O Conselho de Administração da MAIAMBIENTE, EEM. O Presidente, (António Domingos da Silva Tiago, Eng.) O Vogal,
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- Silvana Maria Eduarda Valente de Mendonça
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2 I PREÂMBULO
3 A MAIAMBIENTE, EEM, é uma empresa pública municipal, tendo por objecto principal a remoção dos resíduos sólidos urbanos e equiparados a urbanos, a recolha selectiva de materiais recicláveis e a manutenção da higiene e limpeza dos locais públicos. Os documentos aqui apresentados foram estruturados com base nos objectivos estratégicos definidos no Contrato de Gestão celebrado com a autarquia e no seu Sistema de Gestão da Qualidade, enquadrados pelo Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos e PERSU II - Plano Estratégico para a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos. Nele pretende-se sintetizar as actividades mais relevantes, seguindo as orientações estratégicas que guiam a actividade da empresa, perseguindo objectivos de qualidade nos serviços que presta à população, e de equilíbrio económico e financeiro das contas. As propostas fundamentam-se igualmente nos registos históricos das actividades operadas pela empresa e no seu estado de desenvolvimento e maturidade. Nos termos da Lei n.º 53-F/2006, de 29 de Dezembro e da alínea c) dos Estatutos da MAIAMBIENTE, EEM, compete à Câmara Municipal da Maia a aprovação dos instrumentos de gestão previsional. O Conselho de Administração da MAIAMBIENTE, EEM O Presidente, (António Domingos da Silva Tiago, Eng.) O Vogal, (Paulo Fernando de Sousa Ramalho, Dr.) O Vogal, (Fernando António Ferreira Leite, Dr.)
4 II PLANO DE ACTIVIDADES
5 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Introdução Passados que estão 10 anos sobre a data de criação da empresa e 7 anos desde que esta assumiu plenamente todos os serviços delegados pela autarquia, podemos concluir que a Maiambiente, EEM está preparada para o futuro. Conscientes do patamar de excelência alcançado, com destaque para o prémio Qualidade de Serviço em Águas e Resíduos, na categoria Qualidade de serviço de gestão de resíduos urbanos prestado aos utilizadores, atribuído em 2011 pela ERSAR e Jornal Água & Ambiente e da responsabilidade que daí decorre, pretendemos manter o foco na qualidade de serviços prestado aos clientes, apostando na criatividade, no rigor e na competência, pilares de um crescimento que deseja sustentado. Em 2012 teremos novos serviços, novas tecnologias de suporte e um novo modelo de gestão, mais integrado e mais participativo. Num contexto sócio-económico desfavorável, iremos continuar a dar cumprimento aos objectivos estratégicos que estiveram na base da criação desta empresa municipal. 1 / 14
6 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Instalações As actuais instalações adequam-se à actividade da empresa, pelo que não estão identificadas novas necessidades, para além dos trabalhos de conservação necessários ao bom funcionamento das mesmas. remuneração da energia produzida. Iremos apostar na sua certificação energética, com vista à racionalização dos consumos, e estudar a possibilidade de aproveitamento das coberturas para instalação de equipamento de minigeração energética baseada em tecnologia fotovoltaica, recorrendo, entre outros, a projectos ESCO (Energy Service COmpany), aproveitando as condições especiais de Em 2012 será necessário alugar um espaço para a armazenagem temporária dos contentores destinados ao projecto de contentorização da recolha selectiva e indiferenciada e instrumentação, enquanto este decorrer. Iniciaremos os estudos com vista à construção de um ecocentro com características invocadoras, baseado no conceito self service, com controlo de acessos por cartão electrónico e sistema de vídeo vigilância remota. 3. Equipamento de Transporte Fruto da uma criteriosa gestão da frota, designadamente na recuperação, aquisição e abate de viaturas, além da reorganização de alguns serviços, foi possível manter a dimensão da frota com uma idade média e aspecto visual bastante razoável, apesar do aumento significativo da população e dos serviços prestados. Em 2012 não está prevista a aquisição de viaturas pesadas, excepção feita à possibilidade de substituição das actuais viaturas bifluxo por viaturas movidas a GNC (Gás Natural Comprimido), operação inserida no âmbito do projecto de redução das emissões e ruído, bem como a 2 / 14
