ANÁLISE DO SISTEMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS NO ÂMBITO INTERNACIONAL

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1 DOI: /UNIVERSITAS.7486 Licenciado sob uma Licença Creative Commons ANÁLISE DO SISTEMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS NO ÂMBITO INTERNACIONAL ANALYSIS OF THE SYSTEM OF PAYMENT FOR ENVIRONMENTAL SERVICES IN THE INTERNATIONAL ARENA Daniel Favretto Graduado em Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2008) e é graduando do Curso de Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná ( ). Atualmente participa do Núcleo de estudos avançados de Direito Internacional e Desenvolvimento Sustentável (NEADI/PUCPR) e do PIBIC (bolsista da Fundação Araucária 2011/2012 e 2012/2013) realizando pesquisas na área de Direito Ambiental com atenção ao instrumento econômico chamado Pagamento por Serviços Ambientais. danielrsa@gmail.com. RESUMO O presente artigo analisa o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no âmbito internacional. Para isso é necessário compreender a concepção dos sistemas de PSA. Há quatro tipos de serviços ambientais: os de provisão, os reguladores, os culturais e os de suporte. Entre os PSAs mais comercializados no mundo estão: os recursos hídricos, a biodiversidade, o sequestro de carbono e a beleza cênica. O PSA consiste na remuneração ou recompensa aos agentes que mantêm ou produzem serviços ambientais, sendo uma das opções de gestão ambiental para se lidar com a crise ambiental. Essa nova forma de se lidar com o meio ambiente diferencia-se da política seguida pelos instrumentos de comando e controle. A primeira experiência desse instrumento econômico surgiu na Costa Rica, com a criação do Programa Fonafifo, pois havia um índice muito alto de desmatamento. Outras experiências podem ser analisadas no México com o Projeto Scolel Té do México (árvore que cresce), em Nova York e no Brasil, como Programa Produtor de Águas. Assim, é possível mostrar que o PSA ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 134

2 contribui na preservação e na conservação do meio ambiente. Nota-se que o PSA busca incentivar quem conserva um serviço ambiental e essa ideia já existe em alguns países que adotaram esse instrumento econômico com o objetivo de melhorar, recuperar ou preservar um serviço ambiental. Portanto o PSA vem ganhando espaço nas políticas ambientais de muitos Estados que buscam ter um meio ambiente sustentável. Palavras-chave: Serviços Ambientais. Pagamento por Serviços Ambientais. Meio Ambiente. ABSTRACT This article analyzes the Payment for Environmental Services (PES) internationally. For this it is necessary to understand the design of PES systems. There are four types of environmental services: provision, regulators, cultural and support. Amongst the most sold PES in the world are: water resources, biodiversity, carbon sequestration and scenic beauty. The PES is the fee or reward for the agents who maintain or produce environmental services, being one of the options of environmental management to deal with the environmental crisis. This new way of dealing with the environment differs from the policy pursued by the command and control instruments. The first experience of this economic instrument emerged in Costa Rica, with the creation of the Program Fonafifo because there had been a very high index of deforestation. Other experiments can be assessed in Mexico with the Project ScolelTé (tree that grows), in New York and in Brazil, as the Water Producer Program. Thus, it is possible to show that the PES is contributing to the preservation and conservation of the environment. It is observed that the PES seeks to encourage those who keep an environmental service and this idea already exists in some countries that have adopted this economic instrument with the objective of improving, regaining or preserving an environmental service. Therefore the PES is gaining space in the environmental policies of many States that seek to have a sustainable environment. Keywords: Environmental Services. Payment for Environmental Services. Environment. 1 INTRODUÇÃO Atualmente, o debate sobre a crise ambiental tem resultado na implantação de novos instrumentos econômicos por parte da política ambiental. Desta forma, a ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 135

