UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ CAMPUS DE CAMPO MOURÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ CAMPUS DE CAMPO MOURÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ CAMPUS DE CAMPO MOURÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL JULIANO BATHKE TATIANA PEREIRA CAMPO MOURÃO 2002

2 JULIANO BATHKE TATIANA PEREIRA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Trabalho apresentado como exigência para a avaliação na disciplina de economia monetária pelo professor Emerson Alan Baptista Vargas. CAMPO MOURÃO 2002

3 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SISTEMA FINANCEIRO INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E INSTITUIÇÕES AUXILIARES SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS BANCO CENTRAL DO BRASIL SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO AGENTES ESPECIAIS BANCO DO BRASIL BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DEMAIS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS, NÃO BANCÁRIAS E AUXILIARES BANCOS COMERCIAIS CAIXA ECONÔMICA BANCOS DE DESENVOLVIMENTO E INVESTIMENTO SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (SCI) E ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO SOCIEDADE CORRETORA DE TITULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS BOLSA DE VALORES ATIVOS FINANCEIROS SISTEMA MONETÁRIO SISTEMA NÃO MONETÁRIO CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS RESULTADOS EMPÍRICOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 22

4 LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS FIGURA 1 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO... 19

5 RESUMO Aborda-se, com o presente texto, a estrutura e as instituições do Sistema Financeiro Nacional. Para isso analisam-se os subsistemas e seus padrões, a diversidade das instituições de intermedição, de captação de recursos e de operações ativas. Para tanto, procurou-se utilizar um organograma onde se expõem os vínculos dos órgãos do Subsistema Normativo (que regulam e fiscalizam) e as conexões das instituições do Subsistema de Intermediação (que mediam os ativos monetários e não monetários). Sabendo-se da importância do Sistema Financeiro com o estágio de desenvolvimento da economia nacional, o texto expõe como se encontra hoje estruturado o Sistema Financeiro Brasileiro demonstrando-se sua hierarquia. Palavras-chave: Setor Financeiro Nacional, Subsistema Normativo e Subsistema de Intermediação.

6 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho destina-se à descrição e análise da estrutura do Sistema Financeiro Nacional considerando-se a importância deste sistema para o desenvolvimento da economia nacional. Inicialmente, descreve-se as funções de cada uma das instituições integrantes do atual Sistema Financeiro Nacional com seus subsistemas, mostrando a essência do papel que desempenham no setor monetário e financeiro da economia do país e destacando suas principais características e funções. Baseando-se em informações fornecidas pelos próprios órgão e instituições e em obras desenvolvidas sobre este mesmo tema, elaborou-se um organograma para descrever a estrutura funcional de todo o Sistema Financeiro Nacional. Finalmente, demonstrou-se com o presente trabalho as relações existentes entre todos os principais órgãos e instituições do Sistema Financeiro Nacional.

7 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional se iniciou no período colonial com a fundação do primeiro Banco do Brasil em 1808 e em 1920 criou-se o Banco Central independente. Abrange de uma forma geral as instituições, cujo se dedicam de alguma forma a propiciar condições satisfatórias para um fluxo de recursos entre os poupadores e investidores. Assim o mercado financeiro, o elemento ativo no processo do crescimento econômico, permite que os agentes econômicos pessoas ou empresas entrem em contato um com o outro, cujo tendem a concentrarem perspectivas de investimento e poupança, ou seja, se dedicam ao trabalho para trazer condições satisfatórias para manter um fluxo de recursos entre poupadores e investidores que, através do mercado financeiro, permitirá a elevação nas taxas de poupança e investimento para o crescimento econômico. Todavia, se consideram Instituições Financeiras as pessoas jurídicas e privadas, onde tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. No entanto, este Sistema Financeiro Nacional é formado por instituições que compõem o Sistema Monetário, que é representado pelo Banco Central e pelos Bancos Comerciais (oficiais e privados) e por sua capacidade de criar moeda, onde se trabalham em um sistema de reservas fracionárias, mantendo em caixa apenas uma parte dos depósitos que recebem do público. Assim é composto por Autoridades Monetárias, Autoridades de Apoio, Instituições Financeiras, Sistema Financeiro da Habitação, Bancos Múltiplos e Bancos Cooperativos. Essas instituições se dividem em dois grandes grupos que veremos a seguir:

8 7 os Intermediários Financeiros e as Instituições Auxiliares Intermediários Financeiros e Instituições Auxiliares Os Intermediários Financeiros, que emitem seus próprios passivos coletando poupança direta do público por sua própria iniciativa e responsabilidade, depois aplicam esses recursos para as empresas e demais agentes através de empréstimos e financiamentos. Incluem os Bancos Comerciais, de Investimentos, de Desenvolvimentos, as Caixas Econômicas Estaduais e Federais, a Sociedade de Crédito Imobiliário e as Associações de Poupança e Empréstimos. As Instituições Auxiliares, são as que facilitam o acesso entre os poupadores e investidores. Nesse caso a Bolsa de Valores tem grande participação que atua na colocação de papéis das empresas junto ao público que incluem as Sociedades Corretoras e Distribuidoras. 2.2 SUBSISTEMA NORMATIVO Conselho Monetário Nacional (CMN) Criado em quando houve a Reforma Bancária no país, veio para substituir a SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito), ficou responsável pelas normas dos ajustes dos meios de pagamentos de acordo com as necessidades do país, regular o valor interno da moeda, corrigir surtos inflacionários ou deflacionários e coordenar as políticas de créditos, monetárias, fiscais, orçamentárias e da dívida pública (interna e externa), além de emitir papel moeda Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Criado pela lei nº em 1976 para exercer uma função até então atribuída

