DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

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1 O Turismo de Base Comunitária como vetor do Desenvolvimento Sustentável em Assentamentos da Reforma Agrária: o caso do Assentamento Bom Jardim em Barreiros-Pe. RESUMO Plínio Guimarães de SOUSA Professor Mestre do Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia de Pernambuco Campus Barreiros plinio@barreiros.ifpe.edu.br A presente pesquisa é um derivado da dissertação Complexo Turístico Imobiliário The Reef Club em Barreiros/PE: Implantação, Desenvolvimento e Transformações Socioambientais, projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente PRODEMA/UFPE. Está sendo desenvolvida em paralelo com um projeto de extensão de planejamento turístico de base comunitária no assentamento Bom Jardim, em Barreiros/PE. Tem por objetivo analisar os resultados obtidos com o desenvolvimento do turismo de base comunitária em um assentamento da reforma agrária em Barreiros/PE, a partir da hipótese inicial da utopia do desenvolvimento sustentável. Optou-se como metodologia central pela pesquisa-ação. As técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, entrevista semi-estruturada, a observação assistemática e o registro fotográfico também são utilizadas como meios para obtenção dos dados primários e secundários necessários para a análise, interpretação e fundamentação dos resultados. Espera-se, ao final do trabalho, que as análises desenvolvidas venham comprovar a hipótese inicial de que o desenvolvimento turístico sustentável é utópico, só sendo possível ser alcançado a partir da lógica de base comunitária, contribuindo desta forma com a produção de conhecimento, que de forma indutora através da experiência do assentamento Bom Jardim, propague-se nos demais assentamentos do município, criando um círculo virtuoso de empoderamento, criando a possibilidade da formação de uma rede de solidariedade e comportamento recíproco, onde os valores sociais e culturais são partilhados, atendendo, portanto, ao objetivo de impactar socialmente dos projetos de pesquisa nas ciências humanas e sociais.

2 INTRODUÇÃO Esse artigo, construído a partir dos resultados parciais da pesquisa desenvolvida no Assentamento Bom Jardim, em Barreiros/PE, é um derivado da dissertação Complexo Turístico Imobiliário The Reef Club em Barreiros/PE: Implantação, Desenvolvimento e Transformações Socioambientais, projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente PRODEMA/UFPE, desenvolvido com o objetivo de identificar os possíveis impactos socioambientais provocados pela implantação de um complexo turístico imobiliário, e demonstrar a insustentabilidade socioambiental desse modelo, contribuindo ao final com alternativas que promovessem desenvolvimento com sustentabilidade naquele município. Encerrada a pesquisa de mestrado, vislumbrou-se então o inicio de uma nova etapa, com um novo questionamento: é possível promover desenvolvimento sustentável no município através do turismo de base comunitário? Tal questionamento levou o pesquisador a partir para um novo projeto de pesquisa a ser desenvolvido por meio de um projeto piloto de planejamento turístico sustentável para um dos 14 assentamentos da reforma agrária no município, a partir da lógica do turismo comunitário. O turismo de base comunitária é aquele desenvolvido pelos próprios moradores de um lugar que passam a ser os articuladores e os construtores da cadeia produtiva, onde a renda e o lucro ficam na comunidade e contribuem para melhoria da qualidade de vida; levar todos a se sentirem capazes de contribuir, e organizar as estratégias do desenvolvimento do turismo. (CORIOLANO, 2003, p 41) Ao ser proposto, o estudo buscou principalmente demonstrar a incapacidade do modelo representado por complexos turísticos de promover a redução da grave fragilidade socioambiental de Barreiros. No entanto, para não ficar apenas no fácil discurso de apontar os problemas, habilitou-se a contribuir com a mudança do quadro socioambiental do município, sugerindo alternativas ao modelo questionado. Para tal, fez-se necessária a identificação e análise de modelos alternativos de desenvolvimento verdadeiramente sustentáveis e que pudessem ser aplicados em Barreiros, rumo à reversão