CURSO ONLINE - DIREITO COMERCIAL(EMPRESARIAL) AFRFB/AFT 2013 PROFESSORES LUCIANO OLIVEIRA E CADU CARRILHO AULA 04

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO ONLINE - DIREITO COMERCIAL(EMPRESARIAL) AFRFB/AFT 2013 PROFESSORES LUCIANO OLIVEIRA E CADU CARRILHO AULA 04"

Transcrição

1 Olá, amigo(a) concurseiro(a)! Iniciaremos agora a Aula 04 de Direito Comercial(Empresarial) para AFRFB e AFT A aula de hoje versará sobre o item 7 do edital: 7. Nota promissória. Cheque. Duplicata. Trata-se de matéria referente ao chamado Direito Cambial. Vamos à aula! Não perca o foco, continue na luta. Vamos estudar bastante. 1 TÍTULOS DE CRÉDITO A nota promissória, o cheque e a duplicata, assim como a letra de câmbio, são títulos de crédito, documentos criados para facilitar a circulação de riqueza em uma economia e sujeitos a um regime especial que facilita essa circulação: as regras do Direito Cambial. São títulos representativos de uma prestação futura (crédito), a qual é devida àquele que possuir o respectivo documento comprobatório da obrigação (o título). Muitas pessoas nunca tiveram contato no dia a dia com alguns desses títulos que veremos, esse era o meu caso...(risos). Vou tentar facilitar o entendimento de vocês sobre o assunto. O melhor exemplo é o CHEQUE. Infelizmente, hoje em dia, é muito difícil fazer negócio onde os compromissos sejam cumpridos só com as palavras, essa realidade nos mostra a importância do título de crédito e de sua regulamentação. Exemplo: eu compro uma mercadoria em uma loja e peço para parcelar no cheque em 3 vezes. Eu poderia dizer para o vendedor que daqui a um mês eu volto para pagar uma parcela, mas e aí será que ele aceitaria? Acho que não. É preciso que na hora da compra você entregue os 3 cheques. E também se eu não entregasse o cheque ao vendedor e fizesse a negociação só de boca, ele não poderia usar esse crédito que tem comigo para outras negociações. O vendedor não pode chegar pro seu fornecedor e dizer que tem um crédito com o Cadu e pedir pro fornecedor cobrar de mim algum valor. É para isso que serve o título de crédito. Para que juridicamente o credor tenha algum documento que garanta aquela dívida e com isso esse crédito que está circulando pelo mercado tem valor, pois a lei dá essa garantia. Será que deu pra ter uma noção? Porque agora vamos ver a parte normativa desse assunto e que é cobrado em prova. Vamos lá... Segundo o jurista italiano Cesare Vivante, o título de crédito é o documento necessário para o exercício de um direito literal e autônomo, nele mencionado. O art. 887 do Código Civil de 2002 (CC/2002) expressamente adotou essa definição: 1

2 Art O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Dessa definição, retiram-se os princípios fundamentais dos títulos de crédito: a cartularidade (ou incorporação), a literalidade e a autonomia. Desse último decorrem dois subprincípios: o da abstração e o da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé. Veremos também que são esses princípios que conferem duas características marcantes aos títulos de crédito: a negociabilidade e a executividade. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO: -CARTULARIDADE -LITERALIDADE -AUTONOMIA -----ABSTRAÇÃO -----INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES PESSOAIS AOS TERCEIROS DE BOA-FÉ Cartularidade O princípio da cartularidade ou da incorporação significa que a obrigação representada pelo título de crédito materializa-se necessariamente em um documento ou cártula, isto é, está incorporada nesse documento. Assim, o crédito existe na medida em que está contido expressamente na cártula, a qual se torna o documento necessário ao exercício do direito nela mencionado. Somente quem detém o título de crédito original possui o direito de exigir a obrigação nele expressa. Sem a apresentação desse documento, a cobrança do crédito não pode ser exercida com as facilidades proporcionadas pelo Direito Cambial, ainda que o credor realmente tenha direito à prestação. Daí dizer-se que os títulos de crédito são documentos de apresentação. Por exemplo, se fulano recebe um cheque de beltrano e, no dia do pagamento, este não tem saldo em sua conta corrente, fulano terá o direito de cobrar a dívida judicialmente de beltrano. Se, no entanto, ele perder o cheque, não terá como ajuizar a ação executiva de cobrança, em função do princípio da cartularidade. Não se admite, tampouco, a prova do crédito por meio de cópia reprográfica do título, ainda que autenticada. A cobrança judicial do crédito em processo de execução exige a apresentação do original do título nos autos (salvo se ele estiver juntado a outro processo judicial, quando se admite a certidão do cartório da vara onde se encontra o processo, 2

3 atestando o fato). Pode-se dizer, na verdade, que o direito não existe sem o título, nem pode ser exigido sem sua exibição. Além disso, a transferência do direito de crédito a terceiros exige a tradição (entrega) da cártula. Se eu quiser pagar uma dívida com uma nota promissória, o meu credor só terá direito ao valor constante do título se estiver efetivamente na posse do documento. Não obstante, costuma-se discutir, atualmente, a mitigação (flexibilização) do princípio da cartularidade, diante do surgimento de alguns títulos não-cartularizados, elaborados em meio magnético, em função do avanço dos recursos de tecnologia da informação. A esse fenômeno a doutrina chama de desmaterialização dos títulos de crédito. Outra exceção à cartularidade é a possibilidade de execução em juízo de um crédito representado por uma duplicata sem a apresentação da respectiva cártula, em situações especiais, que serão estudadas adiante (art. 15, 2.º, da Lei 5.474/1968 Lei das Duplicatas). Veja esta questão sobre o princípio da cartularidade: 1 - (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/SENADO FEDERAL/2002) Quanto ao princípio da cartularidade, aplicável aos títulos de crédito, exige-se que o credor apresente o título cártula a fim de que possa obrigar o devedor a efetuar o pagamento de sua dívida. Não se admite, assim, que se inicie a ação cambial sem que a petição inicial esteja acompanhada do respectivo título de crédito. O item foi considerado certo porque apresentou a correta definição do princípio da cartularidade e suas implicações. A ação cambial é a processo de execução fundado em título de crédito. Todavia, uma crítica que fazemos à questão é que ela não contemplou a hipótese de o título já estar juntado a outro processo judicial. Gabarito: Certo Literalidade O princípio da literalidade reza que só se deve levar em conta a obrigação expressamente constante do título de crédito e na exata medida do que estiver consignado na cártula. Por exemplo, se uma nota promissória diz que o devedor pagará o valor de R$ , no dia 15/12/2009 (a promissória é uma promessa de pagamento feita pelo devedor, conforme veremos adiante), não pode o portador do título exigir que lhe seja pago valor maior ou em data anterior. Assim, o devedor tem a segurança de que 3

4 nada lhe poderá ser cobrado além do valor constante da nota promissória ou antes da data nela registrada. Do mesmo modo, o credor sabe que poderá exigir do devedor a exata quantia que consta do título e na data nele expressa. Ainda que efetivamente a obrigação que deu origem ao título (por exemplo: uma operação de compra e venda de um veículo) seja de maior valor, o credor só poderá executar o devedor judicialmente, por meio do título, até o valor nele consignado. Outros documentos que revelem o excedente da dívida, se não se revestirem da condição de título de crédito, não permitirão o ajuizamento direto da ação de execução do título, devendo ser promovida a competente ação de conhecimento. Vamos lembrar que o processo de execução é a ação utilizada para a cobrança judicial de dívidas e outras obrigações, quando o devedor não as cumpre espontaneamente, com a penhora (apreensão) e alienação judicial dos seus bens, para subsequente pagamento ao credor com o valor apurado com a venda do patrimônio do devedor. Para iniciar uma ação de execução, o credor deve ter um título executivo que comprove de forma líquida e certa seu direito (o título de crédito possui essa qualidade). Não havendo essa prova, o credor deverá inicialmente discutir a existência e extensão da dívida em juízo, em um processo de conhecimento, e somente após a sentença do juiz nesse processo, ele poderá prosseguir com a execução judicial, pois a sentença no processo de conhecimento é considerada um título executivo. Por exemplo, se eu possuir um cheque sem a assinatura do devedor, não poderei ajuizar a ação de execução contra ele, pois a assinatura do emitente é requisito necessário para a caracterização do título de crédito. Mas eu poderei ingressar na Justiça com uma ação de conhecimento, valendo-me do cheque não assinado e de outras provas, inclusive testemunhas, para provar que o devedor realmente me deve aquele valor. Obtida a sentença nesse processo, poderei promover a execução judicial da dívida. Em função da literalidade, não são consideradas informações expressas em folhas apartadas da cártula, com exceção da chamada folha de alongamento, justaposta aos títulos de créditos para permitir a continuação da cadeia de endossos (o endosso é uma das formas de transmissão da titularidade do título, por meio da assinatura do atual portador no documento, conforme veremos adiante). 4

