Conflito e insegurança escolar na Zona Leste de São Paulo

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1 Conflito e insegurança escolar na Zona Leste de São Paulo Relatório Final Projeto CEPID IV Identificação dos conceitos de justiça, direito e punição relacionados com direitos humanos na população urbana de São Paulo Orientadora: Prof.a. Dra. Nancy Cardia Bolsista: Caren Ruotti São Paulo, novembro de 2003

2 Sumário 1- Introdução Resumo do projeto Plano de atividades Descrição das atividades Violência e escola Resultados Perfil das escolas da Zona Leste segundo as fontes oficiais Órgãos de Educação Órgãos de Segurança Perfil da violência nas escolas através da mídia impressa Perfil das escolas selecionadas para pesquisa na Zona Leste O perfil das condições físicas das escolas Os conflitos no espaço da escola Conclusão Bibliografia Anexo 1 Roteiro Levantamento de infra-estrutura e recursos humanos nas escolas Anexo 2 Roteiro Levantamento dos conflitos escolares...130

3 1) Introdução A violência escolar no Brasil, desde a década de 90, vem ganhando relevância no debate público e adquirindo visibilidade na mídia. Como será explicitada na revisão bibliográfica, esta violência ganhou, no país, diferentes contornos ao longo dos anos. Assim, de um problema que era restrito a manifestações de agentes externos contra o patrimônio público, começa a ser relacionado às condições de violência social, ou seja, ao aumento da criminalidade nos grandes centros urbanos, inclusive, nas áreas periféricas. Além deste enfoque, ganha também importância as análises que se reportam à violência escolar stricto sensu, ou seja, à violência que surge dentro da instituição escolar a partir das relações entre os diferentes atores. A violência escolar em suas diferentes manifestações, como um problema social, acaba por requerer a atenção do Estado, que intervém de maneiras diferenciadas, dependendo da concepção que têm sobre esta violência. Assim, o poder público passa a tratá-la no país, em algumas ocasiões, como um problema apenas de segurança, o que é evidenciado pelas medidas de policiamento nas escolas e instalação de equipamentos de segurança. Há também iniciativas ao longo das gestões, inclusive, no Estado de São Paulo, mais educativas, evidenciadas pelas propostas de abertura das escolas nos finais de semana, a fim de propiciar uma maior aproximação entre comunidade e escola. Diferentes graus e êxitos são observados na implementação destas propostas, embora, não haja avaliações precisas sobre a eficácia destas diferentes ações. A mídia, de um modo geral, ocupa-se em noticiar apenas as ocorrências fatais envolvendo alunos ou funcionários das escolas ou os casos que se referem ao consumo e tráfico de drogas, o que ajuda a proliferar um sentimento de insegurança, nem sempre condizente com as reais condições das escolas. Pois, embora estes tipos de violência estejam presentes nas escolas, inclusive, naquelas investigadas nesta pesquisa, não ocorrem de forma generalizada e nem cotidiana em todas as escolas. Desta forma, relega-se a segundo plano aqueles tipos de violência cotidiana, como as discriminações, que ficam esquecidas do lado de dentro das escolas cercadas por muros e grades. As maiores vítimas do aumento da violência fatal que vem ocorrendo, principalmente, nas regiões periféricas dos grandes centros urbanos, são os jovens do sexo masculino, como mostra a taxa de homicídios1 entre estes, na faixa etária de 15 a 24 anos, no município de São Paulo, que foi de 269,4% no ano de O homicídio passou nas últimas décadas a ser a principal causa de mortalidade entre esses jovens. Como ressalta Cardia, a exposição constante dos jovens à violência nestas áreas acaba por afetar, inclusive, o seu comportamento na escola, tanto no que diz respeito ao desempenho escolar quanto às atitudes de violência: a violência doméstica e do meio ambiente aumentam a probabilidade de fracasso escolar e de delinqüência, a delinqüência aumenta a violência na escola e 1 Fonte: SIM, DATASUS e IBGE (dados presentes no "Mapa da Violência III: Os Jovens do Brasil". Brasília: UNESCO, Instituto Airton Senna, Ministério da Justiça/SEDH - ).

4 as chances do fracasso escolar, e ambas reduzem o vínculo entre os jovens e a escola (1998, p.147). Desse modo, a escola, inserida neste contexto de condições desfavoráveis de vida e crescimento da violência, precisa ser repensada enquanto instituição capaz de diminuir o risco destes fatores, atuando no sentido de não reforçar ainda mais a exclusão desses jovens. Torna-se primordial intervenções que valorizem a atuação desses jovens e auxiliem na construção de relações democráticas no ambiente escolar. Esta pesquisa, que visa contribuir para o entendimento da violência na instituição escolar, tendo como foco escolas localizadas em regiões com altos índices de criminalidade e que apresentam várias carências quanto ao acesso aos serviços públicos, seja de saúde, cultura e lazer 2 e, inclusive, educação, procurou não apenas apreender as situações de violência consideradas mais graves e passíveis de punição penal. Teve como foco também os pequenos atos de violência presentes no cotidiano escolar, que embora muitas vezes não recebam a devida consideração, acabam por marcar negativamente a história de muitos alunos, que como moradores destes bairros já são tantas vezes excluídos e acabam por ser excluídos também da escola. 1.1) Resumo do projeto Este relatório apresenta os resultados da pesquisa: Conflito e insegurança escolar na Zona Leste do município de São Paulo. O objetivo central desta pesquisa foi o de identificar as situações de violência existentes no cotidiano escolar, tendo como foco de investigação as escolas públicas de ensino fundamental e médio localizadas nos distritos de Cidade Tiradentes, Iguatemi, São Mateus e São Rafael. Além disso, por meio desta pesquisa, procurou-se investigar as condições gerais do ensino público nesta área periférica do município, a fim de fornecer o contexto no qual estas escolas estão situadas. Com o intuito de abarcar os diferentes tipos de violência presente nas instituições de ensino, a pesquisa abordou tanto os delitos enquadráveis no Código Penal como as pequenas agressões cotidianas que também afetam as relações entre os atores escolares. - Perfil do contexto: caracterização da violência nas escolas da Zona Leste Em primeiro momento, foi realizado um levantamento de dados junto às instituições oficiais de educação e segurança para melhor caracterizar o contexto mais amplo das situações de violência nas escolas da Zona Leste. Os dados das secretarias de educação e das polícias foram 2 A pesquisa intitulada Os locais de cultura e lazer destinados à juventude e a violência da região metropolitana de São Paulo constatou que, de modo geral, no município de São Paulo, há uma concentração de espaços culturais (teatros, bibliotecas, museus, centros culturais, etc.) e esportivos (ginásios poliesportivos, campos de futebol, piscinas, parques, etc.) em áreas próximas à região central e, em contrapartida, as áreas periféricas apresentam uma carência quanto a estes equipamentos. Desse modo, este estudo pôde evidenciar uma sobreposição de exclusões nas áreas periféricas do município, onde há grande concentração populacional, inclusive, de jovens; alta taxa de chefes de família de baixa renda ou sem renda; ausência do poder público quanto ao provimento de cultura e lazer aliados a altos índices de criminalidade (Relatório final da bolsa de pesquisa concedida a Ana Carolina Vila Ramos Santos, sob orientação da Prof. Nancy Cardia ver relatórios, site NEV-USP:

