ASPECTOS SISTEMÁTICOS E BIONÔMICOS DOS QUIRÓPTEROS DA REGIÃO DE JAÍBA, NORTE DE MINAS GERAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ASPECTOS SISTEMÁTICOS E BIONÔMICOS DOS QUIRÓPTEROS DA REGIÃO DE JAÍBA, NORTE DE MINAS GERAIS"

Transcrição

1 MARCELO RODRIGUES NOGUEIRA ASPECTOS SISTEMÁTICOS E BIONÔMICOS DOS QUIRÓPTEROS DA REGIÃO DE JAÍBA, NORTE DE MINAS GERAIS Rio de Janeiro 1998

2 2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL ASPECTOS SISTEMÁTICOS E BIONÔMICOS DOS QUIRÓPTEROS DA REGIÃO DE JAÍBA, NORTE DE MINAS GERAIS MARCELO RODRIGUES NOGUEIRA ORIENTADOR: PROF. DR. ADRIANO LÚCIO PERACCHI Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciências Biológicas, área de concentração em Biologia Animal. Seropédica, Rio de Janeiro Junho

3 3 ASPECTOS SISTEMÁTICOS E BIONÔMICOS DOS QUIRÓPTEROS DA REGIÃO DE JAÍBA, NORTE DE MINAS GERAIS MARCELO RODRIGUES NOGUEIRA Aprovado em: BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Adriano Lúcio Peracchi - Presidente Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Prof. Dr. Eugênio Izecksohn Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Prof. a Dra. Helena de Godoy Bergallo Universidade do Estado do Rio de Janeiro

4 4 O homem nasceu para aprender, aprender tanto quanto a vida lhe permita. João Guimarães Rosa

5 5 À memória de meu pai, que ilumina e firma meu caminho; e à minha mãe, que nunca deixou de apoiar e incentivar meu trabalho.

6 6 AGRADECIMENTOS Sou profundamente grato ao Prof. ADRIANO LÚCIO PERACCHI, não só por sua orientação segura, como por todas as facilidades proporcionadas para execução desta tese, e principalmente pela confiança que espero ter retribuído ao longo desses já passados três anos de convivência produtiva. Da mesma forma, expresso aqui minha gratidão a outras pessoas cuja participação foi essencial para realização deste trabalho. Ao amigo e companheiro de laboratório ANDRÉ POL, que tendo tido oportunidade de desenvolver pesquisas na região de Jaíba, contribuiu de várias formas para o presente estudo, seja através de suas observações de campo, seja pelos espécimes colecionados e dados meteorológicos (obtidos junto à Estação Agroclimática de Mocambinho) que me foram postos à disposição, ou mesmo pelo precioso material fotográfico gentilmente cedido e que ilustra a presente dissertação. Ao amigo FERNANDO MARTINS COSTA, biólogo com quem trabalhei no projeto Jaíba, e ao mateiro UELDO DOS SANTOS, o BAIANO, pelo valoroso auxílio que prestaram durante as atividades de campo. Ao guarda florestal MARCOS ANTÔNIO DA COSTA, responsável pela Reserva Biológica de Jaíba e que também colaborou em diversas coletas. À SYTEC 3 ENGENHARIA E CONTROLE DE CORROSÃO LTDA., que na qualidade de gestora dos serviços de Monitoramento, Deslocamento e Salvamento da Fauna do Projeto Jaíba, mantido pela CODEVASF, tornou possível o acesso a esta importante região. Ao amigo ANDRÉ MARIZ DA SILVA, apreciador e estudioso dos quirópteros, que ainda no início dos meus trabalhos de campo na região de Jaíba demonstrou-me a técnica de extração (via oral) do crânio dos morcegos. Ao amigo e companheiro de laboratório BENEDITO DAS NEVES COSTA, o ALEMÃO, pelo auxílio na preparação dos crânios dos morcegos. À especialista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro MARLI PIRES MORIM DE LIMA pela identificação de Calliandra sp..

7 7 Ao grande amigo RODRIGO MEIRELES DE PINILLA, pela reconstrução gráfica e adaptação do mapa que caracteriza a região de Jaíba, e pelas adaptações introduzidas no mapa referente aos limites das caatingas. Ao técnico da Biblioteca do Museu Nacional do Rio de Janeiro, ANTÔNIO CARLOS GOMES LIMA, pela amizade e solicitude com que sempre me auxiliou na busca dos artigos científicos e outros afins. Aos colegas e professores do Curso de Pós-graduação em Biologia Animal, pela convivência agradável e sempre construtiva. E por fim, um agradecimento especial à minha companheira de todas as horas, CAROLINA PARREIRAS HORTA ROCHA, que colaborou de diversas maneiras para que este trabalho se concretizasse, tendo participado não só das atividades de campo, como de toda a elaboração do documento final.

8 8 SUMÁRIO Lista de Figuras... x Lista de Tabelas... xi Resumo... xiii Abstract... xiv 1. Introdução Área de Estudo 2.1. Localização Geomorfologia Clima Vegetação Material e Métodos Resultados e Discussão Rhynchonycteris naso Peropteryx macrotis Peropteryx kappleri Noctilio albiventris Noctilio leporinus Micronycteris sanborni Tonatia bidens Tonatia saurophila Phyllostomus discolor Phyllostomus hastatus Lonchophylla mordax Glossophaga soricina Carollia perspicillata Sturnira lilium Uroderma magnirostrum Platyrrhinus lineatus Artibeus lituratus Artibeus planirostris Desmodus rotundus Diphylla ecaudata Myotis nigricans Eptesicus furinalis Molossops planirostris Molossus ater Molossus molossus Nyctinomops laticaudatus

9 9 5. Discussão Geral 5.1. Distribuição Geográfica Morfometria Hábitos Gerais Reprodução Conclusões Anexo 7.1. Conservação Referências Bibliográficas

10 10 LISTA DE FIGURAS 1. Localização da região de Jaíba Médias mensais de temperatura e precipitação: Médias mensais de temperatura e precipitação: Área geral do domínio das caatingas Mapa de isoietas anuais Mapa de índice xerotérmico Afloramento calcário do Morro Solto Dreno Jaíba Reserva Biológica de Jaíba Campus Avançado de Monitoramento Bebedouro de gado da Fazenda Solagro Distribuição horária da ocupação de abrigo por R. naso e N. albiventris Colônia de R. naso abrigada sob ponte P. kappleri em cavidade calcária N. albiventris da região de Jaíba Colônia de N. albiventris abrigada em ponte M. sanborni da região de Jaíba e M. minuta do Rio de Janeiro T. saurophila do estado do Acre Horário de atividade de P. discolor L. mordax da região de Jaíba Horário de atividade de G. soricina Horário de atividade de C. perspicillata U. magnirostrum do estado do Acre Horário de atividade de A. planirostris Espécime de D. rotundus em cavidade calcária Colônia de D. rotundus em cavidade calcária Horário de atividade de D. rotundus M. nigricans e E. furinalis da região de Jaíba M. planirostris da região de Jaíba Horário de atividade de M. ater M. molossus da região de Jaíba e do Rio de Janeiro Canal de irrigação Afloramento calcário do Morro Solto: evidência de degradação

