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1 EMATERCE Gerência de Apoio Técnico - GEATE Convivência com o Semiárido Alexandre Leite de Araújo - EMATERCE

2 AÇÕES PRÁTICAS DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO APLICADAS NO AMBIENTE DA CAATINGA ESTADO DO CEARÁ

3 ECOSSISTEMAS / BIOMAS BRASILEIROS OS BIOMAS BRASILEIROS Biomas Cont. Área Brasileiros (Km²) Área (%) do Brasil Amazônia ,29 Cerrado ,92 Mata Atlântica ,04 Caatinga ,92 Pampa ,07 Pantanal , ,00 Total

4 BIOMAS BRASILEIROS Bioma Amazônia - A Amazônia é a maior reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil ocupa quase metade (49,29%) do território nacional. A vegetação característica do bioma Amazônia é do tipo floresta pluvial densa, normalmente composta de árvores altas. Bioma Cerrado - É o segundo maior bioma da América do Sul e cobre 22% do território brasileiro. É no Cerrado que está a nascente das três maiores bacias da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata). Predominam formações da savana e clima tropical quente subúmido, com uma estação seca e uma chuvosa e temperatura média anual entre 22 oc e 27 oc.

5 BIOMAS BRASILEIROS Bioma Mata Atlântica - A Mata Atlântica é um complexo ambiental que engloba cadeias de montanhas, vales, planaltos e planícies de toda a faixa continental atlântica leste brasileira. Seu principal tipo de vegetação é a floresta pluvial densa, normalmente composta por árvores altas e relacionada a um clima quente e úmido. Bioma Pantanal - O Pantanal é resultado de uma grande depressão da crosta terrestre, de origem préandina, que formou um enorme delta interno, onde deságuam numerosos rios vindos do planalto. Na estação das chuvas, essa depressão fica quase em sua totalidade inundada. Nos períodos secos, transformase num pontilhado de pequenas lagoas, refúgio obrigatório de milhares de animais. A vegetação predominante é a Savana, mas também há formações de savana estépica e pequenas áreas de floresta estacional semidecidual e decidual.

6 BIOMAS BRASILEIROS Bioma Pampa - Está presente somente no Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território do Estado. O pampa é marcado por clima chuvoso, sem período seco regular e com frentes polares e temperaturas negativas no inverno. A vegetação predominante do pampa é constituída de ervas e arbustos, recobrindo um relevo nivelado levemente ondulado.

7 BIOMAS BRASILEIROS Bioma Caatinga -A Caatinga, cujo nome significa mata clara e aberta, é exclusivamente brasileira e ocupa cerca de 11% do país. A seca, a luminosidade e o calor resultam numa vegetação de savana estépica, espinhosa e decidual. As duas estações acentuam contrastes da Caatinga: numa época o bioma se encontra despido, cinzento e espinhoso. Em outra, mais verde, encoberto de uma significativa quantidade de pequenas folhas.

8 SEMIÁRIDO BRASILEIRO NOVA CONFIGURAÇÃO (Lei nº de 15 de julho de 1998) INDICE DE ARIDEZ - CLASSIFICAÇÃO CLIMATICA DE THORTHWAITE CLIMA INDICE DE ARIDEZ HIPER ÁRIDO < 0,05 ÁRIDO 0,05 a 0,20 SEMIÁRIDO 0,21 a 0,50 SUB-UMIDO SECO 0,51 a 0,65 I = PPT / ETP Área: Km²; Estados: 10; Municípios: 1.162; População > 20 milhões

9 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS / CENÁRIO DO BIOMA CAATINGA SEMIÁRIDO O CENÁRIO OCORRÊNCIA DE SECAS REGIME IRREGULAR DE CHUVAS TEMP. ALTAS SOLOS RASOS COBERTURA VEGETAL GENTE TRADIÇÕES CULTURA