5 complementados através de um acompanhamento constante dos casos noticiados pela mídia impressa sobre educação e violência escolar. - A pesquisa nas escolas Após tecermos o perfil das escolas na região, foram selecionadas 30 escolas 3, junto as quais foram coletados dados sobre: recursos físicos, materiais e humanos, presença de conflitos (agressão física leve, agressão física com atendimento médico, agressão verbal, ofensa moral, ameaça) entre os diferentes atores escolares alunos, professores e demais funcionários; não cumprimento das regras escolares - atraso e falta dos alunos e professores; ocorrência de outros comportamentos desviantes e delitos como consumo de álcool dentro e no entorno da escola, consumo de drogas, tráfico de drogas, porte de armas, vandalismo, furto /roubo, invasão da escola por pessoas externas à comunidade escolar, além das medidas disciplinares adotadas pelas escolas e os casos encaminhados para atendimento policial. Os dados nas escolas foram obtidos por meio de entrevistas, previamente agendadas, com os representantes das escolas (funcionários da direção ou coordenação), observações do prédio e do entorno escolar e através do acesso aos registros de ocorrências indisciplinares (livros gerais da escola ou cadernos individuais por turma de alunos). A análise dos vários dados coletados, ao longo da pesquisa, permitiu a identificação de diferentes representações sobre a violência no universo escolar, ou seja, as representações da mídia impressa, da polícia e das próprias instituições escolares através dos seus dirigentes (diretores e coordenadores). Especificamente, obteve-se um quadro das condições educacionais (número de escolas na área mencionada, segundo os diferentes níveis - educação infantil, ensino fundamental e médio, educação especial e ensino profissionalizante; número de alunos matriculados; taxas de aprovação, repetência e evasão); das condições físicas e materiais das escolas; do tipo e número de funcionários das escolas; dos conflitos entre os atores escolares, das indisciplinas e delitos ocorridos no interior escolar (número de alunos envolvidos em infrações criminais tipo e perfil de ofensas: contra pessoas, propriedade ou incolumidade pública; número e tipo de atos violentos dentro das escolas), além das medidas de controle adotadas pela escola (número de alunos transferidos compulsoriamente e casos encaminhados para atendimento policial). Neste relatório estão apresentados e analisados os dados coletados por meio das diferentes fontes: visitas e observações realizadas diretamente nas próprias escolas, dados obtidos através das instituições de segurança pública (Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana) e as informações coletadas a partir do acompanhamento da mídia impressa. 3 Para compor esta amostra de escolas, considerou-se a rede e o nível de ensino (fundamental e/ou médio) das escolas e o número de alunos matriculados por distrito. Não foram consideradas nesta amostra as escolas que ofereciam apenas o ensino fundamental I (1ª a 4ª série).

6 1.2) Plano das atividades O plano de atividades foi o seguinte: - Sistematização dos dados coletados e mapeamento das escolas junto à Secretaria de Educação: número de escolas (Municipais, Estaduais, Particulares), grupos atendidos (, Médio, Técnico, Educação para grupos com necessidades especiais); números de alunos; número de professores, número de funcionários, demanda da região; porcentagem de evasão escolar; - Levantamento do número e dos tipos de delitos cometidos por alunos no interior das escolas ou nas imediações (durante o período de aula, na entrada ou saída dos alunos e no trajeto). Fonte dos dados: Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana. Esse levantamento permitiu definir as demandas que chegam às polícias e padrão dos conflitos subjacentes às demandas; - Levantamento de notícias na mídia impressa para traçar um perfil dos casos (conflito e insegurança escolar) expressos na imprensa escrita, segundo tipos de ocorrência e o padrão dos conflitos subjacentes aos casos; - Elaboração do roteiro de coleta de dados sobre as instalações, recursos físicos e humanos nas escolas da região selecionada; - Coleta de dados nas escolas, com o objetivo de traçar um perfil de 30 escolas públicas das redes municipal e estadual (de ensino fundamental e médio) localizadas na área selecionada para pesquisa. Este primeiro levantamento explorou, de forma detalhada, os recursos físicos e humanos; - Elaboração do roteiro de coleta de dados sobre conflitos nas mesmas 30 escolas da região selecionada; - Segunda coleta de dados nas escolas da região. Neste momento, os dados obtidos referiam-se às situações de conflito dentro do espaço escolar. O levantamento feito incluiu os seguintes aspectos: definição de indisciplina utilizada pela escola; como e por quem são tratadas as questões disciplinares dentro da escola; definição de punição utilizada pela escola; quem determina os tipos de punição, quais tipos de punição são utilizados para quais tipos de indisciplina; levantamentos e encaminhamentos de atos criminais ocorridos no ambiente escolar; levantamento dos conflitos envolvendo os vários atores da escola (alunos, professores e funcionários); encaminhamentos dados a tais conflitos; finalmente a apresentação de uma série de situações criminais ou de incivilidades para o entrevistado para que ele indique o grau de freqüência com que ocorrem no ambiente escolar; - Leitura dos textos ligados ao projeto, participação nas reuniões do grupo CEPID IV e a apresentação dos resultados obtidos para o grupo. - Elaboração do relatório final.

