ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE TRIBUTOS DISCIPLINA: CONTABILIDADE E LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA EMPRESARIAL

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1 ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE TRIBUTOS DISCIPLINA: CONTABILIDADE E LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA EMPRESARIAL PROFESSORA: MÁRCIA ATHAYDE MATIAS JUNHO/2009

2 Sumário 1. Princípios Fundamentais de Contabilidade Princípios Fundamentais de Contabilidade CFC Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade - IBRACON Pronunciamento Conceitual Básico - CPC Análise das principais alterações na Lei das S/As Lei /2007 e MP 449/ Resumo do CFC sobre as principais mudanças na Lei Elaboração das Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício DRE Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos DOAR Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Demonstração do Valor Adicionado DVA Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA Elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa...27 Modelo do método direto...29 Modelo de Método Indireto Elaboração da Demonstração do Valor Adicionado Exercícios propostos Revisão geral de contabilização, levantamento de Balanço Patrimonial, DRE, DMPL Exercícios de DFC Exercícios de DVA

3 Planejamento da disciplina Disciplina: Contabilidade e Legislação Societária Empresarial Professor(a): Márcia Athayde Matias Carga-horária: 20 h/a Ementa: Princípios Fundamentais de Contabilidade e elaboração das demonstrações contábeis. Principais alterações na Lei das S/As Lei /2007. Objetivos: Propiciar ao aluno o entendimento sobre o funcionamento da estrutura conceitual básica da Contabilidade e sua Interface com os procedimentos de controles e apuração dos tributos. Discutir alguns temas atuais da Contabilidade. Público-alvo: alunos do curso de Especialização em Gestão Tributária. Conteúdo programático: apresentação e análise dos Princípios Contábeis segundo o CFC, o IBRACON e o CPC; revisão de contabilização e elaboração de Demonstrações Financeiras; análise das principais modificações na Lei das S/As. Plano de aula 1º encontro 24/06: Objetivos - Sensibilizar a turma e promover a ampliação de conhecimentos dos alunos em princípios contábeis. Promover uma discussão sobre as alterações na Lei das S.A OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreensão geral das diferenças estruturais entre os princípios, conforme a origem. Compreensão geral das principais alterações na Lei das S/As. CONTEÚDOS Material impresso e apresentação de slides. Material impresso e apresentação de slides. Nº DE AULAS 2h/a 2h/a DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO A professora fará uma explanação sobre o assunto com o apoio do data show. Após a explanação esclarecerá as dúvidas dos alunos. 2º encontro 29/06: Objetivos resgatar o conhecimento adquirido dos alunos sobre contabilização, elaboração de Balanço Patrimonial, DRE e DMPL. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Resgatar os conhecimentos sobre demonstrações contábeis. CONTEÚDOS Resolução de um exercício. Nº DE AULAS 4h/a DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO Realização de um exercício para o resgate dos conhecimentos em elaboração de demonstrações contábeis. 3

4 3º encontro 01/07: Objetivos promover o incremento de conhecimento através da elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, pelos métodos direto e indireto. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreensão geral das formas de elaboração da DFC. Aplicação de exercício prático de fixação CONTEÚDOS Material impresso e apresentação de slides. Resolução de exercícios Nº DE AULAS 1h/a 3h/a DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO A professora fará uma explanação sobre o assunto com o apoio do data show. Após a explanação esclarecerá as dúvidas dos alunos. 4º encontro 06/07: Objetivos promover o incremento de conhecimento através da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreensão geral das formas de elaboração da DVA. Aplicação de exercício prático de fixação CONTEÚDOS Material impresso e apresentação de slides. Resolução de exercícios Nº DE AULAS 1h/a 3h/a DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO A professora fará uma explanação sobre o assunto com o apoio do data show. Após a explanação esclarecerá as dúvidas dos alunos. 5º encontro 08/07: Objetivos promover a avaliação dos conhecimentos dos alunos. OBJETIVOS DESENVOLVIMENTO CONTEÚDOS Nº DE AULAS ESPECÍFICOS METODOLÓGICO Capacidade de atuar na prática. Resolução de um exercício envolvendo toda a matéria ministrada. 4h/a Realização de um exercício com caráter avaliativo, individual, abordando os principais conteúdos ministrados. Considerações sobre os recursos didáticos Esta disciplina é composta de esquemas conceituais e esquemas práticos. Dessa forma, serão utilizados como método de ensino a AULA EXPOSITIVA, a RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS e o ESTUDO DE CASO. Como recursos didáticos serão utilizados o quadro-negro e o data show. Avaliação da disciplina 4

