As Diretrizes Gerais deveriam preceder os Requisitos, já que estes são instâncias específicas pautadas pelas Diretrizes.
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- Rui Martins Lemos
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1 COMENTÁRIOS EM VERMELHO SUGESTÕES DE REDAÇÃO EM VERDE As Diretrizes Gerais deveriam preceder os Requisitos, já que estes são instâncias específicas pautadas pelas Diretrizes. REQUISITOS DO PROJETO ACADÊMICO DAS UNIDADES, MUSEUS E INSTITUTOS ESPECIALIZADOS Como todas essas informações se referem também aos projetos acadêmicos dos Departamentos, os Departamentos deveriam estar no título. Sugestão (com sublinhados destacando mudanças principais): REQUISITOS DO PROJETO ACADÊMICO DE UNIDADES, MUSEUS, INSTITUTOS ESPECIALIZADOS E DEPARTAMENTOS I. Definição clara da missão, visão e valores das Unidades, Museus e Institutos Especializados; Já estando no título, dispensa-se a necessidade de mencionar de novo as Unidades etc.: Definição de missão, visão e valores. II. Definição dos objetivos e das metas estratégicas para o período correspondente ao ciclo avaliativo; A diferença entre objetivos e metas, e a diferença entre metas e metas estratégicas devem ser esclarecidas. Entendemos que os objetivos são de maior alcance, enquanto as metas estratégicas se referem a resultados parciais que podem tanto ser necessários para atingir os objetivos quanto como indicadores de acompanhamento do processo. Se essa foi a intenção deste item, a redação poderia ser:
2 Definição dos objetivos e das metas parciais e finais para o período correspondente ao ciclo avaliativo. III. Planejamento de atividades para cumprimento das metas dentro do período avaliado, com destaque para as iniciativas voltadas à melhoria da qualidade; A palavra atividades deveria ser trocada por ações. IV. Proposição dos indicadores para avaliação de desempenho referente ao cumprimento das metas definidas, em harmonia com os indicadores gerais da Universidade; Quais são os indicadores gerais da Universidade? Quando serão discutidos? Eles serão fornecidos antes da elaboração dos projetos acadêmicos? V. Considerar a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão na proposição das atividades voltadas à valorização dos cursos de graduação; VI. Buscar articulação efetiva das atividades de ensino com a pesquisa, extensão e cultura. Todas as atividades fim devem estar contempladas no programa de consecução das metas; Os dois itens estão relacionados. Sugestão, em UM ÚNICO ITEM: Considerar a articulação efetiva entre ensino de graduação e as atividades de pesquisa, extensão e cultura A segunda frase do item VI, Todas as atividade... consecução das metas está fora de contexto. Sugestão: retirá-la (conforme a redação sugerida imediatamente acima para os dois itens). VII. Considerar a transversalidade das ações de função social, internacionalização e gestão em relação às atividades de ensino, pesquisa e extensão;
3 Vide abaixo sugestão de fusão com o item X. VIII. Definir a composição ideal do corpo docente para sua Unidade considerando o percentual de professores nos vários regimes de trabalho; Tirar para sua Unidade. Não faz sentido dentro de um planejamento, isso é uma decisão individual de carreira, cabendo ao Departamento avaliar o impacto sobre suas metas. Colocar caso seja de interesse de sua Unidade. IX. Indicar o perfil esperado dos professores nos vários níveis da carreira dentro de suas Unidades: Doutor 1, Doutor 2, Associado 1, Associado 2, Associado 3 e Titular; O texto que segue diz respeito tanto ao item IX dos Requisitos quanto ao item 15 das Diretrizes : Não é desejável a uma Instituição que almeja excelência em atividades criativas nas ciências, artes, tecnologia..., indicar o perfil esperado de seus agentes. Quaisquer perfis que venham a ser propostos, particularmente aqueles preferencialmente incluindo indicadores quantitativos, tornar-se-ão os objetivos da carreira docente. Mais ainda os diversos perfis, Doutor 1, Doutor 2, Associado 1, Associado 2, Associado 3 e Titular, constituirão os degraus de uma carreira burocrática, sem espaço para um jovem excepcionalmente talentoso, e limitadora da liberdade das bancas, que certamente terão suas decisões questionadas em face a perfis pré-estabelecidos. É discutível a manutenção de itens essencialmente ligados à progressão na carreira docente em um documento sobre o Projeto Acadêmico das Unidades. Nesta direção o IME entende que: O procedimento mais adequado para valorizar os perfis desejáveis dos docentes nas diversas etapas da carreira, é o procedimento clássico de avaliação acadêmica: bancas indicadas pelo Instituto para analisar o relatório de atividades, se necessário entrevistar o docente, e emitir um parecer circunstanciado. A mudança de nível deve ser balizada pela evolução do desempenho docente e não
4 por uma métrica pré-estabelecida. Desta forma, os diversos perfis desejáveis serão implicitamente definidos e adequadamente valorizados. X. Apontar qual é o planejamento das iniciativas para nacionalização, internacionalização e inovação; Colocar logo depois do ou fundir com o item VII. Sugestão de fusão com o item VII: Considerar a transversalidade das ações de função social, nacionalização, internacionalização, inovação e gestão em relação às atividades de ensino, pesquisa e extensão, apontando o planejamento de iniciativas nesse sentido. XI. Planejamento de estratégias/iniciativas (âmbito local) visando favorecer o acolhimento estudantil nas Unidades com atividades de ensino (se aplicável); Colocar logo após os itens V + VI. XII. Planejamento da gestão para o período, considerando a política de recursos humanos, infraestrutura física e de serviços; Ponto final (em vez de ponto-e-vírgula).