11 11 LISTA DE TABELAS 1. Análise morfométrica de R. naso Medidas de R. naso: América Central e do Sul, Suriname e região de Jaíba Análise morfométrica de P. macrotis Medida de P. macrotis: Guiana Francesa, Pernambuco, região de Jaíba, Espírito Santo e São Paulo Análise morfométrica de N. albiventris Medidas de N. albiventris: Ilha de Marajó, região de Jaíba e São Paulo Análise morfométrica de M. sanborni com medidas da série tipo e de M. minuta Análise morfométrica de T. bidens Medidas de T. bidens da região de Jaíba, São Paulo e Paraguai Medidas de T. saurophila da região de Jaíba, e de T. s. bakeri e T. s. maresi Análise morfométrica de P. discolor Análise morfométrica de P. hastatus Análise morfométrica de L. mordax Medidas de L. mordax de Pernambuco e região de Jaíba Análise morfométrica de G. soricina Medida de G. soricina da América do Norte, Nordeste do Brasil, região de Jaíba e São Paulo Análise morfométrica de C. perspicillata Medidas de C. perspicillata do Nordeste do Brasil, Região de Jaíba e São Paulo Análise morfométrica de S. lilium Análise morfométrica de U. magnirostrum Análise morfométrica de P. lineatus Medidas de P. lineatus: Nordeste do Brasil, região de Jaíba, São Paulo e Uruguai Análise morfométrica de A. lituratus Medidas de A. lituratus: Nordeste e Sul do Brasil, região de Jaíba e São Paulo Análise morfométrica de A. planirostris Medidas de A. planirostris: Nordeste do Brasil, região de Jaíba, São Paulo e Argentina Análise morfométrica de D. rotundus Medidas de D. rotundus: Nordeste do Brasil, região de Jaíba e São Paulo Análise morfométrica de D. ecaudata Medidas de D. ecaudata: Américas Central e do Sul, Pernambuco, região de Jaíba, Espírito Santo, São Paulo e Bolívia Medida de E. furinalis do Ceará e da região de Jaíba Analise morfométrica de M. planirostris Medidas de M. planirostris: Guiana, Nordeste do Brasil região de Jaíba, São Paulo e Paraguai Análise morfométrica de M. ater

12 35. Medidas de M. ater: Suriname, região de Jaíba, Paraguai e Argentina Análise morfométrica de M. molossus Medidas de N. laticaudatus: Pernambuco, região de Jaíba, São Paulo, Bolívia e Rio Grande do Sul Distribuição das espécies por estação Distribuição mensal de fêmeas em atividade reprodutiva

13 13 RESUMO Entre abril de 1994 e março de 1995 foi realizado um inventário da quiropterofauna nas áreas sob influência do Projeto de Irrigação do Jaíba (CODEVASF), norte do Estado de Minas Gerais. Os resultados deste estudo, abordando aspectos sistemáticos e bionômicos das espécies levantadas, constituem a matéria da presente dissertação. A amostragem nos diferentes ambientes que caracterizam esta região, situada no extremo sul do domínio das caatingas, foi conduzida essencialmente com o uso de redes de espera armadas ao nível do chão. Os 425 exemplares capturados permitiram a identificação de 26 espécies, incluindo-se novos registros não só para Minas Gerais como para o Sudeste brasileiro. Em 8 espécies encontrou-se evidências, ainda em caráter preliminar, de uma variação clinal envolvendo o leste brasileiro, com espécimes mais ao norte apresentando menores dimensões. Outras 2 espécies parecem seguir um gradiente inverso. Dimorfismo sexual secundário estatisticamente significante foi constatada em 50% ou mais dos caracteres analisados de 3 das 7 espécies investigadas com este propósito. A maioria das espécies amostradas evidenciou considerável capacidade adaptativa frente às alterações antrópicas, podendo até se beneficiar das novas condições. Algumas, entretanto, tiveram sua presença sempre associada a formações florestais como é o caso das insetívoras catadoras. Os afloramentos calcários presentes na região representam um tipo de hábitat aparentemente essencial para a manutenção da riqueza de espécies registrada no presente estudo, fornecendo tipos específicos de abrigo (fendas e cavidades naturais) e provavelmente alimento não disponíveis em outros hábitats amostrados. Morcegos insetívoros foram predominantemente capturados nas duas primeiras horas após o por do sol, enquanto não insetívoros tiveram registros de captura mais distribuídos ao longo do período das coletas. Apesar da escassez de dados referentes ao período de seca, uma esperada estacionalidade no padrão reprodutivo da maioria das espécies foi corroborada pelo elevado número de fêmeas lactantes obtidas no início e no final do período chuvoso.

14 14 ABSTRACT A survey of the chiropteran fauna was conducted between April 1994 and May 1995 in the areas under influence of Projeto de Irrigação do Jaíba (CODEVASF), located north of the state of Minas Gerais. Results of this work, involving systematic and bionomic aspects of the species, constitute the subject of the present dissertation. The sampling was done in the different environments found in this region, located in the extreme south of the caatingas. It was conducted essentially with mist-nets set up at ground level. 425 specimens were captured and 26 species identified, including new records, not only for Minas Gerais, but also for the Brazilian southeast. In 8 species, preliminary evidences of clinal variation involving eastern Brazil were found, with northern specimens presenting smaller dimensions. Other 2 species seem to follow an inverse gradient. The existence of a significant secondary sexual dimorphism was verified in 50% or more of the analysed characters in 3 of the 7 species studied with this purpose. Most species sampled demonstrated considerable capacity of adaptation when faced with antropic disturbance, being able to find ways to benefit from new conditions. Some, however, were always found associated to forest formations, as in the case of foliage gleaning insectivorous. The limestone outcrops occurring in this region represent a type of habitat apparently essential for the maintenance of the richness of species recorded in the present study, providing specific types of roosts (natural crevices and cavities) and probably food, not available in other habitats sampled. Insectivorous bats were captured predominantly in the first two hours after sunset, while non-insectivorous bats had their records of capture more evenly distributed throughout the sampling period. In spite of the scarcity of data concerning the dry season, an expected sazonality in the reproductive pattern of most of the species was corroborated by the high number of lactating females obtained at the beginning and at the end of the rainy season.

