Políticas e Experiências em Eficiência Energética

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1 Energia para a Sustentabilidade (Energy for Sustainability, EfS) - EfS é uma iniciativa da UC, congregando docentes das Faculdades de Ciências e Tecnologia, de Economia e de Psicologia e Ciências da Educação, com longa experiência de ensino, investigação, transferência de tecnologia e consultoria em temas ligados, designadamente, à energia e ao desenvolvimento sustentável. Esta iniciativa visa a transferência de conhecimento para a sociedade, através da interacção com decisores políticos, gestores e técnicos responsáveis em vários sectores de actividade. Para manter uma forte ligação aos problemas reais da sociedade, a iniciativa mantém-se em ligação com empresas e outras organizações que integram o seu Conselho Externo de Aconselhamento e de Aferição. No âmbito desta iniciativa, a Universidade de Coimbra oferece programas de formação avançada que incluem um curso de Mestrado e um curso de Doutoramento, este último em articulação com o Programa MIT Portugal. p3e O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra) é uma instituição privada sem fins lucrativos, participada pela Universidade de Coimbra e pelo INESC, avaliada e financiada ao abrigo do Programa de Financiamento Plurianual da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. A equipa de investigação do INESC Coimbra é fortemente interdisciplinar, integrando docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (Departamentos de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, de Engenharia Civil e de Matemática) e da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, da Universidade da Beira Interior, bem como do Instituto Politécnico de Coimbra, do Instituto Politécnico de Leiria, do Instituto Politécnico de Setúbal, do Instituto Politécnico de Viseu e do Instituto Politécnico de Bragança. O INESC Coimbra possui uma experiência diversificada em actividades de I&D, que têm passado pela realização de projectos no âmbito do sistema científico e tecnológico nacional (FCT), bem como sob contrato com empresas (em particular, dos Grupos EDP e PT), com a Comissão Europeia, e com entidades da Administração Pública Central e da Administração Local. O INESC Coimbra colabora activamente na formação avançada de recursos humanos, apoiando actividades de I&D em programas de Mestrado e de Doutoramento nas instituições de origem dos seus investigadores. Políticas e Experiências em Eficiência Energética Seminário Internacional Portugal-Brasil 8-9 de Setembro 2011 Coimbra O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) teve sua origem há mais de 10 anos no Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o objetivo de desenvolver pesquisa de análise econômica do setor de energia elétrica brasileiro. Dentre as ações do GESEL, destacam-se: 1 - Produção de papers e artigos, com participação destacada em seminários e palestras no Brasil e no exterior, bem como a produção e organização de eventos próprios (com destaque para o Seminário Internacional do Setor Elétrico); 2 - Realização de relatórios temáticos trimestrais e quadrimestrais de análise dos indicadores do setor, além de relatórios mensais de acompanhamento conjuntural; 3 - Projeto de pesquisa, em parceria com a Eletrobrás, com o intuito de analisar as transformações econômicofinanceiras pelas quais passam as empresas de energia, observando os resultados financeiros (balanço patrimonial e demonstrativo de resultados) e gerando a publicação Séries Econômico-Financeiras das empresas do Setor de Energia Elétrica ; 4 - Acompanhamento diário dos principais fatos relevantes ocorridos no ambiente do setor elétrico brasileiro e internacional através da publicação do IFE (Informe Eletrônico do Setor Elétrico), com notícias processadas de dezenas de periódicos brasileiros e internacionais. O grupo conta com um capital humano qualificado, entre estudantes (de graduação, mestrado e doutorado), mestres e doutores, e estabelece intenso diálogo com os principais órgãos do setor elétrico brasileiro, como o Ministério de Minas e Energia (MME), Operador Nacional do Sistema (ONS), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Eletrobras Energia para a Sustentabilidade Energy for Sustainability Sede Regional da Ordem dos Engenheiros

2 Entidades Organizadoras Iniciativa Energia para a Sustentabilidade (EfS) da Universidade de Coimbra INESC Coimbra - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro Apoios Comissão Organizadora Prof. António Gomes Martins (UNIV. DE COIMBRA / INESC COIMBRA) Prof. Nivalde José de Castro (UNIV. FEDERAL DO RIO DE JANEIRO / GESEL) Prof. Carlos Henggeler Antunes (UNIV. DE COIMBRA / INESC COIMBRA ) Profª. Patrícia Pereira da Silva (UNIV. DE COIMBRA / INESC COIMBRA) 2 23

