação de mestrado do programa de pós-graduação, Porto Alegre, UFRGS,
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