de sua preocupante situação, encontrando-se no turismo de base comunitária uma das possíveis alternativas. A opção pelo projeto em um assentamento da reforma agrária foi adotada basicamente por três fatores: o primeiro influenciado pela questão de localização geográfica, tendo em vista as dificuldades iniciais que o projeto enfrentaria, em virtude do elevado grau de desorganização socioambiental da zona urbana barreirense; o segundo fator de influência se refere à questão da organização da estrutura social dos assentamentos, influenciada pelos movimentos sociais, na luta pela posse da terra, dotada desta forma de noções mínimas de mobilização e participação social, requisitos indispensáveis para o sucesso do turismo de base comunitária; o terceiro fator de influência se refere à atual situação dos assentamentos no município. Embora dados recentes relacionados à reforma agrária apontem para uma considerável evolução, alguns entraves ainda

3 dificultam a verdadeira libertação dos assentados. Segundo HACKBART (2011), o orçamento geral do INCRA saltou de R$ 1,5 bilhão, em 2003, para R$ 4,5 bilhões, em 2010, beneficiando famílias, com a criação de novos assentamentos neste espaço de tempo. Porém, conforme SOUSA (2010, p. 109), em Barreiros, os assentados reclamam quanto à demora na liberação de recursos e assistência técnica, para que possam efetivamente produzir, como também na melhoria das condições para escoamento e comercialização do que já produzem. Estas dificuldades levam os assentados a voltarem à dependência do patrão provedor, ou produzindo, quase que exclusivamente, cana-de-açúcar para fornecer às usinas, ou como empregado nos engenhos e nestas mesmas usinas da região. Ou seja, embora tenham nas mãos a oportunidade de saírem da situação de trabalhadores para empreendedores rurais, se livrando das amarras da monocultura da cana-de-açúcar, os assentados, de certa forma, dão continuidade à cultura feudal desta atividade tão enraizada na região. Portanto, diante da gravidade dos indicadores socioambientais do município, da confirmação da insustentabilidade do modelo de desenvolvimento turístico que se pretendia para Barreiros, da existência de 14 assentamentos da reforma agrária em sua zona rural que não conseguem se desenvolver de forma sustentável, e da presença no município de uma instituição federal de educação, ciência e tecnologia, o IFPE Campus Barreiros, da qual o pesquisador é servidor, teve inicio a presente pesquisa com o objetivo de analisar os resultados obtidos com o desenvolvimento do turismo de base comunitária no Assentamento Bom Jardim, em Barreiros/PE, a partir da hipótese inicial de que desenvolvimento sustentável torna-se utópico quando buscado a partir do famigerado turismo de massa, só se tornando possível em uma perspectiva de turismo de base local, ou comunitária. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA Apesar de sua localização litorânea, Barreiros, até recentemente, não era considerado município turístico. Durante séculos, esteve condicionado economicamente à monocultura da cana-deaçúcar, e, em segundo plano, a outras atividades relacionadas à agricultura e ao comércio. Por conta de sua dependência da monocultura da cana-de-açúcar, viveu momentos de intensa atividade econômica, que os antigos moradores costumam classificar como o apogeu do município. Segundo relato dos moradores (SOUSA, 2010, p. 99), a dependência da atividade canavieira fez com que o município, e todo o seu entorno, sentisse profundamente os efeitos do fechamento da Usina Central Barreiros, em 1999 (embora já funcionasse com extrema dificuldade há mais de uma década), provocando sérios problemas sociais, agravados em 2000, pelos estragos decorrentes das fortes chuvas que atingiram o Estado de Pernambuco. Este agravamento nas condições sociais no município se comprova pelos números do Censo do IBGE, quando se constata uma regressão da população total de habitantes, em 1991, para

