Explique à criança o que irá acontecer em seguida, como você irá proceder, ressaltando sempre que ela estará protegida.

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1 Explique à criança o que irá acontecer em seguida, como você irá proceder, ressaltando sempre que ela estará protegida. Proteger a identidade da criança e do adolescente sexualmente abusadas deve ser um compromisso ético profissional. As informações referentes à criança/adolescente só deverão ser socializadas com as pessoas que puderem ajudá-las. Mesmo assim, use codinomes e mantenha o nome verdadeiro da criança restrito ao menor número possível de pessoas. Se a direção não quiser assumir a denúncia, que poderia fazer professor? o Mais uma vez, é importante ressaltar que o educador que ouvir relato de violência sexual ou suspeitar da sua ocorrência deve procurar ajuda. Ouvir crianças que sofrem violências pode ser angustiante. Ajudá-las poderá ser difícil sem apoio da equipe de trabalho. É preferível que a direção da escola assuma a tarefa da notificação. Caso a direção da escola se omita ou decline de fazê-lo, é importante lembrar que a notificação é obrigatória e a responsabilidade do profissional de educação é intransferível e pode ser legalmente cobrada. Como o educador procede com a família, quando e como contatá-la? É aconselhável que a escola contate imediatamente a família. Como princípio geral, é importante ser aberto e honesto ao lidar com os pais. Os pais têm responsabilidades básicas na educação de seus filhos e, na maioria das vezes, deverão ser informados o mais breve possível sobre preocupações que lhes dizem respeito. O educador deve explicar claramente que a família poderá beneficiar-se de ajuda competente. Além do mais, a família precisa acompanhar os desdobramentos da notificação. Se o agressor é alguém próximo da criança/adolescente, circunstâncias poderão ocorrer em que não será conveniente informar imediatamente os pais, por ser prejudicial à investigação. Se a criança estiver sofrendo violência sexual de alguém de seu lar, a família poderá pressionála para que negue ou retire o que disse. A criança poderá sofrer riscos ainda maiores. Caso o educador decida contactar os familiares, procurará fazê-lo de modo estratégico, por exemplo, entrando em contato com membros não agressores, de preferência com o consentimento ou indicações da criança. Caso o educador sinta o ambiente favorável, a orientação educativa é fundamental nessas situações, evitando julgamentos e atribuições de culpa (o que não quer dizer que você vai aceitar a situação). O agressor também precisará ser alvo de atenção e ajuda. É importante orientar os familiares, explicando, em linguagem apropriada, as graves consequências de maus-tratos e abuso sexual para o crescimento e o desenvolvimento saudável da criança/adolescente e o importante papel que terão em mudar essa situação. 71

2 Se a família não quiser ou não puder assumir a notificação, o educador deverá informar a família que, por força da lei, terá que notificar o fato aos órgãos competentes. Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la? As notificações poderão ser encaminhadas de quatro maneiras aos órgãos competentes: por telefone, por escrito, visita ou solicitação de atendimento na própria escola. Por telefone. O denunciante pode telefonar para o órgão competente (conselhos tutelares, delegacias especializadas), para serviços de ajuda, como SOS-Criança ou Disque-denúncia, comunicando suspeita ou ocorrência de violência sexual. Por escrito. Em alguns estados e municípios, já existe uma ficha padronizada para fazer essa notificação. Caso não haja esse tipo de formulário, sugere-se ao educador fazer um relatório. Por meio de visitas ao órgão competente. O denunciante poderá também ir, só ou acompanhado da criança abusada, ao órgão responsável pelo registro e apuração do fato ocorrido. Lá será ouvido e assinará um boletim de ocorrência. Solicitar o atendimento na escola. Caso o educador ou direção da escola não possa ir ao órgão competente para efetivar a notificação de suspeita ou ocorrência de abuso, poderá requerer atendimento do conselho tutelar na própria escola. Lembre-se de que a denúncia pode ser feita de forma pública ou sigilosa. Muitos educadores preferem notificar a ocorrência de abuso sem ter sua identidade revelada. O ideal, porém, é que a direção da escola assuma a denúncia por escrito ou visite o órgão responsável, de preferência acompanhada de membros não agressores da família que possam dar seguimento tanto à denúncia quanto ao encaminhamento da criança ou adolescente abusado ao serviço educacional, médico e psicológico. Lembre-se de que qualquer que seja a opção tomada, substanciar a denúncia é muito importante pelas seguintes razões: uma boa descrição do caso contribuirá para o órgão competente agilizar seu papel e evitar que precise solicitar do educador complementação das informações. E ainda, essa boa descrição pode evitar que a criança ou o adolescente seja convocado pelos órgãos competentes para falar novamente sobre a situação de violência, aumentando ainda mais seu sofrimento e prevenindo assim possível retratação. 72