10 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS / CENÁRIO DO BIOMA CAATINGA FAVELEIRA OFERTAS AMBIENTAIS DA CAATINGA JUAZEIRO JUAZEIRO ESPÉCIES ARBÓREAS E ARBUSTIVAS LEGUMINOSAS EUFORBIACEAS, CACTÁCEAS, ETC. CAAT. RALEADA MATAPASTO MATAPASTO CAAT. RALEADA POTENCIAL FITOMASSA 6t/ha/ano 6 t / ha de madeira e 4 t / ha de folhas, garranchos, folhas, etc. 90% ESPÉCIES LENHOSAS 70% POT. FORRAGEIRAS

11 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS / CENÁRIO DO BIOMA CAATINGA ATIVIDADE ANTRÓPICA Agricultura Migratória Pecuária Extensiva CONSEQUÊNCIAS DEGRADAÇÃO (Solo, Mananciais, Biodiversidade) DESERTIFICAÇÃO

12 CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO PRÁTICAS MECÂNICAS EDÁFICAS E VEGETATIVAS ASSOCIADAS AO MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E AGUA

13 MANEJO DO SOLO E ÁGUA O manejo do solo se refere ao conjunto de práticas que se realiza sobre o solo, visando a contenção dos processos indutores da sua degradação e da perda de água, procurando com isso, criar condições favoráveis ao desenvolvimento das culturas e elevação do nível de produtividade. PRÁTICAS DE LAVOURA SECA ( Dry Farming / Cultura de Secano ) Lavoura seca se refere ao conjunto de práticas agrícolas que são realizadas, visando o melhor aproveitamento das águas pluviais, nas áreas onde o equilíbrio hídrico é decisivo para o êxito das atividades agrícolas. Diminui as perdas de água devido escoamento superficial Conservação do solo e da água; controle da erosão Aumentar a infiltração da água no solo FUNDAMENTOS BÁSICOS DA LAVOURA SECA Disponibilidade de água para as plantas, aumentando sua resistência aos veranicos

14 AÇÕES PRÁTICAS ASSOCIADAS AO MANEJO DE SOLO E AGUA PRÁTICAS MECÂNICAS EDÁFICAS / VEGETATIVA - Terraço Retenção - Plantio Direto - Captação In Situ - SAF s - Escarificação / Descompactação - QP s - Cordão de Pedra - Barragem Subterrânea - Barragem Contenção de Sedimentos - Mata Ciliar - Adubação Verde - Correção de Solo - Adubação Orgânica - Cobertura Morta - Rotação de Cultura

15 CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO PRÁTICAS MECÂNICAS ASSOCIADAS AO MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E AGUA

16 TERRAÇO DE RETENÇÃO Conceito / Fundamentos Estrutura hidráulica construída transversal a declividade do terreno, com o objetivo de reduzir a velocidade da enxurrada e o seu potencial de destruição sobre o solo. O terraço deve estar associado sempre a outras práticas conservacionistas. - Finalidade Básica Reduzir a velocidade e o volume das enxurradas, e o seu potencial de destruição sobre os agregados do solo, reduzindo, portanto, o processo erosivo; Diminuir o escoamento superficial - run off ; Aumentar a capacidade de infiltração e a retenção da água no solo. - Indicador de Declividade para Construção de Terraços Área com declividade entre 4% a 50% Terracear; Área com declividade Inferior a 4% O problema pode ser resolvido com aplicação de outras práticas como: plantio em nível, faixas de retenção, plantio direto, culturas em faixa, etc.;

17 - Componentes do Terraço Observações de especialistas DN de 4% à 50% Terracear; DN < 4% plantio em nível, faixa de retenção, PD, culturas em faixas, etc