4 habitantes, em 2001, e na renda per capita, de R$ 101,48, em 1991, para R$ 93,11, em Estas dificuldades criaram na população um senso comum de que os velhos tempos da usina eram bons e novos tempos sem a usina são ruins, se enraizando de tal maneira que o anúncio da implantação do Complexo Turístico The Reef Club provocou na cidade uma onda exacerbada de otimismo, com manifestações públicas de agradecimento aos novos colonizadores (SOUSA, 2010, P. 102). No entanto, a crise financeira global de 2008 trouxe à tona o lado altamente especulativo e insustentável do empreendimento. Antes, as visitas de representantes do grupo ao município eram frequentes, após o início da crise cessaram. A última aparição dos representantes em Pernambuco aconteceu em março de 2009, quando o presidente do Qualta Resorts, no Brasil, Rodrigo Lowndes, enfim se pronuncia através de entrevista, anunciando um novo cronograma para o projeto, e culpando o poder público pelo atraso na liberação das licenças 1 como o principal motivo para os problemas do grupo. Embora os representantes do grupo criticassem o poder público, segundo Sandes (apud SOUSA, 2010), só com duas obras que o Governo do Estado de Pernambuco anunciava para atender a implantação do The Reef Club, seriam gastos quase R$ 10 milhões. Seriam R$ 6 milhões através da Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA) para o sistema de fornecimento de água e esgoto do empreendimento, e outros R$ 3,9 milhões, através do PROMATA 2, com a pavimentação dos 8,5 km da estrada que liga a PE60 ao terreno do empreendimento. Ao se comparar o que seria investido em Barreiros para atender as exigências do grupo privado, com o que foi investido pelo Governo Federal, até 2009, através do INCRA 3 e do PRONAF 4, nos 14 assentamentos implantados no município, cerca de R$ ,00 (sem os valores gastos com aquisição das terras), que divididos pelo número de famílias assentadas representam apenas cerca de R$ 521,00 por família/ano (SOUSA, 2010, p. 109), observa-se que as soluções para a promoção do desenvolvimento sustentável não passam pela implantação de grandes empreendimentos privados através de incentivos e benesses públicas. Atualmente, iniciado extraoficialmente o processo eleitoral para as eleições de 2012 no município, começam a surgir ações balizadas pelo equivocado senso comum da população de que a solução dos problemas virá através de uma nova usina. Anuncia-se agora a chegada de uma fábrica de equipamentos de proteção individual, grupo estrangeiro, grandes investimentos, empregos diretos, e muitas concessões. É a retórica desenvolvimentista da geração de emprego e renda através de um patrão provedor. 1 Embora o grupo espanhol se queixe do atraso, o Governo do Estado, através do então Diretor de Desenvolvimento Econômico da Secretária de Turismo, Danilo Canuto47, afirmava ter feito algo inédito no Brasil em relação a licenciamento deste tipo de empreendimento, a obtenção da Licença de Implantação (LI) em apenas dois anos (SOUSA, 2010, p. 117). 2 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável a Zona da Mata de Pernambuco. 3 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. 4 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

5 HIPÓTESES O presente estudo vem sendo desenvolvido em forma de pesquisa-ação, portanto, tratando-se desta metodologia, é importante que se façam alguns comentários acerca da construção de hipóteses na pesquisa-ação, tendo em vista que muitos autores consideram que, na pesquisaação, não se aplica o tradicional esquema: formulação de hipóteses/coleta de dados/comprovação (ou refutação) de hipóteses (THIOLLENT, 2009, p. 36). Segundo Thiollent (2009, p. 38), tal equívoco ocorre quando se reduz todo tipo de hipótese ao tipo de hipótese estatística, devendo-se se manter uma distinção entre hipótese científica e hipótese estatística : Uma hipótese científica é uma sugestão de solução a um problema e constitui um tateio inteligente ( ) é um ato realmente criativo. Por outro lado, a hipótese estatística não é senão um enunciado a respeito de um parâmetro desconhecido. ( ) É de suma importância distinguir a hipótese científica da estatística, já que é muito factível provar ou contrapor hipóteses estatísticas muito reduzidas e sem a menor relevância científica. (GLASS e STANLEY apud THIOLLENT, 2009, p. 38). Desta forma, diante desta falsa concepção, compreendemos as hipóteses em nossa pesquisa como suposições formuladas a respeito de possíveis soluções para o seguinte questionamento: é possível promover desenvolvimento sustentável em Barreiros/PE