34º Encontro Anual da Anpocs GT 21 Migrações Internacionais As redes sociais na configuração da migração internacional para os Estados Unidos

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1 34º Encontro Anual da Anpocs GT 21 Migrações Internacionais As redes sociais na configuração da migração internacional para os Estados Unidos Emerson César de Campos Udesc 1 Gláucia de Oliveira Assis Udesc 2 Sueli Siqueira Univale 3 Neste início de século XXI, a ampliação do fluxo emigração de brasileiros tem colocado novas questões e problemas para aqueles que vivenciam a experiência de viver entre dois lugares o Brasil e outras terras, como os Estados Unidos e países europeus. A ampliação dos pontos de partida, as redes de tráfico de migrantes, as deportações, os migrantes retornados, bem como as novas tecnologias de comunicação, através da internet, colocam as cidades de origem do fluxo em relação constante com as cidades de destino, configurando complexas redes sociais. Este artigo analisa como se formam, articulam-se, mantêm-se e modificam-se as redes sociais no processo migratório. Para compreender a influência das redes sociais, torna-se fundamental delinear como elas se constituem e quais as suas dinâmicas e estratégias tanto na sociedade de origem quanto na de destino. A pesquisa teve como campo de coleta de dados as duas cidades no Brasil que têm as conexões desde a década de 1960 com a região de Boston (EUA) Governador Valadares (MG) e Criciúma (SC) e as cidades da grande Boston e Nova York onde foram encontrados os emigrantes da década de 1960 que não retornaram. O objetivo foi demonstrar como, neste início de milênio, a migração tem influenciado a vida cotidiana das cidades na origem e no destino, procurando compreender o impacto da migração entre aqueles que ficaram e as perspectivas daqueles que partiram, tendo alguns retornado e outros não para suas cidades de origem. Através de entrevistas não estruturadas com migrantes retornados (definitivos ou temporários) e migrantes residentes nos Estados Unidos, buscamos traçar um perfil dessas redes e de suas conexões. I INTRODUÇÃO No início da década de 1980, vários brasileiros voaram para a América. Esse novo movimento da população, que na década de 1990 consolidou uma migração para os Estados Unidos, a Europa e o Japão, marca uma inversão da auto-imagem do país como uma nação de imigrantes. Conforme demonstraram vários estudos, como Sales (1998), Bógus e Bassanezi (1998), Reis e Sales (1999), Martes (2000) e Siqueira (2009), esse fluxo de brasileiros para o 1 Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Associado da Universidade do Estado de Santa Catarina. 2 Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas. Professora Associada da Universidade do Estado de Santa Catarina. 3 Doutora em Sociologia e Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora titular da Universidade Vale do Rio Doce.

2 1 exterior tornou-se uma questão relevante quando o que era um movimento esporádico para o estrangeiro, na década de 1960, transformou-se em um fluxo migratório demograficamente significativo. As pesquisas começaram seguindo o percurso dos próprios fluxos migratórios. Quando as notícias de brasileiros barrados no exterior começaram a aparecer na imprensa, algumas questões instigavam os pesquisadores: quem são os brasileiros emigrantes? Por que deixaram o país? Por que alguns lugares se tornam ponto de partida e chegada para os migrantes? Assim, as primeiras pesquisas (MARGOLIS, 1994; SALES, 1999; ASSIS, 1999) traçaram um perfil dessa população e apontaram para a cidade de Governador Valadares (MG) como ponto de partida de emigrantes para os Estados Unidos, indicando que, entre essa cidade e algumas cidades americanas, havia uma conexão, ou seja, uma rede de relações que ligava os dois lugares. Ao longo da década de 1990, conforme demonstram os trabalhos de Martes (2000), Sales (1999), Reis e Sales (1999), o fluxo de brasileiros para os Estados Unidos manteve-se contínuo ao mesmo tempo em que se diversificava a população, complexificando as características da população migrante, bem como revelando outros pontos de partida para a emigração, como a cidades de Criciúma, na região sul do país, ou de Maringá, no estado do Paraná. Os estudos revelaram também uma importante mudança na expectativa temporal (SALES,1999; ASSIS, 2004; SIQUEIRA, 2008a). Os migrantes, que inicialmente se autodefiniam como temporários, deparam-se ao longo da década com a ampliação do tempo de permanência, o que coloca em questão a ideia de retorno (ASSIS, 2003; SIQUEIRA, 2009). Desse modo, homens e mulheres migrantes vivenciam o crescimento da comunidade brasileira, tornando-se mais visível, nas regiões de destino, através de suas lojas de produtos étnicos, suas igrejas, suas famílias, no surgimento de uma segunda geração de migrantes. É nesse contexto que podemos falar da primeira geração de filhos de brasileiros nascidos nos Estados Unidos. Assim, a questão que se coloca para os migrantes é como manter as relações com o Brasil, os laços familiares e afetivos, os investimentos e, ao mesmo tempo, participar das redes sociais nos Estados Unidos. A emigração internacional de brasileiros passou a fazer parte do cenário nacional em um período muito recente da nossa história. A partir da secunda metade da década de 1960 é que inicia a ida dos primeiros emigrantes que na década de 1980 se configura como um fluxo migratório relevante. Esses emigrantes deram novos contornos não só às suas cidades de

3 2 origem, através do envio de moeda estrangeira, mas também às localidades de destino, pois recriam os espaços sociais e formatam o mercado de trabalho (secundário) dessas regiões. Os emigrantes, saindo de Governador Valadares e Criciúma, partem em sua grande maioria rumo à área metropolitana de Boston, nos Estados Unidos. A cidade de Governador Valadares emergiu como ponto de partida de emigração desde os anos de Esse fluxo consolidou-se na segunda metade dos anos de 1980 e modificou a vida cotidiana na cidade, envolvendo aqueles que partiram e aqueles que ficaram em uma intrincada rede de relações. A cidade de Criciúma também iniciou um fluxo para os Estados Unidos na década de 1960, mas será na década de 1990 que ela emerge como ponto de partida de emigrantes para a região de Boston. Dessa forma, a partir dessas cidades procuraremos traçar as redes que articulam e sustentam esse fluxo há uma ampla rede migratória que envolve agências de turismo, intermediários, entidades religiosas, redes de parentesco, amizade e solidariedade étnica que incentivam a migração, fazendo com que esse processo migratório faça parte da dinâmica dessas cidades. ] A pesquisa analisou como se formaram, articularam-se, mantiveram-se e modificaramse as redes sociais no processo migratório. Para compreender a influência das redes sociais, torna-se fundamental delinear como elas se constituem e quais as suas dinâmicas e estratégias na sociedade de origem. Portanto, a pesquisa foi realizada nas duas cidades no Brasil que têm conexão com a região de Boston (EUA) Governador Valadares e Criciúma e nas cidades de Boston, Lowell, Framingham, Nova York e Bridgeport. A pesquisa é de cunho qualitativo, e seus dados foram coletados através de relatos orais de emigrantes que iniciaram o fluxo migratório. Por meio da técnica de bola-de-neve, foram localizados os primeiros emigrantes e/ou seus familiares que participaram dessa rede. Utilizando-se também a entrevista semiestruturada, buscou-se delinear os pontos iniciais, as conexões e o perfil dos primeiros emigrantes. Foram realizadas 47 entrevistas com os primeiros emigrantes e/ou seus familiares que residem atualmente no Brasil ou que estavam a passeio em suas cidades de origem e 28 entrevistas com emigrantes residentes nos Estados Unidos. O campo no Brasil foi realizado no período de março de 2007 a dezembro de 2008 e nos Estados Unidos no mês de março de II A emigração de valadarenses e criciumenses no contexto das redes sociais A configuração do fluxo migratório de Governador Valadares para os Estados Unidos

