SE APOSENTA APÓS 28 ANOS DE MAGISTRATURA.
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- Gabriel Henrique Viveiros de Sintra
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1 Impresso Especial DR/RN TJ/RN CORREIOS Natal/RN Maio/2012 Ano X nº Versão on-line em [DESPEDIDA] DESEMBARGADOR CAIO ALENCAR SE APOSENTA APÓS 28 ANOS DE MAGISTRATURA. [PÁGINA 4] TJRN desenvolve novo portal da Justiça. [PÁGINA 2] TJ fará remanejamento de servidores. [PÁGINA 3] Vítimas de capotamento serão indenizadas. [PÁGINA 6]
2 INTERNET TJRN desenvolve novo portal O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Comunicação, está desenvolvendo um novo Portal na internet. O site está em fase de conclusão e deve entrar no ar até o final do primeiro semestre deste ano. Além da facilidade na navegação, o acesso aos dados do TJ ficou mais ajustado ao perfil do internauta. O conteúdo foi dividido para três grandes grupos de usuários: Cidadãos, Operadores do Direito e Imprensa. Em cada uma das abas estarão disponibilizados assuntos relacionados aos respectivos grupos. Por exemplo, no espaço destinado ao cidadão haverá informações sobre conciliação, projetos e programas, serviços. Os Operadores de Direito poderão acessar as tabelas de custas e formulários para sustentação oral. Já no link destinado à imprensa estarão as notícias, fotos, campanhas publicitárias entre outros. Outra novidade é que foi dado um enfoque maior às redes sociais. Os usuários vão poder assistir aos programas de TV e ouvir os boletins de rádio produzidos pelo Judiciário Potiguar, bem como ler o jornal Notícias do Judiciário. Terá ainda um menu de acesso rápido ao e-saj, PROJUDI, Custas, Diários da Justiça, entre outros links. Destaques do novo site: Interface mais leve e moderna; Navegação mais fácil e intuitiva; Menus estruturado de acordo com perfis de público Maior enfoque em ferramentas multimídia Interação com as redes sociais EXPEDIENTE Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte Des. Osvaldo Cruz Diretora do Departamento de Comunicação e Praça Sete de Setembro, s/n, Cidade Alta Des. Vivaldo Otávio Pinheiro Jornalismo: Fone PABX Des. Amaury Moura Bianca Duarte Desa. Judite Nunes Repórter fotográfico: Presidenta: Desa. Judite Nunes Des. Dilermando Mota Tasso Pinheiro DRT 958/RN Vice-Presidente: Des. Expedito Ferreira de Souza Des. Aderson Silvino de Souza Redação: Corregedor de Justiça: Des. Cláudio Manoel de Des. Cláudio Manoel de Amorim Santos Adelmário Costa - Jornalista - DRT 1027/RN Amorim Santos Des. Expedito Ferreira de Souza Maria da Guia Dantas - DRT 1280/RN Ouvidor Geral: Des. Aderson Silvino de Souza Des. João Batista Rodrigues Rebouças Karla Correa - Jornalista - DRT 1372/RN Diretor da ESMARN: Des. Rafael Godeiro Des. Saraiva Sobrinho Bira Nascimento - Jornalista Secretário Geral: Cynthia Freire Des. Amílcar Maia Carla França - Jornalista - DRT 01348/RN Des. Virgílio Fernandes de Macêdo Junior Paulo Tarcísio - Jornalista Desembargadores: Des. Rafael Godeiro SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Projeto Gráfico e Diagramação: Wabner Alves Des. Caio Alencar Secretária de Comunicação Social: Desa. Maria Zeneide Bezerra Patrícia Ferreira Jornalista DRT 1314/RN Secretaria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do RN Telefones: (84) /6392 ass.imprensa@tjrn.jus.br