18 - Procedimentos e Passos para Alocação dos Terraços Conhecimento da Área - Tipo de Solo; - Topografia / Relevo; - Comportamento da água, etc. Determinação da Declividade da Área Determinação dos Espaçamentos: Vertical (EV) e Horizontal (EH) Alocação das Niveladas Básicas EV = [ 2 + D% / X ] 0,305 Onde: D Declividade do terreno (%) X Coef. Variável com a declividade do solo: Argiloso = 1,5; Textura média = 2,0 Arenoso = 2,5 EH = [ EV X 100 ] / D%

19 - Instrumentos Utilizados

20 - Instrumentos Utilizados TABELA 1 Espaçamentos para culturas perenes e anuais sem gradiente. Declividade Textura arenosa Textura Média Textura argilosa (%) < 15% de Argila 15% a 35% Argila > 35% E.H. E.V. E.H. E.V. E.H. E.V. metros FONTE: EMBRAPA ,73 0,85 0,98 1,10 1,22 1,34 1,46 1,59 1,71 1, ,76 0,92 1,07 1,22 1,37 1,53 1,68 1,83 1,98 2, ,81 1,02 1,22 1,42 1,63 1,83 2,03 2,24 2,44 2,64

21 TERRAÇO DE RETENÇÃO BASE ESTREITA LAVOURA SECA

22 CAPTAÇÃO IN SITU Técnica de preparo de solo, associada à captação e ao armazenamento da água de chuva por meio de sulcos, favorecendo a retenção da umidade no perfil do solo por mais tempo, para melhor aproveitamento pelas plantas MÉTODO DE CAPTAÇÃO IN SITU Aração Parcial Sulcamento Pre - Plantio Sulcamento Pos - Plantio Sulco Barrado Guimarães Duque Curva de nível Curva de nível Curva de nível Curva de nível Curva de nível Aração em faixas Aração Aração Aração Sulcamento Plantio Sulcamento Plantio Sulcamento Plantio Sulcamento Barramento Camalhões largos (1,5 m) Capinas (mecânica (mecânica / animal) animal) (2ª (2ª ou ou 3ª 3ª capina) capina) Plantio Plantio

23 CAPTAÇÃO IN SITU Barrador de Sulco PRINCIPAIS VANTAGENS E LIMITAÇÕES DA PRÁTICA Controla a Erosão; Conserva o Solo; Maior disponibilidade de água para as planta, Local do Plantio no Sulco aumentando a resistência aos veranicos; Baixo custo de implantação - os custos de construção dos sulcos e camalhões equivalem aos da aração e gradagem; Baixo custo de manutenção dos sulcos e camalhões; Favorece a recarga do lençol d água; Não é recomendada para áreas com declividade superior a 8%; Implementação difícil em solos pedregosos; Não deve ser usada em solos muito arenosos, pois a água se perde por infiltração.

24 CAPTAÇÃO IN SITU Local do Plantio no Sulco

25 CAPTAÇÃO IN SITU

26 ESCARIFICAÇÃO / DESCOMPACTAÇÃO DE SOLO Sistema de preparo de solo conduzido com a finalidade de romper a camada superficial em áreas compactadas. Refere-se ao corte vertical ou perfuração do solo e das raízes da relva com implementos. PRINCIPAIS CAUSAS DA COMPACTAÇÃO O QUE ACONTECE COM O SOLO COMPACTADO Aeração deficiente; Baixa fertilidade; Uso continuado do implemento, a mesma profundidade. Baixa Infiltração; Operação realizada com solo úmido Pastoreio excessivo Perda de solo nas enxurradas; Raízes deformadas, e resistência a penetração; Resistência a penetração de implementos Forte aderência do solo ao implemento Compressão do solo entre as hastes escarificador Selamento do poros O SUCESSO DA DESCOMPACTAÇÃO DEPENDE Profundidade de Trabalho Implemento regulado para trabalhar imediatamente abaixo da camada compactada; Umidade do Solo Faixa friável; Espaçamento entre hastes do escarificador 1,2 a 1,3 vezes a profundidade de trabalho. Solo antes da descompactação Solo depois da descompactação