3 Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Os órgãos competentes que recebem e apuram notificações de suspeita ou ocorrência de abuso sexual compõem o Sistema de Garantias de Direitos da Criança e do Adolescente, e são os seguintes: Conselho Tutelar (CT) é um órgão administrativo municipal, autônomo, responsável pelo atendimento de crianças ameaçadas ou violadas em seus direitos. Pode aplicar medidas com força de lei. Suas atribuições são as mais diversas: atender crianças e adolescentes e aplicar as medidas de proteção previstas no artigo 101 do ECA; atender mães, pais ou responsáveis que estiverem violando os direitos de crianças e adolescentes e aplicar as medidas cabíveis de acordo com artigo 129 do ECA; promover o cumprimento de suas determinações, requisitando serviços e apelando para a Justiça se alguém injustificadamente descumprir decisão sua; tomar providências para que sejam cumpridas as medidas socioeducativas aplicadas pela Justiça a adolescentes infratores; assessorar o Poder Executivo na elaboração de propostas orçamentárias para planos e programas de atendimento dos direitos da criança; entrar na Justiça, em nome de pessoas e de famílias, para que se defendam de programas de rádio e televisão que contrariem os princípios constitucionais, bem como de propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente; levar conhecimento do Ministério Público casos que demandem ações judiciais de perda ou suspensão do pátrio poder, fiscalizar entidades governamentais e não-governamentais que executem programas socioeducativos e de proteção (artigo 136 do ECA). O Conselho Tutelar é composto por cinco membros eleitos pela comunidade. Cada município deve ter pelo menos um CT, podendo ter vários deles. Esses conselhos têm-se constituído em importantes peças na rede de proteção da criança e do adolescente; em importantes centros de denúncias de negligência, maus-tratos, abuso físico e sexual de crianças e adolescentes e também instrumento de combate ao comércio e à exploração sexual de crianças e adolescentes. 73

4 Delegacia Especializada é órgão da polícia civil encarregado de investigar e apurar fatos em que crianças e/ou adolescentes são vítimas de crimes. Esse tipo de delegacia foi a solução encontrada para superar tanto o problema da falta de preparo das delegacias comuns quanto a priorização dos crimes cometidos contra infância, que normalmente se diluem nas já sobrecarregadas delegacias comuns. Denúncias de negligências e maus-tratos, ocorridos no próprio âmbito familiar da vítima, têm representado a grande maioria dos casos atendidos nessas delegacias. Mas são poucas as cidades do país que possuem esse tipo de delegacia especializada. Ministério Público (MP), chamado fiscal da lei, é responsável pela fiscalização do cumprimento da lei. Promotores e promotoras de Justiça têm sido fortes aliados do movimento social de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Em alguns estados brasileiros, o MP criou o Centro Operacional e as coordenadorias da infância, que vêm se mostrando instrumento eficaz na aplicação e fiscalização do cumprimento do ECA. Defensoria Pública é o órgão do estado encarregado de prestar assistência judiciária gratuita a quem dela precisar, por meio da nomeação de defensores públicos ou advogados. A Constituição federal assegurou esse direito e determinou a criação de defensorias públicas e o Estatuto da Criança e do Adolescente estendeu esse direito a todas as crianças e adolescentes. Até o momento, poucos estados constituiram suas defensorias. Mas haja ou não as haja, o órgão equivalente tem por obrigação nomear advogado para crianças e adolescentes envolvidos em contendas jurídicas. Justiça da Infância e Juventude é o órgão encarregado de aplicar a lei para solução de conflitos relacionados aos direitos da criança e do adolescente. O ECA faculta (e estimula) a criação das chamadas varas especializadas e exclusivas para a infância e a juventude, mas, até o momento, há poucas no país. Nos municípios que não as têm, suas atribuições são acumuladas por juiz de outra alçada, conforme dispuser a Lei de Organização Judiciária. Se você mora numa cidade que possui todos os órgãos acima mencionados, é preferível dirigir-se ao conselho tutelar mais próximo de sua casa ou à delegacia especializada. Ou, então, a algum serviço público do tipo S.O.S Criança. Esses três órgãos dispõem, normalmente, de profissionais mais experientes em lidar com essas situações de violência sexual. Lembre-se de que os conselhos tutelares e as delegacias especializadas (da criança e da mulher) de sua cidade têm horários restritos de funcionamento. Em geral todos funcionam durante os dias de semana, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. Se a melhor opção para você for uma delegacia da mulher, lembre-se de que, em algumas cidades, ela atende mulheres e crianças do sexo feminino (ex., Goiânia). Em outros estados a delegacia atende também crianças e adolescentes do sexo masculino (ex., São Paulo). Onde fazer a denúncia nos fins de semana? A alternativa mais viável é a delegacia comum. Em alguns estados, a delegacia da mulher mantém plantões nos fins de semana. Por isso mesmo, é importante a escola manter uma lista desses órgãos com os respectivos telefones, horários de funcionamento, sexo e faixa etária de atendimento. 74