3 ADMINISTRAÇÃO TJ fará remanejamento de servidores A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes, através da Portaria 852/2012, de 18 de maio de 2012, criou um Grupo de Trabalho que deverá realizar estudos sobre a atual distribuição de servidores entre as unidades jurisdicionais do Poder Judiciário e propor providências a serem adotadas para adequá-la ao atual quadro de servidores em exercício. Ao criar o Grupo, a presidente Judite Nunes levou em consideração a carência de servidores, que está prejudicando o bom andamento dos trabalhos jurisdicionais. Como a nomeação de novos servidores seria a solução imediata e definitiva do problema - e como encontra empecilhos nas dificuldades financeiras e orçamentárias - a Presidência está adotando um Plano de Ação Imediato para a minimização dos efeitos. O Grupo deverá fazer um levantamento da atual distribuição dos servidores entre as unidades jurisdicionais, diagnosticar a necessidade das unidades, propor a distribuição dos feitos, levando em conta o atual quadro de servidores, e ainda, se for o caso, o remanejamento de servidores de forma a atender à nova distribuição proposta, com o mínimo de transtornos para as unidades que eventualmente tenham que cedê-los. O Grupo de Trabalho será coordenado pela juíza Ticiana Maria Delgado Nobre e terá como membros os juízes Gustavo Eugênio de Carvalho Bezerra; Roberto Francisco Guedes Lima; Azevedo Hamilton Cartaxo; Ada Maria da Cunha Galvão; Bruno Lacerda Bezerra Fernandes, além da servidora Maristela Freire que será a secretária dos trabalhos. O Grupo poderá ouvir outros magistrados e servidores, poderá também sugerir um mínimo e um máximo de servidores por cada unidade jurisdicional, bem como, um cronograma de remanejamento. O Grupo terá o prazo de 90 dias para apresentar relatório conclusivo à Presidência. Parceria entre Judiciário e Polícia Militar destrói mais de duas mil armas SEGURANÇA Duas mil armas destruídas. Esse é o resultado atual do Termo de Cooperação Técnica assinado, em outubro de 2011, entre o Tribunal de Justiça do RN e a Polícia Militar, o qual estabelece que as armas recolhidas em processos judiciais finalizados são encaminhadas aos quarteis da PM para destruição. Nós temos notícias de vários fóruns, em outros Estados, que foram invadidos com o intuito de levar as armas e munições que ficavam guardadas nesses locais. Pensando em evitar essa situação aqui no RN é que foi feito esse Termo de Cooperação e a gente só tem que aplaudir a ação do Poder Judiciário e da Policia Militar, pois traz uma maior segurança para evitar essa invasão aos fóruns, diz o assessor de segurança da Comarca de Natal, Major Cícero Holanda Guedes. De acordo com o Termo cabe ao TJRN, entre outras ações, disponibilizar o transporte e a logística necessários ao recebimento das armas e munições de crimes, responsabilizando-se integralmente pela entrega delas à respectiva unidade da PM. Por questões de segurança, não são informadas a logística de transporte e o local onde esse material é armazenado, mas de acordo com a chefe do gabinete militar do TJRN, Coronel PM Angélica Fernandes de Oliveira Azevedo, as armas e munições são encaminhadas para os municípios de Natal, Mossoró e Caicó, onde permanecem à disposição da Justiça enquanto os processos a que estão vinculadas continuarem em aberto. Apenas as armas vinculadas aos processos finalizados são destruídas, os armamentos cujos processos ainda estão ativos também ficam guardadas nos quarteis até que o processo seja julgado. Cerca de 500 armas que se encontravam em fóruns já foram encaminhadas às respectivas unidades da Polícia Militar do Estado. Maio
4 DESPEDIDA ENTREVISTA Caio Alencar Desembargador do Tribunal de Justiça do RN FOTO: TASSO PINHEIRO No último dia 30 de maio o desembargador Caio Alencar, decano do Tribunal de Justiça do RN, anunciou a sua aposentadoria. Natural de Martins, atuou como advogado, foi promotor do Ministério Público, magistrado e, em 1984, empossado desembargador do TJRN. E para falar um pouco da sua trajetória, ele é o entrevistado do Notícias do Judiciário deste mês. Confira! Notícias do Judiciário: Quando o senhor foi empossado desembargador? Qual a sua trajetória até chegar ao posto máximo do judiciário estadual? Caio Alencar: A minha investidura no