3 Notas O primeiro Seminário Internacional Portugal-Brasil sobre Políticas e Experiências em Eficiência Energética realiza-se no âmbito da Iniciativa Energia para a Sustentabilidade (EfS) da Universidade de Coimbra e é uma organização conjunta de duas unidades de investigação: o INESC Coimbra (pela Universidade de Coimbra) e o GESEL (Grupo de Estudo do Setor Elétrico, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro). Os oito temas definidos são: A Política dos reguladores na promoção da eficiência energética no consumo, Instrumentos de política para a promoção da eficiência energética: PNAEE e PROCEL, Planeamento da eficiência energética - a eficiência energética vista como um recurso: potencial e desafios, Experiências de concessionárias na implementação de medidas de eficiência energética, Experiências de inovação tecnológica, Padrões de consumo e importância dos comportamentos, O papel das smart grids nas soluções de eficiência energética, Políticas e práticas de eficiência energética. Entre as proveniências dos oradores e moderadores, contam-se oito instituições de ensino superior, cinco entidades ligadas à investigação científica, nove empresas, seis das quais do sector elétrico, e ainda o regulador português da energia, a agência de energia portuguesa e a direção geral de energia e geologia. Os temas serão tratados em modelo de debate aberto com a assistência, desencadeado por duas intervenções iniciais convidadas em cada tema. Não há sessões paralelas, para que todos possam participar em todas as sessões. A eficiência energética é hoje um tema que domina as atenções pela importância que tem nas políticas de sustentabilidade. Tem sido muito debatido o papel das empresas do setor neste domínio, assim como as formas de regular esse papel no âmbito das políticas energéticas e, ainda, a contribuição da investigação científica para a efectividade dos instrumentos de intervenção dos governos e das empresas. Dos debates do seminário resultará um conhecimento cruzado das políticas e das práticas de promoção da eficiência energética nos dois países. A presença de entidades com responsabilidades, competências e âmbitos de atuação tão diversificados, bem como o debate entre todos os profissionais e investigadores presentes, deverão conduzir a um enriquecimento da capacidade de intervenção nos dois países, abrindo caminho a vias de cooperação num domínio tão importante para o desenvolvimento sustentável. 22 3

4 PROGRAMA 8 de Setembro de h30 9h00 Registo Abertura Eficiência Energética: a experiência do Projecto GALP Marcos Gomes, Nelson Martins, Joaquim Borges Gouveia* *Prof. Catedrático do Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial, UNIV. DE AVEIRO Prof. João Gabriel Silva (Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra) Eng. Octávio Alexandrino (Presidente da Ordem dos Engenheiros) 9h30 A POLÍTICA DOS REGULADORES NA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO CONSUMO Prof. Vítor Santos (ERSE) e Prof. Nivalde de Castro (GESEL-UFRJ) Moderador: Profª. Isabel Soares (UNIV. DO PORTO) 11h00 Pausa para Café 11h30 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA NA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: PNAEE E PROCEL Dr. Alexandre Fernandes (ADENE) e Dr. Ubirajara Meira Rocha (ELETROBRÁS) Moderadora: Profª. Teresa Ponce de Leão (LNEG / UNIV. DO PORTO) 13h00 Almoço 14h30 PLANEAMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: POTENCIAL E DESAFIOS Prof. António Gomes Martins (UNIV. DE COIMBRA / INESC COIMBRA) e Dr. José Ailton (CHESF) Moderadora: Profª. Paula Varandas Ferreira (UNIV. DO MINHO) 16h00 Pausa para Café 16h30 EXPERIÊNCIAS DE CONCESSIONÁRIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE EFI- CIÊNCIA ENERGÉTICA Engº João Torres (EDP DISTRIBUIÇÃO) e Dr. Daniel Araújo Carneiro (AES-BRASIL) Moderador: Prof. Humberto Jorge (UNIV. DE COIMBRA / INESC COIMBRA) 4 O Programa GALP tem vindo a ser realizado entre a GALPENERGIA e a Universidade de Aveiro de há seis anos para cá, tendo-se estendido porteriormente ao Instituto Superior Técnico e ainda mais recentemente à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Desde o seu início já foram colocados cerca de oitenta bolseiros nas empresas, clientes da GALPENERGIA. A bolsa tem por finalidade o desenvolvimento de estudos e trabalhos visando a identificação de sistemas energéticos sustentáveis, aplicáveis à industria portuguesa, tendo por objecto a realização de auditorias energéticas, incluindo a verificação do cumprimento de regras técnicas de segurança das redes e equipamentos envolvidos, a realizar em empresas clientes da GALP ENERGIA e indicadas por esta, tendo a duração de 6 meses, Fevereiro a Julho de 2010, e um valor mensal de 500. As empresas objecto dos estágios são definidas pela GALPENERGIA de acordo com as suas áreas de negócio como o Oil, Gás Natural e os Serviços de Energia, que em cada ano escolhem dez empresas clientes dos mais diversos sectores industriais por cada universidade envolvida e, onde cada bolseiro depois de um processo de escolha, é colocado para realizar o seu estágio pelo período de seis meses. Em cada universidade é constituída uma equipa para acompanhar este programa GALP composta por um professor responsável pelo projecto e um conjunto de tutores que acompanham cada bolseiro na empresa, fazendo várias visitas à empresa e promovendo vários momentos de troca de conhecimento entre os diversos bolseiros de cada edição. Para que o conhecimento acumulado nas edições anteriores também possa ser aproveitado pelos vários intervenientes no programa GALP , criou-se um sítio na internet, galp com onde se colocam todas as experiências realizadas pelos bolseiros. Para culminar este programa GALP UA , os estagiários poderão concorrer a um concurso promovido no âmbito deste programa com prémios pecuniários, respectivamente de 6k, 3k e 1k euros para os três primeiros classificados. Os bolseiros, após o término dos seus estágios, por cada grupo de dez, têm a possibilidade de elaborar um dossier para o concurso com base nos resultados obtidos nos seus trabalhos durante os estágios. 21