7 1.3) Descrição das atividades 1.3.1) Levantamento de dados primários Metodologia Para a realização do levantamento de dados junto às escolas, foram realizados pré-testes na elaboração dos roteiros de pesquisa para a padronização dos dados a serem coletados. Duas escolas localizadas na área a ser pesquisada foram utilizadas para o pré-teste. Neste momento, foram observadas as condições gerais da escola, inclusive, as condições físicas, os recursos materiais e humanos e, especialmente, os conflitos existentes no cotidiano escolar. O primeiro roteiro elaborado privilegiou o levantamento dos recursos físicos e humanos da escola. Na definição da amostra foram consideradas as seguintes variáveis: nível de ensino, localização da escola, rede a qual pertence (municipal ou estadual). Os dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Ensino permitiram que se identificasse: o nome da escola, a rede a qual pertencia (estadual ou municipal), o nível de ensino oferecido, a localização e o número de alunos matriculados em Tendo como referência estes dados, 30 escolas foram selecionadas para compor a amostra de escolas para a pesquisa. A fim de se abranger as escolas com diferentes faixas etárias, considerou-se também as diferentes redes e níveis de ensino. Foram selecionadas: 10 escolas municipais de ensino fundamental, 10 escolas estaduais de ensino fundamental completo e médio 4 e 10 escolas estaduais de ensino fundamental II e médio 5. Para se obter uma distribuição dessas escolas pelos distritos selecionados, utilizou-se como critério a distribuição de escolas segundo o total de alunos matriculados por rede e nível de ensino em cada distrito. Quadro 1 Número e distribuição das escolas visitadas por rede e nível de ensino 2001 Rede Estadual Municipal Nível de ensino completo II completo e médio e médio Nº de alunos matriculados Nº de escolas Nº de alunos matriculados Nº de escolas Nº de alunos matriculados Nº de escolas Cidade Tiradentes Iguatemi São Mateus São Rafael Total Fonte: Secretaria do Estado da Educação e NEV/USP 4 Em princípio havia a intenção de selecionar as escolas estaduais que oferecessem apenas ensino fundamental completo, mas isto foi inviável, pois a maior parte das escolas da rede estadual nos distritos selecionados apresentavam junto com estes níveis também o ensino médio. 5 A maior representatividade das escolas estaduais deve-se a maior oferta de matrículas nesta rede, no que diz respeito, ao ensino médio.

8 A coleta de dados As visitas às escolas foram agendadas previamente através de contato telefônico com os dirigentes das escolas (diretores ou coordenadores): - na primeira visita às 30 escolas foi aplicado o 1º roteiro (anexo 1) que tinha como objetivo específico caracterizar as escolas quanto sua estrutura física e humana (condições de conservação e manutenção, disponibilidade de recursos educativos; presença de recursos de segurança; condições do entorno escolar). Este roteiro continha questões a serem aplicadas com os dirigentes da escola, além de questões que subsidiavam a observação do prédio escolar e do seu entorno. Para a continuação da coleta dos dados junto às escolas, foi realizada uma segunda visita às 30 escolas anteriormente visitadas. Para tanto, novamente as visitas foram agendadas, de preferência, com o mesmo colaborador da primeira visita. Quando isso não foi possível, devido esse não estar mais na escola, agendou-se a visita com outro funcionário da direção ou coordenação que estivesse ao menos um ano no cargo: - no retorno às 30 escolas, realizou-se a aplicação do 2º roteiro (anexo 2) que visava apreender, de forma geral, os conflitos entre os diferentes atores escolares, os atos criminais ocorridos dentro da escola. (agressões físicas e verbais, ameaças, furtos e roubos, tráfico e consumo de drogas, entre outros) e as medidas adotadas pelas escolas na resolução destes problemas. Este roteiro foi estruturado com questões (abertas e fechadas) a serem respondidas pelos dirigentes da escola e questões que subsidiavam a padronização dos dados a serem coletados a partir do acesso aos registros de ocorrências indisciplinares das escolas. Tratamento dos dados A maior parte dos dados coletados, inclusive aqueles obtidos através das perguntas fechadas presentes no 1º e 2 º roteiro, foram digitados em um banco de dados, no programa Access. Este procedimento permitiu o posterior cruzamento das diferentes informações - condições da estrutura física e humana da escola, condições de segurança, condições do entorno escolar e as freqüências de conflitos e delitos presentes no cotidiano escolar. Os dados obtidos por meio das respostas às perguntas abertas do 2º roteiro foram tabulados e agrupados segundo categorias. Estes dados referem-se, principalmente, às informações sobre os atos criminais perpetrados dentro da escola, às ocorrências encaminhadas para atendimento policial e aos registros de ocorrências indisciplinares das escolas.

9 1.3.2) Contextualização da situação das escolas na Zona Leste: perfil das escolas e da violência nas escolas segundo as secretarias de educação, segurança pública e mídia impressa A pesquisa teve início com a coleta de dados junto a vários órgãos oficiais de modo a tecer um panorama das condições educacionais da área estudada, bem como, dos atos de violência ocorridos nas instituições escolares segundo essas fontes oficiais. Além disso, realizou-se o acompanhamento e sistematização constante das ocorrências sobre educação e, especificamente, sobre violência escolar noticiadas pela mídia impressa. Fontes utilizadas e dados coletados Órgãos Oficiais de Educação - Secretaria de Estado da Educação, dados solicitados: listagem das escolas públicas por rede e nível de ensino localizadas nos distritos selecionados para pesquisa; - Secretaria Municipal da Educação (Projeto Vida): dados sobre os projetos desenvolvidos por esta Secretaria nas escolas, identificando as escolas favorecidas na área de estudo; - Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (SEMPLA), embora este não seja um órgão oficial de educação, está incluído nesta divisão, por ser responsável por sistematizar os dados educacionais das secretarias Municipal e Estadual de Educação, desse modo, foram solicitados os seguintes dados para os distritos, foco da pesquisa, e para o município de São Paulo: número de alunos matriculados, demanda por matrículas, taxas de defasagem, aprovação, repetência e evasão escolar, desagregados por distrito, rede de ensino, nível escolar (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e modalidade de ensino (ensino regular, educação especial, profissionalizante e de jovens e adultos) Órgãos Oficiais de Segurança - Guarda Civil Metropolitana: número de ocorrências policiais registradas no interior das escolas e no seu entorno para os distritos em estudo e o total para o município de São Paulo para os anos de 2000 a ; - Secretaria de Segurança Pública (Coordenadoria de Análise e Planejamento - CAP): número de ocorrências policiais registradas nas escolas e no seu entorno no município de São Paulo e nos distritos em estudo nesta pesquisa no período de 2000 a ; - Departamento da Policia Militar que coordena o Programa Educacional de resistência às drogas e à violência (PROERD): informações gerais sobre o programa, número das escolas onde este vem sendo desenvolvido na área estudada e identificação destas escolas; Imprensa Escrita No decorrer de todo o desenvolvimento da pesquisa, notícias sobre violência nas escolas