27 ESCARIFICAÇÃO / DESCOMPACTAÇÃO DE SOLO

28 CORDÃO DE PEDRA Conceito / Fundamentos Estrutura hidráulica de natureza conservacionista, construída transversal a declividade do terreno, com a finalidade de mitigar as causas indutoras do processo erosivo em áreas agrícolas incrustadas em terrenos, cujo relevo não viabiliza o uso e a construção de terraços convencionais. É composto de sulco de captação associado camalhão recoberto com pedras para assegurar a sustentabilidade da estrutura. OBS: Durante o processo de alocação e construção, deve-se seguir os mesmos procedimentos e passos para adotados para os terraços de base estreita. Finalidade Básica Segmentar o comprimento de rampa, reduzir a velocidade e o volume das enxurradas, e o seu potencial de destruição sobre os agregados do solo, reduzindo, portanto, o processo erosivo; Deposição de sedimentos; Diminuir o escoamento superficial - run off ; Induzir aumento da profundidade efetiva; Aumentar a capacidade de infiltração e a retenção da água no solo.

29 CORDÃO DE PEDRA HIDROAMBIENTAL

30 CORDÃO DE PEDRA HIDROAMBIENTAL

31 BARRAGEM SUBTERRÂNEA Conceito / Fundamentos Consiste em construir um septo - cut of no depósito aluvial, com a finalidade de impedir que a água nele acumulada continue a escoar durante o período de estiagem. Como resultado, tem-se à montante um substrato úmido para cultivo e suporte para o consumo. Tipos de Barragem e Características Técnicas (a) Modelo CAATINGA - ( ONG denominada CAATINGA )

32 BARRAGEM SUBTERRÂNEA Detalhes Escavação de uma trincheira linear; Preenchimento da trincheira com o mesmo material retirado, submetido a uma compactação feita por animais; Enrocamento de pedras arrumadas, sem rejunte, sobre a barragem. Vantagens Menor custo em relação aos demais; É utilizado praticamente sem restrição, face aos pequenos volumes armazenados; Utiliza a mão-de-obra local. Desvantagens Acumula em geral muito pouca água; Não permite nenhum controle de salinização, sendo altamente susceptíveis ao processo de salinização do solo; Não permite o monitoramento do nível da água.

33 BARRAGEM SUBTERRÂNEA (b) Modelo COSTA & MELO ( Waldir D. Costa e Pedro G. de Melo UFPE década de 80 ) Detalhes Escavação de uma trincheira retilínea perpendicular a direção do escoamento; Septo impermeável ao longo da trincheira; Um ou mais poços amazonas, sendo um necessariamente colocado junto ao septo impermeável e a montante deste; Enrocamento de pedras arrumadas, sem rejunte, na superfície, junto ao septo impermeável e a jusante deste; Um ou mais piezômetros ao longo da bacia hidráulica da barragem.

34 BARRAGEM SUBTERRÂNEA Vantagens Rapidez de execução (1 a 2 dias se mecanizada); Baixo custo; Pode ser executada com mão-de-obra do próprio local; Apresenta condições de controle do processo de salinização; Permite o monitoramento do nível da água ao longo do ano; Pode ser utilizada pra múltiplos usos da água. Desvantagens Custo maior que o modelo CAATINGA; Não pode ser utilizado em qualquer situação, dependendo da existência de condições naturais específicas.

35 BARRAGEM SUBTERRÂNEA (c) Modelo CPATSA / EMBRAPA - (Petrolina PE década de 80) Detalhes Escavação em arco; Parede Elevada (+ - 1,0 m); Impermeabilização da parede elevada e da escavação; Sangradouro em cimento e alvenaria ou em concreto; Cisterna coberta com telhado à jusante; Filtro de areia e carvão, na escavação; Tubulação para condução da água da barragem, através de filtro, até a cisterna a jusante.

