DES. GUARACI DE CAMPOS VIANNA

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1 Décima Nona Câmara Cível Agravo de Instrumento nº Agravante: Ivonete da Silva Agravado: Estado do Rio de Janeiro Agravado: Município do Rio de Janeiro Agravado: Luiz Jorge Silva da Costa Relator: DES. GUARACI DE CAMPOS VIANNA AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA. INDEFERIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA EM 1º GRAU AO ARGUMENTO DE QUE INEXISTE LAUDO MÉDICO A EMBASAR A NECESSIDADE DA INTERNAÇÃO. É CEDIÇO QUE A CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA SUBORDINA-SE À PRESENÇA DE PERIGO DE DANO IRREPARÁVEL, OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO, A UM PROVÁVEL DIREITO CUJA TUTELA SERÁ REQUERIDA NA AÇÃO PRINCIPAL. NA HIPÓTESE, INSTITUIÇÃO VINCULADA AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, QUAL SEJA, A CMS MORRO UNIÃO, ELABOROU ESTUDO SOCIAL RELATIVAMENTE À SITUAÇÃO DO FILHO DA AGRAVANTE AFIANÇANDO QUE O MESMO QUE É DEPENDENTE QUÍMICO, E ESTÁ ENCARCERADO EM DOMICÍLIO POR SUBMISSÃO DE SUA MÃE, ORA AGRAVANTE. ADEMAIS, A LEI N /01, NA QUAL SE AMPARA O PLEITO RECURSAL, TRATA DA PROTEÇÃO E DOS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNOS MENTAIS, ASSEGURANDO-LHES, DENTRE OUTROS DIREITOS, O DE TER ACESSO AO MELHOR TRATAMENTO DO SISTEMA, BEM COMO O DE TER DIREITO À PRESENÇA MÉDICA, EM QUALQUER TEMPO, PARA ESCLARECER A NECESSIDADE OU NÃO DE SUA HOSPITALIZAÇÃO INVOLUNTÁRIA, ATRIBUINDO AO ESTADO A RESPONSABILIDADE PELO DESENVOLVIMENTO DA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL, PELA ASSISTÊNCIA E PELA PROMOÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE DESSAS PESSOAS, COM A PARTICIPAÇÃO DOS

2 FAMILIARES E DA SOCIEDADE, QUE DEVERÃO SER PRESTADAS EM INSTITUIÇÕES OU UNIDADES ESPECIALIZADAS (ART. 3 ). NÃO SE PODE QUESTIONAR O FATO DE A DEPENDÊNCIA QUÍMICA SER CONSIDERADA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA, EM FACE DO PODER ANIQUILADOR QUE AS DROGAS CAUSAM AOS SEUS USUÁRIOS, CABENDO AO ESTADO ASSEGURAR O ACESSO AO TRATAMENTO. NO ENTANTO, TEM-SE QUE PARA A INTERNAÇÃO DO TERCEIRO RÉU/AGRAVADO SE FAZ NECESSÁRIO LAUDO MÉDICO PSIQUIÁTRICO, NÃO SÓ PARA DIAGNOSTICAR A DEPENDÊNCIA QUÍMICA/TRANSTORNO MENTAL, COMO TAMBÉM PARA ATESTAR A NECESSIDADE DE TRATAMENTO ADEQUADO OU DE INTERNAÇÃO, SEJA INVOLUNTÁRIA OU COMPULSÓRIA. TODAVIA, NÃO SE PODE IGNORAR O PARECER TÉCNICO DO PSICÓLOGO VINCULADO AO SUS, QUE ATESTOU O SEU COMPORTAMENTO AGRESSIVO, BEM COMO O VÍDEO ACOSTADO AOS AUTOS, NO QUAL ESTÁ REGISTRADO O ESTADO ATUAL DO MESMO, ESTANDO, POIS, CONFIGURADO O RISCO IMINENTE À INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL DO RÉU E DE SUA MÃE. DESTA FORMA, IMPERIOSA A SUBMISSÃO DO FILHO DA AGRAVANTE, AINDA QUE COMPULSORIAMENTE, À AVALIAÇÃO MÉDICA ESPECIALIZADA, CONCEDENDO-LHE A OPORTUNIDADE DE SUBMETER-SE AO TRATAMENTO/INTERNAÇÃO VOLUNTARIAMENTE. PROVIMENTO DO RECURSO. Ante o exposto, vota-se pelo provimento do recurso, ratificando-se a liminar recursal para determinar que o Município e/ou o Estado do Rio Janeiro, primeiro e segundo agravados, conduzam o terceiro agravado e procedam à sua avaliação médica e psicológica especializada, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais). Intimem-se e Oficie-se.