5 Ou seja, cartularidade = vale o que está escrito... Você me pergunta, mas e o cheque pré-datado, pode ser depositado antes da data nele escrita? Pode, o porquê falaremos mais a frente, fique um pouco curioso... kkk Autonomia O princípio da autonomia é fundamental para garantir a livre circulação de um título de crédito no mercado e assegurar que seu portador receberá o valor nele mencionado. Segundo esse preceito, o direito do portador do título é autônomo em relação aos direitos que tinham os portadores anteriores (e não um direito derivado dos direitos dos titulares anteriores). Em outras palavras, as diversas obrigações representadas por um mesmo título de crédito são independentes umas das outras. O portador do título possui um direito próprio, caracterizado pela posse do documento, não influenciado por eventuais nulidades existentes nas relações anteriores. Por exemplo, imagine que João compre de Pedro um equipamento, entregando-lhe uma nota promissória, na qual afirma que pagará a Pedro o valor de R$ em trinta dias. Em seguida, Pedro paga uma dívida que possuía com Jorge, entregando a este a promissória. No dia do vencimento, Jorge apresenta o título a João, para que este pague o valor constante da cártula. Ocorre que, anteriormente, João havia percebido que o equipamento que comprara não funcionava, razão pela qual tentou invalidar o negócio junto a Pedro, que, no entanto, se negou a fazê-lo. Diante disso, João diz a Jorge que não pagará o valor da nota promissória. JOÃO PEDRO JORGE Pergunta-se? Pode João se negar a honrar o título? A resposta é não. Jorge nada tem a ver com a relação jurídica travada entre João e Pedro. A relação entre Jorge e João é independente da relação inicial entre os dois primeiros. Embora o negócio de compra e venda possa ser invalidado por vício redibitório (vício oculto do equipamento), ainda assim Jorge tem direito ao recebimento da promissória, em função da autonomia entre as relações jurídicas representadas pelo título. A João restará, posteriormente, investir judicialmente contra Pedro, para reaver seu prejuízo. 5

6 Note a importância do princípio da autonomia. Sem ele, não haveria segurança nas relações cambiais e os títulos deixariam de possuir ampla negociabilidade e circulabilidade. No exemplo dado, se João pudesse se negar a pagar a promissória, em função da nulidade do negócio realizado com Pedro, Jorge seria prejudicado em seu direito de crédito. A autonomia, assim, protege o possuidor de boa-fé e proporciona segurança na circulação do título no mercado. Provavelmente, sem essa garantia, Jorge não aceitaria como pagamento da dívida a nota promissória. Entendeu direitinho? Eis uma questão de concurso sobre os princípios acima: 2 - (CESPE/ADVOGADO/HEMOBRAS/2008) Segundo a doutrina dominante, são princípios gerais do direito cambiário a cartularidade, literalidade e autonomia das obrigações. O item é certo, pois apresenta os três princípios do direito cambial, citados acima. Abstração Gabarito: Certo Esse é um subprincípio que deriva do princípio da autonomia. O princípio da abstração reza que o título de crédito, uma vez posto em circulação, desvincula-se da relação jurídica que o originou. Assim, por exemplo, se um locatário paga ao locador o valor do aluguel por meio de um cheque, e o locador, posteriormente, repassa esse cheque na praça a terceiro, aquele que apresentar o cheque para pagamento terá direito de recebê-lo, independentemente da validade da relação jurídica entre o locatário e o locador. Caso, por exemplo, o locatário já tivesse pago o aluguel daquele mês, o novo pagamento por meio do cheque seria indevido. Não obstante, o cheque apresentado por terceiro que o tenha recebido de boa-fé deve ser honrado assim mesmo, pois se tornou abstrato, isto é, desvinculou-se da relação jurídica inicial. Ao locatário, restará pleitear junto ao locador a devolução do que pagou a mais. LOCATÁRIO LOCADOR TERCEIRO 6

7 Note que a abstração é apenas outra forma de se enxergar a autonomia dos títulos de crédito, razão pela qual se entende que a abstração é tão-somente um subprincípio, uma decorrência lógica da autonomia. A abstração, porém, não é absoluta. Caso o recebedor do título tenha conhecimento da nulidade do negócio que lhe deu origem, esse fato poderá ser levantado por aquele que deva honrar o título, como exceção (defesa) contra o recebedor, que será considerado portador de má-fé do título. Frise-se, por fim, que a abstração só surge quando o título é colocado em circulação. Assim, no exemplo acima, se o próprio locador quisesse descontar o cheque e este não tivesse fundos, o locatário poderia opor o pagamento anterior como justificativa para impedir o novo pagamento, caso o locador viesse cobrá-lo na justiça. Eis uma questão da Esaf sobre os princípios cambiais vistos até agora: 3 - (ESAF/DEFENSOR PÚBLICO/CE/2002) Título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele mencionado (César Vivante). Na expressão documento necessário do conceito transcrito é identificável o princípio da: a) literalidade; b) abstração; c) autonomia; d) incorporação. A letra D é o gabarito porque o princípio da incorporação ou da cartularidade reza que a obrigação representada pelo título de crédito materializa-se na cártula, a qual é, assim, o documento necessário ao exercício do direito nela mencionado. A literalidade (letra A) significa que a obrigação a ser considerada é a que consta expressamente do título de crédito. O princípio da autonomia (letra C) prescreve que o direito do portador do título é autônomo em relação aos direitos que tinham os portadores anteriores. Por fim, a abstração (letra B) é um aspecto da autonomia que dispõe que o título de crédito, uma vez posto em circulação, desvincula-se da relação jurídica que o originou. Gabarito: D 7

8 Inoponibilidade das Exceções Pessoais aos Terceiros de Boa-fé Esse é outro subprincípio que deriva do princípio da autonomia. Esse princípio é apenas a faceta processual da autonomia dos títulos de crédito. Uma vez que as relações cambiais são autônomas entre si, não pode o devedor original do título opor (alegar em juízo) ao portador de boa-fé as exceções (defesas) pessoais que possui contra o credor original. Ainda no exemplo do contrato de aluguel, o locatário não poderá alegar, em um processo judicial de execução movido pelo atual portador do cheque, o fato de que já tinha pago anteriormente o aluguel do respectivo mês ao locador, salvo se o portador sabia do fato e mesmo assim recebeu o cheque, quando então estará caracterizada a sua má-fé. Nesse sentido, dispõe o art. 916 do CC/2002: Art As exceções, fundadas em relação do devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. No entanto, conforme dito acima, o locatário poderia opor o primeiro pagamento como exceção ao locador que resolvesse executar ele mesmo o cheque em juízo, caso o devedor não o tivesse honrado na data do pagamento. Neste caso, o título não terá entrado em circulação (o que lhe daria abstração), nem o locador pode ser considerado de boa-fé, uma vez que sabia que já tinha recebido o pagamento pelo aluguel. Contra o terceiro de boa-fé, o devedor original, para se eximir do pagamento, só poderia alegar as defesas relativas à relação direta entre eles (exceção pessoal contra o atual portador), como a prescrição para a cobrança do crédito, ou a presença de algum vício formal da própria cártula, como falsidade de assinatura, incapacidade do subscritor do título, ausência de algum dado essencial à formação do título, etc., ou, ainda, ausência de requisito para a ação de execução, como a nãoapresentação do original do título. Eis uma questão de prova sobre os assuntos até agora abordados: 4 - (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/SENADO FEDERAL/2002) Se Renato emitir determinado cheque em favor de André, e este o endossar em favor de Aldo, sustando-o em seguida, caso o título não seja pago, em decorrência do princípio da literalidade, Renato não poderá, em regra, opor contra Aldo a causa que o levou a sustar o pagamento do cheque. 8