10 publicadas em diversos jornais 6 relativas a casos, relatórios, trabalhos ou crônicas sobre este tema foram coletados, tratados e analisados. Estas notícias foram organizadas através da criação de um banco de dados, no programa Access, com notícias da mídia impressa sobre educação no Estado de São Paulo. Neste banco, as seguintes informações sobre as matérias foram coletadas: nome do jornal, data da notícia, título, assunto/ tipo de ocorrência, localização (Estado, município, região e bairro); nível de ensino e nome da escola. Para os fins da presente pesquisa, foram utilizadas matérias que tratassem do tema de violência na escolas sob os seguintes aspectos: casos de agressão a aluno, professor ou funcionário; casos de ameaça de agressão - a aluno, professor ou funcionário; tráfico e/ou consumo de drogas, ausência de policiamento, presença de policiamento; casos de furto ou roubo; casos de homicídio de professor, funcionário ou professor; casos de alunos pegos portando armas; vandalismo/depredação. Além destes casos foram identificadas as experiências de prevenção de violência nas escolas que têm tido êxito. 1.4) Violência e Escola O conceito A violência na instituição escolar constitui-se como um problema contemporâneo, que vem afetando os processos educativos e colocando em questão a própria estrutura da instituição escolar. Torna-se essencial, desse modo, uma melhor compreensão das relações que estão sendo gestadas no seu cotidiano, bem como, o tratamento dispensado ao problema pelas próprias escolas e pelos órgãos de educação e segurança. Inicialmente, para o desenvolvimento desta pesquisa, foi imprescindível uma reflexão sobre aquilo que designamos como violência escolar, a fim de subsidiar o trabalho de apreensão e entendimento de suas diferentes manifestações nas escolas investigadas. Nesta perspectiva, fez-se primordial as considerações de Debarbieux 7, que no artigo: Violência nas escolas: divergências sobre palavras e um desafio político defende uma definição ampla de violência escolar, que inclua atos que não sejam necessariamente passíveis de punição pelo sistema jurídico: a voz das vítimas deve ser levada em consideração na definição de violência, que diz respeito tanto a incidentes múltiplos e causadores de estresse que escapam à punição quanto à agressão brutal e caótica (, p.61). O autor expõe que há objeções quanto ao uso desta definição ampla de violência, neste sentido, cita o autor francês Bonafé-Schmitt, para o qual reunir agressão física, extorsão, vandalismo e aquilo que é conhecido como incivilidade: xingamentos, linguagem rude, empurraempurra, humilhação (idem, p.61), sob o conceito de violência indicaria um mau uso do termo, seria uma visão inflacionista da violência. 6 Fontes: O Estado de S. Paulo, O Globo, O Dia, Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde. 7 Diretor do Observatório Europeu sobre violência nas escolas da Universidade de Bourdeaux.

11 Para Debarbieux esta definição restrita conteria vários problemas epistemológicos. Ao considerar o código penal como delimitador, deixa-se de lado que este é marcado pela temporalidade e, portanto, é ele próprio relativo, pois está diretamente ligado às representações e opiniões da sociedade em determinado período, desse modo, não constituiria uma base segura. E, principalmente, por que esta definição restrita confina à categoria de fantasia muitas práticas sentidas pelos sujeitos como violência. Em suma, para o autor esta definição restrita, ao tratar a violência escolar apenas em termos penais recusa ouvir o que as vítimas têm a dizer: a história da violência na escola, assim como muitas outras formas de violência, é a história da descoberta gradual das vítimas, daquelas pessoas esquecidas pela história (idem, p.66). Outro ponto levantado pelo autor, no texto Cientistas, políticos e violência: rumo a uma comunidade científica européia para lidar com a violência nas escolas, sobre o conceito de violência, é que seria um erro (idealista e anti-histórico) acreditar que definir a violência consista em aproximar-se o mais possível de um conceito absoluto de violência, de uma idéia de violência que permita um encaixe preciso entre palavra e coisa (Debarbieux,, p.19). Isto porque, segundo o autor, o vocabulário científico não descobre o que é verdade; ele é construído e, ao construir-se, ele constrói novos paradigmas (idem, p.19). Assim, realizar pesquisas sobre a violência escolar deveria permitir uma multiplicação de indicadores para conferir uma nova visibilidade a esta violência. Debarbieux também trata do conceito de bulliyng 8, que vem subsidiando o desenvolvimento de várias pesquisas internacionais na área de violência escolar. Para o autor este conceito apresenta limitações, isto porque, não dá conta da violência escolar como um todo. Assim, apesar de pesquisas sob este prisma permitirem uma melhor compreensão da vitimização entre os pares, os seus efeitos e riscos, este conceito deixa de considerar outras práticas, como a violência dos adultos para com os alunos ou a violência anti-institucional que pode ser observada no aumento da vandalização dos prédios ou na agressão (principalmente verbal) contra os professores que representam a escola. Além do mais, a intimidação seria um conceito psicologizante que tende a individualizar o problema, responsabilizando apenas o perpetrador e a vítima (...) esses protagonistas são retirados do contexto, e nem o contexto socioeconômico nem o contexto da instituição são levados em consideração (idem, p.26). O autor coloca em questão também o conceito de incivilidade, que surge da preocupação em dar expressão aos atos de pequena delinqüência presentes no cotidiano escolar, que não são necessariamente penalizáveis. Isto porque, segundo Debardieux, embora levantamentos de vitimização demonstrem que há um número significativo de ações criminosas que vitimam os atores escolares, a maioria dos casos observados não é passível de enquadramento no Código Penal. Alerta, porém, para o fato de que a incivilidade não deve servir para minimizar a delinqüência ou a 8 Segundo Peter K. Smith, no artigo Intimidação por colegas e maneiras de evitá-la, a intimidação bulying - geralmente é vista como um subconjunto dos comportamentos agressivos, sendo caracterizada por sua natureza repetitiva e por desequilíbrio de poder (, p.187). Podendo ser classificada de acordo com as seguintes tipologias: físicas: bater, chutar, tomar os objetos pessoais; verbais: implicar, insultar; exclusão social: você não pode brincar comigo ; indiretas: espalhar boatos maldosos, dizer a alguém para não brincar com um colega (idem, p.189)