3 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº , em que é agravante Ivonete da Silva, sendo agravados Estado do Rio de Janeiro, Município do Rio de Janeiro e Luiz Jorge Silva da Costa ACORDAM os Desembargadores que compõem a Décima Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por unanimidade de votos em dar provimento ao recurso de agravo de instrumento, nos termos do voto do Desembargador Relator. Rio de Janeiro, 13 de maio de GUARACI DE CAMPOS VIANNA DESEMBARGADOR RELATOR RELATÓRIO

4 Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara De Fazenda Pública da Capital que indeferiu a liminar de submissão do terceiro réu, dependente químico, à avaliação médica e psicológica especializada para fins de futura internação compulsória, nos seguintes termos: 1. Junte-se a petição apontada pelo sistema. 2. Mantenho a decisão de fls. 25, eis que a legislação aplicável exige para o deferimento da medida de internação laudo médico circunstanciado que caracterize os motivos, observado que deverá restar demonstrado que o Requerido representa risco para a própria incolumidade física ou de terceiros. 3. A decisão trazida pela parte interessada e pertinente a outro feito estampa no 2º parágrafo ter sido acompanhado do necessário laudo médico, o que somente vem corroborar com o aqui decidido. 4. A alegada carência de médico no posto de saúde da Comunidade, conforme alegado pela genitora do Requerido, não poderá suplantar a exigência legal. 5. Dê-se imediata ciência à DP. 6. Cite-se o 3º Réu. 7. No mais, aguarde-se o prazo de resposta.. Aduz a agravante que, em síntese, que mantém o terceiro réu, seu filho, em cárcere privado, posto que o mesmo é dependente químico e atenta contra a sua liberdade e da comunidade em que vive. Sustenta que pleiteia justamente sua submissão à avaliação médica e psicológica especializada para fins de futura internação para tratamento voluntário, sendo certo que na unidade de saúde de sua comunidade (CMS União) não há médico disponível. Requer o deferimento da liminar, inaudita altera pars, para determinar que o Município e/ou o Estado do Rio Janeiro, primeiro e segundo agravados, conduzam o terceiro agravado e procedam à sua avaliação médica e psicológica especializada com a finalidade de oportunizar futuramente sua internação para tratamento voluntário.

5 Decisão Agravada à fl. 48. Documentos juntados pelos agravantes às fls. 11/56. Decisão de fls. que concedeu a liminar recursal para determinar que o Município e/ou o Estado do Rio Janeiro, primeiro e segundo agravados, conduzam o terceiro agravado e procedam à sua avaliação médica e psicológica especializada, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais). da decisão agravada. Informações do Juízo de 1º grau às fls. 75/76 pela manutenção Contrarrazões do Estado do Rio de Janeiro às fls. 77/94 aduzindo a excepcionalidade da internação para tratamento de dependência química, a ausência de laudo médico exigido por lei, e a adequação dos programas desenvolvidos pelo Estado. Contrarrazões do Município do Rio de Janeiro às fls. 96/102, alegando a não obediência ao Enunciado nº 59 da Súmula do TJRJ, a ilegalidade da medida de condução coercitiva do terceiro agravado ante o cerceamento do seu direito de liberdade. Argumenta, ainda, a falta de atribuição do Município para promover a condução coercitiva do terceiro agravado, posto que o dever de segurança pública é do Estado nos termos do artigo 144, V, da CRFB. Por fim, ressalta que fornece tratamento