7 P L A N O D E A C T I V I D A D E S montagem de filtros de partículas em duas viaturas pesadas. Será também estudada e testada a instalação de equipamento GPL (Gás Propano Liquefeito) para apoio à combustão e consequente redução do consumo de diesel. Prevemos ainda a aquisição de uma viatura ligeira movida a energia eléctrica, que encaminharemos para um novo projecto de recolha de pequenos resíduos perigosos. Para a implementação de novos serviços bem como para o alargamento de serviços existentes, nomeadamente ao nível da recolha de materiais valorizáveis, contaremos com o apoio da LIPOR. No ano de 2012, será igualmente dada continuidade ao plano de recuperação geral da frota, prevendo-se intervenções profundas em 2 viaturas pesadas, prolongando assim o seu tempo de vida útil. Continuaremos a prestar assistência interna aos equipamentos, designadamente tarefas de manutenção preventiva e pequenas tarefas de manutenção curativa, procurando melhorar gradualmente as condições existentes. As intervenções que exijam maior conhecimento e ferramentas específicas, devem continuar a ser realizadas por empresas especializadas. Como aspecto mais relevante nesta área para 2012, e como parte integrante do grande projecto de contentorização e instrumentação, teremos a instalação de equipamento embarcado nas viaturas pesadas envolvidas nas operações de recolha de resíduos, designadamente o relacionado com a leitura dos identificadores electrónicos (antenas e demais sensores), o registo de incidências, o hardaware de localização e de comunicação, e o computador de bordo. 4. Equipamento Básico Nesta área, a distribuição dos cerca de contentores destinados ao projecto de contentorização e instrumentação, será a principal actividade em Com este projecto 3 / 14
8 P L A N O D E A C T I V I D A D E S pretendemos não só eliminar o sistema de deposição de resíduos indiferenciados em sacos, como alargar a recolha selectiva de resíduos recicláveis (papel, embalagens e vidros) a todo o concelho. Este serviço elevará a Maia para um patamar de qualidade ímpar no panorama nacional e europeu, e, em paralelo, harmonizará o serviço em todo o município. Será também dada continuidade à colocação de contentores semi-enterrados, nos locais onde não for possível a implementação do serviço de recolha porta-a-porta. Complementarmente será dada continuidade ao projecto de densificação da rede de papeleiras, incluindo equipamento com dispensador de sacos para dejectos caninos. Pretendemos ainda reforçar o equipamento de todos os ecocentros com contentores metálicos (caixas e/ou compactadores), estudando soluções mais eficazes para a deposição dos restantes resíduos, designadamente os resíduos de jardim. 5. Equipamento Administrativo Considerando os investimentos realizados no passado, está prevista a aquisição de pequenos móveis complementares, a substituição da central telefónica por uma mais moderna e a troca de equipamento informático obsoleto. O grande projecto de contentorização e instrumentação deverá exigir a substituição do actual server, face ao previsível aumento exponencial do fluxo de informação a gerir que incluirá gestão dos clientes, das viaturas, dos equipamentos de deposição, dos colaboradores, dos serviços, etc. 6. Outros Activos Fixos Tangíveis Com o objectivo de sistematizar a recolha automática dos dados associados aos serviços, pretende-se equipar os contentores com um sistema de identificação, baseado em tecnologia RFID (Radio Frequency IDentification). 4 / 14
9 P L A N O D E A C T I V I D A D E S A disponibilização deste equipamento, que se encontra incluído no projecto de contentorização e instrumentação, traduzir-se-á num salto qualitativo na forma como o serviço é planeado, executado e controlado. Esta tecnologia, quando combinada com a universalização da deposição de resíduos em contentores de uso particular, e com as soluções de leitura, registo e comunicação de dados, irão permitir, ainda em 2012, o início dos trabalhados com vista à implementação do princípio do PAYT (Pay As You Throw). Inicialmente, em colaboração com a LIPOR, iremos testar diversos modelos e avaliar as suas consequências, financeiras e ambientais, designadamente qual o impacto no valor mensal da tarifa a pagar e quais os resultados ao nível dos resíduos recicláveis desviados para