36 BARRAGEM SUBTERRÂNEA Critérios de Alocação (a) Aspectos sociais Importância que a obra irá desempenhar na comunidade; Qual a demanda hídrica que a obra vai atender, que uso se espera da água acumulada, quantas pessoas serão beneficiadas e interesse da construção; Compromisso de explorar o máximo a disponibilidade da água; Termo de servidão pública. (b) Qualidade da Água Verificar o nível de salinidade da água, utilizando instrumentos ou medidores de condutividade elétrica, consultar o conhecimento ou experiência dos moradores da região, observar se a crosta de sais no depósito aluvial ou a presença de plantas típicas de água salgada.

37 BARRAGEM SUBTERRÂNEA (c) Espessura do depósito Aluvial Espessura da calha viva do rio ou riacho maior ou igual a 1,5 m; Sondagem entre a calha e as margens do depósito aluvial pelo menos uma de cada lado; (d) Constituição Granulométrica do Aluvial Predominância da fração areia sobre a outras frações mais fina (silte e argila). (e) Presença de Água Verificação no final do período de estiagem, observando se a situação em que se encontra a saturação do depósito aluvial; Se há existência de soleira ondulações do leito rochoso ou presença de intrusões rochosas de maior resistência a erosão, existindo essa situação, a soleira já representa um barramento natural; Existência de barramento superficial (açude, barragem, etc.) ou de lagoa natural, que permita uma extensa saturação do aluvião revença de açude.

38 BARRAGEM SUBTERRÂNEA (f) Área de Recarga Barramento em trecho de pelo menos 1 Km de extensão a montante, em aluviões que permita uma recarga natural; Evitar áreas próximas das nascentes. (g) Local do Barramento Deve ser o mais estreito possível, para assim diminuir os custos com escavação e materiais; Não desperdiçar área do depósito aluvial para jusante, em locais mais largos; Cadastrar e georeferenciar o local da obra construídas.

39 BARRAGEM SUBTERRÂNEA Escavação da Vala e Colocação da Lona na Vala

40 BARRAGEM SUBTERRÂNEA

41 BARRAGEM DE CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS Conceito / Fundamentos Finalidade da Implementação das Barragens de Contenção de Sedimentos Promover o assoreamento ou sedimentação dos leitos erodidos e rochosos dos pequenos cursos dentro da microbacia hidrográfica; Redução do assoreamento dos reservatórios e rios; Promover a dessalinização ou, a fertilização gradual do solo e a oferta de água em quantidade e qualidade nos tributários ou riachos da microbacia hidrográfica; Promover o ressurgimento da biodiversidade da caatinga; Disponibilidade de água para uso múltiplos; Favorecer a disponibilidade diversificada de alimentos no fundo do vale, reduzindo a pressão da vida animal sobre a vegetação nas vertentes da microbacia hidrográfica.

42 BARRAGEM DE CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS Localização da Barragem Aspectos relacionados a locação e Construção - Pontos de amarração e marcação; - Material utilizado; - Sentido da construção Os pontos que dão sustentação a obra, estão representados na figura a seguir pelos pontos: a, b, c e d, com destaque para a e b. A estrutura do barramento vista em planta baixa, tem a forma de arco romano deitado, configurando um ângulo de aproximadamente 120º, e no sentido transversal a de um trapézio, e tem dimensões proporcionais e padronizadas.

43 BARRAGEM DE CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS Localização da Barragem Aspectos relacionados a locação e Construção - Pontos de amarração e marcação; - Material utilizado; - Sentido da construção Sentido do fluxo da água Área de Montante Área de Sedimentação Barragem de Contenção Área de Jusante

44 BARRAGEM DE CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS

45 BARRAGEM DE CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS

46 CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO PRÁTICAS EDÁFICAS E VEGETATIVAS ASSOCIADAS AO MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E AGUA