4 3 A cidade de Governador Valadares destaca-se como o local geográfico em que, no Brasil, teve início migração de brasileiros rumo aos Estados Unidos para inserção no mercado de trabalho. Quais os fatores que definiram o surgimento desse fluxo? Os pesquisadores que se dedicaram a estudar o fenômeno na região identificaram fatores históricos que possibilitaram a aproximação dos nativos com os estrangeiros, principalmente norteamericanos, na década de 1940, no período da exploração da mica e, posteriormente, da ampliação da estrada de ferro que ia de Vitória a Minas (SALES, 1999; ASSIS, 1999; ESPÍNDOLA, 2005). Contudo, outras cidades e regiões receberam imigrantes que chegaram com o objetivo de explorar as riquezas minerais e, no entanto, o fluxo migratório não se configurou. Consideramos que esse fluxo é resultado de um conjunto de fatores, e a presença dos norte-americanos na cidade é apenas um desses fatores, tendo em vista que possibilitou a criação no imaginário popular da ideia sobre os Estados Unidos como um lugar de grandes possibilidades e riquezas. Destacamos quatro outros fatores igualmente decisivos na configuração desse movimento migratório que nos anos de 1980 atinge seu ápice. O primeiro deles é a existência de um mercado de trabalho secundário no país de destino, desprezado pelos trabalhadores norte-americanos devido ao baixo status e à baixa remuneração, mas atrativo para o emigrante devido à possibilidade de ganhar mais do que em seu país de origem (PIORE, 1979). O segundo é a crise de emprego e a queda no poder aquisitivo da classe média brasileira nos anos de 1980, resultado da reestruturação econômica que eliminou vários postos de trabalho no país. O fluxo de emigração de valadarenses para os Estados Unidos aumenta exatamente no período de 1985 a 1990 (SOARES, 1995; SALES, 1999), quando ocorre uma redução dos postos de trabalho devido à reestruturação produtiva que tem lugar na economia brasileira. Temos, portanto, fatores de expulsão na origem e na atração do destino (PIORE, 1979) que constituem um quadro promissor para a implementação do fluxo migratório de Governador Valadares para os Estados Unidos. Porém, esses fatores ainda são insuficientes para explicar o fluxo, pois nenhum deles foi exclusivo da cidade e da região. O terceiro fator a ser considerado é o surgimento, na origem, de mecanismos facilitadores para emigrar. Esses mecanismos são agências de turismo que colocavam à disposição da população serviços para conseguir o visto de turista para entrar nos Estados Unidos. Oferecem serviços como agendar entrevista no consulado, organizar a documentação necessária, informar como deve se vestir e proceder na hora da entrevista e providenciar

5 4 transporte até o consulado. Além desses mecanismos, existem os agenciadores, denominados cônsul, que organizam grupos de pessoas e providenciam todos os meios necessários para a travessia pela fronteira do México e outras formas de entrada ilegal nos Estados Unidos. O quarto fator é o que consideramos o definidor e que, juntamente com os outros, configurou esse fluxo migratório: a constituição das redes sociais. Com a ida dos primeiros valadarenses, na década de 1960, deu-se início ao que é denominado na literatura de rede, ou seja, um grupo de pessoas que têm os mesmos objetivos e são da mesma região, por isso se apoiam. Na década de 1980, as redes estão bem consolidadas em determinadas regiões dos Estados Unidos. Conforme afirmam Massey (1997) e Boyd (1986), os migrantes vão para lugares e setores específicos do mercado de trabalho do país de destino, razão pela qual acessam os recursos das redes sociais. Quando configuradas, as redes direcionam esses fluxos para determinados espaços geográficos e para certos setores específicos do mercado secundário. Assim, os homens da região de Governador Valadares geralmente se direcionam para a construção civil, enquanto as mulheres voltam-se para as faxinas na região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos (SIQUEIRA, 2009). Devido à atuação das redes, é possível para uma pessoa que não saiba inglês, não tenha viajado para além de 500 km de sua cidade natal e não conheça as grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, desembarcar no aeroporto de Nova York, chegar a Summerville e, dois dias, depois estar trabalhando como housecleaner ou na construção civil. Essa rede começou nos anos de 1960 e possibilitou o boom imigratório da região para os Estados Unidos nos anos de Quem eram os primeiros emigrantes? O que os motivou a empreender a aventura de emigrar? Como as redes se consolidaram? Essas são questões importantes que foram respondidas a partir dos dados levantados e que veremos no item a seguir. A formação das redes sociais: os primeiros emigrantes Os primeiros 17 jovens que emigraram na década de 1960 para os Estados Unidos com o objetivo de trabalhar eram de classe média alta, tinham o segundo grau completo e situavam-se na faixa etária de 18 a 27 anos. Emigraram não por razões econômicas, e sim pela aventura e pela curiosidade de conhecer um país que consideravam rico, desenvolvido e repleto de grandes oportunidades. Como foi construída essa ideia sobre os Estados Unidos? Através dos relatos, ficou evidenciado que, no imaginário da juventude dos anos de 1960, na