9 ao Banco Central, que presta consultoria e julga as operações e dispositivos do mercado de valores mobiliários, sobre sua jurisdição estão as Bolsas de Valores e as Sociedades Corretoras, os Bancos de Investimento, as Sociedades Distribuidoras, as Companhias Abertas, os Agentes Autônomos de Investimento, as Carteiras de Depósito de Valores Mobiliários, os Fundos de Sociedade de Investimento e as Auditoras Independentes, os Consultores e Analistas de Valores Imobiliários. A CVM e CMN que estabelecem as normas e diretrizes para o funcionamento do mercado de valores Banco Central do Brasil Instituição Financeira Governamental que funciona como o Banco dos Bancos. Tem como objetivo assegurar a estabilidade da moeda (inflação) e o controle de crédito no país. No Brasil este órgão foi criado pela lei nº de 31/12/1964, esta substitui a antiga Sumoc (Superintendência da Moeda e do Crédito). Para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro do país, onde este faz cumprir as disposições que regulam o funcionamento desse sistema e as normas expedidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), assim o Basen tende a controlar o equilíbrio do Balaço de Pagamentos, dando estímulo da Economia Nacional. Suas principais funções são: Executar a política financeira do governo; Emitir papel-moeda; Autorizar o funcionamento de instituições de instituições financeiras e fiscalizar suas operações de acordo com leis específicas; Receber os depósitos compulsórios e voluntários do Sistema Financeiro Nacional; Realizar operações de compra e venda de títulos públicos federais (de empresas de economia mistas ou estatais);

10 9 Administrar as reservas nacionais em ouro e moedas estrangeiras; Controlar o crédito e o capital estrangeiro; Representar o governo brasileiro perante os organismos financeiros internacionais. Todavia, o presidente do Branco Central é escolhido pelo presidente do Brasil, e deve ser avaliado pelo senado federal, se pode ou não ocupar o cargo. No entanto, para controlar as várias áreas que abrangem o BACEN, este é formado por uma estrutura formal integrada por oito diretorias: Diretoria de administração; Diretoria da área bancária; Diretoria de fiscalização; Diretoria da área externa; Diretoria de mercado de capitais; Diretoria da dívida pública; Diretoria para assuntos de dívida externa; Diretoria de crédito rural, industrial e programas especiais. 2.3 SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Agentes Especiais Banco do Brasil Instituição em que prolongado período exerceu a função de Autoridade Monetária. Mesmo após a criação do Banco Central este continuou a integrar um subsistema normativo atuando com autoridade monetária, desempenhando funções em

11 10 uma estrutura ortodoxa, onde estas funções caberiam apenas ao BACEN. Este Banco surgiu em 1905, quando uma crise bancária que levou o Banco da República à beira da falência e o tesouro federal interveio reorganizando, recebendo o nome de Banco do Brasil, ficando com um controle direto da União. Entretanto em janeiro de 1986, por meio da supressão da conta movimento, a duplicidade de funções do Banco do Brasil foi interrompida, deixando de exercer funções típicas de banco central, limitando-se a atuar como Banco Comercial, não mais integrando o complexo de instituição caracterizada como autoridade monetária. Todavia o Banco do Brasil se torna a maior organização bancária do país, onde é sociedade anônima de economia mista, na qual o Governo Federal detém 51% das ações e por meio desta maioria, em que o Governo exerce controle sobre o banco, faz com que o mesmo nomeie o presidente e os principais diretores do Banco. Atualmente o Banco do Brasil tem como atribuições principais: Incrementar a produção nacional; Executar política financeira e creditícia do Governo; Arrecadar depósitos voluntários das instituições financeiras; Executar política de preços mínimos dos produtos agropecuários; Comprar e financiar a produção de produtos exportáveis; Conceder empréstimos e descontos por meio de suas carteiras de Crédito Geral (CREGE), de Crédito Agrícola e Industrial (CREAI) e de Comércio Exterior (CACEX); Arrecadar impostos ou rendas federais; Colocar no mercado obrigações apólices e letras do Tesouro Nacional; Ser agente recebedor e pagador fora do país; Executar o serviço de compensação de cheques e outros papéis; Receber com exclusividade sob a forma de depósitos, as disponibilidades financeiras dos ministérios e demais repartições federais, civis e militares.