12 violência e nem para, ao contrário, super qualificar a desordem escolar, levando a confundir ameaças à ordem com a desordem intolerável e excessiva que acaba a levar ao crime (idem, p.28). No entanto, apesar do autor apresentar os benefícios da utilização do conceito de incivilidade para a compreensão da violência escolar, devido à conotação negativa que muitas vezes lhe é atribuída, defende a sua substituição pelo termo microviolência. No livro Violências escolares publicado pela UNESCO, há uma revisão das concepções de diferentes autores sobre a violência escolar, entre estes Charlot (1997), o qual traz importantes contribuições ao diferenciar o conceito de violência escolar em três níveis: - violência - golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes, vandalismos; - incivilidades - humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito; - violência simbólica ou institucional compreendida como falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos, o ensino como um desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios aos seus interesses, as imposições da sociedade que não sabe acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de poder entre professores e alunos (, p.69). Camacho (2000), citando este mesmo autor francês, coloca em evidencia as dificuldades apontadas por ele em identificar o grau de violência na escola. Especialmente, para os fins desta pesquisa, faz-se pertinente explicitar uma destas dificuldades indicadas, a partir de qual freqüência de atos de violência, computado em números, pode-se caracterizar um estabelecimento como violento ou ameaçado de violência. E a partir de quais atos violentos roubo, presença de armas, circulação de drogas uma escola pode ser considerada violenta ou perigosa? (p.39). Questão esta que parece estar sempre presente quando nos deparamos com os diferentes resultados das pesquisas sobre o tema e quando estamos diante das notícias veiculadas pela mídia que, por vezes, tomam um ato isolado para caracterizar uma escola como violenta relegando a segundo plano outras variáveis. Para o entendimento do significados da violência escolar, têm-se ainda as considerações de Guimarães, que coloca em questão os conceitos de indisciplina e violência, indicando a ambigüidade destes fenômenos quando referidos à instituição escolar. Assim, para a autora a escola não pode ser vista apenas como uma instituição que reflete os conflitos e a violência que estão presentes na sociedade, mas que produz sua própria violência e indisciplina, uma vez que é percorrida por um movimento ambíguo: de um lado, pelas ações que visam ao cumprimento das leis e das normas determinadas pelos órgãos centrais, e, de outro, pela dinâmica dos seus grupos internos que estabelecem interações, rupturas e permitem a troca de idéias, palavras e sentimentos numa fusão provisória e conflitual 9. Desse modo, a escola como um espaço permeado de regras estaria projetada para produzir a homogeneização através de mecanismos disciplinares, mas em contrapartida, esta postura institucional caracterizada pela não aceitação das diferenças seria recortada por formas de 9 Consultar: (Nas Redes da Educação Revista Eletrônica)

13 resistência. E é nesta perspectiva que autora indica que a indisciplina "não expressa apenas ódio, raiva, vingança, mas também uma forma de interromper as pretensões do controle homogeneizador imposto pela escola" (idem). A autora destaca, assim, a importância de entendermos a própria dinâmica escolar como geradora de violência, além de explicações que remetem a elementos externos: é evidente que os problemas familiares, econômico, políticos, emocionais interferem no desenvolvimento dessa violência cotidiana na escola, mas eu também acredito na existência de uma violência específica, gerada no interior da própria escola (1996,p.68). Nesta mesma linha de entendimento, Camacho (2000) aponta que a indisciplina no ambiente escolar não pode se restringir à indicação de negação ou privação da disciplina ou à compreensão de desordem, de descontrole, de falta de regras. A indisciplina pode, também, ser entendida como resistência, ousadia e inconformismo (p.41). Assim, destaca, as diferenças que subsistem na análise da indisciplina, dependendo dos atores escolares considerados: ao focalizar a indisciplina apenas do ponto de vista dos adultos tende-se a enquadrá-la no rol dos delitos, da má ação, do que requer punição. Em contrapartida, se nos ativermos apenas ao olhar do aluno, isso pode significar a isenção de responsabilidade de seus atos, já que não agem intencionalmente contra o outro mas buscam a emoção, o divertimento, as sensações diferentes ou o desvelamento de novos sentimentos (p.42). De modo geral, as considerações dos diferentes autores mencionados indicam que a construção da violência escolar como objeto de estudo, exige uma reflexão constante sobre os contornos que os conceitos de violência e indisciplina adquirem no cotidiano das instituições escolares. Violência escolar no Brasil No Brasil, de acordo com Sposito, que realizou um balanço da produção sobre o tema no país, a violência escolar foi considerada, nos anos 80, como uma ação de indivíduos externos contra o patrimônio escolar, através de depredações, pichações e invasões. A partir dos anos 90, embora a violência escolar esteja ainda referida às manifestações anteriores, a questão ganha complexidade, sendo intensamente relacionada à intensificação dos conflitos interpessoais no seu interior e às interferências do tráfico: Os anos 90 indicam a continuidade de algumas formas de agressão aos prédios e equipamentos, muitas delas não mais denunciadas porque foram incorporadas às vicissitudes das rotinas escolares. Apontam, também, novas práticas violentas, neste momento, observadas no interior da instituição, durante a semana, nos períodos de aulas, em plena atividade (1998,p.67). A autora mostra que o fenômeno da violência nas escolas torna-se visível no espaço público, a partir dos anos 80, num contexto de disseminação e diversificação da violência na sociedade civil e ampla demanda de segurança por parte dos moradores da periferia dos grandes centros urbanos: Nesse momento, a mídia, sobretudo, a imprensa escrita e a televisão, age como espaço possível de

