2 Revisão Bibliográfica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 Revisão Bibliográfica"

Transcrição

1 20 2 Revisão Bibliográfica 2.1 Aços utilizados na Indústria Automotiva Os aços automotivos podem ser classificados de três formas diferentes: 1) por denominação metalúrgica; 2) pela resistência do aço e 3) por outras propriedades mecânicas. As denominações metalúrgicas usuais incluem: Aços de baixa resistência: Livre de Intersticiais e aço-carbono; Aços convencionais de alta resistência (High Strength Steel - HSS): C-Mn, Livre de Intersticiais de alta resistência e HSLA; Aços avançados de alta resistência (Advanced High Strength Steel AHSS): Dual Phase, Ferrítico-Bainíticos, Complex Phase, martensíticos e de Plasticidade Induzida por Transformação (Transformation-Induced Plasticity - TRIP). Uma segunda classificação é pela resistência do aço. Por isso, muitos autores usam os termos HSS e AHSS para denominar todos os aços de alta resistência. Contrariamente, outras usam limites definidos para classificar diferentes níveis de resistência. Um sistema define os aços convencionais de alta resistência (HSS) como os que possuem limite de escoamento entre 210 e 550 MPa e limite de resistência entre 270 e 700 MPa, enquanto os aços avançados de alta resistência (AHSS) possuem limite de escoamento maior que 550 MPa e limite de resistência maior que 700 MPa. 1 A terceira classificação é feita por outras propriedades mecânicas, como alongamento total, expoente de encruamento (n) e outros. Como exemplo, a Figura 1 compara o alongamento total, que é uma propriedade relacionada com a conformabilidade, para os diferentes tipos de aços. Os aços de baixa resistência

2 21 são mostrados em cinza escuro, os HSS são mostrados em cinza claro e alguns AHSS em cores. Figura 1 Gráfico esquemático comparando os aços AHSS, HSS e de baixa resistência. 1 Nas duas últimas décadas, as organizações regulamentadoras de veículos automotivos européias e norte americanas vêm emitindo regulamentos com ênfase na redução do peso dos veículos a fim de reduzir o consumo de combustíveis e, portanto, a emissão de gases, contribuindo para a preservação ambiental. Além disso, a preocupação crescente com a segurança do passageiro e requisitos de resistência ao impacto fazem parte de um novo projeto de veículo a ser desenvolvido nos próximos anos. 2,3 O desafio a ser enfrentado para otimizar o peso da estrutura do veículo é o desenvolvimento de aços com elevada resistência mecânica sem comprometimento de sua conformabilidade. Portanto, uma das soluções encontradas foi o desenvolvimento de uma nova geração de aços de alta resistência, os chamados aços avançados de alta resistência (AHSS). Os AHSS são uma classe de aços que oferecem uma relação resistência conformabilidade superior, sem afetar a ductilidade e o aumento da absorção de energia, melhorando a resistência ao impacto. 4 Dentre esta classe de aços, destacam-se os aços multifásicos como, por exemplo, Dual Phase e os assistidos

3 22 pelo efeito TRIP, os quais são empregados como componentes estruturais na indústria automotiva. 5,6 2.2 Aços Avançados de Alta Resistência (AHSS) Nesta seção, os aços avançados de alta resistência mencionados acima serão descritos. O aço TRIP é o material utilizado no presente estudo, portanto sua descrição será mais detalhada do que as dos outros aços Aços Dual Phase (DP) Os aços bifásicos ou comumente conhecidos como Dual Phase (DP) tem uma microestrutura composta de uma matriz ferrítica e ilhas de martensita dispersas como segunda fase. As propriedades mecânicas deste grupo de aços são controladas pela fração volumétrica de martensita e o tamanho de grão da ferrita. 7 A fase ferrítica é geralmente contínua, conferindo excelente ductilidade a estes aços. Quando estes aços deformam, a deformação é concentrada na fase ferrítica de menor resistência envolvendo as ilhas de martensita, criando uma taxa de encruamento excepcional. A taxa de encruamento somada a um excelente alongamento confere aos aços DP um limite de resistência à tração maior quando comparado a aços convencionais com limite de elasticidade semelhante. 1,8 Os aços DP e outros AHSS também têm efeito de endurecimento por cozimento (bake hardening) que é uma vantagem importante em comparação com aços convencionais. O efeito de endurecimento por cozimento é o aumento do limite de elasticidade resultante de envelhecimento na temperatura de cura dos fornos de cozimento para vitrificação e aumento de resistência da pintura, depois de pré-tensão ou pré-deformação (gerada por encruamento devido à deformação durante estampagem ou outro processo de fabricação). Os aços DP podem ser produzidos de duas formas: Em produtos laminados à quente, pelo resfriamento controlado da fase austenítica;

4 23 Para produtos laminados a frio e continuamente recozidos, a partir do campo bifásico (ferrita + austenita), pela transformação de uma parte da austenita em ferrita antes que um resfriamento rápido transforme a austenita restante em martensita Aços Ferrítico-Bainíticos (FB) Os aços ferrítico-bainíticos são laminados a quente e possuem uma microestrutura refinada de ferrita e bainita como segunda fase. O reforço é obtido por refino de grão e endurecimento da segunda fase. Estes aços são caracterizados por boas propriedades de resistência a fadiga, boa soldabilidade e bom desempenho em termos de impacto Aços Complex Phase (CP) Os aços de fase complexa, referidos na literatura como Complex Phase, são caracterizados por uma microestrutura muito fina de matriz ferrítica e uma fração volumétrica alta de fases mais duras, como martensita e bainita, com um reforço adicional de precipitados de nióbio, titânio ou vanádio. Esta classe de aços é caracterizada por alta capacidade de absorção de energia e de deformação Aços Martensíticos Os aços martensíticos possuem uma microestrutura com praticamente 100% de martensita e pouca quantidade de ferrita e/ou bainita. É adicionado carbono a este aço para aumentar o endurecimento e a resistência. Manganês, silício, cromo, molibdênio, boro, vanádio e níquel também são usados em várias combinações para aumentar o endurecimento Aços TRIP Em 1967, Zackay et al. 9 descreveram que o aumento de resistência e ductilidade de um aço austenítico poderia ser realizado a partir de uma transformação martensítica induzida por uma carga aplicada, ou seja, a partir de uma deformação plástica, a austenita retida se transformaria em martensita. Os autores sugeriram então, que a classe de aços que apresentasse esta característica fosse chamada de TRansformation Induced Plasticity TRIP.