5 DIRETRIZES GERAIS 1. A avaliação institucional deve ser entendida como uma avaliação formativa, e não somente como uma avaliação de desempenho. Assim, as unidades são encorajadas a propor ações proativas para melhoria de suas atividades. Entretanto, uma avaliação de desempenho baseada em indicadores é necessária para construir um diagnóstico institucional sobre pontos fortes e deficiências, bem como para refletir sobre suas causas, de modo a planejar metas e ações para a superação das dificuldades; 2. O diagnóstico institucional produzido ao final do ciclo avaliativo anterior (avaliação ) deve servir de subsídio para elaboração do projeto acadêmico para este ciclo avaliativo; 3. Sugere-se que cada unidade estabeleça uma comissão coordenadora do projeto acadêmico, a qual fica sendo a responsável pela interlocução com a Comissão Permanente de Avaliação (CPA) e pelo acompanhamento da preparação e execução do projeto acadêmico; 4. A definição de objetivos e metas deve incluir um panorama da unidade em função de suas atividades fim (ensino, pesquisa, extensão): a) quais são os pontos fortes (destaques); b) quais são os aspectos que demandam ação para melhora de qualidade, consolidação de seus resultados e ampliação do impacto de sua atuação; 5. O projeto acadêmico deve indicar claramente a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para fins de avaliação, tal articulação deve considerar a efetiva dedicação e produtividade do docente em qualquer uma dessas finalidades da Universidade; 6. O projeto acadêmico deve ter como referência o projeto pedagógico dos cursos pelos quais a unidade responde, em nível de graduação, bem como as propostas acadêmicas dos programas de pós-graduação sob a sua responsabilidade;
6 7. Para otimizar as atividades-fim e viabilizar a execução do projeto acadêmico a unidade deve contar com um planejamento de gestão, o qual deve incluir um panorama de como a Unidade se organiza de modo a garantir o apoio administrativo e suporte necessários à execução das atividades fim; 8. O planejamento de gestão deve também considerar aspectos de sustentabilidade (econômica, ambiental, social) e necessidades de infraestrutura física da unidade; 9. A política de recursos humanos deve contemplar iniciativas institucionais para qualificação e aprimoramento do corpo técnico administrativo e docente, e de melhoria do clima organizacional; 10. Estimular fóruns e reuniões para autoavaliação na tentativa de introduzir este processo como política institucional básica para a avaliação da atividade formativa da unidade; 11. Reforçar o papel da avaliação externa das unidades como passos diagnósticos e de soluções para as eventuais assimetrias detectadas. 12. Estabelecer mecanismos (recursos humanos e de tecnologia da informação) para coleta e registro de dados de forma central e prospectiva, evitando a duplicação de serviços e fornecendo o suporte necessário para o planejamento estratégico; 13. O projeto acadêmico do Departamento deverá observar, no que couber, os elementos pertinentes ao projeto acadêmico da Unidade, com as especificidades pertinentes, guardando harmonia com aquele; 14. Os indicadores para avaliação de desempenho devem ser preferencialmente quantitativos e passíveis de obtenção por consulta aos sistemas informatizados da USP. Os indicadores quantitativos devem ser considerados como instrumentos informativos para subsidiar a avaliação da qualidade;
7 Comentário geral: colocar o indicador quantitativo como preferencial e balizador do julgamento qualitativo significa a Universidade abrir mão do aperfeiçoamento da avaliação, pré-julgando e enrijecendo o que deve se entender como um bom desempenho. Mais ainda, já é sabido que quantidade muitas vezes significa exatamente o oposto de qualidade. Uma Universidade do porte da nossa não deveria se submeter a supostos consensos externos sobre como se faz avaliação. Muito pelo contrário, deveria discuti-los e apontar os erros e vícios a que eles levam. Trata-se de uma discussão muito ampla e significativa para ser definida de passagem em um documento. O problema da quantidade é duplo: (i) comparar quantidades de apenas um tipo de produção (e.g. artigos científicos) não atesta qualidade; (ii) quantidades de tipos diferentes de produção (e.g. artigos e organização de congressos) não podem ser comparadas. Quem tenta fazer isso, inevitavelmente acaba caindo na armadilha da atribuição de pesos, que é uma maneira de pré-conceber aquilo que vale mais, desviando o foco na apreciação da qualidade das ações desenvolvidas. Esta questão pode ser facilmente resolvida no documento, provavelmente porque está-se confundindo quantitativo com objetivo. Evidentemente, um relatório que pretenda ser bem avaliado deve trazer informações objetivas sobre realizações institucionais ou individuais. Sugestão: Os indicadores para avaliação de desempenho devem ser objetivos e espera-se esforço no sentido de que sejam passíveis de obtenção por consulta aos sistemas informatizados da USP. Os indicadores objetivos devem ser considerados como instrumentos informativos para subsidiar a avaliação da qualidade; Note, a defesa da importância (ou não) de um dado objetivo deve ser feita, em primeiro lugar, por quem o relata (instituição ou indivíduo). Deve ser dada essa oportunidade ao relator.
8 15. O perfil esperado dos professores nos vários níveis da carreira deve conter uma descrição das atividades esperadas nos diferentes eixos de atuação (ensino, pesquisa, extensão, cultura, gestão universitária), preferencialmente incluindo indicadores quantitativos e priorizando-se a qualidade. Deve-se buscar, sempre que possível, uma padronização de critérios entre Departamentos e Unidades, respeitando-se as especificidades de cada área; O perfil esperado dos professores deve conter uma descrição das atividades esperadas nos diferentes eixos de atuação (ensino, pesquisa, extensão, cultura, gestão universitária).
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