15 1 - INTRODUÇÃO A quiropterofauna neotropical é a mais rica do mundo, apresentando uma diversidade trófica e morfológica, bem como uma abundância numérica superior a de qualquer outra região tropical (Findley, 1993). Wilson (1996) listou para esta província zoogeográfica 266 espécies de morcegos que correspondem a cerca de 29% das 925 reconhecidas por Koopman (1993) em relação à ordem Chiroptera. De 1994 a 1997 foram descritas pelo menos 5 novas espécies não incluídas na lista proposta por Wilson (1996): Micronycteris sanborni (Simmons, 1996); Anoura luismanueli (Molinari, 1994); Lasiurus ebenus (Fazzolari-Corrêa, 1994); Lasiurus atratus e Histiotus humboldti (Handley, 1996). Dentre estas, duas (M. sanborni e L. ebenus) resultaram de estudos conduzidos no Brasil, onde 139 espécies estão assinaladas (Aguiar & Taddei, 1995; Simmons, 1996) Assim como já amplamente demonstrado em diversas áreas de florestas úmidas neotropicais de terras baixas (cf. Voss & Emmons, 1996), morcegos parecem constituir, também em biomas climaticamente mais secos, o principal contribuinte para diversidade de mamíferos. Nos cerrados são conhecidas 80 espécies de morcegos que correspondem a 42% dos mamíferos desse bioma e 60% dos quirópteros brasileiros (Marinho-Filho, 1996a). Willig & Mares (1989) apresentaram uma lista de mamíferos das caatingas que, apesar de incompleta, como mencionado pelos autores, mostra situação similar a observada nos cerrados, sendo morcegos responsáveis por 57,5% da mastofauna. A pressão de seleção que resulta do impacto dos ambientes físicos e das interações bióticas forma os padrões bionômicos, únicos em cada espécie e que correspondem a uma combinação adaptativa de características populacionais (Odum,

16 2 1988). Em linhas gerais, a bionomia de uma espécie corresponde a sua história de vida (Odum, 1988), e apesar de geralmente associada apenas à estratégias reprodutivas, assume aqui um significado mais amplo, abrangendo tanto aspectos bioecológicos quanto comportamentais. Como mencionado anteriormente, a diversidade dos quirópteros neotropicais não reflete-se apenas no número de espécies, representando tais aspectos, um vasto campo de pesquisas. Preferências de hábitat, estratégias de forrageio e hábitos alimentares, constituem áreas essenciais no estudo da bionomia dos quirópteros, e que permanecem praticamente desconhecidas para maioria das espécies (Willig et al., 1993; Fenton, 1997). Uma melhor compreensão de tais áreas implicará não somente em significantes avanços no estudo da ecologia de comunidades (Willig et al., 1993), como também na elucidação de questões básicas referentes à elaboração de planos de conservação (Fenton, 1997). Não obstante, para se assentar firmemente as bases que impulsionam análises ecológicas, numéricas, evolutivas ou citogenéticas sobre um determinado grupo zoológico, torna-se preponderante a clarificação de sua taxonomia e distribuição geográfica, um dos principais fatores de desenvolvimento do seu conhecimento científico (Barquez, 1987). Ao longo de trabalhos de campo conduzidos pelo autor em áreas sob influência do Projeto de Irrigação do Jaíba (Codevasf), norte de Minas Gerais, procedeu-se um inventário da quiropterofauna cujos resultados, abordando aspectos sistemáticos e bionômicos das espécies, constituem a matéria da presente dissertação. Além da ocorrência de afloramentos calcários, que lhe atribuem grande valor na conservação dos quirópteros, esta região notabiliza-se ainda, no contexto dos estudos biogeográficos, por estar situada no extremo sul do domínio das caatingas (Andrade-Lima, 1981) e bem próximo à área de ocorrência dos cerrados (Magalhães, 1966). Dentre a complexidade de fitofisionomias, que lá integram um verdadeiro mosaico, destacam-se as caatingas arbóreas, consideradas de extrema raridade nos dias atuais (Andrade-Lima, 1981; Fernandes & Bezerra, 1990). Segundo Oliveira et al. (1994) a mastofauna dessa região é aparentemente limítrofe na distribuição de diversas espécies e encontra-se extremamente mal representada em coleções sendo desconhecida em sua maioria. Estes autores assinalaram para a referida área 9 espécies de morcegos dentre as quais Eumops perotis, que figura

17 3 como uma das três espécies de morcegos neotropicais ameaçados de extinção na concepção de Wilson (1996). Com o intuito de contribuir para o conhecimento da quiropterofauna nessa região de notória importância sob os mais variados enfoques, pretendeu-se atingir aqui os seguintes objetivos: - Fornecer uma lista dos quirópteros com ocorrência na região de Jaíba. - Apresentar dados morfométricos e bionômicos sobre as espécies, incluindo informações a respeito do uso de hábitat, horário de atividade e reprodução.

18 2 - ÁREA DE ESTUDO LOCALIZAÇÃO A região de Jaíba aqui referida corresponde às áreas sob influência do Projeto de Irrigação do Jaíba, que situa-se, em relação à divisão regional do Estado de Minas Gerais, na zona do Alto-Médio São Francisco, extremo norte do Estado (Panoso et al., 1976) (figura 1). Localizada entre os paralelos 14 o 33 e 15 o 28 S, e os meridianos 43 o 29 e 44 o 6 W, esta região, conhecida como Mata da Jaíba, limita-se a norte e a leste com o rio Verde Grande, a oeste com o rio São Francisco, e ao sul com o córrego Escuro e riacho Serraria (Panoso et al., 1976). A maioria das áreas amostradas encontra-se nos arredores da localidade de Mocambinho (ca. 15 o 05`S, 44 o 00`W), junto à margem direita do rio São Francisco, no município de Jaíba. Coletas ocasionais foram realizadas ainda na Reserva Biológica de Jaíba (ca. 15 o 05 S, 43 o 45 W), situada no município limítrofe de Matias Cardoso (ca. 14 o 50 S, 43 o 55 W) (figura 1) GEOMORFOLOGIA Na vasta região da depressão formada pela bacia do médio rio São Francisco, Mauro et al. (1982) identificaram três unidades geomorfológicas dentre as quais está o Vão do São Francisco, onde situa-se a área aqui estudada. O relevo desta unidade é caracterizado por extensos planos inclinados, modelados em grande parte, sobre

19 5 Figura I: Localização da reglao Jaíba no Estado de Minas Gerais. Estações de cqleta situaram-se nos arredores da localidade de Mocambinho (I) e na Reserva Biológica de Jaíba (2). (Adaptado de Panoso el ai., 1976.),