9 O item está errado porque a regra não se refere ao princípio da literalidade, mas ao da autonomia (ou ao subprincípio da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé). Gabarito: Errado Veja agora esta questão da Esaf, que explora o preceito da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé: 5 - (ESAF/ADVOGADO/IRB/2006) Considere-se um título de crédito emitido parcialmente em branco, devendo ser preenchido pelo portador segundo os termos de um pacto adjecto. Nesse caso, a) o devedor poderá impugnar perante terceiro, em qualquer situação, o seu preenchimento em desconformidade com os ajustes realizados. b) se o preenchimento se deu em desconformidade com os ajustes e depois foi assim endossado a terceiro, o devedor poderá impugnar o pagamento apenas em relação ao favorecido original. c) o portador do título, preenchido indevidamente e objeto de uma série regular de endossos, poderá sofrer oposição do devedor, pois as transmissões ficaram contaminadas pelo vício referido. d) se o pacto adjecto não acompanhar a circulação do título, jamais qualquer credor poderá sofrer impugnação por parte do devedor diante do descumprimento indevido. e) a emissão de um título incompleto é risco absoluto que o emitente assume ao fazê-lo. Pacto adjecto ou adjeto é o acordo acessório firmado juntamente com um ajuste principal. No caso do enunciado, é o acordo que o emitente do título celebrou com o beneficiário, para o preenchimento futuro do título, nas condições acordadas. Caso o beneficiário preencha o título em desacordo com o pactuado, estará agindo de má-fé e o emitente do título poderá acioná-lo judicialmente por isso. Já o terceiro que receba o título de boa-fé terá direito ao recebimento do crédito nas condições em que ele foi preenchido na cártula, em função do princípio da autonomia das obrigações cambiais. Assim, a letra A é errada porque o devedor não poderá impugnar o teor do título perante o terceiro de boa-fé. A letra B é o gabarito, pois o favorecido original, ao preencher o título em desacordo com o pactuado, agiu de má-fé, podendo responder por isso. A letra C é falsa, já que o devedor não poderá opor a exceção pessoal que tem contra o favorecido original ao terceiro de boa-fé. A letra D é incorreta porque o credor original pode sofrer impugnação por parte do devedor diante do descumprimento indevido, por ter agido de má-fé no 9

10 preenchimento do título. Por fim, a letra E é errada, pois a emissão de um título incompleto não é risco absoluto do emitente, que pode impugná-lo perante o credor inicial que agiu de má-fé e também reaver posteriormente o que pagou ao terceiro de boa-fé, por meio de ação própria contra o favorecido inicial. Gabarito: B Negociabilidade Em função dos princípios acima, nota-se que o portador de um título de crédito possui uma grande garantia quanto ao recebimento do seu valor. Assim, o título de crédito proporciona segurança no mercado e é aceito livremente nas transações comerciais, daí ser dotado de grande negociabilidade, isto é, facilidade de negociação. Na verdade, o emissor de um título de crédito não assegura o pagamento exclusivamente ao credor inicial, mas a pessoa indeterminada, que venha a apresentar o título. A função do título de crédito, assim, é circular no mercado, promover a circulação da riqueza. Executividade Tendo em vista a cartularidade, a literalidade e a autonomia dos títulos de crédito, o portador da cártula possui um direito próprio, líquido e certo, consignado expressamente no documento. Em função disso, os títulos de crédito são considerados pela lei como títulos executivos extrajudiciais, isto é, servem de documento hábil para dar início a um processo judicial de execução. Em outras palavras, são dotados de executividade. Título executivo é o documento indicado em lei dotado de eficácia para tornar possível a tutela executiva em relação ao direito a que se refere. Em outras palavras, é o documento que o credor deve apresentar ao órgão judicial para dar início ao processo de execução, como se depreende da leitura dos artigos 580 e 586 do Código de Processo Civil (CPC): Art A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo. Art A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. Apenas para reforçar, lembramos novamente que o processo de execução é aquele destinado a satisfazer o direito do autor, que pode ter sido reconhecido em uma sentença judicial anterior, em um processo de 10

11 conhecimento (neste caso, a sentença é o título executivo judicial) ou estar consubstanciado em um título executivo extrajudicial (que não provenha do Judiciário), que comprove o direito do autor, como é o caso de um título de crédito ou de uma escritura pública. Toda execução, assim, tem por base um título executivo judicial ou extrajudicial. Sem esse título não há execução. O art. 585, I, do CPC qualifica como título executivo extrajudicial os seguintes títulos de crédito: letra de câmbio, nota promissória, duplicata, debênture e cheque. As leis que dispõem sobre outros títulos de créditos (cédulas de crédito, letras imobiliárias, certificados de depósito bancário, etc.) também lhes atribuem a qualidade de título executivo extrajudicial. Note, assim, a vantagem de se possuir uma dívida garantida por um título de crédito. Sendo um título executivo, ele permite que o credor ajuíze diretamente um processo de execução contra o devedor, sem a necessidade de um prévio processo de conhecimento, em que se venha a reconhecer a existência do crédito. Ressalte-se, por fim, uma vez mais, que um documento que não contenha as formalidades de um título de crédito pode servir de prova da dívida do devedor ao credor em um processo de conhecimento (como no exemplo do cheque sem assinatura apresentado anteriormente). Apenas não será instrumento hábil a dar início diretamente ao processo de execução. Tudo bem em relação aos princípios? Foi só a introdução do assunto, ainda veremos muitas coisas... Legislação Cambial A legislação aplicável aos títulos de crédito varia conforme a espécie do título. No caso da letra de câmbio e da nota promissória, aplica-se o Decreto /1966, que incorporou ao ordenamento pátrio a chamada Lei Uniforme de Genebra (LUG) sobre esses títulos (suas regras foram acordadas na Convenção de Genebra de 1930). Se houver lacuna nessa Lei ou se o Brasil não aplicar alguma de suas normas, por ter manifestado reserva expressa no momento da ratificação do seu texto, deve ser utilizado, para suprir a lacuna, o Decreto 2.044/1908 (Lei Saraiva), que também versa sobre a letra de câmbio e a nota promissória. Quanto ao cheque, deve ser aplicada a Lei 7.357/1985 (Lei do Cheque) e, de forma subsidiária, o Decreto /1966, que incorporou ao ordenamento brasileiro a Lei Uniforme de Genebra sobre cheques (Convenção de Genebra de 1931). Já a duplicata é regida pela Lei 5.474/1968 (Lei da Duplicata) e, no que couber, pela legislação referente à letra de câmbio (art. 25 da Lei 5.474/1968). 11

12 Por fim, o Código Civil de 2002 trouxe um título próprio com normas gerais sobre títulos de crédito (arts. 887 a 926), que, no entanto, só se aplicam aos títulos que possuem lei própria de forma subsidiária (art. 903 do CC/2002). Classificação dos Títulos de Crédito Os títulos de crédito podem ser classificados segundo vários critérios. Vejamos os principais. QUANTO AO MODELO, eles se classificam em títulos de modelo livre e títulos de modelo vinculado. Os primeiros não possuem uma forma específica, bastando que contenham os elementos mínimos exigidos por lei para a validade do título, independentemente da sua apresentação formal. Ex.: letra de câmbio e nota promissória. Os de modelo vinculado, por sua vez, têm um formato específico definido em lei, para que sejam considerados válidos. Ainda que contenham todos os dados exigidos por lei para a respectiva espécie, se não se apresentarem no formato exigido, não serão considerados títulos de crédito. Ex.: cheque e duplicata. QUANTO AO PRAZO, os títulos de crédito podem ser classificados em títulos à vista, títulos a certo prazo da vista, títulos a data certa e títulos a certo prazo da data. Os títulos à vista devem ser pagos no momento de sua apresentação ao devedor, ou seja, seu vencimento ocorre no momento da apresentação (ex.: cheque). Caso a obrigação não seja honrada na apresentação, o protesto do título valerá como prova do vencimento. Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida (art. 1.º da Lei 9.492/1997). Deve ser feito no Cartório de Protesto de Títulos. O protesto dá publicidade ao título e prova a impontualidade do devedor, constituindo-o em mora (atraso). Falaremos mais do protesto adiante. Os títulos a certo prazo da vista devem ser pagos até um prazo máximo, contado da apresentação (ex.: 30 dias após a apresentação do título ao devedor). 12

