PONHA UM TUBARÃO NO SEU TANQUE!
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- Francisco de Mendonça Caminha
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1 1 PONHA UM TUBARÃO NO SEU TANQUE! "Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado.
2 2 Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo: Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta. Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador". Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!
3 3 Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença. "Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar". (por Celito Medeiros)
4 4 DOS DIREITOS E DEVERES DO SERVIDOR PARTE II- DAS RESPONSABILIDADES por Ismael Duarte Assunção (OAB/MA ), Advogado e Assessor Jurídico do SINFA/MA É de salutar importância trazermos nesta edição alguns conceitos básicos da doutrina especializada em Direito Administrativo sobre os Deveres e as Responsabilidades dos servidores públicos, que constituem-se basicamente em três: a) dever de lealdade: para com o ente estatal e o usuário do serviço público; b) dever de obediência: acatar as ordens superiores e a lei; c) dever de conduta ética: honestidade, moralidade, decoro, zelo, eficiência e eficácia. Quanto à responsabilidade dos servidores pela prática de ato ilícito, esta pode repercutir, dependendo da gravidade, das consequências e da tipificação da conduta prevista em lei, tanto nas esferas administrativa, civil ou penal. A administração Pública, portanto, pode aplicar a sanção de forma cumulativa (o mesmo ato pode ser punido por um sanção civil, penal e administrativa), consoante o Art. 215 da lei 6.107/94 (Lei dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). A Responsabilidade penal decorre da conduta ilícita praticada pelo servidor público que a lei penal tipifica como infração penal. Os principais crimes contra a administração estão previstos artigos 312 a 326 do Código Penal Brasileiro e Arts. 217 e 220 da lei 6.107/94. No que diz respeito à Responsabilidade Civil o servidor público é obrigado a reparar o dano causado à administração pública ou a terceiro, em decorrência de sua conduta dolosa (com intenção) ou culposa (imprudência, negligência ou imperícia), praticada de forma omissiva ou comissiva (ação). Essa responsabilidade é subjetiva, ou seja, necessita da comprovação da conduta dolosa ou da culpa, ao contrário da responsabilidade da administração que é objetiva, em que basta a comprovação do dano, e do nexo causalidade entre a conduta e a pessoa que o praticou, conforme o art. 216 da lei /94.
5 5 A Responsabilidade administrativa, por sua vez, ocorre quando o servidor pratica um ilícito administrativo, bem como o desatendimento de deveres funcionais, todos descritos na lei em comento. Essas práticas ilícitas poderão redundar na responsabilidade administrativa do servidor, que após apuração por meio de sindicância e processo administrativo, sendo culpado, será punido com uma das seguintes medidas disciplinares: a) advertência: faltas de menor gravidade, previstas no artigo 223 da Lei 6.107/94; b) suspensão: se houver reincidência da falta punida com advertência e nos casos enumerados no Art. 225 da lei 6.107; c) demissão: aplicada quando o servidor cometer falta grave, previstas no artigo 228 da Lei 6.107/94; d) cassação de aposentadoria ou disponibilidade: aplicada ao servidor aposentado, que, quando em atividade, praticou falta grave; e) destituição de cargo em comissão ou função comissionada: também por falta grave. Também existe a Responsabilidade Civil-Administrativa, que resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo, nas hipóteses prescritas no Art.218 da lei Ressalta-se que as sanções Civis, Penais e Administrativas poderão, como já dito, cumular-se, sendo independentes entre si, entendimento este aduzido do Art.219 da lei 6.107/94. Por fim, é imperioso informar que as medidas disciplinares prescrevem em 5 (cinco) anos nas faltas puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, e destituição de cargo ou função; em 2 (dois) anos se a punição aplicável for a de suspensão; e em 180 (cento e oitenta) dias se for a advertência, ou seja, trata-se do prazo para o exercício do poder disciplinar pela Administração Pública através dos instrumentos da Sindicância e do Processo Administrativo Disciplinar.