47 PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP Técnica de plantio ou de cultivo de plantas, realizado sobre resíduos vegetais de culturas e/ou sobre a massa verde dessecada, cuja mobilização do solo ocorre apenas nas linha de plantio, portanto, dispensando o preparo físico do solo. Pontos a observar antes de decidir pela prática Compactação do solo Desuniformidade do terreno (eliminado sulcos de erosão, construindo terraços, etc.;) Correção de solo Ervas daninhas / Construção da palhada Benefícios da Prática Mobilização do solo apenas na linha de plantio; Mantém o solo coberto; Controla a erosão; Maior infiltração e retenção de umidade no solo; Melhora a fertilidade do solo; Melhora a amplitude da temperatura do solo; Rotação de culturas Redução de custos e sustentabilidade da atividade agrícola.

48 PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP Máquinas e implementos usados na prática de PD no semiárido do CE.

49 PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP 6 - Sulcador para incorporar o adubo; 7 - Régua reguladora da quantidade de adubo ( dosagem aproximada por metro linear de 10 à 40 gramas); 8 - Reservatório de semente - capacidade de: + ou - 5 Kg; 9 - Disco duplo desencontrado semente - com raspadores internos e externos; 10 - Protetor de Corrente; 11 - Rodas para transporte; 12 - Rodas de tração e fechamento da linha; 13 - Caixa Blindada; 14 - Régua de regulagem da profundidade de plantio da semente; 15 - Cabo com regulagem de altura. 1 - Gancho para engatar a corrente - com regulagem de altura; 2 - Rodas de apoio que seguram a palha para o disco fazer o corte, proporciona qualidade no corte da palha; 3 - Disco de corte com raspador; 4 - Quadro da Plantadeira; 5 - Reservatório de adubo - capacidade de: + ou - 30 Kg; Caixa de adubo em plástico polietileno rotomoldado e peças internas de Nylon e Inox.

50 PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP CORDÕES DE PEDRAS - CRATEUS CE. CORDÕES DE PEDRAS - CRATEUS CE. CORDÕES DE PEDRAS - CANINDÉ CE. LAVOURA SECA CORDÕES DE PEDRAS - CRATEUS CE.

51 ADUBAÇÃO VERDE Se refere a produção de massa verde, a partir do cultivo de um misto de plantas, preferencialmente leguminosas, cuja massa é ceifada, incorporada ou deixada sobre a superfície do terreno, objetivando melhorar a fertilidade do solo.

52 CORREÇÃO DO SOLO Uso Us do calcário com o objetivo de elevar os teores de Ca e Mg, neutralização do alumínio tóxico e corrigir o ph do solo, para melhor desenvolvimento das culturas. Os efeitos da calagem poderiam ser resumidos da seguinte maneira: Físicos Melhoria da estrutura pela granulação das partículas (estrutura, porosidade, aeração e permeabilidade). Químicos (1) Correção da acidez; (2) Aumento da disponibilidade e assimilação do cálcio, magnésio, fósforo e molibdênio; (3) Diminuição da solubilidade do alumínio, ferro e manganês (esses elementos, além de dificultarem o aproveitamento de alguns nutrientes pela planta, ainda podem se tornar tóxicos). Biológicos Estímulo ao desenvolvimento da vida microbiana.

53 COBERTURA MORTA Consiste no uso de restos culturais ou de massa vegetal (palha) sobre a superfície do solo, com a intenção de diminuir a influência dos elementos promotores dos processo erosivos e outros que provoquem o desgaste do solo. Algumas vantagens Protege o solo contra o impacto das gotas de chuva; Diminui o efeito danoso das enxurradas sobre o solo; Aumenta a resistência do solo aos processo erosivos; Incorpora matéria orgânica no solo; Contribui para a infiltração e conservação da água no solo; Ameniza a temperatura do solo; Protege o solo da ação dos ventos, impedindo o transporte de partículas. LAVOURA SECA