13 Os títulos a data certa ou a dia certo devem ser pagos na data neles prevista. Por fim, os títulos a certo prazo da data devem ser honrados em um prazo máximo, contado da data do saque (emissão) do título (ex.: 30 dias a partir de hoje). Essa classificação é mais bem visualizada quando aplicada na questão. QUANTO À CIRCULAÇÃO, os títulos de créditos classificam-se em títulos ao portador e títulos nominais. Os títulos ao portador são os que não indicam o nome do beneficiário na cártula e, por isso, seu titular é aquele que o possui em determinado momento (portador). A transferência da propriedade de um título ao portador se dá por mera tradição (entrega) da cártula (art. 904 do CC/2002). Os títulos nominais são os que indicam o beneficiário no próprio documento e, por isso, a transferência de seu domínio exige um ato formal (que pode variar em função da espécie de título nominal), além da simples tradição. Os títulos nominais subdividem-se em títulos à ordem, não à ordem e nominativos. Título nominal à ordem é aquele que traz o nome do beneficiário, mas permite que este o transfira por meio de endosso, que é a transferência por meio da assinatura do titular no documento. Estudaremos o endosso adiante. O título nominal não à ordem é aquele que traz o nome do beneficiário, mas não permite que este o transfira por meio de endosso, justamente por trazer expressa a cláusula não à ordem. Neste caso, a transferência do título só pode ser feita por cessão civil de crédito, forma de transferência do direito regido pelas regras do Direito Civil e, portanto, sem as garantias do Direito Cambial. Adiante veremos as diferenças entre o endosso e a cessão ordinária (ou civil) de crédito. Por fim, o título nominativo é aquele cujo nome do beneficiário consta de registro próprio do emitente do título (art. 921 do CC/2002). A transferência, neste caso, deve ser feita por meio de termo no referido registro, assinado pelo alienante e pelo adquirente do título (art. 922 do CC/2002) (lembre-se das ações nominativas das sociedades anônimas). Caso o título nominativo seja transferido por endosso em preto, a transferência só terá eficácia perante o emitente depois de feita a competente averbação em seu registro (art. 923 do CC/2002). 13

14 6 - (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU/2012)O título que for emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente e que for transferido mediante termo assinado pelo proprietário e pelo adquirente constituirá título à ordem. Os títulos de crédito podem ser classificados quanto à FORMA DE TRANSFERÊNCIA em: - Ao portador - Nominal - Nominativo. AO PORTADOR - ocorre quando o título circula com a simples tradição, ou seja, entrega do título do dono para o outro. Código Civil - Art A transferência de título ao portador se faz por simples tradição. NOMINAL À ORDEM - ocorre quando no próprio título está escrito o nome do titular, ou seja, a quem pertence o título e sua transferência só acontece quando o titular assina passando o título a outra pessoa e essa assinatura chama-se ENDOSSO. Art O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título. NOMINATIVO - ocorre quando o título é emitido em favro de uma pessoa determinada e o nome dessa pessoa fica escrito no registro de quem emite o título. E a transferência ocorre mediante termo assinado pelo proprietário e pelo adquirente. Art É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente. Art Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente. Pela classificação acima descrita podemos constatar que a questão define o que é um título de crédito NOMINATIVO e não o À ORDEM. Gabarito: Errada QUANTO À ESTRUTURA, os títulos de crédito podem ser de dois tipos: ordem de pagamento ou promessa de pagamento. Na ordem de pagamento, o saque (emissão) do título dá origem a três sujeitos cambiais: - o emitente, sacador ou subscritor, que dá a ordem a alguém (devedor ou sacado) para pagar o título a outra pessoa (tomador ou beneficiário); - o devedor ou sacado, que recebe a ordem de pagar a obrigação; e 14

15 - o beneficiário ou tomador do título, que é a pessoa descrita no documento como detentora do direito de receber o crédito. São exemplos de ordem de pagamento a letra de câmbio, o cheque e a duplicata. No cheque, o sacador é a pessoa que passa o cheque na praça; o sacado é o banco, que deve pagar a obrigação a quem apresentarlhe o cheque; e o beneficiário é a pessoa constante do cheque ou a que atualmente o possua, em virtude de endosso, cessão civil ou tradição do título. Note ainda que o sacador e o tomador podem ser a mesma pessoa (posso emitir um cheque em meu próprio nome e descontá-lo no banco). Na ordem de pagamento, há o instituto do aceite, que consiste no reconhecimento expresso da dívida, por escrito, feito pelo sacado no próprio título. Na letra de câmbio, por exemplo, o sacador subscreve o título, dando ordem ao sacado para que pague certo valor ao tomador. Ora, o sacado pode nem saber da existência do título, razão pela qual o credor deve apresentar o documento ao devedor, para que este verifique a existência da dívida e aceite honrar a obrigação no prazo previsto. Estudaremos o aceite em maiores detalhes quando do estudo da duplicata, uma vez que a matéria referente à letra de câmbio não consta do edital de AFRFB 2012 e nem do AFT 2010 (provavelmente porque a letra de câmbio é título raramente usado no Brasil). Já na promessa de pagamento, temos apenas duas figuras jurídicas: - o promitente ou devedor, que emite o título; e - o beneficiário ou tomador do título, que é o credor. A nota promissória é uma promessa de pagamento, em que o emitente declara expressamente que pagará no futuro determinada quantia ao tomador. Eis uma questão de prova: 7 - (CESPE/FISCAL DE TRIBUTOS/PREFEITURA DE RIO BRANCO/2007) Assim como o cheque, a nota promissória é uma ordem de pagamento. O item é errado porque a nota promissória é uma promessa de pagamento. Gabarito: Errado 15

16 QUANTO À NATUREZA, os títulos de crédito podem ser causais ou abstratos (não-causais). Os causais são aqueles cuja obrigação que lhes deu origem consta expressamente da cártula, só podendo ser emitidos quando ocorre tal obrigação. Um exemplo é a duplicata, que só pode ser emitida quando ocorre uma venda de mercadorias ou uma prestação de serviços (lembre-se da conta duplicatas a receber, sinônima de clientes, que estudamos na Contabilidade Geral). Ressalte-se que um título causal só o é na origem, pois, a partir do momento em que entra em circulação (é transferido a terceiros), ele se torna abstrato, conforme o princípio da abstração. Mas atenção: como os títulos podem originalmente não ser abstratos, algumas questões de prova costumam dizer que o princípio da abstração não é aplicável a todos os títulos de crédito (não se aplica aos títulos causais que não entram em circulação). Eis um exemplo: 8 - (CESPE/JUIZ FEDERAL/TRF 1.ª REGIÃO/2009) A abstração princípio absoluto dos títulos de crédito é característica que serve à autonomia desses títulos e que é fundamental para a sua circulação. O item é errado porque a abstração não é princípio absoluto dos títulos de crédito, tendo em vista a possibilidade de haver títulos causais que não entram em circulação. Gabarito: Errado Os títulos abstratos são os que não mencionam a causa que lhes originou, podendo, em função disso, ser emitidos em qualquer situação, independentemente da relação jurídica extracambial, sendo, portanto, abstratos desde sua emissão. O direito inscrito na cártula vale independentemente do que tenha ocorrido no mundo fático. São exemplos a letra de câmbio, a nota promissória e o cheque. Por exemplo, posso emitir um cheque para pagar um almoço, comprar um carro, alugar um apartamento ou para saldar qualquer outra obrigação, não havendo necessidade de consignar no título a razão de sua emissão. Endosso O endosso é a transferência da propriedade do título de crédito nominal à ordem por meio da assinatura do atual portador (endossante) na própria cártula, que pode ocorrer com a indicação do nome do novo beneficiário (endossatário), o chamado endosso em preto, ou sem essa indicação, o denominado endosso em branco. Note que um título à ordem endossado em branco transforma-se em um título ao portador, por deixar de 16

17 conter o nome do beneficiário. A matéria referente ao endosso é tratada nos arts. 11 a 20 da LUG. A possibilidade de alienação do título à ordem por endosso é representada justamente pela presença da expressão à ordem ou à sua ordem no corpo do título (examine uma folha do seu talão de cheques e você verá essa expressão ao final da linha destinada ao nome do beneficiário). Na ausência de cláusula expressa, presume-se que o título é à ordem. Vejamos alguns exemplos de endosso: Endosso em preto a João da Silva, feito por Pedro de Souza: Endosso a João da Silva. Pedro de Souza Endosso em branco, feito por Pedro de Souza: Pedro de Souza No endosso em branco, basta a assinatura do beneficiário. O endosso é geralmente feito no verso do título. Se feito no anverso (parte frontal) da cártula, deve constar expressamente alguma expressão que demonstre que se trata de um endosso, não bastando a simples assinatura. A letra de câmbio, a nota promissória, o cheque e a duplicata são títulos nominais à ordem. No caso do cheque, admite-se sua emissão ao portador, até o limite de R$ 100 (cem reais) (art. 69 da Lei 9.069/1995). Nada impede, ainda, que o possuidor de um título endossado em branco aponha seu nome no título, tornando o endosso em preto. Resolva agora esta questão da Esaf: 9 - (ESAF/AGENTE AUXILIAR E ARRECADADOR TRIBUTÁRIO/SEFAZ- PI/2001) Títulos de créditos são: a) documentos públicos b) documentos que legitimam o exercício de direitos cartulares c) instrumentos de dívida d) únicos instrumentos cuja circulação se faz por tradição e) instrumentos que só podem ser endossados em preto A letra A é errada porque os títulos de crédito podem ser emitidos por particulares. A letra B é correta, pois os direitos decorrentes dos títulos 17

