CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS

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1 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Professor Me. Fabio da Silva Rodrigues Professor Me. Celso Daniel Seratto GRADUAÇÃO AGRONEGÓCIO MARINGÁ-PR 2012

2 Reitor: Wilson de Matos Silva Vice-Reitor: Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração: Wilson de Matos Silva Filho Presidente da Mantenedora: Cláudio Ferdinandi NEAD - Núcleo de Educação a Distância Diretoria do NEAD: Willian Victor Kendrick de Matos Silva Coordenação Pedagógica: Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenação de Marketing: Bruno Jorge Coordenação Comercial: Helder Machado Coordenação de Tecnologia: Fabrício Ricardo Lazilha Coordenação de Curso: Silvio Silvestre Barczsz Supervisora do Núcleo de Produção de Materiais: Nalva Aparecida da Rosa Moura Capa e Editoração: Daniel Fuverki Hey, Fernando Henrique Mendes, Jaime de Marchi Junior, Luiz Fernando Rokubuiti e Thayla Daiany Guimarães Cripaldi Supervisão de Materiais: Nádila de Almeida Toledo Revisão Textual e Normas: Cristiane de Oliveira Alves, Gabriela Fonseca Tofanelo, Janaína Bicudo Kikuchi, Jaquelina Kutsunugi e Maria Fernanda Canova Vasconcelos. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a distância: C397 Cadeias produtivas da cana-de-açúcar, do algodão e das frutas/ Fabio da Silva Rodrigues, Celso Daniel Seratto. Maringá - PR, p. Graduação em Agronegócio - EaD. 1. Cadeias produtivas. 2. Agronegócio. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed CIP - NBR AACR/2 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir dos sites PHOTOS.COM e SHUTTERSTOCK.COM. Av. Guedner, Jd. Aclimação - (44) CEP Maringá - Paraná - NEAD - Núcleo de Educação a Distância - bl. 4 sl. 1 e 2 - (44) ead@cesumar.br -

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5 APRESENTAÇÃO DO REITOR Viver e trabalhar em uma sociedade global é um grande desafio para todos os cidadãos. A busca por tecnologia, informação, conhecimento de qualidade, novas habilidades para liderança e solução de problemas com eficiência tornou-se uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade: as escolhas que fizermos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro. Com essa visão, o Cesumar Centro Universitário de Maringá assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasileiros. No cumprimento de sua missão promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, o Cesumar busca a integração do ensino-pesquisa-extensão com as demandas institucionais e sociais; a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política e, por fim, a democratização do conhecimento acadêmico com a articulação e a integração com a sociedade. Diante disso, o Cesumar almeja ser reconhecido como uma instituição universitária de referência regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente; aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; consolidação da extensão universitária; qualidade da oferta dos ensinos presencial e a distância; bem-estar e satisfação da comunidade interna; qualidade da gestão acadêmica e administrativa; compromisso social de inclusão; processos de cooperação e parceria com o mundo do trabalho, como também pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos, incentivando a educação continuada. Professor Wilson de Matos Silva Reitor CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 5

6 Caro aluno, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 25). Tenho a certeza de que no Núcleo de Educação a Distância do Cesumar, você terá à sua disposição todas as condições para se fazer um competente profissional e, assim, colaborar efetivamente para o desenvolvimento da realidade social em que está inserido. Todas as atividades de estudo presentes neste material foram desenvolvidas para atender o seu processo de formação e contemplam as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, determinadas pelo Ministério da Educação (MEC). Desta forma, buscando atender essas necessidades, dispomos de uma equipe de profissionais multidisciplinares para que, independente da distância geográfica que você esteja, possamos interagir e, assim, fazer-se presentes no seu processo de ensino-aprendizagem-conhecimento. Neste sentido, por meio de um modelo pedagógico interativo, possibilitamos que, efetivamente, você construa e amplie a sua rede de conhecimentos. Essa interatividade será vivenciada especialmente no ambiente virtual de aprendizagem AVA no qual disponibilizamos, além do material produzido em linguagem dialógica, aulas sobre os conteúdos abordados, atividades de estudo, enfim, um mundo de linguagens diferenciadas e ricas de possibilidades efetivas para a sua aprendizagem. Assim sendo, todas as atividades de ensino, disponibilizadas para o seu processo de formação, têm por intuito possibilitar o desenvolvimento de novas competências necessárias para que você se aproprie do conhecimento de forma colaborativa. Portanto, recomendo que durante a realização de seu curso, você procure interagir com os textos, fazer anotações, responder às atividades de autoestudo, participar ativamente dos fóruns, ver as indicações de leitura e realizar novas pesquisas sobre os assuntos tratados, pois tais atividades lhe possibilitarão organizar o seu processo educativo e, assim, superar os desafios na construção de conhecimentos. Para finalizar essa mensagem de boas-vindas, lhe estendo o convite para que caminhe conosco na Comunidade do Conhecimento e vivencie a oportunidade de constituir-se sujeito do seu processo de aprendizagem e membro de uma comunidade mais universal e igualitária. Um grande abraço e ótimos momentos de construção de aprendizagem! Professora Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenadora Pedagógica do NEAD- CESUMAR 6 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