12 BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Empresa pública federal, com vinculação do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, onde seu objetivo está em financiar em longo prazo empreendimentos que contribuam para desenvolvimento, ou seja, crescimento do país. Este por sua vez, tende a fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas, desenvolver mercados de capitais, comercializar máquinas e equipamentos e o financiamento à exportação. Este Banco surgiu em junho de 1952, desde então vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infra-estrutura, e inclusive investimentos na agricultura e no comércio e serviço de micros, pequenas e médias empresas. No entanto, o BNDES, tem destaque por apoiar investimentos sociais que são direcionados à educação, saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte. Estas ações conduzem a resultados de melhoria da competitividade da economia brasileira, onde há uma elevação da qualidade de vida da sua população. Contudo, a política de crédito é considerada de fundamental importância em sua execução para observância de princípios do desenvolvimento e de princípios éticos-ambientais, onde assume compromissos para o desenvolvimento sustentável Demais Instituições Bancárias, não Bancárias e Auxiliares Bancos Comerciais Estes Bancos constituem a base do subsistema monetário, diferindo-se das demais instituições financeiras pela sua principal operação passiva de captação de depósito à vista em conta corrente, ou seja, criar sob efeito multiplicador a principal convenção de moeda (a moeda escritural) que é constituída pelos depósitos à vista.

13 Assim os agentes econômicos que realizam estes depósitos, movimentam seus saldos como meios de pagamentos, emitindo cheques. Em decorrência dessa capacidade, os Bancos Comerciais são objeto da permanente vigilância das autoridades monetárias, onde as mesmas zelam da liquidez e solvabilidade controladas do efeito multiplicador do circuito depósitos empréstimos depósitos, assim orientando a aplicação dos recursos captados por estas instituições. Todavia, este controle da expansão da oferta monetária, decorrente do efeito multiplicador dos depósitos à vista no sistema bancário, é exercido por intermédio de três instrumentos da política monetária: as operações de mercado aberto, as operações de redesconto e a exigência de recolhimento compulsório. Por meio destes instrumentos, as autoridades monetárias regulam indiretamente a massa dos meios de pagamentos gerada pelos Bancos Comerciais. Submetidos a esses mecanismos clássicos de controle direto e indireto, os Bancos Comerciais atuam em uma faixa específica do mercado financeiro, atendendo basicamente a operação de curto e médio prazo. ROSSETI, José Paschoal, Economia Monetária, pág Contudo, pelas Normas e Instruções do Banco Central os Bancos Comerciais tem como maior objetivo o de proporcionar suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e em médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas Caixa Econômica Banco sob forma de empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda fundada em É o maior agente do Sistema Financeiro de Habitação e também o Programa de Integração Social (PIS) e do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social. No final do ano de 1990 a Caixa se transformou em Banco Múltiplo e com isso passou a exercer atividades de Intermediação Financeira, mantém programa de financiamento, apoio à pequena e média empresa, de crédito educativo e de fomento a construção de centros sociais urbanos.

14 Bancos de Desenvolvimento e Investimento São instituições financeiras voltadas para captação e financiamentos de médio e longo prazo, onde são voltados os recursos ao investimento das empresas e com as operações diversas na área das sociedades anônimas como a colocação de ações. No Brasil a criação de Bancos de Desenvolvimento e Investimento se estabeleceu pela lei nº , disciplinando o mercado de capitais, fixando às diretrizes para o desenvolvimento do país, assim estruturando o sistema de distribuição de títulos ou valores mobiliários. Os Bancos de Investimentos operam em segmento de intermediação financeira, canalizando recursos de médio e longo prazo, para suprir capital fixo ou de giro das empresas. Assim, com as diversas possibilidades para captar e repassar os recursos, de origem interna e externa, estes fazem com que haja uma ampliação do sistema de intermediação com maiores prazos, facilitando o processo de capitação do setor privado. Em meio a este segmento, os Bancos de Investimento, devem apoiar iniciativas que visem a: Fortalecer o capital social das empresas, com subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários para o investimento ou a revenda no mercado de capitais; Incentivar a melhoria produtiva e da competitividade das empresas em escala global; Promover a incorporação e desenvolvimento de tecnologia de produção, o aperfeiçoamento gerencial, a formação e aprimoramento de pessoal técnico podendo patrocinar programas de assistência técnica. Porém há limitações quanto à destinação de recursos para atendimento das empresas ou entidades controladas direto ou indiretamente pela União, pelos Estados ou Municípios, pois os Bancos de Desenvolvimento e Investimento são controlados pela Autoridade Monetária. Mas sua vinculação está em fortalecer a estrutura privada de produção, contando em sua estrutura técnica, com serviços especializados de