5 A avaliação será dada pela resolução do exercício a ser desenvolvido no último dia de aula (08/07). Bibliografia sugerida Oliveira, L. M. e outros autores. Manual de Contabilidade Tributária. 6ª. Edição. São Paulo, Ed. Atlas, Braga, Hugo; Almeida, Marcelo. Mudanças Contábeis na Lei Societária. Ed. Atlas, Santos, Ariovaldo dos. Demonstração do Valor Adicionado - Como Elaborar e Analisar a DVA. Ed. Atlas, 2ª Edição, FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável também às demais sociedades. 7ª Edição. Ed. Atlas, Santos, Cosme dos. Guia prático para elaboração do demonstrativo dos fluxos de caixa. Ed. Juruá,

6 1. Princípios Fundamentais de Contabilidade Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam o núcleo central da própria Contabilidade, na sua condição de ciência social aplicada, sendo a ela inerentes. Os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstância. No caso da Contabilidade presente seu objeto, seus Princípios Fundamentais de Contabilidade valem para todos os patrimônios, independentemente das Entidades a que pertencem, as finalidades para as quais são usados, a forma jurídica da qual estão revestidos, sua localização, expressividade e quaisquer outros qualificativos, desde que gozem da condição de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes. Na contabilidade os princípios se colocam como axiomas, premissas universais e verdadeiras, assim admitidas sem necessidade de demonstração, ultrapassando, pois a condição de simples conceitos. Não podem existir princípios relativos aos registros, às demonstrações ou à terminologia contábeis, mas somente ao objeto desta, o Patrimônio. Os princípios, na condição de verdades primeiras de uma ciência jamais serão diretivas de natureza operacional, característica essencial das normas - expressões de direito positivo, que a partir dos princípios, estabelecem ordenamentos sobre o como fazer, isto é, técnicas, procedimentos, métodos, critérios entre outros, tanto nos aspectos substantivos, quanto nos formais. Em termos de conteúdo, os princípios dizem respeito à caracterização da Entidade e do Patrimônio, à avaliação dos componentes deste e ao reconhecimento das mutações e dos seus efeitos diante do Patrimônio Líquido. Sua observância nos procedimentos aplicados resultará em informações de utilidade para decisões sobre situações concretas. No Brasil, desde que a lei 6.404/76 o incluiu como matéria legislativa a ser observada pelos agentes do mercado de capitais, os princípios são objeto de regulamentação dos órgãos reguladores oficiais. O Conselho Federal de Contabilidade definiu uma primeira versão em 1981, seguida pelo IBRACON e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que emitiu uma deliberação em 1986, a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, classificando-os em postulados, princípios propriamente ditos e convenções. Em 1993 o CFC instituiu, através da Resolução CFC 750 "Os Princípios Fundamentais da Contabilidade", em número de sete e em 2008 o CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovou e divulgou o Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade devem ser obrigatoriamente observados no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Além disso, na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade à situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais Princípios Fundamentais de Contabilidade CFC A Resolução do CFC nº , como já dito, define os Princípios, que estão revestidos de universalidade e generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento científico, justamente com a certeza, o método e a busca das causas primeiras. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: 1. Entidade 2. Continuidade 3. Oportunidade 4. Registro pelo valor original 6

7 5. Atualização monetária 6. Competência 7. Prudência Entidade O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com os dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa, e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Continuidade A Continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. A Continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. A observância do Princípio da Continuidade é indispensável à correta aplicação do Princípio da competência, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. Este princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis são estáticas, não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes, a vida da empresa é continuada, até circunstância esclarecedora em contrário. Seus Ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no estado em que se encontram. Oportunidade O Princípio da Oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da entidade, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. A integridade dos registros é de fundamental importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de uma mesma entidade. Este princípio preconiza a tempestividade dos registros contábeis, ou seja, implica no registro dos fatos contábeis quando eles acontecem. Registro pelo Valor Original Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação 7

8 das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade. A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada. Uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos. O valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste. Os Princípios da atualização monetária e do registro pelo valor original são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada. Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus valores originais, expressos em moeda corrente do país. Assim, os registros da contabilidade são efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação, incluindo-se, ainda, todos os gastos que foram necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa. Caso a empresa efetue transações em moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser convertidos à moeda nacional. Atualização Monetária Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais, uma vez que a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo. Para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido. A atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. Competência As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas realizadas e das despesas incorridas em determinado período. A receita é considerada realizada: o o o o No momento em que há a transferência do bem ou serviço para terceiros, efetuando estes o pagamento ou assumindo o compromisso firme de fazê-lo no futuro (exemplo: venda a prazo); Quando ocorrer a extinção de uma exigibilidade sem o desaparecimento concomitante de um bem ou direito (exemplo: perdão de dívidas ou de juros devidos); Pelo aumento natural dos bens ou direitos (exemplo: juros de aplicações financeiras); No recebimento efetivo de doações e subvenções. A despesa é considerada incorrida quando: 8