5 24 Muitas pesquisas sobre o efeito TRIP foram realizadas nos anos 70, focadas principalmente em aços inoxidáveis austeníticos. Na década de 80, foi sugerido que este efeito poderia ocorrer em aços de baixa liga, desde que houvesse certa quantidade de austenita retida em sua microestrutura. A partir da década de 90, várias pesquisas verificaram o efeito TRIP a partir da metaestabilidade da austenita retida, em aços multifásicos de baixa liga contendo concentrações mais altas de Si e Mn. 10,11,12 Na maioria destes trabalhos a denominação mais utilizada foi Aços Assistidos pelo Efeito TRIP TRIPassisted steels ou Aços TRIP. O efeito TRIP é reconhecido como um método útil para o desenvolvimento de novas classes de aços com propriedades de alta resistência e boa conformabilidade. Estas propriedades em aços TRIP e outros multifásicos não são resultado apenas do endurecimento por solução sólida, refino de grão e endurecimento por precipitação, mas também devido à existência de fases duras e macias em diferentes tamanhos de grão. Estas propriedades são controladas pelo ajuste do tipo, tamanho, fração volumétrica e distribuição espacial das diferentes fases, que também possuem uma função importante no mecanismo de fratura destes materiais. 13,14,15 Os aços TRIP oferecem ótimas propriedades de resistência e ductilidade devido à sua microestrutura complexa, que associa ferrita pró-eutetóide, bainita e frações significativas de austenita retida, gerada ao final de um esquema de tratamento térmico específico, que será detalhado em seguida. A exploração do efeito TRIP como um mecanismo particular de deformação constitui um dos aspectos chave do processamento destes materiais. O efeito TRIP resulta da transformação martensítica induzida por deformação a partir da austenita metaestável. Esta transformação constitui um mecanismo de endurecimento por deformação que evita a ocorrência de deformações localizadas, aumentando o alongamento uniforme e a taxa de encruamento. Em particular, a austenita retida desempenha um importante papel no aumento da absorção de energia nestes aços multifásicos. Porém, é necessário que durante a fabricação da chapa ou componente nem toda a austenita retida seja transformada, deixando uma quantidade significativa para a transformação e

6 25 conseqüente absorção de energia durante o uso, como no caso do impacto de um automóvel em uma eventual colisão Processamento Atualmente, inúmeras rotas de processamento vêm sendo projetadas dependendo do produto final ser laminado (a quente ou a frio) e/ou galvanizado. A produção de aços TRIP laminados a quente ainda é um problema de pesquisa. Até o momento, as pesquisas se concentraram em estudar os efeitos do tratamento térmico após a laminação a frio, de modo a obter uma microestrutura final multifásica contendo fração volumétrica de austenita retida suficiente para garantir o efeito TRIP posterior. 12,16 O tratamento térmico após a laminação a frio é constituído de 2 etapas, como mostra a Figura 2. Primeiramente, o aço sofre um recozimento intercrítico na faixa de temperatura entre 780 e 880 C, seguido de um resfriamento controlado, onde a austenita transforma-se primeiramente em ferrita e na etapa subseqüente, de tratamento isotérmico bainítico a 400 C, decompõe-se em bainita. O tratamento térmico é finalizado por um resfriamento ao ar. 17 Figura 2 Tratamento térmico sofrido pelo aço TRIP após laminação a frio. Como mostrado na Figura 2, a transformação bainítica que ocorre durante o tratamento isotérmico é incompleta, por isso, a austenita é retida na microestrutura final. Portanto, a microestrutura deste aço após o tratamento térmico é constituída de bainita e austenita retida dispersas em matriz ferrítica, como mostra a Figura 3. A porcentagem de ferrita é determinada principalmente durante a laminação e o

7 26 recozimento intercrítico, já as quantidades de austenita retida e bainita dependem da cinética da transformação bainítica do processo térmico ou termomecânico realizado e da estabilidade da austenita retida. A escolha do tempo de reação bainítica depende da combinação de muitos fatores como, por exemplo, a composição química, a temperatura de tratamento utilizada e o tamanho de grão da austenita de partida. Figura 3 Microestrutura do aço TRIP 800 a ser estudado. Ataque: Nital 1%. Durante o resfriamento controlado até a temperatura ambiente, a austenita pode se transformar espontaneamente em martensita caso não seja suficientemente enriquecida em carbono, sem necessidade de deformação. A contribuição de cada microconstituinte ainda não é totalmente clara no comportamento mecânico desses aços, por isso recentemente, tem sido enfocada a contribuição de cada fase e a influência do tratamento termomecânico na intenção de otimizar suas propriedades mecânicas sem comprometimento de sua conformabilidade Elementos de liga Os elementos de liga são adicionados aos aços TRIP pelos seguintes motivos: otimizar a fração de austenita retida;

8 27 evitar a precipitação de cementita; aumentar a temperabilidade para evitar a formação de perlita. 19 Uma composição da liga apropriada consiste em um conteúdo de carbono suficientemente alto ( % em peso) e pequenas adições de Si, Al e Mn (na faixa de 0 2 % em peso cada). Pequena quantidade de fósforo (100 ppm) também pode ser adicionada. 20 Carbono O carbono é o principal elemento de liga pelo qual todas as transformações de fase são afetadas e por meio do qual a microestrutura final e as propriedades mecânicas são controladas. A concentração de carbono é o fator de maior importância na estabilidade da austenita, pois este torna possível a presença de austenita retida na temperatura ambiente. A estabilidade da austenita retida pode ser determinada principalmente pelo tamanho de grão da austenita prévia e pela composição, especialmente pelo teor de carbono. 3,21,22,23 Para baixos teores de carbono, a austenita retida começa a se transformar quase imediatamente após a deformação. Para altos teores de carbono, a austenita retida é mais estável e começa a se transformar apenas a níveis de deformação acima dos níveis usuais de conformação. Nestes teores de carbono, a austenita retida persiste até o final do processamento térmico e no futuro, mediante deformação plástica, a austenita retida transforma-se em martensita. A demanda por aços TRIP de maior resistência ( MPa) para aplicações na indústria automotiva pode ser alcançada aumentando o teor de carbono para 0,4%, porém altos teores deste elemento implicam sérios problemas na soldabilidade por processos de fusão. Portanto, uma alternativa seria a adição de elementos de liga como Ti, Nb e V, por exemplo. 24 Manganês O manganês é adicionado porque além de aumentar a resistência do material através do endurecimento por solução sólida, é um elemento estabilizador de austenita que diminui a temperatura de início de transformação A R3 e aumenta a solubilidade do carbono na austenita, possibilitando o enriquecimento em carbono