através do turismo de base comunitária? Todavia, o uso do procedimento hipotético é fundamental para que, a partir de sua formulação, possamos identificar as informações necessárias às possíveis soluções para a problemática da pesquisa. Em resumo, a questão do procedimento hipotético nesta pesquisa vem sendo tratada, em um primeiro momento, como suposições (quase-hipóteses), e num segundo momento, objeto de verificação, discriminação e comprovação em função das situações constatadas. (THIOLLENT, 2009, p. 36). Levando-se em consideração que o presente projeto de pesquisa se trata de um derivado da dissertação de mestrado do pesquisador, entendemos que parte da fase exploratória da pesquisa já havia ocorrido durante os dois anos em que duraram aquele estudo a nível de mestrado. Desta forma, em um primeiro momento, a formulação das hipóteses para o estudo foi construída a partir das conclusões da dissertação, há pouco mencionada, estabelecendo-se as seguintes condições para que o turismo de base comunitária pudesse de fato promover o desenvolvimento sustentável em Barreiros/PE: Ações de planejamento que envolvam educação, participação e envolvimento da comunidade; Fortalecimento de ações voltadas para o crescimento do capital social ; Fortalecimento de redes de solidariedade e comportamento recíproco entre as diversas comunidades do município entre si, e com outras, onde o turismo comunitário se encontra em estágio mais avançado; Viabilização de atividades alternativas que vão além da lógica capitalista dominante;

6 Quebra de paradigmas, e mudança da lógica apenas desenvolvimentista ; REFERENCIAL TEÓRICO O papel da teoria na pesquisa-ação, segundo Thiollent (2009, p. 60), consiste em gerar ideias hipóteses ou diretrizes para orientar a pesquisa e as interpretações. Levando-se em consideração que o presente projeto de pesquisa-ação está articulado dentro de uma realidade de discussão em torno do tema do desenvolvimento, planejamento participativo, turismo comunitário, envolvimento e empoderamento da comunidade, consequentemente com a educação em uma perspectiva libertadora, quebrando paradigmas, as informações que serão levadas ao seminário central, portanto, deverão ser interpretadas à luz de teorias que reflitam estas temáticas. Sendo a pesquisa-ação uma forma de experimentação em situação real, onde os pesquisadores intervêm conscientemente e os participantes não se reduzem a cobaias e desempenham um papel ativo, esta metodologia é dotada de considerável flexibilidade, permitindo que os quadros de referência teórica estejam sempre sendo apropriados pelo pesquisador, consubstanciando-se a necessidade de constante atualização no campo teórico para ratificação da pesquisa. Desta forma, o referencial teórico inicial poderá sofrer alterações, de acordo com as deliberações do seminário central. (THIOLLENT, 2009, p. 60) Um marco teórico que permeia todo o projeto é a questão do desenvolvimento em sua visão mais ampla, a partir do entendimento de que só há desenvolvimento se houver sustentabilidade, em todas as suas dimensões. Neste aspecto o projeto encontrou-se na teorização de Guilhermo Foladori o enfoque necessário. Foladori (2005) afirma que o conceito de sustentabilidade, associado ao conceito de desenvolvimento sustentável, inclui não apenas legar para gerações futuras um mundo material igual ou melhor que o atual, mas também uma igualdade nas relações entre as gerações atuais. Para Foladori (2005) é quando se passa dos esquemas teóricos ou visuais para as práticas políticas que resultam deles que realmente se pode entender o que significa sustentabilidade em todas as suas dimensões. Ainda refletindo sobre a questão do desenvolvimento sustentável, o projeto encontrou pressupostos teóricos importantes no trabalho de Ignacy Sachs, ao enfatizar a necessidade de um novo paradigma de desenvolvimento, baseado numa abertura simultânea da economia à ecologia humana, à antropologia cultural e à ciência política contemporânea, trazendo para a discussão a compreensão de que o crescimento econômico não deve ser utilizado como indicador de redução de desigualdades sociais. Para Sachs (1993), é a distribuição equitativa da renda que irá reduzir as diferenças sociais e promover melhoria dos padrões de vida.