9 o o o Ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de máquinas); Ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o correspondente aumento dos bens ou direitos (exemplo: contingências trabalhistas); Deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua transferência de propriedade para um terceiro (exemplo: a baixa de mercadorias do estoque quando da efetivação da venda). Prudência O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O princípio da prudência especifica que ante duas alternativas, será adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos outros princípios fundamentais de contabilidade será escolhido a opção que diminuir ou aumentar menos valor do Patrimônio Líquido Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade - IBRACON Definida em 1986 por uma equipe de técnicos liderada pelo IBRACON e depois referendada pela CVM, estabelece hierarquias na estrutura conceitual, estabelecida em Postulados, Princípios e Restrições. Postulados ambientais da contabilidade (axiomas) o Entidade Contábil o Continuidade das Entidades Princípios contábeis propriamente ditos (teoremas) o Princípio do Custo como Base de Valor o Princípio do Denominador Comum Monetário o Princípio da Realização da Receita o Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e os Períodos Contábeis Restrições aos princípios contábeis fundamentais (corolários) o Restrição da Objetividade o Restrição da Materialidade o Restrição do Conservadorismo Postulados ambientais enunciam condições sociais, econômicas e institucionais dentro das qual a Contabilidade atua. Os princípios constituem, de fato, o núcleo central da estrutura contábil. Delimitam como a profissão irá, em largos traços, posicionar-se diante da realidade social, econômica e institucional admitida pelos Postulados. Já as convenções ou restrições, como a própria denominação indica, representam, dentro do direcionamento geral dos Princípios, certos condicionamentos de aplicação numa ou noutra situação prática. Postulado da Entidade Contábil 9

10 A Contabilidade é mantida para as Entidades; os sócios ou quotistas destas não se confundem, para efeito contábil, com aquelas.... Postulado da Continuidade das Entidades Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que ira viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário.... Princípio do Custo como Base de Valor O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidade representa a base de valor para a Contabilidade, expresso em termos de moeda de poder aquisitivo constante.... Princípio do Denominador Comum Monetário As demonstrações contábeis, sem prejuízo dos registros detalhados de natureza qualitativa e física, serão expressas em termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial.... Princípio da Realização da Receita A receita é considerada realizada e, portanto, passível de registro pela Contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela Entidade são transferidos para outra Entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante a Entidade produtora.... Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos Contábeis Toda despesa diretamente delineável com as receitas reconhecidas em determinado período, com as mesmas deverá ser confrontada; os consumos ou sacrifícios de ativos (atuais ou futuros), realizados em determinado período e que não puderam ser associados à receita do período nem às dos períodos futuros, deverão ser descarregados como despesa do período em que ocorrerem.... Convenção da Objetividade Para procedimentos igualmente relevantes, resultantes da aplicação dos Princípios, preferir-seão, em ordem decrescente: a) os que puderem ser comprovados por documentos e critérios objetivos; b) os que puderem ser corroborados por consenso de pessoas qualificadas da profissão, reunidas em comitês de pesquisa ou em entidades que têm autoridade sobre princípios contábeis.... Convenção de Materialidade O contador deverá, sempre, avaliar a influência e materialidade da informação evidenciada ou negada para o usuário à luz da relação custo-benefício, levando em conta aspectos internos do sistema contábil.... Convenção do Conservadorismo Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio, igualmente válidos, segundo os Princípios Fundamentais, a Contabilidade escolherá o que apresentar o menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigações Pronunciamento Conceitual Básico - CPC O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgaram em 11/01/2008, o Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (Deliberação CVM nº. 539/08). 10