6 5 cidade de Governador Valadares, estava presente a ideia de que lá aconteciam as coisas mais importantes do mundo, como a música, os filmes e a Guerra do Vietnã. Nós, rapazes daquela época, gostávamos muito de músicas, acompanhamos a fase de muitos cantores, como Elvis, Beatles e outros. Então a gente vibrava com isso, e eu tinha um sonho de conhecer a Broadway e, quando eu cheguei, perguntei onde era a Broadway e disseram que eu estava nela, fiquei muito emocionado e também tive sorte de morar na Rua 42, bem no centro de Nova York. (Entrevistado 01, emigrou em 1964.) A situação financeira da minha família sempre foi boa. Quando resolvi emigrar, a família me chamou de doido, falou que eu era aventureiro. Ninguém sabia, mas eu queria ir para lutar na Guerra do Vietnã. Todas as notícias que chegavam mostravam a aventura que era aquela guerra. (Entrevistado 05, emigrou em 1967.) Um elemento importante nesse processo, presente nos relatos, foi a escola de inglês IBEU e os intercâmbios dos primeiros estudantes valadarenses para os Estados Unidos, que trouxeram notícias mais concretas a respeito da sociedade americana. A imprensa local noticiava as viagens e as maravilhas vividas por esses intercambistas, que eram amigos dos primeiros emigrantes. Essa escola foi fundada em 1960 pela esposa do Mister Simpson, Dona Geraldina Simpson. Mister Simpson era um dos engenheiros norte-americanos que vieram para Governador Valadares em 1942 para trabalhar na ampliação da estrada de ferro entre Vitória e Minas. Finda as obras, todos os trabalhadores norte-americanos deixaram a cidade; contudo, a família Simpson aqui permaneceu. Mister Simpson viveu em Governador Valadares até sua morte, ocorrida em Ao retornar, o primeiro intercambista relatou as grandes possibilidades de trabalho e estudo nos Estados Unidos: Quando cheguei, fazia fila na minha casa para ver o álbum de fotografia e para eu contar como era a vida lá. Durante muitos meses, eu não consegui falar de outra coisa, meus amigos só queriam ouvir sobre a vida lá. (Primeiro intercambista, viajou em 1963.) Os quatro primeiros emigrantes foram os pontos iniciais da rede e partiram em As cartas acompanhadas de fotos eram enviadas com frequência, relatando as oportunidades e maravilhas da terra, difundindo assim a grande aventura que era emigrar. Esses primeiros emigrantes davam o suporte necessário para os que desejavam emigrar. Além de fornecer tais informações, eles emprestavam dinheiro para o depósito, buscavam no aeroporto, ofereciam estadia ou moradia, arranjavam o primeiro emprego, compravam roupas adequadas ao clima, etc.

7 6 Sempre ajudei a quem chegava lá, comprando remédio, levando no médico, buscando no aeroporto. Minha casa vivia cheia de pessoas que chegavam lá para arranjar emprego. Também fui muito ajudado no tempo em que vivi lá. (Entrevistado 03, emigrou em 1965.) Ajudei muitas pessoas, em especial minha família. Levei mãe, irmã, irmão, cunhada(o), sobrinha(o), primos e amigos. Mais ou menos umas 20 pessoas da família e com amigos umas 30 pessoas e por meu intermédio imagino que foi umas 50 pessoas. Nos dois primeiros anos, levei mais ou menos 15 pessoas e cada uma delas levou pelo menos uma pessoa [...] eu organizava toda a ida deles buscando no aeroporto, com moradias já arrumadas e, na maioria das vezes, até com serviço. Emprestei dinheiro para os que queriam ir. (Entrevistado 09, emigrou em 1968.) As redes sociais emergem em decorrência do próprio desenvolvimento do processo migratório e das conexões que passam a ser estabelecidas entre os locais de destino e origem dos imigrantes. As redes formadas nos países que recebem emigrantes são um dos principais fatores da sua permanência por lá, pois tornam a migração mais segura na perspectiva do emigrante. Ao encontrar um grupo de amigos receptivos, esses imigrantes sentem-se menos sozinhos e desprotegidos. As redes são formadas por interesses em comum e laços de amizade ou parentesco de seus participantes. Nesse sentido, podemos considerar que o fluxo migratório para os Estados Unidos definiu-se a partir de um contexto histórico que criou, no imaginário popular, a ideia da existência de um lugar onde era fácil ganhar dinheiro e teve como fator determinante para a sua consolidação a formação das redes sociais. Nos relatos descritos, podemos destacar como as redes se constituíram e sua importância para explicar e entender como os brasileiros chegam aos Estados Unidos, pois elas ajudam, sobretudo, a diminuir os custos psicológicos, sociais e econômicos da migração. Esses primeiros 17 emigrantes foram os pontos iniciais da rede migratória de Governador Valadares para os Estados Unidos. Segundo os depoimentos, a maioria deles auxiliou mais de 30 pessoas, entre parentes e amigos, a emigrar. Estas, por sua vez, foram pontos de apoio para outras tantas. A partir dos quatro primeiros emigrantes que chegaram a Nova York em 1964 com visto de trabalho, a rede foi formando-se no decorrer dos anos de 1960 e 1979, dando origem ao boom emigratório da segunda metade dos anos de A comunicação entre a origem e o destino: as novas tecnologias da comunicação e a consolidação das redes O primeiro intercambista que trouxe as informações para seus amigos sobre como emigrar afirma que só quando chegou pôde relatar-lhes em detalhes aspectos sobre a sua estadia e as grandes possibilidades da emigração. Escrevia cartas e enviava fotos, tanto para a família quanto os amigos, que demorava mais de um mês para chegar. Relata que, no dia do seu aniversário, ganhou de presente da família americana uma ligação telefônica para a

8 7 família em Governador Valadares. O jornal da cidade colocou a seguinte manchete na primeira página: Intercambista fala com seus pais dos Estados Unidos da América. Fiquei o dia todo esperando a ligação, que era péssima se comparada com as de hoje, mas para mim foi uma emoção enorme ouvir a voz de meus familiares [...] tão distante [...]. (Primeiro intercambista, viajou em 1963.) As poucas notícias enviadas por carta para os amigos sobre a vida nos Estados Unidos só puderam ser explicadas quando retornou para Governador Valadares e trouxe as fotos e todas as informações. Relata que, durante meses, foi interrogado pelos amigos sobre detalhes da vida nos Estados Unidos e como era possível trabalhar e ganhar dinheiro em New York. Maria emigrou em 1969 e conta que recebia informações de seus amigos que haviam emigrado para os Estados Unidos através de comunicação por rádio-amador: Eu tinha um amigo que sempre me dizia sobre como era o trabalho e que, se eu fosse, ele me ajudaria. A gente conversava por rádio-amador. (Maria emigrou em 1969 e vive até hoje nos Estados Unidos.) Nos relatos dos emigrantes da década de 1960, fica evidenciado que as dificuldades de comunicação delimitavam, em parte, a circulação mais rápida das informações. Contudo, ao longo das décadas de 1960 e 1970, as redes sociais de emigração foram consolidando-se. As informações, enviadas no início exclusivamente por cartas, já na década de 1980, com a melhoria do serviço de telefonia, os emigrantes começam a utilizar com mais frequência esse meio de comunicação. Com o surgimento da internet e a popularização de seu uso, a comunicação entre os dois lugares começa a acontecer em tempo real. Enquanto na década de 1980 os emigrantes recebiam um jornal de sua cidade de origem com duas semanas de atraso, eles passam a ter acesso on-line ao jornal no dia e na hora de sua edição no final da década de Quando alguém recebia o Diário do Rio Doce, com duas ou três semanas de atraso, ele lia e passava para frente. O jornal circulava vários dias entre os amigos. Agora, toda manhã é só abrir na internet e eu posso ler no mesmo horário que lá. (Joana, emigrou em 1982.) Eu falo e vejo minha família e amigos todo dia, às vezes mais de uma vez por dia. (Elisa, emigrou em 1998.) Já faz 4 anos que estou aqui, mas converso com minha esposa e meus filhos todos os dias [...] ensino o mais velho a fazer os deveres de matemática, ele tem dificuldades em matemática. No domingo, eu fico o dia todo com ele na net. (Carlos, emigrou em 2003.)