6 6 GOVERNO GASTA R$ 123 MILHÕES COM PUBLICIDADE E APENAS R$ 39 MILHÕES COM AGRICULTURA O Governo do Estado do Maranhão nunca deu prioridade ao setor agropecuário. Entra governo e sai governo, o setor sendo desprezado. Prova disto são os números magros no investimento ao longo dos últimos três anos. Em 2009, por exemplo, a parte que coube ao setor R$ ,68. Em 2010 a governadora Roseana Sarney de um pequeno acréscimo de pouco mais de 10%: foi para R$ ,10. No ano seguinte, em 2011, foi pior ainda, descendo para R$ ,54. Ou seja: em três anos foram investidos apenas R$ ,39. No entanto, nos gastos com publicidade e promoção pessoal, o governo investiu bastante. Em 2009, torraram nada menos que R$ ,55. Já no ano seguinte, o orçamento da Secom (Secretaria de Comunicação Social) obteve do bolo R$ ,65. No ano anterior, 2011, os valores gastos chegaram a R$ ,00, perfazendo um total de R$ ,20. Como se observa, o governo gastou quatro vezes mais em publicidade e promoção pessoal do que com a falida e quase morta agricultura. O setor ainda teve que dividir a verba com a pecuária e a pesca. Nunca é tarde lembrar que a maior fatia do bolo publicitário da Secom sempre ficou com o Sistema Mirante de Comunicação, que tem Roseana sarney como uma das suas proprietárias. Ou seja: paga com uma mão e recebe do outro lado do balcão com a outra.
7 7 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À GESTÃO DE SERVIÇOS DE DEFESA AGROPECUÁRIA. O Projeto InovaDefesa, a SBDA e o Instituto Mineiro de Agropecuária realizaram nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2012 o Workshop "Tecnologia da Informação Aplicada à Gestão de Serviços de Defesa Agropecuária". 47 profissionais, oriundos de nove unidades da federação e representando governo, órgãos de Defesa Agropecuária, universidades e empresas de TI participaram ao vivo. Outras 150 pessoas assistiram à transmissão pela internet. As discussões ocorreram no dia 31, com a seguinte pauta: Dia 31 de Janeiro 9h. Abertura e apresentação dos participantes 9h30. Três anos da Rede de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária: Avanços e Desafios. Evaldo Ferreira Vilela (SBDA) 10h30. Intervalo 11h. Avanços e perspectivas da Secretaria de Defesa Agropecuária. Jose Luiz Ravagnani Vargas (SDA/MAPA) 12h. Intervalo para almoço 14h. LIMS e SISLAB. Jorge Caetano (CGAL/SDA/MAPA) 15h. Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA). Décio Coutinho (CNA) 16h. Intervalo 16h30. Georreferenciamento em sistema de monitoramento de pragas regulamentadas. Jair Virgínio (BMB) 17h30. Wiki pragas. Marcos Visoli (CNPTIA) 18h30. Discussão e encaminhamentos 20h. Jantar por adesão Dia 1 de fevereiro: 9h. Visita técnica
8 8 A visita técnica foi ao datacenter Ativas, único datacenter certificado Tier III da América Latina. Memória e encaminhamentos do Workshop:
9 9 ITEM DETALHAMENTO ENCAMINHAMENTO Gerar um sistema para cadastro de projetos de pesquisa em andamento sobre Defesa Agropecuária, em parceria com a CAPES e CNPq Eduardo Bastianetto (UFMG) comentou que trabalhos de pós-graduação podem ser beneficiados através da interação com profissionais de todo o Brasil através da RITDA Visoli buscará informações junto ao CNPq sobre como obter automaticamente dados sobre defesa agropecuária nas plataformas Lattes e Carlos Chagas. Evaldo Vilela conversará com Capes sobre este tema. Identificar demandas de pesquisa que existam nos órgãos de defesa ou setor privado Jorge Caetano (MAPA) sugere um mecanismo para prospecção de demandas por pesquisa Desenvolver a funcionalidade para cadastro na RITDA Colocar a imagem da RITDA na home da RITDA, para que as pessoas visualizem melhor o que é a RITDA. Décio Coutinho (CNA) considera que esta seria uma forma de comunicar aos usuários a essência da RITDA, no sentido de promover troca de informações e interação profissional Roberto Takata inserirá. Induzir reunião de OEDSAs e MAPA sobre a questão de TI Altino Rodrigues Neto (IMA) defende uma maior integração de sistemas de TI, após um diagnóstico detalhado