6 adequado através dos CAPS, mas carece de poder para a condução coercitiva. Decisão de fl. 113 determinando a intimação dos Secretários de Saúde pessoalmente por oficial de justiça, com urgência, requerendo o cumprimento da decisão deste Relator de fls. 60/68, conduzindo o terceiro agravado, no prazo de 48 horas, para que seja realizada sua avaliação médica e psicológica especializada, sob pena aplicação da multa fixada. Intimações realizadas conforme fls. 116/122. Parecer da Procuradoria de Justiça fls. 125/129 pela confirmação da liminar e provimento do recurso. cumprimento da liminar. Manifestação da parte agravante à fl. 132 informando o não É a síntese do necessário. Passo ao voto internação compulsória. Inicialmente, cabe realizar algumas considerações acerca da Este Tribunal de Justiça já se manifestou de forma favorável à internação compulsória de usuários de crack, em decisão proferida pelo

7 desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça TJ do Rio. Ele indeferiu um pedido de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública que pedia a liberação de uma usuária. No entendimento do magistrado, não há razão para alegação de que o Estado estaria ultrapassando os limites da legalidade ao realizar internações compulsórias de usuários. Paulo Rangel cita o decreto-lei 891, de 25 de novembro de 1938, ao afirmar que a legislação brasileira admite sim a iniciativa. Nele, há a menção de que os toxicômanos ou os intoxicados habituais, por entorpecentes, por inebriantes em geral ou bebidas alcoólicas, são passíveis de internação obrigatória. Ela se dará, nos casos de toxicomania por entorpecentes ou nos outros casos, quando provada a necessidade de tratamento adequado ao enfermo, ou for conveniente à ordem pública. Essa internação se verificará mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, só se tornando efetiva após decisão judicial. Confira-se ementário de julgado do i. jurista: HABEAS CORPUS DES. PAULO RANGEL - Julgamento: 18/12/ TERCEIRA CAMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIO DE CRACK. MEDIDA DE CONSTRIÇÃO À LIBERDADE DE ADOLESCENTE VISANDO À PROTEÇÃO À SUA VIDA. LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO QUE TEM PESO CONSTITUCIONAL MENOR DO QUE A VIDA. PRINCIPIO DA PONDERAÇÃO DE INTERRESSES: SE O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO À LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO ESTÁ EM APARENTE CONFLITO COM O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO À VIDA ESTE DEVE PREVALECER PERANTE

8 ÀQUELE. Não há como se proteger a liberdade se a própria vida que a movimenta não está assegurada. O Crack é sem dúvida um dos maiores e piores flagelos de nossa sociedade, retirando do indivíduo sua capacidade de se autodeterminar e, consequentemente, seu poder de escolha entre a vida saudável longe das drogas e a morte. O Estado tem o dever de agir em nome da proteção à vida das pessoas. A liberdade de locomoção será sacrificada em nome de um bem jurídico maior que é a vida, bem supremo de todo e qualquer ser humano. O Decreto Lei 891, de 25 de novembro de 1938, que autoriza a internação compulsória dos dependentes químicos está em pleno vigor. No caso dos autos o adolescente necessita de tratamento e pensar que ele, voluntária espontaneamente, irá procurar ajuda é desconhecer o poder que a droga exerce no cérebro da pessoa. Por tais motivos CONHEÇO do presente habeas corpus e, no MÉRITO, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, NEGANDO A ORDEM. A decisão destaca ainda que a liberdade de ir e vir de uma pessoa tem peso constitucional menor do que o direito à vida. No entendimento do desembargador, não há como se proteger a liberdade se a própria vida não está assegurada. O crack é sem dúvida um dos maiores e piores flagelos de nossa sociedade, retirando do indivíduo sua capacidade de se autodeterminar e, consequentemente, seu poder de escolha entre a vida saudável longe das drogas e a morte. O Estado tem o dever de agir em nome da proteção à vida das pessoas. A liberdade de locomoção será sacrificada em nome de um bem jurídico maior que é a vida, bem supremo de todo e qualquer ser humano, afirma. Releva anotar, ainda, que qualquer atividade de atenção e reinserção social exige a observância de princípios legais, como o respeito ao dependente de drogas ou álcool, a definição de projeto terapêutico