54 ROTAÇÃO DE CULTURAS Se refere a prática de alternar diferentes culturas em uma mesma área, seguindo um planejamento lógico. Ao se definir as culturas, deve-se levar em consideração: as condições do solo, a topografia, o clima e as condições de mercado. Vantagens da Rotação de Culturas Melhor distribuição das culturas na propriedade; Controle de ervas daninhas algumas espécies de ervas daninhas se desenvolvem melhor com certas culturas que outras, devido a diferença de tatos culturais e ciclos vegetativos; Controle de pragas e moléstias Em geral as pragas e moléstias comuns a determinadas culturas aumentam ano a ano, a rotação auxilia esse controle; Manutenção da matéria orgânica e nitrogênio mantém a fertilidade, a boa permeabilidade, evita o efeito tóxico resultante da decomposição de algumas plantas. Segundo alguns autores a decomposição de certas plantas podem gerar produtos tóxicos às próprias plantas que se originam; Redução dos processos erosivos, principalmente quando se combina culturas em faixas. LAVOURA SECA

55 RECOMPOSIÇÃO DE MATA CILIAR Mata Ciliar ou Ripária Cobertura vegetal ou vegetação nativa estabelecida sobre as margens dos rios, riachos, lagos, no entorno de nascentes, etc. A mata ciliar funciona como reguladora do fluxo de água, de sedimentos e nutrientes entre o terreno mais alto da BH e o sistema aquático. Importância Ambiental da Mata Ciliar para o Ecossistema Abrigo da fauna silvestre acasalameno; deslocamento de uma região para outra, em busca de comida e Contenção ou diminuição do processo erosivo manutenção da quantidade e qualidade da água dos rios e lagos Contenção / evita o assoreamento dos rios; Retenção de resíduos provenientes de áreas cultivadas.

56 RECOMPOSIÇÃO DE MATA CILIAR Ambiente sem a Mata Ciliar Assoreamento do leito curso d água diminuição da quantidade de peixes; Diminuição da profundidade dos rios dificuldade de alimentos para os peixes / destruição dos organismos que serve de alimentos para os peixes; Diminuição do oxigênio da água morte de algas e bactérias. Proliferação de organismos que liberam substâncias tóxicas na água; Relação entre área com cobertura florestal e o escoamento superficial Cobertura vegetal Escoam. Superficial (%) (%) FONTE: Burger (1976)

57 SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF Se refere a forma de uso da terra, onde se processa uma ampla interação entre o cultivo de árvores, arbustos, explorações agrícolas, forrageiras e/ou animais, resultando em um sistema de manejo de produção economicamente viável e ecologicamente sustentado.

58 SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF Agrisilvicultura: sistema onde se combina espécies florestais e culturas agrícolas;

59 SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF Silvipastoris: sistema onde se combina espécies florestais e forrageiras, podendo também introduzir animais no sistema. Foto: João Ambrósio de Araújo Filho

60 SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF Agrossilvipastoris: sistema onde se combina espécies florestais, arbustos, culturas agrícolas, forrageiras e/ou animais.

61 VANTAGENS DO SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF Mantém o solo protegido; Diversidade de produtos; Sequestro de carbono (228 t de C/ha); Ciclagem de nutrientes; Maior atividade microbiana no solo; Produção de madeira; Desenvolvimento de inimigos naturais de pragas; Recuperação de áreas degradadas; Retorno da fauna silvestre; Reduz a necessidade de desmatar novas áreas; Redução dos custos de produção.

62 SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

63 QUINTAL PRODUTIVO - QP Modelo de exploração conduzido por agricultores (as) familiares, em pequenos espaços (áreas) definidos na unidade produtiva, os quais se caracterizam pelo cultivo diversificado de espécies produtivas, agrícola ou pecuária e plantas medicinais na mesma área, objetivando a melhoria do padrão alimentar da família e a geração de renda.

64 QUINTAL PRODUTIVO - QP Desenho de QP

65 GEATE Gerência de Apoio Técnico (85) Obrigado.

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