3 pesquisa tem como escopo analisar o PSA, no âmbito internacional, descrevendo como esse instrumento econômico contribui na preservação do meio ambiente. Para tanto, se faz necessário destacar o que são serviços ambientais e os tipos de serviços ambientais que a natureza presta ao homem. Embora o PSA seja um instrumento econômico pouco utilizado ainda, é visível a sua aplicação já em muitos lugares. A primeira experiência de PSA surgiu na Costa Rica, depois de enfrentar as maiores taxas de desmatamento do mundo. No Brasil, por exemplo, há a previsão legal no Novo Código Florestal, além de outros projetos já em desenvolvimento, como o Programa Produtor de Águas. O que se tem percebido em relação ao PSA, é a ideia de recompensar os agentes que melhoram, recuperam ou preservam serviços ambientais. A busca por novos instrumentos se faz necessária para se lidar com a crise ambiental. O PSA é um instrumento econômico que serve de apoio à conservação do meio ambiente e é muito discutido na atualidade para estimular a proteção, o manejo e o uso sustentável de recursos naturais. O importante desse instrumento é que ele leva em conta o desenvolvimento econômico e sustentável da sociedade. Por isso, é interessante conhecer um pouco melhor esse instrumento e perceber que por meio das experiências já existentes, há contribuições relevantes ao meio ambiente. 1.1 Nova Visão do Valor da Natureza e os Serviços Ambientais Atualmente nota-se um ambiente de degradação e de crise, que apresenta escassez de recursos naturais. Isso reflete diretamente nas condições de vida do homem, como a estiagem ou o excesso de chuvas, que, por exemplo, diminui a produção de alimentos. Essa constatação nos remete a ideia que o consumo da humanidade está ultrapassando a capacidade de suporte e regeneração do sistema da Terra e que a ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 136

4 natureza não pode mais ser vista apenas como fornecedora de recursos, mas também como provedora de serviços ambientais. Tanto Altmann como Teixeira destaca a natureza como prestadora de serviços ambientais. Essa visão representa um novo paradigma ambiental, ou seja, é preciso transformar a percepção de natureza vista somente como fornecedora de bens de uso direto para provedora de serviços ambientais de uso indireto 1. Serviços ambientais 2 são as funções ecológicas atualmente percebidas como suporte e proteção das atividades humanas de produção e consumo ou que afetam o bem-estar humano de alguma forma (WERTZ-KANOUNNIKOFF, 2006, apud ALTMANN, 2008, p. 39). Ainda, serviços ambientais podem ser definidos segundo a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (2005) como os benefícios que o homem obtém dos ecossistemas. É interessante perceber que os serviços ambientais podem ser considerados como aqueles que englobam tanto os serviços proporcionados ao ser humano por ecossistemas naturais (os serviços ecossistêmicos), quanto os providos por ecossistemas manejados ativamente pelo homem, como exemplo, em práticas agrícolas pode adotar a agricultura orgânica (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 17). Segundo a AEM (2005) há diferentes tipos de serviços ambientais, que podem ser divididos em quatro categorias: Serviços de provisão: são aqueles relacionados com a capacidade dos ecossistemas em prover bens, sejam eles alimentos (frutos, raízes, pescado, caça e mel) matéria-prima para a geração de energia (lenha, carvão, resíduos, óleos); fibras (madeiras, cordas e têxteis); recursos genéticos e bioquímicos; plantas ornamentais e água; Serviços reguladores: são os benefícios obtidos a partir de processos naturais que regulam as condições ambientais que sustentam a vida humana, como 1 Os bens de uso direto são aqueles dos quais os agentes se beneficiam diretamente, tais como a madeira e os produtos não madeireiros, ou serviços de beleza cênica para atividades turísticas ou recreacionais. Os bens de uso indireto estão relacionados aos serviços dos ecossistemas que beneficiam as pessoas indiretamente, por exemplo, a regulamentação do clima, o armazenamento de carbono e a manutenção dos ciclos hidrológicos (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 24). 2 Neste estudo usaremos o termo serviços ambientais, mesmo que esse termo seja identificado com serviços ecológicos ou serviços ecossistêmicos. ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 137