14 ressonância de denúncias que afetavam a vida dos estabelecimentos escolares situados na periferia de cidades como São Paulo. Em geral, o tom predominante era o de expor as precárias condições dos prédios, quanto aos equipamentos mínimos de proteção. Eram denunciadas, também, as constantes depredações dos edifícios e invasões, observadas nos períodos ociosos, em especial nos fins de semana (idem,p.90). Assim, neste momento a imagem que se constrói sobre a violência escolar é de um fenômeno que se deve a ação de agentes externos à comunidade escolar, o que cria a demanda de proteção da escola seja pelo aumento dos muros e colocação de grades, como pela presença de policiamento e zeladorias. Sposito indica que embora, neste momento, não estivessem sendo questionadas as formas de sociabilidade entre os alunos, havia uma crítica das práticas internas da escola como geradoras de violência. Isto devido ao processo de democratização do país e, portanto, de suas instituições, inclusive, a escolar, sobre a qual incidia propostas de maior abertura à participação. Mas a discussão sobre a escola e sua abertura democrática foi aos poucos perdendo força durante a década de 80 e início dos anos 90, e o tema da segurança passa a predominar no debate público, isto pelo agravamento de um sentimento de insegurança, principalmente, nos bairros periféricos, devido à intensificação da ação do crime organizado e tráfico em algumas cidades brasileiras, que afetou também a vida escolar. A autora observa que nos anos 90 o tratamento sobre o tema da violência nos estabelecimentos escolares ficou mais complexo. Notícias e estudos começam a dar importância para a sociabilidade dos alunos, tanto no que diz respeito à interação com seus pares quanto com o mundo adulto. A autora indica ainda que, nos anos 90, vários estudos acadêmicos voltaram-se ao exame das relações entre a violência que ocorre nos bairros periféricos e favelas de alguns centros urbanos, inclusive dominadas pelo crime e narcotráfico, e a vida escolar: Esses trabalhos trazem questões importantes para a compreensão das relações entre a violência e escola, apontando, principalmente, a influência do aumento da criminalidade e da insegurança sobre os alunos e a deterioração do clima escolar (2001,p.95). Mas Sposito ressalta que o incremento da criminalidade e insegurança urbana não são capazes de dar conta da complexidade do fenômeno da violência escolar: a ausência de um dispositivo institucional democrático no interior de algumas instituições públicas como é o caso dos aparelhos de segurança, em particular, a polícia, articulada à fraca presença estatal na oferta de serviços públicos de natureza social destinado aos setores pobres é um fator a ser considerado na intensificação das práticas violentas nos bairros e escolas (idem,p.99). Outros fatores a serem considerados seriam a forma precária com a qual se deu a expansão do ensino público a partir da abertura democrática, ou seja, sem investimentos suficientes na rede de escolas e na formação dos professores, a falta de projetos educativos capazes de dar conta da nova dinâmica escolar que absorveu um maior número de alunos, as condições do mercado de trabalho

15 que afetam a concepção de mobilidade possível através da maior escolarização, o que instaura uma crise na eficácia socializadora da escola. A autora chama atenção para os estudos que identificam um padrão de sociabilidade entre os alunos marcado por práticas violentas físicas e não físicas ou incivilidades que se espraiam para além das regiões e estabelecimentos situados em áreas difíceis ou precárias, atingindo, também escolas particulares destinadas a elites (idem, p.99). Mas não seria só a relação entre os alunos e seus pares que estaria marcada por agressões, mas também a relação com o mundo adulto, o que estaria afetando o clima nos estabelecimentos escolares, principalmente o comportamento dos professores, que passam a sentir-se sob ameaça permanente, quer real ou imaginária (idem, p.100). Pesquisas acadêmicas sobre o tema no país Como exemplos de pesquisas sobre violência escolar realizadas no Brasil, têm-se a o trabalho de Guimarães, que investigou o tema por meio de uma pesquisa de campo realizada no período de 1988 a 1990 no município de Campinas, os resultados desta pesquisa encontram-se no livro: A dinâmica da violência escolar Conflito e Ambigüidade. A partir do estudo de caso de duas escolas, uma localizada na periferia e outra na região central, a autora fez uma análise comparativa, baseando-se em observações e entrevistas com alunos, policiais militares, professores, diretores e funcionários, a fim de identificar como estes atores compreendem a violência na escola e suas possíveis causas, além da maneira como lidam com este problema e a opinião sobre os órgãos responsáveis pela segurança escolar. Guimarães baseada nas informações coletadas e observações feitas na escola da periferia, que era tida como a mais depredada por moradores e diretores da região da pesquisa, estabelece algumas considerações sobre a dinâmica das relações nesta instituição, além de indicar várias representações dos próprios atores sobre a violência escolar. A autora destaca a tensão sempre presente, tanto nas salas de aula como no recreio, entre uma efervescência social representada pelo comportamento dos alunos e uma tentativa da escola enquanto poder instituído de tentar imprimir seu controle. Assim, por exemplo, as gracinhas e piadas observadas nas salas de aula, segundo a autora, seriam maneiras encontradas pelos alunos de impedirem um controle absoluto, reduzindo a rigidez institucional: a ironia, as tiradas, os rumores, os trocadilhos, como elementos estruturantes da violência, são mecanismos que impedem a domesticação, abrindo uma brecha, uma falha na lógica da dominação (Guimarães, 1996, p.74) Os relatos sobre o estudo da escola localizada na região central de Campinas, de forma geral, apontam também para a existência de conflitos na escola, como brigas entre alunos, pequenos furtos, pichações. Entretanto, a relação estabelecida entre os atores da escola demonstrou um campo maior de negociação que favorecia a agregação dos alunos.

16 Têm-se também a pesquisa de Eloisa Guimarães e Vera de Paula realizada em algumas escolas públicas do município do Rio de Janeiro entre 1989 e Em princípio, esta pesquisa tinha como objetivo caracterizar os alunos que freqüentavam as escolas noturnas, além de verificar a relação dos conteúdos programáticos que eram desenvolvidos e a realidade destes estudantes. Mas durante as visitas a questão da violência (crimes, uso de drogas, quebra de autoridade) se apresenta como permeando a realidade escolar, o que fez com que a pesquisa se tornasse mais abrangente. Assim, a preocupação volta-se em apreender as relações existentes dentro da escola, a partir das diferentes manifestações da violência, através de um trabalho de campo baseado em relatos de alunos e entrevistas com professores, diretores e funcionários, não só nas escolas noturnas regulares como também nas diurnas. A pesquisa que foi desenvolvida especialmente em duas escolas, uma localizada em uma região mais central e outra numa região de favelas, pôde verificar que ambas possuíam condições precárias no que diz respeito à estrutura física, mas que a violência se manifestava de forma diversa nelas. Na primeira, cuja clientela era na sua maioria de alunos trabalhadores que apresentavam grande número de faltas, a violência, embora se apresentasse também em alguns indícios de drogas e crimes, era maior no sentido da escola contra os alunos: o que ficava evidente pela depredação do prédio, pela destruição dos quadros negros, das carteiras e das lâmpadas (Guimarães e Paula, 1992,p.128), sendo que os alunos demonstravam em suas falas grande desinteresse pela escola, apresentando queixas dos professores, inclusive no que diz respeito ao excesso de faltas, além de queixas sobre o próprio espaço físico degradado. Na segunda os alunos que trabalhavam eram minoria, e embora freqüentassem a escola, ficavam pouco nas salas de aula, pois reclamavam da falta dos professores, da bagunça que eram as aulas, apresentando falta de interesse pelos conteúdos e empatia apenas por alguns professores. No que diz respeito à violência, foi observado a ligação dos alunos com os grupos de influência de tráfico, desse modo, a violência maior seria a da sociedade em direção à escola: Embora não tenhamos podido quantificar o número de alunos envolvidos com a droga, pelos depoimentos colhidos dentro e fora da escola podemos afirmar que, naquele momento, dentro dessa escola reproduzia-se a briga das quadrilhas de traficantes de morros vizinhos. As paredes, repletas de pichações, representavam a disputa dos diferentes grupos pelo domínio do espaço da escola (idem,p.130). Além disso, os alunos andariam armados e os professores e a direção já teriam sofrido ameaças por parte dos alunos. Esta interferência da violência do tráfico no funcionamento da dinâmica escolar também foi constatada em outras escolas entrevistadas. A pesquisa também indica alguns discursos contraditórios na fala dos alunos e de suas famílias sobre o papel da escola e a realidade, isto porque, embora a escola ainda seja considerada como meio de permitir a obtenção de um futuro melhor, também estaria reproduzindo o mundo da violência, o que coloca em questão o que seria este futuro melhor capaz de ser propiciado pela escola.