7 APRESENTAÇÃO Livro: CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Professor Me. Fabio da Silva Rodrigues Professor Me. Celso Daniel Seratto Prezado(a) aluno(a), nas próximas aulas você terá a oportunidade de estudar sobre três cadeias produtivas que situam-se entre as mais importantes da economia do agronegócio brasileiro. O estudo iniciará pela cadeia produtiva da cana-de-açúcar, passará pela cadeia produtiva do algodão e será finalizado com a análise da cadeia produtiva da fruticultura, onde conheceremos assuntos que vão da tecnologia e chegam até na conjuntura atual de mercado de seus produtos. Para tanto, com o objetivo de situá-lo nesse universo, o material didático foi organizado com informações atualizadas e dados importantes, contudo, além disso, constam alguns temas clássicos. Desse modo, se conseguiu produzir uma combinação ímpar, com a qual, ao mesmo tempo em que você fica bem informado(a), proporcionaremos a você uma formação com qualidade para exercer atividades relacionadas com o papel de agente e gestor de agronegócios. Assim sendo, na Unidade I, que trata da cadeia da cana-de-açúcar, você conhecerá sobre os aspectos relacionados com o histórico dessa atividade e com a produção, com as técnicas de cultivo e manejo, as tecnologias de colheita, chegando ao ponto em que abordaremos, com uma breve discussão, sobre a sustentabilidade da produção dessa matéria-prima. Na Unidade II, foram incluídos temas relacionados ao estudo da cadeia produtiva em si, como a conjuntura de mercado dos produtos da cana-de-açúcar, o potencial de aproveitamento que vem sendo dado ao que era considerado até pouco tempo como seus subprodutos. Além disso, se faz uma breve análise sobre o custo de produção da matéria-prima, o que pode ser considerado bastante específico entre as diversas usinas, dados às suas especificidades quanto ao uso das tecnologias e ao ambiente, com os recursos naturais que estão disponíveis nas regiões onde se encontram instaladas as usinas. A Unidade III é dedicada ao exame da cadeia do algodão, onde iniciaremos com seu histórico de cultivo e, depois, passaremos pela análise das estatísticas internacionais e nacional, além de distinguirmos alguns indicadores importantes. Nesse ponto, o nosso objetivo é possibilitar CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 7

8 que você se situe sobre a conjuntura internacional e nacional dessa cadeia produtiva, de modo que você possa correlacionar tais conjunturas, o que irá deixá-lo(a) apto(a) a fazer análises a respeito das perspectivas sobre a produção e os mercados, nacionais e internacional. Nessa linha de raciocínio, na Unidade IV você irá se concentrar no estudo dos sistemas de produção da fibra, o que envolve conhecimentos sobre as técnicas de cultivo, manejo e colheita, para depois, discutirmos os custos que abrangem a produção nas principais regiões produtoras do país, permitindo a você refletir sobre a relação que existe entre os fatores ambiente, tecnologia e sustentabilidade e, por fim, abordaremos sobre a importância da indústria têxtil no Brasil e no mundo. A Unidade V, por sua vez, tratará da cadeia produtiva da fruticultura, com uma abordagem que privilegiará o estudo da conjuntura nacional, produção das principais frutas consumidas e comercializadas pelo país, com seus respectivos mercados de destino e sua importância relativa. Além disso, levantaremos uma discussão interessante sobre as perspectivas de mercado e o processo de inovação nesse segmento, o que permitirá a você estudar e discutir sobre novas modalidades de negócios na cadeia produtiva da fruticultura. Como você irá perceber, o estudo dessas cadeias produtivas passa pelo uso e análise de muitos números, cujos valores mudarão no futuro. Portanto, não espero que você memorize todos eles, mas sim, que eles possam servir para situá-lo(a), permitindo que você aprimore seus conhecimentos e faça as comparações relativas. Assim, eles poderão ser úteis para interpretar sobre a importância do que você irá estudar. Portanto, tenho certeza que as oportunidades de estudo aqui oferecidas, as quais aliadas ao tempo que você irá dedicar àquilo em que irá se apaixonar, permitirão a você uma boa formação, permitindo a você mesmo abrir as portas do mercado de trabalho e novas oportunidades com que sonha. Nesse sentido, a cadeia produtiva da cana-de-açúcar mostra-se entre as mais promissoras no setor de agronegócio brasileiro, pois vem passando por grandes avanços tecnológicos, podendo ajudar a equalizar adicionalmente os problemas ambientais enfrentados nos grandes centros. Além disso, esse setor se encontra em um momento favorável à expansão que é puxado no curto prazo pela conjuntura do mercado de açúcar e que somado as perspectivas vislumbradas para o mercado de álcool combustível, que tem avivado o interesse de países 8 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

9 importantes, que buscam alternativas para compor a sua matriz energética com os produtos renováveis. Para se ter uma ideia da dinâmica desse segmento no mercado interno, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e da União da Indústria de Cana-de-açúcar de São Paulo - UNICA, a área cultivada com a cana-de-açúcar deverá atingir 10,3 milhões na safra 2012/2013 e, com isso, o número de usinas deve passar de 400. E, no médio e no longo prazo, a bioeletricidade que já é uma realidade, aliada às possibilidades com a alcoolquímica e, como a transformação da biomassa da cana-de-açúcar em outros combustíveis, poderão revolucionar o desenvolvimento desse setor no país, demandando novos profissionais para atuar nas novas biorrefinarias integradas, tal qual modernas refinarias de petróleo. Nessa mesma direção, o avanço da tecnologia e o aumento da produtividade permitiram ao Brasil passar de maior importador mundial de algodão para o terceiro maior exportador do produto nos últimos 12 anos. A produção nacional de algodão é, prioritariamente, destinada à indústria têxtil, cuja principal preocupação é produzir fibras de qualidade para atender às exigências das indústrias nacionais e internacionais. A cotonicultura brasileira, passou por uma mudança radical em apenas uma década, onde o cultivo deixou de ser conduzido manualmente, para uma outra realidade, onde as operações são totalmente mecanizadas desde o plantio até a colheita. Deste modo, novos patamares de eficiência produtiva e econômica foram alcançados, o que poderá permitir ao país uma nova inserção e posicionamento no mercado internacional. Para tanto, tem sido aplicadas técnicas avançadas de produção e novos cultivares, os quais se adaptam melhor aos tipos de solos e ao clima das regiões produtoras tradicionais e emergentes no Brasil. Por conseguinte, os ganhos de eficiência adquiridos nessa última década têm refletido na maior competitividade dessa atividade no Brasil, o que tem atraído novos investimentos no setor. De acordo com as estimativas da Conab (2011), a área plantada de algodão no Brasil na safra 2010/11 deve fechar em torno de 1,36 milhões de hectares, contra uma área de 835,7 mil hectares em 2009/2010, um acréscimo de aproximadamente 62,8%. O melhor disso, é que esse movimento se traduz em novas oportunidades a todos nós. CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 9