5 a purificação do ar, regulação do clima, purificação e regulação dos ciclos das águas, controle de enchentes e de erosão, tratamento de resíduos, desintoxicação e controle de pragas e doenças; Serviços culturais: estão relacionados com a importância dos ecossistemas em oferecer benefícios recreacionais, educacionais, estéticos e espirituais; Serviços de suporte: são os processos naturais necessários para que os outros serviços existam, como a ciclagem de nutrientes, a produção primária, a formação de solos, a polinização e a dispersão de sementes. Atualmente no mundo são comercializados quatro serviços ambientais com maior intensidade e frequência, a saber, carbono, água, biodiversidade e beleza cênica. Cada sistema tem uma forma de pagamento pelo serviço ambiental realizado, sendo que, nos sistemas de PSA-Carbono, paga-se geralmente por tonelada de carbono não emitido para atmosfera ou sequestrado. Nos sistemas PSA- Água, paga-se pela manutenção ou aumento da quantidade e qualidade da água. Nos sistemas PSA-Biodiversidade, paga-se por espécies ou hectare de habitat protegido. Nos sistemas de PSA-Beleza Cênica, paga-se por serviços de turismo e permissões de fotografia. (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 40) É interessante perceber os benefícios que os serviços ambientais podem proporcionar se bem preservados e conservados a nível local, regional e global. Um exemplo disso são os níveis de benefícios dos serviços ambientais da Mata Atlântica. Os benefícios locais podem ser valores culturais, espirituais, formação de solos, quantidade e qualidade de água e controle de erosão de solo; os benefícios regionais: proteção contra pestes agrícolas, fonte de matérias-primas e alimentos, manutenção dos ciclos de chuva e polinização; e os benefícios globais: proteção de ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 138

6 recursos genéticos, mitigação das mudanças climáticas, beleza cênica e conservação da biodiversidade (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 20). Com os benefícios dos serviços ambientais há uma consequência, o dilema do caronista, ou seja, muitas pessoas são usuários dos serviços ambientais e não pagam por isso. Segundo Seehusen e Prem os agentes não podem ser excluídos do consumo dos serviços ambientais (2011, p. 29). Isto é, não é possível privar alguém, por exemplo, de beber água de qualidade em um determinado lugar onde há provedores de serviços ambientais que preservam e conservam as nascentes. Os benefícios dos serviços ambientais não são considerados nas decisões econômicas, porque não estão inseridos num sistema de mercado. Pelo sistema econômico e jurídico tradicional os serviços ambientais são concebidos como 45 externalidades 3 e têm características de bens públicos 4 (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 20). Daí a dificuldade de valorar os serviços ambientais, uma vez que sempre foram tidos como bens livres, sem custo ou preço para o mercado econômico. No entanto, o conceito de serviços ambientais possibilita uma nova visão sobre a natureza, a de que está sendo preservada além de trazer benefícios ao homem possui implicações econômicas, jurídicas e sociais (TEIXEIRA, 2011, p. 134). Para Altmann o conceito de serviços ambientais remete ao conceito de externalidades positivas 5 (2011, p. 44), ou seja, os serviços ambientais ganham importância através da sua valoração, que consiste na internalização das externalidades positivas. Ainda, muitos serviços ambientais possuem valor de uso indireto, contrário às normas de proteção ambiental que focam na proteção dos 3 Ronald Coase em 1960 foi quem criou a teoria (Teorema de Coase) para resolver as externalidades provocadas nos mercados. Na visão de Coase, externalidades ocorrem quando uma pessoa age provocando efeito a outras, sem o consentimento dessas (TEIXEIRA, 2011, p. 135). 4 Os bens públicos são caracterizados por suas propriedades de não exclusividade e de não rivalidade. A não exclusividade denota a impossibilidade de excluir alguém do consumo dos serviços ambientais. A não rivalidade de uso refere-se à ausência de competição no consumo de um bem ou serviço (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 29). 5 Externalidades são os efeitos provocados por um agente que causa uma perda ou um ganho a outro agente, sem consentimento deste. As externalidades podem ser positivas, como exemplo, a mitigação dos impactos das mudanças climáticas relacionada com a decisão de proteger ecossistemas; e podem ser negativas a exemplo dos impactos da produção de uma companhia química, cujos efluentes implicam em custos adicionais de tratamento de água a outra empresa captadora de água em um rio (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 28). ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 139