5 POLÍTICAS E PRÁTICAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 09/09/2011, 16h30 MODERADOR: Prof. Nivalde de Castro (GESEL/UFRJ) 9 de Setembro de 2011 Políticas de Eficiência Energética em Portugal Engª. Isabel Soares Directora de Serviços da Direcção Geral de Energia e Geologia do Ministério da Economia e Emprego Relembro que Portugal é um país com escassos recursos energéticos endógenos, nomeadamente, aqueles que asseguram a generalidade das necessidades energéticas da maioria dos países desenvolvidos (como o petróleo, o carvão e o gás). A escassez de recursos fósseis conduz a uma elevada dependência energética do exterior (81,2% em 2009), nomeadamente das importações de fontes primárias de origem fóssil, pelo que importa aumentar a contribuição das energias renováveis e melhorar a eficiência energética em todos os sectores da economia. Apesar do petróleo manter um papel essencial na actual estrutura de abastecimento, 48,7% da energia primária em 2009, o gás natural apresentou uma evolução positiva no mix energético, representando 17,5%, enquanto que o consumo de carvão foi de 11,8%. Neste contexto, as linhas de orientação e medidas de maior relevância no sector da energia passam pela aposta na melhoria da competitividade e na redução da dependência energética nacional do exterior, através da promoção da concorrência nos mercados energéticos, da aposta nas energias renováveis e na promoção da eficiência energética, visando a diversificação do mix energético e a segurança do abastecimento de energia, a sustentabilidade económica e ambiental do modelo energético e a redução de emissões de CO2. A grave crise económica mundial, o combate às alterações climáticas e os requisitos de melhoria de competitividade da economia, evidenciaram a necessidade imperativa de tornar o consumo de energia mais racional e eficiente. Neste contexto, a União Europeia impôs metas comunitárias de eficiência energética aos Estados Membros que obrigam à redução de 20 % do consumo de energia em 2020, através do estabelecimento de medidas adequadas. Em 2008, Portugal aprovou o seu Plano Nacional de Eficiência Energética, PNAEE, que contempla um conjunto de medidas que visam reduzir o consumo final de energia em cerca de 10% até Neste domínio, Portugal tem vindo a apostar em projectos inovadores, como a mobilidade eléctrica e a implementação de redes inteligentes, a optimização dos modelos de gestão energética nos sectores dos Transportes, Residencial, Serviços, Indústria e Estado, e procedeu recentemente à revisão do PNAEE, introduzindo novas medidas e reforçando as existentes. 9h30 EXPERIÊNCIAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Eng. Henrique Pereira (ISA) e Eng. Rui Avelãs Nunes (CRITICAL SOFTWARE) Moderador: Prof. Álvaro Gomes (UNIV. DE COIMBRA / INESC COIMBRA) 11h00 Pausa para Café 11h30 PADRÕES DE CONSUMO, IMPORTÂNCIA DOS COMPORTAMENTOS, MEDIÇÃO E VERI- FICAÇÃO Prof. Luís Neves (IP LEIRIA / INESC COIMBRA) e Prof. Reinaldo Castro Souza (PUC-RIO) Moderador: Prof. Aníbal Traça de Almeida (UNIV. DE COIMBRA / ISR COIMBRA) 13h00 Almoço 14h30 O PAPEL DAS SMART GRIDS NAS SOLUÇÕES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eng. António Vidigal (EDP INOVAÇÃO) e Dr. Daniel Araújo Carneiro (AES-BRASIL) Moderador: Prof. João Peças Lopes (UNIV. DO PORTO / INESC PORTO) 16h00 Pausa para Café 16h30 POLÍTICAS E PRÁTICAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eng.ª Isabel Soares (DIRECÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA) e Prof. Joaquim Borges Gouveia (UNIV. DE AVEIRO) Moderador: Prof. Nivalde de Castro (GESEL/UFRJ) Para concluir, evidencio que o estabelecimento de sinergias e a devida articulação das políticas sectoriais entre as estruturas, os mecanismos e os instrumentos de eficiência energética são determinantes para permitir que as metas, a que Portugal está obrigado por força da União Europeia, sejam cumpridas. Por outro lado, não devemos esquecer a relevância das iniciativas públicas, empresariais e privadas, ao nível da inovação tecnológica e do comportamento, para potenciar a alteração de práticas desadequadas e a adopção de processos mais racionais e eficientes do ponto de vista energético. 20 5

6 A POLÍTICA DOS REGULADORES NA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO CONSUMO 08/09/2011, 9h30 MODERADORA: Profª. Isabel Soares (UNIV. DO PORTO) A actuação da ERSE na promoção da eficiência energética no consumo (PPEC) Prof. Vítor Santos Presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) Professor Catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) Dr. Daniel Araújo Carneiro Gerente de Inovação, Directoria de Inovação e Serviços e Suporte, AES-BRASIL (A divulgar posteriormente) A evolução na regulação e liberalização dos mercados da electricidade e do gás natural tem levado a uma maior eficiência no lado da oferta de energia. No entanto, no que respeita ao lado da procura, continuam a existir inúmeras barreiras ao aumento da eficiência no consumo de energia, nomeadamente quanto à participação das empresas de energia em actividades de eficiência energética. Adicionalmente, a existência de diversas barreiras à adopção de equipamentos e hábitos de consumo mais eficientes por parte dos consumidores, bem como a eventual existência de externalidades ambientais não