9 28 desta fase. Além disso, deve-se considerar o efeito inibidor do Mn na formação da ferrita durante o resfriamento, uma vez que este minimiza um possível enriquecimento de carbono desta fase. O Mn também diminui a temperatura na qual a cementita começa a precipitar e retarda a formação de perlita. Silício Assim como o Mn, o silício também aumenta a resistência do material através do endurecimento por solução sólida. Além disso, o Si é um elemento pouco solúvel na cementita, retardando ou prevenindo completamente a precipitação desta durante a formação da bainita. Entretanto, o Si é um elemento que pode ser oxidado durante o recozimento, comprometendo a qualidade superficial de produtos planos laminados a quente e a qualidade do revestimento do aço laminado a frio. Para resolver este problema, alguns pesquisadores começaram a utilizar aços TRIP que substituíssem parcialmente o Si pelo alumínio, que se comporta de maneira similar ao Si retardando a formação de cementita. 4,25 Alumínio O alumínio pode substituir o Si por ter o efeito de retardar a formação da cementita, porém apresenta este efeito mais fraco quando comparado ao Si. Além disso, o Al aumenta a cinética de formação da bainita, resultando em aumento de ductilidade. Porém, pode-se mencionar como desvantagem do uso do Al o aumento acentuado da temperatura M s e a capacidade de endurecimento por solução sólida que é significantemente menor que a do Si. Esta pode ser compensada pela adição de fósforo. Fósforo O fósforo é usado quando a adição de Al e Si precisam ser limitadas. Baixas concentrações do elemento (< 0,1%) são suficientes para inibir a formação de cementita e aumentar a resistência do material, pois se trata de um elemento com alta capacidade de endurecimento por solução sólida. Nióbio

10 29 O nióbio atua como refinador de grão por ser um elemento fortemente formador de carbonetos. Por outro lado, a presença do Nb em solução sólida pode favorecer o enriquecimento de carbono da austenita remanescente, contribuindo com a estabilidade da mesma. Isso leva a uma maior conformabilidade, devido ao aumento do efeito TRIP associado à austenita remanescente. 26,27 Cobre Assim como o Si, o cobre aumenta a resistência do material por endurecimento por solução solida e endurecimento por precipitação. Sendo um estabilizador de austenita, este elemento ajuda a reter austenita. Assim, pode-se pensar em substituir Si por Cu por dois motivos: retenção de austenita e aumento de resistência. Além disso, o cobre também retarda a precipitação de cementita e aumenta a resistência à corrosão. 2.3 Soldagem por fricção e mistura mecânica A dificuldade de executar soldas de alta resistência, resistentes a fadiga e fratura, em ligas de alumínio para a indústria aeroespacial, tais como as séries 2XXX e 7XXX hiperligadas, inibiu por muito tempo a utilização ampla de soldagem para união de estruturas aeroespaciais. Estas ligas de alumínio são geralmente classificadas como não-soldáveis devido a microestrutura de solidificação deficiente, a porosidade na zona de fusão e o superenvelhecimento na zona termicamente afetada. Além disto, a perda em termos de propriedades mecânicas é muito significativa em comparação com o metal de base. Estes fatores desestimulam a união destas ligas por processos de soldagem convencionais. Algumas ligas de alumínio podem ser soldadas por resistência, mas o preparo da superfície é dispendioso, constituindo o óxido na superfície um problema sério. A soldagem por fricção e mistura mecânica, conhecida na literatura por Friction Stir Welding (FSW) foi inventada e patenteada em 1991 pelo The Welding Institute (TWI) na Inglaterra como uma técnica de soldagem no estado sólido e foi inicialmente aplicada às ligas de alumínio. 28

11 30 O processo consiste em uma ferramenta giratória não-consumível com pino e ombro especialmente projetados que são inseridos entre as chapas, que serão unidas em configuração de junta de topo, avançando transversalmente ao longo da linha da junta. A Figura 4 ilustra o processo descrito. Figura 4 Ilustração esquemática do processo FSW. Adaptada de 28 O processo FSW envolve deformação plástica e movimentação do material complexa. Os parâmetros de soldagem, a geometria da ferramenta e a configuração da junta exercem um efeito significante no modelo do fluxo de material e na distribuição de temperatura, e conseqüentemente, influencia a evolução microestrutural do material. A geometria da ferramenta é o aspecto que mais influencia no desenvolvimento do processo. Desempenha um papel importante no fluxo de material e resulta no controle da taxa de movimentação lateral, na qual o FSW pode ser executado. A ferramenta exerce duas funções fundamentais: (a) aquecimento localizado, e (b) movimento do material para produzir a união. O aquecimento resulta inicialmente do atrito entre o pino e a peça a soldar na etapa inicial de penetração da ferramenta. Um aquecimento adicional é gerado da deformação do material. A ferramenta penetra na peça até que o ombro toque-a. O atrito entre o ombro e a peça resulta na maior componente de aquecimento. No aspecto térmico, o tamanho relativo ao ombro e pino é muito importante. O ombro também

12 31 estabelece um confinamento para o volume de material aquecido. Geralmente usase um ombro côncavo e um pino cilíndrico rosqueado. A segunda função da ferramenta é misturar e movimentar o material. O aquecimento localizado amolece o material ao redor do pino e a combinação da rotação e translação da ferramenta conduz o movimento do material da frente do pino para trás e de trás para frente, como mostra a Figura 5. Como resultado deste processo a junção é produzida no estado sólido. Durante o processo, o material sofre deformação plástica intensa a temperaturas elevadas, resultando na geração de grãos equiaxiais recristalizados e refinados. A microestrutura refinada deste processo de soldagem produz boas propriedades mecânicas.

13 32 Figura 5 Fluxo de material no processo FSW. FSW é um processo de soldagem no estado sólido que tem algumas vantagens sobre os processos convencionais de soldagem por fusão. O FSW consome consideravelmente menos energia e não utiliza gás de proteção, fazendo com que o processo seja ambientalmente correto. A junção não envolve nenhum metal de adição e por isso, qualquer liga de alumínio pode ser unida sem a preocupação da compatibilidade de composição, o que é um problema nos processos de soldagem por fusão. Quando desejado, ligas de alumínio dissimilares e compósitos podem ser unidos com a mesma facilidade. A energia gerada durante o processo de junção não é suficiente para fundir o material que está sendo unido, assim, a zona termicamente afetada (ZTA) no processo por atrito atinge menores temperaturas máximas e tende a ter propriedades melhores do que a mesma zona nos processos de soldagem por fusão. Outra vantagem é que há um refino de grão no ponto de solda comparado com a microestrutura fundida que se forma nos processos convencionais. 29 Alguns benefícios relevantes do FSW em relação à solda por resistência são resumidos e apresentados na Tabela 1.

14 33 Tabela 1 Benefícios relevantes do processo FSW em comparação com os processos convencionais. 28 Benefícios Metalúrgicos Excelentes propriedades metalúrgicas na área da junta. Microestrutura refinada. Boa estabilidade dimensional e repetibilidade. Benefícios Ambientais Não requer gás de proteção. Baixa emissão de ruídos. Economia de materiais consumíveis. Não emite luz e fumos. O rápido desenvolvimento do processo FSW em ligas de alumínio e sua implementação bem sucedida em aplicações comerciais motivou a aplicação do processo em outros materiais não-ferrosos (Mg, Cu, Ti, bem como seus compósitos), aços e até mesmo termoplásticos. Além disso, FSW de ligas ou metais diferentes atrai o interesse dos pesquisadores devido à importância potencial na engenharia e os problemas associados com a soldagem convencional. Entretanto, um possível obstáculo para o sucesso comercial do FSW em materiais de alta temperatura como o titânio e o aço é na identificação e/ou desenvolvimento de materiais apropriados para a ferramenta e vantagens sobre os métodos convencionais de soldagem Soldagem por fricção e mistura mecânica em aços Embora o maior desenvolvimento do processo tenha sido com ligas de alumínio, há um interesse considerável em estender a tecnologia para outros materiais, como aços, por exemplo. 28,30 As pesquisas de viabilidade do processo FSW em aços têm demonstrado perspectivas promissoras para a aplicação do processo para junção de várias classes de aços. Além de esforços para otimizar os parâmetros do processo e entender a evolução microestrutural durante o processo FSW, um problema crítico é identificar o material mais conveniente para a ferramenta. Uma exigência essencial para o FSW é manter um diferencial adequado entre a dureza e as propriedades a temperaturas elevadas da ferramenta e do material a ser trabalhado. Como os aços possuem elevadas dureza e propriedades mecânicas mesmo a

15 34 temperaturas muito altas, é importante selecionar materiais para ferramenta com boa resistência a abrasão e tenacidade a temperaturas superiores a 1000 ºC. Os materiais mais utilizados na soldagem por de FSW de aços são as ligas de tungstênio 31, ligas de molibdênio e o nitreto de boro cúbico PCBN (Polycrystalline Cubic Boron Nitride). O PCBN é um material resistente ao desgaste e super abrasivo, usado principalmente na soldagem por fricção de aços de alta resistência, como os aços alta resistência baixa liga (ARBL) 32 e AHSS. 30 Lienert e Gould e Lienert et al. 33 relataram que a maioria das ferramentas desgastaram durante o período inicial de penetração, no início de cada solda. Além disso, Thomas et al. 34 sugeriram que o pré-aquecimento das peças a soldar pode ser benéfico para aumentar a velocidade de soldagem e minimizar o desgaste da ferramenta. Em 1999, Thomas et al. 34 publicaram o primeiro trabalho sobre FSW em aços na literatura aberta. O trabalho versa sobre a viabilidade da soldagem de aços baixo carbono, liga de aço contendo 12% de cromo e combinações de aços dissimilares (aço 12% cromo aço carbono) pelo processo FSW. Estas soldas dissimilares foram usadas para indicar características do fluxo de material associado com o processo. O trabalho também descreve vantagens e limitações do processo e conclui que é necessário o desenvolvimento do processo, mas que este já se mostrou viável. Konkol et al. 31 desenvolveram parâmetros preliminares para a soldagem de aços alta resistência baixa liga do tipo ARBL-65 pelo processo FSW utilizando ferramenta de tungstênio, que foi publicado em Os aços ARBL-65 estão sendo considerados pela marinha americana uma boa aplicação estrutural para embarcações. Em 2003, publicaram outro trabalho 32 caracterizando este mesmo aço quando soldado pelo processo FSW, mas desta vez utilizaram a ferramenta de PCBN devido ao desgaste ocorrido na ferramenta de tungstênio utilizado no trabalho anterior. Os resultados mostraram que o processo é viável para unir uma variedade de aços de aplicação estrutural. No mesmo ano, Lienert et al. 33 fizeram um estudo de viabilidade do FSW utilizando aço doce. Para este estudo foram utilizadas ferramentas feitas com ligas

16 35 a base de molibdênio e tungstênio, que desgastaram provavelmente durante o estágio de penetração da ferramenta. Porém, o processo se mostrou viável para o material utilizado. Ainda em 2003, Reynolds et al. 35 estudaram a soldagem por FSW em aços DH36 utilizando ferramenta de tungstênio. Desde então muitos outros artigos tem sido publicados sobre este processo, inclusive para aços inoxidáveis. 2.4 Soldagem a ponto Atualmente, a indústria automotiva tem um grande interesse na aplicação de aços AHSS resultando no aumento da demanda de processos de soldagem a ponto. 36 A soldagem por resistência elétrica (conhecido na literatura de língua inglesa por Resistance Spot Welding RSW) é o processo de soldagem mais usado atualmente na indústria automotiva. 37 Entretanto, o principal problema deste processo é a taxa de resfriamento extremamente alta, que provoca a formação de martensita no ponto da solda, resultando em uma fratura frágil. 38 Outro problema na soldagem de aços AHSS galvanizados pelo processo de RSW é o curto tempo de vida útil do eletrodo, devido à reação química entre o eletrodo de cobre e o recobrimento de zinco. Todavia, o sucesso do processo de FSSW em algumas ligas de alumínio, como a primeira aplicação do processo utilizando liga de alumínio em um carro de produção em massa, o RX-8 modelo 2003 da Mazda, 39 motivou a pesquisa dessa tecnologia para aços AHSS Soldagem a ponto por fricção e mistura mecânica Soldagem a ponto por fricção e mistura mecânica, conhecida na literatura de língua inglesa como Friction Stir Spot Welding (FSSW), é uma nova variante do processo FSW capaz de ser aplicada nas indústrias automotiva e aeroespaciais. É um processo no estado sólido que vem sendo estudado pela indústria automotiva com a tendência de ser econômico para ligas estruturais de baixo peso, como o alumínio. 41

17 36 Os processos FSSW podem ser classificados em duas categorias distintas. A primeira categoria foi patenteada pela Mazda 42 e nomeada de Spot Friction Welding (SFW), mas é freqüentemente denominada por FSSW. A segunda categoria foi nomeada de Friction Spot Welding (FSpW) e patenteada pelo Instituto Alemão GKSS. 43 A diferença básica entre as duas categorias é a ferramenta utilizada na junção das chapas que deixa o furo característico ou preenche-o, respectivamente. No processo SFW, denominado neste documento como FSSW, a ferramenta é uma peça única que consiste de um pino e um ombro, similar à ferramenta utilizada no processo FSW. O processo FSSW consiste em três etapas, como mostra a Figura 6: Penetração, mistura e retração. Penetração Mistura Retração Figura 6 As etapas do processo FSSW. 44 Durante a etapa de penetração, a ferramenta giratória penetra nas chapas a serem soldadas até que o ombro atinja a superfície de topo da chapa superior e a profundidade de penetração especificada seja alcançada. Na segunda etapa, a rotação do ombro e do pino da ferramenta deforma o material plasticamente. Finalmente, a terceira etapa consiste na retração da ferramenta, que deixa o furo característico no meio da junta, como mostra a Figura 7.

18 37 Figura 7 O furo característico deixado pela retração da ferramenta. O aquecimento gerado pelo atrito na interface da ferramenta e da peça a soldar e a mistura do material plastificado na peça lideram o desenvolvimento da solda. O processo é muito rápido e o ciclo da solda pode ser concluído dentro de poucos segundos. 45 É reportado na literatura que o fluxo de material no processo comporta-se como é mostrado na Figura 8. Figura 8 Fluxo de Material FSSW. 42 Gendo et al. 46 estudaram a viabilidade do emprego do processo FSSW utilizando materiais dissimilares, no caso alumínio e aço. A caracterização microestrutural da interface aço/al mostrou que o zinco presente no recobrimento do aço foi incorporado ao ponto de costura e foram encontrados alguns óxidos Al- Zn nesta interface. Este resultado sugere que fases intermetálicas podem ter sido formadas em camadas descontínuas, obtendo uma boa resistência da junta. O FSpW, é um processo de preenchimento do furo devido a ferramenta utilizada, que consiste em três partes: pino, ombro (em verde na Figura 9) e

19 38 braçadeira (em vermelho na mesma figura). Apesar de terem a mesma velocidade angular, o pino e o ombro têm movimentos independentes. Por isso, o processo FSSW é considerado mais rápido que o processo FSpW. O processo FSpW tem duas variantes: a penetração do pino e a penetração do ombro. Inicialmente, as duas chapas que serão soldadas são fixadas para restringir as deformações causadas pelo processo de soldagem. Na Figura 9 são mostradas as quatro etapas do processo com a variante de penetração independente do pino. 47 Na primeira etapa (a), o pino e o ombro giram com a mesma velocidade angular e com a mesma taxa de penetração. Durante a segunda etapa (b), o pino penetra nas chapas até que a profundidade de penetração especificada seja atingida e desloca o material para a lacuna entre o ombro, a braçadeira e as chapas. Durante a terceira etapa (c), o pino retrai enquanto o ombro desce na direção das chapas empurrando o material da lacuna de volta para a chapa. Finalmente, na quarta etapa (d), quando o pino e o ombro alcançam juntos a superfície da chapa, o pino, o ombro e a braçadeira são retraídos de volta.

20 39 Ombro Braçadeira Figura 9 Etapas do processo FSpW com a variante de penetração do pino. 47 Na Figura 10 são mostradas as quatro etapas do processo com a variante de penetração do ombro, que é muito similar à variante de penetração do pino.

21 40 Figura 10 Etapas do processo FSpW com a variante de penetração do ombro. 47 Até a presente data, a maioria das pesquisas sobre o processo FSSW foi realizada em ligas de alumínio. Apesar dos problemas de soldabilidade do alumínio pelos processos convencionais, estas ligas são relativamente fáceis de soldar por FSSW devido à facilidade de deformação a baixas temperaturas (< 550ºC) Soldagem a ponto por fricção e mistura mecânica em aços AHSS Em 2005, Feng et al. 48 publicaram um estudo de viabilidade do processo em aços da classe AHSS, DP600 e martensíticos (M190), utilizando ferramenta de PCBN. Em 2006, Kyffin et al. 49 avaliaram o desempenho em relação à resistência ao desgaste de alguns materiais para fabricação da ferramenta, como PCBN, nitreto de silício (Si 3 N 4 ), carbeto de silício (SiC) e tungstênio rênio (W-Re) em FSSW de aços DP800. O desempenho da ferramenta de SiC foi insatisfatório, ocorrendo falha catastrófica após o primeiro ponto de solda. A resistência ao desgaste dos

22 41 pinos utilizando estes materiais seguiu a seguinte hierarquia: PCBN > W-Re > Si 3 N 4 > SiC. Ainda no mesmo ano, Kyffin et al. 50 compararam o efeito de parâmetros principais do processo FSSW como a velocidade de rotação da ferramenta e o tempo de espera em soldas utilizando a ferramenta de Si 3 N 4 com aços DP800. A viabilidade da junção de aços de alta resistência usando FSSW está sendo estudada, porém, o desempenho de juntas soldadas ainda é desconhecido devido à falta de normas para o processo recém inventado. A utilização crescente de aços da classe AHSS no projeto de automóveis vem enfatizando a necessidade de se verificar de que maneira a união mediante FSSW admite comparação direta com o processo convencional, por resistência elétrica. 37 No entanto, como explicado anteriormente, a soldagem por resistência elétrica apresenta muitos problemas, como por exemplo, taxa de resfriamento extremamente alta, curto tempo de vida útil do eletrodo devido à reação química entre o eletrodo de cobre e o recobrimento de zinco. 51 Além dos recentes estudos do processo em alguns aços AHSS, como DP e M190, em 2007, Hovanski et al. 40 avaliaram o processo para aços AHSS mais problemáticos, como os aços martensíticos ao boro estampados a quente ( hotstamped boron steel -HSBS).

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

endurecíveis por precipitação.

endurecíveis por precipitação. Introdução Tipos de Aços Inoxidáveis Aço inoxidável é o nome dado à família de aços resistentes à corrosão e ao calor contendo no mínimo 10,5% de cromo. Enquanto há uma variedade de aços carbono estrutural

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 5 Tratamento Térmico Tratamento Térmico O tratamento térmico pode ser definido de forma simples como um processo de aquecimento e/ou

Leia mais

As Estruturas Cristalinas do Ferro

As Estruturas Cristalinas do Ferro As Estruturas Cristalinas do Ferro 153 O Ferro apresenta diferentes estruturas cristalinas, dependendo da temperatura alotropia De T amb até 912 o C Cúbica de corpo centrado Ferrita ou a-ferro De 912 o

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Soldadura do cobre e suas ligas

Soldadura do cobre e suas ligas Soldadura do cobre e suas ligas As principais ligas são os latões (Cu-Zn) e os bronze-alum alumínios (Cu-Al) A maior dificuldade que surge na soldadura dos cobres está relacionada com a presença de óxido

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075

OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075 OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075 Autores: Gabriel Alvisio Wolfart; Ghisana Fedrigo;.Mario Wolfart Junior Apresentador por trabalho: Gabriel

Leia mais

ENSAIO DE DUREZA EM-641

ENSAIO DE DUREZA EM-641 ENSAIO DE DUREZA DEFINIÇÃO: O ensaio de dureza consiste na aplicação de uma carga na superfície do material empregando um penetrador padronizado, produzindo uma marca superficial ou impressão. É amplamente

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 11 TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM SOLDAGEM

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 11 TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM SOLDAGEM 82 CAPÍTULO 11 TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM SOLDAGEM 83 TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM SOLDAGEM Nas operações de soldagem, principalmente as que envolvem a fusão dos materiais, temos uma variação não uniforme e

Leia mais

AÇOS. Construção Mecânica

AÇOS. Construção Mecânica AÇOS Construção Mecânica SÃO CERCA DE 10.000 TONELADAS EM AÇOS E METAIS A PRONTA ENTREGA GGD 10 Composição Química C Mn Si Cr Al P S 0,17 0,24 0,18 0,23 0, 0,60 0,60 0,90 0, máx 0,15 0, ----- --- 0, 0,

Leia mais

AULA 6: MATERIAIS METÁLICOS

AULA 6: MATERIAIS METÁLICOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I E (TEC 156) AULA 6: MATERIAIS METÁLICOS Profª. Cintia Maria Ariani Fontes 1 MATERIAIS

Leia mais

Os tratamentos termoquímicos. micos

Os tratamentos termoquímicos. micos Os tratamentos termoquímicos micos Os tratamentos termoquímicos micos Turma 6821 Arthur Galvão, Fábio F Borges, Israel Lima e Vitor Alex Tratamentos Termoquímicos? micos? são os tratamentos que visam o

Leia mais

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 33 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1.AÇOS Os aços são definidos como ligas de ferro-carbono, contendo geralmente 0.008% até aproximadamente 2,11% de carbono, e outros elementos resultantes de seu processo de

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS Tratamentos térmicos e termo-químicos Recozimento Normalização Têmpera Revenimento Cementação Nitretação Tratamentos Térmicos Operações de aquecimento de um material

Leia mais

Tratamentos térmicos dos aços

Tratamentos térmicos dos aços Tratamentos térmicos dos aços Recozimento Aquecimento a Trec., seguido de arrefecimento lento Rec. relaxação de tensões Rec. esferoizidação Rec. completo Normalização Rec. após deformação plástica Têmpera

Leia mais

CAMPUS REGIONAL DE RESENDE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ÊNFASE EM PRODUÇÃO MECÂNICA

CAMPUS REGIONAL DE RESENDE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ÊNFASE EM PRODUÇÃO MECÂNICA UERJ CAMPUS REGIONAL DE RESENDE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ÊNFASE EM PRODUÇÃO MECÂNICA CAPÍTULO 8: AÇOS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA DEPARTAMENTO DE MECÂNICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA IV PROF. ALEXANDRE

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Soldagem: - Grande aplicação nas atividades industriais que existem no mundo moderno: construção naval, ferroviária, aeronáutica e automobilística,

Leia mais

Usinagem com Altíssima Velocidade de Corte

Usinagem com Altíssima Velocidade de Corte Capítulo 2 Revisão da Literatura Usinagem com Altíssima Velocidade de Corte 2.1. Aspecto Histórico A primeira sugestão de um trabalho com HSM foi feita por Salomon, em 1931, que propôs que existiria uma

Leia mais

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Propriedades Mecânicas Definem a resposta do material à aplicação de forças (solicitação mecânica). Força (tensão) Deformação Principais

Leia mais

AISI 420 Tratamento Térmico e Propriedades. InTec 012. 1. Introdução

AISI 420 Tratamento Térmico e Propriedades. InTec 012. 1. Introdução 1. Introdução Este texto tem por objetivo discutir importantes aspectos da seleção de temperaturas de têmpera e revenimento das diferentes marcas para o aço AISI 420 em função das propriedades mecânicas

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Previsão da vida em fadiga de aços inoxidáveis dúplex SAF 2205 e SAF 2507.

Previsão da vida em fadiga de aços inoxidáveis dúplex SAF 2205 e SAF 2507. Projeto de iniciação científica Previsão da vida em fadiga de aços inoxidáveis dúplex SAF 2205 e SAF 2507. Relatório final. Bolsista: Gustavo H. B. Donato e-mail:superguga@uol.com.br Orientador: Prof.

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período Material para Produção Industrial Ensaio de Compressão Prof.: Sidney Melo 8 Período 1 Embora em alguns textos se trate o comportamento na compressão pelos parâmetros do ensaio de tração (e.g. na aplicação

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL. Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis

COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL. Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis Formas localizadas de corrosão Os aços carbono sofrem de corrosão generalizada, onde grandes áreas da superfície

Leia mais

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS A definição original de oxidação foi a da reação que um elemento reage com oxigênio e é convertido em seu óxido. Comparativamente, redução

Leia mais

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS Ligações rosqueadas; Ligações soldadas; Ligações flangeadas; Ligações de ponta e bolsa; Outras Ligações: - Ligações de compressão; - Ligações patenteadas. 1 Fatores que influenciam

Leia mais

Soldabilidade de Metais. Soldagem II

Soldabilidade de Metais. Soldagem II Soldabilidade de Metais Soldagem II Soldagem de Ligas Metálicas A American Welding Society (AWS) define soldabilidade como a capacidade de um material ser soldado nas condições de fabricação impostas por

Leia mais

Materiais Aço Inox /Aço Carbono

Materiais Aço Inox /Aço Carbono Materiais Aço Inox /Aço Carbono DEFINIÇÕES DOS AÇOS Aço Carbono: Uma liga ferrosa em que o carbono é o principal elemento de liga. Aço Inoxidável: Uma liga de aço altamente resistente a corrosão em uma

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais 1 Introdução 1.1 Objetivo O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de um reparo em dutos, que utiliza multicamadas metálicas coladas; estudando seu comportamento e propondo modelos numéricos e

Leia mais

Conformação dos Metais Prof.: Marcelo Lucas P. Machado

Conformação dos Metais Prof.: Marcelo Lucas P. Machado Conformação dos Metais Prof.: Marcelo Lucas P. Machado INTRODUÇÃO Extrusão - processo no qual um tarugo de metal é reduzido em sua seção transversal quando forçado a fluir através do orifício de uma matriz,

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 1 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS POR QUÊ ESTUDAR? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante

Leia mais

Características do processo

Características do processo SOLDAGEM POR OXIGÁS Processo de soldagem que utiliza o calor gerado por uma chama de um gás combustível e o oxigênio para fundir o metal-base e o metal de adição A temperatura obtida através da chama é

Leia mais

Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais. Definição e princípio de operação:

Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais. Definição e princípio de operação: Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais Fundamentos Definição e princípio de operação: A soldagem a arco com eletrodo de tungstênio e proteção gasosa (Gas Tungsten

Leia mais

Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda

Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda Liz F Castro Neto lfcastroneto@gmail.com Dênis de Almeida Costa denis.costa@fatec.sp.gov.br 1. Resumo Na soldagem de união, a

Leia mais

Processo de Forjamento

Processo de Forjamento Processo de Forjamento Histórico A conformação foi o primeiro método para a obtenção de formas úteis. Fabricação artesanal de espadas por martelamento (forjamento). Histórico Observava-se que as lâminas

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C 1 DIAGRAMA Fe-C DIAGRAMA Fe-Fe 3 C ALOTROPIA DO FERRO PURO Na temperatura ambiente, o ferro puro apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC), denominada ferrita alfa (α). A estrutura

Leia mais

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SMAW

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SMAW Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SMAW 1. Objetivos: Familiarizar-se com o arranjo e a operação do equipamento utilizado na soldagem manual com eletrodos revestidos. Familiarizar-se

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS

GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS 1 NITRAMET TRATAMENTO DE METAIS LTDA PABX: 11 2192 3350 nitramet@nitramet.com.br GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS Austêmpera Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura

Leia mais

Tratamentos térmicos. 1. Introdução

Tratamentos térmicos. 1. Introdução Universidade Estadual do Norte Fluminense Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 3204 Mecânica Aplicada * Tratamentos térmicos 1. Introdução O tratamento

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

CURSO ONLINE PROFESSORA: MARA CAMISASSA AERODISPERSÓIDES

CURSO ONLINE PROFESSORA: MARA CAMISASSA AERODISPERSÓIDES AERODISPERSÓIDES Olá futuros colegas! Tudo bem? Elaborei este texto com o objetivo de desmitificar estes termos técnicos que às vezes nos assustam! Apesar de os aerodispersóides serem um tema bastante

Leia mais

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013)

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Componentes Eletrônicos Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Resistores Símbolos comuns: Fixos Variáveis Potenciômetros Tipos usuais: Parâmetros relevantes: Modelo realístico: Fixos fio,

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 4140 COM ESTRUTURA BIFÁSICA

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 4140 COM ESTRUTURA BIFÁSICA ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO SAE 4140 COM ESTRUTURA BIFÁSICA Marcos Antônio de Carvalho Rocha Sérgio Souto Maior Tavares Maria da Penha Cindra Fonseca Juan Manuel Pardal Viviane Florido

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS

ESTRUTURAS METÁLICAS 1 ESTRUTURAS METÁLICAS José Alberto Bittencourt Goulart e-mail: betogoulart@yahoo.com.br Maio/2014 Sorocaba/SP Desde o século XVIII, quando se iniciou a utilização de estruturas metálicas na construção

Leia mais

Tratamento térmico. A.S.D Oliveira

Tratamento térmico. A.S.D Oliveira Tratamento térmico Porque fazer Tratamentos Térmicos? Modificação de propriedades sem alterar composição química, pela modificação da microestrutura Sites de interesse: www.infomet.com.br www.cimm.com.br

Leia mais

UM ENSAIO DO PROCESSO DE RECOZIMENTO PLENO

UM ENSAIO DO PROCESSO DE RECOZIMENTO PLENO UM ENSAIO DO PROCESSO DE RECOZIMENTO PLENO Anderson Fanchiotti da Silva, Deyvson Martins Fanti, Diego Serra, Everton Moreira Chaves, Fabiano Botassoli, Hedylani N. F. Corsini, Patrik Mantovani de Oliveira,

Leia mais

24/10/2015. Materias de Construção. Metais. José Carlos G. Mocito email:jmocito@ipcb.pt. Metais. Os átomos se encontram coesos pela ligação metálica.

24/10/2015. Materias de Construção. Metais. José Carlos G. Mocito email:jmocito@ipcb.pt. Metais. Os átomos se encontram coesos pela ligação metálica. Materiais de Construção Metais José Carlos G. Mocito email:jmocito@ipcb.pt 1 Metais Os átomos se encontram coesos pela ligação metálica. 2 1 Propriedades Mecânicas Resistência à rotura Deformabilidade

Leia mais

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Sales Estiveram reunidos nas duas últimas semanas em Paris,

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Proteção de superfícies 1

Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Proteção de superfícies 1 Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Proteção de superfícies 1 CORROSÃO METÁLICA: É a deterioração e a perda de material devido a ação química ou eletroquímica do meio ambiente,

Leia mais

CORTE DOS METAIS. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 1

CORTE DOS METAIS. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 1 CORTE DOS METAIS INTRODUÇÃO: Na indústria de conformação de chapas, a palavra cortar não é usada para descrever processos, exceto para cortes brutos ou envolvendo cortes de chapas sobrepostas. Mas, mesmo

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Tratamentos térmicos dos aços 1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Os tratamentos térmicos empregados em metais ou ligas metálicas, são definidos como qualquer conjunto de operações de aquecimento e resfriamento,