7 recursos naturais de uso direto. Diferente do conceito de serviços ambientais, o conceito de poluição está vinculado as externalidades negativas, forma seguida pelo sistema de comando e controle, que tem como princípio o poluidor-pagador 6. A concepção de serviços ambientais enquanto externalidades positivas constitui um novo paradigma para a ciência ambiental. Com essa concepção tem surgido tanto internacional como nacionalmente políticas ambientais que levam em conta a preservação dos serviços ambientais com aspectos sociais e econômicos (ALTMANN, 2008, p. 46). Isso está ocorrendo porque a preservação da natureza antes ligada à proteção contra o uso direto dos recursos naturais, agora leva em conta a preservação do uso indireto, que são os serviços ambientais. 1.2 Conceito de PSA Entre os instrumentos econômicos 7 adotados pelas políticas ambientais a fim de preservar o meio ambiente, encontra-se o PSA. A capacidade de internalizar os serviços ambientais que possuem valor de uso indireto é o grande diferencial deste mecanismo, comparando-o a outros instrumentos da política ambiental (WERT-KANOUNNIKOFF, 2006, apud ALTMANN, 2008, p. 47). Essa inserção de instrumentos econômicos é necessária na atualidade, pois os instrumentos de comando e controle não são suficientes para conter, por exemplo, o problema do desmatamento. 6 O princípio do poluidor-pagador foi recomendado pela Conferência das Nações Unidas de Estocolmo de 1972, estabelecendo que os custos da poluição (externalidades negativas) devem ser arcados pelo poluidor. Os conceitos de provedor-recebedor e usuário-pagador são desdobramentos do princípio de direito ambiental do poluidor-pagador (ALTMANN, 2008, p. 55). 7 É interessante destacar que na política ambiental há instrumentos de comando e controle que são os regulatórios, que determinam os parâmetros técnicos para que as atividades econômicas atinjam os objetivos esperados da política. Como exemplo, as leis e regras que estabelecem os tetos máximos de gases poluentes que companhias podem emitir. E os instrumentos econômicos que são baseados no conceito de internalização das externalidades. Isso significa que os agentes econômicos devem incorporar em suas decisões os custos dos serviços ambientais. Como exemplo, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) Ecológico e a compensação ambiental entre outros (SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 31). ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 140

8 O PSA surge como um instrumento econômico dentre muitas opções de gestão ambiental para lidar com a escassez de recursos naturais e de serviços ambientais. A ideia por trás do instrumento é recompensar aqueles que produzem ou mantêm os serviços ambientais, ou ainda incentivar outros a garantirem o provimento de serviços ambientais, que não o fariam sem o incentivo (SEEHU SEN e PREM, 2011, p. 34). Para Teixeira a premissa básica do sistema consiste em pagamentos por parte dos beneficiários dos serviços ambientais aos provedores destes serviços, remuneração esta condicionada à sua manutenção (2011, p. 136). Surge assim o conceito de provedor-recebedor, em que o provedor recebe para conservar, preservar ou melhorar um serviço ambiental. O PSA 8 é instrumento econômico de gestão ambiental, sugerido pela ONU aos países em desenvolvimento. Dentre as conferências que destacam o PSA, encontram-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro em 1992, através da Agenda 21 que recomenda a implantação desse instrumento para a melhoria da gestão das águas e para que se mantenha uma oferta adequada de água de boa qualidade para toda população do planeta (TEIXEIRA, 2011, p. 102). E também em 2006 no México um relatório da ONU Água: Uma Responsabilidade Compartilhada faz recomendações para que os países melhorem a gestão dos recursos hídricos, sugerindo o pagamento de serviços ao ecossistema como forma de agregar valor a produtos originados de fontes naturais (apud TEIXEIRA, 2011, p. 104). Atualmente há diversas definições sobre PSA, mas a mais aceita é de Wunder. Assim, Pagamento por Serviços Ambientais ou Ecológicos pode ser conceituado como (I) uma transação voluntária através da qual (II) um serviço ecológico específico (III) é adquirido por um (ou mais) adquirente (IV) de um (ou mais) provedor do serviço ecológico (V) se, e somente se, o provedor do serviço 8 Por se tratar de um instrumento econômico relativamente novo, não existe um consenso na doutrina a respeito da natureza jurídica do PSA, destaca Altman. Há autores que defendem a ideia de o PSA ser um instituto inteiramente novo, e outros alegam que se lhe pode aplicar os institutos do direito civil. ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 141

