ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS CLIMÁTICOS DO CERRADO MINEIRO

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1 1 ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS CLIMÁTICOS DO CERRADO MINEIRO Anne Karoline Alves 1, Roberto Rosa 2 Resumo: Este trabalho tem por objetivo coletar e espacializar os dados de temperatura e precipitação do cerrado do estado de Minas Gerais Brasil, localizado entre as coordenadas geográficas e de longitude oeste e e de latitude sul. Foram avaliadas as seguintes variáveis: temperatura média, temperatura máxima média, temperatura mínima média, temperatura máxima absoluta, temperatura mínima absoluta e precipitação. Os dados foram obtidos em estações climatológicas localizadas em toda a área estudada. Através desses dados foram elaborados 78 mapas, usando-se o software ArcView 3.2. Cada variável foi trabalhada de acordo com o período de tempo em que haviam dados disponíveis. Ao trabalhar as informações, foram verificadas as diferenciações no clima existentes no cerrado de Minas Gerais. As regiões nordeste e norte juntamente com a maior parte do Triângulo Mineiro, registram as maiores temperaturas. Os índices de precipitação estão em torno de 560mm a 860mm no nordeste e 1160mm a 1460mm no Triângulo e áreas centrais do estado. A região de Paracatu tem as mais altas concentrações pluviométricas, em torno de 1800mm. Nas proximidades de Diamantina, são registradas para todas as variáveis, as menores temperaturas, e as demais áreas localizadas na região central do estado apresentam temperaturas medianas. A interpretação de dados climatológicos possibilita a compreensão de possíveis alterações ocorrentes no clima e conseqüentemente na dinâmica sócio-econômica local. A criação de um banco de dados com informações climatológicas foi uma das conclusões do projeto, abrindo possibilidades para o pesquisador que busca informações referentes à dinâmica climática do cerrado mineiro. Palavras-chave: Cerrado, Minas Gerais, Temperatura, Precipitação, Mapas de Espacialização. Abstract: This paper aims to collect and understand the cerrado s datas distribution of temperature and precipitation in the state of Minas Gerais - Brazil, located between the coordinates W 'and ' and S 'and '. We evaluated the 1 Bolsista Fapemig, Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila, Campus Santa Mônica, Uberlândia MG, annekar_alves@yahoo.com.br. 2 Professor Orientador, Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila, Campus Santa Mônica, Uberlândia MG,rrosa@ufu.br.

2 2 following variables: average temperature, average maximum temperature, average minimum temperature, absolute maximum temperature, absolute minimum temperature and total precipitation. The datas were obtained in weather stations located throughout the area. With these datas were prepared 78 maps, using the software ArcView 3.2. Each variable were worked out in order of the periods with available datas. During the studies of the information were verified the differences existent in the Minas Gerais cerrado s climate. The north and northeast regions joinly with most of Triângulo Mineiro, registry the highest temperatures. The indices of precipitation is around 560mm to 860mm in the northeast and 1160mm to 1460mm in the Triangulo and central areas of the state. The region of Paracatu has the highest pluviometric concentrations, around 1800mm. Near Diamantina were registred for all variables the lowest temperatures, and other areas located in the central region of the state had medians temperatures. The interpretation of climatological datas, help us the understand the possible changes occurred in the climate, therefore the local socio-economic dynamics. The creation of a database containing climatological information was one of the conclusions of this project, opening up possibilities for the researcher who seek information regarding climate dynamics of the cerrado in Minas Gerais. Key-words: Cerrado, Minas Gerais, Temperature, Precipitation and Distribution Maps. 1 - INTRODUÇÃO O cerrado é uma unidade ecológica típica da região tropical, caracterizado por uma vegetação de fisionomia e flora próprias, com árvores de pequeno e médio porte que, de um modo geral, se apresentam com bastante tortuosidade. Seu potencial agrícola é inquestionável tendo em vista que é uma das poucas regiões do globo que pode suportar, de modo imediato, a produção de cereais e a formação de pastagens, considerada a existência de uma infra-estrutura mínima e a disponibilidade de tecnologia agrícola capaz de gerar produção (PINTO, 1990, 3). Além disso, o cerrado conta com geomorfologia apropriada, apresentando terrenos planos a suavemente ondulados, sendo ocupados em sua maioria por áreas mais elevadas, apresenta também características climáticas adequadas ao desenvolvimento agrícola. O clima típico da região dos cerrados é quente, semi-úmido e notadamente sazonal, com verão chuvoso e inverno seco. A pluviosidade anual fica em torno de 560 a 2060 mm e é essa abundância pluviométrica que alimenta