9 individualizado e o atendimento, ao doente e a seus familiares, por equipes multiprofissionais conforme artigo 22, da Lei /06, in verbis: Art. 22. As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios e diretrizes: I - respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quaisquer condições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assistência Social; II - a adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares que considerem as suas peculiaridades socioculturais; III - definição de projeto terapêutico individualizado, orientado para a inclusão social e para a redução de riscos e de danos sociais e à saúde; IV - atenção ao usuário ou dependente de drogas e aos respectivos familiares, sempre que possível, de forma multidisciplinar e por equipes multiprofissionais; V - observância das orientações e normas emanadas do Conad;VI - o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais específicas. Com efeito, são raríssimos os casos de dependes químicos que conseguiram se libertar sem o auxílio da família ou de terceiros, o que não significa que todos precisem de internação. Essa alternativa, de caráter extremo, deve ser sopesada por equipe profissional habilitada, de acordo com o grau de dependência do paciente. Não obstante, mister registrar que a lei antidrogas prevê que o agente considerado inimputável (por não entender, em razão da

10 dependência, o caráter ilícito do crime) deve ser encaminhado pelo juiz a tratamento médico (art. 45, Lei /06), ainda que involuntariamente. O magistrado poderá determinar ao poder público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado (art. 28, 7º, da Lei /06). No entanto, a Lei nº /01 que estabelece os requisitos para a determinação da internação involuntária, determina em seu artigo 6º que Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.. E é justamente esse o objeto da tutela antecipada pleiteada, a submissão do filho da agravante, dependente químico, a exame médico e avaliação psicológica como preparativo para o requerimento de internação involuntária. Passa-se, por conseguinte, a análise em si do pleito recursal. Como bem esposou a decisão liminar, é cediço que a concessão de tutela antecipada subordina-se à presença de perigo de dano irreparável, ou de difícil reparação, a um provável direito cuja tutela será requerida na ação principal. Sua finalidade precípua é a de assegurar a eficácia de eventual decisão a ser proferida na ação principal. In casu, resta configurado o periculum in mora.

11 Na hipótese, instituição vinculada ao Sistema Único de Saúde, qual seja, a CMS Morro União, elaborou estudo social aos , relativamente à situação de Luiz Jorge Silva da Costa (de 24 anos de idade) que é dependente químico, estando em cárcere privado submetido por sua mãe, ora agravante (fl. 55). O referido relatório relata que: (...)Desde o início, pudemos observar que esse rapaz é dependente químico, pois frequentemente era visto logo cedo circulando pela ruas embriagado e há relatos de situações em que ele, sob efeito de substâncias atentou sexualmente contra meninas e mulheres da comunidade onde vive. (...) A princípio, apostamos no CID F19.2 (Transtornos mentais e comportamento devido ao uso de múltiplas drogas e ao uso de substâncias psicoativas Síndrome de dependência. (...) Apesar de entender que a internação deva ser a última medida, também entendemos que os recursos do território se esgotaram e a medida de internação pode servir para proteger esse rapaz de sofrer violências na comunidade (eventuais ameaças dos traficantes que vem sofrendo por seu comportamento) e zelar pela segurança de sua mãe nesse momento.(...) Com efeito, estabelece a Constituição da República que o Poder Público deve assegurar aos necessitados a prestação gratuita dos tratamentos indispensáveis à sua saúde, tratando-se de responsabilidade solidária da União, dos Estados e dos Municípios. Confira-se o disposto em seus artigos 196 e 197:

12 Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Ademais, a Lei n /01, na qual se ampara o pleito recursal, trata da proteção e dos direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, assegurando-lhes, dentre outros direitos, o de ter acesso ao melhor tratamento do sistema, bem como o de ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária, atribuindo ao Estado a responsabilidade pelo desenvolvimento da política de saúde mental, pela assistência e pela promoção de ações de saúde dessas pessoas, com a participação dos familiares e da sociedade, que deverão ser prestadas em instituições ou unidades especializadas (art. 3 ). Não se pode questionar o fato de a dependência química ser considerada questão de saúde pública, em face do poder aniquilador que as drogas causam aos seus usuários, cabendo ao Estado assegurar o acesso ao tratamento.

13 No caso, o terceiro réu e agravado seria dependente químico que, segundo o laudo de psicólogo do SUS acima transcrito, apresenta transtorno mental e comportamental. Ocorre que não há, nos autos, laudo médico que ateste a dependência química ou transtornos mentais. No entanto, tem-se que para a internação do terceiro réu/agravado se faz necessário laudo médico psiquiátrico, não só para diagnosticar a dependência química/transtorno mental, como também para atestar a necessidade de tratamento adequado ou de internação, seja involuntária ou compulsória. Todavia, não se pode ignorar o parecer técnico do psicólogo vinculado ao SUS, que atestou o seu comportamento agressivo, bem como o vídeo de fl. 56, no qual está registrado o estado atual do mesmo, estando, pois, configurado o risco iminente à integridade física e moral do réu e de sua mãe. Desta forma, imperiosa a submissão de Luiz Jorge Silva da Costa, ainda que compulsoriamente, à avaliação médica especializada, concedendo-lhe a oportunidade de submeter-se ao tratamento/internação voluntariamente. Justiça: Nesse sentido, inclusive, já se manifestou este Tribunal de

14 Agravo de Instrumento. Antecipação de Tutela. Ação de Obrigação de fazer. Pretensão da genitora de dependente químico, usuário de cocaína e crack, à internação compulsória de seu filho em hospital da rede pública ou privada, sob os argumentos de recusa do mesmo a se submeter a tratamento e do risco de vida que causa a si mesmo e a terceiros, em razão de sua conduta violenta e agressiva. Presença da verossimilhança das alegações autorais e fundado receio de dano irreparável ou de impossível reparação a justificar a antecipação de tutela. Laudos de atendimentos prestados por Assistente Social e Psicóloga do Centro de Atendimento a Dependentes Químicos que relatam a violência, a agressividade, a perda de controle e os delírios de conduta que caracterizam o comportamento do terceiro Agravado. Conquanto, seja inquestionável que os transtornos mentais mais graves ensejam uma atuação diferenciada das instituições psiquiátricas para prevenir a autoagressão do paciente, a terceiros e a própria ordem pública, não se pode olvidar que além de tratar de medida restritiva de direito e que o tratamento psiquiátrico atual tem natureza antimanicomial, há jurisprudência do STJ, acerca da necessidade de parecer médico conclusivo atestando a necessidade da internação. Os fortes indícios de que o terceiro Agravado, dependente químico, não mais consegue se auto determinar, em razão do consumo de drogas pesadas, enseja a avaliação da possibilidade de sua internação compulsória, sendo necessário que passe por um estudo de suas condições físicas e psíquicas em clínica da rede pública, especializada no tratamento de dependentes químicos (art. 6º, Lei /01), sendo necessário ainda que lhe seja oportunizada a internação de forma voluntária. Revogação da decisão tal como lançada às fls. 52/54. Deferimento da antecipação de tutela para determinar ao segundo e terceiro Agravados que conduzam o terceiro Agravado de sua residência ou onde for encontrado, no prazo de 48 horas, ainda que contra sua vontade, à instituição médica da rede pública estadual, municipal ou privada, especializada