reciclagem. A previsível contratação do fornecimento de combustíveis, associada ao objectivo da certificação ambiental, deverá resultar na necessidade de instalação de um sistema de tratamento de hidrocarbonetos. Ao nível dos serviços de limpeza pública, será necessário substituir as motoroçadoras que se encontram limite da vida útil. 7. Investigação e Desenvolvimento Ainda no âmbito do projecto de contentorização e instrumentação, serão elaboradas campanhas de informação e sensibilização dirigidas à população, focalizadas na divulgação dos novos serviços prestados pela empresa e suas regras. Tendo em conta a relevância do projecto, procuraremos utilizar todos os meios de comunicação disponíveis, outdoor/muppies, rádio/jornais, porta-a-porta, entre outros, envolvendo entidades que possam alavancar o resultado final. Em complemento, continuaremos a colaborar com instituições e empresas, especialistas nas diferentes áreas de intervenção da Maiambiente, de forma a potenciar os seus projectos. 5 / 14
10 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Programas Informáticos Decorrente do projecto de contentorização e instrumentação, será disponibilizado um software de backoffice para monitorização e gestão de clientes, viaturas, equipamentos, colaboradores e serviços, com suporte nos sistemas GIS (Geographic Information System), GPS (Global Position System) e GPRS (General Packet Radio Service). Em complemento, a solução deverá ainda permitir a implementação de um novo sistema tarifário, que cumpra os requisitos do PAYT (Pay As You Throw) Este software deverá ainda integrar com o portal da empresa, que deverá ser alvo de renovação, tornando-o mais apelativo e dotado de novas potencialidades, designadamente ao nível da disponibilização de serviços online e de reporte ao cliente Complementarmente, iremos rever as soluções de armazenamento de informação com recurso à cloud, e efectuar o upgrade das licenças de software existentes, bem como estudar a adopção de novas soluções open source, que não carecem de licença. 9. Pessoal 9.1. Quadro de Pessoal Actualmente, desempenham funções na Maiambiente, 143 colaboradores, dos quais 106 se encontram no regime de cedência de interesse público (96 requisitados e 10 destacados) e 37 no regime de contrato individual de trabalho. Para o ano de 2012, e combinando as necessidades de serviço com as limitações orçamentais existentes, prevemos apenas a necessidade de reforço do pessoal técnico, designadamente através da dotação de meios para o serviço de fiscalização e controle de gestão. Prevemos ainda a actualização do quadro de pessoal, estatuto e sistema de avaliação, de forma a incluir todas as alterações, designadamente legais, que entretanto se realizaram. 6 / 14
11 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Relativamente à necessidade de recursos humanos para substituição dos que abandonem a empresa, suprimento de faltas ou realização de novos serviços, iremos continuar a optar pelo regime de outsourcing, e recurso aos programas de incentivo ao emprego, designadamente aos CEI, naturalmente que, em complemento da optimização dos meios existentes Formação Reconhecemos que a valorização profissional de cada um representa um contributo decisivo para a melhoria contínua dos serviços prestados. Como tal a formação, designadamente através do Programa POPH, será uma forte aposta da empresa, percorrendo matérias como as boas práticas, movimentação de cargas, condução defensiva, coordenação de equipas, motivação, legislação, informática, etc. As acções de sensibilização internas envolvendo todos os colaboradores da empresa serão também uma mais valia do processo de melhoria contínua da organização Medicina no Trabalho Os serviços de medicina no trabalho continuarão a ser assegurados por uma empresa externa, devidamente acreditada para o efeito. Entre os serviços a prestar estão as consultas periódicas de avaliação dos trabalhadores e os exames de admissão, bem como o acompanhamento médico regular destes, na sequência de acidentes de trabalho ou outros problemas de saúde Equipamento de Protecção Individual Em 2012, continuaremos a investir na aquisição de vestuário e equipamento de protecção individual adequado, bem como na melhoria de outras condições complementares. 7 / 14