10 As perspectivas para a cadeia produtiva da fruticultura não são menos importantes dentro do agronegócio brasileiro, seja com a sua funcionalidade social envolvendo pequenas propriedades em regime de agricultura familiar ou com os grandes projetos agrícolas voltados ao mercado interno e exportação da produção. Nesse sentido, podem ser citados como bons exemplos, os casos do Vale do São Francisco, a produção tradicional de laranja do estado de São Paulo, a produção de uvas e vinhos na Serra Gaúcha, as plantações de Maçãs nos planaltos Catarinense e Paranaense. Outras possibilidades concretas surgem a partir das inovações com os produtos processados, semiprocessados e minimamente processados, quer sejam destinados aos mercados interno ou externo. Além disso, nesse mesmo caminho figuram as exportações de frutos tropicais. Contudo, você irá constatar que o sucesso nessa trajetória dedicada à exploração desses potenciais depende, sobretudo, do desenvolvimento de nossas capacidades e competências, no desenvolvimento de novos produtos e mercados. Por isso, leia, estude e apaixone-se, pois o futuro te espera. 10 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

11 SUMÁRIO UNIDADE I A CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR: HISTÓRICO, PANORAMA GERAL NACIONAL E MUNDIAL, O SEU CULTIVO E A SUA COLHEITA HISTÓRICO DA CANA-DE-AÇÚCAR 18 TÉCNICAS DE CULTIVO 19 PRAGAS E DOENÇAS 23 MÉTODOS DE COLHEIT 29 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR 34 UNIDADE II A CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR: CADEIA PRODUTIVA, CUSTOS DE PRODUÇÃO E TECNOLOGIA SUBPRODUTOS DA AGROINDÚSTRIA DA CANA-DE-AÇÚCAR 59 ANÁLISE DE CUSTOS 62 PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA AGROINDÚSTRIA DA CANA-DE-AÇÚCAR 64 UNIDADE III A CULTURA DO ALGODÃO: HISTÓRICO, CADEIA PRODUTIVA, PANORAMA MUNDIAL E NACIONAL HISTÓRICO DO CULTIVO DO ALGODÃO 77

12 ESTATÍSTICAS INTERNACIONAIS 79 ESTATÍSTICAS NACIONAIS 85 UNIDADE IV A CULTURA DO ALGODÃO: PRODUÇÃO, MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA ASPECTOS TÉCNICOS DO CULTIVO DO ALGODÃO 102 ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 114 BIOTECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE 122 A INDÚSTRIA TÊXTIL 124 UNIDADE V FRUTICULTURA POTENCIAL DE PRODUÇÃO, MERCADO E EXPORTAÇÃO 136 INOVAÇÃO, AGREGAÇÃO DE VALOR E MARKETING NA FRUTICULTURA 176 CASE DE APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE MARKETING NA 179 FRUTICULTURA 179 CONCLUSÃO 190 REFERÊNCIAS 192

13 UNIDADE I A CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR: HISTÓRICO, PANORAMA GERAL NACIONAL E MUNDIAL, O SEU CULTIVO E A SUA COLHEITA Professor Me. Fabio da Silva Rodrigues Professor Me. Celso Daniel Seratto Objetivos de Aprendizagem dial e perspectivas futuras. Brasil. todos de controle. Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:

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15 INTRODUÇÃO Nesta primeira etapa da apostila, apresentamos as principais informações sobre a cultura da cana-de-açúcar, uma das principais do setor de agronegócio brasileiro e que se destacou atualmente, devido aos grandes avanços tecnológicos e o seu potencial para ajudar a equalizar problemas ambientais nos grandes centros. O setor sucroalcooleiro se encontra em um momento favorável à sua expansão, sobretudo no que se refere ao cenário internacional para os preços do açúcar, somado à adoção do álcool combustível na matriz energética de alguns países, o que consolida um processo de comoditização do produto. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e da União da Indústria de Cana-de-açúcar de São Paulo - UNICA, o Brasil produziu cerca de 27,5 bilhões de litros de álcool total na safra 2008/2009. Com base em investimentos já confirmados, a UNICA (2011) prevê que na safra 2012/2013, a produção de álcool será de 38 bilhões de litros. A área plantada deve aumentar, dos atuais 6,5 milhões de hectares, para 10,3 milhões. Com isso, o número de usinas deve passar de 400. Nesse sentido, muitos fatores podem explicar o crescimento expressivo da cana-de-açúcar, entre os principais temos os bons preços de venda do açúcar e do álcool (OLIVEIRA et al., 2007). O álcool da cana-de-açúcar tem despertado o interesse do mercado estadunidense, pois o preço é muito mais barato (US$ 156/m3) que o álcool de milho, produzido naquele país (US$ 250/m3). O setor sucroalcooleiro vem se expandindo no Brasil, pois existe forte demanda de álcool, promovida pelo advento dos automóveis bicombustíveis e as exportações tendem a aumentar. O Japão pode se tornar um bom comprador do produto, pois a nova legislação desse país prevê o uso da mistura obrigatória de 10% do álcool na gasolina. Há também perspectivas de aumento de exportações de açúcar e assim, em 2004, cerca de 35 projetos de novas usinas CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 15

16 estavam em estudo (DOMINGUES, 2004). No entanto, a crise mundial ocorrida em 2008, por conta da turbulência financeira mundial, sobretudo provocando a escassez de crédito no mercado mundial, deixou investidores em estado de alerta, provocando uma redução das expectativas de investimentos em projetos de novas usinas e o número de unidades a serem construídas entre 15 e 20 unidades até Contudo, segundo Jank (2011) foram construídas apenas 20 novas usinas entre 2005 e Outrossim, mais de 50 mil empresas brasileiras são beneficiadas pelo alto volume de investimentos destinados a esse setor, com a compra de equipamentos e insumos por parte de usinas de açúcar e álcool. Os investimentos ultrapassam em média os R$ 4 milhões por ano. Outro indicador da importância social do agronegócio sucroalcooleiro é na geração de impostos, estimando-se que a cada ano são recolhidos mais de R$ 12 bilhões aos cofres públicos (PROCANA, 2006). O agronegócio sucroalcooleiro movimenta cerca de R$ 40 bilhões por ano, com faturamentos diretos e indiretos, o que corresponde a aproximadamente 2,5% do PIB nacional, além de ser um dos setores que mais empregam no país, com a geração de 3,6 milhões de empregos diretos e indiretos, e de agricultores (DOMINGUES, 2004; ÚNICA, 2009). O desenvolvimento do setor canavieiro é muito importante para economia brasileira, visto que a cana-de-açúcar está entre as três culturas mais importantes do país, o que decorre do aumento da demanda por açúcar e álcool para atender ao mercado consumidor. A produção de cana-de-açúcar cresceu 10,3% ao ano entre 2000 e 2008 motivada pelo aumento na demanda de etanol, consequência do aumento na produção de veículos flex. Contudo, após a crise de 2008 a produção decaiu seu ritmo de crescimento a 3% ao ano (JANK, 2011). Segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento Conab (2011), o volume de cana-de-açúcar a ser moído no Brasil na safra 2010/2011 se aproxima à 624,9 milhões 16 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