Leia mais

Comparação entre Tratamentos Térmicos e Método Vibracional em Alívio de Tensões após Soldagem

Comparação entre Tratamentos Térmicos e Método Vibracional em Alívio de Tensões após Soldagem Universidade Presbiteriana Mackenzie Comparação entre Tratamentos Térmicos e Método Vibracional em Alívio de Tensões após Soldagem Danila Pedrogan Mendonça Orientador: Profº Giovanni S. Crisi Objetivo

Leia mais

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Tópico 7E Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Introdução Já vimos que a deformação plástica de um metal decorre da movimentação interna de discordâncias, fazendo com que planos cristalinos

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

PROPRIEDADES MECANICAS RELACIONADAS COM A MICROESTRUTURA DE AÇOS AVANÇADOS DESTINADOS À INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA

PROPRIEDADES MECANICAS RELACIONADAS COM A MICROESTRUTURA DE AÇOS AVANÇADOS DESTINADOS À INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA PROPRIEDADES MECANICAS RELACIONADAS COM A MICROESTRUTURA DE AÇOS AVANÇADOS DESTINADOS À INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA A.R.Faria Neto, A.Harada, M.S.Pereira Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, 333. CEP: 12516-410

Leia mais

ANÁLISE DA SENSITIZAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 409 PARA USO EM SISTEMA DE EXAUSTÃO VEICULAR

ANÁLISE DA SENSITIZAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 409 PARA USO EM SISTEMA DE EXAUSTÃO VEICULAR ANÁLISE DA SENSITIZAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 409 PARA USO EM SISTEMA DE EXAUSTÃO VEICULAR Giovanna Agarelli 1 ; Susana Marraccini Giampietri Lebrão 2 1 Aluno de Iniciação Científica

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

Evolução da fração volumétrica de ferrita durante a formação de fase sigma do aço SAF 2205.

Evolução da fração volumétrica de ferrita durante a formação de fase sigma do aço SAF 2205. Projeto de iniciação científica Evolução da fração volumétrica de ferrita durante a formação de fase sigma do aço SAF 2205. Relatório Final Bolsista: RODRIGO DI PIETRO GERZELY e-mail: rpietro@fei.edu.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO MESTRADO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE MATERIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO MESTRADO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO MESTRADO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE MATERIAIS SOLDAGEM DO AÇO ABNT 4140 SEM TRATAMENTO TÉRMICO POSTERIOR

Leia mais

Tratamentos térmicos de ferros fundidos

Tratamentos térmicos de ferros fundidos FERROS FUNDIDOS Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões Peças de geometria complicada Peças onde a deformação plástica é inadmissível FERROS

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais 3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais Neste capítulo serão descritos os passos para a avaliação da Integridade Estrutural

Leia mais

1. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

1. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 1. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA Os processos de conformação mecânica são processos de fabricação que empregam a deformação plástica de um corpo metálico, mantendo sua massa e integridade. Alguns

Leia mais

3 Estratégia para o enriquecimento de informações

3 Estratégia para o enriquecimento de informações 34 3 Estratégia para o enriquecimento de informações Podemos resumir o processo de enriquecimento de informações em duas grandes etapas, a saber, busca e incorporação de dados, como ilustrado na Figura

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX. 1 UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX. 1 UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE UM AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX G. S. Machado 1, M. L. N. M. Melo 1, C. A. Rodrigues 1. 1 UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá gustavosouza_unifei@yahoo.com.br

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo:

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO Portaria n.º 161, de 30 de setembro de 2003. CONSULTA PÚBLICA

Leia mais

Tecnologia Audi Space Frame

Tecnologia Audi Space Frame + Entrevista: Alumínio é tendência global + Tendência: Consumo contingenciado + Transporte: Ônibus do futuro + Na linha de montagem: GM sai na frente + Tecnologia: Audi space frame Tecnologia Audi Space

Leia mais

SOLDA A LASER EM CHAPAS FINAS DE AÇO BAIXO CARBONO

SOLDA A LASER EM CHAPAS FINAS DE AÇO BAIXO CARBONO SOLDA A LASER EM CHAPAS FINAS DE AÇO BAIXO CARBONO Luiz Carlos Vicentin Maria Clara F. Ierardi Amauri Garcia Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Engenharia de Materiais, CP 6122, 13083-97,

Leia mais

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA INSTRUMENTAÇÀO ELTRÔNICA ANEMÔMETRO A FIO QUENTE Cayo Cid de França Moraes 200321285 Natal/RN ANEMÔMETRO

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA PROGRAMA Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Código: MECN0039 Carga Horária Semestral: 45 HORAS Número de Créditos: TEÓRICOS: 00; PRÁTICOS: 03; TOTAL: 03 Pré-Requisito: MECN0004 CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

EU EXIJO MAIS DOS MEUS AÇOS PARA A AGRICULTURA AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA RUUKKI. A NOVA DEFINIÇÃO PARA PREMIUM. SOLUÇÕES PARA A AGRICULTURA

EU EXIJO MAIS DOS MEUS AÇOS PARA A AGRICULTURA AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA RUUKKI. A NOVA DEFINIÇÃO PARA PREMIUM. SOLUÇÕES PARA A AGRICULTURA www.ruukki.com.br SOLUÇÕES PARA A AGRICULTURA EU EXIJO MAIS DOS MEUS AÇOS PARA A AGRICULTURA AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA AO DESGASTE AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA MECÂNICA AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA RUUKKI. A NOVA

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA

PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA Edson Hiromassa Takano 1 Ana Sofia C.M. D Oliveira 2 hiromassa@gmail.com 1 sofmat@ufpr.br 2 1, 2 Departamento de Engenharia Mecânica, Setor de

Leia mais

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 1 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT 2 Instituto de Pesquisas

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS.

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. 1.Curvas de transformação contínua para os aços. as curvas ttt (tempo-temperatura-transformação) dos aços eram obtidas antigamente pelo método metalográfico. hoje em dia

Leia mais

Transitores de tempo em domínio de tempo

Transitores de tempo em domínio de tempo Em muitos processos, a regulação do caudal permite controlar reacções químicas ou propriedades físicas através de um controlo de variáveis como a pressão, a temperatura ou o nível. O caudal é uma variável

Leia mais

MANUTENÇÃO EM MANCAIS E ROLAMENTOS Atrito É o contato existente entre duas superfícies sólidas que executam movimentos relativos. O atrito provoca calor e desgaste entre as partes móveis. O atrito depende

Leia mais