reflectidas nos preços, justifica a implementação de medidas de promoção da eficiência no consumo. Estas barreiras/falhas de mercado dificultam/impedem a tomada de decisões eficientes pelos agentes económicos. Entre as várias barreiras de mercado à eficiência no consumo citam-se alguns exemplos: período de retorno do investimento alargado, diferença entre preços de fornecimento ou das tarifas aplicáveis e os custos marginais de curto prazo, externalidades ambientais, falta de informação e elevados custos de transacção associados, desalinhamento de interesses entre os agentes ou restrições financeiras dos consumidores. Reconhecendo esta situação, no âmbito das suas atribuições e em conformidade com as directrizes comunitárias e nacionais, a ERSE consignou no Regulamento Tarifário a criação de um Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC). 6 O PPEC de energia eléctrica tem como objectivo a promoção de medidas que visem melhorar a eficiência no consumo de energia eléctrica, através de acções empreendidas pelos comercializadores de energia eléctrica, operadores das redes de transporte e de distribuição de energia, associações e entidades de promoção e defesa dos interesses dos consumidores de energia eléctrica, associações empresariais, associações municipais, agências de energia e instituições de ensino superior e centros de investigação, sendo destinadas aos consumidores dos diferentes segmentos de mercado. As acções resultam de medidas específicas propostas, sujeitas a um concurso de selecção, cujos critérios estão definidos nas referidas Regras do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo. Este concurso permite seleccionar as melhores medidas de eficiência energética a implementar pelos promotores anteriormente referidos, tendo em conta o montante do orçamento do PPEC. 19

7 O PAPEL DAS SMART GRIDS NAS SOLUÇÕES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 09/09/2011, 14h30 MODERADOR: Prof. João Peças Lopes (UNIV. DO PORTO / INESC PORTO) O papel das smart grids nas soluções de eficiência energética António Vidigal Presidente Executivo da EDP Inovação As cidades são o espaço ideal para aplicar as novas tecnologias CleanTech, já que a concentração de pessoas, num espaço relativamente pequeno, permitirá ganhos de escala na abordagem aos problemas. E o espaço para a inovação é enorme, pois continuamos a desenhar as nossas cidades com os sistemas técnicos inventados no final do século XIX: a lâmpada incandescente, as redes de distribuição de energia e de água, o eléctrico e o metropolitano, o elevador, o motor de combustão interna, o telefone fixo, todos têm mais de cem anos. Época em que não tínhamos ainda consciência dos problemas ecológicos e construíamos sistemas difíceis de manter e pouco eficientes, no uso da água, da energia e dos materiais. Mais do que produzir a própria energia, as cidades do futuro devem ser capazes de utilizá-la de forma inteligente. Quem dominar cedo esta fileira tecnológica terá ao seu dispor um mercado quase inesgotável. Nesta fileira tecnológica, um dos aspectos fundamentais que interessa ser capaz de dominar são as Smart Grids de distribuição de energia elétrica. Trata-se de um desafio enorme, sobretudo por não existir a possibilidade de definir à partida todas as funcionalidades que as smartgrids vão ter de disponibilizar no futuro. Desta forma terá de ser desenvolvida uma plataforma aberta, que permita uma fácil evolução, suportando serviços que hoje ainda nem sequer se adivinham. Nesta linha, surge de imediato a Net, como a referência a seguir para a implementação do que deverá constituir uma Energy Web. As Smart Grids deverão, assim,utilizar inteligência distribuída, conseguida a partir da implementação de agentes, nos distintos nós da rede, que tenham a capacidade de cooperar entre si, na optimização de uma função objectivo comum. Políticas dos Reguladores na Promoção da Eficiência Energética no Consumo Prof. Nivalde de Castro Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) da Universidade Federal do Rio de Janeiro O objetivo da exposição está centrada na análise nas principais ações voltadas para a eficiência energética no consumo no Brasil, a partir dos dados dispostos pelos agentes envolvidos nos programas. No âmbito mundial, as ações destinadas à eficiência energética remontam à década de 1970, decorrentes das crises do petróleo e podem ser dividas em dois grandes grupos, ou seja, voluntária e compulsória. A partir da década de 1980, observa-se a implantação da eficiência energética no campo regulatório, como a regulação tarifária por incentivos. No Brasil, os principais programas são o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica-PROCEL (voluntário), criado em 1985, e o Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição-PEE (compulsório), criado em 2000 (Lei 9.991/00). Ambos trabalham com a implantação de medidas tangíveis e intangíveis. O PEE utiliza recursos da Receita Operacional Líquida ROL de todas as empresas concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica. Estas devem aplicar anualmente o montante de, no mínimo, 0,5% da ROL em ações que tenham por objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica. Os programas são executados pelas empresas distribuidoras, regulados e fiscalizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. A energia poupada entre 2008 a set/2010 foi de MWh/ano, com investimento de ,00 de Euros. O programa da ANEEL passa por constantes aprimoramentos, buscando aprimoramentos voltados para a eficiência energética no consumo. Nestes termos a eficiência energética é cada vez mais importante para o setor elétrico, tendo em vista os investimentos realizados e resultados auferidos pelo PEE em favor do setor, meio ambiente e sociedade. 18 7