9 ecológico assegurar a sua provisão (condicionalmente) (WUNDER, 2005, apud ALTMANN, 2008, p. 51). A partir desses critérios é possível perceber que o PSA é um novo instrumento que se diferencia dos demais instrumentos de gestão ambiental. O primeiro critério remete a uma rede de negociação, que difere o PSA de instrumentos de comando e controle. Para Altmann a adesão aos esquemas de PSA é voluntária (2008, p. 51), e tem como característica a cooperação. O segundo critério destaca a definição do serviço ambiental a ser pago, ou seja, a delimitação do objeto de transação. A proposta do Projeto Conservador de Águas no município de Extrema/MG, por exemplo, determina o serviço ambiental a ser recompensado que é adoção de práticas conservacionais de solo, com finalidade de abatimento efetivo da erosão e da sedimentação (TEIXEIRA, 2011, p. 182). O terceiro critério descrito por Wunder recebe uma válida crítica de Pagiola, pois não é possível usar o termo adquirente de serviços ambientais, mas sim usuários de serviços ambientais. Isto porque, em muitos esquemas aqueles que pagam pelos serviços não necessariamente adquirem os serviços ambientais, mas sim financiam sua manutenção (governos, doadores, organizações não governamentais, dentre outros financiadores) (ALTMANN, 2008, p. 52). O quarto critério fala sobre os provedores de serviços ecológicos que são os detentores da terra 9 que promovem a conservação dos ecossistemas que prestam os serviços ambientais. Segundo Altmann, os provedores devem garantir a provisão do serviço ambiental determinado na negociação de qualquer tipo. Por fim, o provedor do serviço ambiental deve assegurar a sua provisão, seja ela de preservação, manutenção ou proteção. O não cumprimento dessas condições pode gerar a devolução de todo o dinheiro já pago ao provedor. Wunder destaca que a maioria dos esquemas no mundo é tipo-psas, atendendo a alguns, mas não a todos os critérios propostos simultaneamente (apud SEEHUSEN e PREM, 2011, p. 34). 9 Na doutrina as divergências sobre o PSA ser pago àqueles que detenham apenas a posse da terra e não a propriedade. ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 142

10 2 EXPERIÊNCIAS DE PSA 2.1 O Fonafifo da Costa Rica O primeiro projeto de PSA desenvolvido foi na Costa Rica. Este país passou a enfrentar a partir das décadas de 60 e 70 do século passado, problemas ambientais relacionados ao desmatamento. O país perdeu cerca de 30% a 40% da cobertura florestal, alcançando as maiores taxas de desmatamento do mundo (TEIXEIRA, 2011, p. 168). Isso ocorreu porque o solo era utilizado para a produção agrícola e pastagem. Consequentemente houve uma perda de serviços ambientais, como a diminuição da biodiversidade e problemas relacionados à quantidade e qualidade de água. Inicialmente, houve a criação de incentivos para a plantação de árvores visando o reflorestamento. A primeira Lei Florestal de 1979 (Lei 4.465) e a segunda Lei Florestal de 1986 (Lei 7.032) não foram suficientes para solucionar o problema ambiental da Costa Rica. Somente em 1997, com a Lei Florestal 7.575, promulgada em 1996, iniciouse o PSA. Essa lei estabeleceu quatro serviços ambientais: mitigação dos gases do efeito estufa; serviços de recursos hídricos produção de água para consumo, irrigação e produção de energia; conservação da biodiversidade; e oferta da beleza cênica para recreação e ecoturismo (VEIGA NETO, 2008, p. 130). Com a Lei 7.575/96 houve uma série de inovações, entre as quais a criação de um imposto sobre consumo de combustíveis fósseis para financiar parte dos pagamentos. E também a criação do Sistema Nacional de Certificação Florestal para o Manejo dos Bosques e o Fundo Nacional de Financiamento Florestal, conhecido como Fonafifo (TEIXEIRA, 2011, p. 169). O Fonafifo é um órgão governamental independente que recebe e gerencia os recursos do programa. Ainda esse órgão tem abrangência em todo o território da ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 143