18 de crédito exigem a presença da cártula para seu exercício (princípio da cartularidade). A letra C é incorreta porque o título de crédito só será instrumento de dívida quando não for emitido à vista, situação em que representará uma dívida a ser paga futuramente. Todavia, os títulos de crédito podem ser emitidos à vista, quando representarão um instrumento de pagamento. A letra D é falsa, já que vários outros instrumentos podem circular por tradição, como no caso dos negócios jurídicos que envolvem bens móveis, cuja propriedade se transfere pela tradição. Por fim, a letra E é errada porque os títulos de crédito podem ser endossados em branco ou em preto. Gabarito: B Um título pode ser endossado inúmeras vezes, gerando o que se denomina cadeia de endossos. Se não houver mais espaço no documento para novos endossos, pode ser anexada uma folha à cártula, para que sejam colocadas novas assinaturas. É a chamada folha de alongamento ou de alongue. Considera-se legítimo possuidor do título aquele que prova seu direito por meio de uma série ininterrupta de endossos em preto, ainda que o último seja em branco, pois, nessa hipótese, o portador poderá acrescentar seu próprio nome ao título, tornando o endosso em preto. Se o único endosso existente for em branco, o portador do título será seu legítimo titular. Os endossos riscados consideram-se, para efeito da cadeia de endossos, como não-escritos. Veja este exemplo de cadeia de endossos: Endossei a Luiz Carlos Pedro José Luiz Carlos Endossado a Mário Sérgio Carlos Magno Cedo por endosso a Carlos Silva Mário Sérgio Cedo por endosso a Carlos Oliveira Mário Sérgio No exemplo acima, o beneficiário original do título era Pedro José. Já o atual beneficiário é Carlos Oliveira, único legitimado a apresentar o documento ao devedor original para cobrança, segundo a cadeia de 18

19 endossos. Note ainda que Luiz Carlos endossou o título em branco, mas logo depois há um endosso em preto de Carlos Magno a Mário Sérgio. Com isso, presume-se que o título, após o endosso de Luiz Carlos, circulou como título ao portador até chegar a Carlos Magno, que, naquele momento, se tornou seu legítimo possuidor, até endossá-lo novamente (em preto) a Mário Sérgio. O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele seja subordinado (ex.: endosso a fulano, desde que ele aceite cumprir tal obrigação) considera-se como não-escrita. Da mesma forma, o endosso parcial é nulo, isto é, o crédito inteiro constante do título deve ser transmitido pelo endosso. A transferência do título por endosso acarreta a responsabilidade solidária do endossante não só pela existência, mas pela própria solvência do crédito (se o devedor principal for insolvente, isto é, não puder pagar a obrigação, o endossante responde por isso). Lembre-se de que a solidariedade permite que a dívida seja cobrada na integralidade de qualquer dos devedores solidários. Assim, o portador de boa-fé, futuramente, pode acionar judicialmente tanto o devedor original como qualquer endossante constante da cadeia de endossos para honrar a obrigação. Para acionar os coobrigados, contudo, o atual titular do direito deverá provar que não conseguiu receber do devedor original, conforme veremos adiante. Veja o seguinte exemplo: A emite um cheque em favor de B, que o endossa em preto a C. C endossa em branco a D, que, por sua vez, o entrega a E por simples tradição (sem endosso). Com isso, E será o legítimo proprietário do título, pois o último endosso foi em branco, o que tornou o cheque ao portador. Note ainda que, como D não figura na cadeia de endossos, não terá responsabilidade alguma pelo pagamento da obrigação. emissão endosso em preto endosso em branco tradição A B C D E emitente beneficiário endossatário 1 portador endossante 1 endossante 2 Caso E não consiga receber o cheque, por exemplo, por insuficiência de fundos na conta de A, poderá acionar um, alguns ou todos os demais coobrigados da cadeia de endossos (em qualquer ordem) para honrar o cheque. Se um deles quitar o título, passará a ter direito de regresso contra os anteriores a ele na cadeia. Assim, E poderá cobrar a dívida de C, B ou A (lembre que D não figura na cadeia de endossos, não tendo responsabilidade pelo crédito). Se C quitar a dívida, poderá cobrá-la de B ou 19

20 A. Obviamente, se o cheque é honrado pelo próprio devedor inicial (A), não há que se falar em direito de regresso. Além disso, se um dos coobrigados paga a dívida, ele exonera os responsáveis posteriores a ele na cadeia de endossos. Assim, se B paga o título a E, C fica liberado da dívida, mas A poderá ser acionado por B. Ressalte-se ainda que o art. 914 do CC/2002 estabelece que o endossante só responde solidariamente pelo cumprimento da prestação constante do título se houver cláusula expressa no próprio endosso nesse sentido. Todavia, tal regra não é aplicável aos títulos que possuem lei especial de regência que disponham em sentido contrário (art. 903 do CC/2002), como é o caso da nota promissória, do cheque e da duplicata, como veremos à frente. Existem diferenças fundamentais entre a transferência do título por endosso e por cessão civil de crédito. O endosso, além de transferir a propriedade do título ao endossatário, vincula o endossante ao pagamento do título, na qualidade de coobrigado do devedor original, respondendo tanto pela existência, como pela solvência do crédito. Não obstante, o endossante pode proibir um novo endosso, o que não veda efetivamente o endosso posterior, mas faz com que o endossante que fez a proibição seja excluído de responsabilidade pelo pagamento do crédito aos que figurarem na cadeia de endossos após seu endossatário. Veja este exemplo: Endossei a André Luiz Daniel Paulo Endossado a Mauro Silva, com proibição de novo endosso André Luiz Endosso a José Oliveira Mauro Silva Endosso a Carlos Lima José Oliveira No presente exemplo, José Oliveira, se precisar acionar os coobrigados do título, não poderá demandar André Luiz, que proibiu novo endosso. Todavia, André Luiz será responsável junto a Mauro Silva, caso este venha a acioná-lo em juízo. 20

21 Veja esta questão de concurso sobre o endosso: 10 - (CESPE/FISCAL DE TRIBUTOS/PREFEITURA DE RIO BRANCO/2007) O endosso lançado em uma duplicata, em regra, acarreta a condição de coobrigado do respectivo endossante. O item é correto, pois o endossante, como regra, é responsável solidário pela solvência do título de crédito, só se exonerando dessa responsabilidade se, ao endossar, incluir expressamente a cláusula proibido novo endosso. Gabarito: Certo Já a cessão civil de crédito responsabiliza o cedente apenas pela existência do crédito, não pela sua solvência (arts. 295 e 296 do CC/2002). Por exemplo, se o devedor de um título de crédito endossado não o honra, o portador pode executar o endossante. Já o indivíduo que recebe o título por cessão civil só pode executar o cedente se o crédito não existir, e não se o devedor se tornar insolvente (incapaz de pagar a dívida). Outra diferença é que o devedor pode opor ao portador do título recebido por cessão civil as exceções pessoais que tinha contra o cedente (art. 294 do CC/2002), o que não ocorre em caso de endosso, em função do princípio da autonomia e do subprincípio da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé, estudados acima. Destaque-se ainda que, se um título com a cláusula não à ordem for endossado, o endosso terá os efeitos de uma cessão civil de crédito, com as características acima citadas. O endosso pode ser próprio ou impróprio. O endosso próprio é o visto acima, que transfere a propriedade do título e acarreta a responsabilidade solidária do endossante pelo pagamento do crédito. O endosso impróprio é o que não transfere o domínio da cártula, mas apenas permite que o endossatário exerça alguns direitos relativos ao título. O endosso impróprio possui duas espécies: o endosso-mandato e o endosso-caução. Endosso-mandato ou endosso-procuração é o que apenas permite ao endossatário representar o endossante quanto aos direitos referentes ao título (ex.: cobrar o título do devedor). Exemplo: 21