15 avaliação de projetos onde assessoram empresários para a realização de negócios. Estes atuam também quanto ao montante das operações por clientes, e quanto ao total de suas operações passivas em relação as seus recursos próprios. Pode-se indagar que o segmento de operação destes Bancos é ainda reforçado por dispositivos locais que vedam a estes bancos a destinação de recursos para empreendimentos imobiliários, atendidos por outras instituições financeiras. Contudo, para atender suas operações, estes podem captar recursos no país e no exterior. A capitação interna é feita mediante depósitos a prazo fixo Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Estas sociedades surgiram espontaneamente no país nos primeiros anos do pós-guerra, para atender à demanda de crédito a prazo médio e longo. Assim são intermediários financeiros não-bancários que atuam no mercado de crédito, onde a destinação ao financiamento da compra de bens de consumo de uso durável é por usuários finais. Com a criação destes bancos, passaram a concentrar suas operações no mercado de crédito para o consumidor. Contudo, suas operações ativas, são realizadas junto às unidades familiares, cujo adquirem bens finais duráveis de consumo, ou a empresas comerciais que tomam estes recursos e os repassam aos consumidores. Assim as operações passivas são realizadas com a venda de letras de câmbio Sociedade de Crédito Imobiliário (SCI) e Associação de Poupança e Empréstimo (APE) Rosseti (Introdução à Economia, 2000: 644) defini a SCI e a APE como: São intermediários não bancários especializados na concessão de empréstimos e financiamentos de médio e de longo prazo para a aquisição de habitações por unidades familiares. Integram o sistema brasileiro de poupança e empréstimo, SBPE, do qual as caixas econômicas, CEs, vão além do financiamento habitacional, concedendo

16 empréstimos e financiamentos também para projetos de interesse social, nas áreas de saúde saneamento básico, educação e cultura e implantação de projetos de urbanização Sociedade Corretora De Títulos e Valores Imobiliários Instituição financeira que opera no mercado de valores e títulos comprando, vendendo e administrando esses valores como representante dos investidores (pessoas físicas ou jurídicas) Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários Envolve toda a rede de Bolsa de Valores e Instituições Financeiras (Bancos, Companhias de Investimentos e de Seguros), pois elas operam através da compra e venda das ações, títulos de dívida em geral de longo prazo, tem como função formar poupança da sociedade para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas, diferencia-se do mercado monetário o qual o trabalho é com curto prazo. A fraqueza desse mercado de valores em países em desenvolvimento como o Brasil dificulta a formação de poupança, isso obriga a recorrer aos mercados internacionais Bolsa de Valores Instituição em que se negocia títulos e ações, a mais importante Bolsa de Valores são as de Nova Iorque, Londres, Paris e Tóquio. No Brasil as atividades das Bolsas são fiscalizadas pela CVM do Ministério da Fazenda. Tem grande importância perante a economia por permitirem a canalização rápida das poupanças e investimentos, procuram a lucratividade com a compra e venda de títulos e ações através de investidores com a alta e a baixa das cotações. Estão divididas em duas fases: na primeira, consiste em fazer o encontro da oferta e da demanda estipulando a fiscalização das cotações; na segunda, consiste em fazer os negócios dentro das cotações estabelecidas sendo que as transações podem ser feitas à

17 vista ou a prazo. Cada Bolsa de Valores tem seu credenciamento que são representados por corretores que intermediam entre os compradores e vendedores. Os fatores econômicos que existem é a situação real da empresa, é o que coloca suas ações a venda, sua condição de produção e comercialização, a capacidade administrativa de sua direção, tem como dever estar sempre orientando seus investidores fornecendo dados sobre o comportamento das ações ATIVOS FINANCEIROS Em relação aos ativos financeiros, que segundo Rosseti (Introdução à Economia, 2000: 628) (...) como a moeda corrente e outros títulos de crédito, destina-se à liquidação de transações, à manutenção precaucional de reservas de alta liquidez e a aplicações especulativas., o Sistema Financeiro divide-se em dois subsistemas: o Sistema Monetário e o Sistema Não Monetário Sistema Monetário O Sistema Monetário compreende as Instituições Financeiras que são responsáveis pela criação dos meios de pagamentos (papel-moeda e depósito à vista) e executa a Política Monetária do país (Banco Central do Brasil, Banco do Brasil, Banco Comercial e Bancos Múltiplos) Sistema Não Monetário Já o Sistema Não Monetário é composto por Instituições de Intermediação Financeira que operam nos mercados de crédito e de capitais, sendo assim responsáveis pela emissão de ativos financeiros não monetários (Banco Nacional de Desenvolvimento, Caixa Econômica, Banco de Investimento, Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, Sociedade de Crédito Imobiliário, Associação de

18 Poupança e Empréstimo, Bolsa de Valores, Sociedades Corretoras, Sociedades Distribuidoras, Bancos de Desenvolvimento). 17

19 3 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS Utilizou-se como base para o desenvolvimento deste trabalho um organograma (figura 1) onde se apresenta uma visão global da estrutura funcional do Sistema Financeiro Nacional, ou seja, das conexões entre os subsistemas, seus órgãos reguladores, os agentes especiais e demais instituições de intermediação.

20 4 RESULTADOS EMPÍRICOS Observa-se no organograma ao lado (figura 1) como é formada a estrutura do sistema Financeiro Nacional. Este sistema subdivide-se em dois grandes subsistemas: o Normativo e o de Intermediação. Como o nome sugere, o Normativo (de normas) é formado pelos órgãos que ditam as regras, fiscalizam e disciplinam as modalidades de crédito do Sistema Financeiro. Acima deste subsistema, como órgão máximo, encontra-se o Conselho Monetário Nacional, constituído pelo Ministro da Fazenda, pelo Ministro do Planejamento e pelo Presidente do Banco Central. Estes impõem normas e disciplinas operacionais por meio de resoluções, circulares, instruções e atos declaratórios. Logo abaixo se encontra o Banco Central do Brasil, que junto com o Conselho Monetário Nacional são responsáveis pelo controle do volume dos meios de pagamentos de todo o sistema para atender as necessidades da economia. FIGURA 1 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO FONTE: ELABORADO PELOS AUTORES Observa-se também que o Subsistema Normativo possui conexões mais próximas com os agentes especiais do Subsistema de Intermediação. Acredita-se que além das regras, estabelecidas pelos órgãos reguladores do Subsistema Normativo, utiliza-se também como meio de controle, a oferta de crédito pelos agentes especiais.