11 Costa Rica 10. Os recursos utilizados no Fonafifo provêm de várias fontes. Quem recebe esses recursos são os produtores (pequenos e médios) que precisam comprovar a titularidade da terra e demonstrar que não efetuaram desmatamento nos dois anos anteriores à solicitação e ainda apresentar um plano 11 de manejo certificado por um técnico florestal credenciado junto ao sistema. Uma vez aprovado o plano, assinam-se os contratos, e os produtores receberão pagamentos pelo período de cinco, dez ou quinze anos, a depender do contrato. Teixeira (2011, p. 170) destaca que os contratos estabelecidos ficam vinculados a terra. Assim, se a propriedade for vendida, o novo proprietário deve assumir os compromissos do contrato. As obrigações contratuais assumidas criam uma espécie de servidão ambiental para possíveis futuros proprietários e/ou usuários da terra pelo tempo de duração do contrato (FURLAN, 2008, p. 253). A maioria dos pesquisadores reconhece o bom funcionamento do sistema de PSA na Costa Rica, uma vez que tem apresentado excelentes resultados em relação à proteção do meio ambiente. A participação se mostra eficiente, pois até 2001 mais de hectares haviam sido incorporados ao Programa. A tendência é aumentar ainda mais essa participação, com o Decreto , de 2004, que autoriza também quem não tem a titularidade da terra, como exemplo, quem é locatário da propriedade (FURLAN, 2008, p. 258). Teixeira (2011, p. 173) destaca que o programa reverteu a tendência de destruição das florestas como representou um novo impulso ao desenvolvimento, com bases em princípios sustentáveis. 10 A captação de recursos do Fonafifo é composta da seguinte forma: parte dos recursos origina-se dos impostos que são cobrados de combustíveis fósseis, do imposto florestal, de empréstimos oriundos do Banco Mundial e de convênios e contratos firmados entre o Fonafifo e empresas de energia da Costa Rica (FURLAN, 2008, p. 254). 11 O plano deve conter informações acerca do tipo de uso que se pretende fazer e de várias características da propriedade, tais como tipo de solo, clima, drenagem, tipo de uso atual da terra e medidas de prevenção a incêndios (TEIXEIRA, 2011, p. 170). ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 144

12 2.2 Agência Nacional de Águas Programa Produtor de Águas A Agência Nacional de Águas foi inicialmente quem propôs o conceito Produtor de Águas (VEIGA NETO, 2008, p. 145). O Programa tem como objetivo a redução da erosão e do assoreamento de mananciais no meio rural, propiciando a melhoria da qualidade de água e o aumento das vazões médias dos rios em bacias hidrográficas de importância para o Brasil (TEIXEIRA, 2011, p. 176). Na prática, o Programa de Conservação de Mananciais propõe incentivos financeiros aos produtores rurais, que adotarem técnicas e manejos conservacionistas em suas terras, a fim de conservar o solo e a água. O princípio que norteia o instrumento PSA é o princípio do provedorpagador. Assim, esse Programa Produtor de Águas também segue as características desse princípio, ofertando bonificação aos usuários de que conservam e preservam as bacias hidrográficas. Teixeira destaca que nesse instrumento econômico adotado pela Agência Nacional de Águas, há dois grupos que participam no seu desenvolvimento: (1) os provedores dos serviços que recebem os pagamentos; e (2) agentes financiadores que pagam, que podem se organizar em uma Unidade de Gestão do Projeto (UGP) (...) (2012, p. 177). As fontes de recursos e financiamento do Programa Produtor de Águas contam com orçamento da União, Estados, Munícipios e dos fundos Estaduais de Recursos Hídricos e de Meio Ambiente, do Fundo Nacional de Meio Ambiente, Amazônico ou da Mata Atlântica, recursos oriundos da cobrança pelo uso da água, entre outros. Assim, o Programa Produtor de Águas em parceria com as Secretarias de Meio Ambiente da área federal, estadual ou municipal e outros órgãos ligados à área ambiental, avançou e implantou diversos projetos. ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 145

13 Como exemplo, temos o Projeto Conservador de Águas em Extrema/MG (rios que integram a bacia que fornecem água para Sistema Cantareira em São Paulo) e Projeto Apucarana/PR (Município de Apucarana/PR) (TEIXEIRA, 2011, p. 179). 2.3 Projeto Scolel Té do México O projeto iniciou em 1996 na região de Chiapas (Estado do México), depois de um estudo viabilizado por pesquisadores britânicos e mexicanos. A região é formada quase exclusivamente por uma população rural, que vive e opera em sistema de propriedade comunal de vários tipos. Diante do crescimento acelerado da região houve a degradação de recursos florestais e consequentemente os desaparecimentos de florestas de pinho, carvalho e também de florestas tropicais úmidas. Assim, surgiu uma vegetação secundária e agricultura em diferentes etapas de regeneração e cultivo (FURLAN, 2008, p. 261). Para conter a degradação do meio ambiente, desenvolveu-se um projeto de venda de créditos de carbono no mercado voluntário. Trata-se do Scolel Té que no dialeto Tzecal significa árvore que cresce (FURLAN, 2008, p. 261). Nesse projeto há um desenvolvimento sustentável para produzir e vender reduções de carbono. A Bolsa de Chicago é quem opera a venda dos créditos de carbono. O PSA se caracteriza com a transação do dinheiro aos agricultores de maneira proporcional à participação na redução de carbono. Quem financiou, inicialmente, o projeto foi a União Europeia e o governo do México. Desta forma, foi criado o Fundo Bioclimático que está sob a administração de organizações de agricultores, um instituto de pesquisa local e o Centro de Edimburgo para Administração de Carbono (ECCM) (FURLAN, 2008, p. 262). Segundo Furlan, há uma cooperação entre uma empresa de segurança ambiental, agrônomos, conselheiros comunitários e agricultores do México para a ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 146