20 6 litologias do grupo Bambuí (Mauro et al., 1982). Datado do eo-cambriano, este grupo está representado na região de Jaíba por rochas argilo-siltosas associadas a calcários e lentes de quartizito, mais restritamente arcósio, aflorando em todas as elevações entre 500 e 800m, e aparecendo também em pequenas depressões formando lagedos de rocha nua. O calcário encontrado na área é normalmente cinza escuro, compacto, microcristalino e as vezes oolítico (Bruno, 1976). Além do grupo Bambuí, a coluna estatigráfica na região de Jaíba é ainda composta pela Formação das vazantes, datada do Quaternário, e pelas Formações Flúvio-lacustres, associadas ao Cenozóico superior (Bruno, 1976). Quanto à hidrografia superficial, a área é bem servida de cursos d água perenes, no que difere de regiões semi-áridas típicas (Del Rey & DIJ, 1991). De maior importância, no presente estudo, destacam-se o rio São Francisco e o riacho Mocambinho. Ligado à lagoa do Sossego, marginal ao rio São Francisco, ocorre também um dreno natural, denominado riacho Tapera ou Dreno Jaíba, que apresenta água quando há extravasamento do rio e da lagoa (Del Rey & DIJ, 1991). As cotas altimétricas variam de 440 a 445m no terraço do fluvial das margens do São Francisco; de 450 até pouco mais de 500m no terraço elevado que cobre a maior parte da área; atingindo 724m no ponto culminante que encontra-se na Serra Azul (Panoso et al., 1976) CLIMA Na classificação proposta por Nimer (1989) o clima da região de Jaíba é do tipo semi-árido brando ou de transição, caracterizando-se principalmente pela ocorrência de seis meses secos. Segundo dados fornecidos pela Estação Agroclimática de Mocambinho EPAMIG/FEMO, a média do total anual de precipitação entre janeiro de 1984 e dezembro de 1994 foi 832mm, sendo julho o mês com precipitação média mais baixa (1,7mm) e dezembro o mês com a média mais elevada (236,9mm). Para o mesmo período a temperatura média anual correspondeu a 26,6 o C, notando-se em julho a menor média mensal (24,5 o C) e em outubro a mais elevada (28,4 o C) (figura 2).

21 7 precipitação (mm) temperatura (oc) 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 0 precipitação temperatura Figura 2: Médias mensais de precipitação e temperatura correspondentes ao período de janeiro de 1984 a dezembro de 1994 na localidade de Mocambinho, município de Jaíba. Dados fornecidos pela Estação Agroclimática de Mocambinho. Analisando-se especificamente o período de estudo, compreendido entre abril de 1994 e março de 1995, é notável uma redução no total anual da precipitação (427,5mm) em relação ao observado na média dos últimos dez anos (832mm). No período climaticamente seco que caracteriza a região (maio a outubro) houve uma total ausência de chuvas, tendo fevereiro, mês com média mais elevada, apresentado precipitação de 139,4mm. A temperatura média anual foi 26,6 o C e os meses de junho, com 24,8 o C, e outubro, com 29,8 o C, corresponderam, respectivamente, aos de menor e maior temperatura média (figura 3). A região aqui estudada inclui-se no chamado polígono das secas (figura 4) e está associada ao domínio das caatingas não só através da isoieta anual de 1000mm (figura 5) como também do índice xerotérmico ( ) (figura 6) (Andrade-Lima, 1981). Segundo Nimer (1989), o clima semi-árido brando está geralmente associado a uma caatinga arbórea ou de transição.

22 8 precipitação (mm) temperatura (oc) 0 abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar 0 precipitação temperatura Figura 3: Médias mensais de precipitação e temperatura, correspondentes ao período de abril de 1994 a março de 1995, na localidade de Mocambinho, município de Jaíba. Dados fornecidos pela Estação Agroclimática de Mocambinho.

23 9 0 "'0.0 CE." "". ""'0" v~_,._.,... :;i - 8 PI..,.i f ) BA.r..././ / i,l. //.'./,.0 I l l ~ 50 O QO Km 0 0 Figura 4: Área geral do domínio das caatingas. A linha pontilhada marca os limites do polígono das secas no qual se inclui a região de Jaíba (O) (Adaptado de Andrade-Lima, 1981 ).

24 Figura 5: Mapa de isoietas anuais. O limite da área das caatingas corresponde, aproximadamente, a isoieta de iodo mm (Adaptado de Andrade-Lima, 1981; fonte primária: Nimer, 1972). 10

25 11,,' n I I I ~o ~0_40 ~ _150 ITIIID ~ 200_300 f" I i i o ~ 'OO~~l~k... I I ". lo' '. Figura 6: Mapa de índice xeroténnico. A vegetação das caatingas ocupa, aproximadamente, a área delimitada pela linha i = (Adaptado de Andrade-Lima, 1981).

26 12 II.4 - VEGETAÇÃO Considerando-se a distribuição dos grandes tipos vegetacionais brasileiros, a maioria dos estudos consultados inclui a região de Jaíba no extremo sul do domínio das caatingas e bem próximo a área de ocorrência dos cerrados (Eiten, 1972, 1983; Romariz, 1974; Ferri, 1980; Andrade-Lima, 1981; Fernandes & Bezerra, 1990; Rizzini, 1997), razão pela qual apresenta elementos de ambos bem como elementos próprios em função de particularidades ambientais (Del Rey & DIJ, 1991). Veloso et al. (1991), entretanto, em sua classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal enquadram a chamada Mata da Jaíba, como floresta estacional decidual sub-montana, e destacando sua complexidade florística, citam a presença de ecótipos savanícolas (dos cerrados) e florestais mesofanerófitos deciduais. A dificuldade de se caracterizar esta região foi discutida ainda por (Silva & Assis, 1982) que, dentro do Projeto Radam Brasil, a definiram como um ecótono entre a floresta estacional decidual e a estepe (caatinga). De acordo com Eiten (1972), a oeste da Bahia e noroeste de Minas Gerais localiza-se a maior parte da borda entre os cerrados e as caatingas, e partindo-se de Goiás em direção leste o clima vai ficando mais seco até alcançar uma amplitude de precipitação em que ambos os tipos vegetacionais podem ocorrer, sendo o fator determinante o tipo de rocha e o solo que esta produz. Esta faixa de transição está bem documentada na região em torno de Januária (Azevedo, 1966; Magalhães, 1966), cidade situada na margem esquerda do rio São Francisco a cerca de 60Km de Mocambinho (figura 1). Lá, Azevedo (1966) constatou que o aparecimento dos cerrados está estreitamente relacionado às áreas mais ricas em sílica, enquanto as caatingas têm sua ocorrência associada ao calcário. Ainda em Januária, estudos conduzidos por Ratter et al. (1978) chamam a atenção para a caatinga arbórea presente na região e que, corroborando as observações de Azevedo (1966), encontra-se desenvolvida sobre solos calcários. Ao propor os limites da distribuição geográfica do domínio das caatingas, Andrade-Lima (1981) enfatizou as dificuldades de estabelecer a linha sul, que envolve a transição para um tipo arbóreo de cerrado - o cerradão, e a presença de uma floresta,

