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1 Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em B-Learning

2 Capítulo 1 - Postura do Formador na Utilização dos Recursos Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 2

3 Objectivos do Módulo: Postura do Formador na utilização dos recursos Os objectivos deste módulo são: Reconhecer a utilização das TIC numa acção de formação; Identificar as novas funções a que estão sujeitos os formadores; Identificar competências básicas para o e-formador Caracterizar o novo perfil do formador. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 3

4 Introdução O aparecimento e a utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC s) da sociedade transformou a nossa visão definitivamente. Desta forma, o processo de formação também foi, naturalmente, transformado, nem que seja pela simples utilização do videoprojector numa formação em sala. São lançados novos desafios à formação profissional. A internet e os novos meios de comunicação permitem que, hoje em dia, se pense até numa formação global. O surgir da formação on-line é apenas um passo natural deste processo de evolução. Naturalmente que, por este motivo, foram lançados novos desafios também ao formador fazendo com que o perfil do mesmo seja alterado em função das novas necessidades do mercado. Desenvolvimento A sociedade actual da informação caracterizada pelo uso generalizado das tecnologias da informação e da comunicação, vulgarmente designadas por TIC, em todas as actividades humanas, e face a uma grande tendência para que haja uma economia cada vez mais global, há cada vez mais uma grande competição entre os cidadãos, tanto ao nível pessoal como também ao nível social e profissional, visto que há novas formas de poder confrontar as mudanças contínuas, as quais impõem em todos os espaços os avanços rápidos da ciência e "da economia global". As ferramentas TIC que envolvem o novo mundo actual estão a dar uma volta profunda em todos os espaços sociais onde interage o homem e logo, afectará o mundo da educação e formação. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 4

5 É óbvio que tudo tem uma repercussão forte no espaço formativo: Antes da sociedade do presente e do dinheiro, as necessidades da formação dos cidadãos estendem-se para além dos primeiros estudos profissionais / educacionais e estendem-se durante toda a vida. A formação contínua é, cada vez mais essencial, tanto quanto pelas exigências derivadas das mudanças nos processos de trabalho como também para fazer frente às mudanças que ocorrem na vida pessoal e de lazer. A importância da instrução informal com os meios maciços sociais e muito especialmente a Internet cresceram em ritmo exponencial. Embora o conhecimento adquirido ocasionalmente com estes meios seja frequentemente desestruturado e seja pouco preciso, a quantidade de tempo que os povos lhes dedicam e as possibilidades infinitas de acesso ao atractivo mundo da informação é mundo grande. Aparecem aqui os jornais, os filmes, os programas de TV, os noticiários, entre outros, que fazem deles um das fontes principais da inteligência e da formação dos cidadãos. Tudo é revisto, tudo muda: os objectivos e os programas das instituições formativas, as infra-estruturas físicas e tecnológicas, a organização e a gerência dos centros formativos, os materiais e as metodologias que são usados estão em constante mutação. Aparecem novos processos formativos no Ciberespaço, nessa liberação aos estudantes e em professores, da exigência da coincidência no tempo e no espaço, e facilitam consequentemente o acesso à formação em toda a circunstância durante toda a vida. Os novos sistemas da formação on-line melhoram muito os benefícios de uma instrução tradicional da distância, Repercussão da informática na formação Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 5

6 nomeadamente aqueles que tiveram somente o correio, o telefone e a televisão de transmissão como a difusão e a comunicação dos recursos didácticos audiovisuais e no papel. E, naturalmente, tudo exige áreas profissionais novas para a formação. Funções Dos Formadores De Hoje Ao contrário do que aconteceu há 100 anos, na sociedade actual é muito fácil às pessoas ter acesso à informação que requerem (sempre que têm infra-estruturas necessárias e têm as competições digitais apropriadas; neste caso: estratégias para a busca, validação e selecção da informação). Entretanto, e também ao contrário do que aconteceu no passado, a sociedade é posta agora sob as mudanças radicais e muito rápidas que levantam continuamente novos problemas, exigindo que os novos processos (iniciativa, criatividade, uso das ferramentas TIC, estratégias da definição dos problemas, trabalho no equipamento...) criem o conhecimento preciso que permitam que os confrontem com sucesso. Por essa razão, hoje em dia o papel da formação para uns não é tanto "para ensinar", pois o conhecimento terá um uso limitado e será sempre acessível, mas servirá sim como ajuda aos estudantes para "aprender, aprender", de forma independente, nesta cultura da mudança e para promover tanto o seu desenvolvimento cognitivo como pessoal, fazendo da vantagem da informação disponível e as ferramentas poderosas TIC, e as suas características exigem um processar activo e interdisciplinar ao nível da gestão da informação de modo a que construam seu próprio conhecimento e delas não seja limitado para fazer que um formando neste processo não seja um sujeito passivo e de memorização simples da recepção da informação. Na outra mão, na diversidade dos estudantes e O formador de hoje Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 6

7 nas situações educativas que podem ocorrer, recomendam que a formação faça uma análise da vantagem dos recursos múltiplos disponíveis (que são muitos, especialmente se o Ciberespaço for usado), para personalizar a acção educacional, e trabalho na colaboração com outros colegas, mantendo uma atitude pró-activa, de investigação nas salas, compartilhando recursos, observando e reflectindo no possuir da acção e procurando melhorias progressivas nos desempenhos. O formador deve ser, antes de mais, um mediador dos conhecimentos dos formandos e deverá manter a sua mente aberta todas as vezes a mais uma etapa, cujas as características fundamentais são: - um perito que domine os índices, ele planeia (mas é flexível)... - estabelece objectivos: perseverança, hábitos do estudo; sendo o seu objectivo principal que obter a sua autonomia total - regula a aprendizagem, avalia as progressões; a sua tarefa principal é organizar o contexto em que é tida que se tornar ao assunto, facilitando a sua interacção com os materiais e o trabalho de colaboração. - o lucro das aprendizagens significativas, fomenta as mesmas... - a busca constante da curiosidade intelectual, do pensamento - o sentimento da capacidade: auto-imagem, interesse em alcançar objectivos novos... - articulação entre as experiências obtidas com a formação: discussão e promoção da empatia no grupo O formador é um mediador de conhecimentos dos formandos Após este momento, as funções principais que um formador deve ter em consideração são: Funções de um formador Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 7