14 administração do projeto. Na prática, o projeto se concretiza por meio dos chamados planes vivos, isto é, planos formados por agricultores, com assistência de técnicos, que são registrados no Fundo para se tornarem créditos de carbono (2008, p. 262). O projeto mexicano conta com 400 fazendeiros e 30 comunidades diferentes na atividade de redução de carbono e como consequência da aplicação do Pagamento por Serviços Ambientais na forma do Projeto Scolel Té, existe capacitação de instrumentos internacionais como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo que alcança a população local. Furlan (2008, p. 262) destaca, que o potencial de lucro da madeira é muito maior que milho, em que o rendimento é 1,5 maiores na proporção de um hectare de terra. Percebe-se que no México o serviço ambiental comercializado é o PSA- Carbono, onde se tem provedor (agricultores) e os pagadores (governo do México e União Europeia). O projeto árvore que cresce como é chamado no dialeto mexicano se encaixa nas características do PSA, uma vez que há agentes produzindo serviços ambientais e ao mesmo tempo pessoas patrocinando o serviço prestado. 2.4 O PSA em Nova York Outra experiência interessante de PSA é a de Nova York, que diz respeito ao recurso hídrico. O sistema de Águas da cidade de Nova York atende a nove milhões de pessoas com fornecimento de aproximadamente 1,2 bilhão de galões de água por dia, entregues a residências e estabelecimentos comerciais na cidade (TEIXEIRA, 2011, p. 164). A água é coletada de três bacias, localizadas ao norte da cidade, que são Croton, Catskill e Delaware, juntas essas bacias chegam a aproximadamente hectares. A partir do início dos anos 80, Nova York começou a enfrentar problemas relacionados à qualidade de água. Inicialmente, a bacia de Croton (responsável por ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 147

15 10% do abastecimento) foi afetada pelo processo de urbanização e pela poluição difusa, o que obrigou ao dimensionamento e implementação de um sistema de filtragem e tratamento nessa bacia (TEIXEIRA, 2011, p. 165). Essa realidade chamou a atenção para a necessidade de proteção das demais bacias, a saber, Catskill-Delaware, sendo que apenas 30% dessas bacias se encontravam nas mãos do Poder Público. O restante dessas bacias se encontrava nas mãos dos produtores rurais, que ao procurarem transformações para novas atividades geravam novas fontes de poluição, colocando em risco, por exemplo, aos mananciais de Catskill. Assim, as soluções possíveis à realidade seriam a construção de estações de tratamento de água ou preservar o meio ambiente rural no sentido de continuar fornecendo água com a qualidade de sempre. Aplleton (superintendente do Departamento de Águas de Nova York à época) propôs que em vez de gastar para tratar a água poluída, por que não pagar para que ela permaneça limpa? (apud TEIXEIRA, 2011, p. 166). Além do mais, os custos com o tratamento de água chegariam de 4 a 6 bilhões de dólares e a operação de 250 milhões de dólares, o que encareceria as taxas de água e de esgoto. A segunda solução foi acolhida com o desenvolvimento de um programa chamado Whole Farm (fazenda inteira), o qual buscou atender às demandas econômicas dos produtores rurais com exigências ambientais da agência de água. Segundo Teixeira (2011, p. 166), os produtores rurais, por meio deste programa, estavam gerando renda através do gerenciamento de seus recursos ambientais, renda esta que os estava ajudando a permanecer como produtores, ao invés de venderem seus terrenos para o processo de urbanização. Após cinco anos da implementação do programa, mais de 93% dos produtores rurais da bacia aderiram ao Whole Farm. Ainda, o programa continua garantindo a máxima de que um meio ambiente sadio é igual a uma boa estratégia de conservação de água de qualidade. ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 148