8 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA NA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: PNAEE E PROCEL 08/09/2011, 11h30 MODERADORA: Profª. Teresa Ponce de Leão (LNEG/UNIV. DO PORTO) Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE): resultados de 2010 Dr. Alexandre Fernandes Director da Agência para a Energia (ADENE) Padrões de consumo, importância dos comportamentos, medição e verificação - A experiência do PROCEL Prof. Reinaldo Castro Souza Professor Titular do Dep. Eng. Elétrica & IEPUC, PUC-Rio, Brasil Os resultados apurados pela Agência para a Energia (ADENE), permitem concluir que o País ultrapassou os objectivos definidos de eficiência energética para 2010, havendo cumprido já 37% da meta a 2015 do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) (Figura 1). O valor da eficiência alcançado foi de 657 mil toneladas equivalentes de petróleo (TEP), equivalente à redução de 4,9 milhões de barris de petróleo, o que a preços correntes, significa uma economia anual superior a 350 milhões de euros na factura energética com o exterior. Na análise aos 12 programas definidos no Plano, as melhores taxas de execução estão concentradas na área Residencial e Serviços, que apresenta uma excelente performance nos programas de renovação de iluminação e equipamentos, energia solar e certificação energética de edifícios, destaque na área de Transportes para o programa relacionado com a utilização de transportes públicos, na Indústria salienta-se a dinâmica aplicação de medidas de eficiência nas empresas de consumo intensivo de energia. Na área de Transportes, com 226 mil TEP alcançados, o destaque vai para o Programa Mobilidade Urbana, onde se assiste a um incremento nos índices de utilização de transportes públicos, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, muito por via do desenvolvimento das redes de metro ocorridas na última década, reforçada agora com a questão económica e consequente necessidade de aumentar os níveis de poupança das famílias, podem estar a ser potenciadas na sua utilização. Na área Residencial e Serviços, os 156 milhares de TEP alcançados, devem-se fundamentalmente à execução obtida no programa Renove Casa e Escritório, onde somos um dos países com maiores quotas de iluminação eficiente, facto igualmente relevante é o de os equipamentos de linha branca adquiridos pelos consumidores serem hoje maioritariamente de alta eficiência energética. A adesão aos Programas de Microprodução (térmicos e eléctricos) são evidentes, havendo hoje mais de 150 mil microprodutores térmicos, metade dos quais registados nos últimos dois anos, tendo a microgeração entrado num novo ciclo que mobilizará 70 mil novos microprodutores até Os mais de 400 mil certificados energéticos já emitidos, ajudam a potenciar e quantificar os resultados referidos, sempre e quando implementadas as medidas de melhoria neles previstas, que vão desde a componente da reabilitação de envolventes à utilização de energia renovável. Na área da Indústria, os 178 mil TEP contabilizados, resultam da execução das medidas de eficiência energética implementadas pelas indústrias consumidores intensivos de energia, com ênfase nos sectores alimentares, cerâmica, vidro e têxtil. O regime de Miniprodução aprovada recentemente, dará aqui um contributo futuro muito relevante. A necessitar de uma dinâmica mais forte e efectiva, está a área do Estado, com pouco mais de 10 mil TEP contabilizados, e a área de Comportamentos Sociais, com 28 mil TEP, em 8 Os recentes avanços tecnológicos, aliados ao incremento da renda dos consumidores, tem resultado no aumento considerável do consumo de energia elétrica, crescimento este que, no caso brasileiro, é superior ao crescimento do PIB. Esta constatação se verifica em todas as classes de consumo; industrial, comercial, serviços e poderes públicos e, principalmente, na classe residencial. Esta ultima, em particular, em virtude dos diversos programas sociais implantados pelo governo brasileiro nos recentes anos, permitiu que novos consumidores incrementassem a carteira de clientes das 64 distribuidoras que atendem o mercado brasileiro. Por outro, esta grande massa cinzenta que caracteriza esta massa de consumidores, a quase totalidade atendidos na BT, tem um comportamento bastante variado de consumo, com preferências e hábitos de consumo que variam de consumidor para consumidor. Por esta razão, torna-se de fundamental importância para a implementação de qualquer GLD que a distribuidora tenha o conhecimento básico das posses e hábitos de uso dos usos finais presentes nas residências. Neste sentido, o PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia da Eletrobrás) em conjunto com a PUC-Rio desenvolveu um procedimento para colher, de forma mais precisa, estas informações, que foi denominado de PPH (Pesquisa de Posses e Hábitos) que é aplicado em amostras com representatividade estatística das populações de clientes atendidos na BT (incluindo não só os residenciais, como também os comerciais e industriais). Através das PPHs, é possível conhecer de forma mais precisa os padrões de consumo desta categoria de clientes, bem como de melhor desenhar projetos de eficiência energética. Neste trabalho fazemos uma breve descrição destas PPHs, os principais produtos delas resultantes, as exigências atuais do regulador bem como o banco de informações de padrões de consumo que elas tem gerado através de sua aplicação nacional desde o inicio dos anos 90. A apresentação é concluída com uma descrição de um protocolo mínimo de M & V que o IEPUC da PUC-Rio está desenvolvendo para a ABRADEE, com ênfase na avaliação de projetos de eficiência energética para os consumidores BT enquadrados na categoria baixa renda. 17