22 Endosso por procuração a Carlos Lima José Oliveira O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu. Além disso, se houver morte ou superveniente incapacidade civil do endossante, o endosso-mandato não perde eficácia. Ademais, como o endossatário é mero representante do endossante, o devedor do título pode opor ao endossatário as exceções pessoais que tiver contra o endossante (art. 18 da LUG e art. 917 do CC/2002). Endosso-caução, endosso-garantia ou, ainda endossopignoratício (o termo vem de penhor) é aquele em que o endossante entrega o título ao endossatário como garantia de uma dívida que aquele tenha com este. Exemplo: Endossado em garantia ao Banco Cruzeiro S.A. Carlos Barbosa O endosso-caução confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, mas ele só poderá realizar novo endosso na qualidade de procurador. O devedor do título não pode opor ao endossatário de endossopenhor as exceções que tinha contra o endossante, salvo se aquele (endossatário) tiver agido de má-fé, em detrimento do devedor (ex.: o endossatário recebe o título sabendo que o valor já havia sido pago ao endossante e mesmo assim promove sua cobrança) (art. 19 da LUG e art. 918 do CC/2002). O título endossado em garantia permanece empenhado com o endossatário até que o endossante lhe pague a dívida que há entre ambos. Havendo inadimplemento do endossante, o endossatário terá direito à efetiva propriedade do título. É possível que o endosso seja feito após o vencimento do título. Nesse caso, ele terá os mesmos efeitos que o endosso anterior ao vencimento. Por outro lado, se o endosso for feito após o protesto por falta de pagamento ou após a expiração do prazo para protestar (endosso póstumo ou tardio) produzirá apenas os efeitos de uma cessão ordinária (civil) de créditos. Se o endosso for feito sem data, presume-se, 22

23 salvo prova em contrário, que ele foi feito antes de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto (art. 20 da LUG). Veja esta questão da Esaf sobre o endosso: 11 - (ESAF/FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/PA/2002) O endosso é instituto de direito cambiário que a) se aplica apenas para representar a transferência de titularidade. b) serve para determinar a legitimação cambiária. c) impõe ao endossante o dever de garantir a legitimidade dos endossos anteriores. d) deve ser em preto para garantir a formação da cadeia de regresso. e) serve para indicar que alguém deixa de ser titular do direito cambiário. A letra A é errada, pois o endosso pode transferir a titularidade do título de crédito (endosso próprio) ou não (endosso impróprio). A letra B é o gabarito porque, por meio da análise da cadeia de endossos do título, pode-se determinar quem é o seu legítimo titular. A letra C é falsa, já que o endossante não garante a legitimidade dos endossos anteriores. Ele não responde, por exemplo, pela autenticidade das demais assinaturas. A letra D é incorreta porque o endosso pode ser em branco ou em preto. E a letra E é errada, pois o endosso impróprio não faz com que o endossante deixe de ser o titular do crédito. Gabarito: B E aí aprendeu tudo sobre endosso? É um assunto interessante e que costuma ser cobrado em prova, assim como o próximo assunto, o aval... Então bastante atenção e vamos juntos... Aval O aval é uma garantia cambial firmado por uma pessoa, chamada avalista ou dador do aval, por meio da qual ela garante o pagamento do título. A pessoa por quem o avalista se obriga é o avalizado, a qual pode ser o sacador, o devedor original ou um dos endossantes do título. O avalista pode ser um terceiro ou mesmo um dos signatários do título (art. 30 da LUG). O aval deve ser escrito na própria cártula ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras bom para aval, avalizo ou por qualquer outra fórmula equivalente e deve ser assinado pelo avalista. Se aposto na face anterior do título (anverso), basta a simples assinatura do avalista, salvo se 23

24 se tratar das assinaturas do sacado ou do sacador. Inserido no verso, deve haver indicação expressa de que se trata de um aval (art. 31 da LUG). O aval, como regra, deve indicar a pessoa do avalizado (aval em preto). Na falta de indicação (aval em branco), a definição de quem será o avalizado dependerá da legislação específica de cada título. No caso da nota promissória, por exemplo, será o subscritor do título (arts. 31 e 77 da LUG). No cheque, será o seu emitente (art. 30, par. único, da Lei 7.357/1985). Na duplicata, vai depender do caso concreto, conforme veremos adiante. Veja estes exemplos: Aval em preto a João da Silva, feito por Pedro de Souza: Avalizo João da Silva. Pedro de Souza Aval em branco, feito por Pedro de Souza (na frente do título): Pedro de Souza O avalista, assim como os demais coobrigados, são responsáveis solidários pelo pagamento do crédito. Na cadeia de endossos, o avalista se posiciona imediatamente após o seu avalizado. Além disso, a obrigação do avalista mantém-se mesmo no caso de a obrigação garantida pelo aval ser nula por qualquer razão, salvo se em razão de um vício de forma do título (art. 32 da LUG). Isso se deve ao princípio da autonomia, isto é, entende-se que a obrigação do avalista é autônoma em relação à do avalizado e às demais constantes do título, devendo ser por ele honrada ainda que haja alguma nulidade na obrigação garantida (ex.: falsidade da assinatura do avalizado). Veja como a questão já foi cobrada pela Esaf: 12 - (ESAF/AFTN/TRIBUTAÇÃO E JULGAMENTO/1996/ADAPTADA) Nos títulos de crédito, o aval é uma garantia acessória do pagamento do título. O item é errado porque a obrigação do avalista é autônoma, e não acessória, em relação à do avalizado. Gabarito: Errado 24

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Direito Empresarial II Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Contratos Aula 24 09/10/2015 Títulos de Crédito Teoria Geral. ***Necessidade de Circular Riquezas de forma rápida e

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Espera-se que o(a) examinando(a) elabore ação revocatória, com fulcro no art. 130 e ss. da Lei n. o 11.101/2005: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,

Leia mais

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial. A prova foi bem elaborada e não ofereceu maiores dificuldades.

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial. A prova foi bem elaborada e não ofereceu maiores dificuldades. OAB XIV EXAME PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial A prova foi bem elaborada e não ofereceu maiores dificuldades. QUESTÃO 48 Paulo, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina,

Leia mais

Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S

Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S Índice Introdução..3 O que é um banco e a importância da actividade bancária no desenvolvimento de outras actividades. 4 Operações de credito 5 Tipos de contas

Leia mais

TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS

TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS Rodrigo Almeida Magalhães Mestre e Doutor em Direito 1- Introdução Baseado no conceito de Cesare Vivante 1, o Código Civil de 2002, em seu art. 887, preceitua o título de crédito,

Leia mais

DIREITO COMERCIAL II TÍTULOS DE CRÉDITO:

DIREITO COMERCIAL II TÍTULOS DE CRÉDITO: TÍTULOS DE CRÉDITO: CRÉDITO = alargamento da troca. Venda a prazo Empréstimo Documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.(vivante) joao@joaopereira.com.br TÍTULO

Leia mais

AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO

AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO 1 AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO INTRODUÇÃO Atualmente, existem cerca de 40 títulos de crédito em circulação no país. Os mais conhecidos são a nota promissória, cheque e duplicata. NOTA PROMISSÓRIA

Leia mais

AULA 04 SFN: GARANTIAS PESSOAIS

AULA 04 SFN: GARANTIAS PESSOAIS 1 2 1. Compreender Aval, Fiança e Endosso; 2. Conceituar Carta de Crédito; 3. Diferenciar Aval de Endosso; 4. Diferenciar Aval de Fiança. 3 I INTRODUÇÃO II - DESENVOLVIMENTO 1. CONCEITO DE DIREITOS DE

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 1. O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios,

Leia mais

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei.

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei. Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 27 DIREITO CAMBIÁRIO Títulos de Crédito São documentos representativos de obrigações pecuniárias, deve ser escrito, assinado

Leia mais

A grosso modo a ideia é boa e já foi implantada em vários países com sucesso. Assim, por exemplo: Portugal, França, Itália.

A grosso modo a ideia é boa e já foi implantada em vários países com sucesso. Assim, por exemplo: Portugal, França, Itália. EIRELI Eireli, embora possa parecer, não é nome de uma artista de cinema ou televisão. E i re li é abreviação da expressão empresa individual de responsabilidade limitada e, como deve constar após a denominação

Leia mais

ebook Grátis - Limpe seu nome passo a passo

ebook Grátis - Limpe seu nome passo a passo www.consultacpfonline.com.br ebook Grátis - Limpe seu nome passo a passo 2 1 - Cheque sem fundo O que é? O cheque é um título de crédito e também uma ordem de pagamento à vista. É considerado um título

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E AÇÃO DE DEPÓSITO 1 Parte I AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade

Leia mais

Divisão de Atos Internacionais

Divisão de Atos Internacionais Divisão de Atos Internacionais Âmbito de AplicaçãoConvenção Interamericana Sobre Obrigação Alimentar (Adotada no Plenário da Quarta Conferência Especializada Interamericana sobre Direito Internacional

Leia mais

Cédula de Crédito Bancário Abertura de Crédito Pessoa Física

Cédula de Crédito Bancário Abertura de Crédito Pessoa Física Cédula nº: Valor: Data da emissão: Data do vencimento: 1. EMITENTE(S): 1.1 Nome: 1.2 RG: 1.3 CPF/MF - CNPJ/MF: E os coemitentes, demais titulares da conta corrente ao final nomeados, todos qualificados

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) 11- (AFRE MG/ESAF 2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. A primeira empresa tem Ativo Permanente de R$ 500.000,00,

Leia mais

e) assinatura do depositante; f) data da abertura da conta e respectivo número; g) despacho do administrador que autorize a abertura da conta

e) assinatura do depositante; f) data da abertura da conta e respectivo número; g) despacho do administrador que autorize a abertura da conta 1 CIRCULAR Nº 162 Aos Estabelecimentos Bancários, Caixas Econômicas e Cooperativas de Crédito Comunicamos-lhes que a Diretoria deste Banco Central, em sessão desta data, resolveu baixar as seguintes normas,

Leia mais

NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO

NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO CONCEITO Armindo de Castro Júnior E-mail: armindocastro@uol.com.br MSN: armindocastro1@hotmail.com Homepage: www.armindo.com.br Cel: 8405-7311 A nota promissória é promessa de pagamento, isto é, compromisso

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

Informativo Austin Rating

Informativo Austin Rating Informativo Austin Rating Cédula de Crédito Bancário - CCB CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - CCB Medida Provisória n.º 2.160-25 Resolução Banco Central do Brasil n.º 2.843/01 Comunicado SNA n.º 010/01 CONCEITO

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho.

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista: 1.1. Quais os princípios que regem

Leia mais

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO I - DOS OBJETIVOS 1. Possibilitar o crescimento acadêmico de alunos do Curso, tanto do Aluno/Monitor quanto dos alunos por ele assistidos; 2. Oferecer

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

AULA 05 SFN: GARANTIAS REAIS

AULA 05 SFN: GARANTIAS REAIS 1 2 1. Compreender Alienação Fiduciária, Penhor, Hipoteca e Anticrese 2. Conceituar e classificar as Garantias Reais 3. Entender a Alienação Fiduciária; 4. Entender o Penhor; 5. Entender a Hipoteca; 6.

Leia mais

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE VENDA E COMPRA - PARCELADO -

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE VENDA E COMPRA - PARCELADO - INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE VENDA E COMPRA - PARCELADO - 1 LOTE Nº: I PROMITENTE VENDEDOR II PROMITENTE COMPRADOR III IMÓVEL A SITUAÇÃO DO IMÓVEL ( ) OCUPADO ( ) DESOCUPADO ( ) FRAÇÃO IDEAL IV

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO?

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? 1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? Depende de cada caso. De acordo com o art. 52, 1, do CDC - Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de produtos

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em 29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Em

Leia mais

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 Aula 4 DESCONTO NA CAPITALIZAÇ ÃO SIMPLES O b j e t i v o s Ao final desta aula, você será capaz de: 1 entender o conceito de desconto; 2 entender os conceitos de valor

Leia mais

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS Turma e Ano: Flex B ( 2014 ) Matéria/Aula : Direito Empresarial - Títulos de crédito em espécie e falência / aula 07 Professor: Wagner Moreira. Conteúdo: Ações Cambiais / Monitoria / Cédulas e Notas de

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se propor ação renovatória, com fulcro no art. 51 e ss. da Lei n.º 8.245/1991. Foro competente: Vara Cível de Goianésia GO, conforme dispõe o art. 58, II, da Lei n.º 8.245/1991:

Leia mais

PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - REGULAMENTO

PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - REGULAMENTO PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - REGULAMENTO 1. Conceito: Este Plano consiste na outorga de opções de compra ou subscrição de ações aos executivos da MARCOPOLO S.A. e de suas

Leia mais

DDA Débito Direto Autorizado. Manual de utilização Perguntas e respostas Maio_2016

DDA Débito Direto Autorizado. Manual de utilização Perguntas e respostas Maio_2016 DDA Débito Direto Autorizado Manual de utilização 1. O que é o DDA Débito Direto Autorizado Uniprime? É um serviço para cooperados Uniprime, Pessoa Física e Jurídica, que permite receber eletronicamente

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Dispõe sobre estágios no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Piauí para estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva, vinculados

Leia mais

Estado do Rio de Janeiro PODER JUDICIÁRIO Conselho da Magistratura

Estado do Rio de Janeiro PODER JUDICIÁRIO Conselho da Magistratura Processo nº: 0061537-72.2012.8.19.0001 Suscitante: Cartório do 9º Ofício de Registro de Imóveis da Capital/RJ Interessado: Octávio José Ferreira da Silva Relator: Desembargador MARCUS BASÍLIO REEXAME NECESSÁRIO.

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

14/06/2013. Andréa Baêta Santos

14/06/2013. Andréa Baêta Santos Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver

Leia mais

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

Usucapião. É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada. Tem como fundamento a função social da propriedade

Usucapião. É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada. Tem como fundamento a função social da propriedade Usucapião É a aquisição do domínio ou outro direito real pela posse prolongada Tem como fundamento a função social da propriedade!1 Requisitos da posse ad usucapionem Posse com intenção de dono (animus

Leia mais

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 27/99 De 12 de Novembro de 1999 Aprova o Plano de Cargos dos Servidores do Poder Executivo Municipal e contém providências

Leia mais

Professor : André Luiz Oliveira Santos. (continuação) Itapetininga SP

Professor : André Luiz Oliveira Santos. (continuação) Itapetininga SP Professor : André Luiz Oliveira Santos (continuação) Itapetininga SP 2015 2 5. GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Baseiam-se na confiança, isto é, se o devedor não pagar, uma terceira pessoa (que

Leia mais

Configurando a emissão de boletos no sistema

Configurando a emissão de boletos no sistema Configurando a emissão de boletos no sistema Entre nossos sistemas, o GIM, o GECOB, o GEM, o TRA-FRETAMENTO e os 15 sistemas da linha 4U (GE-COMERCIO 4U, GEPAD 4U, GE-INFO 4U, etc ) possuem funções para

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI

VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI CONDIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I GENERALIDADES ARTº 1º - DEFINIÇÕES 1. Para os efeitos do presente contrato, considera-se: a) Companhia - a entidade seguradora,, que subscreve com

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Condições de Venda em Hasta Pública Unificada

Condições de Venda em Hasta Pública Unificada Condições de Venda em Hasta Pública Unificada ORIENTAÇÕES DO PREGÃO JUDICIAL Última atualização em Terça, 26 Agosto 2014 01. Para todas as Varas do Trabalho deste Regional, a Hasta Pública Unificada realizada,

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

22.5.1. Data de Equivalência no Futuro... 22.5.2. Data de Equivalência no Passado... 2. 22.5. Equivalência de Capitais Desconto Comercial...

22.5.1. Data de Equivalência no Futuro... 22.5.2. Data de Equivalência no Passado... 2. 22.5. Equivalência de Capitais Desconto Comercial... Aula 22 Juros Simples. Montante e juros. Descontos Simples. Equivalência Simples de Capital. Taxa real e taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Descontos: Desconto racional simples e

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º.