21 O Subsistema de Intermediação (de mediação) é formado por dois grupos: os agentes especiais e as demais instituições bancárias, não bancárias e auxiliares. Os agentes especiais são formados pelas instituições do Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social. Estes são agentes exclusivos do governo no setor de intermediação financeira. Observa-se ainda que, no segundo grupo do Subsistema de Intermediação, demais instituições bancárias, não bancárias e auxiliares, as instituições trabalham em setores específicos do mercado monetário, de crédito, de capitais e cambiais, operando os ativos monetários e não monetários da economia. Agrupam-se neste segundo grupo os bancos múltiplos, bancos comerciais, públicos e privados, bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, bancos de investimento, bolsas de valores e outras instituições. Lembrando-se que estas instituições obedecem às regras estipuladas pelos órgãos do Subsistema Normativo. Ressaltam-se ainda duas importantes inclusões no organograma. A primeira foi o sistema brasileiro de poupança e empréstimo, formado pelas caixas econômicas, sociedades de crédito imobiliário e associações de poupanças e investimentos, responsáveis pela concessão de empréstimos e financiamento de médios e longos prazos, utilizados pelos indivíduos de uma economia, como exemplo, para a compra da casa própria. E o segundo são as outras instituições, indicando a amplitude do Sistema Financeiro. 20

22 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Sistema Financeiro de uma economia equipara-se ao sistema sanguíneo de um ser vivo. Por ele corre o que é de vital importância para o desenvolvimento nacional, contribuindo com a circulação de ativos, a captação de recursos, abertura para outros sistemas financeiros e principalmente as normas para que isso tudo ocorra de maneira coesa e responsável. Acredita-se ainda que quanto mais este sistema for desenvolvido e estruturado maior será a maturidade econômica do Brasil.

23 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Histórico. (2002). BANCO DO BRASIL S.A.- História do Banco do Brasil. (2002). ECONOMIA BR. Banco Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional (2002). SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 6.ª edição, Editora Best Seller, ROSSETTI, José Paschoal. Introdução a Economia. 18.ª edição, Editora Atlas, ROSSETTI, José Paschoal. Economia Monetária. 7.ª edição, Editora Atlas, PASSOS, Carlos Roberto Martins e NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 2.ª edição, Editora Pioneira, FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro Produtos e Serviços. 7.ª edição, Editora Qualitymark, CARVALHO, Luiz Carlos Pereira de, GARÓFALO, Gilson de Lima e MÔNACO, José Mauro Galvão Del. Concentração e Desconcentração dos Bancos Comerciais no Brasil. 1.ª edição, Editora Ipê USP, 1989.

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla SIMULADO Conhecimentos Bancários e SFN QUESTÃO 01 (INÉDITA TZ 2013) Considerando o Sistema Financeiro Nacional, assinale a única alternativa que traz a correta correlação de itens: 1. Funding 2. Spread

Leia mais

AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.

AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress. AULA 3 Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.com Objetivos da aula: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Histórico ; Composição;

Leia mais

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati 1) O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais

Leia mais

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros Lembrando da aula anterior Conceitos e Funções da Moeda Política Monetária Política Fiscal Política Cambial

Leia mais

O Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional 1 O Sistema Financeiro Nacional Foi constituído com base nas leis: 4595 de 31-12-64 Estrutura o Sistema Financeiro Nacional 4728 de 14-7- 65 Lei do Mercado de Capitais O Sistema

Leia mais

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: 1808-1914 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: 1945-1965. 2. Segundo Período: 1914-1945

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: 1808-1914 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: 1945-1965. 2. Segundo Período: 1914-1945 Evolução do SFN MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Profa. Dra. Andréa Paula Segatto-Mendes apsm@ufpr.br 1. Primeiro Período: 1808-1914 Abertura dos portos - acordos comerciais diretos Criação do Banco do

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

BC e Universidade. Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Sistema Financeiro Nacional. Frederico Pechir Gomes e Beatriz Simas Silva

BC e Universidade. Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Sistema Financeiro Nacional. Frederico Pechir Gomes e Beatriz Simas Silva BC e Universidade Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Frederico Pechir Gomes e Beatriz Simas Silva Agenda SFN: Definição e Marco Legal Estrutura do SFN Subsistema Normativo CMN, Bacen, CVM

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

3.1 - Estrutura do SFN

3.1 - Estrutura do SFN 1 3. Sistema Financeiro Nacional 3.1 Estrutura do SFN 3.2 Subsistema normativo 3.3 Subsistema de intermediação 3.4 Títulos públicos negociados no MF 3.5 Principais papéis privados negociados no MF 3/4/2012