27 13 considerada por alguns autores simplesmente como uma mata seca alta, mas que pelas espécies, caducidade das folhas e ocorrência de árvores em forma de garrafa, foi incluída dentre os 12 tipos de caatingas reconhecidos por este autor. Ainda segundo Andrade-Lima (1981), esta forma arbórea de caatinga associada a solos derivados principalmente de rochas calcárias do grupo Bambuí, tem em Tabebuia, Aspidosperma, Astronium e Cavanillesia seus gêneros mais característicos, distribuindo-se ao norte de Minas Gerais e centro-sul da Bahia. As conclusões de Andrade-Lima (1981) encontram apoio no estudo de Magalhães & Ferreira (1976) sobre a vegetação da região de Jaíba. De acordo com os resultados apresentados por estes últimos autores, a referida área pode ser integrada à faixa das caatingas não só pelas características fisionômicas que apresenta, como pela ocorrência comum de espécies padronizadoras desta formação. Além da proximidade com o domínio dos cerrados, outros fatores como a presença marcante do rio São Francisco e coleções d água a ele associadas, a ocorrência de afloramentos calcários, e a influência antrópica, contribuem para a heterogeneidade de fisionomias encontradas na região e que foram assim denominadas por Magalhães & Ferreira (1976): Formação Florestal (Perenifólia, Sub-Caducifólia e Caducifolia); Caatinga Hipoxerófila (= Caatinga Arbórea), Caatinga Hiperxerófila; Campos de Várzea e Campos Antrópicos. Sobre os resultados de Magalhães & Ferreira (1976), Andrade- Lima (1981) fez a seguinte consideração: Ambas as florestas sub-descíduas e descíduas descritas por estes autores incluem uma alta proporção de espécies genuínas da caatinga, apesar da moderada secura da área permitir que algumas espécies mesofíticas cresçam ao longo de um gradiente natural. Incluindo estudos botânicos e fitossociológicos, o relatório elaborado pela Del Rey Engenharia e Distrito de Irrigação do Jaíba (1991) constitui o trabalho mais aprofundado a que se teve acesso sobre áreas influenciadas pelo Projeto de Irrigação do Jaíba. Caatinga Arbórea (mata xerófila caducifólia), Mata Estacional Sub-Caducifólia, Cerradão, Carrasco e Campos do Dreno, constituem as formações descritas neste relatório, onde é ressaltada a importância da vegetação de Jaíba, não só por sua localização dentro do esquema fitogeográfico brasileiro (no limite sul das caatingas e próximo aos cerrados), como também pela ocorrência das caatingas arbóreas, que

28 14 acham-se amplamente distribuídas na região, e segundo Fernandes & Bezerra (1990) são de extrema raridade nos dias atuais. Em função da marcante sazonalidade na distribuição das chuvas, a vegetação da região de Jaíba mostra-se adaptada a intensa seca que estende-se de maio a outubro, através da caducifolia neste período, quando a monotonia acinzentada da paisagem (ver figura 9) é quebrada por poucas espécies como o joazeiro (Ziziphus joazeiro), a quixabeira (Bumelia sertorum) e a pitombeira (Talisia esculenta). Quando ocorrem as primeiras chuvas, geralmente no final de outubro, os indivíduos rebrotam rapidamente e a vegetação, em poucos dias, se cobre novamente de verde (Del Rey & DIJ, 1991).

29 3 - MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos de campo foram desenvolvidos entre abril de 1994 e março de 1995, dentro do programa de monitoramento faunístico mantido pela CODEVASF, em áreas sob influência do Projeto de Irrigação do Jaíba - Etapa I. Com o intuito de se amostrar a quiropterofauna nos diferentes ambientes encontrados na região, foram estudadas 8 estações caracterizadas abaixo com base em Magalhães & Ferreira (1976) e Del Rey & DIJ (1991): 1. Morro Solto - Com cotas altimétricas acima dos 500m, representa uma das poucas elevações presentes na área em estudo. Trata-se de um afloramento de calcário calcítrico do grupo do Bambuí (Bruno, 1976), bastante fraturado e erodido pelas chuvas, tendo-se observado inúmeras fendas e cavidades de variadas dimensões. A vegetação que ocupa afloramentos desse tipo é a Caatinga Hiperxerófila, com predominância de cactáceas, bromeliáceas e veloziáceas. As espécies mais comuns são Opuntia inamoena (quipá), Peireskia bahiensis, Melocactus sp. (coroa de frade), Pilocereus sp., Bromelia lacinosa (macambira) e Neoglaziovia variegata (caroá). Formando densos agrupamentos, observou-se também a freqüente ocorrência de Encholirium spectabile (macambira-de-lageiro ou macambira-de-flecha). Andrade-Lima (1977), em estudo detalhado sobre a flora das área erodidas de calcário Bambuí, em Bom Jesus da Lapa, Bahia, cita além de cactáceas, bromeliáceas e euforbiáceas, a presença de Cecropia sp. (embaúba) e Ficus sp. (gameleira), espécies mesófilas também observadas no Morro Solto, e que desenvolvem-se em depressões mais profundas onde há acúmulo de água e solo.

30 16 A formação predominante ao redor do afloramento é a Floresta Caducifólia (= Caatinga Arbórea sobre Dolinas), cujo estrato arbóreo caracteriza-se por espécies que podem alcançar de 15 a 30m de altura, destacando-se a presença de Cavanillesia arbórea (barriguda lisa), Schnopsis brasiliensis (braúna); Astronium urundeuva (aroeira), Anadenanthera macrocarpa (angico), Cedrela fissilis (cedro), Cabralea cangerana (cangerana), Bursera leptophoeus (imburana de cambão), Tabebuia sp., Aspidosperma pyrifolium e A. populifolium. Na figura 7 pode-se observar um trecho do afloramento calcário do Morro Solto com os diferentes tipos de vegetação à ele associados. 2. Dreno Jaíba - É uma depressão natural, também conhecida como riacho Tapera, que surge em continuação à lagoa do Sossego. Inunda-se durante o período chuvoso quando há extravasamento do rio São Francisco e da lagoa. Às suas margens encontra-se a Floresta Sub-Caducifólia (figura 8), que apresenta dossel descontínuo e estrato superior atingindo 19m de altura. As árvores altas mais comuns são: Astronium urundeuva (aroeira); Schnopsis brasiliensis (braúna); Bombax sp. (embiruçu); Jatropha urens; Cnidosculus marcgravii (cansanção); Tabebuia avellanedae (pau d arco roxo); Pterogyne nitens (carne de vaca); Enterolobium contortissiliquum e E. schomburgkii (tamboril); Aspidosperma populifolium (peroba tambú); Cedrela fissilis (cedro). Em estreitas faixas junto à Floresta Sub-Caducifólia ocorre o Cerradão, que apresenta uma estratificação simples com árvores do andar superior atingindo 10m de altura. Nesta formação ocorrem, dentre outras espécies, Astronium cf. fraxinifolium (aroeira), Hymenaea sp. (jatobá), Aspidosperma sp. (pau de leite), Tabebuia caraiba (pau d arco amarelo) e Jacaranda sp. (jacaranda mimoso). Espécies de Bauhinia encontram-se presentes no estrato arbustivo tanto da Floresta Sub-Caducifólia quanto do Cerradão. Cobrindo a área do dreno, que inunda-se durante a época chuvosa, encontra-se uma formação denominada Campos do Dreno. É composta por inúmeras espécies herbáceas das famílias Cyperaceae (Rhynchospora sp.), Compositae (Vernonia sp.), Leguminosae (Bauhinia sp.; cf. Rhyncosia sp.), Solanaceae (Solanum americanum; Solanum sp.), Onagraceae (Ludwigia sp.), Oxalidaceae (Oxalis sp.), entre outras que formam um tapete herbáceo denso permanecendo verde o ano todo. Cabe ressaltar que