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: RITI - CIVA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. Operações Triangulares Falsas Triangulares Localização de operações Aquisições Intracomunitárias

Leia mais

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV, 8ºDIN-1 e 8º DIN-2 Data: 21/08/12 AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823,

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA LEI N. 3.177, DE 11 DE SETEMBRO DE 2013. PUBLICADO NO DOE Nº 2297, DE 11.09.13

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA LEI N. 3.177, DE 11 DE SETEMBRO DE 2013. PUBLICADO NO DOE Nº 2297, DE 11.09.13 LEI N. 3.177, DE 11 DE SETEMBRO DE 2013. PUBLICADO NO DOE Nº 2297, DE 11.09.13 Consolidada, alterada pela Lei nº: 3250, de 19.11.13 DOE n. 2343, de 19.11.13 Autoriza o Poder Executivo a realizar a compensação

Leia mais

VIPMAIS. CAPEMISA SEGURADORA DE VIDA E PREVIDÊNCIA S/A Manual do Cliente VIP Mais Versão Out./12

VIPMAIS. CAPEMISA SEGURADORA DE VIDA E PREVIDÊNCIA S/A Manual do Cliente VIP Mais Versão Out./12 VIPMAIS 2 VIP MAIS MANUAL DO CLIENTE Bem-vindo à CAPEMISA. Parabéns, você acaba de adquirir um produto garantido pela CAPEMISA Seguradora de Vida e Previdência S/A que protege a sua família, caso algum

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Letras e Livranças. Trabalho realizado por:

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Letras e Livranças. Trabalho realizado por: Letras e Livranças Trabalho realizado por: Sandra Costa Nº 15 10ºS Cátia Nunes Nº 15 10ºS Maio 2008 1 Índice Introdução..3 Letra..4 Intervenientes na letra.5 Requisitos da letra.6 Formas de transmissão

Leia mais

GERÊNCIA DE OPERAÇÕES BANCÁRIA Germano de Brito Lyra Gerente. GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA Arino Ramos da Costa Gerente, interino

GERÊNCIA DE OPERAÇÕES BANCÁRIA Germano de Brito Lyra Gerente. GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA Arino Ramos da Costa Gerente, interino 1 CIRCULAR Nº 52 Às Instituições Financeiras Comunicamos que a Diretoria deste Banco Central deliberou estabelecer, para e- xecução dos Serviços de Compensação de Cheques e outros Papéis, o Regulamento

Leia mais

Naquele artigo, de maneira elucidativa, como de costume, o Vale ministrou que:

Naquele artigo, de maneira elucidativa, como de costume, o Vale ministrou que: Olá, meus amigos. Como estão? Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos. Hoje, aproveitaremos o gancho do artigo postado pelo mestre Ricardo Vale (link a seguir), e falaremos sobre a incidência do IPI sobre

Leia mais

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo 1 Contrato de Fiança. 1 Geli de Moraes Santos M. Araújo Sumário: Resumo. 1. Introdução. 2. Natureza jurídica da fiança. 3. Espécies de fiança. 4. Requisitos subjetivos e objetivos. 5. Efeitos da fiança.

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006. Mensagem de veto Dispõe sobre a informatização do processo judicial; altera a Lei no 5.869,

Leia mais

CIRCULAR N 3.084. Documento normativo revogado pela Circular nº 3.432, de 3/2/2009.

CIRCULAR N 3.084. Documento normativo revogado pela Circular nº 3.432, de 3/2/2009. CIRCULAR N 3.084 Documento normativo revogado pela Circular nº 3.432, de 3/2/2009. Dispõe sobre obrigação financeira, recursos não procurados, adiantamento a fornecedores, agregação de despesas e encerramento

Leia mais

Investtop www.investtop.com.br

Investtop www.investtop.com.br 1 Conteúdo Introdução... 4 CDB... 6 O que é CDB?...6 Liquidez...6 Tributação...6 Riscos...7 Dicas...7 Vantagens...7 Letra de Crédito do Imobiliário (LCI)... 9 O que é LCI?...9 Liquidez...9 Tributação...9

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

REF.: RELATÓRIO TRIMESTRAL DO FIDC FORNECEDORES ODEBRECHT (CNPJ: 12.630.101/0001-25) - PERÍODO ENCERRADO EM 30/09/2015.

REF.: RELATÓRIO TRIMESTRAL DO FIDC FORNECEDORES ODEBRECHT (CNPJ: 12.630.101/0001-25) - PERÍODO ENCERRADO EM 30/09/2015. São Paulo, 16 de novembro de 2015. À Comissão de es Mobiliários ( CVM ) Gerência de Acompanhamento de Fundos Estruturados - GIE Rua Sete de Setembro, 111 30º andar 20159-900 - Rio de Janeiro - RJ REF.:

Leia mais

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977. RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977. DÁ NOVA REDAÇÃO À RESOLUÇÃO N o 18, DE 10.02.72, DO CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 27.03.72. CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas.

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas. Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas questões, com as respectivas resoluções comentadas. Amigos, para responder às questões deste Simulado, vamos

Leia mais

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF Pessoal, hoje trago a prova que a ESAF realizou recentemente para o concurso de Analista da ANEEL. A prova é interessante, pois houve várias questões mal formuladas, mas que não foram anuladas pela Banca.

Leia mais

CAPíTULO 3 CLASSIFICAÇÃODOS TíTULOS DE CRÉDITO

CAPíTULO 3 CLASSIFICAÇÃODOS TíTULOS DE CRÉDITO CAPíTULO 3 CLASSIFICAÇÃODOS TíTULOS DE CRÉDITO Podemos classificar os títulos de crédito quanto: ao modelo, à estrutura,,)5 hipóteses de emissão e à circulação: 1. QUANTO AO MODELO Os títulos poderão 1.1.

Leia mais

Representação Comercial Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Representação Comercial Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Representação Comercial Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965 Representação Comercial Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha,

Leia mais

AVISO PARA EXERCÍCIO DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO

AVISO PARA EXERCÍCIO DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO Sonae Indústria, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, na Maia Capital Social integralmente subscrito e realizado: 700.000.000 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

Cheques - créditos e débitos de cheques compensados e/ou pagos no caixa serão enviados no dia seguinte da ocorrência em conta.

Cheques - créditos e débitos de cheques compensados e/ou pagos no caixa serão enviados no dia seguinte da ocorrência em conta. TERMO DE ADESÃO PARA O SERVIÇO INFOEMAIL: ENVIO DE DEMONSTRATIVOS DE DESPESAS EFETUADAS NA CONTA CORRENTE, CONTA POUPANÇA E CARTÃO DE CRÉDITO BRADESCO VIA ENDEREÇO ELETRÔNICO. Pelo presente instrumento,

Leia mais

DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima - Chefe. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima - Chefe. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. CARTA-CIRCULAR N 626 Comunicamos a instituição do Capítulo 7 do Título 4 do Manual de Normas e Instruções (MNI), que consolida as disposições das Resoluções n 238, de 24.11.72, e 367, de 09.04.76, e das

Leia mais

PME & E PEQUENAS, MÉDIAS EMPRESAS E ENTIDADES

PME & E PEQUENAS, MÉDIAS EMPRESAS E ENTIDADES O QUE É CRÉDITO? A palavra crédito vem do latim CREDERE, que significa "acreditar" ou "confiar"; ou seja, quando você concede crédito para o seu cliente é porque confia que ele vai quitar o compromisso

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

Assim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC.

Assim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC. Contrato de Trabalho Conceito segundo Orlando Gomes Contrato de Emprego (Trabalho) é a convenção pela qual um ou vários empregados, mediante certa remuneração e em caráter não eventual prestam trabalho

Leia mais

AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011

AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011 AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011 Para conceituarmos restrição judicial, há de se definir restrição, que é limitação imposta ao

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Ministério da Fazenda Comissão de Valores Mobiliários INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Estabelece normas e procedimentos para a organização e o funcionamento das corretoras de mercadorias. O

Leia mais

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. Objetivo do Plano 1.1. O objetivo do Plano de Opção de Compra de Ações da ESTÁCIO

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

O devedor originário responde se o novo devedor for insolvente e esta insolvência não for de conhecimento do credor.

O devedor originário responde se o novo devedor for insolvente e esta insolvência não for de conhecimento do credor. 3.2 Cessão de Débito ou Assunção de Dívida A cessão de débito traduz um negócio jurídico bilateral pelo qual o devedor, COM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO CREDOR (CC, art. 299), transfere a um terceiro a sua

Leia mais

Julio Cesar Brandão. I - Introdução

Julio Cesar Brandão. I - Introdução DOAÇÃO: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOAÇÃO E AS CLÁUSULAS RESTRITIVAS DE INCOMUNICABILIDADE, INALIENABILIDADE E IMPENHORABILIDADE À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL Julio Cesar Brandão SUMÁRIO: I - Introdução.

Leia mais

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT.

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Execução Trabalhista 1. EXECUÇÃO TRABALHISTA: ART. 876 ART. 892 da CLT Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE ITIQUIRA

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE ITIQUIRA PORTARIA LEGISLATIVA Nº 018/2015. DISPÕE SOBRE REGULAMENTO PARA FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS NO ÂMBITO DA E, DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LICURGUIO LINS DE SOUZA, Presidente da Câmara Municipal de Itiquira -

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARÁ - ACEPA CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ - CESUPA

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARÁ - ACEPA CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ - CESUPA ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARÁ - ACEPA CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ - CESUPA CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO

Leia mais