17 Há também o estudo de Camacho sobre as práticas de violência e indisciplina em duas escolas (uma pública e outra particular) do município de Vitória, que atendem adolescentes de classe média e alta. A autora procurou através desta pesquisa, que ouviu os diferentes atores escolares, compreender a violência praticada pelos alunos adolescentes no interior das escolas. Por meio da aplicação de questionários e realização de grupos de discussão, a autora realizou o levantamento e análise de um conjunto de atos indisciplinares e violentos que permeiam o ambiente escolar, como agressões (verbal e física) entre os alunos; agressões verbais/desrespeito entre alunos e professores; discriminações; depredações; brincadeiras de mau gosto entre os pares; bagunça e não cumprimento das normas e atividades da escola. Além disso, sua pesquisa permitiu um delineamento das punições adotadas pelas escolas nos casos de ocorrência destes atos violentos e/ou indisciplinares. Dentre as suas constatações, tem-se que a violência praticada pelos alunos, no ambiente escolar, pode se originar tanto da intolerância ao diferente como da reação dos diferentes à discriminação sofrida, expressando-se tanto de forma mascarada (quando o emissor procurar disfarçar o seu ato) como de forma explícita. Assim, segundo a autora: a maioria das agressões praticadas nas escolas é motivada pela heterofobia, ou seja, pela estranha recusa da diferença, pela raiva, pela rejeição, enfim, pela não aceitação daquele que o agressor julga diferente de si (Camacho, 2000, p.203). Inversamente, porém, aqueles que são alvo desta discriminação, muitas vezes, respondem com agressão àqueles que os discriminam. Neste sentido, a autora indica que algumas situações de discriminação que foram observadas no cotidiano destas escolas são mascaradas ou pelos alunos (que não deixam os professores ou outros funcionários perceberem) ou mascaradas pelos próprios adultos que fingem não perceber estas atitudes discriminatórias contra determinados alunos, desse modo, acabam por não intervir para a contenção destas práticas. De forma geral, os trabalhos mencionados indicam que a escola, por vezes, não está preparada para lidar com as diferentes manifestações da violência escolar, apresentando dificuldade em criar mecanismos para gerir os conflitos que surgem no seu âmbito de uma forma democrática. Neste sentido, Camacho indica que a escola ao centrar suas preocupações apenas na sua função pedagógica, acaba por não atuar no ambiente relacional, assim, promove brechas que permitem aos alunos a construção de experiências escolares, entre elas, a experiência da violência (idem, p.254). Guimarães mostra como a escola não está preparada para atuar com as diferenças representadas pelos alunos, acentuando as situações conflituosas. Neste sentido, a escola acaba, muitas vezes, por classificar os alunos que são mais indisciplinados ou marcados por alguma diferença, como os marginais, os bagunceiros, os alunos da favela, considerando-os passíveis ou não de recuperação e que são tidos, por vezes, como indesejáveis e, portanto, são transferidos para outras escolas ou acabam abandonando os estudos.

18 Entretanto, com esta atitude de transferir os alunos, a escola acaba por não refletir sobre a sua função socializadora no campo relacional e se exime de buscar alternativas de resolução para os conflitos que são gestados no seu cotidiano: a crença dos agentes de que a violência é acidental, passageira, superficial, momentânea e localizada, faz com que lancem mão da solução do conflito pela eliminação (Camacho, 2000, p.246). Pesquisas recentes realizadas por instituições não-governamentais, institutos de pesquisa e sindicatos de classe no país De uma outra perspectiva, não no âmbito acadêmico, mas na esfera das instituições não governamentais, institutos de pesquisa e sindicados de classe, nota-se uma crescente preocupação com a questão da violência escolar. Neste sentido, têm-se as pesquisas da UDEMO, CNTE, ILANUD e também vários trabalhos da UNESCO, os quais fornecem indícios significativos para o delineamento das diferentes manifestações da violência nas instituições de ensino no Brasil O Instituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente - ILANUD - realizou uma pesquisa sobre a vitimização no ambiente escolar, no ano de 2000, em escolas do município de São Paulo envolvendo alunos. De acordo com os resultados obtidos, as modalidades de vitimização mais freqüentes entre os alunos foram: furto de objetos de pequeno valor dentro da escola, ameaça de agressão e pertences danificados. Entre as violações auto-assumidas a mais recorrente foi a depredação do prédio escolar. De uma forma geral, esta pesquisa concluiu que as escolas no município não apresentam um quadro generalizado de violência e que casos mais graves, como porte de armas, são raros no cotidiano escolar. O relatório A realidade sem retoques da educação no Brasil elaborado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE - em 2001, propõe-se a retratar a situação da violência escolar, no que diz respeito, ao consumo e tráfico de drogas nas escolas. Para tanto, apresenta os dados resultantes de uma coleta nacional realizada pelos sindicatos filiados em unidades escolares públicas e particulares do país. De um modo geral, esta pesquisa procurou estabelecer as possíveis relações entre o consumo de drogas e outras ocorrências, como roubo, furto, pichação e depredação no cotidiano escolar. Os resultados obtidos constaram a existência desta relação, desse modo, escolas onde foi evidenciada a presença de drogas (consumo e tráfico) foi indicada uma maior freqüência de atos de violência contra pessoas e contra o patrimônio escolar. A UDEMO (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) vêm realizando desde 1995 pesquisas que têm como objetivo diagnosticar os problemas de violência nas escolas, bem como, indicar possíveis soluções. Na pesquisa realizada ao ano de 2001, constam os resultados obtidos através do estudo de 429 unidades escolares (as quais responderam a um questionário enviado para um total de escolas) localizadas nas diversas regiões do Estado (Capital, Grande São Paulo, Interior e Litoral). Entre as constatações realizadas têm-se que 328 (76%) destas escolas sofreram algum tipo de violência durante o ano de 2001, sendo que, em 7% dessas escolas, houve morte violenta de alunos. Ainda, segundo esta pesquisa, o tráfico e o