das iniciativas das diferentes UFs Altino Rodrigues Neto levará a sugestão a reunião do Fonesa para levantar as iniciativas em andamento em cada estado Constituição de um colegiado para tomada de decisão sobre elaboração e/ou uso de software, priorizando contratação de empresas que construamsistemas de evolução continuada Jair Virgínio (Moscamed) sugeriu que órgão colegiado envolvendo Fonesa, SBDA, MAPA e outros seja constituído para dar diretrizes quanto ao uso de software para defesa agropecuária. Isso poderia, por exemplo, simplificar o processo de contratação de serviços. Aguardar encaminhamento do item anterior. Incluir processos da área vegetal na PGA Jair Virgínio (Moscamed) sugeriu que controle de trânsito vegetal e fiscalização de insumos agrícolas sejam incluídos num segundo momento na PGA Altino Rodrigues Neto levará o assunto para discussão no Fonesa para, posteriormente, levar a sugestão para a Secretaria de Defesa Agropecuária
10 10 Criação de uma base integrada Jair Virgínio (Moscamed) sugeriu que fosse criada uma base integrada, com CPU espelho no MAPA em BSB Altino Rodrigues Neto levará assunto para discussão no Fonesa Propor CPF e CNPJ como item obrigatório cadastral preferencial dos sistemas de defesa Na reunião dos órgãos de defesa sobre TI, será feito um levantamento sobre os dados cadastrais exigidos pelas UFs, para saber se seria viável transformar CPF e CNPJ como documentos chave para cadastro Criar um mecanismo de ligação dos pesquisadores com o MAPA para formalizar os achados científicos de doenças e pragas ainda não reconhecidas pelo país O que se pretende é evitar que sejam publicados trabalhos notificando ocorrências sem conhecimento do MAPA, apesar de haver legislação que obrigue o pesquisador a dar ciência ao MAPA antes de submeter o trabalho. Disponibilizar na RITDA o mecanismo para notificação Promover uma maior interoperabilidade de sistemas de TI para defesa agropecuária Pretende-se evitar que os sistemas, no futuro próximo, não sejam integráveis Desenvolver e publicar guidelines mínimos para desenvolvimento de sistemas de TI para defesa agropecuária. Cândido (XTemas) coloca-se à
11 11 MINISTÉRIO DIVULGA FAZENDAS APTAS A EXPORTAR PARA A EU. Retomada da publicação da relação era uma reivindicação antiga do setor público e privado do Brasil. Com informações do Ministério da Agricultura O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltou a publicar a lista de fazendas autorizadas a fornecer bovinos para abate e venda da carne in natura para a União Europeia (UE). Com a decisão, o Brasil retoma o gerenciamento da relação conhecida como lista trace, que desde 2007 era feito exclusivamente pelas autoridades europeias. Segundo o diretor de Programas do Mapa, Ênio Marques, a medida demonstra o reconhecimento dos avanços no sistema brasileiro de rastreabilidade e a retomada da confiança da UE em relação ao cumprimento das exigências de saúde animal por parte do Brasil. A intenção do Brasil é reduzir a burocracia no processo. A solicitação de retirada da exigência de que a lista de fazendas habilitadas fosse publicada no diário oficial europeu (Diretiva 61) era uma reivindicação permanente do Brasil nos últimos anos. O impasse foi tema de inúmeras reuniões com a Direção-Geral de Saúde e Consumidores da Comissão Europeia (DGSanco, sigla em inglês), em Bruxelas. Além da gestão da lista de fazendas habilitadas a exportar, as autoridades brasileiras ficarão responsáveis pela publicação da relação que será atualizada a cada 15 dias no site do Ministério da Agricultura. Os relatórios de auditoria não precisarão mais ser transmitidos para a Comissão Europeia.Atualmente, fazendas estão credenciadas a vender carne para o bloco. Somente as propriedades que cumprem as exigências da Instrução Normativa nº 17, que regulamenta o sistema brasileiro de rastreamento (Sisbov), podem ingressar no cadastro.
12 12 Faça o download do abaixo assinado que segue em anexo, assine, passe adiante e encaminhe para o SINFA, vamos fortalecer essa luta.
13 13 O PRÉ-SAL VERDE Fonte: Zero Hora O país acompanhou nas últimas semanas os problemas no setor de etanol, um ativo importante na diversificação verde da matriz energética brasileira, assim como o biodiesel, o chamado présal verde, a novidade na melhoria da qualidade do ar. Desde 2004, o Plano Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) prevê a mistura de 5% de biodiesel no diesel mineral comercializado no país, a exemplo do que ocorre com o etanol na gasolina, mas claro, em proporção muito inferior. Uma indústria dinâmica e inovadora investiu R$ 4 bilhões neste combustível, gerando 1,3 milhão de empregos, com 103 mil famílias de pequenos agricultores fornecendo a matéria-prima. O Brasil liderará o consumo mundial de biodiesel em 2012 com cerca de 2,8 bilhões de litros. Quando a mistura for de 20%, como pretendido em 2020, investiremos R$ 30 bilhões, chegando a 4,7 milhões de empregos e 531 mil famílias agricultoras beneficiadas. Em benefício ao ambiente e à saúde humana, a Fundação Getulio Vargas afirma que o biodiesel emite 57% menos gases poluentes que o diesel fóssil. Com 10% de mistura, a emissão de gás carbônico se reduzirá em 8%. Com 20% misturados, cairá em 12%. Com 5% misturados no diesel, o biodiesel contribui para reduzir em o número de internações hospitalares por problemas respiratórios. Com 10% misturados, essa diminuição pode ser de E a 20% de mistura, menos internações. Hoje, com 5% de biodiesel no diesel, vidas são poupadas. Com 10%, serão E com 20%, o Brasil estará salvando vidas. Mas enquanto na Europa e na América Latina está prevista em lei a mistura de 20% de combustível limpo no diesel em 2020, no Brasil falta um marco legal para tanto. Esperemos, em nome da vida e da natureza, que por pouco tempo.
14 14 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RASTREABILIDADE E CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. A Faculdade Cantareira em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) abriu inscrições para o curso de pós-graduação em Rastreabilidade e Certificação de Produtos de Origem Animal. A especialização tem como objetivo preparar profissionais para atividades de planejamento, implementação, organização e gerência de programas de rastreabilidade da produção animal, em áreas como bovinocultura, suinocultura e avicultura. Segundo o professor doutor Iran José Oliveira da Silva, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ambiência da Esalq/USP e do Centro de Estudos Avançados da Faculdade Cantareira, segurança alimentar e rastreabilidade de processos no agro são práticas que ao se tornarem comuns no mercado internacional de exportação de proteína animal aumentaram a demanda por profissionais especializados no tema. Com duração de 18 meses, a especialização abrange 14 disciplinas, com 30 horas cada, totalizando a carga horária de 360 horas. A seleção para o curso é composta por análise de currículo do candidato e, se necessário, entrevista. * Para mais informações: / (11) , com Luciana.
15 15 Pesquisadores da defesa agropecuária reconhecem importância de mestrado profissional na Bahia. Fonte: Seagri BA A Bahia foi o primeiro estado do Brasil a implantar mestrado profissional em defesa agropecuária. Em 2010, a Secretaria da Agricultura investiu neste projeto de capacitação, no qual já ingressaram aproximadamente 15 profissionais e cuja primeira turma defenderá a tese no próximo mês de maio. Este fato foi lembrado por pesquisadores do segmento durante um encontro, em Minas Gerais, que analisou os avanços da inovação tecnológica em defesa agropecuária. O evento, encerrado nesta quarta-feira (1), em Belo Horizonte, reuniu 40 agentes fomentadores, reguladores, executores e pesquisadores do setor. O mestrado profissional busca apoiar atividades que ampliem a competência cientifica tecnológica e de gestão, de modo a contribuir significativamente para a ampliação e melhoria das ações de defesa agropecuária do País, destaca o secretário da Agricultura, o engenheiro agrônomo Eduardo Salles, lembrando que as pesquisas são voltadas especificamente nas áreas de saúde animal, sanidade vegetal, qualidade e inocuidade de produtos de origem animal e vegetal, além de insumos agropecuários. O curso, objeto do Edital CNPq/SDA nº 64/2008, é fruto de um termo de compromisso entre a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cnpmf) e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura. Trata-se de um marco importante para a Bahia, por se tratar de algo inédito no país e por favorecer a qualificação aos fiscais estaduais da Adab, o que possibilitará aos servidores concursados, o conhecimento técnicocientífico na área de competência de execução de suas ações, acrescenta o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres. Paulo Emílio ressaltou ainda que o mestrado é uma oportunidade para que os profissionais envolvidos nas atividades possam lidar com as constantes mudanças tecnológicas, explorando a criatividade, inovação e buscando soluções para as os desafios da defesa agropecuária.
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17 17 EXPORTADORES DE SUCO DE LARANJA COBRAM SOLUÇÃO SOBRE ENTRAVES NA VENDA AOS EUA. Produtores querem que governo assuma papel de interlocutor para solucionar problema de proibição da bebida no mercado americano. por Agência Brasil O presidente da Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus-BR), Christian Lohbauer, se reuniu nesta terça-feira (31/1) com representantes de ministérios para pedir que o governo assuma o papel de interlocutor, junto às autoridades americanas, na solução do problema gerado desde que a Agência Americana de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) anunciou que uma empresa americana detectou baixas quantidades do fungicida carbendazim no suco de laranja comprado do Brasil. Lohbauer disse que os Ministérios da Agricultura, de Relações Exteriores e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, já têm um grupo que examina o assunto desde que ele veio à tona e que, nas próximas semanas, representantes de cada pasta se reunirão com autoridades americanas de diferentes áreas para tratar o caso. Vai ser um esforço muito mais político do que técnico, porque a posição técnica já foi toda conversada.
18 18 ANÁLISE Embora o carbendazim seja aceito nos outros mercados, está proibido nos Estados Unidos desde 2009 e a detecção do produto no suco brasileiro foi considerado pelos americanos como uma violação das regras, explicou Lohbauer. Após se reunir no Ministério da Agricultura com o secretário executivo, José Carlos Vaz, e o de Relações Internacionais, Célio Porto, ele disse acreditar numa solução a curto prazo. A ninguém interessa que o suco brasileiro não entre nos Estados Unidos. É uma questão eminentemente técnica e legal. Não há o interesse, por exemplo, de proteger o mercado interno ou o produtor americano, porque o suco brasileiro é necessário na cadeia produtiva americana, não há outro fornecedor mundial com a proporção do suco brasileiro que forneça para os EUA, disse Porto. Lohbauer garantiu que desde a primeira semana de janeiro a indústria brasileira suspendeu o uso do carbendazim em suas lavouras e que um trabalho de divulgação deve ser feito com os demais produtores. O projeto apresentado pela indústria é de uma carência de 18 meses para que 100% do produto brasileiro chegue ao mercado americano sem nenhum resíduo do fungicida proibido lá. DENTRO DA LEI Em relação ao que já foi enviado aos Estados Unidos, que pode ultrapassar 30 mil toneladas do produto, a lei americana prevê duas alternativas: incineração ou reexportação para outros mercados. Lohbauer disse que nenhum exportador deve optar pela incineração. Apesar de aceitar a retirada do fungicida das lavouras brasileiras, o presidente da Citrus-BR disse que não houve falha do produtor nacional. O produto está dentro da lei brasileira, todos os outros mercados aceitam. O citricultor não fez nada de errado, a indústria não fez nada de errado. O fato é que a maneira como nós fazemos a medição e o monitoramento da substância não foi suficiente pra evitar que um índice mínimo fosse detectado nos Estados Unidos. A agência americana já oficializou que isso não traz problema para a saúde, então todo suco brasileiro está apto para consumo humano, mas a gente enfrenta uma questão legal, disse Lohbauer.
19 19 O carbendazim é uma das três substâncias usadas em rotação nas lavouras brasileiras de laranja para combater os fungos que a atacam. A solução é a substituição por outro, ainda a ser escolhido, e que, segundo Lohbauer, ainda não existe em quantidade suficiente no mercado brasileiro. Segundo a Citrus-BR, o Brasil exporta cerca de 1,2 milhão de toneladas equivalentes de suco de laranja por ano a um valor de US$ 2 bilhões. Cerca de 70% disso vai para a União Europeia e 13% para os Estados Unidos. No entanto, 55% das importações americanas de suco de laranja têm origem brasileira. Lá, o suco brasileiro é misturado a sucos de outras procedências, de dentro do país e do México, para dar mais cor e gosto ao produto comercializado.
20 20 Fonte: Embrapa ESTUDO INVESTIGA VIABILIDADE DE TAMBAQUIS EM TANQUES-REDES NO NE O oceanógrafo Carlos Alberto da Silva - Cadal, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros(Aracaju, SE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, teve uma ideia simples, barata e muito promissora para um projeto de pesquisa em aquicultura. Com um lago de contenção hidráulica disponível na sede da Unidade, um potencial laboratório a céu aberto, ele decidiu investigar a viabilidade da criação de tambaquis em tanques-redes (gaiolas metálicas para piscicultura). Tradicionalmente cultivado em viveiros escavados para esse fim, o tambaqui tem um sistema de produção relativamente caro para o pequeno produtor de base familiar. Os viveiros continentais têm de ter um tamanho razoável já no início da produção e isso dificulta o aumento gradual da criação, com investimento inicial muito alto para o pequeno produtor, explica Cadal. Sistema de produção O objetivo do projeto é verificar o desempenho zootécnico do tambaqui em tanquesredes, em diferentes densidades em cada gaiola, desde a etapa de recria ou berçário até a fase de engorda, também chamada de terminação. O projeto visa, ainda, medir e analisar o impacto ambiental do sistema de produção no ecossistema do lago. Em outubro de 2011, após a adequação de PH da água, foram introduzidos no lago, em 12 tanques-redes, 2,3 mil alevinos de tambaqui com 0,35 grama cada um, em diferentes concentrações para cada gaiola. Como o lago da Unidade, concluído em 2010, é um ambiente aquático totalmente inexplorado, os pesquisadores têm a condição ideal para avaliar os impactos da criação. A ação de pesquisa tem apoio de três outros pesquisadores da Unidade especializados em aquicultura, Paulo Carneiro, Alexandre Nizio e Rodrigo Fujimoto, além de estagiários e bolsistas. Os cientistas realizam mensalmente biometria para verificar as taxas de crescimento, níveis de sanidade e quantidades adequadas de ração para os alevinos, além de dados de qualidade da água e níveis de deposição de resíduos orgânicos no fundo do corpo d água.
21 21 Em janeiro, após três meses de recria, foram separados 480 animais que apresentaram taxas de crescimento e aumento de peso mais altas, atingindo 80g, para a segunda fase, de engorda. Os demais peixes foram introduzidos livres no lago, fora das gaiolas, para povoamento do ambiente. Nesta etapa a taxa de sobrevivência foi de 94%, e o peso médio dos peixes atingiu 45g, dados muito promissores, segundo o coordenador do projeto. Os pesquisadores continuarão avaliando os impactos na segunda etapa, agora com o cenário de povoamento do lago por tambaquis livres, e realizarão avaliações das condições ambientais e sanitárias do sistema. A expectativa, segundo Silva, é que os peixes atinjam o tamanho comercial de 1 quilo entre novembro e dezembro de Inovação Cadal aponta que o sistema de produção para tambaquis em tanques-redes é inédito na região, e pode representar uma excelente alternativa para pequenos produtores e comunidades que vivem junto a corpos d água. Com a validação do sistema para a nossa região, poderá se tornar viável a criação em lagos, açudes, lagoas e represas, com baixo investimento inicial para produtores que não dispõem de muitos recursos, explica. Para o pesquisador, a diversificação dos sistemas de produção, aliada à redução de custos de investimento inicial, poderá ser a chave do sucesso da piscicultura continental no Nordeste. Os resultados de diversos projetos de pesquisa com tambaqui obtidos até o momento serão apresentados no V Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (Aquaciência 2012), que será realizado pela Embrapa Pesca e Aquicultura em parceria com a Aquabio de 1 a 5 de julho, em Palmas, TO. Os pesquisadores apresentarão trabalhos sobre o projeto com tanques-redes no lago também na 49ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ), de 23 a 26 de julho, Brasília. A reunião é organizada pela Embrapa em conjunto com a UNB e outras instituições. O projeto tem ainda a parceria inovadora com a seccional da Associação dos Empregados da Embrapa (AEE), que fornece as rações para o experimento. Em contrapartida, os peixes que povoam o lago serão a grande atração nas atividades de pesca recreativa promovidas pela entidade no lago da Unidade futuramente.
22 22 por Globo Rural On-line MISTURA DE ÓLEOS COMESTÍVEIS É NOVO PESTICIDA NATURAL O produto, desenvolvido por um cientista de Israel, leva na composição óleos de canola, soja, algodão e oliva Um pesquisador israelense desenvolveu um pesticida simples, barato e seguro à base de uma mistura de óleos comestíveis. O produto foi criada pelo cientista agrícola Samuel Gan-Mor, do Volcani Institute, e é uma composição de óleos de canola, soja, algodão e oliva. O cientista descobriu que ingredientes desconhecidos que são ativos nestes óleos podem bloquear a capacidade de respiração dos insetos, impedindo sua mobilidade. O produto está sendo comercializado em Israel e pretende ser uma alternativa sustentável e segura, mesmo quando usado minutos antes da colheita pesticidas químicos tradicionais exigem um período de esfriamento entre a aplicação e a colheita. Tomates cultivados convencionalmente, por exemplo, retêm pelo menos 35 resíduos de pesticidas. Alguns pesticidas químicos provocam disrupção hormonal, têm agentes causadores de câncer ou nerotoxinas que podem ter efeitos nocivos no cérebro e no desenvolvimento de bebês.
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