8 0. - Diagnóstico das Necessidades - Para conhecer os formandos e para estabelecer o diagnóstico das suas necessidades. Nesta fase, o formador deve procurar saber as características individuais (conhecimento, cognitivo e desenvolvimento emocional, seu interesse, experiência,...) e agrupar os formandos (coerência, relações, afinidades, experiência do trabalho no grupo...) de modo a que a que o mesmo seja o mais homogéneo possível. Deve também diagnosticar as necessidades da formação do grupo, dos formandos a quem a formação irá ser dada considerando as características e as exigências legais e sociais Preparar a formação - Para organizar as situações afectas à formação, gerir a aprendizagem com estratégias didácticas fazendo exames das diferentes etapas da aprendizagem (individual e cooperativa), do potencial didáctico e do que consideram as características dos formandos. Por outro lado, devem fazer o planeamento da acção de formação como seja o projecto de intervenção pedagógico: objectivos, índices, actividades, recursos didácticos utilizados, avaliação... Devem também preparar as estratégias didácticas que incluem actividades de motivação. Devem promover os conhecimentos que são tentados e contribuilos ao desenvolvimento do pessoal social e dos formandos. Além do já referido, os formandos devem ser dirigidos para a independência no que aprendem, o que aumentará a sua motivação ao descobrir a sua aplicabilidade. O formador deve ainda considerar a possibilidade de oferecer aos formandos, actividades diversas que podem conduzir a um mais rápido alcance dos objectivos. O formador deve ainda iniciar o processo de criação de conteúdos web. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 8

9 2. Na escolha dos materiais a utilizar, deverá ter cuidado com o tipo de materiais de apoio que serão usados, o momento para os realizar e o momento do seu uso, tendo em conta aspectos como a organização da acção de formação, de modo a evitar um uso descontextualizado dos materiais didácticos. Deve ainda ter em conta que na estruturação dos materiais deverá ter um conhecimento prévio dos formandos e, se for necessário, estabelecer diferentes níveis, de modo a seleccionar os recursos mais apropriados em cada momento (de acordo com os objectivos e índices, formandos, contexto, entre outros, pois a sua eficácia didáctica dependerá da maneira cujo seu uso é definido. 3. Motivação dos formandos Este é um dos perigos que existe na formação uma vez que a probabilidade de abandono é bastante grande. Uma forma de ultrapassar este problema passa por criar um ambiente de confiança através de apresentações iniciais e até pessoais, muito semelhante ao que se passa com a formação em sala. Há que enfatizar a mais-valia que obterão, bem como a utilidade que a mesma formação terá no seu desempenho pessoal e profissional. 4. A formação terá que estar sempre centrada no formando. 5. O formador, mais do que isso, terá que ser um tutor. Ao formador caberá também a tarefa de verificação constante de conhecimentos, e esta tarefa parece simples mas na verdade não o é pela própria distância física entre as pessoas que impede um relacionamento pessoal. Uma tarefa passa pela procura constante de novas soluções de aprendizagem junto dos seus formandos, recomendando novas aproximações aos tema, formas de execução de tarefas diferentes. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 9

10 Competências Básicas em TIC Necessárias para os Formadores As TIC s converteram-se num apoio transversal a todas as acções de formação, independentemente de serem on-line ou em sala, sendo um apoio muitas vezes fulcral para a sua acção de formação. O formador encontra nas TIC s um instrumento facilitador da aprendizagem enquanto fonte de informação, canal de comunicação entre os agentes participantes na formação, recurso didáctico, entre outros. A utilização das TIC no processo de formação influenciou a forma de passar a mensagem Por este motivo os formadores para transmitir a mensagem devem, para além das capacidades pedagógicas, deter conhecimentos, mas sobretudo competências para poder transmitir ainda melhor os seus conhecimentos. Mesmo para aqueles que não desenvolvem formação on-line este tipo de competência é também necessária. Na fase de preparação da formação, através da procura de informação para poder utilizar na sua acção de formação, esta permite-lhe actualizar conteúdos e criar novas actividades formativas; por exemplo, bibliografia, páginas web para consulta, procurar novas informações sobre o tema na internet, são apenas alguns dos benefícios daqueles que utilizam a informática para melhor desenvolver a sua acção de formação. As TIC alterou até a forma como se prepara uma formação Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 10

11 Na fase de desenvolvimento da formação, se a formação for on-line, as TIC s constituem uma competência básica imprescindível para o desenvolvimento da acção. Além de ser necessária, as competências nas TIC s permitem ao formador a utilização das plataformas tecnológicas, permitem a utilização do canal de comunicação on-line como sejam o correio electrónico assim como a partilha on-line de materiais formativos. Se a formação for em sala, as TIC s são também importantes, porque cada vez mais os formadores baseiam a sua formação em recursos didácticos como sejam o computador e o videoprojector, através da utilização, por exemplo, do Powerpoint, sem falarmos na possibilidade do formador complementar a sua formação com o apoio, por exemplo, de uma webpage. Finalmente, na fase pós-formação, as TIC s possibilitam que se realizem actividades complementares, recepção de trabalhos e envio das respectivas correcções na avaliação efectuada. Depois do referido, e como pudemos comprovar, as TIC s abarcam todas as actividades do formador, e por este motivo o formador necessita de uma boa formação sobre a utilização das ferramentas tecnológicas e também uma formação didáctica na utilização das mesmas. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 11