7 Ao envolver questões socioambientais, o projeto abre o caminho para o pensamento sistêmico e também para interdisciplinaridade, capazes de articular diferentes disciplinas com o intuito de se entender várias relações, causalidades e interdependências entre os processos naturais e sociais. É nessa perspectiva que autores como Edgar Morin ("paradigma da complexidade"), Enrique Leff ("teoria do saber ambiental"), Fritjof Capra ("pensamento sistêmico") são inseridos no referencial teórico da pesquisa. Na articulação desses teóricos buscou-se ainda o auxilio na compreensão do conceito de sustentabilidade como algo ligado à justiça social, à inclusão e à valorização dos saberes tradicionais e das práticas culturais, de forma que, a partir de um novo olhar, possam-se encontrar caminhos de desenvolvimento que não aumentem as desigualdades sociais, consequentemente não provoquem degradação socioambiental. Através do pensamento de Thomas Kuhn, encontrou-se o referencial quanto à necessidade de quebra de paradigmas, através de movimentos de ruptura com o consenso existente entre especialistas, provocando mudanças na visão de mundo dos pesquisadores e demais envolvidos no projeto. Para Kuhn (1990), o conhecimento científico é arbitrário, escolhendo seus modelos de mundo não por sua capacidade em explicar os fenômenos estudados, e sim por conveniência ou por interesses, e que uma nova mudança de paradigma, de visão do mundo, não resulta de mecanismos de continuidade, mas sim de mecanismos de ruptura, o que ele chama de revoluções cientificas. Quanto ao planejamento turístico, dois referenciais deram suporte inicial ao estudo. Com Mário Beni, com uma visão mais técnica e sistêmica do planejamento turístico. No entanto, contribuindo ao apresentar o planejamento como uma intervenção pública na realidade social, e pressupondo uma ação prática transformadora e não mantenedora da situação da realidade social, através da participação organizada da população-alvo na identificação do problema, no planejamento, monitoramento e avaliação [...] que, na maioria das vezes, pode ser a diferença que garante o sucesso de uma intervenção (BENI, 2006, p. 133). Tendo em vista ser o Estado do Ceará o lócus que paradoxalmente é acolhedor tanto da maioria dos empreendimentos que representam o modelo insustentável dos complexos turísticos, quanto das comunidades onde o turismo de base comunitária tem se desenvolvido com bastante pujança, encontrou-se o referencial necessário nos trabalhos desenvolvidos por Luiza Neide Coriolano e outros pesquisadores cearenses, quando necessitou-se abordar o tema do turismo de base comunitária como uma possibilidade na produção de uma sociedade mais justa, com inclusão social, e consequentemente sustentável. A necessidade da ação transformadora introduziu na problemática da pesquisa a questão da educação. O trabalho de Paulo Freire se apresentou, portanto, como um referencial

8 importantíssimo, tendo em vista a sua abordagem da educação como uma prática para a libertação, indispensável para quebrar o paradigma do patrão provedor, tão presente nas comunidades rurais. Para Freire (1981, p. 73), educar é um ato de conhecimento e um método de ação transformadora que os seres humanos devem exercer sobre a realidade, tornando a comunidade o instrumento e não o alvo da intervenção, livrando-a das amarras da educação domesticadora 5. O tema educação, ainda como uma prática reflexiva, capaz de posicionar o conceito de sustentabilidade sob as esteiras da inclusão social, sustentação ecológica e participação comunitária, além de Freire, encontrou em Michele Sato a complementação necessária para se trabalhar a problemática do tema em estudo. No campo da teoria metodológica, destacam-se a contribuição dos autores que sistematizam a pesquisa-ação e a sua aplicação nas diversas áreas das ciências e das organizações, como é o caso de Michel Thiollent e René Barbier. METODOLOGIA Diante da problematização da pesquisa, optou-se como metodologia central pela pesquisa-ação, haja vista ser esta metodologia uma pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 2009, p. 16). Conforme Serrano (1994), a pesquisa-ação persegue o estudo dos problemas práticos, unindo teoria e prática,