12 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho A optimização do Sistema de Gestão da Qualidade da empresa, tendo por referência a norma NP EN ISO 9001:2008, continuará a ser uma aposta basilar. Ao nível da Segurança no Trabalho, iremos implementar um modelo de avaliação permanente dos acidentes de trabalho, de forma a reduzir os índices de frequência e de gravidade para valores residuais. No Ambiente será mantida a aposta na redução das emissões gasosas, e nas energias renováveis. A implementação de um sistema de gestão de Ambiente e Higiene e Segurança no Trabalho é assumida como um dos objectivos para o futuro próximo, uma vez que com a conclusão da mudança de instalações começam a surgir as condições para avançar com a implementação de um sistema de gestão integrada (Qualidade, Ambiente e Higiene e Segurança no Trabalho). A certificação destes novos sistemas será avaliada em função da sua relevância no desempenho global da organização. 11. Recolha Indiferenciada Porta-a-porta A contentorização do sistema de deposição que, como já se referiu, pretende acabar com a recolha em sacos, através da distribuição de contentores normalizados, individuais ou colectivos., mas sempre de uso particular, será o principal objectivo neste serviço, integrado no projecto de contentorização e instrumentação. Face à maior capacidade de deposição e maior higiene que se observa na solução baseada em contentores, será concretizada a redução da frequência de recolha para 2 vezes por semana, 8 / 14
13 P L A N O D E A C T I V I D A D E S facto que permitirá libertar meios humanos e equipamentos para o alagamento, a todo o concelho, dos serviços de recolha porta-a-porta, mais morosos na sua execução do que a recolha de sacos Contentores enterrados e/ou semi-enterrados Apesar da estratégia adoptada pelo município ao longo dos anos ser a preferência pela recolha porta-a-porta, nos casos em que não seja possível instalação deste tipo de equipamentos. realizar o serviço através deste processo, será dada continuidade à Para 2012, e enquadrado no projecto mais vasto de contentorização e instrumentação, prevê-se a instalação de 20 novos equipamentos, valor que será confirmado aquando da distribuição de contentores individuais. A recolha destes equipamentos continuará a ser realizado em regime de prestação de serviços. 12. Recolha Selectiva O principal objectivo operacional da empresa para 2012 será o da consolidação dos resultados obtidos, designadamente o de recolher e enviar para reciclagem e compostagem, mais de 27,5% do total dos resíduos recolhidos, procurando alargar o serviço porta-a-porta, a todo o concelho Porta-a-porta de Papel, Embalagens Plásticas e Metálicas e Vidro A recolha selectiva porta-a-porta continuará a ser uma prioridade para a Maiambiente. Depois de termos alargado a todo o concelho o serviço de recolha selectiva em edifícios de habitação colectiva, 2012 será o ano de alargamento a todo o concelho da recolha selectiva portaa-porta. 9 / 14
14 P L A N O D E A C T I V I D A D E S No âmbito do projecto de contentorização e instrumentação, prevê-se o alargamento em 4 fases da recolha selectiva das fracções papel, embalagens e vidro, que mudará radicalmente o nível de serviço oferecido aos munícipes, elevando o município para um patamar dificilmente comparável no panorama europeu. Conforma já referido, a implementação deste novo modelo de gestão forçará a subcontratação da prestação serviços de recolha numa parte do concelho Também o serviço designado emlinha responsável pela recolha selectiva em comércios e serviços, incluindo escolas e outras instituições e agora também junto de cidadãos portadores de deficiência (através do atrás designado Projecto R+), tem vindo a ser criteriosamente alargado. Ao longo de 2012, procuraremos instegrar estes clientes nos novos serviços, identificando as soluções mais adequadas para as partes Porta-a-porta de Resíduos Orgânicos O serviço de recolha em Grandes Produtores, como restaurantes e cantinas, encontra-se disponível em todo o concelho. Ao longo de 2012, procuraremos estimular a adesão de novos clientes, procurando chegar aos de menor dimensão. Será ainda estudada a possibilidade de implementar um projecto-piloto vocacionado para habitações uni familiares, baseado na utilização de sacos biodegradáveis, projecto para o qual contamos com o apoio da Lipor e de um fabricante. 10 / 14