17 de toneladas, o que representa um aumento de 3,40% em relação à safra 2009/2010. Já a área cultivada, destinada a colheita da cana, sofreu um aumento de 8,40% em relação à safra anterior, alcançando a marca de 8 milhões de hectares. Como a estimativa de produtividade média é de 77,8 t/ha, o rendimento previsto deverá ser 4,6% menor em relação à safra anterior. A Companhia também prevê que 46,2% da safra será destinada à produção de açúcar, representando ,5 mil toneladas do produto e 53,8% serão destinados a produção de etanol, o que resultará no equivalente à ,5 milhões de litros entre etanol anidro e hidratado. Segundo a Companhia Estatal, no Nordeste a estimativa é que a moagem da cana aumente 3,70% e a área cultivada cresça 1,70%. A produção de açúcar prevista deverá aumentar 9,39% e a produção de etanol ser reduzida em 1,39%. Nessa região, é esperado um aumento da produtividade em 2%. No estado de Sergipe, a estimativa é processar 2,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2010/2011, entretanto, com uma elevação de produtividade de apenas 0,20%. Segundo a Conab, as condições climáticas não foram favoráveis nos meses de novembro e dezembro do ano passado, a estiagem prolongada na região centro-sul e a má distribuição das chuvas na região norte e nordeste explicam a redução, no geral, da produtividade. Entretanto, o comportamento do clima favoreceu as operações de colheita, aumentando a concentração da sacarose na cana, mas prejudicou o terço final do desenvolvimento dos canaviais colhidos nesta safra. Contudo, os efeitos da estiagem nas lavouras poderão se refletir na produtividade da safra 2011/12 (CONAB, 2011). Para aumentar a competitividade, o setor sucroalcooleiro utiliza de tecnologias, que vão do uso do controle biológico no controle da broca da cana-de-açúcar, a mecanização das lavouras e, especialmente, a colheita a qual deverá ser feita obrigatoriamente com máquinas até 2014, pois será proibido queimar as lavouras, o que facilita a colheita manual. A vida útil de um canavial depende da interação entre estas duas operações. Muitos são os fatores que interferem na produtividade da cultura, se estendendo deste a qualidade do plantio, CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 17

18 com a densidade das plantas, o preparo adequado do solo, a época de plantio, a escolha das variedades, a qualidade e idade das mudas. Portanto, a seguir, levaremos você a conhecer melhor esse importante setor do agronegócio brasileiro iniciando-se com a sua trajetória desde os idos do descobrimento até os dias atuais com a pujança que alcançou a atividade para o país com a tecnologia de produção empregada no cultivo da cana-de-açúcar. HISTÓRICO DA CANA-DE-AÇÚCAR Fonte: PHOTOS.COM A cana-de-açúcar teve sua origem em regiões da Ásia e Oceania, provavelmente da ilha conhecida como Nova Guiné. No período entre 8000 a 6000 ac, com a intensificação da migração dos povos, a cultura se adaptou a novos ambientes principalmente no sudeste asiático, assim, atingiu as Ilhas Solomon e as Novas Hébridas, as Filipinas e o norte da Índia. E, a partir do território indiano foi levada para a Europa, de onde, no século XVI, foi transportada para o continente americano, chegando posteriormente ao Brasil (FAUCCONIER; BASSEREAU, 1970). 18 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

19 Mas você sabe o que mudou desde os antigos engenhos de cana do Nordeste brasileiro do século XVIII aos dias atuais? De fato, muita coisa mudou: no século XVIII o cultivo era exclusivamente dedicado à produção de açúcar e na atualidade, a despeito desta finalidade, o cultivo da cana-de-açúcar se encontra entre os mais importantes do mundo, podendo ajudar a reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, além disso, pode contribuir, nas cidades, com um ambiente mais equilibrado e um ar mais limpo. E, o melhor, isto pode trazer muitas vantagens econômicas para o Brasil. As primeiras mudas de cana-de-açúcar que foram trazidas ao Brasil provinham da Ilha da Madeira (território português) e foram transportadas por Martim Afonso de Souza, o responsável pela instalação do primeiro engenho em São Vicente no ano de Em seguida, muitos outros engenhos se proliferaram pela costa brasileira. O Nordeste brasileiro, principalmente o litoral pernambucano e o baiano, dominavam a maior parte da produção açucareira da colônia na época (SANTANA, 2007). TÉCNICAS DE CULTIVO Fonte: PHOTOS.COM Plantio No plantio da cana-de-açúcar, as mudas (colmos) são obtidos de canaviais com 8 a 12 meses de idade, especialmente preparados vigorosos e saudáveis. CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 19