9 PADRÕES DE CONSUMO, IMPORTÂNCIA DOS COMPORTAMENTOS, MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO 09/09/2011, 11h30 MODERADOR: Prof. Aníbal T. de Almeida (UNIV. DE COIMBRA / ISR Coimbra) Processos de avaliação de medidas de eficiência energética e fatores comportamentais ambos os casos, o nível de execução estão abaixo dos objectivos definidos. Como resposta e no primeiro caso, está em execução o programa Eco.ap que visa aumentar em 20% a eficiência energética no Estado, igualmente relevante será o contributo do programa de incentivos na área da iluminação pública eficiente, recentemente lançado e apoiado pelo QREN. Prof. Luís Neves Prof. Adjunto do Instituto Politécnico de Leiria Investigador INESC Coimbra A implementação de medidas de promoção da eficiência energética é defendida por se considerar que os seus benefícios, em boa parte decorrentes dos custos evitados na produção de energia equivalente, são superiores aos custos incorridos nessa intervenção. Contudo, enquanto a quantificação da energia elétrica produzida não oferece grandes dúvidas, a quantificação da energia poupada com uma determinada medida de eficiência não é uma tarefa trivial nem isenta de grandes incertezas, nomeadamente se corresponder a uma intervenção de larga escala, procurando atingir um número elevado de consumidores. Nesse contexto, o comportamento individual constitui um dos maiores fatores de incerteza, quer pelo seu potencial impacto direto nas poupanças efetivamente obtidas, quer pelo significado que pode ter relativamente à justificação para a própria intervenção. De facto, se a justificação para uma intervenção residir na incapacidade genérica do mercado em tomar decisões racionais só por si, a existência de consumidores beneficiados pela ação que independentemente dela decidam de igual modo, os chamados free-riders, é considerada normalmente uma razão para descontar as poupanças respetivas ao resultado da intervenção, uma vez que se considera que não foram obtidas em sua consequência. De igual modo, a influência da intervenção em consumidores não beneficiados deve ser contabilizada como efeito positivo. Finalmente, o comportamento dos consumidores posterior à intervenção pode ainda ter uma importância determinante, por exemplo, pelo eventual aproveitamento da folga criada na fatura energética para aumentar o consumo através de novos usos, o famoso efeito rebound. Esta apresentação enuncia diferentes abordagens de avaliação, entrando em consideração com estes efeitos, procurando alertar para a necessidade de obter dados que permitam informar corretamente as decisões tomadas no contexto da promoção da eficiência energética. 16 Figura 1 A Eletrobrás e a promoção de medidas de eficiência energética no Brasil Dr. Ubirajara Meira Rocha Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais das Empresas Distribuidoras do Sistema ELETROBRAS A palestra aborda os instrumentos de políticas pública utilizados no Brasil para promoção da eficiência energética. Iniciará mostrando o contexto energético no Brasil, e seu alto percentual de energia renováveis na matriz energética global e elétrica, concluindo que instrumentos de créditos de carbono utilizados em outros países não surtem o mesmo efeito no Brasil. Adicionalmente, o impacto do Sistema Eletrobrás no Setor Elétrico brasileiro e sua missão de ser secretaria executiva de Programas Governamentais do Setor Elétrico são mostrados. O esquema geral de promoção de eficiência no Brasil é explicado, bem como o arcabouço institucional que o viabiliza. Destaca-se a seguir a inserção da eficiência energética no planejamento energético de longo, médio e curto prazo, explicitando suas metas para cada plano estabelecido. Os três principais programas de eficiência energética do país coordenados pelo Ministério de Minas e Energia são apresentados, a saber, o Conpet Programa nacional de Racionalização dos Usos dos Derivados de Petróleo e Gás Natural, o PEE Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e o PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Este último é detalhado mostrando sua missão, estratégias de atuação, seus subprogramas tanto por setor de consumo como por ações transversais, as ações realizadas e os resultados de 2010 e os acumulados desde