31 17 ao longo do período de trabalho, o local onde foram realizadas as coletas manteve considerável espelho d água mesmo durante os meses de seca. 3. Reserva da Fazenda Yamada - Coberta também pela Floresta Sub- Caducifólia onde notou-se ainda a presença de Ceiba sp. (barriguda de espinho) e Cereus jamacaru (mandacaru). 4. Reserva Biológica de Jaíba - Abrange 6.358ha e caracteriza-se por uma vegetação de transição entre a Floresta Caducifólia (= Caatinga Arbórea sobre Dolinas) e a Caatinga Hipoxerófila (= Caatinga Arbórea) (figura 9). Este tipo de formação é bastante freqüente em relação às demais presentes na região de Jaíba. Apresenta árvores de alturas variadas entre 6 e 12m, irregularmente espaçadas e de fustes finos em relação à suas alturas. O estrato arbustivo é variado em espécies, com numerosos cipós (ex. Passiflora sp.), algumas cactáceas do gênero Cereus, bromeliáceas como o caroá (Neoglaziovia variegata), e gramíneas. Das árvores de ocorrência comum destacam-se: Jatropha urens (cansanção), Caesalpinia pyramidalis (catingueira), Acacia sp. (angiquinho), Ceiba sp. (barriguda de espinho), Cassia excelsa (canjão), etc. Dentre os arbustos podem ser citadas Cassia sericea, Bougainvillea glabra (três marias), Cochlospermum insigne, Alamanda blanchetii, Croton sp. (velame), Mimosa sp., Stachytarphetta elatior, e Calliandra sp.. 5. Riacho Mocambinho - Excetuando-se os rios São Francisco e Verde Grande, este é o único curso d água perene presente na região. Sua mata ciliar está incluída na Formação Perenifólia, cujas árvores mais comuns são: Hymenaea martiana (jatobá da vazante); Geoffroea spinascens (marizeiro); Triplaris pachau (pagéu); Pterogyne nitens (carne de vaca); Zizyphus joazeiro (joazeiro); Mouriria sp. (cruili); Sapindus saponaria (sabão de gentio); Genipa americana (jenipapo); Celtis sp. e Bumelia sertorum (quixabeira). Dentre os arbustos destacam-se Cassia sp., Myrciaria sp., Mimosa sp. e Solanum sp. A vegetação em torno da mata ciliar no local de coleta, junto à confluência com o rio São Francisco, é do tipo Campos de Várzea. Esta caracteriza-se por uma fisionomia arbustiva - herbácea, sempre verde, muito devastada e modificada pela ação antrópica. Alguns arbustos com ocorrência registrada incluem-se nos gêneros Cassia, Solanum e Croton.

32 18 6. CAM (Campus Avançado de Monitoramento) - Localiza-se nas proximidades do rio São Francisco e sua cobertura vegetal está associada às formações Campos de Várzea e Campos Antrópicos (figura 10). Esta última constitui-se de arbustos, ervas e árvores esparsas, incluindo espécies invasoras e da flora regional. Arbustos nativos dos gêneros Cassia, Solanum, Mimosa e Croton podem ser encontrados. Observou-se também a presença de Hymenaea sp. Uatobá) e mais freqüentemente de exemplares de Calliandra sp.. 7. Fazenda Solagro - Nessa localidade as coletas foram realizadas em um bebedouro de gado que permaneceu com espelho d'água mesmo durante os meses secos. A vegetação em tomo é do tipo Campos Antrópicos (figura 11). 8. Lote agrícola - Unidade básica na estrutura do Projeto de Irrigação do Jaíba, e onde um dos principais produtos cultivados é a banana (Musa spp.). No lote onde foram realizadas as coletas, além das plantações de banana, haviam ainda árvores frutíferas como goiabeiras (Psidium guayava) e mangueiras (Mangifera indica). Figura 7: Afloramento calcário do Morro Solto, reglao de Jaíba, MG. Em primeiro plano observa-se a Caatinga Hiperxerófila, e ao fundo uma formação de Caatinga Arbórea.

33 19 Figura 8: Floresta Sub-Caducifólia à margem de àrea alagada no Dreno Jaíba, MG. Figura 9: Vista geral da Reserva Biológica de Jaíba, MG, durante o período de seca.

34 20 Figura 10: Vegetação de Campos Antrópicos em tomo do CAM (Campus Avançado de Monitoramento), região de Jaíba, MG. Figura 11: Bebedouro de gado na Fazenda Solagro, região de Jaíba, MG. (Foto: A. pol.)

35 21 Os morcegos foram, em sua grande maioria, capturados com o auxílio de redes de espera (mist nets) armadas logo antes do pôr do sol, em trilhas no interior ou borda de áreas florestadas, junto à refúgios, coleções d água, e recursos alimentares, além de outros possíveis locais de vôo. O período em que as redes se mantiveram abertas variou, no geral, entre 3 e 6 horas após o pôr do sol. Também foram efetuadas capturas manuais em forros de residências no CAM e no núcleo urbano de Mocambinho, bem como em uma cisterna abandonada na Reserva Biológica de Jaíba. O número de redes utilizadas à cada coleta variou de 1 a 4 conforme as oportunidades oferecidas em cada local. Excluindo-se as coletas diurnas, foram realizadas 32 sessões de captura, 10 das quais destinadas à amostragem do afloramento calcário do Morro Solto, priorizado por sua já relatada importância na conservação dos quirópteros. Depois de retirados das redes os morcegos eram acondicionados em sacos de pano, passando em seguida por uma triagem onde registrava-se o horário de captura, sua identificação preliminar, tamanho do antebraço, sexo e condição reprodutiva. O tamanho do antebraço, bem como o de todas as demais medidas somáticas e também cranianas aqui apresentadas, foi obtido com o auxílio de um paquímetro com precisão de 0,05mm. Como indicativos de atividade reprodutiva das fêmeas considerou-se a ocorrência de gravidez (feto detectável por apalpação) e lactação (presença de leite). Em relação aos machos, o posicionamento dos testículos (abdominal ou excrotado) não foi considerado em face a sua já constatada imprecisão como indicador de atividade reprodutiva (cf. Reis, 1980; Racey, 1988). Na análise do padrão de atividade horária das espécies mais freqüentes procedeuse um nivelamento do esforço amostral, já que como mencionado anteriormente a duração das coletas foi variável. Isto foi obtido incluindo-se nas análises apenas os indivíduos capturados em coletas com similar período de exposição das redes, ou ainda restringindo-se a incluir aqueles que resultaram do maior esforço comum às coletas em que a espécie foi amostrada. Através de observação direta junto à abrigo diurno, os hábitos gerais de R. naso e N. albiventris foram investigados mais detalhadamente, tendo-se obtido a maioria das informações durante 4 noites (duas inteiras e duas parciais) em outubro de 1994.