11 O documento tomado como fonte para esta Estrutura, seguindo com o processo de convergência rumo às Normas Internacionais de Contabilidade, é o Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements, emitido pelo IASB International Accounting Standards Board. Ao adotar essa Estrutura Básica, inaugura-se no Brasil uma forma de apresentação dos conceitos fundamentais contábeis sob a mesma forma contida nas Normas Internacionais de Contabilidade. O "framework" não é uma norma internacional de contabilidade. O texto é uma descrição dos conceitos básicos que devem ser respeitados na preparação e apresentação das demonstrações financeiras. Ele define o espírito intrínseco das normas internacionais, a filosofia geral das normas e tem também como objetivo ajudar a diretoria do IASB no desenvolvimento e interpretação das normas internacionais de contabilidade, os usuários na elaboração das demonstrações financeiras e, os auditores na formação de uma opinião de auditoria. Sua estrutura está assim definida: Os pressupostos básicos Regime de competência Continuidade As características qualitativas das demonstrações financeiras em IFRS Compreensibilidade Relevância Confiabilidade Comparabilidade Os pressupostos básicos Regime de Competência A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros que serão recebidos no futuro. Continuidade As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis terão que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada. Características qualitativas das demonstrações contábeis As características qualitativas são os atributos que tomam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. Compreensibilidade 11

12 Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que ela seja prontamente entendida pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que sejam incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários entenderem. Relevância Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. As funções de previsão e confirmação das informações são inter-relacionadas. Por exemplo, informações sobre o nível atual e a estrutura dos ativos têm valor para os usuários na tentativa de prever a capacidade que a entidade tenha de aproveitar oportunidades e a sua capacidade de reagir a situações adversas. As mesmas informações têm o papel de confirmar as previsões passadas sobre, por exemplo, a forma em que a entidade seria estruturada ou resultado de operações planejadas. Informações sobre a posição patrimonial e financeira e o desempenho passado são frequentemente utilizadas como base para projetar a posição e o desempenho futuros, assim como outros assuntos nos quais os usuários estejam diretamente interessados, tais como pagamento de dividendos e salários, alterações no preço das ações e a capacidade que a entidade tenha de atender seus compromissos à medida que se tornem devidos. Para terem valor como previsão, as informações não precisam estar em forma de projeção explícita. A capacidade de fazer previsões com base nas demonstrações contábeis pode ser ampliada, entretanto, pela forma como as informações sobre transações e eventos anteriores são apresentadas. Por exemplo, o valor da demonstração do resultado como elemento de previsão é ampliado quando itens incomuns, anormais e esporádicos de receita ou despesa são divulgados separadamente. Confiabilidade Para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar. Uma informação pode ser relevante, mas a tal ponto não confiável em sua natureza ou divulgação que o seu reconhecimento pode potencialmente distorcer as demonstrações contábeis. Por exemplo, se a validade legal e o valor de uma reclamação por danos em uma ação judicial movida contra a entidade são questionados, pode ser inadequado reconhecer o valor total da reclamação no balanço patrimonial, embora possa ser apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação. Comparabilidade Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usuários devem também ser capazes de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira. Consequentemente, a mensuração e apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos períodos, e também por entidades diferentes. 12

13 Uma importante implicação da característica qualitativa da comparabilidade é que os usuários devem ser informados das práticas contábeis seguidas na elaboração das demonstrações contábeis, de quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de tais mudanças. Os usuários precisam ter informações suficientes que lhes permitam identificar diferenças entre as práticas contábeis aplicadas a transações e eventos semelhantes, usadas pela mesma entidade de um período a outro e por diferentes entidades. A necessidade de comparabilidade não deve ser confundida com mera uniformidade e não se deve permitir que se torne um impedimento à introdução de normas contábeis aperfeiçoadas. Não é apropriado que uma entidade continue contabilizando da mesma maneira uma transação ou evento se a prática contábil adotada não está em conformidade com as características qualitativas de relevância e confiabilidade. Também é inapropriado manter práticas contábeis quando existem alternativas mais relevantes e confiáveis. Limitações na relevância e na confiabilidade das informações Tempestividade Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela perca e relevância. A Administração da entidade necessita ponderar os méritos relativos entre a tempestividade da divulgação e a confiabilidade da informação fornecida. Para fornecer uma informação na época oportuna pode ser necessário divulgá-las antes que todos os aspectos de uma transação ou evento sejam conhecidos, prejudicando assim a sua confiabilidade. Por outro lado, se para divulgar a informação a entidade aguardar até que todos os aspectos se tornem conhecidos, a informação pode ser altamente confiável, porém de pouca utilidade para os usuários que tenham tido necessidade de tomar decisões nesse ínterim. Para atingir o adequado equilíbrio entre relevância e a confiabilidade, o princípio básico consiste em identificar qual a melhor forma para satisfazer as necessidades do processo de decisão econômica dos usuários. Equilíbrio entre custo e benefício O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, em essência, um exercício de julgamento. Além disso, os custos não recaem, necessariamente, sobre aqueles usuários que usufruem os benefícios. Os benefícios podem ser aproveitados por outros usuários, além daqueles para os quais as informações foram preparadas; por exemplo, o fornecimento de maiores informações aos credores por empréstimos pode reduzir os custos financeiros da entidade. Por essas razões, é difícil aplicar o teste de custo-benefício em qualquer caso específico. Não obstante, os órgãos normativos em especial, assim como os elaboradores e usuários das demonstrações contábeis, devem estar conscientes dessa limitação. Outros aspectos a serem observados Representação adequada Para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar. Assim, por exemplo, o balanço patrimonial numa determinada data deve representar adequadamente as transações e outros eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade e que atendam aos critérios de reconhecimento. 13