3 3 uma rica e diversificada rede hidrográfica e os aquíferos subterrâneos, contribuindo também para o incremento da agricultura irrigada. Os solos são geralmente muito antigos, quimicamente pobres, e profundos. Além disso, do ponto de vista ecológico sua exploração tem sido por vezes, desordenada, suas terras vêm sendo ocupadas pelas monoculturas agrícolas que são implementadas com modelos tecnológicos voltados para o lucro imediato e sem grandes preocupações conservacionistas. Minas Gerais possui área de ,3 km² e deste total ,4 km 2 correspondem ao cerrado (considerando-se todo o triangulo mineiro pertencente ao bioma cerrado), totalizando cerca de 59% da área do estado, sendo o estado brasileiro que tem o maior número de municípios incluídos no cerrado. O avanço da agropecuária no Brasil, intensificado a partir dos anos 80, em especial pelo aumento das exportações de soja e outros produtos, além do crescimento do interesse internacional, especialmente da Europa, pela carne produzida no Brasil, tem colaborado com a modificação intensa do cerrado brasileiro, em virtude de ser este notadamente favorável a expansão agropecuária e ainda a sua localização em grande parte da região sudeste, a grande concentração urbana nessa região é mais um fator colaborador para a degradação intensa do bioma em questão. Essa degradação provoca alterações vegetacionais, climatológicas e geomorfológicas muitas vezes irreversíveis, e para que esses efeitos sejam minimizados é preciso entender de que forma os elementos naturais tem sido modificados. No presente trabalho foram elaborados mapas de espacialização dos dados climáticos do cerrado mineiro através de técnicas de SIG (Sistemas de Informações Geográficas), objetivando o conhecimento da distribuição de dados de precipitação e temperatura em um longo período (Tabela 1), assim é possível identificar prováveis alterações ocorridas e buscar entender os motivos que levaram a estas. Para a elaboração dos mapas, foram escolhidas 24 estações climatológicas localizadas em áreas de cerrado ou próximas, em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Os dados obtidos concentram-se em períodos que variam em cada estação, a partir de 1918, no entanto eles concentram-se no período de 1960 a 2007 (tabela 1 e figura 1). TABELA 1

4 4 Descrição detalhada dos intervalos temporais de dados em cada estação Estação Intervalo de Dados Araxá 1960 a 1978, 2001 a 05/2007 Arinos 1976 a 1978, 2001 a 05/2007 Bambuí 1960 a 1978, 2001 a 05/2007 Buritis 1976 e 1977, 2001 a 05/2007 Capinópolis 1970 a 1978, 2001 a 05/2007 Catalão 1961 a 1978, 2001 a 05/2007 Conceição do Mato Dentro 1960 a 1978, 2001 a 05/2007 Diamantina 01/1951 a 05/2007 Espinosa 1974 a 1978, 2001 a 05/2007 Formoso 1976 a 1978, 2001 a 05/2007 Frutal 1944 a 1947, 1960 a 1966, 1968 a 1978, 2001 a 05/2007 Janaúba 1977 a 05/2007 Januária 1918 a 1943, 1948 a 1954, 1958 a 1968, 1975 a 1978, 2001 a 05/2007 João Pinheiro 1961 a 1976, 1977 a 1978, 2001 a 05/2007 Monte Azul 1974 a 1978, 2001 a 05/2007 Montes Claros 1918 a 1953, 1956, 1958 a 1970, 1973 a 1978, 2001 a 05/2007 Paracatu 1951 a 1953, 1973 a 1978, 2001 a 05/2007 Paranaíba 1971 a 1978, 2001 a 05/2007 Patos de Minas 1960 a 1978, 2001 a 05/2007 Pirapora 1918 a 1948, 1949 a 1954, 1956, 1958 a 1970, 1976 a 1978, 2001 a 05/2007. Pompeu 1973 a 1978, 2001 a 05/2007 Sete Lagoas 1960 a 05/2007 Uberaba 1960 a 1978, 2001 a 05/2007 Unaí 1978, 2001 a 05/2007

5 Bioma Cerrado - MG Localização das Estações Climatológicas N 5 Estações Drenagem Rodovia Kilometers km Figura 1: Mapa de Localização das Estações Climatológicas na Área de Estudo.

6 6 2 MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAIS Para realização deste trabalho foram usados os seguintes materiais: Artigos acadêmicos, livros e revistas; Dados referentes à precipitação e temperatura das estações climatológicas no cerrado em Minas Gerais; Informações obtidas junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) pelo site na Agência Nacional de Águas (ANA) pelo site e ainda no site do Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, Dados de precipitação e temperatura obtidos no Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia Software ArcView 3.2; Microcomputador Pentium GHz, 512 MB de RAM. 2.2 MÉTODOS Para o desenvolvimento da pesquisa, inicialmente foi realizado levantamento bibliográfico e leitura de textos e artigos referentes ao tema, para melhor compreensão do assunto abordado bem como para possibilitar a aquisição dos dados referentes às características físicas e socioeconômicas da região de estudo. Após isso foi feita à escolha das estações climatológicas a serem usadas, as mesmas foram selecionadas pela localização e disponibilidade de dados, ambos verificados nos sites da ANA e do INMET. Assim foram identificadas as estações localizadas em área de cerrado em Minas Gerais, mas entre estas muitas não disponibilizam dados on-line, estão inativas ou apresentam apenas dados recentes, por isso a partir delas foram escolhidas aquelas que possuem dados completos, com maior período de distribuição e disponíveis na internet. Após a identificação das estações a serem usadas os dados foram adquiridos no site do Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente ( foram organizados em tabelas no Excel e exportados na extensão dbf. para o software ArcView 3.2, para a elaboração dos mapas de precipitação e temperatura. Posteriormente foram analisados os mapas e elaborados gráficos de distribuição da precipitação e temperatura na área de estudo, assim tornou-se possível realizar

7 7 uma breve análise da distribuição dos dados climatológicos da área de cerrado em Minas Gerais relacionando-os com a presença de diversas variáveis como agropecuária, o desgaste hídrico em algumas regiões e outras características que relacionam-se a boa ou má distribuição do regime pluviométrico e de temperatura. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Em virtude do grande potencial de aproveitamento do cerrado, muitas vezes o que se vê é a exploração inconsciente dele o que leva a destruição de seus recursos. Isto se reflete no clima provocando alterações climáticas, e este fato interfere diretamente na dinâmica ambiental, considerando que o clima está intrinsecamente ligado a ela. É preciso também que haja uma preocupação com os efeitos sobre a economia que é dependente do desenvolvimento sustentável do cerrado. A espacialização dos dados climáticos abre possibilidades para estudos posteriores sobre o cerrado mineiro de uma maneira geral, pois qualquer estudo sobre o cerrado deve buscar fundamentação também em seus aspectos naturais e para tanto os dados referentes ao clima, ou seja os mapas de espacialização, poderão ser usados. A partir dos dados alocados em tabelas no Microsoft Excel, foram gerados os mapas com a espacialização da precipitação e temperatura, usando o software ArcView. A finalização do trabalho resultou na elaboração de 78 mapas, tendo sido trabalhadas 12 variáveis diferentes. Média das temperaturas máximas (Tmmax) Média das temperaturas mínimas (Tmmin) Temperatura máxima absoluta (Tmáx) Temperatura mínima absoluta (Tmín) Temperatura média mensal (Tm) Precipitação (P) Para efeito de apresentação no presente artigo, tendo em vista a limitada quantidade de páginas, foram utilizadas apenas 6 destas variáveis, que melhor ilustram as médias dos valores encontrados em cada uma em todo o período de estudo. Média das temperaturas máximas absolutas (Tmax_m) Média das temperaturas mínimas absolutas (Tmin_m) Média das temperaturas médias (Tm_m) Média das temperaturas máximas médias (Tmmax_m) Média das temperaturas mínimas médias (Tmmín_m) Precipitação Total (Pt)

8 8 TABELA 2 Dados Mensais de Temperatura Máxima Média ( C) Estação Tmmax_1 Tmmax_2 Tmmax_3 Tmmax_4 Tmmax_5 Tmmax_6 Tmmax_7 Tmmax_8 Tmmax_9 Tmmax_10 Tmmax_11 Tmmax_12 Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

9 9 TABELA 3 Dados Mensais de Temperatura Mínima Média ( C) Estação Tmmin_1 Tmmin_2 Tmmin_3 Tmmin_4 Tmmin_5 Tmmin_6 Tmmin_7 Tmmin_8 Tmmin_9 Tmmin_10 Tmmin_11 Tmmin_12 Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

10 10 TABELA 4 Dados Mensais de Temperatura Média ( C) Estação Tm1 Tm2 Tm3 Tm4 Tm5 Tm6 Tm7 Tm8 Tm9 Tm10 Tm11 Tm12 Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

11 11 TABELA 5 Dados Mensais de Temperatura Máxima Absoluta ( C) Estação Tmax_1 Tmax_2 Tmax_3 tmax_4 Tmax_5 Tax_6 Tmax_7 Tmax_8 Tmax_9 Tmax_10 Tmax_11 Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

12 12 TABELA 6 Dados Mensais de Temperatura Mínima Absoluta ( C) Estação Tmin_1 Tmin_2 Tmin_3 Tmin_4 Tmin_5 Tmin_6 Tmin_7 Tmin_8 Tmin_9 Tmin_10 Tmin_11 Tmin_12 Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

13 13 TABELA 7 Dados Mensais de Precipitação (mm) Estação P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

14 14 TABELA 8 Média Anual dos Dados Mensais de Temperatura Média, Temperatura Máxima Média, Temperatura Mínima Média, Temperatura Máxima Absoluta, Temperatura Mínima Absoluta ( C) e Precipitação (mm). Estação Tm_m Tmmax_m Tmmin_m Tmax_m Tmin_m Pt Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí

15 15 Os dados referem-se a longos períodos (tabela 1), diferentes em cada estação, e dessa forma os valores encontrados foram agrupados por ano e separados por mês, assim foram obtidas as médias mensais de cada variável em determinado intervalo de tempo. A medida em que os dados são trabalhados, torna-se possível a identificação de pontos em que as alterações de temperatura e precipitação possam ser consideradas alarmantes, seja para a economia, para o meio ambiente ou mesmo para a manutenção da qualidade de vida dos habitantes dessas regiões. Por exemplo, foram feitos 12 mapas de precipitação, um para cada mês do ano em um agrupamento de anos (tabela 1), além destes foi construído um mapa com a soma total da precipitação nos 12 meses naquele mesmo agrupamento de anos. Mapas de Precipitação Nos mapas de precipitação, nota-se que os meses de Janeiro e Julho são os que concentraram maior e menor quantidade de chuvas respectivamente. Mesmo no mês de janeiro no qual os níveis de precipitação são maiores, a região norte da área de estudo representa aquela com menores índices pluviométricos, tendo tido no mês mais chuvoso, níveis iguais ou inferiores a 200 mm de chuvas, enquanto no restante da área a precipitação chegou a 300 mm. Tanto nos meses de Janeiro como em Junho, caracterizado por ser o mais seco, apesar das diferentes concentrações pluviométricas, o extremo oeste do Triângulo Mineiro é marcado por altas quantidades de precipitação, uma das características da área que colaboram para que esta seja destaque na economia agropecuária brasileira. O mapa de Precipitação Total (figura 2) mostra a soma da precipitação em todos os meses do ano, no período trabalhado no estudo (tabela 1). Mapas de Temperatura Média Nos mapas de temperatura média, Julho caracteriza-se pelas temperaturas mais baixas entre 16 C e 24 C, e Outubro traz as médias mais altas entre 20 C e 29 C. Algumas características são intrínsecas das pequenas regiões dentro da área de estudo, na parte central do estado, na região de Diamantina, as temperaturas são mais baixas mesmo nos meses quentes, característica propiciada pela própria configuração geomorfológica da área em questão, marcada por altitudes elevadas. Pequenas porções da região norte apresentam as mais altas temperaturas, seguidas pelo Triângulo Mineiro. O mapa da Temperatura Média (figura 3), representa a média total para todo o

16 16 período de estudo, das temperaturas médias mensais. A temperatura média total, ou seja, a média das temperaturas médias em todo o período de estudo, caracteriza-se por valores não muito altos, que variam de 19 C e 27 C, sendo a região Norte e o Triângulo Mineiro as que marcaram as temperaturas mais quentes, e uma pequena porção da área central do estado, a região mais fria. Mapa da Média das Temperaturas Máximas Para esta variável, representada na figura 4, o mês de outubro representa aquele com maiores temperaturas, alternadas entre 23 C e 35 C, as médias mais elevadas estão no norte e na região do Triângulo Mineiro e as mais baixas na região central da área de estudo. mínimas, acompanhada de algumas pequenas áreas no Triângulo Mineiro, a grande maioria da região estudada tem a média das temperaturas mínimas entre 16 C e 18 C. Mapa da média das Temperaturas Máximas Absolutas No mapa (figura 6), Janeiro marca as maiores temperaturas entre 32 C e 40 C seguido por Outubro que atingiu temperaturas de até 41 C em algumas porções da região norte. O mês de julho, mesmo caracterizando-se como o que registrou menores temperaturas de maneira geral, é marcado por 40 C em pequenas áreas da região norte. Mapa da média das Temperaturas Mínimas Absolutas Mapa da média das Temperaturas Mínimas A média das menores temperaturas (figura 5), é registrada no mês de Julho, com grande parte da área entre 9 C e 11 C e os meses de Janeiro e Fevereiro registram as maiores temperaturas, com médias entre 16 C e 18 C. De maneira geral, a região norte é caracterizada pelas maiores temperaturas mesmo tratando-se das temperaturas Quanto às temperaturas mínimas absolutas (figura 7), pode ser observada uma característica que difere-se das demais variáveis, o Triângulo Mineiro quase sempre registra índices elevados de temperatura, no entanto ao tratar a temperatura mínima absoluta essa característica torna-se inexistente considerando que a região em questão apresenta até mesmo valores negativos, como no mês de Julho que variou entre

17 17-1 C e 2 C, o mês de Junho também registrou baixas temperaturas, entre 0 C e 4 C na região sul da área de estudo. A figura 7 mostra que, acompanhado da região central da área de estudo, o Triângulo Mineiro registra as menores temperaturas.

18 18 N Bioma Cerrado - MG Precipitação Total Precipitação (mm) Kilometers km Figura 2: Mapa da soma das precipitações mensais.

19 19 N Bioma Cerrado - MG Temperatura Média Temperatura ( C) Kilometers km Figura 3: Mapa de Temperatura Média.

20 Bioma Cerrado - MG Temperatura Máxima Média N 20 Temperatura ( C) Kilometers km Figura 4: Mapa da média das temperaturas máximas.

21 Bioma Cerrado - MG Temperatura Mínima Média N 21 Temperatura ( C) Kilometers km Figura 5: Mapa da média das temperaturas mínimas.

22 Bioma Cerrado - MG Média das Temperaturas Máximas Absolutas N 22 Temperatura ( C) Kilometers km Figura 6: Mapa da média das Temperaturas Máximas Absolutas.

23 Bioma Cerrado - MG Média dastemperaturas Mínimas Absolutas N 23 Temperatura ( C) Kilometers km Figura 7: Mapa da média das Temperaturas Mínimas Absolutas.

24 24 Os gráficos mostram o comportamento da temperatura e da precipitação em cada uma das estações usadas no decorrer dos anos estudados. T ( C) Temperatura Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Unaí Tm_m Tmmax_m Tmmin_m Tmax_m Tmin_m Gráfico 1: Comportamento térmico da região de cerrado de Minas Gerais, no período estudado descrito (tabela 1). Alguns casos específicos destacam-se frente aos demais referente à distribuição da temperatura, a cidade de Monte Azul, por exemplo, apresenta valores mais elevados de temperatura média, média das mínimas médias e média das mínimas absolutas. A média da temperatura mínima absoluta, é a que mais se difere em cada estação, algumas, apresentam picos de temperatura bem mais elevados que a as demais, como Arinos, Buritis, Espinosa e Monte Azul, todas situadas ao norte da área de estudo, região norte de Minas Gerais. Conceição do Mato Dentro e Sete Lagoas apresentam médias menores em todas as variáveis, são cidades situadas na porção central do estado, próxima a Diamantina, região marcada por temperaturas relativamente mais baixas, em virtude também, da própria configuração do relevo com superfícies mais elevadas. De maneira geral, podemos perceber que as oscilações entre as estações climatológicas caracterizam as temperaturas do cerrado, com algumas diferenciações particulares de cada região.

25 25 Precipitação Total P (mm) Araxá Arinos Bambuí Buritis Capinópolis Catalão Conceição do Mato Dentro Diamantina Espinosa Formoso Frutal Janaúba Januária João Pinheiro Monte Azul Montes Claros Paracatu Paranaíba Patos de Minas Pirapora Pompéu Sete Lagoas Uberaba Gráfico 2: Gráfico de distribuição da precipitação total em cada estação no período estudado descrito (tabela 1) O gráfico de precipitação mostra que os Unaí Precipitação Os produtos obtidos durante a realização índices de precipitação não ultrapassam os 1400 mm com exceção de Paracatu que apresentou cerca de 1800 mm de chuva, somando-se a precipitação média mensal do período estudado. Paracatu situa-se no Noroeste de Minas Gerais e é caracterizada do trabalho, podem ser usados para análise detalhada de dados climatológicos da região do cerrado em Minas Gerais e ainda para a elaboração de novos mapas que utilizem como base outras variáveis referentes ao clima. pelo clima semi-úmido com uma estação seca e outra com elevados índices 4 - CONCLUSÃO pluviométricos. Como é possível perceber na tabela 7, nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro, Paracatu concentra altos índices pluviométricos, o que contribui com o aumento da vazão da bacia do Rio Paracatu, que é fundamental no desenvolvimento da agricultura irrigada que é destaque na região, bem como outras A análise de informações climatológicas torna-se cada vez mais importante na medida em que os problemas ambientais relacionados às alterações climáticas locais, nacionais e globais, interferem intensamente no dia a dia da sociedade civil. importâncias na economia local.

26 26 No Brasil, além das constantes discussões sobre o papel da Amazônia no equilíbrio ambiental mundial e a necessidade de preservação e implantação de medidas mitigadoras no local, muito tem sido discutido sobre a água, sua escassez e sua importância. O interesse pela água ultrapassa os limites ecológicos e protecionistas, está relacionado a conflitos político-econômicos das maiores potências mundiais, que ostentam manter sua posição. O consumo de água não é visto apenas pelo viés doméstico, mas sim pelos interesses econômicos da indústria e da agricultura. Apesar da enorme preocupação de muitos países com a disponibilidade de água para consumo, pouco se tem feito para melhorar os padrões de uso desenfreado a que a sociedade se acostumou. Além disso, as alterações no clima são grandes responsáveis pelo desgaste hídrico de algumas regiões. É preciso entender como tem se dado a dinâmica climática local, visando prever ou mitigar quaisquer danos que possam ser causados aos recursos naturais necessários ao desenvolvimento humano. Além disso, a partir da percepção de quais problemas podem ou tem ocorrido em virtude das mudanças climáticas locais, é possível propor ações que possam contribuir com a manutenção do equilíbrio ecológico na região do cerrado. A partir da análise dos dados, conclui-se que existem diferenciações no comportamento da temperatura e do clima nas pequenas regiões do cerrado mineiro. O Triângulo Mineiro e o Nordeste de Minas são as áreas que registram as maiores temperaturas, tanto ao avaliarmos as médias das mínimas que ficam em sua maioria em torno de 16 C e 18 C, como também as médias das máximas que marcam entre 26 C e 32 C. A região central do estado registra temperaturas mais baixas, as médias das máximas ficam entre 23 C e 26 C nas proximidades da cidade de Diamantina e atingem até 29 C nas demais regiões centrais. Nessa região as temperatura mínimas estão em média entre 14 C e 16 C e as mínimas absolutas marcam, na maior parte, entre 5 C e 8 C, essas temperaturas baixas também são registradas no Triângulo Mineiro, o que diferencia-se das demais variáveis, nas quais a região sempre apresenta altos valores de temperatura. A temperatura média na área de cerrado do estado de Minas Gerais, varia entre 19 C e 27 C, sendo que uma pequena área no norte é a que marca as maiores médias, entre 25 C e 27 C. A região central marca temperaturas medianas entre 21 C e 23 C, o Triângulo e maior parte do norte, noroeste e nordeste ficam entre 23 C e 25 C e novamente o entorno de

27 27 Diamantina tem as menores médias, entre 19 C e 21 C. Com relação a precipitação, o nordeste e uma pequena região do norte da área estudada, apresentam os menores índices pluviométricos, com valores entre 560mm e 860mm, sendo incluídas entre as regiões mais secas do estado de Minas Gerais. O Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, juntamente a demais áreas da porção central do estado, registram níveis intermediários de precipitação entre 1160mm e 1460mm. No noroeste, próximo a cidade de Paracatu, são registrados altos índices de chuva, entre 1460mm e 1760mm. A própria cidade de Paracatu é a que a marca os maiores valores de precipitação, que chegam a totalizar 1800 mm. A obtenção e análise dos dados de temperatura e precipitação, o entendimento de como se dão as diferenciações climáticas ao longo dos anos, a elaboração dos mapas e de um banco de dados com informações sobre o clima do cerrado, também são conclusões do desenvolvimento do projeto. Os 78 mapas produzidos em breve estarão disponíveis no site do Instituto de Geografia da UFU. 5 - REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Sistema de Informações Hidrológicas. Disponível em < Acesso em 20 de junho de Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia, Brasil, abril 2005, INPE, p Anais XIII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, Santa Maria, Brasil, agosto 2003, UNIFRA,SBA,UFSM, p. 7-13, 21-23, 87-93, , , , , , , , CUNHA, Djane A. I. da; BRITO, Jorge L. S. Mapeamento das áreas de silvicultura do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, utilizando imagens de satélite CCD/CBERS2. Horizonte Científico, Disponível em < br/index.php>. Acesso em 10 de Janeiro de FERREIRA, Williams Pinto Marques. Caracterização climática da área de atuação da Associação Brasileira de Agronegócios de Ribeirão Preto (ABAG- RP). Disponível em < s/clima.htm>, acesso em 25 de agosto de 2007.

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