honroso cargo de desembargador no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, o Tribunal de Seabra Fagundes, foi no dia 18 de maio de 1984, portanto há mais de 28 anos. Embora tenha logrado aprovação em concurso para a magistratura e, por circunstâncias alheias à minha vontade, não haver sido nomeado, o que causou-me grande frustração, ingressei na Magistratura no segundo grau de jurisdição, pelo Quinto Constitucional do Ministério Público, instituição a que tive a honra de servir e da qual guardo imorredouras recordações. Com a investidura na Corte, exerci a Supervisão da Escola Superior da Magistratura (ESMARN); exerci a Vice-Presidência do Tribunal, na Presidência do Desembargador Hélio Fernandes; fui membro do Conselho da Magistratura; integrei a Câmara Cível, dela sendo removido, a pedido, à Câmara Criminal e em 1986, assumi a Presidência do Tribunal de Justiça. NJ: Por que o senhor decidiu antecipar sua aposentadoria? CA: Está escrito no Eclesiastes que há tempo de plantar e há tempo de colher, ao que eu acrescentaria, há tempo de entrar Não estou antecipando a minha aposentadoria. Estou saindo no momento certo. Caio Alencar Desembargador do Tribunal de Justiça do RN e tempo de sair. Não estou antecipando a minha aposentadoria. Estou saindo no momento certo. Dediquei-me por 44 anos à justiça do meu Estado, mais de 28 deles no Tribunal de Justiça. Cheguei a conclusão que era hora de sair, situação já vivenciada há algum tempo, quando, amadurecido pela longa permanência na Corte, com os cabelos brancos, percebi que começava a absorver as emoções trazidas ao meu conhecimento pelas mães, avós, filhos, enfim por aqueles diretamente atingidos pelas fraquezas do seus entes queridos. Resisti por algum tempo a essas emoções. Depois, comecei a temer que essa circunstância pudesse interferir na razão. Conclui daí que era hora de sair à vista de não por em risco a imparcialidade das minhas decisões. Permanecer no cargo não seria bom para o Poder Judiciário. As suas funções mesmo com ele preenchido, correriam o risco de estarem esvaziadas. Com isso, descobri que não há nenhum diploma legal que deva impor ao magistrado a data que deva retirar-se do serviço público. O que deve prevalecer par tal é o BOM SENSO. Levo gratas recordações, convicto de bem haver cumprido os meus deveres de magistrado e orgulhoso de haver integrado o Tribunal que foi presidido pelo saudoso e sempre lembrado 4 Maio 2012
5 DESPEDIDA NJ: Como o senhor avalia o seu trabalho no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte ao longo desses anos? CA: Pedindo compreensão, não me sentiria à vontade para responder essa questão. Deixo a critério dos jurisdicionados; dos operadores do Direito que comigo dividiram a tarefa de distribuir justiça. Posso dizer, no entanto, que o trabalho por mim desenvolvido, o foi com zelo, dedicação e responsabilidade, aliás exigidas no exercício da jurisdição. NJ: No que a sua experiência no Ministério Público influenciou na atuação no Tribunal de Justiça? CA: Lembraria que antes de ingressar no Tribunal originário do Ministério Público, fui também advogado com inscrição de nº530 na OAB-RN. Evidentemente, que as duas honradas instituições me deram larga experiência que facilitaria o meu trabalho na Corte de Justiça. Digo até que, por essas circunstâncias, levaria certa vantagem em relação aos colegas, pois segundo me parece, nenhum deles foi advogado, membro do Ministério Público e depois magistrado, E é certo, absolutamente certo, que nas minhas decisões sempre a face liberal do advogado e o possível rigor do Ministério Público pelo cumprimento da lei, foram temperados pela prudência do magistrado. NJ: Quais as principais mudanças que aconteceram no Poder Judiciário durante os quase 30 anos de sua atuação como desembargador? CA: Foram