10 PLANEAMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: POTENCIAL E DESAFIOS 08/09/2011, 14h30 MODERADORA: Profª. Paula Varandas Ferreira (UNIV. DO MINHO) Two to tango: oferta e procura, eficiência para a sustentabilidade Prof. António Martins Professor Catedrático do DEEC, FCT-Univ. de Coimbra Coordenação da Iniciativa para a Sustentabilidade Investigador do INESC Coimbra O planeamento da eficiência energética pode ser visto segundo perspetivas diversas: dos governos, das empresas do setor energético, espontaneamente ou em resposta a condicionantes regulatórias, ou ainda de outros promotores. A racionalidade de efetuar planeamento da eficiência energética depende de cada uma destas perspetivas. A inclusão da gestão da procura (DSM) no planeamento dos sistemas de energia elétrica teve uma grande expressão em alguns países durante a década de 80 do século XX. O planeamento integrado de recursos foi posto em causa pela desverticalização do setor elétrico em muitos desses países na década seguinte. Estas metodologias não chegaram sequer a ser adotadas em países que hoje já desenvolvem programas de eficiência energética. A questão do planeamento da eficiência integrada no planeamento das empresas do setor deve ser reequacionada, tendo em conta a evolução do enquadramento de gestão, regulatório e de mercado em que estas empresas atuam, bem como a área de negócio a que se dedicam. Por outro lado, o planeamento da eficiência energética no âmbito de uma nação não se pode desligar do planeamento energético global, em que as opções disponíveis têm que ser consideradas numa perspetiva mais abrangente. Não raro, as opções da oferta e da procura não são consideradas coordenadamente no planeamento, o que ocorre mais facilmente no contexto de mercados desverticalizados. De facto, existem muitas decisões que claramente não têm sido informadas por análises equilibradas do custo, quer económico quer societal, das diversas opções de oferta e de procura. Existe um potencial importante a explorar em metodologias de planeamento que tirem partido de um conhecimento cada vez mais detalhado e amadurecido sobre as caraterísticas do consumo e sobre as metodologias de análise de interesse de medidas de eficiência energética, a par com as opções de oferta, no plano nacional. Estas abordagens permitem definir o enquadramento regulatório que condiciona o comportamento dos agentes do setor para os objetivos globais de médio/longo prazo, maximizando os benefícios societais. Experiências de Inovação Tecnológica Smart Building Energy Management Buildings (SBEMS) Eng. Rui Avelãs Nunes Business Development Manager: Energy & Utilities, CRITICAL SOFTWARE Os edifícios representam cerca de um terço do consumo mundial de energia assumindo por isso um papel relevante nos esforços mundiais para a redução dos consumos de energia e emissões de CO2. Durante os últimos anos têm-se feito muitos esforços para a implementação de medidas que visam a redução dos consumos de energia em edifícios, no entanto a maioria dessas medidas são estáticas, baseadas na utilização de novos materiais, novas soluções (e.g. folios solares, palas solares) e consumíveis inovadores (e.g. lâmpadas de baixo consumos, leds). Estas soluções têm um efeito imediato mas de redução fixa directamente proporcional ao efeito da medida implementada, não se adaptando aos diversos tipos de utilização dos edifícios nem às suas evoluções ao longo dos tempos. São necessárias soluções inovadoras que implementem medidas de eficiência energética dinâmicas dotando os edifícios de sistemas que permitam fazer uma eficiente gestão dos consumos 24/7, adaptando-se às mudanças de utilização sazonais assim como às dependentes dos perfis de utilização. Os Smart Building Energy Management Systems (SBEMS) são fundamentais para uma estratégia mundial de redução de consumos de energia e emissões de CO 2 e um contributo positivo para o cumprimento dos objectivos do Apesar de permitirem a redução de consumos, estas medidas não serão suficiente para o objectivo de ter edifícios near zero energy. Será necessário fazer evoluir os sistemas para permitir a implementação de redes de edifícios inteligentes, bem como facilitar a sua integração nas futuras smart grid. A Critical Software está a trabalhar no desenvolvimento de um sistema de gestão de edifícios inteligentes que permite integrar soluções de geração de energia, armazenamento (com particular enfoque no veículo eléctrico) e gestão da procura para que os edifícios possam ser mais eficientes e eficazes, integrados nas futuras smart grids, contribuindo de forma activa para a redução de consumos e emissões de CO

11 EXPERIÊNCIAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 09/09/2011, 9h30 MODERADOR: Prof. Álvaro Gomes (UNIV. DE COIMBRA / INESCC) Ser sustentável fica mais barato - Metodologias Inovadoras para a promoção da Eficiência Energética em ambientes empresariais e residenciais Eng. Henrique Pereira Managing Director Energy ISA Intelligent Sensing Anywhere Apresentar-se-ão casos de estudo de aplicação com sucesso de tecnologias e metodologias inovadoras para a promoção da eficiência energética e da eco-eficiência, quer em ambiente empresarial (indústria e serviços) quer residencial. Pela sua escala estes projectos são pioneiros no mercado tendo conduzido não só a uma utilização mais racional e inteligente da energia, acompanhada de uma redução real de custos, mas também à criação de uma cultura interna avessa aos desperdícios, a qual favorece a sustentabilidade ambiental e a imagem da empresa. Os casos apresentados comprovam que a eficiência energética é, hoje em dia, para as empresas, não um mal necessário, como o são outras formas de reduzir custos, mas sim um bem essencial à sua sustentabilidade e um grande fator distintivo ao qual não são alheios os seus clientes e a comunidade em geral. Desta forma a