O REALCE DE GILBERTO GIL: A POLITIZAÇÃO DO CORPO. Cássia Lopes (UFBA) calopes@ufba.br

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O REALCE DE GILBERTO GIL: A POLITIZAÇÃO DO CORPO. Cássia Lopes (UFBA) calopes@ufba.br"

Transcrição

1 O REALCE DE GILBERTO GIL: A POLITIZAÇÃO DO CORPO. Cássia Lopes (UFBA) calopes@ufba.br Analisa-se o corpo em Gilberto Gil não só a partir de suas canções, mas, sobretudo, pela sua atuação no tablado da cena social e política. Para tanto, será feita a travessia pela política do corpo desse artista tendo por base a leitura do filme Outros (doces) bárbaros, bem como a construção da imagem do cantor enquanto Ministro da Cultura. A valorização que o tropicalismo concedeu à performance não vinha dissociada de um debate maior sobre a politização do corpo. Definia-se a autopoiesis corporal, imersa na confluência histórica brasileira, quando a política não mais se confina a ser um tema somente das canções, nem tampouco se mostra limitada à atuação do político, enquanto restrito ao cargo ocupado pelo ilustre baiano. Palavras-chave: Corpo, Gilberto Gil, Política, Poética, Tropicalismo. O quarteto baiano, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, em 2002, revolveu as areias do passado de Os Doces Bárbaros em um grande show na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, numa retomada significativa do grupo. O episódio foi transformado em filme-documentário dirigido por Andrucha Waddington e se mantém em circuito comercial. Outros (doces) bárbaros é o título deste filme que evidencia, no acréscimo do termo outros, a consciência da impossibilidade de retomar o mesmo ânimo e os motivos que agiram nos corpos e na movimentação do grupo em Vinte e seis anos depois, os outros bárbaros defrontam-se com circunstâncias históricas repetidas e, ao mesmo tempo, bem diferentes daquelas que davam sentido aos gestos performáticos e ao tom libertário do grupo na década de 70. A Bahia que abrigara o primeiro encontro do grupo, em 1964, era a mesma e também era outra bem diversa. O cenário baiano de 2002 divulgava para o Brasil e para o mercado internacional o seu Carnaval eletrizante e pop-axé; colocava-se como centro de atração turística da maior festa popular do mundo. O baiano continuou gozando de sua condição de pólo cultural, sendo economicamente lucrativo investir na imagem do prazer e da alegria associada à forte presença festiva da Bahia. Tal fenômeno de efervescência musical coincide com o retorno do quarteto a Salvador: Caetano Veloso, Maria Bethania, Gal Costa e Gilberto Gil, que já não possuíam residência nesta capital, voltaram a adquirir suas casas na década de 90. O retorno do quarteto já se estava insinuando em termos de uma geografia baiana, e os shows do grupo, em 2002, confirmaram a tendência pressentida. Ao rastrear os motivos desencadeadores da união do grupo baiano e da vontade do reencontro nos palcos, Caetano Veloso reafirma ter visto desde sempre algo especial que

2 ligava os quatro integrantes, como algo assim predestinado, sem que isso devesse ser lido como destino místico ou de acordo com uma visão maravilhosa do fato: Eu sou muito cético, eu achei que era uma intuição de que a gente tinha aquela vocação para o estrelato, o estrelato vulgar do comercialismo da sociedade de consumo. 1 Ao ouvir as palavras do amigo, Gilberto Gil confirma que a gente também tem isso na nossa carreira. 2 No filme, expõem-se a consciência aguda e a visão crítica diante das propostas e validades do tropicalismo e das diferenças entre seus integrantes. As palavras dos mentores desse movimento não causam, entretanto, um impacto negativo, já que a revisão do lastro argumentativo e simbólico tropicalista é necessária para mapear as possibilidades do Brasil de hoje e a labilidade da música popular na transformação imaginária da nação. É nesse ponto do discurso que Caetano Veloso revela sua veia mais crítica e a sua insatisfação diante da própria carreira como artista, como também diante de tudo que representou o tropicalismo, na abertura para a rede comercial do mercado consumidor: Tem momentos que me dá a impressão que é só isso, quer dizer, eu fico desiludido. Como um escorpião encalacrado, Caetano Veloso fere a própria história artística e denuncia a crise do que representou o tropicalismo, repassa o encontro pós-tropicalista de Os Doces Bárbaros e a sua responsabilidade frente à trajetória de novas gerações de músicos no Brasil. Como reação ao discurso insatisfeito e melancólico do amigo, Gilberto Gil afirma que o nosso esforço foi para que não seja só isso, 3 isto é, que tudo não tenha passado de um estrelato vazio com fins unicamente comerciais. Numa postura de julgamento mais árduo, Caetano Veloso insiste: Tem momentos que eu tenho vontade de exercer uma crítica muito cruel a nosso respeito, então eu não quero deixar de dizer. 4 Na tensão desse discurso pós-tropicalista, denuncia-se a verve crítica deste artista e pensador da cultura, em desacordo com o estilo mais conciliador de Gilberto Gil, que assume uma posição mais apaziguadora e menos conflitada diante da vontade de crítica contundente do companheiro tropicalista: Sem dúvida alguma, essa oscilação é absolutamente pertinente, tem a ver. Você, por exemplo, é o mais esforçado de todos nós quatro no sentido de que não tenha sido só isso. 5 Nestas palavras, sente-se que a postura de Caetano Veloso é absolutamente significativa e compreensível, porém não justifica o efeito redutor da análise ao estrelato meramente comercial. Ciente da pertinência e do sentido da preocupação do companheiro tropicalista, Gilberto Gil declara: eu tenho confessado várias vezes, toda hora por aí, que se não fosse Caetano, eu teria me tornado... provavelmente estaria com música, faria música, mas não com a responsabilidade que eu tive. 6 São esses momentos que fazem do documentário Outros