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof. Rodrigo O. Barbati AULA 01 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema normativo Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional (SFN) pode ser entendido

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 1925, DE 23 DE MAIO DE 2005, Págs 54 e 56 LEI Nº 1367, DE 17 DE MAIO DE 2005. Regulamentada pelo Decreto nº 198/06 Cria o Fundo Municipal de Desenvolvimento da Economia Popular

Leia mais

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Unidade III 6 O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O sistema financeiro nacional é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Paulo AndréB. Moraes

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Paulo AndréB. Moraes ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Paulo AndréB. Moraes Programa da Disciplina 1 - Introdução às Finanças vabordar trajetória da evolução das finanças corporativas vtratar a relação da administração financeira com

Leia mais

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com Concurso 2011 Prof. Cid Roberto prof.bancario@gmail.com Mercado Financeiro Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) 5ª aula Início da aula Instituições Operadoras Livro Como esticar seu dinheiro Ricardo

Leia mais

Comitê Consultivo de Educação Programa TOP XI Regulamento

Comitê Consultivo de Educação Programa TOP XI Regulamento Apresentação: O Programa TOP é uma iniciativa conjunta das instituições que formam o Comitê Consultivo de Educação, criado pela Deliberação CVM n 498/06, que tem os seguintes objetivos: - propor e apoiar

Leia mais

Banco do Brasil. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe

Banco do Brasil. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe No Brasil, a condução e a operação diárias da política monetária, com o objetivo de estabilizar a economia, atingindo a meta de inflação e mantendo o sistema financeiro funcionando adequadamente, são uma

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

CETIP. Segundo o BACEN - CETIP

CETIP. Segundo o BACEN - CETIP Professor Luiz Antonio de Carvalho Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos - lac.consultoria@gmail.com 1 2 A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 854. DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima CHEFE. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CARTA-CIRCULAR Nº 854. DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima CHEFE. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Às Entidades de Previdência Privada CARTA-CIRCULAR Nº 854 Em decorrência das normas baixadas pela Resolução nº 794, de 11.01.83, que trata das aplicações das reservas, fundos e provisões das entidades

Leia mais

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei: www.leismunicipais.com.br LEI Nº 12.211, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA POPULAR EMPREENDEDORA E SOLIDÁRIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA JUROS PAGOS PELOS TOMADORES - REMUNERAÇÃO PAGA AOS POUPADORES SPREAD

Leia mais

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração Este Regimento Interno foi aprovado pelo Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose S.A. em 18 de fevereiro de 2016.

Leia mais

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Adriana Maria Gödel Stuber e Walter Douglas Stuber Adriana Maria Gödel Stuber é Sócia de Stuber Advogados Associados. Mestra em Direito das Relações Sociais

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 ) Introdução

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 ) Introdução 1 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 1 ) Introdução A Diretoria Executiva da Grazziotin Financeira, em atendimento à Resolução CMN 4.090 de maio/2012 implementou sua estrutura de Gerenciamento

Leia mais

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade IV Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros - Resumo encontro anterior Sistema Financeiro Nacional Órgãos, entidades e operadoras Estrutura do Sistema

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3.

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1 Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. 1 Resultados do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq 2 Bolsista PIBIC/CNPq,

Leia mais

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373 Alex Garcia Silveira Cartilha: Direito do Comercio Internacional São Paulo Junho de 2015 SUMÁRIO RESUMO... 5 ABSTRACT... 5 PARTES E AUXILIARES DO COMÉRCIO... 6 EXPORTADOR E IMPORTADOR... 6 SELEÇÃO DE MERCADO...

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.718.300 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 24.397

A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.718.300 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 24.397 BANCO CENTRAL DO BRASIL FUNDO DE GARANTIA DOS DEPÓSITOS E LETRAS IMOBILIÁRIAS - FGDLI BALANÇO PATRIMONIAL DE ENCERRAMENTO - EM 29 DE ABRIL DE 2005 A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução, as Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal.

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução, as Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal. RESOLUÇÃO Nº 2828 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3310. Parágrafo único. Não são considerados no cálculo da exigibilidade:

RESOLUÇÃO Nº 3310. Parágrafo único. Não são considerados no cálculo da exigibilidade: RESOLUÇÃO Nº 3310 Dispõe acerca da realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei 4.595, de

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EMPRESARIAIS. Prof. Me. Alexandre Saramelli

Unidade I FINANÇAS EMPRESARIAIS. Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade I FINANÇAS EMPRESARIAIS Prof. Me. Alexandre Saramelli Finanças empresariais Objetivos gerais Fazer com que os alunos possam adquirir e/ou produzir os conhecimentos necessários para o desenvolvimento

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE! O que é Necessidade de Capital de Giro (NCG)! Como se determina a NCG! Reclassificação das contas do Ativo e Passivo Circulante! Causas das variações da NCG Autores: Francisco

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. 1 Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Economia Solidária e o Fundo Municipal de Fomento à Economia Solidária e dá outras providências. O Prefeito Municipal

Leia mais

Linhas de Financiamento

Linhas de Financiamento A história do cooperativismo no País está relacionada ao crescimento da agricultura brasileira. E o Banco do Brasil, como principal responsável pelo impulso do nosso agronegócio, é também o banco do cooperativismo.