14 A maioria das informações contábeis está sujeita a algum risco de ser uma representação fiel daquilo que se propõe a retratar. Isso pode decorrer de dificuldades inerentes à identificação das transações ou outros eventos a serem avaliados ou á identificação e aplicação de técnicas de mensuração e apresentação que possam transmitir, adequadamente, informações que correspondam a tais transações e eventos. Em certos casos, a mensuração dos efeitos financeiros dos itens pode ser tão incerta que não é apropriado o seu reconhecimento nas demonstrações contábeis; por exemplo, embora muitas entidades gerem, internamente, ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura ao longo do tempo (goodwill), é usualmente difícil identificar ao mensurar esse ágio com confiabilidade. Em outros casos, entretanto, pode ser relevante reconhecer itens e divulgar o risco de erro envolvendo o seu reconhecimento e mensuração. Primazia da essência sobre a forma Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida. Por exemplo, uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a usufruir os futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará depois de um certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de mercado durante esse período. Em tais circunstâncias, reportar a venda não representaria adequadamente a transação formalizada. Neutralidade Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. Prudência Os preparadores de demonstrações contábeis se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvem certos eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a receber de liquidação duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e o número de reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer. Tais incertezas são reconhecidas pela divulgação da sua natureza e extensão e pelo exercício de prudência na preparação das demonstrações contábeis. Prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários as estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos os despesas não sejam subestimados. Entretanto, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas, a superavaliação deliberada de passivos ou despesas, pois as demonstrações contábeis deixariam de ser neutras e, portanto, não seriam confiáveis. Integridade Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não-confiável e deficiente em termos de sua relevância. 14

15 Equilíbrio entre características qualitativas Na prática, é frequentemente necessário um balanceamento entre as características qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado entre as características, a fim de satisfazer aos objetivos das demonstrações contábeis. A importância relativa das características em diferentes casos é uma questão de julgamento profissional. Visão verdadeira e apropriada Demonstrações contábeis são frequentemente descritas como apresentando uma visão verdadeira e apropriada (true and fair view) da posição patrimonial e financeira, do desempenho e das mutações na posição financeira de uma entidade. Embora esta Estrutura Conceitual não trate diretamente de tais conceitos, a aplicação das principais características qualitativas e de normas e práticas de contabilidade apropriadas normalmente resultam em demonstrações contábeis que refletem aquilo que geralmente se entende como apresentação verdadeira e apropriada das referidas informações. Materialidade Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Assim, materialidade proporciona um patamar ou ponto de corte ao invés de ser uma característica qualitativa primária que a informação necessita ter para ser útil. 2. Análise das principais alterações na Lei das S/As Lei /2007 e MP 449/08. É importante ressaltar que a Lei nº /07 introduz importantes modificações nas regras contábeis brasileiras, sendo o seu principal objetivo a convergência aos pronunciamentos internacionais de contabilidade, em especial os emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), através dos IFRS (International Financial Reporting Standards) e dos IAS (International Accounting Standards). A Medida Provisória 449/08, em seus artigos 36 e 37, também produziu alterações na Lei 6404/76. Em 05/12/2008 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC ratificou a adoção da Lei /07 e da Medida Provisória 449/08. Em 12/02/2009 o Conselho Federal de Contabilidade também se manifestou através da Resolução CFC 1.159/09. Originalmente, o Projeto de Lei nº /00, mediante proposta de alteração do artigo 289, da Lei nº /76, buscava ainda reduzir os custos de publicação dessas demonstrações, tendo em vista, inclusive, o expressivo aumento das informações complementares (notas explicativas e quadros suplementares) que deverá advir em função desse processo de convergência. Muito embora este último objetivo não tenha sido alcançado no final da tramitação do projeto (redução de custos de publicação), a Lei nº /07, ao possibilitar essa convergência internacional, irá permitir, no futuro, o benefício do acesso das empresas brasileiras a capitais externos a um custo e a uma taxa de riscos menores. 15