optimização de recursos torna-se estrutural e não apenas conjuntural pelos momentos de dificuldade económica ou de recursos que se vivem actualmente. Distingue-se claramente a eficiência energética e as tecnologias e metodologias que a apoiam, através das quais se consegue obter um rápido retorno do capital investido, da produção de energia através de formas alternativas ou das mudanças estruturais nos edifícios, as quais exigem investimentos muito mais avultados e com retorno longo e muitas vezes desconhecido. Planejamento da eficiência energética: Potencial e desafios Dr. José Ailton de Lima Diretor de Engenharia e Construção, CHESF Inicialmente, é apresentada uma síntese do perfil da Chesf, em termos do seu sistema de transmissão e geração. É abordado um panorama do setor elétrico brasileiro, envolvendo os seguintes tópicos: perspectivas de crescimento da população; cenários de crescimento econômico, previsão da expansão do sistema interligado nacional; a estrutura do consumo do consumidor por classe; consumo de eletricidade per capita versus PIB per capita. Além disso, são descritas de forma sucinta, a previsão da expansão da geração e transmissão, no período de O Plano Nacional de Eficiência Energética PNEf é abordado no contexto do processo do planejamento energético, sendo destacado a situação atual, metas e tendência futura. A Chesf tem uma equipe de profissionais dedicada ao desenvolvimento de estudos, elaboração e implantação de projetos de eficiência energética nas suas instalações. A empresa também apóia as políticas públicas de eficiência energética patrocinadas pelo Governo Federal. No caso de sistema de potência, relativo ao seu parque de geração, destaca-se o programa de modernização dos sistemas de supervisão e controle das usinas hidrelétricas por sistemas digitais. Enquanto no sistema de transmissão de energia elétrica, é amplamente utilizado na companhia tecnologias de recapacitação. Tecnologias de medição, análise, reporting e controlo em tempo real, bem como metodologias com vista à promoção de transformações comportamentais e de uma efectiva gestão da procura, são alguns dos tópicos que serão abordados nesta apresentação

12 EXPERIÊNCIAS DE CONCESSIONÁRIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 08/09/2011, 16h30 MODERADOR: Prof. Humberto Jorge (UNIV. DE COIMBRA / INESCC) O Operador de Rede de Distribuição como facilitador na promoção da eficiência energética e a implementação no terreno de diferentes projectos Eng. João Torres Chief Executive Officer, EDP Distribuição Os actuais desafios ambientais da Comissão Europeia são muito ambiciosos e de difícil concretização, sem que o sector eléctrico efectue uma mudança radical em toda a cadeia de valor da electricidade. Para a sua concretização é fundamental que a redução de emissões resulte de dois efeitos combinado: aumento da eletrificação na economia, por exemplo nos transportes e por via de ganhos de eficiência energética; reforço da descarbonização da oferta de energia, por exemplo via de uma maior penetração de renováveis, do nuclear ou da captura do carbono. Para além dos desafios históricos (o de garantia da qualidade de serviço e do controlo de custos),colocam-se agora novos desafios aos DSO (necessidade de acomodação da produção distribuída, promoção da eficiência energética e apoio ao desenvolvimento do veículo eléctrico) que importa promover. Desde cedo que a EDP Distribuição tem apostado na eficiência energética com investimentos significativos em diferentes segmentos, quer sejam clientes residenciais e pequenos comércios (clientes BTN), clientes de comércio e serviços (clientes BTE) ou clientes industriais (AT e MT). O tipo de projectos é diverso e adaptado a cada cliente mas pode variar entre a sensibilização e informação até ao investimento em novas tecnologias. Com esta abordagem integrada, a EDP Distribuição está a ajudar a transformar Portugal num país energeticamente mais eficiente e, logo, mais amigo do ambiente. Cidadania e Sustentabilidade e Eficiência Energética Dr. Daniel Araújo Carneiro Gerente de Inovação, Directoria de Inovação e Serviços e Suporte, AES-BRASIL De acordo com o relatório do programa de Habita da ONU, em 2020, 1,4 bilhão de pessoas estarão vivendo em favelas. Enquanto isso, as projeções demográficas feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que nesse ano, o Brasil deve ter 55 milhões de moradores em favelas, o equivalente a 25% da população. Este cenário representa um enorme desafio para o desenvolvimento econômico e social das áreas urbanas, destacando a necessidade de serviços essenciais como energia elétrica, tornando-se necessário que modelos de fornecimento de energia sejam desenvolvidos especificamente para estas comunidades. Assim a AES Eletropaulo criou e vem implementando desde 2004 o Programa de Transformação de Consumidores em Clientes. Com a premissa de remover as ligações clandestinas da rede elétrica e regularizar o endereço dos moradores, o projeto estimula o uso adequado e seguro de energia e, sobretudo o exercício da cidadania, uma vez que passam a ter oficialmente comprovante de endereço. Essas e outras ações da AES, tais como reformas em redes de distribuição, diagnósticos de problemas, substituição de lâmpadas, usos finais, poder público, educação são importantes formas de inclusão ligada a Eficiência Energética

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