16 3 CONCLUSÃO O PSA traz uma nova lógica de se lidar com o problema da crise ambiental. Postula por incentivar os agentes que cuidam de um serviço ambiental (sequestro de carbono) e não aplicar sanções a quem não cumpre com a legislação ambiental. São vários os serviços ambientais que a natureza nos oferece, desde os alimentos diários que comemos até uma linda paisagem que observamos. No entanto, devido há muitos fatores, esses serviços ambientais se encontram em degradação, pois são usados pelo homem para satisfazer suas necessidades e não são preservados. Assim, a experiência no México ligada ao PSA-carbono, contribui na proteção do meio ambiente, na medida em que com a redução da emissão de carbono na atmosfera, há uma melhora nas condições do meio ambiente. Como exemplo, há a purificação do ar, a regulamentação do clima, a purificação e regulação dos ciclos das águas, controle de enchentes e de erosão. Consequentemente, isso resulta em melhores condições de saúde para a população. Em Nova York o PSA-hídrico, contribui para a proteção do meio ambiente, uma vez que preserva e conserva bacias hídricas através da compensação financeira aos proprietários rurais. Estes, por sua vez, produzem serviços ambientais mantendo e preservando os mananciais das bacias. No Brasil, o PSA trata da redução da erosão e do assoreamento de mananciais no meio rural, proporcionando assim um recurso hídrico de quantidade e de qualidade. O instrumento econômico está crescendo, pois vários programas estão sendo implantados em municípios como em Extrema/MG e Apucarana/PR. Como foi descrito acima, o primeiro projeto de PSA surgiu na Costa Rica e vem demonstrando bons resultados na preservação das florestas por meio do reflorestamento. O programa tem demonstrado boa adesão de produtores rurais que melhoram serviços ambientais e em contrapartida recebem incentivos financeiros. ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 149

17 Essa experiência mostra que é possível à aplicação do PSA como forma de produzir serviços ambientais voltados à conservação do meio ambiente. O PSA pesquisado nesses quatro lugares demonstra uma forma peculiar de se lidar com a preservação do meio ambiente. Por meio de incentivos positivos financiados pelo setor privado ou público, agentes adotam novas técnicas na atividade que exercem visando minimizar impactos negativos ao meio ambiente. É o caso, por exemplo, do México onde os proprietários rurais deixaram de desmatar para reflorestar. A dinâmica do PSA é incentivar quem cuida do meio ambiente. Portanto, o PSA vem sendo visualizado como uma alternativa que vem ganhando espaço nas políticas ambientais de muitos Estados preocupados com um meio ambiente sustentável. Pode-se afirmar sim, que é uma nova forma de gestão ambiental preocupada com a escassez de serviços ambientais e por isso adota-se a ideia de que em vez de gastar para tratar a água poluída, por que não pagar para que ela permaneça limpa? (Aplleton). REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS ANA. Programa do produtor de água. Disponível em: < Acesso em: 16 fev ALTMANN, Alexandre. Pagamentos por serviços ecológicos: uma estratégia para a restauração e preservação da mata ciliar no Brasil? f. Dissertação (Mestrado em Direito) Universidade de Caxias do Sul. Rio Grande do Sul, Disponível em: <http. /strictosensu/direitodissertacoes/ dissertação?identificador-260>. Acesso em: 03 mar AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO. Relatório-Síntese. Disponível em: < Acesso em: 16 fev CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 792/2007. Disponível em: < Acesso em: 05 maio ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 150

18 CÂMARA MUNICIPAL DE APUCARANA. Lei 058/2009. Disponível em: < 3o/tabid/748/Default.aspx>. Acesso em: 15 mar FRANCO, José Gustavo de Oliveira. Direito Ambiental Matas Ciliares: conteúdo jurídico e biodiversidade. Curitiba: Juruá, FURLAN, Melissa. Função promocional do direito: PSA e o princípio do protetor recebedor. Disponível em: < bi d=691&mid=1504>. Acesso em: 15 mar SEEHUEN, Susan E.; PREM, Ingrid. Por que pagamentos por serviços ambientais? Brasília: Biodiversidade, TEIXEIRA, Carlos G. Pagamento por serviços ambientais de proteção às nascentes como forma de sustentabilidade e preservação ambiental f. Dissertação (Mestrado em Direito) Pontifícia Universidade Católica do Paraná, VEIGA NETO, Fernando Cesar da. A Construção dos Mercados de Serviços Ambientais e suas Implicações para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Disponível em: < 91&mid=1504>. Acesso em: 15 mar ANAIS DO UNIVERSITAS E DIREITO 2012, PUCPR 151

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