36 22 Uma coleção representativa dos quirópteros da região, preparada com o intuito de se obter uma identificação segura do material, subsidiou o estudo sistemático aqui apresentado. Os exemplares foram sacrificados em recipiente contendo éter, sendo, em sua maioria, fixados em formol 10% e preservados em álcool 70%. Alguns espécimens foram taxidermizados. Este material foi incorporada à coleção A. L. Peracchi, atualmente depositada no Instituto de Biologia da UFRRJ. Para todas as espécies amostradas são apresentadas 10 medidas (antebraço e 9 cranianas) usuais na literatura abordando a sistemática dos quirópteros. Estas foram tomadas como descrito por Williams et al. (1995), tendo-se adotado no decorrer do texto as seguintes abreviações: An - antebraço; Ctc - comprimento total do crânio (incluindo os incisivos); Ccb - comprimento côndilo-basal (excluindo os incisivos); Lz - largura zigomática; Cpo - constrição pós-orbital; Lcx - largura da caixa craniana; Lmt - largura mastóidea; C-M - comprimento da série de dentes maxilares; Lm - largura externa do molares superiores; Lc - largura externa dos caninos superiores. Quando pertinente, entretanto, medidas adicionais importantes na caracterização de grupos ou espécies particulares, são fornecidas citando-se a referência adotada para efetivação das mesmas. Em função do dimorfismo sexual secundário, já conhecido para diversas espécies, dados morfométricos são apresentados separadamente em relação à machos e fêmeas. Em conformidade com o adotado por Willig (1983), considerou-se 3 espécimes a amostra mínima para análises estatísticas. Quando se obteve pelo menos 3 exemplares de cada sexo, além de se proceder uma análise descritiva dos dados aplicou-se o teste t para verificar a ocorrência de dimorfismo sexual secundário significante nas espécies. Todos os exemplares incluídos em tais análises foram considerados adultos, com base no grau de ossificação das epífises. As medidas referentes aos espécimes, apresentadas nas tabelas e ao longo do texto, encontram-se todas em mm. A dimensão apresentada para os embriões corresponde ao maior comprimento dos mesmos em posição natural. Na organização sistemática e nomenclatura das espécies adotou-se as proposições de Koopman (1993), enquanto em relação à ordem de citação das mesmas seguiu-se Cabrera (1958).

37 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO Família Emballonuridae Gervais, 1856 Rhynchonycteris naso (Wied-Neuwied, 1820) - Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio Mucuri. - Distribuição: Leste de Oaxaca e Veracruz central (México) até o centro e leste do Brasil, Peru, Bolívia, Guiana Francesa, Guiana, e Suriname; Trinidad (Koopman, 1993). - Material examinado: 26 exemplares (7 machos e 19 fêmeas). - Material incorporado à coleção: 17 exemplares (4 machos e 13 fêmeas). Machos: ALP 6844 (11-IV-94); ALP 6918 (23-X-94); ALP 6931, 6933 (24-X-94). Fêmeas: ALP 6845, 6850 (11-IV-94); ALP 6919 (23-X-94); ALP 6924, 6925, 6927, 6929, 6930, 6934, 6935, 6936, 6937, 6938 (24-X-94). - Morfometria e comentários: Dados morfométricos obtidos para R. naso encontramse na tabela 1. O maior coeficiente de variação (CV) foi de 6,42% (Cpo dos machos) e o menor, 0,39% (Lz dos machos). As médias das medidas obtidas para machos e fêmeas não apresentaram um padrão claro de variação associada ao sexo. Fêmeas foram, em média maiores que os machos em 5 dos 10 caracteres examinados (An, Lz, Lcx, Lmt e Lm), mas nível estatisticamente significante de dimorfismo sexual (P < 0,05) não foi obtido em nenhum deles. Já os machos foram, em média, maiores que as fêmeas nos 5 caracteres restantes (Ctc, Ccb, Cpo, C-M e Lc), notando-se nível significante de dimorfismo em apenas um (Lc). Contudo, quando em relação ao tamanho do antebraço aumenta-se a amostragem dos machos através da inclusão de dados de indivíduos mensurados e soltos, nota-se uma diferença entre as médias resultantes (N = 3, An -

38 24 39,7; N = 6, An - 38,95) que amplia para um nível estatisticamente significante (P = 0,0195) a divergência entre machos e fêmeas em relação à este caracter. Tal fato indica que a pequena amostragem utilizada em relação aos machos pode estar falseando os resultados obtidos. De acordo com Sanborn (1937), fêmeas são, em média, maiores que os machos tanto no tamanho do antebraço quanto em medidas cranianas. Tabela 1: Análise estatística descritiva e probabilidade de ocorrência de dimorfismo sexual secundário em medidas selecionadas de exemplares de Rhynchonycteris naso provenientes da região de Jaíba, MG. Machos (N = 3) Fêmeas (N = 9) Caracter Méd. (Mín.-Máx.) DP CV Méd. (Mín.-Máx.) DP CV teste t An 39,70 (38,0-40,8) 1,49 3,76 41,01 (39,15-43,1) 1,34 3,28 0,1849 Ctc 12,35 (12,3-12,4) 0,05 0,40 12,19 (11,75-12,5) 0,21 1,76 0,2543 Ccb 11,10 (11,0-11,2) 0,10 0,90 11,07 (10,7-11,35) 0,22 1,97 0,8076 Lz 7,33 (7,3-7,35) 0,03 0,39 7,36 (7,15-7,6) 0,15 2,08 0,8133 Cpo 2,70 (2,6-2,9) 0,17 6,42 2,59 (2,4-2,8) 0,14 5,36 0,2810 Lcx 6,27 (6,1-6,4) 0,15 2,44 6,44 (6,3-6,7) 0,13 2,03 0,0776 Lmt 6,63 (6,55-6,7) 0,08 1,15 6,69 (6,5-6,8) 0,11 1,60 0,3896 C-M 4,42 (4,4-4,45) 0,03 0,65 4,39 (4,3-4,5) 0,07 1,55 0,6047 Lm 4,58 (4,45-4,75) 0,15 3,33 4,64 (4,5-4,85) 0,13 2,77 0,5087 Lc 3,43 (3,3-3,5) 0,12 3,36 3,20 (3,0-3,4) 0,15 4,69 0,0352* N = tamanho da amostra; DP = desvio padrão; CV = coeficiente de variação; Valores de P menores que 0,05 (*) indicam existência de dimorfismo sexual estatisticamente significante. Sanborn (1937) apresentou extremos de medidas de R. naso baseados em uma coleção de 233 espécimes provenientes de diversas localidades ao longo da área de distribuição da espécie, mas não inclui material do Sudeste brasileiro. Comparando-se esses dados aos aqui obtidos nota-se que os exemplares do norte de Minas Gerais apresentam dimensões, no geral, grandes para a espécie, algumas delas excedendo o extremo superior apresentado por Sanborn (1937) (Ccb, Lz, Cpo, Lcx e Lm), ou ainda não se sobrepondo às medidas por ele relatadas (Ctc). Observou-se também, que as médias obtidas à partir de medidas de R. naso fornecidas por Husson (1962) para o Suriname são consideravelmente menores que as reportadas aqui para a maioria dos caracteres analisados (tabela 2). Infelizmente, a escassez de dados morfométricos referentes à este embalonurídeo, principalmente em território brasileiro, não permite uma interpretação acurada sobre um possível padrão de variação geográfica nesta