muitas mudanças ocorridas no âmbito do Poder Judiciário. Destacaria, a informatização, a criação dos Juizados Especiais, o CNJ que trouxe o novo modelo de gestão ao Poder Judiciário; o processo virtual, ainda em fase de aperfeiçoamento; a criação da Súmula Vinculante como mais um instrumento de combate a morosidade da Justiça. Mas o que mudou mesmo foi a sociedade e os jurisdicionados hoje mais atentos, mais vigilantes, e mais conscientes dos seus direitos de cidadania, o que obriga o judiciário a adotar uma postura de redobrada atenção para com o destinatário final da prestação jurisdicional, o que tende a engradecer e legitimar a instituição. Maio
6 DECISÃO JUDICIAL DEFICIENTE AUDITIVA PROSSEGUIRÁ EM CONCURSO PARA O TCE O juiz Cícero Martins de portadora de surdez unilateral de Para o juiz, a deficiência da Macedo Filho, da 4ª Vara da Fazenda caráter irreversível, e que obteve a 1ª candidata é tida como fato que é Pública de Natal confirmou uma colocação para o cargo de Assessor comprovado nos autos pela presença liminar e reconheceu a deficiência Técnico Jurídico. Afirmou, também, da vasta documentação que atesta que auditiva de uma candidata ao concurso que embora a perícia médica tenha é portadora de surdez unilateral acima do Tribunal de Contas do Estado e constatado surdez severa no ouvido de 41 db, devendo ser considerada autorizou, assim, sua participação nas direito, atestou que a autora não se deficiente auditiva pela própria leitura demais fases do certame. enquadrava na definição estabelecida do texto legal disposto no inciso II do A autora da ação afirmou ser no Decreto 3298/99. art. 4º do Decreto nº 3298/99. VÍTIMAS DE CAPOTAMENTO EM NATAL SERÃO INDENIZADAS O juiz Cícero Martins de de areia no Prolongamento da ocorrido, tendo, por isso, ficado em Macedo Filho também condenou o Avenida Prudente de Morais, em estado de choque. Município de Natal a pagar Natal, em 30 de dezembro de Alegam que o fato causador indenização por danos morais, no As autoras alegaram na ação do acidente foi o excesso de areia na valor de R$ 20 mil para duas original que ficaram presas às pista, vindas da duna local, fato que já mulheres sendo R$ 10 mil para cada ferragens, tendo uma delas sido causou diversos outros acidentes. uma mais correção monetária, em submetida a procedimento cirúrgico. Defenderam, por fim, que a virtude de terem sido vítimas de Logo após o acidente, o pai de uma responsabilidade pela manutenção capotamento causado pelo acúmulo das autoras foi informado do das vias públicas é da municipalidade. DANO EM BAGAGEM DE LUA DE MEL GERA INDENIZAÇÃO Os desembargadores da 1ª Seridó e viajava para o circuito andino. mala apresentava danos, estava sem a Câmara Cível do Tribunal de Justiça Ao desembarcar em São alça superior, e para piorar, estava do Rio Grande do Norte (TJRN) Paulo/SP, antes do próximo check in, a sendo utilizada pela primeira vez. arbitraram uma multa de R$ 5 mil a autora diz que foi informada que sua O s d e s e m b a r g a d o r e s uma companhia aérea brasileira, por bagagem estava perdida e por isso reconheceram o dano à autora e danos morais, após o extravio da registrou um RIB (Relatório de reformaram a sentença da juíza de bagagem durante viagem de lua de Irregularidade de Bagagem). A Cruzeta, Cinthia Medeiros, que havia mel. A autora do processo é moradora seridoense destaca, porém, que foi estipulado anteriormente a multa em do município de Cruzeta, na região do surpreendida duplamente porque a R$ 15 mil. PROGRAMA TJTV TV Assembleia: Terças, às 20h30, com reprises, nas sextas, às 15h30, e domingos, de acordo com a grade da emissora. PROGRAMA TJTV NOTÍCIAS TV Ponta Negra: Sábados, às 12h15 TV Justiça: Sábados, às 16h30, com reprises nas terças, às 04h30. 6 Maio 2012
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