9 8 A partir desses depoimentos, podemos considerar que as novas tecnologias da comunicação possibilitaram a conexão entre os dois lugares com muito mais frequência e rapidez. Sendo assim, as informações passam a circular mais rapidamente, tornando as redes mais sólidas entre a origem e o destino, pois permitem a circulação mais ampla das informações. Segundo Harvey (1993), essas novas tecnologias possibilitam a compressão do tempo e do espaço. Pessoas distantes geograficamente juntam-se através de videoconferências, MSN, skype, etc. Nesse cenário, eventos importantes são celebrados de forma a conectar os dois lugares e a se utilizar das redes de comunicação para manter laços entre os dois lugares, contribuindo para que essas práticas criem espaços transnacionais que reconfiguram relações familiares e possibilitam que eventos como casamentos, nascimentos e aniversários sejam comemorados conjuntamente, em dois lugares, na cidade de origem e de destino, fazendo com que esse espaço virtual a web conecte esses dois lugares. Impactos da emigração na origem O projeto de emigrar passa geralmente pelo desejo de viajar, fazer poupança, adquirir bens na cidade de origem e retornar em situação socioeconômica melhor. No entanto, vale lembrar que a definição do projeto e da direção do fluxo migratório tem fortes componentes sociais, culturais e históricos. A região de Governador Valadares é marcada socialmente, culturalmente e economicamente pelo fenômeno da emigração internacional. Aqueles que retornaram vieram com o projeto de investir em imóveis para aluguel ou tornarem-se pequeno empresário nas suas cidades de origem. O principal motivo declarado para emigrar (53,7%) foi a possibilidade de ganhar dinheiro, retornar e investir no Brasil. É interessante ressaltar que 46,3% afirmaram que emigraram porque esta foi uma possibilidade que surgiu para conseguir atingir seus objetivos mais facilmente e em menor tempo (SIQUEIRA, 2008a). A emigração possibilitou um aumento da renda mensal, uma vez que, antes de emigrar, a maioria (69,4%) tinha uma renda mensal de até três salários mínimos e, depois de se estabelecer como empresários, 38,2% passam a ter uma renda em torno de seis salários mínimos, e outros 20,8% de mais de dez salários mínimos. A maioria dos emigrantes que se tornaram empresários (82,7%) emigrou exatamente no período de aumento do fluxo, ou seja, na década de 1980 e permaneceu de 3 a 10 anos (75,7%). Conforme assinala Fusco (2006), as redes sociais ajudam os seus componentes a

10 9 conseguir acesso aos recursos financeiros e sociais que possibilitam seu ingresso numa sociedade sobre a qual não têm ou têm poucas informações. Esses emigrantes empreendedores configuram o mercado de trabalho local, pois, além de abrir novos empreendimentos, contratam mão de obra. A maioria deles (48%), com seus investimentos, criou de 1 a 4 postos de trabalho e 23% de 5 a 10. Destaca-se que 48% contratam seus empregados com base na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O fenômeno da emigração internacional reconfigura o espaço urbano, principalmente no que se refere à arquitetura dos bairros onde residem. Reformam ou constroem casas maiores e com acabamento melhor do que o padrão das casas do bairro e ampliam o seu consumo de bens duráveis. Nas cidades da Microrregião de Governador Valadares é fácil, em alguns bairros, distinguir as casas reformadas ou construídas pelos emigrantes. Segundo Soares (1995), a partir da segunda metade dos anos de 1980, o setor imobiliário da cidade de Governador Valadares apresentou um crescimento vertiginoso. Novos bairros surgiram com o investimento dos emigrantes. Uma consequência desse investimento imobiliário dos emigrantes é a supervalorização do preço do imóvel em toda a região. Uma casa é vendida por três vezes o seu valor real, porque o emigrante que está nos Estados Unidos paga esse valor; o mesmo acontece com as propriedades rurais. Para o emigrante, além do valor de mercado, existe um valor simbólico que é comprar a casa na rua onde morava de aluguel, a fazenda onde era vaqueiro. É a possibilidade de mostrar para si e para os outros que seu projeto de emigrar foi bem-sucedido. Entretanto, o valor monetário, por ser irreal na perspectiva do mercado, não se mantém por muito tempo. [...] comprei o lote, a casa que tinha era velha [...] joguei no chão e construí essa, do jeito que eu queria [...] no mesmo bairro que eu nasci e vivi [...]. (Jorge, emigrou em 1976.) Os investimentos em imóveis para alugar é outro efeito da emigração, porém esse setor já sente os efeitos da oferta maior que a procura. Na cidade de Governador Valadares, já é sentida pelos proprietários de imóveis para aluguel a queda nos preços. [...] o preço dos alugues está caindo, isso é resultado da oferta maior que a procura. Tantos investimentos em imóveis para alugar provocou isso [...]. (Proprietário de imobiliária na região de Governador Valadares.)