19 consumo de drogas dentro da escola, aparecem em 26% dos estabelecimentos e em 58% das instituições foram detectadas uso e consumo de drogas nas imediações. Foi constatado também que 81% das escolas pesquisadas, admitiram existir depredação do prédio escolar. Já no seu mais recente relatório referente ao ano de, foram pesquisadas 300 escolas. Os resultados mostram que o tipo de violência em relação às pessoas relatada por um maior número de responsáveis pela direção ou coordenação das escolas foram as brigas envolvendo os alunos (em 78% das escolas). Em segundo lugar têm-se o desacato/ agressões verbais a professores (em 73% das escolas). A maior parte dos dirigentes das escolas (55%) responderam que as escolas estão situadas em uma região pouco violenta, outros 22% responderam que a escola está situada em uma região violenta e 9% responderam que está situada em uma região muito violenta. Entre as considerações desta pesquisa, têm-se que os dirigentes, que acreditam que a escola está situada numa região violenta e/ou que a violência aumentou no período pesquisado, apontam como reflexo deste cenário violento a: diminuição do rendimento escolar dos alunos, a evasão dos alunos, a deterioração das instalações da escola, e a desvalorização da imagem da escola. A UNESCO vêm nos últimos anos mostrando uma grande preocupação com a questão dos jovens e da violência nas escolas. Isto se reflete numa gama de trabalhos e pesquisas sobre o tema. Nesta perspectiva têm-se como o resultado os seguintes livros: - Fala Galera Juventude, Violência e Cidadania na cidade do Rio de Janeiro (1999), este livro dedica-se em apresentar os resultados de uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro com jovens, entre 14 e 20 anos, de distintos estratos econômicos. O seu principal objetivo foi o de analisar o sentido que estes jovens atribuem à juventude, à violência e à cidadania. Especificamente, a pesquisa abordou também a relação destes jovens com a escola, abrangendo, entre outros, o problema da defasagem idade/série entre os entrevistados, a avaliação dos jovens sobre o ensino oferecido nas suas escolas e a existência de violência nas escolas; - Escolas de Paz (2001), resultado da pesquisa que avaliou o Programa Escolas de Paz, desenvolvido, durante o ano de 2000, em 111 escolas da rede estadual de ensino do Estado do Rio de Janeiro, que contou com a participação de jovens entre 15 e 24 anos. Este Programa tinha como objetivo a resistência à violência que atinge, principalmente, os jovens, por meio da utilização das escolas como espaço de lazer e esporte nos finais de semana; - Violências nas Escolas (), é o resultado de pesquisa realizada em escolas (públicas e privadas) de 14 capitais brasileiras (Maceió, Manaus, Salvador, Fortaleza, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Belém, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis, São Paulo e Brasília) no ano de Tendo como objetivo identificar as percepções dos diferentes atores escolares (alunos, professores, diretores, membros do corpo técnico pedagógico, policiais, agentes de segurança, vigilantes e inspetores) sobre as diversas situações de violência escolar. Este estudo adotou uma concepção abrangente de violência,

20 incorporando não apenas a idéia de maus-tratos, uso de força ou intimidação, mas também as dimensões sócio-culturais e simbólicas do fenômeno. - Drogas nas escolas (), este livro apresenta os resultados de pesquisa realizada em escolas públicas e privadas (de ensino fundamental II e médio) em 14 capitais do país. Analisa as representações de alunos, corpo técnico-pedagógico e pais sobre o envolvimento dos jovens com drogas e suas repercussões no cotidiano escolar, a partir da constatação da presença, do consumo e do tráfico dessas substâncias dentro das escolas e em suas imediações. - Violência nas escolas e políticas públicas e Violência nas escolas: dez abordagens européias (ambos de ) são livros que, de modo geral, expõem artigos de autores estrangeiros que se dedicam a realização de pesquisas na área da violência escolar. Indicam algumas pesquisas e debates recentes realizados na área, além de intervenções que vem sendo adotadas nos diferentes países. Há de se destacar também o Relatório de Cidadania II: Os jovens, a Escola e os Direitos Humanos () publicado pela Rede de Observatórios de Direitos Humanos. Este relatório apresenta as experiências e representações de jovens sobre a violência escolar, por meio de descrições feitas por eles mesmos. Em geral, contém vários relatos sobre os conflitos vivenciados por estes jovens e seus pares no cotidiano escolar, e embora não se enquadre em padrões acadêmicos, é rico em indicar as várias situações conflituosas em escolas da periferia de São Paulo. Em suma, este breve balanço mostra a complexidade da pesquisa da violência escolar, uma vez que no caso específico do Brasil é preciso dar conta da violência social que acaba por afetar a vida escolar, da expansão da escolaridade, da nova conjuntura social marcada pela corrosão da possibilidade de mobilidade via escolarização, da crise da sociedade assalariada e também do próprio funcionamento da instituição escolar, no que diz respeito à incapacidade, muitas vezes, presente de gerir os inevitáveis conflitos. Assim, levando-se em consideração as diferentes abordagens dos autores, tem-se que a violência escolar pode ser investigada através de diferentes perspectivas: como uma violência da própria instituição escolar através de mecanismos voltados à manutenção da ordem e, portanto, de atitudes e punições que, muitas vezes, atuam como recusa da diversidade representada pelos alunos; como uma violência que provém das interações entre os diferentes atores escolares e, assim, de formas não pacíficas de resolução dos conflitos; além de uma violência que se relaciona com o aumento da criminalidade na sociedade em geral que acaba por afetar também a escola. Esta revisão bibliográfica indica a relevância desta pesquisa de Iniciação Científica, que pretende contribuir para o delineamento das situações de violência escolar no município de São Paulo, especialmente, nos distritos da Zona Leste selecionados para investigação. Isto pela análise dos diferentes dados primários obtidos através das visitas às escolas e dos dados secundários, provindos dos órgãos públicos de educação e segurança, além das notícias veiculadas pela mídia impressa.

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