12 Assim, e de uma forma geral, podemos definir as seguintes competências TIC como aquelas que são necessárias para um formador. As competências TIC necessárias para um formador - Competências Técnicas: o Conhecimentos básicos dos sistemas informáticos e das redes; o Gestão do equipamento informático utilização dos diversos softwares associados à informática e à plataforma; utilização de recursos partilhados; o Navegação pela Internet utilização da Internet e utilização de motores de busca e selecção da informação pertinente; o Uso do correio electrónico, chats, fóruns, entre outros; o Elaboração de páginas WEB e apresentações multimédia, se for o caso; o Utilização dos recursos didácticos: videoprojector, quadros tácteis, sistema de videoconferência, entre outros; o Linguagem técnica apropriada para a elaboração de materiais didácticos. - Metodologias o Integração dos recursos TIC como instrumentos, como recursos didácticos e como conteúdo de aprendizagem; o Selecção de recursos TIC e desenho da formação; o Aplicação nas sessões de formação das novas tecnologias TIC; Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 12

13 o Aproveitar os conteúdos online para apoio à própria formação e complemento da mesma; o Realizar trabalhos de auto-avaliação; o Solicitar a realização de pesquisas on-line, individual ou em grupo; o Incentivar a auto-aprendizagem através da utilização das TIC para promover uma aprendizagem autónoma; o Elaboração de apresentações, anotações e materiais didácticos multimédia; o Uso eficiente da tutoria virtual. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 13

14 O Novo Perfil do Formador O formador de e-learning está longe do tipo de formador que conhecemos em sala. Para além da forma de formação ser bastante diferente, o formador de e-learning terá que possuir competências noutras áreas que são fulcrais para o bom desempenho das funções de formador. Assim, este e-formador terá que ter: O novo perfil do e-formador Formação EM meios informáticos: o Conhecer a infra-estrutura informática e de comunicações mais comuns. o Conhecer programas básicos como o sistema operativo, processador de textos, folha de cálculo, base de dados. Formação COM meios: o Utilizar habitualmente o correio electrónico e a internet. o Encontrar recursos identificando a sua idoneidade educativa em portais ou motores de busca. Formação PARA os meios: o Criar conteúdos com características multimédia e de hipertexto. o Adaptar conteúdos e actividades convencionais ao contexto da formação. Se um formador conseguir ter estas três sub-competências então pode desenvolver diferentes funções na relação com as TIC: o de ser formador-autor-conceptor assumindo todas as funções relativas às TIC s. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 14

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16 Capítulo 2 - As Novas Tecnologias na Formação Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 2

17 Objectivos do Módulo: As Novas Tecnologias na Formação Os objectivos deste módulo são: Reconhecer a importância das novas tecnologias na formação e no desenvolvimento pessoal / relações de trabalho Identificar a importância do computador nos novos processos de aprendizagem Identificar funções das TIC no processo de formação Reconhecer vantagens e desvantagens da utilização das TIC Reconhecer o tipo de formação que se pode praticar hoje e no futuro Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 3

18 Introdução Tal como a sociedade em geral, a formação também evolui ao longo dos tempos. Ao longo deste capítulo, procura-se mostrar a importância que as novas tecnologias começam a ter no processo de formação bem como no processo de organização da própria formação. Ao mesmo tempo, a evolução dos sistemas informáticos (hardware/software) permite uma abordagem diferente à forma de aprender. Neste capítulo, procura-se também identificar diversas funções das TIC s e a sua influência no processo de comunicação entre pessoas, e as vantagens e desvantagens da utilização das TIC s no processo de formação e, porque não dizer, do processo de desenvolvimento das organizações. Desenvolvimento À saída da presidência portuguesa da União Europeia, em 2000, e com a Declaração de Lisboa, chamou-se a atenção da importância das tecnologias da informação e da comunicação na formação da "sociedade do conhecimento", que se entendeu como necessária e vital para o desenvolvimento económico e social sustentado e sustentável desta nova imagem da Europa. Sendo verdadeiros, somente após a Declaração ou Estratégia de Lisboa 2000 é que as TIC's e aos conteúdos electrónicos começam a emergir como instrumentos de ensino/aprendizagem. Com esta nova abordagem de ensino começa-se a aplicar um conjunto de conceitos associados a estas novas ideias. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 4

19 O e-learning, foi uma das primeiras a ficar no pensamento das pessoas e, talvez, a primeira a associar-se como instrumento de ensino/aprendizagem. Esta nova metodologia de ensino a distância surge como um novo paradigma de ensino-aprendizagem que assenta no desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação aplicadas à educação. Pode-se, assim, afirmar como uma das novas tecnologias educacionais, sucessoras do escrito e do audiovisual. Face ao referido, o e-learning surge como um sucessor das classes virtuais da década de 90 do século XX, que podíamos encontrar nos Estados Unidos da América, das quais a Europa sempre desconfiou, não fosse a necessidade económica e social que a Comunidade Europeia sentiu em ultrapassar aquele país, de além Atlântico, ao nível de desenvolvimento do conhecimento, como despoletador de desenvolvimento económico e social, de competitividade e de competência, apostando e investindo, ela também, no conhecimento, na inovação e na formação. Mas associado ao e-learning, este não funciona se não houver uma grande interacção com as pessoas mas sobretudo com o sentimento de que necessitam de melhorar as suas competências pessoas, quer pela necessidade, quer pelo desenvolvimento pessoal através da formação profissional. Mas ao mesmo tempo, cada um de nós tem ritmos de aprendizagem diferentes, tempos reduzidos para o mesmo e, devido a globalização, cada vez mais distanciados em termos geográficos, sendo necessário que sejam criados mecanismos que permitam ultrapassar estas dificuldades que se sentem nos dias de hoje. Assente no conhecimento e na formação ao longo da vida, o e-learning pressupõe a aquisição de novos conhecimentos, de novas competências, A associação da ineternet com a formação deu uma primeira experiência: o e-learning Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 5