11 10 As remessas de moeda estrangeira, enviadas para as cidades de origem, constituem-se em outro elemento que reconfigura as cidades de origem dos emigrantes. Segundo dados do Inter-American Development Bank (2006), as remessas enviadas para o Brasil, vindas principalmente dos Estados Unidos, da Europa e do Japão, superam US$ 6,4 bilhões. Desse valor, US$ 2,7 bilhões são provenientes dos Estados Unidos. Esse valor representa 1,1% do PIB brasileiro. Ressaltamos que parte desse valor não é contabilizada pelo Banco Central porque entra no país por vias ilegais (as agências de turismo 4 ). As instituições da região também começaram a operar com recebimento de remessas. A Cooperativa de Crédito do Vale do Rio Doce Ltda. (SICOOB) firmou convênio em julho de 2005 com o Banco Rendimento 5, com aval do Banco Central, e passou a receber remessas de dinheiro do estrangeiro. Segundo o diretor administrativo e financeiro 6, no período de julho a dezembro de 2005, a cooperativa recebeu, só para as 16 cidades da Microrregião de Governador Valadares que possuem agências, o total de R$ ,00 de remessas do exterior. Desse montante, 90% provêm dos Estados Unidos. Destaca ainda que em torno de 60% das remessas são destinados para a cidade de Governador Valadares. Outra instituição local que trabalha com o recebimento de remessas é a cooperativa de crédito AC Credi, ligada à Associação Comercial de Governador Valadares. Segundo seu presidente 7, a instituição recebe depósitos do Banco Rendimento desde 2004 e trabalha somente com ordens de pagamento para seus cooperados. Só começou a fazer propaganda desse produto em novembro de Recebe em média duzentos mil reais por mês, de ordens de pagamento para as 10 agências que possui na região. Afirma que depois, da queda do dólar, os valores diminuíram, mas o número de ordens continua o mesmo. Outra face desse fenômeno que também configura as cidades de origem é o fato de os emigrantes que retornam e investem serem malsucedidos e, por isso, retomarem a condição de emigrantes. Na pesquisa realizada em 2005 na Região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, foram entrevistamos 35 emigrantes nessa categoria. Os resultados demonstraram que eles haviam investido predominantemente no comércio, no agronegócio e em serviços. Não fizeram nenhuma pesquisa de mercado, não buscaram informações em órgãos competentes e não fizeram nenhum tipo de treinamento na área administrativa (SIQUEIRA, 2009). 4 Lojas de brasileiros cuja principal atividade é o envio de remessas para o Brasil, mas também vendem outros produtos, como jornais e revistas brasileiras. 5 É o segundo banco em volume de remessas de moeda estrangeira para o Brasil. 6 Entrevista realizada em 28/04/ Entrevista realizada em 02/05/2006.

12 11 Definiram em que investir a partir de informações dadas por parentes e amigos, ou porque consideraram que era um bom negócio ou uma ótima oportunidade. Não possuíam experiência no ramo em que investiram e nunca tinham sido proprietários de algum negócio, não tendo, portanto, nenhuma experiência em como administrar uma empresa. Muitos foram à falência ou fecharam por causa da baixa lucratividade, que impossibilitava a manutenção de um bom padrão de vida no Brasil. O retorno à condição de emigrante foi a solução encontrada por alguns deles. Hoje, vivem nos Estados Unidos e reconhecem os erros cometidos. A maioria continua com o projeto de novamente retornar para a cidade de origem. Um dado que chama a atenção nesse grupo que investiu e retornou à condição de emigrante nos Estados Unidos é que 31,4% consideravam que seus investimentos tinham um ótimo retorno financeiro e forneciam uma renda suficiente para viverem no Brasil, mas não conseguiram permanecer no país por não se readaptarem. Aqueles que se tornam documentados passam a viver nos dois lugares: trabalham nos Estados Unidos e passam um ou dois meses no Brasil. Mantêm casa e carro no Brasil para aqui desfrutarem o descanso. Tornam-se, então, moradores de dois lugares. Dividem suas vidas, seus investimentos e seu trabalho nesses dois espaços. Como preconiza a perspectiva teórica baseada na transnacionalização, passam a viver em dois mundos diferentes, estabelecendo conexões entre as duas sociedades, entre o local e o global. Tornam-se transmigrantes em um mundo globalizado (SIQUEIRA, 2009). Redes acionadas para o retorno Se, para emigrar, as redes sociais no destino amenizam os custos sociais, psicológicos e econômicos, além de possibilitar a difusão das informações necessárias para empreender o projeto migratório, elas também são, tanto no destino quanto na origem, fundamentais para concretizar o projeto de retorno. Muitas vezes, o desejo e a insegurança quanto aos aspectos econômicos tornam o retorno dramático. Os amigos e familiares, ou seja, a rede social constitui-se em um elemento fundamental para concretização do projeto de retorno, seja informando sobre investimento, sobre a situação econômica do país ou sobre as vantagens de viver em sua própria pátria. [...] planejamos o retorno juntos. Minha mulher conseguiu montar a loja e deixar tudo no ponto pra quando eu chegasse já começasse a trabalhar. (Armando, emigrou em 1992.)

13 12 Aqueles que ficam na origem são pontos essenciais para a manutenção dos laços afetivos e dão sustentação ao projeto de retorno. Os familiares são os principais pontos dessa rede (esposa, pai mãe, irmãos), embora vizinhos e amigos também sejam pontos importantes. Atualmente, a maioria dos emigrantes possui internet e faz uso de s, MSN e Orkut como forma de manter contato contínuo com a origem. Assim, o projeto de retorno é acalentado com as informações que chegam através dessa rede. Que imóvel comprar? Em que região? Qual a melhor forma de pagamento? O preço está de acordo com o mercado? O imóvel é bom? Vale o preço? Estas são algumas questões que o emigrante procura responder através das redes que mantém na origem. [...] tudo que fiz aqui antes de voltar eu primeiro conversava com amigos, parentes que estavam aqui. Lá a gente fica muito fora da realidade, é só trabalho e casa. [...] meu irmão viu os preços do caminhão, escolheu a melhor máquina e o melhor preço [...] (Jorge, emigrou em 1979.) A rede social de emigração no local de origem não só mantém o migrante informado sobre os aspectos econômico, mas também oferece apoio e suporte na chegada. Siqueira (2008b) demonstra que o retorno é marcado pelo estranhamento. O emigrante espera encontrar o mesmo local e as mesmas pessoas que deixou; contudo, quando retorna, seus filhos cresceram, seus amigos, vizinhos e parentes mudaram, e a turma da cerveja, do futebol e da igreja já não é mais a mesma. Os entrevistados relatam a dificuldade de organizar não só a vida econômica, mas também social e afetiva: Quando cheguei, fiquei desnorteado, achei tudo estranho [...] as crianças olhavam para mim com receio e eu não sabia o que fazer [...] até com minha mulher eu achei estranho [...]. Os amigos tinham casado, tinham interesses diferentes, e o papo não rolava mais como antes [...]. (Inácio, emigrou em 1992.) Nesse sentido, as redes no local de origem são importantes para que o emigrante possa sentir-se bem em sua cidade de origem: É muito difícil acostumar novamente na cidade da gente, tá tudo diferente, a gente fica zonzo e não sabe o que fazer nem para onde ir [...] a ajuda do meu irmão e toda a minha família foi muito importante para eu conseguir me adaptar novamente. (Retornado em 2000) [...] a ajuda que recebi foi em todos os sentidos, um amigo que é corretor ajudou milha mulher na hora de comprar a casa; minha mãe ajudou demais cuidando dos meus filhos e, quando cheguei, foram os amigos e os parentes que me deram força para eu me sentir em casa novamente [...]. (Retornado em 2005) O retorno tem implicações de ordem econômica e emocional. As redes familiares e sociais amenizam o estranhamento e auxiliam na organização da vida social e afetiva, porém muitos não conseguem e acabam por reemigrar. Todos os emigrantes entrevistados das décadas de 1960, 1970 e 1980 relembram seu retorno e as dificuldades de se estabelecer

14 13 novamente em seu local de origem. Dentre os que permaneceram, as dificuldades relatadas são as mesmas, ainda que, por diferentes razões, tenham conseguido superá-las e permanecido em suas cidades. Como o projeto de emigração e retorno é familiar e social, o resultado positivo ou negativo é compartilhado por todos. As redes possibilitam maximizar os benefícios e minimizar seus custos sociais, afetivos e econômicos. Vale ressaltar que as condições e contradições de emigração traduzem os intricados aspectos desse fenômeno. O retorno é uma dessas dimensões que se concretiza, dependendo das várias formas como se estabelecem as relações entre o emigrante e seu local de origem. Emigração internacional em Criciúma Fatores que configuram o fluxo migratório para os Estados Unidos Criciúma, assim como Governador Valadares (MG), é uma cidade de importância econômica para a região. Está localizada ao sul do estado de Santa Catarina e fica a 190 km distante de Florianópolis (via BR 101). Criciúma foi fundada em 1880 por um contingente de 22 famílias de imigrantes que vieram sobretudo da região norte da Itália, especialmente de Treviso, Beluno e Cremona. A partir de 1890, chegaram a Criciúma em torno de 12 a 15 famílias de imigrantes poloneses e algumas famílias de imigrantes alemães. Esses imigrantes dirigiram-se para a zona leste/nordeste da vila de Criciúma, que corresponde às comunidades da Linha Batista, Linha Anta e Linha Cabral. Mais tarde, por volta de 1912, os imigrantes alemães dirigiram-se para a região de Forquilhinha (Fundação Educacional de Criciúma, 1976). Nos relatos sobre a fundação da cidade, foram construídas narrativas nas quais a imagem do imigrante pioneiro é valorizada e destacada, pois são representados como aqueles que vieram colonizar a região e trazer a civilização. É importante observar que os relatos sobre a história da cidade enfatizam a imagem heróica do pioneiro. A partir do desenvolvimento da mineração, no início do século XX, a narrativa étnica de formação da cidade aparentemente foi deixada de lado, e a cidade passou a ser representada como a cidade do carvão. Ao analisarem o processo de desenvolvimento da cidade, a partir da mineração, Volpato (1989) e Teixeira (1996) criticam a historiografia local. Destacam o contingente populacional que imigrou para a cidade, o que significou não apenas a urbanização e o

15 14 crescimento, mas também o surgimento de uma classe operária que, juntamente com os pequenos agricultores que não conseguiam manter-se no campo, tornaram-se a marca de um desenvolvimento que ocorreu de maneira desigual, privilegiando as elites econômicas locais. O crescimento da cidade atraiu imigrantes que, em função da proliferação das minas, chegavam à cidade em busca do eldorado do ouro negro. Eram famílias de pequenos agricultores ou pescadores originárias de pequenos vilarejos da região sul do estado, homens e mulheres que constituíram a classe operária mineira. Tais imigrantes eram, em grande parte, provenientes de outras regiões do estado e ampliaram o contingente da população negra e açoriana que havia na região. Devido à forte mobilização dos mineiros e da constituição de um movimento sindical consolidado, a região foi considerada por alguns autores o ABC 8 de Santa Catarina. Com isso, o panorama econômico e social da cidade, que mais tarde seria conhecida como a capital nacional do carvão, tornou-se bastante diversificado. A economia pôde contar com o apoio do governo, que se comprometia com a compra de grande parte do carvão extraído; a cidade, por sua vez, recebeu um considerável fluxo migratório de trabalhadores vindos de toda a região sul do estado para o trabalho de extração nas minas. Em meados da década de 1980, o setor carbonífero deu os primeiros sinais de uma crise, a qual se agravaria na década de 1990 com o governo de Fernando Collor ( ). Segundo Teixeira (1996), a crise ocorreu devido a um conjunto de fatores, como a queda da produção, a retirada dos subsídios por parte do governo, o fim do protecionismo estatal e a concorrência internacional, o que teria reduzido o mercado em mais de 30 %, causando, assim, uma alta taxa de desemprego na região. A crise econômica enfrentada pela cidade, iniciada no final da década 1980 e agravada na década de 1990, aponta para uma das razões que a tornaram ponto de partida de inúmeros emigrantes em busca de trabalho nos Estados Unidos ou na Itália, embora não possamos reduzir a migração às motivações econômicas. Nas décadas de 1980 e 1990, através de convênios com algumas regiões da Itália, os descendentes dos imigrantes realizam um movimento de busca pela cidadania europeia e, por isso, vários deles partem para a Itália a fim de reencontrar seus parentes, tal como os italianos vêm conhecer um pedacinho da Itália no Brasil. A dupla cidadania abre o mercado de trabalho para os descendentes dos imigrantes na comunidade europeia. Esse retorno à terra 8 Teixeira (1996) refere-se à comparação com a região siderúrgica do ABC, no estado de São Paulo, que se caracterizou, no final da década de 1970 e início da década de 1980, por um forte movimento sindical.

16 15 dos nonos e nonas pode ser considerado o início do movimento migratório de Criciúma (ASSIS, 2004). A partir dos anos 1990, o fluxo diversifica-se, e os criciumenses passaram a utilizar a dupla cidadania para emigrar para os Estados Unidos. O passaporte europeu dispensa a solicitação de visto para a entrada no país; entretanto, diferentemente da migração para a Itália, os migrantes não partem para os Estados Unidos com uma documentação que lhes permita trabalhar, tornando-se, assim, imigrantes indocumentados no país de destino. Criciúma tornou-se um ponto de partida de emigrantes para a Europa e para os Estados Unidos. Embora grande parte desses emigrantes informe que tem ascendência italiana, o movimento de criciumenses, assim como os migrantes valadarenses, dirige-se majoritariamente para os Estados Unidos, nas regiões da grande Boston (MA), concentrandose nas cidades de Lowell, Somerville e Everett, e para algumas cidades da Itália. Os pontos iniciais das redes sociais de emigração: Criciúma-Estados Unidos No período pós-guerra (1945), um novo modelo produtivo agropecuário foi implantado no Brasil, sob o comando do capital, com forte influência norte-americana, visando a superar o atraso na agricultura. Para educar os agricultores a utilizar novas técnicas produtivas e aumentar a produção, foi implantado em Santa Catarina um projeto chamado Clubes 4-S. A sigla significa Saber, Sentir, Servir e Saúde, e os clubes foram implantados no estado a partir de 1957, através da ACARESC, órgão responsável pela implantação e pelo desenvolvimento das atividades extensionistas da agricultura no estado de Santa Catarina. Esses clubes, que atingiram seu auge em 1970, eram voltados à educação de jovens agricultores e promoviam o intercâmbio entre eles e outros jovens agricultores norteamericanos. Assim, os brasileiros podiam aprender novas técnicas nos Estados Unidos, enquanto os jovens norte-americanos que vinham aqui morar podiam passar as técnicas conhecidas às pessoas que os estavam recebendo. No sul de Santa Catarina, o Clube 4-S trouxe os norte-americanos e seu estilo de vida para ainda mais perto dos criciumenses, criando vínculos, além de servir como um painel de divulgação da modernidade americana, como é possível observar no jornal Tribuna Criciumense, de 21 a 28 de agosto de 1965, que conta a história de Bob Harter, um americano que, antes de ir embora, disse que nunca esquecerá Criciúma e seu povo. No mesmo jornal, na edição de 11 a 18 de setembro de 1965, encontramos a história de Ilma Arns, uma criciumense que foi estudar técnicas agrícolas nos Estados Unidos. Além dessas viagens

17 16 promovidas pelos Clubes 4-S, havia ainda os intercâmbios estudantis promovidos pelo Rotary Clube, que se tornaram comuns a partir de 1960 (SANTOS, 2007). Na década de 1960, houve ainda uma difusão da cultura norte-americana no Brasil, a qual foi cuidadosamente elaborada pelo governo estadunidense com o objetivo de aproximar e fazer a classe média brasileira consumir os produtos da cultura norte-americana (SANTOS, 2007). O american way of life passou a ser difundido entre as massas logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Ainda na década de 1960, a economia da cidade torna-se mais dinâmica, graças à implantação da indústria cerâmica, gerando algo em torno de empregos na época (AMREC, 1999, apud SANTOS, 2007). Percebe-se também um incremento das viagens aos Estados Unidos apesar do fascínio exercido pelos aviões, é evidente que nem todos tinham condições financeiras para fazer tais viagens. Porém, existia na cidade uma nova elite carvoeira e cerâmica, além de uma classe média urbana, que podia adquirir os bens da modernidade e viajar como turistas aos Estados Unidos. Esse estilo de vida de classes mais abastadas era difundido pela mídia às demais classes. Para se ter uma ideia de como foi se formando um imaginário na cidade sobre os Estados Unidos, uma proximidade, uma falta de estranhamento em relação àquele país, num desfile de 7 de setembro, em 1976, um menino foi fantasiado de Mickey Mouse (CAMPOS, 2003). Jaci Carminati é considerado como o pioneiro nessa emigração para os Estados Unidos. Ele estudou em um seminário em Minas Gerais e lá ficou amigo de um rapaz que posteriormente migrou para os Estados Unidos. Jaci, então, emigou em 1966, buscando a ajuda desse amigo para encontrar trabalho. Já estabelecido naquele país, ele encontrou emprego para seu irmão, Dino Carminati, que viajou em Dino relata que, na época, era muito fácil conseguir um green card e ficar em situação legal no país: bastava ao emigrante comprovar que tinha emprego para ganhar o visto. Também conta na entrevista que, na época em que chegou aos Estados Unidos, ele já tinha conhecimento de cinco brasileiros morando só naquela cidade, Manchester, no estado de New Hampshire, vizinho de Massachussetts, próxima a Boston (80 km), sendo que um deles havia sido levado por Jaci. Dino também dá detalhes de uma viagem que ele e seu irmão fizeram de carro dos Estados Unidos até Criciúma em 1970, sendo que, durante o percurso, a viagem ia sendo reportada pela rádio local na época e que foram recebidos com uma grande festa assim que chegaram na cidade. 9 Relato de Dino Carminati em entrevista realizada na cidade de Lowel em junho de 2008.

18 17 [...] eu tinha um Mustang zero [...] meu irmão, o Jaci, e me disse: Dino, vamos pro Brasil de carro [...] Nós saímos no dia 5 de dezembro de 1970, chegamos, tinha um mês [...] era começo de janeiro [...] mas também, foi assim mil milhas por dia. [...] Nossa, é pra matar! [...]. Nós saímos do México pra Honduras, nós andava duas, três milhas, dois três quilômetros aí tinha que parar pra escovar a borboleta do radiador [...] era época da borboleta ali, a coisa mais linda do mundo[...]. Passamos lá no centro de Chile, pegamos os Andes [...]. Atravessamos a Argentina toda, depois chegamos na capital, Buenos Aires. Em Buenos Aires, botamos o carro no barco, fomos pra Montevidéu, aí entramos no Brasil pelo Chuí, aí chegamos na alfândega, cadê o fiscal lá da alfândega, não tava. Tivemos que ir lá na praia buscar o cara, pra ele carimbar o passaporte pra entrar no Brasil. Aí chegamos em Porto Alegre domingo de manhã mortos de cansaço [...]. A chegada em Criciúma com o carro importado foi noticiada nos jornal e no rádio local, causando grande interesse entre os jovens que viram as grandes possibilidades de sucesso no projeto de emigrar para os Estados Unidos. Dino tinha regressado ao Brasil para ficar noivo e casar. No entanto, regressou sem a esposa, que aguardou a cunhada para viajarem juntas. Seguindo a trajetória deles que emigram as primeiras mulheres de Criciúma, Neide e Mirces, que partiram para se encontrar com os maridos, após se casarem no Brasil. Elas viajaram juntas com 24 anos, no início da década de Mirces 10 conta como foi sua partida: O Jaci foi antes de todo mundo mesmo. Então, eu aprendi a falar espanhol com essas duas amigas e... até eles estranhavam porque, para os norte-americanos, o Brasil era América Latina, então achavam que eu era morena, pele escura, e achavam até assim ta, mas tu parece uma americana! Por que tem cabelo comprido, loiro[...] E a Neide, mulher do Jaci, era loira de olho verde [...] e um monte que era daqui, que vieram dessa região aqui, então eles até achavam estranho porque, na verdade, não tinha brasileiros, tinha pouquíssimos estrangeiros, a cidade que eu morava mesmo ninguém... só o Dino, o Arnaldo e o Valdir [...]. Mirces, ao longo de seu relato, marca sempre a distinção entre os brasileiros e os latinos e entre os próprios brasileiros: por ser natural do sul do país, ela tinha uma identidade étnica que a tornava diferente também entre os brasileiros. O fato de se parecer com os norteamericanos, em alguns contextos, era uma vantagem para esses descendentes de imigrantes italianos que chegavam para fazer a América. É importante ainda destacar que, assim como outros imigrantes desse período, Mirces já trabalhava e tinha uma profissão (era professora), mas decidiu emigrar para acompanhar Dino. Assim, relata sua motivação para ir e a reação da família diante da sua partida. Mirces e Neide iniciaram sua experiência migratória acompanhando os maridos, diferentemente de alguns relatos vistos em Governador Valadares, onde encontramos nas primeiras levas de emigrantes algumas mulheres que migraram solteiras (ASSIS e 10 Mirces Jucelia Moreira, entrevista concedida em dezembro de 2008, em Criciúma, a Emerson César de Campos, Gláucia de Oliveira Assis e Sueli Siqueira.

19 18 SIQUEIRA, 2008). No entanto, é interessante que Mirces destaca em seu relato o fato de que, eram todos jovens, havia o desejo de se aventurar. Neide e Mirces permaneceram nos Estados Unidos até o início da década de 1980, quando retornam ao Brasil com seus maridos e filhos. Segundo o relato de Dino Carminati, a esposa Mirces trabalhava numa fábrica e tiveram dois filhos, mas ela não conseguiu ficar nos Estados Unidos mais tempo porque sentia saudades da família no Brasil. Ela se naturalizou, com o objetivo de facilitar a emigração de seus parentes, porém apenas um irmão emigrou. Dino relata que, naquela época, não havia muita gente com interesse de ir para os Estados Unidos. No retorno, os irmãos montaram três boates na cidade de Criciúma e na praia do Rincão. Enquanto eles abriram casas noturnas, Mirce, a esposa de Dino, montou uma escola de inglês e não retornou mais para os Estados Unidos; Neide, a esposa de Jaci, montou uma loja de venda de roupas trazidas de lá em Criciúma. Enquanto as mulheres valadarenses emigraram solteiras para procurar a autonomia financeira nos Estados Unidos, as primeiras mulheres emigrantes de Criciúma partiram para se encontrar com seus maridos e lá trabalharam e constituíram suas famílias. Em recente entrevista concedida aos pesquisadores, Mirces Carminati diz ter cumprido sua etapa na corrente migratória. Tentou junto com a filha (e o marido, Dino, que já estava lá) voltar para os Estados Unidos há cerca de três anos. Ficou durante oito meses e decidiu então voltar em definitivo para o Brasil 11. Mirces, embora documentada e sabendo falar inglês, quando reemigra em 2004, já não consegue inserir-se no mercado de trabalho norte-americano, não consegue trabalho.e retorna ao Brasil, onde mora com a filha. O marido permanece em Lowell, trabalhando e esperando a aposentadoria norte-americana para, quem sabe, retornar ao Brasil. A família vive entre dois lugares, pois tem documentação; a filha tem cidadania norte-americana, já que nasceu nos Estados Unidos, e a mãe também é cidadã norte-americana. Assim, podem circular entre os dois países. No entanto, parece que a mulher e a filha, não conseguindo readaptar-se à vida de brasileiras imigrantes numa cidade pequena e repleta de trabalhadores estrangeiros, grande parte deles brasileiros, preferem retornar para o Brasil. A trajetória dos irmãos Carminati é sempre contada na cidade como sendo uma história de sucesso migratório, e muitos emigrantes entrevistados se referem-se a eles como 11 Mirces também declarou na oportunidade que fora buscar recuperar direitos sociais nos Estados Unidos, tais como o equivalente à aposentadoria no Brasil. Seu marido Dino continua morando e trabalhando em Lowell (MA), enquanto aguarda a aposentadoria..

20 19 aqueles que passaram informações ou que ajudaram de alguma forma os que emigraram depois. Jaci Carminati manteve, ao longo da década de 1990, uma coluna no jornal da cidade e uma pequena empresa em Boston especializada em orientar os emigrantes para tirar a carteira de motorista, pagar taxas ao governo norte-americano e fazer remessas ao Brasil. Além disso, promovia festas na cidade de Sommerville, algumas das quais contribuíram para arrecadar dinheiro para o filme A fronteira (2001), que trata da experiência de emigrantes brasileiros, rodado por Roberto Carminati, seu filho, nascido nos Estados Unidos. A experiência da família Carminati demonstra como, partindo de uma cidade de porte médio, famílias de camadas médias urbanas procuraram mobilidade social ou oportunidades, como eles mesmos dizem, nos Estados Unidos, na virada das décadas de Esses primeiros emigrantes, quando retornaram para suas cidades de origem, graças a seus relatos e seus investimentos, tornaram-se referências da possibilidade do sonho americano, pois conseguiram, em certo sentido, o que se esperava com a migração: comprar uma casa, adquirir um bom carro e montar um negócio no Brasil. Podemos dizer que essa família vive entre os dois lugares desde meados dos anos Quando retorna pela primeira vez para Criciúma, e essa experiência é acompanhada nos relatos de jornais, visibilizada nas boates e nos negócios montados pelos Carminati, contribui para que esse local a cidade de Criciúma vá constituindo conexões com a região de Boston, pois fazem circular no Brasil o imaginário da América como a terra de oportunidades. Nesse sentido, os primeiros emigrantes, ao relatarem suas experiências de retorno e demonstrarem na cidade de origem o seu sucesso migratório, contribuíram para construir um imaginário acerca dos Estados Unidos e também criaram as primeiras conexões com a região de Boston, já que forneceram informações, contatos e acolhida para os que migraram depois. Outras experiências de emigração revelam os distintos percursos para chegar aos Estados Unidos. Uma das estratégias é migrar com o passaporte italiano, que muitos descendentes de imigrantes que chegaram à cidade buscaram conseguir ao longo da década de 1990, em um movimento de busca da nacionalidade italiana. Com o passaporte italiano na bagagem, o caminho que grande parte dos criciumenses fizeram não foi o de retornar à terra dos seus nonos, mas fazer a América, mobilizando, muitas vezes, as lembranças e memórias dos imigrantes que vieram para o Brasil na virada do século XIX.

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