3 (doces) bárbaros um filme precioso para situar as crises e as divergências inseridas na história do tropicalismo e dos integrantes do quarteto baiano. É importante marcar que a cena do sexto dia de ensaio é protagonizada apenas por três integrantes do grupo: Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa, pois, segundo o próprio depoimento do irmão de Maria Bethânia, esta cantora não teria participado do movimento tropicalista. Numa entrevista coletiva gravada no filme, evidencia-se mais claramente que o grupo não tinha um significado unívoco, resguardando suas diferenças e identificações. Gal Costa confirmou sua afinidade com Ella Fitzgerald, ao contrário de Maria Bethânia, que se mostrava seduzida por Judy Garland, com aquela mulher entrando, correndo pelo palco, tal como depois confirmariam os próprios gestos dramáticos da cantora baiana. Caetano, nas trilhas de João Gilberto, revelou sua afinidade maior com Gal Costa, porque nós somos mais cool, instante de fala no qual se flagra sua admiração pela suavidade da voz e pelo estilo musical impresso por Chet Baker. Diferentemente, Gilberto Gil admite as suas predileções por Jimmy Hendrix, tendendo pra coisas mais jazzísticas e mais experimentais, mais arrojadas e mais rock n roll, além de samba jazz. 7 Nesse encontro, com as reflexões desenvolvidas no filme, Caetano Veloso demonstra compreender o amálgama artístico desenhado por Gilberto Gil não como um ecletismo indiferenciado e homogêneo, mas tal como o conceito de arte pop atribuído por Andy Warhol: Perguntaram a Andy Warhol o que era arte pop e ele disse que é gostar de coisas. 8 Gilberto Gil confirma ser exatamente essa a sua posição: Em mim, era um misto de gostar mesmo de muita coisa e um pouco gostar de gostar. 9 Dessa maneira, expõe o preconceito e o vício elitista de alguns artistas, intelectuais e pessoas de bom gosto que rejeitam a música sertaneja e cantores do círculo comercial e perguntam: Mas como é que você gosta de Sandy e Júnior? Ao que ele responde: Eu gosto, eu aprendi a gostar de coisas, e termina a frase com um riso. 10 O documentário é também uma repetição do modelo do primeiro filme desenhado por Tom Job Azulay ao gravar os ensaios, os shows e os depoimentos dos quatro integrantes, entretanto são indiscutivelmente Outros (doces) bárbaros e outro filme absolutamente diversos. Nas cenas gravadas, pode-se ver o perfil de cada um dos membros, com as transformações vividas pelo grupo e o vigor da história desses artistas e da música popular brasileira. A primeira tomada de foco, no roteiro fílmico, escolhe o oitavo dia de ensaio do grupo que traz Gilberto Gil sentado em uma cadeira cantando Máquina de ritmo e Caetano Veloso sambando no estúdio.

4 Vários momentos do filme são recheados com diálogos férteis e entrevistas sobre a visão estética e sobre o processo artístico dos integrantes do quarteto baiano. Em uma delas, pergunta-se ao grupo se aquele reencontro poderia acrescentar algum sentido ou mudança para as suas vidas. Quem responde a essa indagação é Gilberto Gil: Eu não faço nada na minha carreira para acrescentar. Eu faço para ser cada momento íntegro como o primeiro, a seqüência é sempre a mesma; não há o sentido aritmético, não. Este compositor ensaia uma teoria da repetição na diferença, cujo termo outros, sobreposto ao título do filme de 1976, é bem sintomático. A espiral do tempo impede de pensar o reencontro como um acréscimo ou mais uma manifestação unida à primeira, iniciada em Ao contrário do cálculo matemático da aritmética, as palavras de Gilberto Gil animam uma diferente abordagem: os shows tanto no Parque do Ibirapuera como na praia de Copacabana aconteceram, porque o primeiro encontro com o grupo baiano desde o Teatro Vila Velha constituiu-se intensa e eficazmente, no ritmo e no compasso da alma de grupo, que é alguma coisa que tem dos pássaros. 11 Aquele primeiro encontro entre os quatro artistas foi tão vivo que pediu o seu reencontro; contudo não é o episódio em si que retornou, mas o desejo que unia o grupo no palco. Assim, cada momento permanece único, íntegro; e seria um equívoco, em relação àquele show em Copacabana, em 2002, vê-lo apenas como mais um episódio a somar na trajetória artística de cada membro do grupo. Com a praia de Copacabana lotada, os outros (doces) bárbaros iniciaram o seu show e o seu reencontro no palco 26 anos depois, relembrando o impulso e o ritmo contagiante da música Fé cega, faca amolada, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos: Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada/ um brilho cego de paixão e fé, faca amolada/ deixar a luz brilhar e ser muito tranqüilo/ deixar o seu amor crescer e ser muito tranqüilo. O show não desejava representar, portanto, nem a nostalgia do reencontro do quarteto baiano, nem a impotência de seus artistas, porém os laços afetivos e o brilho da história viva que os unia; além de ser um passe um corte amolado na rede comercial. Os ensaios do show revelaram o clima de descontração do grupo, o tom ameno e íntimo da conversa e, apesar dos risos e das gargalhadas soltas, não se nota nenhum tipo de exagero nas atitudes, nem poses artísticas, nem mesmo pulos; nada que lembrasse o desconcerto e o ritmo corporal demonstrados no filme Os doces bárbaros. Muito diversa daquela cantora que expunha a barriga e o desenho do seu corpo nas calças justas que usava, Gal Costa chegou ao estúdio de gravação com um conjunto bem comportado de peças de calças e blusa cor de goiaba, que deixava visível apenas uma pequena parte dos tornozelos,

5 além das sandálias tipo Havaianas com os dedos à mostra. Após cumprimentar Caetano Veloso com um beijo na boca, a conversa da cantora girou em torno da ansiedade quanto ao show-reencontro do grupo: ela confessou ter passado a noite mal-dormida, com as músicas na cabeça. Caetano disse partilhar do mesmo sentimento, ao contrário de Gilberto Gil, que não demonstrou experimentar, a princípio, da mesma ansiedade expressa pelos outros dois artistas. Tal como no primeiro filme, quando compôs a música temática Nós, por exemplo, Gilberto Gil retomou o mesmo gesto e criou Outros bárbaros. Feita especialmente para o reencontro, a letra da canção emocionou Gal Costa, que, na primeira audição no ensaio do grupo, desabafou: A música é comovente. Eu não chorei para não passar vergonha. 12 O autor da canção, motivado pelo clima de amizade e pelo diálogo, confessa: Eu já chorei tudo em casa. 13 Mais que um desabafo entre amigos e companheiros de muita história, o filme revela um traço metalingüístico, quando, via canção, indica-se a capacidade da arte musical de rever as marcas e as emoções guardadas em cada membro daquele grupo e em muitos brasileiros. A cena permite lembrar os versos de Caetano, por isso uma força me leva a cantar, por isso uma força estranha no ar, por isso é que eu canto, não posso parar. Segundo depoimento de Gilberto Gil, o nascimento da canção Outros bárbaros traduz a inflexão e o pedido do momento: Acordei e fiquei uma hora na cama de papo pra cima, aí veio inteira, ri o compositor, dizendo ter feito aquela nova música para finalizar o show do quarteto: Será que ainda temos o que fazer na cidade?/ Em nossos corações ainda existe um quê de ansiedade. 14 Os primeiros versos desencadeiam uma entonação crescente que marca o isomorfismo da canção: o tom interrogativo presente no verso melódico não esconde o sentido do enunciado emitido pelo cantor, na sua leitura revisora do que representou o grupo, desde o primeiro encontro na cidade de Salvador e, depois, na cidade maravilhosa, quando os baianos foram considerados como invasores bárbaros de uma nova era musical, instalada no coração do Brasil. Tal como Caetano Veloso e Gal Costa, Gilberto Gil também não se eximiu da ansiedade em relação ao reencontro. Diferentemente da insônia vivida pelos dois primeiros, ele a transformou em versos, revertendo-a em sinal de persistência, de uma vontade de indagar sobre a sua trajetória artística e do grupo, como se comprova na utilização do advérbio ainda. A repetição do advérbio, nos dois versos iniciais, ressalta a consciência do tempo transcorrido, da necessidade de saber se é possível refazer e reviver em meio a tudo que passou de tão intenso e forte com cada integrante daquele grupo a mesma e outra atmosfera criativa: Resta saber se ainda queremos seguir/ Querendo-nos mútuo prazer. 15 A

6 questão não se restringe a manter o afeto e o sentido musical que enlaça o quarteto, mas de marcar a presença viva do grupo e de cada um de seus integrantes em meio às novas gerações e frente à música meramente comercial, consciente do tempo que corrói e confirma a memória. Evidentemente, esses artistas passam e passaram por crises criativas, de que se problematiza a escolha de Gilberto Gil quanto à política partidária. O Ministério da Cultura pode ter constituído um veículo de maior inibição da veia criadora, basta lembrar que este artista só compôs uma música nos quatro primeiros anos do cargo assumido. Por outro lado, foi também um meio de galvanizar a carreira do artista no cotidiano brasileiro; ele encontra outra via para se manter ativo e cada vez mais visível nos palcos do Brasil, além de ser a oportunidade concreta que afirmaria seu desejo e a sua vocação para a política. Dessa maneira, pode-se interpretar a ida para o governo como uma resposta ao primeiro verso da sua canção datada daquele ano de 2002, ano que antecedeu à posse no ministério: Será que ainda temos o que fazer na cidade?/ Em nossos corações já reside um quê de saudade/ De saudade. 16 Revisitado anos depois, o filme Os doces bárbaros remasterizado em 2004, quando Gilberto Gil já era ministro da cultura do governo Lula demonstra não só como o grupo baiano dominou, com grande agilidade e rapidez, o espaço cultural brasileiro. Vem apontar para a ubiqüidade da música popular brasileira na vida cotidiana, a capacidade de unir um grupo de artistas e também dar acesso ao social, gestando surpresas, dentre as quais se ressalta a chegada de um integrante do movimento tropicalista ao círculo oficial de poder. A propósito, em uma entrevista ao jornal A Tarde, Caetano Veloso é interrogado a respeito de como sentia a presença de tropicalistas no poder : Tropicalistas... A gente tem vontade de discutir isso, porque uma palavra cujo sentido a gente sabia muito bem qual era em 1966, 67, 68, mas eu não sei muito bem o que é tropicalista hoje. Mas, de todo modo, o Gil está no poder oficial, ele é ministro de Estado, e ele foi um dos fundadores, líderes e, de fato, o idealizador mesmo daquilo que veio a ser conhecido como Movimento Tropicalista. Então, ele está de fato no poder e foi um tropicalista. Mas, eu tenho a impressão de que aquilo que me levou a ser tropicalista é, de uma certa forma, a mesma coisa que me leva a me sentir pessoalmente tendo necessidade de me distanciar do poder oficial. 17

7 No trecho recortado, fica notório o esgarçamento do termo tropicalismo, passível de ser claramente definido e vivido entre 1967 e 69, data-limite que situa o momento de exílio de Gilberto Gil e Caetano Veloso em Londres. A pergunta do entrevistador assinala para uma questão lateral: refere-se ao alcance da verve dos tropicalistas naqueles anos, que ecoaria sempre sobre suas imagens e sobre sua travessia artística, como se naqueles primeiros anos tivesse se delineado o lastro teórico que os acompanharia sempre. De fato, durante evento no Museu da República em 2003, na cidade do Rio de Janeiro, o ministro da cultura Gilberto Gil aproveitava a ocasião simbólica para reeditar a foto da capa do disco Tropicália ou panis et circenses, de Trinta e cinco anos depois do lançamento daquele disco, ao anunciar a criação do programa Cultura Republicana e Brasilidade cujo projeto previa a reinvenção do espaço do museu, como centro de debate e reflexão cultural, reaparece na memória do artista, do político e do público, a paródia da capa do disco. Na primeira montagem fotográfica, Rogério Duprat posava com um penico na mão, como se fosse uma xícara de chá; Gilberto Gil e Gal Costa mostravam-se à vontade em batas à moda da contracultura; somavam-se à cena Rita Lee, Caetano Veloso, Torquato Neto e Tom Zé, este marcando o lugar do retirante, ao segurar uma mala de couro. Alguns participantes do disco que estavam ausentes, tais como Nara Leão e Capinan, eram lembrados pelas fotografias que os tropicalistas baianos Gilberto Gil e Caetano Veloso seguravam em suas mãos. Na nova versão fotográfica, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo em 11 de novembro de 2003, pode-se ver Gilberto Gil no alto, de terno e gravata e de cabelos trançados, tendo ao lado esquerdo a companhia de um índio da tribo Waiãnpi e, ao lado direito, Claudia dos Santos Rodrigues. Também compunham a imagem Nelson Rodrigues Filho, Maurício Andrade, Rosa de Iemanjá da Casa Branca e uma representante do Apofonjá, Regina. Para retomar fielmente a diagramação da fotografia do disco de 1968, estavam sentados Maria de Leda Linhares, Carmem Costa e José Leite Costa. No lugar que antes era ocupado por Gilberto Gil, aparece a imagem de um jovem afrodescendente, que o jornal não divulga o nome. Se a primeira foto apresentava os artistas que integravam o lançamento do disco tropicalista, ao mesmo tempo retomava, pela via da paródia, a pose referida nas fotografias das famílias patriarcais. Nela, podem ser destacados os mais velhos sentados nas cadeiras, os adultos em pé, numa posição acima, atrás dos pais ou dos avós, e os netos sentados no chão. Na repetição da cena fotográfica 35 anos depois, outro mosaico instala-se: a leitura crítica agora não se refere somente à união forjada e limitadora exigida pelas mesmas famílias.

8 Trata-se de tecer uma análise do que representou o tropicalismo para a cultura brasileira e para a reflexão sobre os ideais da República. É significativa a escolha do Museu da República para que a paródia da fotografia da Tropicália fosse levada ao conhecimento do público. Mais uma vez os versos de Outros bárbaros podem ser lembrados: Será que ainda temos o que fazer na cidade? A pergunta, nascida naquela manhã do ensaio do show-reencontro em 2002, expressava uma inquietação viva, cuja rima com as palavras ansiedade e, finalizando, com saudade, reaparece naquele evento do museu. A saudade plasmada na imagem passadista e estereotipada do museu reveste-se, entretanto, da vontade de fazer daquele lugar e daquele momento a possibilidade de produzir uma reflexão sobre o presente brasileiro no encontro com o passado, que inclui tanto uma leitura da biografia de Gilberto Gil, quanto da história cultural brasileira. Se para Caetano Veloso o ideário do tropicalismo constituía o motivo da recusa ao poder oficial como demonstra o trecho da entrevista apresentada, Gilberto Gil transita pela contramão do discurso do amigo. A fotografia sugere que, exatamente por ter sido o idealizador daquele movimento tropicalista, Gilberto Gil assumiu um cargo no governo. Com a experiência da tropicália, teve a certeza de que o cotidiano das cidades, principalmente protagonizado pelas vestes de um ministro, pode constituir-se de um espaço performativo de ação cultural e política. Desse modo, a cidade atualizava-se como lugar de trânsito e de ação da poética e da política do corpo de Gilberto Gil. A matéria do jornal intitulada Nova tropicália expõe a necessidade de ter o olhar incansavelmente crítico diante desse trânsito e da história cultural do Brasil, da qual este artista não é só um grande exemplo, mas um dos seus idealizadores, pois participa duplamente como artista e como político. Pode-se dizer que, a princípio, no nome Gil já estava predestinado o jogo duplo de si mesmo; o seu nome guarda o segredo, a potência de sua história e de sua arte: a coragem de reinventar a si mesmo. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ao ser interrogado novamente sobre a presença do amigo no cargo de ministro da cultura, Caetano Veloso responde: Gil está bem, está ministro. Eu não teria o menor saco de estar naquela situação, mas ele adora. 18 Segundo ele, Gil é o Lula do Lula, aludindo ao prestígio internacional do artista, como também o lado estrangeiro, gauche do presidente experimentado pelo cantor tropicalista no cargo do ministério. O reconhecimento internacional de Gilberto Gil, a trajetória musical desde o tropicalismo, além de suas investidas na política, justificam a indicação para o cargo de ministro da cultura no governo do Brasil. Por outro lado, um ponto que merece ênfase, no depoimento de Caetano Veloso, é a força política da música popular brasileira. Vivida

9 intensamente nos fins dos anos 60 e no transcorrer das décadas ulteriores à ditadura política dos militares, como forma de conquistar uma abertura do horizonte político-cultural, a música popular expressa os conflitos e as tensões de vários estratos da sociedade brasileira e se confirma na chegada de Gilberto Gil ao governo. Embora na primeira gestão no ministério tenha composto muito pouco, apesar de declarar publicamente que não se sente mais obrigado a compor, não se pode dizer que assumir o cargo de ministro da cultura tenha sido para o artista um prejuízo. O seu corpo ganhou um recorte estético e político: a escolha de participar do ministério revitalizou a imagem do cantor nas pautas dos jornais e dos debates culturais; suas canções permanecem na agenda dos rádios, sua batida de violão continua sendo ouvida no Carnaval da Bahia e pelo mundo afora. Como inventor incansável da sua história pessoal, a sua presença nos gabinetes da política traz a ambivalência esta já sentida desde o início do tropicalismo geradora de crise e de conflito quanto à sua imagem: pode ser lida como mais uma jogada estratégica individual e comercial, que lhe faculta o direito e o dever de permanecer atuante no debate e nos palcos da sociedade brasileira e, ao mesmo tempo, assinala para a grande oportunidade de atuar na gestão criativa do Brasil. Para o ministrartista, a arte de viver é igual à arte de compor. 19 A riqueza e a importância da sua obra musical, construída ao longo dos anos, não só permitem entender suas buscas, como imaginar que, a qualquer momento, uma nova canção possa aparecer na internet e nos palcos do país, surpreendendo a todos. Como declara Elis Regina em um dos seus depoimentos, Gil talvez seja dos compositores atuais o mais completo, porque ele compõe muitíssimo bem, ele faz letra muitíssimo bem, ele toca muito bem e ele canta muito bem. 20 Completando a fala da cantora, cabe dizer ainda que ele soube e sabe transitar, como poucos, entre a poética e a política do corpo; ele que cantava, em seus versos, eu preciso aprender a só ser Declaração transcrita do filme Outros (doces) bárbaros. Direção: Andrucha Waddington. Produção: Conspiração Filmes. Roteiro: Hermano Vianna, Quito Ribeiro, Sérgio Mekler e Andrucha Waddington. Rio de Janeiro: Estúdio Palco/ RJ, DVD. 2 Idem. 3 Ibidem. 4 Declaração extraída do filme Outros (doces) bárbaros. Cf. Op. cit. 5 Idem. 6 Idem. Ibidem. 7 VELOSO, Caetano. Declaração transcrita do filme Outros (doces) bárbaros. Cf. Op. cit. 8 Idem. 9 GIL, Gilberto. Declaração transcrita do filme Outros (doces) bárbaros. Cf. Op. cit. 10 GIL, Gilberto. Idem. 11 GIL, Gilberto. Idem. Ibidem. 12 COSTA, Gal. Declaração transcrita do filme Outros (doces) bárbaros. Cf. Op. cit.

10 13 GIL, Gilberto. Declaração transcrita do filme Outros (doces) bárbaros. Cf. Op. cit. 14 GIL, Gilberto. Idem. 15 GIL, Gilberto. Ibidem 16 Idem. Ibidem. 17 VELOSO, Caetano. Entrevista concedida a Luiz Lassere, para o jornal A Tarde. Salvador, 16. jan Caderno 2. A Tarde on line. < 18 VELOSO, Caetano. Gilberto Gil é o Lula de Lula. Entrevista concedia ao jornal Folha S. Paulo. São Paulo: 15 nov Caderno Ilustrada, p. E5. 19 GIL, Gilberto. Depoimento extraído da matéria jornalística Gil lança CD que reúne seus retiros espirituais. Folha S. Paulo. 2 set Caderno Ilustrada, p. E3. 20 REGINA, Elis. Transcrição feita do programa Ensaio, MPB especial 1973, produzido pela TV Cultura. Disponível em DVD sob licença da Trama Produções, GIL, Gilberto. Cf. RENNÓ, Op. cit. p. 136.

KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO.

KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO. KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO. O Blog tem mantido contato nas últimas semanas com Cláudia Costa que reside em São Paulo e é amiga de Kleidyr Barbosa dos Santos que é natural

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá.

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. A Unidade é muito rica em informações sobre os três países explorados e possibilita o desenvolvimento de pesquisas e ampliação

Leia mais

Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente?

Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente? Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente? Gisele Bischoff Scherer 1 Resumo O texto a seguir defende um trabalho diferenciado em sala de aula a partir de um planejamento conjunto entre

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

A menina que queria visitar a tia

A menina que queria visitar a tia Cenas urbanas A menina que queria visitar a tia A menina, conversando com a jornaleira, na manhã de domingo, tinha o ar desamparado. Revolvia, com nervosismo, um lenço com as pontas amarradas, dentro

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS

AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS Até onde vai a força da Motivação? Glorinha Aguiar glorinhaaguiar@uol.com.br Uma proposta criativa motivadora na sala de aula pode deixar o professor bem impressionado

Leia mais

Sugestão de avaliação

Sugestão de avaliação Sugestão de avaliação 6 PORTUGUÊS Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou às Unidades 3 e 4 do livro do Aluno. Avaliação - Língua Portuguesa NOME: TURMA: escola:

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira São José dos Campos SP Abril de 2011 Apresentação e Formação Acadêmica Meu nome é Eustáquio, estou com sessenta anos, nasci em Minas Gerais,

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DOS SENTIDOS NARRATIVOS ENCONTRADOS NO DISCURSO DE AFÁSICOS PARTICIPANTES DE GRUPO DE CONVIVÊNCIA

INVESTIGAÇÃO DOS SENTIDOS NARRATIVOS ENCONTRADOS NO DISCURSO DE AFÁSICOS PARTICIPANTES DE GRUPO DE CONVIVÊNCIA INVESTIGAÇÃO DOS SENTIDOS NARRATIVOS ENCONTRADOS NO DISCURSO DE AFÁSICOS PARTICIPANTES DE GRUPO DE CONVIVÊNCIA Palavras chave: afasia; diálogo; sentido. O estudo tem o objetivo investigar e analisar os

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM RECUPERAÇÃO DE IMAGEM Quero que saibam que os dias que se seguiram não foram fáceis para mim. Porém, quando tornei a sair consciente, expus ao professor tudo o que estava acontecendo comigo, e como eu

Leia mais

(PI): 01 - O 01 (A1):

(PI): 01 - O 01 (A1): Tema do Projeto: Composição Musical em Banda Pop/Rock em contexto extracurricular Que aprendizagens e motivações são desenvolvidas no projeto de composição de canções a partir de sequências harmónicas

Leia mais

TESTE DE ELENCO COM UMA CENA. Por VINICIUS MOURA

TESTE DE ELENCO COM UMA CENA. Por VINICIUS MOURA TESTE DE ELENCO COM UMA CENA Por VINICIUS MOURA * Embora seja uma cena que contenha dois atores os candidatos serão avaliados individualmente. Os critérios de avaliação se darão a partir da performace

Leia mais

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 JESUS ESTÁ COMIGO QUANDO SOU DESAFIADO A CRESCER! OBJETIVO - Saber que sempre que são desafiados a crescer ou assumir responsabilidades, Jesus está com

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO Terra de Gigantes Juliana de MOTA 1 Alexandre BORGES Carolina de STÉFANI Emilia PICINATO João Paulo OGAWA Luara PEIXOTO Marco Antônio ESCRIVÃO Murilo ALVES Natália MIGUEL Orientado pelos docentes: João

Leia mais

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões?

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões? Exercitando o Caráter 4 a 6 anos Tomada de decisão O que é necessário para ser bom? Ser uma pessoa correta é mais do que somente fazer o que deve ser feito. É realmente escolher fazer o que deve ser feito.

Leia mais

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Marcelo Ferrari 1 f i c i n a 1ª edição - 1 de agosto de 2015 w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Este livro explica como você pode usar sua realidade para obter autoconhecimento. Boa leitura!

Leia mais

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem Aprendizagem humana Ao nascer, o bebê humano é recebido num mundo de cultura e linguagem que o antecede e ao qual necessita ter acesso. Porém falta

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Entrevista ao Jornalista Paulo Henrique

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

Quem tem medo da Fada Azul?

Quem tem medo da Fada Azul? Quem tem medo da Fada Azul? Lino de Albergaria Quem tem medo da Fada Azul? Ilustrações de Andréa Vilela 1ª Edição POD Petrópolis KBR 2015 Edição de Texto Noga Sklar Ilustrações Andréa Vilela Capa KBR

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Existe espaço para os covers mostrarem seus trabalhos? As pessoas dão oportunidades?

Existe espaço para os covers mostrarem seus trabalhos? As pessoas dão oportunidades? A Estação Pilh@ também traz uma entrevista com Rodrigo Teaser, cover do Michael Jackson reconhecido pela Sony Music. A seguir, você encontra os ingredientes da longa história marcada por grandes shows,

Leia mais

Sequência Didática / EJA

Sequência Didática / EJA Sequência Didática / EJA COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita CONTEÚDO: Interpretação Textual CICLO: EJA I Ciclo I (1º, 2º, 3º Anos) INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia

Leia mais

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil.

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. SAMUEL, O PROFETA Lição 54 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. 2. Lição Bíblica: 1 Samuel 1 a 3 (Base bíblica para a história o professor) Versículo

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

BEM-VINDA!! WWW.BOLSADEIDEASDENEGOCIO.COM

BEM-VINDA!! WWW.BOLSADEIDEASDENEGOCIO.COM BEM-VINDA!! Meu nome é Ives Lopes e eu sou a autora deste guia 22 ideias de negócios para começar já. Vê essa foto? Sou eu em minha Esmalteria, a Eva Nail Club. Foi um sucesso enquanto durou, mas infelizmente

Leia mais

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses?

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses? Transcrição da entrevista: Informante: nº15 Célula: 5 Data da gravação: Agosto de 2009 Geração: 2ª Idade: 35 Sexo: Masculino Tempo de gravação: 10.24 minutos INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

Atividades Pedagógicas. Abril2014

Atividades Pedagógicas. Abril2014 Atividades Pedagógicas Abril2014 III A JOGOS DIVERTIDOS Fizemos dois campeonatos com a Turma da Fazenda, o primeiro com o seguinte trajeto: as crianças precisavam pegar água em um ponto e levar até o outro,

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Seja um incentivador da arte e da cultura brasileira

Seja um incentivador da arte e da cultura brasileira Seja um incentivador da arte e da cultura brasileira Um de Bananal, outra de Piracicaba, um nasceu há 100 anos, outra há 29, um aos nove anos foi pro Rio de Janeiro e apesar do pouco reconhecimento se

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Em memória [ Torá e ciência (o ciclo da água) ]

Em memória [ Torá e ciência (o ciclo da água) ] Em memória [ Torá e ciência (o ciclo da água) ] Eu dedico esta nova edição da tradução do Livro de Yona, com novos comentários e temas em torno do livro de Yona, em memória de nosso querido pai, Sr. Jack

Leia mais

Exercícios Complementares Língua Portuguesa Profª Ana Paula de Melo. Hora de brincar!

Exercícios Complementares Língua Portuguesa Profª Ana Paula de Melo. Hora de brincar! Exercícios Complementares Língua Portuguesa Profª Ana Paula de Melo Hora de brincar! Que tal dar um giro pela história e saber como eram as brincadeiras de antigamente? Brincar é muito bom. Concorda? Pois

Leia mais

Jefté era de Mizpá, em Gileade, terra de Jó e Elias. Seu nome (hebraico/aramaico - יפתח Yiftach / Yipthaχ). Foi um dos Juízes de

Jefté era de Mizpá, em Gileade, terra de Jó e Elias. Seu nome (hebraico/aramaico - יפתח Yiftach / Yipthaχ). Foi um dos Juízes de Jefté era de Mizpá, em Gileade, terra de Jó e Elias. Seu nome (hebraico/aramaico - יפתח Yiftach / Yipthaχ). Foi um dos Juízes de Israel por um período de seis anos (Jz 2:7 ). Jefté viveu em Gileade e foi

Leia mais

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY,

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY, À Procura de Mozart Resumo O vídeo nos oferece um relato sobre a vida e obra de Wolfgang Amadeus Mozart. Ele nos é apresentado como único e inigualável devido à sua genialidade na música clássica do século

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca CERIMÔNIA NO MUSEU DO PAÇO IMPERIAL

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Disciplina: Matemática Data da realização: 24/8/2015

Disciplina: Matemática Data da realização: 24/8/2015 Ficha da semana 4º ano A/B/C. Instruções: 1. Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue à professora no dia seguinte. 2. As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno

Leia mais

Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.)

Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.) Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.) Maria Fernanda Teixeira Pinto Hoje em dia as crianças e jovens tem uma vida muito cheia de tarefas e compromissos, correndo de um lugar

Leia mais

Nome: Laís Knott Oliveira Silva; Clóvis Begnozzi Neto e Eduardo Rossi Claudino.

Nome: Laís Knott Oliveira Silva; Clóvis Begnozzi Neto e Eduardo Rossi Claudino. Nome: Laís Knott Oliveira Silva; Clóvis Begnozzi Neto e Eduardo Rossi Claudino. Professor: Wiviane Knott Sá Oliveira Silva Forma de Apresentação: Painel Instituição: Colégio Londrinense A poética no olhar

Leia mais

1) Observe a fala do peru, no último quadrinho. a) Quantos verbos foram empregados nessa fala? Dois. b) Logo, quantas orações há nesse período? Duas.

1) Observe a fala do peru, no último quadrinho. a) Quantos verbos foram empregados nessa fala? Dois. b) Logo, quantas orações há nesse período? Duas. Pág. 41 1 e 2 1) Observe a fala do peru, no último quadrinho. a) Quantos verbos foram empregados nessa fala? Dois. b) Logo, quantas orações há nesse período? Duas. c) Delimite as orações. Foi o presente

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt São Paulo-SP, 05 de dezembro de 2008 Presidente: A minha presença aqui

Leia mais

Imigração: problema ou solução?

Imigração: problema ou solução? Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional Letícia Carvalho de Mesquita Ferreira 29 de abril de 2004 1 Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional

Leia mais

planodenegocioapostilaempreendedorismo_exerc.doc Empreendedorismo EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS

planodenegocioapostilaempreendedorismo_exerc.doc Empreendedorismo EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1) Qual o conceito de empreendedor?...empreendedor é um indivíduo que imagina, desenvolve e realiza visões. Ele está sempre buscando novas idéias e criando

Leia mais

5º ANO 8 8/nov/11 PORTUGUÊS 4º

5º ANO 8 8/nov/11 PORTUGUÊS 4º 5º ANO 8 8/nov/11 PORTUGUÊS 4º 1. Um músico muito importante do nosso país é Milton Nascimento, cantor e compositor brasileiro, reconhecido, mundialmente, como um dos mais influentes e talentosos cantores

Leia mais

CUIDADO COM O CUIDADO: O CASO DA FILA DO TOQUE E A IMPLICAÇÃO DO ATO DE CUIDAR. Emerson Elias Merhy médico sanitarista (formado em 1976)

CUIDADO COM O CUIDADO: O CASO DA FILA DO TOQUE E A IMPLICAÇÃO DO ATO DE CUIDAR. Emerson Elias Merhy médico sanitarista (formado em 1976) CUIDADO COM O CUIDADO: O CASO DA FILA DO TOQUE E A IMPLICAÇÃO DO ATO DE CUIDAR Emerson Elias Merhy médico sanitarista (formado em 1976) Lá pelos anos 1971, vivi uma experiência que sempre me incomodou.

Leia mais

Parábolas curtas de Jesus: 3 - Vinho novo em odres velhos Lc 5,37-39

Parábolas curtas de Jesus: 3 - Vinho novo em odres velhos Lc 5,37-39 Pequenas de Jesus Parábolas curtas de Jesus: 1 - Os primeiros lugares Lc. 14,7-11 2 - Lâmpada para iluminar Lc 8,16-17; 11,33 3 - Vinho novo em odres velhos Lc 5,37-39 Parábola: Os primeiros lugares Lc.14,7-11

Leia mais

Fábula. Obs: A estrutura das fábulas segue a mesma explicada no gênero anterior Conto. Afinal fazem parte do mesmo tipo textual: Narrativa.

Fábula. Obs: A estrutura das fábulas segue a mesma explicada no gênero anterior Conto. Afinal fazem parte do mesmo tipo textual: Narrativa. 10 Fábula O que é: Trata-se de um gênero narrativo ficcional bastante popular. É uma história curta, vivida por animais e que termina com uma conclusão ético- moral. As fábulas eram narrativas orais, e

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da Escola Municipal Jornalista Jaime Câmara e alusiva à visita às unidades habitacionais do PAC - Pró-Moradia no Jardim do Cerrado e Jardim Mundo

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos APRENDENDO NOS MUSEUS Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos Este material foi desenvolvido a fim de ajudar alunos e professores a tirar maior proveito de suas experiências museais.

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

! " # $ % %& " ' % % $! & %() % ' % " $*" & #+ " +, % # # + " -.%/ # 0 / # 0 " " 1 / # 0 2 % # " + % # ) # # % 2 % "3 ' 4 # * 5 )#+ %

!  # $ % %&  ' % % $! & %() % ' %  $* & #+  +, % # # +  -.%/ # 0 / # 0   1 / # 0 2 % #  + % # ) # # % 2 % 3 ' 4 # * 5 )#+ % ! # $ & ' $! & () ' $* & #+ +, # # + -./ # 0 / # 0 1 / # 0 2 # + # ) # # 2 3 ' 4 # * 5 )#+ 6 77 7 7( 8 9 #! # $&# ' (( ( ) $ *&*+)9, -+ 9 93 $ & ) )! &! #'(!-# $. $'( /#-##! '-!/.# ( 01! + : # 3 + $#-!

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz

RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz 1 RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz Empresa: SENSOTECH ASSESSORAMENTO E REPRESENTAÇÕES LTDA

Leia mais

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. "A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz." Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz. Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2 "A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz." Steve Jobs Por Viva e Aprenda 2 Por Viva e Aprenda Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa O Segredo Das Ações"

Leia mais

Carnaval 2014. A Sociedade Rosas de Ouro orgulhosamente apresenta o enredo: Inesquecível

Carnaval 2014. A Sociedade Rosas de Ouro orgulhosamente apresenta o enredo: Inesquecível Carnaval 2014 A Sociedade Rosas de Ouro orgulhosamente apresenta o enredo: Inesquecível Nesta noite vamos fazer uma viagem! Vamos voltar a um tempo que nos fez e ainda nos faz feliz, porque afinal como

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Material complementar para Fogueira Santa

Material complementar para Fogueira Santa Material complementar para Fogueira Santa 4 a 10 anos referência bíblica Gênesis 12.1-4; 15.1-5 alvo da lição Ensinar às crianças que quem vive na fé de Abraão é uma das estrelas que ele viu ao sair da

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

O GERENTE MINUTO. Como Tomar Decisões Rápidas. (Resumo do Livro dos autores: Kenneth Blancharo & Spencer Jonhson Editora Record)

O GERENTE MINUTO. Como Tomar Decisões Rápidas. (Resumo do Livro dos autores: Kenneth Blancharo & Spencer Jonhson Editora Record) O GERENTE MINUTO Como Tomar Decisões Rápidas (Resumo do Livro dos autores: Kenneth Blancharo & Spencer Jonhson Editora Record) Este livro relata a história de um jovem que andava a procura de um Gerente

Leia mais

Ultimos discos. Black Holes and Revelations é o álbum de estúdio do Muse quarto, lançado três anos depois de Absolution

Ultimos discos. Black Holes and Revelations é o álbum de estúdio do Muse quarto, lançado três anos depois de Absolution Muse Ultimos discos O quinto álbum dos Muse, The Resistance, foi lançado em 14 de setembro de 2009. Como álbuns anteriores Muse ele desenha a partir de uma ampla gama de gêneros e influências, incluindo

Leia mais

Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar

Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar Marcus J. Vieira Universidade Estadual de Londrina Uel marcus.musico@bol.com.br Resumo. Este relato descreve uma experiência em educação

Leia mais

Sinopse I. Idosos Institucionalizados

Sinopse I. Idosos Institucionalizados II 1 Indicadores Entrevistados Sinopse I. Idosos Institucionalizados Privação Até agora temos vivido, a partir de agora não sei Inclui médico, enfermeiro, e tudo o que for preciso de higiene somos nós

Leia mais

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Habilidades: Reconhecer os pronomes demonstrativos como marca em relação à posição, ao espaço e ao tempo no texto; Habilidades: Compreender os pronomes

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 24 Discurso na solenidade de entrega

Leia mais

INDICE Introdução 03 Você é muito bonzinho 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade Pg: 05 Evite pedir permissão

INDICE Introdução 03 Você é muito bonzinho 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade Pg: 05 Evite pedir permissão 1 INDICE Introdução... Pg: 03 Você é muito bonzinho... Pg: 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade... Pg: 05 Evite pedir permissão... Pg: 07 Não tenha medo de ser você mesmo... Pg: 08 Não

Leia mais

Faltam boas entrevistas ao jornalismo diário brasileiro

Faltam boas entrevistas ao jornalismo diário brasileiro 1 www.oxisdaquestao.com.br Faltam boas entrevistas ao jornalismo diário brasileiro Texto de CARLOS CHAPARRO A complexidade dos confrontos da atualidade, em especial nos cenários políticos, justificaria

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro com a delegação de atletas das Paraolimpíadas de Atenas-2004

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro com a delegação de atletas das Paraolimpíadas de Atenas-2004 , Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro com a delegação de atletas das Paraolimpíadas de Atenas-2004 Palácio do Planalto, 14 de outubro de 2004 Meu querido companheiro Agnelo Queiroz, ministro de Estado

Leia mais

História de Leonardo Barbosa

História de Leonardo Barbosa História de Leonardo Barbosa Nascimento: 22 de dezembro de 1994 Falecimento: 16 de dezembro de 2011 É tão estranho Os bons morrem antes E lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais = Lembro

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos?

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos? Opção Lacaniana online nova série Ano 3 Número 8 julho 2012 ISSN 2177-2673 Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos? Luciana Silviano Brandão Lopes Quem já não teve a sensação de ter tido muitos

Leia mais

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio Projeto Pedagógico por Anésia Gilio INTRODUÇÃO Esta proposta pedagógica está vinculada ao Projeto Douradinho e não tem pretenção de ditar normas ou roteiros engessados. Como acreditamos que a educação

Leia mais

COACHING: PARCERIA PARA O SUCESSO COM VINÍCIUS MATOS

COACHING: PARCERIA PARA O SUCESSO COM VINÍCIUS MATOS COACHING: PARCERIA PARA O SUCESSO COM VINÍCIUS MATOS Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz e não nossa escuridão, que

Leia mais

claudia houdelier - maternidade maternidade

claudia houdelier - maternidade maternidade claudia houdelier - maternidade maternidade dedicatória para alexandre, meu único filho. de fora para dentro Tudo começa no ventre materno com certeza, a nossa história começa aqui. Uma história de uma

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário epílogo O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário do rebuliço que batia em seu peito. Quase um ano havia se passado. O verão começava novamente hoje, ao pôr do sol, mas Line sabia que,

Leia mais