9 processo de transformação da situação. Segundo Barbier (2002, p. 106), a pesquisa-ação visa à mudança de atitudes, de práticas, de situações, de condições de produtos, de discurso. Para este trabalho, a pesquisa-ação está permitindo que mudanças necessárias tornem-se possíveis, mas não só ao nível do discurso, como também na prática diária dos envolvidos no projeto, de forma que estes, enquanto pesquisadores, desempenhem um papel ativo na mitigação dos problemas encontrados. No pensamento de Thiollent (2009, p. 51), a concepção e organização da pesquisa-ação é dotada de uma flexibilidade considerável. Desta forma, o planejamento da pesquisa-ação não segue uma série de fases ordenadas de forma rígida. A técnica principal que guiará os trabalhos da pesquisa será o que Thiollent (2009, p. 63) denomina de seminário central. As técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, entrevista semi-estruturada, a observação assistemática e o registro fotográfico estão sendo utilizadas como meios para obtenção dos dados primários e secundários necessários para a análise, interpretação e fundamentação das deliberações e ações que vem se originando, a partir do seminário central, no entanto, gravitando em torno deste seminário. O papel do seminário é o de examinar, discutir e tomar as decisões necessárias à pesquisa, além da coordenação dos grupos satélites (THIOLLENT, 2009, p. 63). Em resumo, as principais tarefas do seminário são: 1. Definir o tema e equacionar os problemas para os quais a pesquisa foi solicitada; 2. Elaborar a problemática na qual serão tratados os problemas e as correspondentes hipóteses de pesquisa; 3. Construir os grupos de estudos e equipes de pesquisa. Coordenar suas atividades; 4. Centralizar as informações provenientes das diversas fontes e grupos; 5. Elaborar as interpretações; 6. Buscar soluções e definir diretrizes de ação; 7. Acompanhar e avaliar as ações; 8. Divulgar os resultados pelos canais apropriados. RESULTADOS As duas primeiras tarefas do seminário central foram previamente definidas antes do inicio do pesquisa, em virtude da própria necessidade básica de elaboração do projeto de pesquisa. No entanto, como o estudo proposto se trata de um derivado da pesquisa de mestrado, de certa forma, a problemática, o procedimento hipotético e o tema já haviam sido previamente definidos. A terceira tarefa desenvolvida pelo seminário central foi a da construção de grupos de estudos e equipes de pesquisa. Esta tarefa foi desenvolvida com a participação de dois alunos bolsistas do

10 Curso Técnico de Turismo e Hotelaria, do IFPE Campus Barreiros, que estão contribuindo nas técnicas de pesquisa bibliográfica, documental, entrevista, observação assistemática e registro fotográfico. O primeiro grupo de estudo e pesquisas foi criado em setembro de 2011, tendo como membros o coordenador da pesquisa e os dois alunos bolsistas do projeto, surgindo com a finalidade de trabalhar a apropriação da metodologia e escolha da comunidade a ser beneficiada. Teve como principal resultado a identificação do Assentamento Bom Jardim como o mais apropriado para o desenvolvimento do pesquisa. O segundo grupo foi criado também em setembro de 2011 e envolveu, além dos membros já incluídos no primeiro, a Presidente do Sindicato dos Agricultores Rurais de Barreiros e os representantes de duas associações comunitárias do assentamento, além de vários assentados. Teve como principais finalidades a apresentação do projeto de pesquisa à comunidade escolhida e o inicio do processo de conscientização da mesma em relação a atividade turística, tanto tradicional quanto de base comunitária, através de oficinas de sensibilização, esperando-se ao final o aceite