Leia mais

Letra Financeira - LF

Letra Financeira - LF Renda Fixa Letra Financeira - LF Letra Financeira O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem

Leia mais

ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013

ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013 ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS O marco legal das fundações de apoio: Lei 8.958/94

Leia mais

L E I Nº 6.816, DE 25 DE JANEIRO DE 2006.

L E I Nº 6.816, DE 25 DE JANEIRO DE 2006. L E I Nº 6.816, DE 25 DE JANEIRO DE 2006. Dispõe sobre a reestruturação organizacional da Secretaria Executiva de Estado de Obras Públicas - SEOP e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove

Leia mais

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal PrimeGlobal PGBR Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos Somos uma empresa de auditoria, consultoria e impostos, criada á partir da junção de importantes empresas nacionais,

Leia mais

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10. www.eadempresarial.net.br. www.eadempresarial.net.br - 18 3303-0383

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10. www.eadempresarial.net.br. www.eadempresarial.net.br - 18 3303-0383 Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10 www.eadempresarial.net.br SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Uma conceituação bastante abrangente de sistema financeiro poderia ser a de um conjunto de

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010 Questão 21 Conhecimentos Específicos - Auditor No que diz respeito às Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, a Demonstração Contábil cuja apresentação é obrigatória apenas pelas empresas estatais

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 CONTEÚDO Relatório dos auditores independentes Quadro 1 - Balanço

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Atualidades do Mercado Financeiro

Atualidades do Mercado Financeiro Atualidades do Mercado Financeiro Sistema Financeiro Nacional Dinâmica do Mercado Mercado Bancário Conteúdo 1 Sistema Financeiro Nacional A estrutura funcional do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composta

Leia mais

Valcedir Vicente Rosa. Sistema Financeiro Nacional

Valcedir Vicente Rosa. Sistema Financeiro Nacional 1 Sistema Financeiro Nacional Tópicos a serem abordados Visão geral do sistema financeiro nacional. Atuação dos participantes Mercado monetário e política monetária. Sistemas CETIP e SELIC Principais títulos

Leia mais

RETROSPECTIVA HISTÓRICA

RETROSPECTIVA HISTÓRICA RETROSPECTIVA HISTÓRICA O BANCO TRADICIONAL A FASE INTERMEDIÁRIA O BANCO ATUAL Página branca Mercado Financeiro 3 O BANCO TRADICIONAL O modelo bancário trazido ao Brasil pelo Império foi o europeu. Entendiam-se

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Planejamento Estratégico 2012-2016 Março de 2012 2 Planejamento Estratégico DEPARTAMENTO DE GENÉTICA 1. Missão O Departamento

Leia mais

Curso DSc. Você no curso certo. Concurso Público: Carreiras Correlatas e Linhas de Estudo

Curso DSc. Você no curso certo. Concurso Público: Carreiras Correlatas e Linhas de Estudo Curso DSc Você no curso certo Concurso Público: Carreiras Correlatas e Linhas de Estudo Concurso Público Planejamento de Médio Prazo Não é Vestibular Foco no Edital Questões sorteadas Não cai tudo Não

Leia mais

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA 2 Caixa, patrimônio dos brasileiros. Caixa 100% pública! O processo de abertura do capital da Caixa Econômica Federal não interessa aos trabalhadores e à população

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Lei nº 7.084, de 02 de julho de 2001. Cria o Fundo de Desenvolvimento de Campos dos Goytacazes - FUNDECAM e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

Leia mais

Economia e mercado financeiro

Economia e mercado financeiro Economia Jonas Barbosa Leite Filho* * Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas pela Faculdade Bagozzi. Graduado em Administração pelo Centro Universitário Campos de Andrade. Trabalhou no Banco do

Leia mais

Fases históricas do sistema bancário brasileiro. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.

Fases históricas do sistema bancário brasileiro. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress. Fases históricas do sistema bancário brasileiro Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Fases históricas do sistema bancário brasileiro 2 Fases da

Leia mais

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica: REGULAMENTO GERAL PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO IFRR N A regulamentação geral de estágio tem por objetivo estabelecer normas e diretrizes gerais que definam uma política

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento.

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento. PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FUNDEP REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO DE PROJETOS UFMG A Fundep//Gerência de Articulação de Parcerias convida a comunidade acadêmica da UFMG a cadastrar propostas de acordo

Leia mais

Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB

Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB CONCEITO: A função básica de um sistema de pagamentos é transferir recursos, bem como processar e liquidar pagamentos para pessoas, empresas, governo, Banco Central,

Leia mais

O que é o Mercado de Capitais. A importância do Mercado de Capitais para a Economia. A Estrutura do Mercado de Capitais Brasileiro

O que é o Mercado de Capitais. A importância do Mercado de Capitais para a Economia. A Estrutura do Mercado de Capitais Brasileiro 1 2 O que é o Mercado de Capitais A importância do Mercado de Capitais para a Economia A Estrutura do Mercado de Capitais Brasileiro O que é Conselho Monetário Nacional (CNM) O que é Banco Central (BC)