16 Esta convergência é irreversível, insere-se no contexto das melhores práticas de governança corporativa, contribuindo para a maior transparência das informações das empresas, aumentado sua exposição aos investidores internacionais no mercado de um modo geral. Em seu Comunicado ao Mercado, de 14 de janeiro de 2008, a CVM considera com a aprovação do projeto de Lei nº /00, que está sendo concluído com um longo, difícil e muito debatido, mas, evidentemente, não o processo como um todo. A Autarquia entende que um novo ciclo se inicia agora e que demandará grandes esforços das companhias, dos auditores, dos diversos organismos e profissionais de contabilidade e finanças e, certamente, da própria CVM no processo de regulação, disseminação, orientação e aprendizado das modificações produzidas pela nova lei e das matérias dela decorrentes, que necessitarão ser normalizadas. Assim sendo, a CVM veio a público através desse comunicado, para manifestar o seu entendimento preliminar quanto á aplicação da nova lei e sobre como deverá ser desenvolvido o seu processo de regulação, bem como para solicitar ao mercado, especialmente as companhias abertas e seus auditores independentes, que apresentem dúvidas e sugestões a respeito da matéria, com vistas à elaboração de ato normativo específico. Considerando a relevância das alterações produzidas pela Lei, e para atendimento ao disposto na Deliberação CVM nº. 505/06, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recomenda que as companhias abertas divulguem, em nota explicativa às suas demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2007, os eventos contemplados na nova lei que irão influenciar as suas demonstrações do próximo exercício (2008) e, quando possível, uma estimativa de seus efeitos no patrimônio e no resultado de 2007 ou o grau de relevância sobre as demonstrações de A Lei nº /07 produziu alterações específicas, pontuais e de aplicação imediata no exercício de 2008, em linha com os padrões contábeis internacionais, além de estabelecer para a CVM o poder/dever de emitir normas para as companhias aberas em consonância com esses padrões internacionais. Em função do disposto no 5º. do art. 177 adicionado pela Lei nº /07, as normas contábeis emitidas pela CVM deverão estar obrigatoriamente em consonância com os padrões contábeis internacionais adotados nos principais mercados de valores mobiliários, ou seja, de acordo com as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, que é hoje considerado como a referência internacional dos padrões de contabilidade. Ademais, tendo em vista o Memorando de Entendimento (Memorandun of Understanding MOU), publicado em outubro/2002 (Norwalk Agreement), o FASB (US Financial Accounting Standards Board) e o IASB (International Accounting Standards Board) firmaram compromisso no sentido de remover as divergências entre as normas por eles emitidas, visando à unificação dos padrões de contabilidade adotados, respectivamente, nos Estados Unidos da América do Norte (US GAAP) e em grande parte dos países da Europa (IAS/IFRSs). Relativamente às demonstrações financeiras, a Lei nº /07 introduz a demonstração dos fluxos de caixa, em substituição à demonstração das origens e aplicação de recursos, em função da facilidade de melhor entendimento da posição financeira da empresa. Neste caso, optou-se por seguir a prática internacional (IAS 7 e SFAS 95). Tornou-se também, obrigatória, para as companhias abertas, a elaboração e divulgação da demonstração do valor adicionado, que apresenta os recursos gerados pelas operações e a sua distribuição entre o governo, empregados, financiadores, acionistas etc. A norma internacional (IAS 1, item 8) não inclui a DVA (demonstração do valor adicionado/valor agregado) entre as demonstrações básicas. Entretanto, o IASB encoraja a sua apresentação, particularmente em setores econômicos em que os fatores ambientais são significativos e quando os empregados são considerados um importante grupo de usuários, ou se a administração considerar que ela auxiliará os usuários a tomarem decisões de caráter econômico (IAS 1, item 10). Por isso, entendemos que esta demonstração deveria ser uma demonstração complementar, juntamente com as notas 16