ou não da comunidade em relação ao projeto. Esta etapa foi encerrada com o engajamento da comunidade no projeto. O terceiro grupo criado envolveu novamente o coordenador, os bolsistas, o representante do sindicato, os representantes das associações do assentamento e vários assentados, tendo como finalidade a elaboração do planejamento turístico de base comunitária do assentamento. O resultado foi o planejamento construído através da realização de quatro oficinas, tendo sido identificados onze objetivos estratégicos a serem buscados. Dos onze objetivos a comunidade elegeu três como prioritários: a elaboração do Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA), a recuperação de nascentes e olhos d agua e a construção da sede. Para que os objetivos prioritários pudessem ser obtidos foram então criados novos grupos de trabalho com esta finalidade. O primeiro, composto pelo coordenador do projeto, os dois alunos bolsistas e os dois representantes das associações do assentamento, teve a finalidade de acompanhar e pressionar junto ao INCRA a efetiva implantação do PDA e viabilizar a construção de uma sede que contemplasse espaço para reuniões, restaurante e alojamento para os futuros turistas. Para esta atividade foram realizadas quatro reuniões com o Superintendente do INCRA e assessores. Foi identificado que o problema que impedia a implantação do PDA erai a incapacidade da empresa vencedora da licitação de executar o projeto. O contrato foi cancelado e o INCRA está trabalhando na contratação de outra outra para a elaboração do mesmo. Quanto a construção da sede o projeto se encontra sendo desenvolvido. Os recursos serão disponibilizados pelo INCRA.

11 Para que fosse possível a obtenção do objetivo de recuperação das nascentes e olhos d agua do assentamento foi criado um grupo de trabalho envolvendo o coordenador do projeto, os dois alunos bolsistas, os dois representantes das associações do assentamento e a ONG Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá. As ações foram desenvolvidas através de reuniões entre os membros do grupo e de oficinas de planejamento. O resultado foi a aprovação do projeto Berços do Una: Recuperação de nascentes na Bacia Hidrográfica do Rio Una na zona da Mata de Pernambuco apresentado à Agência Pernambucana de Águas e Climas APAC, em primeiro lugar por conta do EDITAL FEHIDRO/APAC Nº 001/2011, importando em um investimento no assentamento de cerca de R$ ,00 (duzentos mil reais). Como forma de dar andamento às ações voltados para que os onze objetivos estabelecidos no Seminário Central pudessem ser obtidos foi criado mais um grupo de trabalho com a finalidade de reativar a piscicultura e implantar a apicultura no assentamento. Para esta atividade foram envolvidos mais dois pesquisadores/colaboradores do IFPE Campus Barreiros, sendo uma professora doutora, com experiência no desenvolvimento de projetos de piscicultura, e outra professora especialista em apicultura. Os resultados desta ação foram o repovoamento dos açudes do assentamento e a ativação da produção de mel. Já constituídos os grupos de trabalho acima mencionados e com resultados sendo obtidos, partese então paras as quarta e quinta tarefas do Seminário Central, que seriam de centralização das informações provenientes das diversas fontes, com consequente interpretação de forma coletiva e participativa, buscando agora as soluções e a definição de novas diretrizes de ação. Posteriormente, compreendendo a sétima tarefa do seminário central, as ações serão acompanhadas e avaliadas. Os resultados obtidos com esta tarefa delimitarão ações corretivas ou de manutenção das ações. A última tarefa sob a responsabilidade do seminário é a da divulgação dos resultados através dos canais apropriados. Esta tarefa já está sendo desenvolvida através da publicação deste trabalho, e continuará ocorrendo através da publicação de outros artigos e relatos de experiências em periódicos científicos, ou através da promoção de seminários e fóruns. Os meios de comunicação tradicionais também serão utilizados para realização desta tarefa. Desta forma, espera-se, ao final do trabalho, o seguintes resultados: a) Que o planejamento turístico de base comunitária do assentamento esteja construído e colocado em prática através de pelo menos 5 planos de ação prioritários, com o controle efetivo sobre seu desenvolvimento e gestão nas mãos dos membros da comunidade, tornando-os articuladores e os construtores de sua cadeia produtiva, possibilitando que a