5 E se o educador não concordar com a forma de o conselho tutelar conduzir o caso? O Guia da Sociedade Brasileira de Pediatria oferece boa resposta a questão: sabemos que os conselhos tutelares enfrentam diversos problemas no exercício de suas funções, como falta de recursos financeiros e humanos e mesmo falta de serviços de apoio para encaminhar adequadamente cada necessidade. Trata-se de importante organização social, recente na sociedade, que está ainda consolidando uma metodologia de trabalho. Acompanhar o caso e tornar o conselheiro um parceiro é fundamental. Compartilhar o atendimento e dividir as responsabilidades é muito importante. Portanto, caso não concorde com os procedimentos instituídos, é importante conversar com o conselheiro ou coordenador do conselho e dar sugestões para melhorar a condução do caso. Que fazer se não houver conselho tutelar, delegacia especializada ou delegacia da mulher, nem justiça da infância e juventude no local onde reside a criança ou adolescente? O artigo 262 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que enquanto não instalados os conselhos tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária. Nesses casos, portanto, as notificações devem ser encaminhadas à Vara da Família, ao Ministério Público, ou a qualquer autoridade judiciária existente na localidade onde reside a vítima. 75

6 76 Que vai acontecer com sua notificação?

7 Veja o que vai acontecer com sua notificação, baseado na experiência do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente CEDECA/Emaús e do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Bahia. A criança e o adolescente abusados sexualmente exigem atenção especial. Por isso, os órgãos competentes devem, ao mesmo tempo, apurar os fatos e também encaminhar a criança abusada aos serviços de assistência social e apoio médico e psicológico (vide a seção seguinte). Encaminhamento ao Instituto Médico Legal A fase de apuração começa com emissão de um Boletim de Ocorrência, o chamado B.O., o primeiro passo para instauração de um inquérito. O inquérito é peça-chave na responsabilização dos agressores. Em seguida, começa a fase de busca de dois tipos de provas da ocorrência, o laudo pericial e a prova testemunhal. No primeiro caso, o delegado deve solicitar provas do ato sexual (conjunção carnal), de lesões corporais (corpo delito) e de autoria do crime sexual. Por isso mesmo, é importante que os educadores orientem pais e crianças sobre as providências a serem tomadas depois de ocorrida a violência sexual: não tomar banho e não lavar as roupas. Algumas autoridades vêm aceitando laudos psicológicos para dar apoio às denúncias de violência sexual que não deixa marcas corporais. Nesse momento, a criança necessita ser acompanhada ao IML ou por membros de sua família ou educadores, assistente social, etc. Alguns conselhos tutelares podem também encaminhar as crianças ao IML. Aplicação de Medidas de Proteção à Criança Sexualmente Abusada Depois do IML, a criança poderá ser levada de volta para casa ou, na impossibilidade de ir para casa, ser levada para um abrigo um Juiz da Infância e Juventude deve ser informado - e encaminhada a um serviço psicológico quando houver. Nas cidades onde há conselho tutelar, esse órgão deverá aplicar outras medidas de proteção à criança e medidas pertinentes aos pais ou responsáveis previstas no ECA, arts. 101 e 129. Apuração dos Fatos A fase de apuração prossegue com audiência da criança/adolescente abusado e de testemunhas (prova testemunhal). Uma atitute cooperativa do notificador pode minorar o sofrimento da criança ou do adolescente envolvido nesse caso, evitando que o processo se arraste indefinidamente. Mas, caso a notificação tenha sido bem-feita, a autoridade competente poderá optar por não ouvir o notificante. Caso o agressor more na casa da criança, a lei determina que o mesmo seja imediatamente afastado do lar (ECA 130). Para que isso aconteça, o conselho tutelar pode representar ao Ministério Público, que instaura inquérito com vista ao afastamento do agressor e o encaminha ao juiz, que determina à polícia o cumprimento do procedimento legal. Nos casos, porém, de violência intra e extra familiar, quando na fase de apuração o suposto agressor é intimado a depor no caso, podem ocorrer pressões para a retirada da queixa, quando muitas crianças são forçadas a negar os fatos notificados. Nesse momento, é importante 77