17 explicativas, como parte integrante das demonstrações financeiras ( 4º do art. 176, da Lei nº /76). A Lei nº /07 permite que, no primeiro exercício social (2008), essas demonstrações sejam divulgadas sem indicação dos valores referentes ao ano anterior. Todavia, tal faculdade não deverá ser adotada, caso a companhia já venha divulgando esses tipos de demonstrações (DFC e DVA). A escrituração contábil foi regulada de forma a preservar a qualidade das informações a serem divulgadas para a utilização dos seus diversos usuários. Assim sendo, métodos e critérios contábeis diferentes dos estabelecidos na Lei nº /76 deverão ser observados em livros auxiliares (procedimento que as empresas já vinham adotando, em parte, no livro de apuração do lucro real LALUR), ou na escrituração mercantil (a novidade), desde que sejam efetuados lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e divulgação de demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura conceitual básica (art. 111, 2º e 7º). No ativo permanente, além de outras modificações, foi incluído um novo subgrupo: o intangível, contemplando elementos incorpóreos (marcas, patentes, fundo de comércio etc.). A CVM deve regulamentar esse sub grupo de contas na forma do IAS 38. A nova redação do inciso IV do art. 179 da Lei nº /76 torna obrigatório o registro, no ativo imobilizado, dos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle dos bens. É uma alteração significativa sobre o tratamento contábil das operações de arrendamento mercantil. De uma forma geral, existem dois tipos de arrendamento praticados: o primeiro é conhecido com arrendamento operacional e se caracteriza por ser uma efetiva locação de bem. O segundo normalmente denominado arrendamento financeiro caracteriza-se por ter prazo contratual máximo ao da vida útil econômica do bem, sendo arrendatária responsável pelos riscos e encargos da sua posse e manutenção, e, ainda, pela existência de um valor de opção de compra no final, quase sempre bastante inferior ao valor de mercado do bem. Esse tipo de arrendamento é, na sua essência econômica, uma operação de financiamento. A Lei nº /07, em linha com as melhores práticas internacionais, determina que os bens do ativo imobilizado adquiridos através de operações de arrendamento financeiro sejam classificados como tal. Atualmente, esses bens não são reconhecidos no ativo da empresa arrendatária, como também não são reconhecidas as obrigações (passivo) decorrentes do arrendamento. A demonstração do resultado do exercício fica completamente distorcida, por não contemplar as despesas de depreciação do ativo imobilizado arrendado e as despesas financeiras da dívida do arrendamento. Distorções significativas são também produzidas quando atrelamos, em um mesmo bem, uma operação de compra e venda com um arrendamento financeiro (operações de sale and lease back). A reavaliação espontânea de bens corpóreos do ativo imobilizado foi excluída, dando lugar aos ajustes decorrentes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado, em razão do regime de competência, em função de aumentos ou diminuições de ativos e/ou passivos, avaliados a valor de mercado, principalmente instrumentos financeiros; ativos disponíveis para venda; instrumentos financeiros derivativos de proteção de fluxos de caixa; registro de variação cambial sobre investimentos societários no exterior, avaliados pelo método de equivalência patrimonial (anteriormente essa variação cambial era computada no resultado do exercício); ajustes dos ativos e passivos a valor de mercado, em razão de operação de cisão, fusão e incorporação ocorrida entre partes não relacionadas e com efetiva transferência de controle. A Lei nº /07 cancelou itens c e d do 1º do art. 182 da Lei nº /76, que estabeleciam o registro de prêmio recebido na emissão de debêntures e doações e subvenções para investimentos diretamente como reservas de capital em conta de patrimônio líquido (essas transações não eram computadas no resultado do exercício pela antiga sistemática). Isso significa que, pela nova sistemática, as doações e as subvenções para investimentos passarão a ser 17