12 renda e o lucro da atividade permaneçam na comunidade e contribuam para melhoria da qualidade de vida de todos; b) Que o turismo de base comunitária esteja integrado às atividades do assentamento, sem, no entanto, levar os membros da comunidade a abandonarem as atividades agrárias tradicionais, fixando-os na zona rural e promovendo justiça social; c) Que de forma indutora, a experiência do assentamento, objeto desta pesquisa-ação, propague-se nos demais assentamentos do município, irradiando ao final para sua zona urbana, criando um círculo virtuoso de empoderamento; CONCLUSÕES, REFLEXÕES SOBRE OS RESULTADOS, PROPOSTAS AO DEBATE O presente estudo busca inovar, ao se apresentar não apenas como um instrumento de geração de conhecimento científico, mas ousando ir além, buscando unir a teoria com a prática, ao analisar o desenvolvimento do turismo de base comunitária em um assentamento da reforma agrária em Barreiros-PE, no sentido de contribuir com a construção, de forma coletiva, de um modelo de planejamento turístico baseado na lógica comunitária, por compreender que a partir de um novo olhar, possam-se encontrar caminhos de desenvolvimento que não aumentem as desigualdades sociais, consequentemente não provoquem degradação socioambiental, já que os resultados obtidos até agora com o modelo de desenvolvimento tradicional não condizem com o conceito de sustentabilidade, e que o utópico desenvolvimento sustentável só será obtido através de modelos de desenvolvimento de base local, unindo-se teoria e ação, através de uma prática crítica e reflexiva, que se oponha ao tradicional modelo de desenvolvimento, posicionando o conceito de sustentabilidade sob as esteiras da inclusão social, sustentação ecológica e participação comunitária.

13 REFERÊNCIAS BARBIER, R. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília, DF: Plano Editora, BENI, Mário Carlos. Política e Planejamento de Turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, p. CORIOLANO, Luzia N. M. Teixeira. O Desenvolvimento voltado às Condições Humanas e o Turismo Comunitário. In: CORIOLANO, Luzia N. M. Teixeira; LIMA, Luiz Cruz (Orgs.) Turismo Comunitário e Responsabilidade Socioambiental. Fortaleza, EDUECE, 2003, p CORIOLANO, Luzia N. M. Teixeira. Arranjos Produtivos Locais do Turismo Comunitário: Atores e Cenários em Mudança. Fortaleza: EDUECE, p. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, FOLADORI, Guillermo. Por una sustentabilidad alternativa. Uruguai: Editora Colección Cabichui, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, KUHN,T.S. A estrutura das revoluções científicas. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, p. MORIN, Edgar. O Método 1: a natureza da natureza. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, SATO, Michele; SANTOS, José E.; ZAKRZEVSKI, Sonia. Metamorfoses ambulantes. In: ZAKRZEVSKI, Sonia; BARCELOS, Valdo (Orgs.). Educação Ambiental e Compromisso Social: pensamentos e ações. Erechim: URI, 2004, p SERRANO, Gloria Pérez. Investigación cualitativa: retos e interrogantes. 2. ed. Madrid: Muralla, SOUSA, Plinio Guimarães de. Complexo Turístico Imobiliário The Reef Club em Barreiros- PE: implantação, desenvolvimento e transformações socioambientais. Recife, f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) Universidade Federal de Pernambuco, PRODEMA THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, p.

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