20 permitindo responder às necessidades já referenciadas, tanto mais que ela é sentida por uma população diversificada com múltiplas responsabilidades, como trabalho, família, estudo e lazer, mas que começa a reconhecer a necessidade de obter novas competências para competir num mercado de trabalho cada vez mais internacional e mais feroz. A aposta no e-learning, como o meio de ensino/aprendizagem que possibilita, ao mesmo tempo, aquisições várias de competências: a literacia informática, através da utilização do computador como instrumento de aprendizagem e a aprendizagem de novos conhecimentos, teóricos ou práticos, no local do trabalho ou em casa. Ora, não existindo o problema do espaço, no caso do ensino electrónico, as questões que se colocam, entre outras, são a gestão da interacção em ambiente virtual, a disponibilização prévia dos conteúdos, a info-literacia dos utilizadores e a capacidade destes, sem conhecimentos teóricos informáticos, se adaptarem à comunicação em plataforma electrónica ou à utilização de conteúdos em suporte digital, como o CD-Rom. No entanto, existe um obstáculo, pois nem todos os utilizadores conseguem trabalhar com esta aprendizagem electrónica. Falta-lhes a voz e a figura do professor/formador e dos colegas. Se esta última é facilmente substituída pela fotografia, já tal não sucede com a voz. No entanto, ambas poderão ser substituídas por outro tipo de e-learning, complementar do que é suportado pelo computador e a plataforma electrónica: a videoconferência em computadores ou a vídeo-conferência, integrada na plataforma electrónica. Mas o ensino/aprendizagem electrónicos não se resumem a uma plataforma. Eles requerem conteúdos e seus conceptores, tutores, formandos e administradores da plataforma. A disponibilização de A formação electrónica não se resume a uma plataforma Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 6

21 conteúdos na plataforma pressupõe que esta seja acessível ou amigável, e não seja geradora de entropias, entre o meio de aprendizagem e o utilizador. Por sua vez, os conteúdos devem ser pedagogicamente concebidos, utilizando uma linguagem clara e propiciando a interactividade entre o tutor/formador e o formando. O e-learning torna-se assim o meio preferencial para uma formação contínua ou aprendizagem ao longo da vida, através de um currículo flexível, onde cada aprendente selecciona o conhecimento e a formação que lhe é mais necessária. Como se pode verificar, o computador está cada vez mais enraizado nas nossas vidas, tornando-se uma ferramenta básica para o nosso trabalho, lazer ou mesmo comunicação entre pessoas. Não podemos negar as inúmeras vantagens que não vale a pena enumerar neste manual, por não ser dos objectivos do mesmo. Mas focamos num: a comunicação que o mesmo permite, pois independentemente do local e do tempo onde se encontrem o emissor e o receptor há a possibilidade de se criar comunicação. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 7

22 A comunicação via um computador São diversos os autores que nos chamam a atenção para uma série de possibilidades que a formação mediada por um computador tem. Destacam-se as seguintes: Contactos frequentes entre os formandos e os tutores, dentro e fora da formação, o que eleva a motivação e participação dos formandos; cooperação e colaboração de modo a enfatizar a aprendizagem; Feedback contínuo dos formandos; Utilização do computador para diferentes tipos de aprendizagem. Ao mesmo tempo, a utilização do computador como factor de comunicação permite diferentes tipos de interacções que vão desde um para um, um para muitos e muitos para muitos, ou seja, num aspecto de formação, formador-formando, formandos-formador, formandos-formandos, entre outros. Um aspecto importante a considerar na utilização do computador é o ruído. Considera-se ruído toda e qualquer influência negativa que a utilização do computador possa ter nas pessoas. Um exemplo, é a atitude que os participantes tenham perante as tecnologias modernas, e isso claramente influencia a interacção positiva ou negativa que os mesmos possam ter perante a informação que é transmitida pelo computador. É certo que a comunicação da presença humana é, digamos, mais quente, enquanto que essa temperatura diminui quando se trata da utilização de um meio tecnológico e que implica distancia física entre pessoas. Mas estas atitudes podem mudar. A relação entre pessoas utilizando uma plataforma pode também ser quente se utilizarmos a tecnologia como fazemos por exemplo como os chat quando o associado às situações da diversão e lazer. A utilização do computador no processo de comunicação permite diferentes tipos de interacções entre utilizadores Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 8

23 O Impacto da Sociedade da Informação no Mundo da Formação A emergente sociedade de informação, impulsionada por um vertiginoso avanço científico, e sustentada pelo uso generalizado de potentes e versáteis tecnologias de informação e comunicação, levou a mudanças significativas da actividade humana. Afectou de uma maneira muito especial as actividades laborais e da educação/formação. Ao mesmo tempo, verificou-se um crescimento da importância da educação informal nas pessoas, pois cada vez mais se verifica uma aprendizagem através dos meios de comunicação como sejam a televisão e outros meios de comunicação, mas sobretudo a Internet, levando a uma crescente importância na nossa bagagem cultural. Ao mesmo tempo, verifica-se um aumento dos conteúdos curriculares e novos instrumentos para a formação/educação baseada na tecnologia TIC. Estes últimos representam diversas funcionalidades a saber: - Fonte de informação; - Canal de comunicação interpessoal, quer para o trabalho, quer para o intercâmbio de informação e de ideias; - Meio de expressão e de criação (processadores de textos e gráficos, editores WEB, apresentações multimédia, entre outros.); - Instrumento de gestão, pois permite automatizar diversos trabalhos de gestão num só local; - Recurso interactivo para a aprendizagem; - Novas formas de aprendizagem e de transmissão de conhecimentos, aproveitando a oportunidade de ocorrer a aprendizagem em momentos livres de tempo e de espaço; - Necessidade de formação tecnologia do tutor/formador. Tipos de funcionalidades associadas às TIC Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 9