20 A colheita dos colmos é feita, nesse caso, sem a queima. O corte é feito rente ao solo, com a remoção das ponteiras em seguida. Deve-se ter cuidado para não ferir as gemas. Antes do plantio, é feito tratamento preventivo dos colmos, com a aplicação de fungicidas e inseticidas. O plantio das canas deve ser feito logo após o corte, pois se os toletes forem armazenados por mais de quatro dias, a germinação será comprometida. De acordo com a variedade a ser utilizada e das condições de plantio como o espaçamento, são necessárias 8 a 15 toneladas de colmos por hectare (TOWNSEND, 2000). A cana-de-açúcar é plantada em sulcos, com profundidade de 30 cm, e espaçamento entre sulcos 1,20 m, para facilitar as operações com tratos culturais e colheita. Outra prática recente, para o uso da colheita mecanizada, é o uso de linhas duplas, as quais ficam dispostas à 0,9 m entre si e, espaçadas à 1,5 a 1,6 m entre a outra fileira de linhas nas laterais. A distribuição dos colmos deve permitir a emergência de 12 a 18 gemas por metro linear. Contudo, deve-se observar que as gemas da ponta da cana apresentam maior vigor e estão menos sujeitas a injúrias que as gemas da base, podendo haver dominância apical. Por este motivo, os colmos serão colocados no sulco pé com ponta, em colmos com entrenós curtos, e pé com pontas cruzadas, quando tiverem entrenós mais longos. Assim, em seguida, os colmos devem ser cortados com facão em toletes menores com o tamanho que abriga de 3 a 4 gemas. O facão usado deve estar bem amolado e desinfetado. A desinfecção é feita com a imersão periódica desse equipamento na solução à 10% de creol ou formol, para evitar a disseminação de doenças. Em seguida, os colmos serão cobertos com uma camada de 5 a 10 cm de solo (TOWNSEND, 2000). Os primeiros 90 dias constituem um período crítico, e os tratos culturais deverão ser feitos com extremo cuidado: a planta jovem é muito mais suscetível ao ataque de pragas e doenças, bem como a competição com plantas daninhas, do que a planta adulta. Lembre-se, que observar com frequência o desenvolvimento do canavial recém-plantado permite o controle de problemas, com o ajuste de operações subsequentes, evitando surpresas desagradáveis. 20 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

21 Calagem e adubação Fonte: PHOTOS.COM A cana-de-açúcar á uma planta que responde muito bem à adubação nitrogenada; mas não é só de nitrogênio que a cana precisa. Como a produção de total de massa é muito grande (120 a 200 toneladas de folhas e colmos por hectare), a planta extrai uma grande quantidade de nutrientes do solo, os quais precisam ser repostos pela adubação. De acordo com Oliveira et al. (2007), para produzir 120 t/ha, cerca de 100 t de colmos industrializáveis, o uso de nutrientes na parte aérea das plantas alcança 150 kg de nitrogênio (N), 40 kg de fósforo (P), 180 kg de potássio (K), 90 kg de cálcio (Ca), 50 kg de magnésio (Mg) e 40 kg de enxofre (S). No entanto, em se tratando dos micronutrientes, apesar da quantidade necessária ser menor, não é menos importante e, para produzir 120 t/ha, as plantas acumulam cerca de 8,0 kg de ferro (Fe), 3,0 kg de manganês (Mn), 0,6 kg de zinco (Zn), 0,4 kg de cobre (Cu) e 0,3 kg de boro (B). Portanto, é necessário conhecer a fertilidade do solo onde será cultivada essa cultura, para estabelecer a necessidade de adubação e calagem, que permitirá a produtividade ótima, com eficiência econômica. Conforme pesquisou Oliveira et al. (2007), o nitrogênio e o potássio são os nutrientes absorvidos em maiores quantidades pela cana-de-açúcar. O nitrogênio promove a aceleração da atividade meristemática das plantas induzindo ao desenvolvimento da parte aérea, resultando em maior CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 21

22 perfilhamento e índice de área foliar da cana-de-açúcar. O acúmulo de N pela planta depende do cultivar, da idade do plantio e da disponibilidade deste e de outros nutrientes no solo, com seu equilíbrio; mas se sabe que, para cada tonelada de matéria natural acumulada pela parte aérea, ocorre absorção de 1,5 kg de N pela planta. Dessa maneira, nos sistemas de produção onde a produtividade superior a 120 t/ha, a quantidade de N absorvida pela cultura ultrapassa 180 kg/ha. A Ureia (45% de N) é o adubo nitrogenado mais usado na cana-de-açúcar, por seu menor custo por unidade de N, quando comparado com outras fontes; mas a aplicação de ureia sobre o solo ou palhada pode gerar perdas de até 40% (OLIVEIRA et al., 1999). Com relação ao fósforo, deve ser aplicada a maior parte da dose no fundo do sulco de plantio pois, assim, a adubação terá maior eficiência; contudo, será preciso aplicar fósforo novamente, nas rebrotas da cana-de-açúcar, após cada colheita, sendo aplicados os adubos fosfatados, mais comumente, o Super Fosfato Simples, o Super Fosfato Triplo e o Termofosfato. O potássio é aplicado na operação de plantio e, depois, logo após cada um dos cortes para a colheita, uma vez que a cana-planta e as rebrotas também respondem a esse tipo de adubação. A principal fonte de potássio utilizada na cana-de-açúcar é o Cloreto de Potássio (KCl). Mas, nas lavouras onde é a vinhaça é viável de ser aplicada, ela também é utilizada em substituição ao KCl. O cálcio e o magnésio são fornecidos por ocasião da calagem; e não é necessário aplicar enxofre em áreas que receberam vinhaça ou gesso agrícola, mas naquelas áreas onde existe carência desse nutriente, podem ser aplicados 30 kg/ha. As principais fontes de enxofre são o sulfato de amônio (22 a 24% de S) e o superfosfato simples (10 a 12% de S) (OLIVEIRA et al., 2007). Em geral, não é necessário aplicar micronutrientes na cultura da cana-de-açúcar. Contudo, quando os canaviais são implantados em áreas de baixa fertilidade, pode haver necessidade desses elementos. 22 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

23 Lembre-se que adubar é muito mais que simplesmente aplicar fertilizantes no solo. Para que a adubação seja bem-sucedida, é necessário ter um diagnóstico preciso da fertilidade do solo, com os laudos de análise de micro e macronutrientes para calibrar as quantidades mais econômicas. Além disso, é preciso estar atento à época mais adequada e a maneira com que são aplicados os corretivos e adubos aplicados. Isso não elimina a necessidade de realizar o diagnóstico da nutrição foliar, com as análises de amostras de tecido vegetal, para avaliação do estado nutricional da planta. Aplicações e reduzir a dependência de adubos minerais. Procedendo desta maneira, você conseguirá melhores resultados com a adubação, e poderá controlar melhor seus custos de produção! PRAGAS E DOENÇAS Pragas e o seu controle A cana-de-açúcar é alvo preferido de diversas pragas, as quais obrigam ao uso de práticas e a aplicação de técnicas especiais para o seu controle, sob pena de sofrer a redução na produção e na sua qualidade, o que pode até inviabilizar economicamente a atividade. Para sua melhor compreensão, apresentaremos a seguir algumas das principais pragas que atingem a canade-açúcar. A broca-da-cana-de-açúcar (Diatrae saccharalis) pode ser considerada a principal praga da cultura no país (OLIVEIRA et al., 2007). Na fase adulta, a broca-da-cana se caracteriza como uma mariposa de cor amarelo-palha. A fêmea deposita os ovos nas folhas e, quando eclodem, surgem as larvas, de cor amarelo-palha e cabeça marrom. As larvas caminham para os colmos e os perfuram, abrindo galerias ascendentes, o que, além do dano físico, abre portas de entrada que tornam os colmos susceptíveis a fungos, bactérias e vírus. Na cana nova, os CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 23

24 danos podem provocar até a morte da gema apical, com perda da última folha, sintoma que é chamado de coração morto. Quando a larva vai empupar para se transformar na mariposa, ela abre outro orifício para sair. As pupas se tornam adultos e, após o acasalamento, o ciclo recomeça. Em média, o ciclo completo da broca é de 70 dias. Contudo, no Nordeste brasileiro ocorre outra praga endêmica denominada broca gigante da cana (Telchin licus), que também é uma mariposa. Segundo o CTC (2009), ela tem ocorrido em uma área de aproximadamente 320 mil hectares, na qual foram observados níveis de infestação de 7%, o que representa uma perda de cana-de-açúcar equivalente a R$ 34,5 milhões a cada safra naquela região. O seu controle consiste na retirada dos rizomas infestados e catação das formas biológicas presentes. Porém, este método torna-se inviável para a prática em larga escala, além de excessivamente caro (CTC, 2009). Os danos causados pelas brocas podem ser diretos, tal qual a perda de peso dos colmos, a morte da gema apical com o coração morto e a quebra da cana por ação mecânica do vento. E, os danos indiretos incluem a penetração de fungos (Fusarium ou Colletotrichum), que causam a podridão vermelha e inversão da sacarose armazenada nos colmos, que causam prejuízos na qualidade e produtividade da matéria-prima. O principal método de controle utilizado para as brocas é o controle biológico que é feito com um inimigo natural específico, a Cothesia flavipes, uma vespa que é multiplicada em laboratório e liberado nos canaviais. A fêmea deste inseto caça a larva da broca, entrando nas galerias abertas. Ao encontrar o alvo, ela paralisa a larva com uma picada e introduz o ovipositor; a partir daí, surgirão as larvas que se alimentarão dos tecidos internos da broca, levando-a a morte. O monitoramento é feito por amostragem de cinco canas por carga, colhidas ao acaso quando chegam ao pátio. No campo, são cinco pontos casualizados de 25 canas, num total de 125 canas por talhão (MACEDO; MACEDO, 2004). Para calcular o nível de dano os colmos são abertos longitudinalmente, e são contados o número de entrenós, além daqueles atacados por broca/podridão vermelha. Assim, calcula-se 24 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

25 o índice de infestação pela relação número de entrenós brocados/número total de entrenós x 100. O nível de dano econômico aceitável é de até 3%, devendo-se adotar as medidas de controle. Fonte: PHOTOS.COM A cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata) ataca, especialmente, na época das chuvas. O inseto encontra condições favoráveis para se multiplicar, sob a palha e com umidade. A primeira geração ocorre de forma discreta, e passa despercebida. A população aumenta na segunda geração, e são observadas 3 a 4 gerações por ano. As ninfas da cigarrinha (a sua forma jovem) atacam as raízes superficiais da cana, liberando uma espuma branca, que se acumula no pé de cana, ao nível do solo. Sugando as raízes, as ninfas debilitam a planta, impedindo ou dificultando o fluxo de água e nutrientes. Desse modo, ocorre a morte das raízes, o chochamento e o afinamento de colmos, com a secagem prematura das folhas. Em consequência, cai a produção do canavial, e a cana perde qualidade, com aumento no teor de fibras, impurezas e contaminantes no caldo, junto com a redução no teor de açúcar. Esta praga também deve ser monitorada por amostragem de campo, sendo identificada a presença de espumas brancas junto ao pé da planta, no nível do solo. O nível de controle estabelecido pela pesquisa é alcançado quando são encontradas 3 a 5 ninfas/m linear de plantio. CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 25

26 A cigarrinha pode ser combatida pelo controle biológico, para tanto, se utiliza o fungo Metarhizium anisopliae. Contudo, produtos comerciais do mercado têm apresentado baixa eficiência em condições de campo. Até o momento, o controle químico é a alternativa mais eficiente, com o produto comercial denominado Actara, que é aplicado na dose de 800 g/ha, com pulverizações dirigidas à base da cana, no nível do solo. O afastamento da palha do pé da cana, sempre que possível, aumenta a eficiência do produto. Várias espécies de cupim atacam a cana-de-açúcar, e as principais são Heterotermes tenuis e H. longiceps. Elas atacam os toletes recém-plantados, as raízes, os rizomas e até mesmo a parte aérea de plantas adultas. Os sintomas são: falhas na brotação, por ocasião do plantio e a morte de touceiras (sem rebrota posterior). Os prejuízos causados pela praga podem chegar à 10 t/ha/ano. O controle dos cupins pode ser feito com aplicações do inseticida Regent, pulverizados nos colmos de cana, no sulco de plantio, antes que sejam cobertos com solo. Você pode obter mais informações sobre outras pragas importantes e o seu controle, por meio do link: < Doenças e o seu controle A podridão vermelha é causada por fungos, cujo sintoma visível é a formação de manchas alongadas, de cor vermelho intensa, na nervura principal das folhas. O sintoma interno, associado ao ataque da broca, é a presença de colmos avermelhados, que podem ser manchados com pontuações brancas no caso do ataque de Colletotrichum, ou completamente vermelhos, no caso do ataque de Fusarium. 26 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

27 A doença é transmitida pelo uso de colmos contaminados, pelo vento e até mesmo chuva e enxurrada. Para seu controle, podem ser usadas variedades resistentes ou tolerantes, o tratamento térmico das mudas por imersão em água quente (50º C) durante duas horas e, preventivamente, com o combate à broca (OLIVEIRA et al., 2007). O carvão da cana é causado pelo fungo Ustillago scitaminea. Sua identificação é fácil, pois ocorre a emergência de um chicote, modificação do meristema apical do colmo induzida pelo fungo. O tamanho do chicote é variável, variando de uns poucos centímetros até 1 m de comprimento. O chicote é composto pelos tecidos modificados da planta junto com os tecidos do fungo, contendo milhares de esporos. As plantas doentes, antes da emissão do chicote, apresentam o ângulo de inserção das folhas mais agudo, limbo foliar estreito e curto, colmos mais finos que o normal e as touceiras apresentam-se com superbrotamento. O chicote surge em plantas com 2 a 4 meses de idade, e o pico da formação dos chicotes ocorre quando estas se encontram com 6 a 7 meses. A ocorrência da doença é altamente dependente das condições ambientais: sob condições de estresse, mesmo variedades com resistência ao fungo poderão apresentar sintomas da doença. O calor e o estresse hídrico favorecem a doença. O controle mais efetivo é feito com o uso de variedades resistentes: em São Paulo, para essa finalidade são recomendadas IACSP , IACSP , IACSP e IACSP A prevenção também é eficiente, ou seja, o uso de mudas sadias no plantio reduz o inóculo inicial da cana-planta; para tanto, é necessário fazer o tratamento térmico de mudas, com imersão em água quente (52º C por 30 minutos). Outra medida é o rouguing, ou eliminação de plantas doentes, antes que ocorra a liberação dos esporos (SANTOS, 2007). O raquitismo das soqueiras é causado por uma bactéria (Leifsonia xyli subsp. xyli), a qual é considerada por muitos pesquisadores como sendo a doença mais importante que afeta a cana-de-açúcar no mundo. As perdas causadas por essa doença atingem a produtividade, reduzindo-a em 5 a 30%. A doença é favorecida em condições de estresse hídrico, sendo CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 27

28 facilmente transmitida por ferramentas infectadas e mudas doentes. Assim, também existe evidências de que pode ser transmitida por máquinas colheitadeiras. Em condições de campo, o raquitismo das soqueiras não é reconhecido facilmente, pois pode haver confusão com práticas culturais, com as condições de umidade inadequada e de deficiência nutricional. Portanto, é necessário recorrer a um laboratório de fitopatologia. A doença fica mais evidente nas soqueiras de variedades suscetíveis, onde se observa, na parte interna de colmos maduros, vasos com coloração alterada (de laranja-claro a vermelhoescuro). Os sintomas externos são colmos mais finos e internódios curtos, com queda da produtividade. A principal forma de controle é o uso de resistência varietal. Outra maneira é o tratamento térmico de colmos ou gemas, do mesmo modo que na podridão-vermelha. Ainda assim, todos os equipamentos utilizados no corte da cana-de-açúcar devem ser desinfetados, com o uso de produtos químicos (solução de creolina, lisol ou formol a 10%) ou mesmo pelo calor, passando os podões (ou facões) pelo fogo para destruição do patógeno (SANTOS, 2007). Em áreas onde ocorre a queima do canavial e colheita manual, após aplicação de vinhaça nas soqueiras, os herbicidas são aplicados com pulverizadores de barra, tracionados por trator, adequados para cana-planta. No entanto, é indispensável atentar para as condições adequadas de umidade do solo, pois o uso dos herbicidas exige essa condição para que sejam mais eficientes. Todavia, é justamente nos meses entre maio a agosto (início e meio de safra), que geralmente as condições de umidade no solo são inadequadas. Outra alternativa, é empregar cultivo mecânico e mesmo capinas manuais, com o uso de enxadas. Na cana-soca, o período crítico de competição com plantas daninhas corresponde aos primeiros 60 dias após cada corte no canavial. Nesse período, o controle deve ser bem feito, para evitar perdas de produtividade (ANDRADE; ANDRADE, 2007). 28 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

29 Em áreas onde a colheita é mecanizada, ou manual sem queima da palha, o palhiço exerce um bom controle de plantas daninhas. Nesse caso, a aplicação do herbicida é feita de forma dirigida ou localizada, apenas onde surge o mato, com o uso dos pulverizadores costais motorizados ou manuais. Por outro lado, em áreas pequenas, o controle pode ser feito de maneira eficiente com a capina manual (ANDRADE; ANDRADE, 2007). É importante que você saiba O uso de agrotóxicos é regulamentado pela Lei Federal n , de 11 de julho de 1989 e regulamentada pelo Decreto Federal 4.074, de 04 de janeiro de Entretanto, no Estado do Paraná é disciplinado complementarmente pela Lei Estadual 7.827, de 29 de dezembro de 1983 e seu Regulamento, aprovado pelo Decreto Estadual 3.876, de 20 de setembro de 1984, além das demais Resoluções agrotóxicos deve ser feita, obrigatoriamente, mediante o receituário agronômico, sendo imprescindível Federal nº de 04/01/02. Assim, para conhecer detalhes sobre a regulamentação de uso, consulte o site: < wordpress.com/2010/12/manual-receituario-agronomico.pdf>. Para saber mais sobre os conteúdos dos rótulos e das bulas dos agrotóxicos registrados, consulte o site: < agrotoxicos/>. MÉTODOS DE COLHEITA A colheita da cana-de-açúcar é uma operação extremamente importante, pois influi no desempenho de todo o processo industrial. O melhor momento para se fazer a colheita é quando a planta está com a maior concentração de açúcares, o que vai depender de fatores como condições edafoclimáticas, adubação, região, idade do canavial, variedade, ocorrência de pragas e doenças (XAVIER, 2007). CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 29

30 A Tabela 1 apresenta alguns parâmetros para a escolha do momento ideal para a colheita. Esta pode ser manual ou mecânica, mas independente do tipo de colheita, os cuidados são fundamentais para o sucesso da operação. TABELA 1 Indicadores da qualidade da cana-de-açúcar para cana-de-açúcar e valores dos parâmetros recomendados pela Fermentec Fonte: Xavier (2007). Obs.: POL é porcentagem de sacarose aparente contida no caldo de cana; ART: açúcares redutores totais; AR: açúcares redutores. Brix: porcentagem de sólidos dissolvidos na água. 30 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

31 Contudo, a prática da queima prévia das lavouras, até então usual, para facilitar a colheita dos colmos, é motivo de muitas discussões nas esferas técnica e ambiental, pois ao tempo em que provoca a emissão de gases de efeito estufa, de perdas dos açúcares contidos nos colmos por exsudação e, ainda, perdas de matéria orgânica e umidade no solo, por outro lado, reduz o tempo para corte e moagem da cana, sendo o que praticamente viabiliza a colheita manual (VEIGA FILHO, 2006). No entanto, essa prática exige a autorização prévia sob condições específicas que são determinadas pelos órgãos ambientais estaduais e estão sendo estabelecidos limites para o seu uso. Além disso, nos principais estados brasileiros, a prática da queima está sendo restringida cada vez mais, ano a ano. No caso do Estado de São Paulo, o Governo Estadual e a União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo - UNICA, firmaram um acordo no qual foi previsto que as áreas mecanizáveis (com declividade menor que 12%) não serão mais queimadas após 2014 e, nas áreas não mecanizáveis (com declividade superior a 12%) esta prática não será mais adotada após Por esta razão, as usinas estão abandonando a colheita manual, em prol da colheita mecânica. Outro fator que influi nesse posicionamento da agroindústria é o custo da mão de obra que se elevou, pesando contra a colheita manual (XAVIER, 2007). Para saber mais sobre a regulamentação da queima da cana para a colheita no Estado de São Paulo: a) consulte a Lei n , de 19/09/2002, que dispõe sobre eliminação gradativa da queima da palha da cana-de-açúcar por meio do link: < b) a Resolução SMA n. 38 de 16/05/2008 que Dispõe sobre os procedimentos relativos à suspensão da queima da palha de cana-de-açúcar no link: < resolucoes/resolucaosma republicada.pdf>; e c) o acordo estabelecido entre o Governo paulista e a UNICA por meio do link: < Esta prática exige a queima prévia do canavial para eliminar a palha, o que aumenta o rendimento da operação de corte e, além disso, elimina a mistura de palhiço na matéria- CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 31

32 prima que vai para a usina. Contudo, o corte manual de cana crua para moagem vem sendo inviabilizado com o baixo rendimento obtido e seu custo operacional considerado elevado, além dos problemas industriais causados pelo excesso de palha durante o preparo da matériaprima dentro da agroindústria Para exemplificar a eficiência dessa operação, o corte de cana crua para mudas tem o rendimento de 3 a 4 toneladas/homem/dia, enquanto o corte de cana queimada para a indústria rende de 7 a 10 toneladas/homem/dia. A operação de corte é realizada em leitos de cinco linhas, para espaçamentos entre 1,3 e 1,5 m ou, em quatro linhas, para espaçamentos de 1,7 a 1,8 m. No campo, para que o cortador saiba quanto será remunerado no fim da jornada, transformam-se as toneladas em metros cortados por leito, após avaliação do rendimento da produtividade do talhão. Nesta etapa, a cana pode ser depositada no solo na forma esteirada, ou em montes distanciados de 2 m um dos outros, com ou sem desponte, para maior eficiência no carregamento. O carregamento é realizado com carregadoras mecânicas convencionais, montadas em tratores (operação que só é viável com declividades de até 12%), e autopropelidas (declives acima de 12%). O rendimento médio de uma carregadora é de 30 a 40 toneladas/hora. Após o carregamento, faz-se a catação de bitucas, que são canas inteiras ou pedaços que caem durante o carregamento; as quais depois de amontoadas, são enviadas à indústria. Esta operação deve ser feita o mais depressa possível, para evitar perda de qualidade da cana-deaçúcar (XAVIER, 2007). Esta operação pode ser feita com cana crua ou queimada, usando transbordos ou diretamente nos caminhões. O trabalho intenso de pesquisa e desenvolvimento, combinado o rendimento operacional das máquinas com a qualidade de corte para melhorar a produtividade agrícola e longevidade dos canaviais, tem tornado essa prática bastante usual. 32 CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância

33 Fonte: PHOTOS.COM A qualidade da cana cortada mecanicamente é superior, quando o corte é feito em cana crua; porém, a colheita de cana crua também traz algumas desvantagens, que devem ser levadas em conta: a maior incidência de pragas, principalmente cigarrinha devido ao acúmulo de palha no solo, o risco de incêndio da palhada e a dificuldade de brotação de algumas variedades dado o menor aquecimento e maior sombreamento do solo. Por outro lado, as vantagens apontadas são: o maior teor de matéria orgânica disponível no solo; a menor compactação do solo; a maior retenção de umidade; a menor incidência de plantas daninhas; e condições mais favoráveis para o equilíbrio do microambiente, com o desenvolvimento dos inimigos naturais (XAVIER, 2007). Os espaçamentos mais utilizados são sulcos simples, de 1,4 e 1,5 m entrelinhas ou o espaçamento duplo, que consiste no plantio de duas linhas duplas paralelas espaçadas de 40 a 50 cm e distantes 1,3 m uma da outra, com 1,7 a 1,8 m entrelinhas. Contudo, com a adaptação das máquinas para a colheita de duas linhas simultaneamente, o espaçamento tem sido adaptado para o uso de linhas duplas, as quais ficam dispostas à 0,9 m entre si e, espaçadas à 1,5 a 1,6 m entre a outra fileira de linhas nas laterais. Essa estratégia também evita o tráfego do rodado dos pneus sobre as linhas de plantio, reduzindo perdas. O rendimento operacional depende do planejamento prévio de espaçamento, do dimensionamento de talhões e o comprimento das linhas de plantio, da sistematização do CADEIAS PRODUTIVAS DA CANA-DE-AÇÚCAR, DO ALGODÃO E DE FRUTAS Educação a Distância 33

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