Leia mais

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO DEZEMBRO/2011 Contexto Operacional A Agiplan Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento ( Agiplan ) é uma instituição financeira privada, com

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Introdução à Administração Financeira

Introdução à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Conceitos Introdutórios e Revisão de alguns elementos e conceitos essenciais à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Administração: é a ciência

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

AULA 02. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo I

AULA 02. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo I AULA 02 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema Operativo I Subsistema Operativo No Sistema Financeiro Nacional, o subsistema operativo trata da intermediação, do suporte operacional e da administração.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.689. I - constituir um ou mais representantes no País; II - preencher formulário, cujo modelo constitui o Anexo a esta Resolução;

RESOLUÇÃO Nº 2.689. I - constituir um ou mais representantes no País; II - preencher formulário, cujo modelo constitui o Anexo a esta Resolução; RESOLUÇÃO Nº 2.689 Documento normativo revogado, a partir de 30/3/2015, pela Resolução nº 4.373, de 29/9/2014. Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais.

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

Programa de Estudos dos Estados e Municípios - PEEM

Programa de Estudos dos Estados e Municípios - PEEM Programa de Estudos dos Estados e Municípios - PEEM Coordenador(es): Istvan Karoly Kasznar METAS O PEEM Programa dos Estudos dos Estados e Municípios, foi concebido para atender as crescentes demandas

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

PROJETO DE LEI N 3476/04 EMENDA DE PLENÁRIO N

PROJETO DE LEI N 3476/04 EMENDA DE PLENÁRIO N PROJETO DE LEI N 3476/04 Dispõe sobre incentivos à inovação. EMENDA DE PLENÁRIO N Acrescente-se ao PL os seguintes dispositivos, renumerando os atuais Capítulo VII como IX e os artigos 24 a 27 como 37

Leia mais

Aspectos Jurídicos 1

Aspectos Jurídicos 1 Aspectos Jurídicos 1 Planejamento do conteúdo: 1. Direito de energia no Brasil Estrutura e funcionamento do Estado brasileiro Marcos regulatórios (CR, as Políticas, as Leis, as Agências) 2. A contratação

Leia mais

Economia e Mercado. Contextualização. Aula 5. Instrumentalização. Evolução da Moeda. Características Físicas. Prof. Me.

Economia e Mercado. Contextualização. Aula 5. Instrumentalização. Evolução da Moeda. Características Físicas. Prof. Me. Economia e Mercado Aula 5 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Do escambo ao mercado monetário atual Importância de conhecer o funcionamento do mercado monetário Instrumentalização Taxa de juros e inflação

Leia mais

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas reguladas pelo COAF, na forma do 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3.3.1998. RESOLUÇÃO Nº

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini - Junho 2010

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini - Junho 2010 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini - Junho 2010 A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O SETOR DE REAL ESTATE Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr. Prof. Dr. Claudio Tavares de Alencar.

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÃO 3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO 4. PARTICIPANTES 4.1 Participantes Intermediadores 4.2 Participantes Compradores e Vendedores Bancos 5. OPERAÇÕES

Leia mais

Objetivo: Regular o processo de elaboração e execução de convênios e contratos no âmbito da COPPETEC

Objetivo: Regular o processo de elaboração e execução de convênios e contratos no âmbito da COPPETEC 1 / 5 Objetivo: Regular o processo de elaboração e execução de convênios e contratos no âmbito da COPPETEC Público Alvo: Coordenadores de projeto e órgãos operacionais da Fundação 1. Definições Iniciais

Leia mais

Introdução: Mercado Financeiro

Introdução: Mercado Financeiro Introdução: Mercado Financeiro Prof. Nilton TÓPICOS Sistema Financeiro Nacional Ativos Financeiros Mercado de Ações 1 Sistema Financeiro Brasileiro Intervém e distribui recursos no mercado Advindos de

Leia mais

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70

Leia mais

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO TRAVESSIA INVESTIMENTO NO EXTERIOR 23.352.

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO TRAVESSIA INVESTIMENTO NO EXTERIOR 23.352. FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO TRAVESSIA INVESTIMENTO NO EXTERIOR 23.352.186/0001-43 Mês de Referência: Novembro de 2015 CLASSIFICAÇÃO ANBIMA:

Leia mais

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Apresentação Em seu primeiro ano de funcionamento a Fundação Araucária investiu em torno de quatro milhões de reais para o financiamento da pesquisa e

Leia mais

CNPJ 05.086.234/0001-17 PERIODICIDADE MÍNIMA PARA DIVULGAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

CNPJ 05.086.234/0001-17 PERIODICIDADE MÍNIMA PARA DIVULGAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA DI LONGO PRAZO 500 FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Competência: 19/01/2016 CNPJ 05.086.234/0001-17 PERIODICIDADE MÍNIMA

Leia mais

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas;

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas; PROGRAMA DE APOIO AO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INTEGRADAS PROIFAL 1. OBJETIVO Apoiar o Instituto Federal de Alagoas IFAL nas atividades de ensino, pesquisa e extensão

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais