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1 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Parte 1 Profª. Liz Rodrigues

2 - Entidades de acolhimento: como já visto, existem duas modalidades de entidades de atendimento as que desenvolvem programas de acolhimento e as que desenvolvem programas socioeducativos. - As entidades de acolhimento recebem, provisoriamente, crianças e adolescentes em situação de risco geralmente vítimas de maus-tratos ou de outras situações previstas no art. 98, ECA.

3 - Acolhimento institucional: excepcionalidade e provisoriedade (art. 101, 1º, ECA), meio de transição para a reintegração familiar ou para a colocação em família substituta. - Lembre-se que a ordem de preferência é: família extensa, acolhimento familiar e, em falta de melhor opção, acolhimento institucional. - Regra geral: o prazo máximo de acolhimento não pode ser superior a 18 meses (art. 19, 2º), salvo comprovada necessidade com reavaliação a cada 6 meses.

4 - Princípios que devem ser adotados pelas entidades de acolhimento (art. 92): I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; III - atendimento personalizado e em pequenos grupos;

5 IV - desenvolvimento de atividades em regime de coeducação; V - não desmembramento de grupos de irmãos; VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; VII - participação na vida da comunidade local; VIII - preparação gradativa para o desligamento; IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo.

6 - O diretor da entidade é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito. - Relatório circunstanciado: deve ser enviado à autoridade judiciária a cada seis meses (no máximo) e deve conter informações sobre a situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família.

7 - Caso o diretor não cumpra as disposições do Estatuto, poderá ser destituído, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade civil, penal e administrativa. - As entidades que desenvolvem programas de acolhimento só poderão receber recursos públicos se comprovarem a atenção aos princípios, finalidades e exigências do Estatuto.

8 - As entidades devem promover o contato da c/a com seus pais e parentes, salvo determinação judicial em contrário. Se for necessário, o Conselho Tutelar poderá ajudar neste sentido. - Os profissionais devem receber qualificação permanente e, quando se tratar de crianças de 0 a 3 anos, a atuação dos educadores deve receber atenção especial, de modo a atender as necessidades básicas e de afeto (veja o art. 92, 7º, ECA).

9 - Como regra geral, c/a só entram em entidades de acolhimento por ordem judicial. - Porém, em casos excepcionais e urgentes, as entidades podem receber c/a sem a prévia determinação do juiz da Vara da Infância. - Nesse caso, o fato deve ser comunicado a ele em até 24 horas, sob pena de responsabilidade.

10 - Recebida a comunicação e após a oitiva do MP (e, se for o caso, com o auxílio do Conselho Tutelar), o juiz irá tomar a medida mais adequada: reintegração familiar; atribuição de guarda a alguém da família extensa; inclusão em programa de acolhimento familiar; Inclusão em programa de acolhimento institucional.

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