15 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Porta-a-porta de Resíduos de Jardim Em 2007 foi disponibilizado o serviço de recolha selectiva porta-a-porta de resíduos jardim. Procuraremos, através do reforço de sensibilização, estimular a crescente adesão dos munícipes a este serviço, uma vez que se trata de um material com uma importância significativa no conjunto dos resíduos recolhidos Porta-a-porta de Objectos Volumosos / Equipamento Eléctrico e Electrónico O serviço de recolha Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos teve início em 2006, com enorme sucesso, complementando o serviço de recolha de objectos volumosos. Em 2012, continuaremos a reforçar a divulgação deste serviço e potenciando a recolha daqueles materiais. Será dada continuidade ao encaminhamento de alguns dos objectos/equipamentos recolhidos, cujo estado de conservação seja razoável, para os serviços de apoio social da autarquia, para que possam ser reutilizados pela população mais carenciada Porta-a-porta de Pequenos Resíduos Dando continuidade ao alargamento da cobertura de serviços de recolha selectiva porta-a-porta, e procurando inovar com a implementação de novos serviços, iremos dar inicio à recolha de pequenos resíduos, como pilhas, rolhas, tonners, lâmpadas, etc, em edifícios com compartimento de resíduos Ecocentros Continuaremos a potenciar os ecocentros como centros privilegiados para a deposição de resíduos recicláveis, alargando se pré que possível o leque de ofertas que hoje cobrem uma 11 / 14
16 P L A N O D E A C T I V I D A D E S elevada diversidade de materiais, com destaque para recente instalação de equipamento para deposição de roupa e óleo alimentar usado. Está ainda previsto realizar obras de manutenção, nomeadamente na portaria, cais de descarga, zonas de circulação, vedações, jardins e iluminação. Tendo em conta a entrada em vigor de legislação referente aos RC&D, estudaremos soluções integradas para a gestão eficaz deste importante fluxo. Será igualmente estudada a possibilidade de alargamento e/ou flexibilização do horário de funcionamento nestes equipamentos municipais, adaptando-o às necessidades dos utentes. Em 2012 iremos desenvolver os estudos e projectos relacionados com a instalação de um novo conceito de ecocentro, baseado em soluções self service e monitorização remota Ecopontos Superado o objectivo de cumprimento do rácio de ecopontos por habitantes em todas as freguesias, e aprovado que está o plano de alagamento da recolha selectiva porta-a-porta, este é um serviço que tenderá a diminuir. Continuaremos a prestar atenção aos equipamentos, substituindo e reforçando sempre que se justifique, e monitorizando a sua recolha, sensibilizando os utentes se tal for oportuno. A previsível redução do n.º de equipamentos será parcialmente compensada pelo reforço de outros, inseridos no âmbito da implementação do projecto de contentorização e instrumentação. Estes equipamentos deverão ser dotados de um sistema de controle de acessos, de forma a permitir a sua utilização apenas àqueles que não usufruam da solução porta-a-porta. 12 / 14
17 P L A N O D E A C T I V I D A D E S Este serviço de recolha continuará a ser realizado por um empresa externa em regime de prestação de serviços. 13. Limpeza Publica Os trabalhos incluídos neste sector contemplam a varredura manual e mecânica de arruamentos, lavagem de arruamentos e equipamentos, limpeza de bermas, valetas e taludes, desobstrução de elementos de drenagem de águas pluviais. Numa zona com a extensão de cerca de 330km lineares, e que integra os maiores aglomerados urbanos e os arruamentos de ligação entre freguesias, os serviços encontram-se subcontratados. Aqui estão definidas periodicidades a cumprir pelo prestador. Nas restantes zonas do concelho a prestação de serviços é partilhada entre Juntas de Freguesia, Maiambiente e, principalmente, prestador de serviços privado, tendo em conta a reorganização de frequências que foi introduzida na zona atrás referida e que permite chegar a todos os arruamentos. Em 2012 pretendemos continuar a referida reorganização do plano de trabalhos, procurando chegar a todos os arruamentos com uma frequência mais elevada Procuraremos dar continuidade ao desenvolvimento de parcerias com as Juntas de Freguesia, de forma a potenciar o aproveitamento dos meios disponíveis. 14. Parcerias As relações inter-instituições, podem e devem representar uma mais valia na inovação e no desempenho de qualquer actividade, pública ou privada. Procuraremos, entre outras estratégias, continuar a colaborar com diferentes instituições na recepção de estagiários com formação nas diferentes vertentes da empresa, bem como com 13 / 14