8 o apoio da escola e do serviço psicológico à criança. Caso a criança esteja em situação de risco, deverá ser posta temporariamente num abrigo até que o agressor seja afastado do lar. Caso o educador, que fez a notificação da violência sexual, esteja também sendo ameaçado pelo agressor, deve denunciar o caso à polícia. Encaminhamento do Relatório ao Ministério Público Após o término da apuração dos fatos, o delegado fará um relatório final que será enviado do Ministério Público para a Central de Inquéritos. Nessa fase, o promotor analisará o relatório e, se houver indícios da violência, ele oferece a denúncia, com a qualificação do crime, que segue para a Justiça. Encaminhamento do Processo á Justiça e Aplicação da Sentença A Justiça reinicia todos os depoimentos em busca de fatos novos (se houver) para confrontar com o que foi dito no inquérito policial. Depois disso, o processo concluso, volta ao juiz para aplicação da sentença (fase final), que pode ser pena ou multa do agressor. Tendo em vista a morosidade da Justiça, o tempo satisfatório de todo esse procedimento deveria ser em torno de três meses. Por isso mesmo, é importante um acompanhamento permanente e cobrança de agilidade em sua tramitação pelas partes interessadas. 78

9 Sugestão para FICHA DE NOTITIFICAÇÃO ESCOLAR Conforme determina o ECA, Art. 13 e 56. Encaminhamento da criança e/ou adolescente para devidas medidas protetivas. Data / / Prontuário nº Estabelecimento de Ensino: Encaminhado ao Conselho Tutelar: / / 2.00 I - Identificação Nome: Idade: Data Nascimento: / /. Série: Período: Nome dos Pais e/ou Responsáveis: II - Endereço (Rua/Av) nº complemento: CEP Tel(s): Ponto de referência: Residência: ( ) casa ( ) apartamento ( ) barraco ( ) Outros: ( ) própria ( ) alugada ( ) cedida ( ) Outros: ( ) região urbana ( ) região rural ( ) Outros: III Quem cometeu a agressão? A- Vínculo ( ) Familiar ( ) Conhecido.Que tipo de vínculo tem? (Pai, Mãe, Padrasto,Vizinho e etc) ( ) Desconhecido B- Identificação Nome: Idade: ( aproximada) anos Trabalha: ( ) sim ( ) não Natureza do trabalho: ( ) Formal ( ) Informal Cargo/Função/ Trabalho: Escolaridade: IV Qual o tipo de violência cometida ( ) Física ( ) Psicológica ( ) Negligência ( ) Abandono ( ) Trabalho forçado ( ) Abuso Sexual ( ) Intrafamiliar ( ) Extrafamiliar ( ) Exploração Sexual ( ) Pornografia ( ) Prostituição ( ) Tráfico ( ) Turismo V Breve relato do caso Outras providências tomadas: ( ) Serviços de Saúde ( ) Médico ( ) Psicólogo ( ) Assistência Social ( ) Delegacia ( ) Judiciário ( ) Ministério Público 79

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