ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Paulo AndréB. Moraes
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1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Paulo AndréB. Moraes
2 Programa da Disciplina 1 - Introdução às Finanças vabordar trajetória da evolução das finanças corporativas vtratar a relação da administração financeira com o objetivo da empresa vdescrever funções da administração financeira e compreender a abrangência das duas grandes decisões financeiras: investimento e financiamento
3 Programa da Disciplina 2 - Ambiente Financeiro Brasileiro vdescrever a estrutura do Sistema Financeiro Nacional videntificar e compreender os tipos de ativos e passivos ventender o funcionamento do mercado financeiro, monetário e de capitais 3 - Demonstrações Financeiras e Desempenho Operacional vdescrever balanço patrimonial e seus componentes vanalisar a demonstração do resultado do exercício ventender demonstração de origens e aplicações de recursos vexercitar o método de demonstração dos fluxos de caixa
4 Programa da Disciplina 4 - Análise de Investimento vapresentar os tipos de investimento e sua avaliação vconhecer e analisar os indicadores financeiros vdemonstrar a viabilidade do negócio Bibliografia GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo, Pearson, GUASTI LIMA, Fabiano & ASSAF NETO, Alexandre. Curso de Administração Financeira. São Paulo, Atlas, BRUNI, Adriano Leal. A Análise Contábil e Financeira.São Paulo, Atlas, 2010.
5 Finanças Finanças éa arte e a ciência da gestão de recursos. Éo estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos por empresas e instituições financeiras. A administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e organizações. Ela está diretamente ligada à Economia e à Contabilidade.
6 Evolução da administração financeira: Primórdios Atécrise de 29 Parte de estudo das ciências econômicas Foco nos fornecedores de capital Acionistas Banqueiros Poupadores
7 Evolução da administração financeira: Taylor Fayol Ford Após crise de 29 Voltada para estrutura organizacional Foco na liquidez e na solvência
8 Evolução da administração financeira: Décadas de 40 a 50 Focada nos aplicadores externos de recursos Investimento agregado como preocupação central das corporações
9 Evolução da administração financeira: Décadas de 50 a 90 Surgem os conceitos de custo do capital e retorno do investimento Lógica econômica no processo de tomada das decisões financeiras
10 A partir dos anos 90, a administração financeira passou a incluir em seu horizonte de estudo as questões pertinentes aos ATIVOS e PASSIVOS dos balanços patrimoniais. Na gestão de uma empresa não deve predominar maior preocupação com o desempenho isolado de um ativo, mas o reflexo que determinada decisão promove sobre toda a empresa.
11 As decisões financeiras ficaram delineadas: v Planejamento financeiro v Controle financeiro v Administração de ativos v Administração de passivos
12 Atualmente, entende-se que as atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise os dados retirados do balanço patrimonial, mas principalmente do FLUXO DE CAIXA da empresa, já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades.
13 As funções típicas do administrador financeiro são: v Análise, planejamento e controle financeiro - Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa v Tomada de decisões de financiamentos - Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento das atividades das empresas
14 As funções típicas do administrador financeiro são: v Tomada de decisões de investimento - Observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediáveis
15 As funções típicas do administrador financeiro são: Análise e Planejamento Financeiro Balanço Patrimonial Ativos Circulantes Passivos Circulantes Ativos Permanentes Recursos Permanentes Decisões de Investimento Decisões de Financiamento
16 Interdependência econômica e financeira nas decisões: Econômico Relação entre o retorno do investimento e o custo de captação Tomadas de decisões Financeiro Sincronia entre a capacidade de geração de caixa e o fluxo de desembolsos
17 Riscos associados às decisões financeiras: Risco econômico é inerente à própria atividade da empresa e às características do mercado que opera. Principais fatores: v Sazonalidadedo mercado v Tecnologia v Concorrência v Qualidade dos produtos v Variação na taxa de juros (política econômica)
18 Riscos associados às decisões financeiras: Risco financeiro é inerente à capacidade de geração de caixa e sua movimentação. Principais fatores: v Descompasso de fluxo de caixa v Máadministração do capital de giro v Dependência de recursos de terceiros v Uso inadequado das fontes de financiamento
19 O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e o de lucros. O plano financeiro deve explicitar as ligações entre as propostas de investimento das várias atividades operacionais da empresa e as opções de financiamento a ele disponível.
20 O fluxo de caixa é uma ferramenta básica do planejamento financeiro de curto prazo. Através do planejamento de excedentes e faltas de caixas, a empresa poderá planejar investimentos a curto prazo e se projetar sobras de recursos, ao mesmo tempo, poderá preparar-se para obter financiamento em caso de falta de caixa. A previsão de receitas derivadas de vendas ou de serviços é o principal predicado em um planejamento financeiro a curto prazo.
21 Alguns equívocos a respeito de planejamento financeiro: v Confundir planejamento financeiro com investimentos v Esperar retornos irreais para seus investimento v Não estabelecer objetivos financeiros mensuráveis v Pensar que planejamento financeiro é planejamento tributário v Esperar momentos de crise para tomar a iniciativa de fazer o planejamento financeiro v Tomar uma decisão financeira sem entender seus efeitos em sua situação financeira global
22 Os principais controles da área financeira são: v Controle das vendas realizadas v Apuração dos resultados do exercício v Fluxo de caixa v Análise de custos v Análise de demonstrativos financeiros v Dimensionamento do capital de giro v Balanço patrimonial
23 Os principais indicadores financeiros são: v Lucratividade sobre as vendas v Rentabilidade dos negócios v Poder de pagamento da empresa v Nível de endividamento da empresa (índice financeiro) v Margem de Contribuição (índice financeiro) v Rotatividade de estoques (índice financeiro) v Ponto de Equilíbrio (índice financeiro)
24 A análise dos demonstrativos financeiros de uma empresa tem o propósito de avaliar qualitativamente e quantitativamente sua situação econômica e financeira. A análise do ponto de vista econômico leva em consideração o processo de formação dos resultados, ou seja, lucros e prejuízos. Do ponto de vista financeiro leva em consideração o fluxo de caixa, sendo um dos aspectos importantes, a capacidade de pagamento das obrigações.
25 Análise Horizontal avalia a evolução temporal dos custos com objetivo de identificar tendências ou anormalidades. *Para que custos de diferentes datas possam ser comparados, precisam ser atualizados monetariamenteparaumamesmadata. Data Custo Histórico Inflação 12 meses Fator de Atualização Custo a Preços 2005 Dez ,33 19,99 1,00 8,33 Dez ,22 1,71 1,20 9,86 Dez ,01 7,48 1,22 9,77
26 Análise Vertical determina o percentual de participação de cada umadas parcelasemrelação ao total. Custo Apurado Valor % Custo Orçado Valor % Material 144,00 72,0 Material 133,00 74,3 Mao-de-Obra 46,00 23,0 Mao-de-Obra 38,00 21,2 Embalagem 10,00 5,0 Embalagem 8,00 4,5 Total 200, Total 179,00 100
27 Análise Vertical Ano I Ano II Ano III Ativo Disponível 20% 25% 30% Realizável 30% 25% 25% Permanente 50% 50% 45% Passivo Exigível a curto prazo 10% 15% 10% Exigível a longo prazo 40% 30% 40% Patrimônio Líquido 50% 55% 40% Análise Horizontal Ativo Disponível Realizável Permanente Passivo Exigível a curto prazo Exigível a longo prazo Patrimônio Líquido
28 A análise horizontal possibilita a comparação dos valores de uma mesma conta ou grupo de contas em diferentes exercícios sociais. ATIVO 20x1 20x2 AH Circulante Realizável LP Permanente TOTAL AH (150/100) x 100 = 150%
29 Evolução das vendas e dos lucros brutos de uma empresa industrial do setor de bebidas e refrigerantes. Vendas Líq Lucro bruto 20x x x Vendas AH (9.865/8.087) x 100 = 122% AH (11.572/8.087) x 100 = 143,1% Lucro Bruto AH (2.982/2.512) x 100 = 118,7% AH (3.612/2.512) x 100 = 143,8% Análise O desempenho da empresa, no exercício encerrado em 20x1, esteve aquém do apresentado em 20x2. Efetivamente, o resultado bruto não acompanhou a evolução verificada nas vendas líquidas, denotando-se maior consumo dessas receitas pelos custos de produção.