18 P L A N O D E A C T I V I D A D E S outras empresas e instituições, de sectores ligados à gestão de resíduos, eficiência energética, desenvolvimento sustentável, entre outros, no sentido de reforçar a ligação à sociedade académica, civil e empresarial. 15. Comunicação/Sensibilização Procuraremos criar e implementar sucessivas campanhas globais de informação e sensibilização aos utentes do serviço, de forma a garantir um correcto e atempado conhecimento do serviço prestado pela empresa, complementada por uma campanha de fortalecimento da imagem da Maiambiente. Continuaremos a elaborar candidaturas aos diferentes prémios nacionais e regionais destinados ao sector em que nos enquadramos, tendo em conta o estágio de maturidade, desenvolvimento e excelência atingido. Será dada continuidade ao apoio dos programas de educação ambiental, em estreita colaboração com a autarquia e os seus serviços. Continuaremos a explorar as potencialidades do portal da empresa ( procurando ter informação mais dinâmica, actual e objectiva, diversificando os serviços e formulários online, (avaliação da satisfação dos clientes, requisição dos serviços, ou apresentação de pedidos/reclamações). 16. Eventos Em 2012 procuraremos retomar a organização do encontro nacional/ibérico sobre recolha selectiva porta-a-porta, uma bandeira do concelho reconhecida externamente. Pretende a Maiambiente, em colaboração com todos os stakeholders, continuar a colaborar nas comemorações do Dia do Ambiente, Dia da Terra, Dia da Árvore, Dia da Água ou Dia da Criança. Daremos continuidade à campanha de sequestro de carbono, através da plantação de árvores, medida que será concertada com a estratégia da autarquia nesta área. Sempre que possível a empresa irá participar em seminários da especialidade ou em feiras do sector. 14 / 14
19 III ORÇAMENTO ANUAL DE EXPLORAÇÃO
20 ORÇAMENTO ANUAL DE EXPLORAÇÃO SNC descrição Notas uro 6 Gastos ,00 61 Matérias consumidas e mercadorias vendidas ,00 62 Fornecimentos e serviços externos , Subcontratos , Serviços especializados , Materiais , Energia e Fluídos , Deslocações, Estadas e Transportes 7.000, Serviços Diversos ,00 63 Gastos com pessoal , Remunerações dos orgãos sociais , Remunerações do pessoal , Encargos , Seguros acidentes de trabalho , Outros gastos com pessoal ,00 64 Gastos de Depreciação e Amortização , Edificios e outras instalações , Equipamento básico , Equipamento de transporte , Equipamento administrativo , Outros activos fixos tangíveis , Investigação e desenvolvimento 9.937, Programas informáticos ,00 65 Perdas por Imparidade ,00 68 Outros Gastos e Perdas , Impostos , Outros gastos e perdas ,00 69 Gastos e Perdas de Financiamento , Juros suportados , Outros gastos e perdas 5.000,00 7 Rendimentos ,00 71 Venda de mercadorias ,00 72 Prestação de serviços , Contratos , Tarifa de Residuos Sólidos Urbanos ,00 75 Subsidio à exploração ,00 78 Juros e outros rendimentos ,00 79 Outros rendimentos e ganhos ,00 88 Resultado do exercício 2.508,00 Nota1 consumo de sacos, subtituição de contentoers e papeleiras e outros consumíveis Nota2 limpeza publica, ecopontos/molok, distribuição equipamento, porta-a-porta zona 2, graffitis e outros Nota3 contabilidade, cobrança TRSU, plataforma compras publicas, apoio jurídico, manutenção e vigilância Nota4 pressupõe o pvp de diesel de 1,12 /litro (inclui desconto, acresce IVA) Nota5 inclui rendas, comunicações, seguros, limpeza, tratamento RCD Nota6 nos termos do regime remuneratório dos membros de Conselho de Administração de empresas municipais Nota7 inclui salários, subsídios, prémios e trabalho extraordinário. exclui sub. férias e sub. natal Nota8 inclui CGA, Segurança Social, ADSE e custos de acção social Nota9 inclui CEI, formação, vestuário e equipamento de protecção e medicina no trabalho Nota10 amortizações, incluindo projecto QREN Nota11 provisões para incobráveis de clientes Nota12 inclui valor do IVA suportado após correcção pró-rata Nota13 custo com ex-scut Nota14 encargos com operações bancárias Nota15 venda de contentores e papeleiras Nota16 inclui recolha de resíduos em "grandes produtores" e serviços complementares Nota17 pressupõe uma receita idêntica à prevista para 2011 Nota18 valor previsto no contrato de gestão Nota19 juros bancários e descontos financeiros Nota20 valor de contrapartida previsto no QREN + estorno seguro acidentes trabalho
21 IV ORÇAMENTO ANUAL DE TESOURARIA
22 ORÇAMENTO ANUAL DE TESOURARIA descrição uro SALDO INICIAL ,00 RECEBIMENTOS ,00 venda de mercadorias ,00 prestação de serviços ,00 subsídio à exploração ,00 juros e outros rendimentos ,00 outros rendimentos e ganhos [QREN] ,00 PAGAMENTOS ,00 pagamentos vencidos ,00 matérias consumidas e mercadorias vendidas ,00 fornecimentos e serviços externos ,00 impostos ,32 gastos com pessoal ,00 gastos e perdas de financiamento ,00 investimentos ,68 SALDO FINAL ,00
23 V PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS
24 PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTO descrição 2012 ( ) 2013 ( ) 2014 ( ) ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS , , ,00 edificios e outras construções , , ,00 sede - beneficiação , , ,00 ecocentros - beneficiação ,00 0,00 0,00 ecocentros - construção 0, , ,00 instalação de equipamentos (contentores/papeleiras) , , ,00 equipamento básico , , ,00 QREN - contentores ,50 0,00 0,00 contentores de rodas 0, , ,00 contentores enterrados , , ,00 contentores metálicos , , ,00 equipamento de transporte , , ,00 QREN - hardware ,00 0,00 0,00 grandes reparações , , ,00 equipamento GPL ,00 0,00 0,00 filtros de particulas , , ,00 viatura ligeira , , ,00 viatura pesada 0, , ,00 equipamento administrativo 7.000, , ,00 mobiliário 2.000, , ,00 equipamento informático 5.000, , ,00 outros equipamentos 5.000, , ,00 outros activos fixos tangíveis , , ,00 QREN - RFID ,50 0,00 0,00 sistema de lavagem automático 0, ,00 0,00 tratamento de hidrocarbonetos ,00 0, ,00 motorroçadoras 1.500,00 0, ,00 equipamento diverso , , ,00 ACTIVOS FIXOS INTANGÍVEIS , , ,00 investigação e desenvolvimento , , ,00 QREN - assessoria técnica 8.000,00 0,00 0,00 QREN - sensibilização ,00 0,00 0,00 outros projectos 5.000, , ,00 programas informáticos , , ,00 QREN - software , , ,00 programas informáticos 5.000, , ,00 portal empresarial ,00 0,00 0,00 TOTAL , , ,00
25 VI BALANÇO [PREVISIONAL]
26 RUBRICAS BALANÇO [PREVISIONAL] Valores em Euros ACTIVO NÃO CORRENTE , ,25 Activos Fixos Tangíveis , ,67 Activos Intangíveis , ,58 Propriedades de Investimento 0,00 ACTIVO CORRENTE , ,36 Inventários , ,00 Clientes , ,00 Estado e Outros Entes Públicos 4.300, ,00 Outras contas a Receber , ,36 Diferimentos 7.500, ,00 Outros Activos Financeiros 0,00 0,00 Caixa e Depósitos Bancários , ,00 TOTAL DO ACTIVO , ,61 CAPITAL PRÓPRIO , ,33 Capital Realizado , ,69 Reservas Legais , ,51 Resultados Transitados ,00 0,00 Outras Variações no Capital próprio , ,13 Resultado Liquido do Periodo 1.843, ,28 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO , ,61 PASSIVO NÃO CORRENTE 0,00 0,00 Provisões 0,00 0,00 Financiamentos Obtidos 0,00 0,00 Passivos por Impostos Diferidos 0,00 0,00 PASSIVO CORRENTE , ,00 Fornecedores , ,00 Estado e Outros Entes Públicos , ,00 Accionistas/sócios 0,00 0,00 Financiamentos Obtidos , ,00 Outras contas a pagar , ,00 TOTAL DO PASSIVO , ,00 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO , ,61
27 VII DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS [PREVISIONAL]
28 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS [ PREVISIONAL] Valores em Euros RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e Serviços Prestados , ,63 Variação dos Inventários da produção 0,00 0,00 Custo das merc. vendidas e mat. consumidas , ,13 Fornecimentos e serviços externos , ,81 Gastos com o pessoal , ,36 Imparidade de Inventários 0,00 0,00 Imparidade de dívidas a receber , ,00 Provisões 0,00 0,00 Subsidio à Exploração , ,00 Outros Rendimentos e Ganhos , ,98 Outros Gastos e Perdas , ,64 RESULTADO ANTES DE DEPRECIAÇÕES, GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS , ,67 Gastos/Reversões depreciação e amortização , ,55 RESULTADO OPERACIONAL (ANTES DE GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS) , ,12 Juros e Rendimentos Similares Obtidos , ,78 Juros e Gastos Similares Suportados ,00-833,08 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 2.508, ,82 Imposto sobre rendimento do exercício -664, ,54 RESULTADO LÍQUIDO DO PERíODO 1.843, ,28
29 VIII PARECER DO FISCAL ÚNICO
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