24 Podemos afirmar que a implementação de uma sociedade de comunicação e informação, produz modificações significativas, e por vezes inesperadas, como aconteceu no passado com a imprensa e a electrónica. Função das TIC s na Formação A sociedade de informação em geral e as novas tecnologias em particular incidem de uma maneira significativa em todos os níveis da actividade formativa. Este é um dos motivos pelo qual a escola tradicional e os centros de formação devem integrar esta nova cultura: alfabetização digital, fonte de informação, instrumento de trabalho, entre outros. As principais funcionalidades das TIC estão relacionadas com: - Alfabetização digital; - Uso pessoal: acesso à informação, comunicação, gestão e processo de dados; - Gestão do centro: secretaria, biblioteca, gestão da tutoria e dos formandos; - Uso didáctico para facilitar os processo de ensino e de aprendizagem; - Comunicação com as famílias (através da web); - Relação entre os formadores dos diversos centros (através de redes e comunidades virtuais: compartilhar recursos e experiências, partilhar informações, entre outros; - Fonte aberta de informação; - Instrumento de processamento de informação através de software próprios: mais produtividade; As funcionalidades das TIC associadas à formação Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 10

25 - Canal de comunicação virtual (mensagens, fóruns, blogs) que facilitam a colaboração, partilha de informações, tutorias, informar, entre outros; - Meio Didáctico informa, guia de aprendizagem, avalia, motiva; - Facilitar da actividade do formador: poderá colocar recursos, aumentar as fontes de informação e comunicação mais acelerada com os seus tutorados. FUNCÕES EDUCATIVAS DAS TIC FUNÇÕES INSTRUMENTOS As funções educativas das TIC - Meio de expressão e criação multimédia, para escrever, desenhar, realizar apresentações multimédia, elaborar páginas web. - Canal de comunicação, que facilita a comunicação interpessoal, o intercâmbio de ideais e matérias e o trabalho de grupo. - Instrumento de produtividade para o processo de informação: criar bases de dados, realizar cálculos, entre outros. - Fonte aberta de informação e de recursos (lúdicos, formativos, profissionais, entre outros). No caso de Internet, existem os motores de busca para nos ajudar a localizar a informação que necessitamos. - Instrumento cognitivo que pode apoiar determinados processos mentais dos formandos assumindo aspectos de uma tarefa. - Processadores de textos, editores de imagem e vídeo, editores de som, programas de apresentações, editores de páginas web; - Câmara fotográfica, vídeo; - Sistemas de edição vídeo, digital e analógica. - Correio electrónico, chat, videoconferências, fóruns, entre outros. - Folhas de cálculo, gestores de bases de dados, entre outros; - Linguagem de programação; - Programas para o tratamento digital da imagem e som. - CD-ROM, vídeos DVD, páginas web de interesse educativo na Internet, entre outros; - Imprensa, rádio e televisão. - Todos os instrumentos anteriores considerados desde esta perspectiva, como instrumentos de apoiar os processos cognitivos do formando; - Gerador de mapas conceptuais. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 11

26 - Instrumento para a gestão administrativa e tutorial - Meio didáctico: informa, exercita, questiona, guia de aprendizagem, motiva, avalia... - Programas específicos para a gestão de centros e seguimento de tutorias. - Web do centro com formulários para facilitar a realização de exercícios on-line. - Materiais didácticos multimédia (suporte em disco ou Internet); - Simuladores; - Programas educativos de rádio, vídeo e televisão. Materiais didácticos na imprensa. - Instrumento para a avaliação, que proporciona: correcção rápida e feedback imediato, redução de tempos e custes, possibilidade de seguir o "rasto" do formando, podendo ser usado em qualquer computador... - Suporte em novos cenários formativos - Programas e páginas web interactivos para avaliação de conhecimentos. - Novas oportunidades de ensino web. - Meio lúdico - Videojogos; - Imprensa, rádio, televisão, entre outros. Tabela 1 Funções Educativas das TIC Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 12

27 Vantagens e Desvantagens Das TIC s Após tudo o que já foi referido, podemos identificar um conjunto de vantagens e de desvantagens associadas à utilização da Informática. Assim, elaborou-se o quadro síntese seguinte: VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS TIC VANTAGENS DESVANTAGENS NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM Interesse e Motivação: Os formandos estão muito motivados na utilização das TIC; sabendo que a motivação é um dos motores da aprendizagem, pois incentiva a actividade e o pensamento, leva-os a que se dediquem mais tempo a este tipo de formação. Interacção: Os formandos estão em permanente actividade ao utilizar o computador; permite uma grande interacção mesmo enquanto trabalha; ao mesmo tempo, a possibilidade de dialogar e de ter um grande volume de informação na Internet mantém o interesse e a sua atenção. Desenvolvimento da Iniciativa: A constante participação dos formandos nos fóruns ou noutro sistema qualquer, leva a que os formandos ao inserir novos assuntos, e à procura constante de novos temas para serem inseridos na discussão. Aprendizagem por Erro: O formando ao errar apercebe-se desde logo do mesmo e acaba por reformular a sua opção até conseguir ter a certa. Distracção e Dispersão: Os formandos dedicam-se a outras coisas que encontram na internet (jogos, por exemplo) em vez de trabalharem. Perda de Tempo: Devido à grande quantidade de informação que se encontra na Internet, isso leva a uma perda de tempo na selecção da informação que de facto interessa. Informação não Fiável: Na Internet encontra-se muito tipo de informação e desconhece-se a veracidade da mesma. Muitas vezes leva a aprendizagens incompletas ou superficiais. Diálogos mais Rígidos: Os materiais didácticos exigem uma preparação prévia dos materiais que se pretendem desenvolver. De modo a generalizar, as comunicações tendem a ser mais formais e mais rígida. Ansiedade: A contínua interacção dos formandos com o computador pode provocar ansiedade. Vantagens e Desvantagens da utilização das TIC na formação Maior comunicação entre formadores e formandos: Os canais de comunicação que a Dependência dos Restantes: O trabalho que se desenvolve no grupo nem sempre é o melhor. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 13

28 internet proporciona como o , fóruns ou chat, facilitam o contacto. Torna-se mais simples questionar o formador, partilhar ideias, debater, entre outras. Aprendizagem Partilhada: Os diferentes instrumentos proporcionados pelas TIC (fontes de informação, materiais interactivos, correio electrónico, fóruns, entre outros), facilitam o trabalho de grupo e a cooperação entre pessoas. O trabalho de grupo estimula os seus participantes na procura constante da melhor solução. Alfabetização Digital e Audiovisual: Estes materiais proporcionam aos formandos TIC um meio e uma ferramenta de aprendizagem, enquanto gerador de experiências. Desenvolvimento de Técnicas de Busca e Selecção de Informação: O grande volume de informação que os utilizadores TIC encontram na Internet, exige dos mesmos uma técnica de busca e selecção da informação pertinente. Melhoria das competências de expressão e criatividade: As ferramentas proporcionadas pelas TIC como sejam processadores de texto, editores de gráficos e apresentações, facilitam o desenvolvimento da expressão escrita, gráfica e audiovisual. Fácil acesso a informação e em grande quantidade. Visualização de Simuladores: Os diferentes programas informáticos permitem simular acontecimentos, testar teorias, de modo a compreender melhor alguns acontecimentos futuros. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 14

29 Aprendizagem mais rápida: este aspecto tem especial influência no meio laboral porque permite um menor tempo para a introdução das competências necessárias. Atractivo Acesso a múltiplos recursos educativos: Os formandos têm ao seu alcance todo o tipo de informação e múltiplos materiais didácticos que enriquecem o processo de formação e de aprendizagem. O formador deixa de ser o único meio de transmissão da informação. Autoavaliação: A interactividade proporcionada pelas TIC posta ao alcance dos formandos, permite que os mesmos tenham à sua disposição um conjunto alargado de materiais para avaliar a sua progressão e os conhecimentos adquiridos. Maior Proximidade do formador: Os diferentes meios de comunicação permitem que o formando possa estar mais próximo do formador não se inibindo de questionar por exemplo. Flexibilidade: Os formandos poderão trabalhar no seu ritmo e no horário que melhor se ajustar aos mesmos, para além da não necessidade da deslocação física ao local de formação, dando-lhes a autonomia necessária para atingir os seus objectivos no momento que quiserem e à velocidade pretendida. Maior companheirismo e colaboração os formandos encontram-se em maior contacto uns com os outros podendo partilhar actividades lúdicas bem como realizar trabalhos. PARA OS FORMANDOS Potencial desmotivação: Os formandos deste tipo de formação, normalmente, apresentam uma motivação bastante grande que o formador deverá controlar sob pena dos mesmos se desmotivarem. Afastamento: Como grande parte dos materiais, permite uma aprendizagem individualizada sem a necessidade dos outros, poderá haver tendência para que alguns formandos se distanciam por não ver as vantagens na comunicação com outros. Cansaço Visual: O excesso de tempo no computador poderá provocar problemas de saúde sobretudo ao nível da visão. Vírus Informáticos: A utilização das novas tecnologias poderá levar a que os sistemas informáticos sirvam como meio condutor para a entrada de vírus nos sistemas informáticos pessoais, podendo levar a transtornos importantes. Esforço Económico: As novas tecnologias obrigam a que o formando disponha de um computador que suporte a maioria das informações, pelo que poderá haver a necessidade de adquirir um novo material informático mais actualizado, Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 15

30 Fonte de Recursos Individualização: Há uma grande garantia que os formandos se podem adaptar aos seus conhecimentos prévios e ao seu ritmo de trabalho. É mais fácil ao formador poder recuperar formandos e nivelar a acção. Facilidade na organização dos grupos: A grande variedade e quantidade de recursos disponível aliado à possibilidade de todos se reunirem num local não físico, permite a gestão dos grupos por parte do formador de uma forma mais simples. Além disso, a actividade de debate e o surgir de novas ideias é mais simples. Maior contacto com os formandos: O correio electrónico aproxima todos os formandos, mesmo aqueles que são mais tímidos ou introvertidos. Liberta o formador de trabalhos repetitivos: Facilita a prática sistemática de temas através da auto correcção e do reforço sobre técnicas instrumentais, apresentação de conhecimentos e práticas sistemáticas. PARA OS FORMADORES Desenvolvimento das tarefas mínimas: Os formandos poderão não desenvolver competências transversais apenas se centrando no objecto da tarefa, fazendo apenas um esforço suficiente. Pode haver o perigo de haver cópias de material existente na net. Problemas com a manutenção dos computadores Exigem maior dedicação: O formador deverá procurar manter-se actualizado com as novas tecnologias TIC devendo dispor de mais tempo. Além disso, deve manter as respostas aos seus correios electrónicos e às diferentes solicitações sempre em tempo útil. Facilitam a avaliação e o controlo: Existem muitos programas e materiais didácticos on line que possibilitam actividades aos formandos que poderão ser avaliadas automaticamente ou enviados aos formadores. Permite que os formandos possam verificar os resultados da sua aprendizagem e seguir para novas competências. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 16

31 Actualização Profissional A utilização das TIC permite ao formador a procura constante de novos procedimentos, novas teorias e novas ideias. Contactos com outros profissionais DESDE A PERSPECTIVA DOS CENTROS/EMPRESAS Redução de Custos: Os sistemas que se baseiam na Internet eliminam um conjunto de custos como sejam o do simples deslocamento do colaborador à acção de formação, sala de formação, entre outros. Acesso a um maior número de pessoas: Sem problemas de horários e de se deslocar, os formandos poderão fazer um curso sem o mínimo inconveniente, em qualquer lugar e a qualquer hora. Melhoria da Gestão das Empresas: Com o uso das novas tecnologias ganha-se eficiência e eficácia como seja o simples uso da rede informática local/intranet, melhoria da comunicação interna, entre outros. Melhoria da Eficácia formativa: Ao disponibilizar-se novas ferramentas, mais recursos e mais informação podem desenvolver-se novas metodologias didácticas e que levam a uma melhoria da eficácia formativa. Novos canais de comunicação Recursos partilhados: Há a possibilidade de partilha de materiais didácticos entre os diferentes formadores de uma forma simples bem como entre os Custos de formação com o formador: Tecnicamente, o custo dos formadores deveria ser considerado um investimento por parte dos centros de formação. Controlo da qualidade formativa: Os processos on-line são muito difíceis de avaliar. Departamento de Informática: Poderá não ser um departamento mas a entidade deverá ter nos seus quadros pessoas com competências ao nível da gestão do parque informático, para a resolução imediata dos problemas que surgem. Necessidade de actualização de hardware e de software constante. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 17

32 formandos. Publicidade: Através das páginas web, fóruns e demais meios de comunicação on line. Factores Que Incidem Na Utilização Da Internet E Das TIC Na Formação Considerar o uso da internet na formação, implica ao formador um conjunto de mudanças ao nível comportamental e de oportunidades. Assim: - O formador passa a disponibilizar uma infinidade de recursos de apoio à sua transmissão de conhecimentos que vão desde materiais didácticos, documentos, experiências, entre outros, os quais deverão ser devidamente tratados em função do grupo de formandos e dos objectivos a atingir. A utilização das TIC implica mudança de comportamentos por parte do formador - O formador deverá actualizar-se, numa forma de formação contínua na área das TIC, pois a evolução tecnológica é muito grande. Assim, poderemos considerar alguns factores positivos e negativos na utilização das TIC por parte dos formadores, a saber: FACTORES POSITIVOS Acesso omnipresente de Internet nos centros (por meio de cabo, wi-fi...) Existência de salas de estudo multiuso com computadores suficientes nos centros, com bons acessos à Internet Aumento do parque familiar de computadores (e de conexões a Internet) Avanço da implementação da sociedade de informação FACTORES NEGATIVOS Acesso deficiente à Internet em muitos locais de formação; havendo um deficiente instalação de pontos de acesso *à Internet Infra estruturas informáticas insuficientes nos centros (poucos equipamentos, inexistência de salas multiuso...) Implementação lenta e não uniformizada da sociedade de informação Vantagens e Desvantagens da utilização das TIC na formação por parte dos formadores Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 18

33 Existência de "filtros eficazes" que permitam bloquear o acesso a determinados conteúdos Criação de comunidade virtuais de formadores onde ocorra partilha de projectos, ideias,... Computadores sem filtros e sem protecção contra vírus por exemplo Tradicional afastamento dos formadores às TIC A Sociedade Da Informação Nos meados do século XX, com a invenção do computador, vai-se consolidando uma nova forma de saber: a informática. Por sua vez, na década de 80 e com o aparecimento dos computadores pessoais e com a rápida difusão dos mesmos pela comunidade, surgem importantes transformações na organização do trabalho e da sociedade no seu geral. A rapidez de processos, fiabilidade bem como a interactividade e automatização do trabalho associado a um baixo custo, tornaram a informática muito importante. Um pouco mais tarde surge um novo processo: o WWW, ou World Wide Web, mais conhecida por Internet. É com estas três letras iguais que dispara o imparável processo de comunicação: correio electrónico; fóruns, chats, entre outros. A Internet permitiu que muitos dos processos que se realizam na presença, hoje se possam realizar via Internet. O surgimento da www permitiu um boom no processo de comunicação entre pessoas A sociedade de informação levou a uma ruptura definitiva com a sociedade industrial. A Sociedade de informação levou a mudanças globais na economia e nos perfis profissionais, na forma de comunicação entre pessoas, na procura e disponibilização constante de informação, entre outros. Muitos afirmam estarmos perante um novo mundo, de supercomunicações, mais acessível, apaixonante e cheio de novas oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 19

34 A Formação De Hoje Sem dúvida alguma, a sociedade de informação e as suas infinitas possibilidades, e que muitas delas ainda desconhecemos, de comunicação e informação proporcionam uma realidade diferente a todos os níveis. Naturalmente que a formação se inclui neste processo. Não basta referir a formação on-line, mas também a própria formação em sala sofreu modificações relevantes para a actividade. Bastará pensar na possibilidade e no conjunto de informações a um pequeno toque do rato que um formador tem para pesquisar e melhorar o seu processo de formação enquanto veículo transmissor da informação. É um erro considerar que a formação em sala não sofreu modificações com o surgimento de novos processos de comunicação Ao mesmo tempo, o formador poderá tornar-se mais presente, dentro e fora da sala de formação, através do ou de outro meio de comunicação. Por outro lado, a maioria das pessoas vivem e trabalham com esta ferramenta que se denomina de informática, sendo constantemente abordados para uma melhoria de processos e de pesquisa de informação para o seu dia-a-dia laboral e pessoal. Devido a inúmeros factores como sejam, a localização dos postos de trabalho, a procura de redução de custos, a procura de novas e melhores competências, entre outros, levou a formação a procurar novos caminhos para além do tradicional. A sala de formação não cairá em desuso, pois continua a ter importância o contacto humano, mas surgem novas oportunidades como sejam o e- learning ou, mais recentemente, a formação mista também designada de b-learning. A sala de formação continuará a ter importância no contexto da formação A formação e as necessidades das empresas e pessoas levam a que surjam projectos de formação bastante diversificados, os quais Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 20

35 procuram responder a um conjunto de pessoas que até ao aparecimento destas tecnologias não teriam qualquer hipótese de ter acesso à mesma. Os Perfis Da Formação Do Futuro: Integrando Uma Formação Formal Com A Formação Informal O impacto das modificações provocada pela sociedade de informação e pelas tecnologias de informação e comunicação, leva a que tudo tenha que ser questionado ao nível da formação. A entidades formadores e os formadores terão que se adaptar a esta nova realidade, e cuja forma de transmissão dos conhecimentos se modificou radicalmente face ao que acontecia à poucos anos. A evolução para uma formação de futuro necessita que os próprios conteúdos programáticos sejam adaptados, as infra-estruturas tecnológicas e pessoais das entidades formadores sejam modificadas. Há que perceber que a formação já ultrapassou a barreira física das quatro paredes. A formação, devido às TIC, necessita que os conteúdos programáticos, por exemplo, sejam repensados e modificados Também há que perceber que a formação passará a ser um elemento integrador da formação tradicional formal, e a poderosa formação informal que se encontra, por exemplo, na Internet, está cada vez está mais omnipresente na sociedade actual. Quase todos temos a possibilidade de aceder à internet num local próximo de nós e a qualquer momento. A formação do futuro ainda está por descobrir, mas decerto que ultrapassará as barreiras actuais que temos na formação em sala e até na formação on-line. A formação, do futuro ainda está por descobrir Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 21

36 Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em B-Learning

37 Capítulo 3 - A Aplicabilidade do E- Learning Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 2

38 Objectivos do Módulo: A Aplicabilidade do E-Learning Os objectivos deste módulo são: Reconhecer as dificuldades e vantagens da utilização única e exclusiva da Internet no processo formativo Identificar as diferentes fases associadas à construção de um curso de e-learning/on-line Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 3

39 Introdução A internet levou a uma pequena revolução nos sistemas de comunicação e de difusão da mensagem. Uma simples mensagem escrita que levava no mínimo um dia por carta, pode ser transmitida em apenas alguns segundos de um ponto do globo para outro sem grandes dificuldades. Naturalmente que a Internet levou a que a formação também procurasse alternativas de comunicação, e surgiu naturalmente o e-learning. Neste capítulo procura-se mostrar as bases da utilização da internet na formação, as suas dificuldades e o motivo do desenvolvimento de uma formação diferente, mais próxima dos formandos: o b-learning. Também neste capítulo se procura mostrar algumas das ideias base que devem servir de suporte para a construção de um curso baseado numa metodologia de e-learning. Desenvolvimento O conceito de e-learning começou a ser utilizado como linguagem comum nos anos 90, com o desenvolvimento que se verificou no uso das tecnologias como a Internet, como suporte e meio de comunicação mais generalizado para a partilha e transmissão de informação. Ao mesmo tempo, começaram a identificar-se as novas tecnologias como um factor positivo e necessário para a inovação, tanto para a educação, formação como ainda para a investigação enquanto modelos de ensinoprendizagem. Uma das características que definem o processo de comunicação passa pela participação e diversão. Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 4

40 É aqui que se explica o uso das TIC na formação/educação, a partir do blended learning como um conceito mais aceite do processo de transmissão de conhecimentos/competências. Explicação para o uso do b-learning Mas antes de se mostrar as ideias associadas ao b-learning há que perceber os motivos pelo qual a internet /e-learning, por si só, não respondem às totais necessidades dos seus utilizadores. Será uma forma de perceber a utilidade da formação b-learning. O Fracasso do E-Learning. Apesar do entusiasmo inicial e muitos anos de euforia, surge a realidade nua e crua da decepcionante forma e adesão das pessoas a esta nova abordagem de formação: o e-learning não conseguiu responder às expectativas que se haviam criado à sua volta. O e-learning não respondeu às expectativas Apesar do referido, existem muitas entidades que procuram desmentir esta realidade, pois o volume de negócios que continua associado a esta tecnologia continua grande. No entanto, a realidade é que a grande maioria dos e-formandos não repetem a experiência. Mas para ser mais preciso, não se pode falar de um fracasso do e- learning, mas sim de algumas das expectativas que se criam à sua volta. Na realidade quando se analisam os projectos de e-learning, encontramo-nos perante uma formação a distância potenciada pela tecnologia que não é mais que um curso à distância com computadores e internet. Esta ideia leva imediatamente à elevada percentagem de desistências entre os formandos, pois existem diversos pontos que os formandos devem controlar e que, muitas vezes, não o conseguem, como sejam: a aprendizagem independente, as habilidades de leitura, a capacidade de Motivos para a percentagem elevada de desistências Manual de Técnicas de Apresentação e Comunicação em b-learning pág. Nº 5

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