30 A finalidade da análise vertical é dar uma idéia de representatividade de um determinado item de uma demonstração contábil. ATIVO Circulante Realizável LP Permanente TOTAL 20x AV 20% 30% 50% - AV (200/1.000) x 100 = 20%
31 ATIVO 20x1 AV 20x2 AV Evolução do ativo patrimonial Siderúrgica Circulante Realizável LP Permanente ,5 8 42, ,7 10,2 44,1 TOTAL Circulante AV (4.585/9.260) x 100 = 49,5% AV (3.922/8.577) x 100 = 45,7% Permanente AV (3.936/9.260) x 100 = 42,5% AV (3.783/8.577) x 100 = 44,1% Análise O grupo do ativo com maior participação, em 20x1, é o circulante. Em 20x2, há equilíbrio entre permanente e circulante. De um ano para o outro, houve aumento dos direitos de longo prazo refletindo diretamente na diminuição dos ativos de curto prazo.
32 Ex -Determine o valor da rentabilidade e do prazo de retorno do capital empregado: Rent= (Lucro Líquido/Investimento) x 100 PR = Investimento/Lucro Líquido Dados: lucro líquido mês $2.000,00 e investimento $80.000,00 Rent= (2.000 / ) x 100 PR = / m 2,5% am
33 O Sistema Financeiro Nacional do Brasil éformado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos, o Conselho Monetário Nacional - CMN, o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e o Conselho de Gestão da Previdência Complementar -CGPC.
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35 Composição vconselho Monetário Nacional - CMN vbanco Central do Brasil - BACEN vcomissão de Valores Mobiliários - CVM vbanco do Brasil SA - BB vbanco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES vdemais instituições financeiras públicas e privadas
36 Conselho Monetário Nacional - CMN Autarquia pública brasileira, criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964 com poder deliberativo máximo do SFN éresponsável por expedir diretrizes gerais para seu bom funcionamento. Éconstituído pelos seguintes membros: vministro de Estado da Fazenda (Presidente) vministro de Estado do Planejamento e Orçamento vpresidente do Banco Central do Brasil - BACEN
37 Conselho Monetário Nacional - CMN Ao CMN compete: v Estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia v Regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras v Disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial
38 Conselho Monetário Nacional - CMN Objetivos: v Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeira v Autorizar emissões de papel moeda v Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa v Aprovar orçamentos preparados pelo BACEN
39 Conselho Monetário Nacional - CMN Objetivos: v Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais v Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira
40 Banco Central do Brasil - BACEN BACEN é autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda. Assim como os outros bancos centrais do mundo, o brasileiro éa autoridade monetária principal do país. Foi criado em 31 de dezembro de 1964, com a promulgação da Lei nº4.595.
41 Banco Central do Brasil - BACEN Éde competência exclusiva do Banco Central do Brasil: v Emitir papel moeda e moeda metálica v Executar serviços de meio circulante v Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos v Regular a execução dos serviços de compensação v Empréstimos de assistência às instituições financeiras - IF v Autorizar, normatizar, fiscalizar e intervir nas IF v Controlar o fluxo de capitais estrangeiros
42 Comissão de Valores Mobiliários - CVM A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976 na gestão do presidente Ernesto Geisel, e juntamente com a Lei das Sociedades por Ações (6.404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas. Seu poder de normalizar abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários.
43 Comissão de Valores Mobiliários - CVM Ao CVM compete: v Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão v Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários v Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários
44 Banco do Brasil SA - BB Na qualidade de agente financeiro do Tesouro Nacional: v Éagente pagador e recebedor fora do país v Executa política de preços mínimos nos produtos agropastoris v Realiza pagamentos necessários à execução do orçamento geral da União
45 Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES O BNDES éuma empresa pública federal brasileira, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, que tem por objetivo apoiar empreendimentos que visem o desenvolvimento nacional. Desde a sua fundação, em 20 de junho de 1952, vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infra-estrutura tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e serviço e nas micro, pequenas e médias empresas, e aos investimentos sociais, direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa.
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