15 no tratamento de dependentes químicos, para que seja submetido à avaliação médica e psicológica, oportunizando-lhe o tratamento de forma voluntária. Determina-se, desde já, que após a elaboração do laudo médico, caso haja conclusão no sentido do total comprometimento da liberdade de escolha do terceiro Agravado, proceda-se à internação compulsória do mesmo, sob pena de multa diária de R$ 500,00. Recurso provido (Agravo de Instrumento n , rel. Des. CARLOS EDUARDO MOREIRA SILVA, Nona Câmara Cível, data do julgamento: 01/11/2011); Agravo de instrumento contra decisão que, em ação proposta pelos Agravados, deferiu a tutela antecipada para determinar que o Agravante e o Município do Rio de Janeiro submetessem o seu filho, de forma compulsória se necessário, no prazo de sete dias, a atendimento especializado e exames para avaliação médica, mantendo-o em estabelecimento especializado até a conclusão médica que, sendo indicativa de internação, deverá ser efetivada incontinenti no próprio estabelecimento em que se encontra ou em outro vinculado aos Réus, ou na impossibilidade, em instituição especializada particular, às custas dos mesmos, solidariamente, até o completo restabelecimento do paciente, atestado pelo médico responsável pelo tratamento, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. Responsabilidade solidária dos Estados e Municípios por garantir ao cidadão o direito fundamental à saúde. Pretensão dos Agravados à internação compulsória de seu filho, dependente químico, em hospital da rede pública ou privada, sob os argumentos de recusa do mesmo a se submeter a tratamento e do risco de vida que causa a si mesmo e a terceiros, em razão de sua conduta violenta e agressiva. Diagnóstico de transtornos mentais e comportamentais, devido ao uso de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas, emitido por médico da clínica em que o

16 paciente esteve internado no período de 2005/2006, além de registros de ocorrências que relatam a violência e a agressividade de sua conduta que ensejam a necessidade de avaliação da possibilidade de sua internação compulsória. Decisão agravada que não se mostra teratológica, contrária à lei ou à prova dos autos. Súmulas 59 e 65 do TJ/RJ. Multa cominatória corretamente imposta, nos termos do que dispõe o artigo 461, 4º do CPC, comportando, no entanto, redução para R$ 500,00, para melhor se adequar a critérios de razoabilidade e proporcionalidade. Provimento parcial do agravo de instrumento (Agravo de Instrumento n , rel. Des. ANA MARIA OLIVEIRA, Oitava Câmara Cível, data do julgamento: 17/04/2012). AGRAVO DE INSTRUMENTO. Idosos. Situação de risco a que expostos pela conduta agressiva de filho maior, portador de transtornos mentais decorrentes de alegada dependência de drogas. Ausência de laudo especializado que a ateste. A internação compulsória de usuário de drogas há de fundar-se em prova segura acerca da dependência química e dos transtornos dela resultantes, sob pena de transmudar-se em indevida restrição ao status libertatis do indivíduo. Dever de o ente público proceder ao exame médico psiquiátrico em estabelecimento vinculado ao SUS ou de custeá-lo em serviço privado especializado. Precedentes. Recurso a que se dá parcial provimento. ( AGRAVO DE INSTRUMENTO DES. ANTONIO CESAR SIQUEIRA - Julgamento: 30/10/ QUINTA CAMARA CIVEL) Ante o exposto, vota-se pelo provimento do recurso, ratificando-se a liminar recursal para determinar que o Município e/ou o Estado do Rio Janeiro, primeiro e segundo agravados,

17 conduzam o terceiro agravado, ainda que contra a sua vontade, a instituição ou clínica da rede pública especializada no tratamento de dependentes químicos para que seja submetido a avaliação médica e psicológica, e para que lhe seja oportunizada a internação para tratamento voluntário, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais). Intimem-se e Oficie-se. Rio de janeiro, 13 de maio de GUARACI DE CAMPOS VIANNA DESEMBARGADOR RELATOR

P O D E R J U D I C I Á R I O

P O D E R J U D I C I Á R I O Número de Ordem Pauta Não informado Registro: 2011.0000035249 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0565228-16.2010.8.26.0000, da Comarca de Monte Aprazível, em

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