18 registradas no resultado do exercício. A Lei nº /07 possibilita que os valores de doações e subvenções para investimentos sejam destinados para reserva específica de lucros, denominada de Reserva de Incentivos Fiscais, e excluídos do cálculo do dividendo obrigatório. Foram introduzidos no art. 183 novos critérios de avaliação de ativos para os instrumentos financeiros, inclusive derivativos; valores negociáveis ou disponíveis para venda; valor provável de realização; intangíveis; ajustes a valor presente de direitos e obrigações (art.184). Define, também, as metodologias aplicáveis às revisões periódicas para avaliação de recuperação de ativo imobilizado, intangível e diferido. A rigor, as modificações introduzidas pela lei nos critérios de avaliação de ativos e passivos conduzem ao conceito do chamado valor justo (ou justo valor largamente discutido ao redor do mundo). A nova redação dada ao art.248 da Lei nº /76 eliminou a variável de relevância para ajuste dos investimentos em sociedades coligadas e controladas pelo método de equivalência patrimonial e alterou o comando do percentual de 20% do capital total para 20% do capital votante da sociedade investida, ou seja, a incidência do percentual passou a ser, apenas sobre o montante das ações ordinárias. Outra relação significativa trazida pela Lei nº /07 foi à obrigatoriedade da adoção das normas contábeis e de auditoria independente, previstas na Lei nº.6.404/76, pelas sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações. Incluem-se no conceito de sociedade de grande porte as sociedades que, individualmente ou em conjunto com outras sociedades sob o mesmo controle, tiverem, no exercício social anterior, ativo total superior a R$240 milhões ou receita bruta anual superior a R$300 milhões. O art. 5º da Lei nº /07, ao acrescentar um novo artigo na Lei nº /76, dá uma importante opção aos órgãos e agências reguladoras, qual seja, de celebrar convênio com entidade independente que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas pela referida entidade. Por derradeiro, é importante ressaltar que a Lei nº /07 entrou em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação. Tendo em vista que esta lei foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) edição extra, do dia 28 de dezembro de 2007, a sua aplicação tornou-se obrigatória a partir de 1º de janeiro de MP 449/08. Principais alterações. De um modo geral, a MP introduziu regras para a transição na elaboração das Demonstrações contábeis findas em 2007 e Ratificou itens já estabelecidos na Lei /07 e ajustou alguns itens que deveriam ter sido alterados na Lei /07 e não o foram. Entre as principais alterações destacam-se: O Ativo Diferido foi extinto. Assim, seus saldos precisam ser analisados: os que se referirem a itens que mudaram de classificação, devem ser reclassificados, e os que devam, pelas novas legislações e normas, não mais ser ativados, podem ser lançados contra lucros ou prejuízos acumulados (saldos em final de 2007) ou ficar ainda nesse grupo sob o mesmo título de ativo diferido até sua amortização final. O grupo Resultado de Exercícios Futuros também foi extinto, bastando a reclassificação das receitas e despesas que o compõem para o passivo. 18

19 O Ativo e o Passivo passam a se classificar em "Circulante" e "Não Circulante". É extinto o grupo Ativo Permanente, assim, passam a fazer parte do Ativo Não Circulante os grupos Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível Resumo do CFC sobre as principais mudanças na Lei As principais alterações promovidas pela Lei nº /07 e MP nº 449/08, que trouxeram impacto nos procedimentos e práticas contábeis, podem ser assim resumidas: (a) Classificação do Ativo e do Passivo em "Circulante" e "Não Circulante"; (b) Extinção do grupo Ativo Permanente; (c) Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data de 5/12/08, do subgrupo "Ativo Diferido"; (d) Criação do subgrupo "Intangível" no grupo do Ativo Não Circulante; (e) Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos; (f) Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos ativos (teste de impairment); (g) Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing); (h) Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros; (i) Criação, no Patrimônio Líquido, da conta de "Ajustes de Avaliação Patrimonial"; (j) Destinação do saldo de Lucros Acumulados; (k) Alteração da sistemática de contabilização das doações e subvenções fiscais, anteriormente contabilizadas em conta de Reserva de Capital; (l) Alteração da sistemática de contabilização dos prêmios nas emissões de debêntures, anteriormente contabilizados em conta de Reserva de Capital; (m) Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não Operacionais; (n) Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) no conjunto das Demonstrações Contábeis obrigatórias; (o) Obrigatoriedade da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) pelas Companhias Abertas; (p) Criação do Regime Tributário de Transição (RTT); (q) Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo. 3. Elaboração das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis são: o Balanço Patrimonial o Demonstração do Resultado do Exercício DRE o Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL o Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos DOAR (extinta pela lei /07) 19

20 o Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC o Demonstração do Valor Adicionado DVA o Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA o Demonstrações Comparativas o Consolidação das Demonstrações Contábeis o Balanço Social Outros Itens da Prestação Anual de Contas o Relatório da Administração o Notas Explicativas o Parecer dos Auditores Independentes o Parecer do Conselho Fiscal Em uma breve explanação, tem-se que: 3.1. Balanço Patrimonial É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos. A estrutura atual do Balanço Patrimonial segue abaixo: 1. Ativo 2. Passivo 1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante 1.2 Ativo Não Circulante 2.2 Passivo Não Circulante 2.3 Patrimônio Líquido Como sugestão de contas, oferece-se: 1.1 Ativo Circulante Disponível Caixa Banco c/movimento Aplicação de Liquidez Imediata Cheques em Cobrança Numerários em Trânsito Realizável a Curto Prazo Duplicatas a Receber (-) Duplicatas Descontadas (-) Provisão p/devedores Duvidosos Impostos a Recuperar ICMS a Recuperar 20

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