39 25 espécie. Patterson (1992) mencionou extremos e médias das medidas de alguns espécimes procedentes da Amazônia brasileira (Amazonas e Pará), tendo tratado conjuntamente machos e fêmeas. Sobre este material foi possível constatar que, em relação aos valores médios, tanto os machos quanto as fêmeas do norte de Minas Gerais apresentaram medidas superiores. Outras dimensões, na maioria das vezes apenas externas, de espécimes de R. naso procedentes do Brasil, foram relatadas por Lima (1926), Vieira (1942) e Carter & Dolan (1978). Destes apenas Vieira (1942) discriminou medidas (externas) de um espécime do Sudeste brasileiro (Espírito Santo) que apresentava 37,0 de antebraço. Tabela 2: Extremos de medidas de Rhynchonycteris naso fornecidas por Sanborn (1937) para diversas localidades das Américas Central e do Sul (AC/AS), e pelo presente estudo para região de Jaíba, MG; além de médias relatadas por Husson (1962) para o Suriname, e pelo presente estudo para Minas Gerais. Machos e Fêmeas Machos Fêmeas Caracter AC/AS MG Suriname MG Suriname MG An 35,3-40,7 38,0-43,1 37,9 39,70 38,6 41,01 Ctc 11,2-11,6 11,75-12,5 11,7 12,35 11,74 12,19 Ccb 10,0-11,2 10,7-11,35 10,4 11,10 10,36 11,07 Lz 6,7-7,3 7,15-7,6 6,93 7,33 7,04 7,36 Cpo 2,3-2,8 2,4-2,9 2,42 2,70 2,36 2,59 Lcx 5,7-6,5 6,1-6,7 6,02 6,27 6,14 6,44 Lmt 6,3-6,8 6,5-6,8 6,44 6,63 6,48 6,69 C-M 4,3-4,7 4,3-4,5 4,34 4,42 4,32 4,39 Lm 4,2-4,7 4,45-4,85 4,22 4,58 4,58 4,64 Lc 3,1-3,5 3,0-3,5 2,95 3,43 3,2 3,20 Tamanho das amostras: AC/AS M/F; MG - 12 M/F; Suriname - 5 M e 5 F; MG - 3 M e 9 F. - Hábitos gerais: Duas colônias de R. naso, com cerca de 80 e 10 indivíduos, respectivamente, foram encontradas sob ponte de madeira no riacho Mocambinho, onde algumas observações sobre a espécie foram conduzidas (Nogueira & Pol, no prelo). Nessa localidade, refúgios naturais foram vistos sendo explorados apenas de forma secundária, quando, depois de perturbados, os morcegos partiam em grupo, voando próximo a água, até um tronco de árvore situado na margem do riacho a cerca de 50m da ponte. Outro tronco localizado a mesma distância e que pendia sobre o riacho na margem oposta também era utilizado.

40 26 A presença de R. naso em áreas sob considerável ação antrópica demonstra certo grau de plasticidade dessa espécie frente as alterações ambientais. Abrigos artificiais podem ser mais propícios do que os naturais já que, apesar da disponibilidade de recursos providos pela mata ciliar, ambas as colônias observadas utilizavam uma ponte como refúgio primário. Sabendo-se que o tamanho de colônias desta espécie na Costa Rica variava entre 3 e 45 indivíduos (Bradbury & Vehrencamp, 1976) e no México, em sua maioria, entre 10 e 25 (Dalquest, 1957), o número de cerca de 80 indivíduos aqui citado pode ser considerado elevado. Como constatado por Marques (1985a) em relação à presença do frugívoro Carollia perspicillata (Phyllostomidae) em bueiros, o tamanho do abrigo pode ser o fator determinante, já que em duas pontes menores localizadas na mesma região, colônias de R. naso restringiram-se a cerca de 30 indivíduos (A. Pol, com. pess.). Como ocorre na maioria das espécies que ocupam construções humanas e cavernas como refúgio (Lewis, 1995), as colônias de R. naso mostraram-se fiéis ao abrigo (ponte), permanecendo nele durante todo período de estudo. Todos os exemplares de R. naso obtidos foram coletados em redes armadas sobre o riacho Mocambinho nas imediações do abrigo já citado. Integrantes das referidas colônias partiam para o forrageio cerca de 25min após o pôr do sol, retornando em média 01:20h mais tarde. Tal regresso, entretanto, restringia-se a uma parcela estimada em torno de 30 a 40% do total de morcegos observados, notando-se dentre estes a presença de fêmeas que haviam deixado seus filhotes no abrigo. Por volta das 04:00h os exemplares de R. naso presentes na ponte saíam para um segundo forrageio e, entre 05:00 e 05:10h, cerca de 20min antes do nascer do sol, retornavam juntamente com os demais componentes das colônias. Estes dados apontam um padrão bimodal de atividade com forrageios ao final do crepúsculo e antes da alvorada. Estratégia similar foi observada, também no presente estudo, em relação a duas colônias de N. albiventris, espécie predominantemente insetívora (Hood & Pitocchelli, 1983) e que partilhava o abrigo com R. naso. Uma sobreposição na atividade noturna dessas espécies pode ser evidenciado através da figura 12 onde apresenta-se o número estimado de indivíduos, em cada uma delas, que ocupavam a ponte ao longo do período de observação. O padrão bimodal aqui referido

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG Maria José Reis da Rocha 1, Camila Aparecida da Silva Martins 2, Aderbal Gomes da Silva 3, Mauro

Leia mais

Biomas Brasileiros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

Biomas Brasileiros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério Biomas Brasileiros FLORESTA AMAZÔNICA Solos com limitações quanto à fertilidade natural. Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior

Leia mais

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba VEGETAÇÃO As formações vegetais são tipos de vegetação, facilmente identificáveis, que dominam extensas áreas. É o elemento mais evidente na classificação dos ecossistemas e biomas, o que torna importante

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MORCEGOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DEPOSITADOS NA COLEÇÃO ADRIANO LÚCIO

Leia mais

A interdependência entre os elementos na BIOSFERA.

A interdependência entre os elementos na BIOSFERA. A interdependência entre os elementos na BIOSFERA. A biosfera contém inúmeros ecossistemas (conjunto formado pelos animais e vegetais em harmonia com os outros elementos naturais). Biomas: conjuntos dinâmicos

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Zoneamento Ambiental Espaços

Leia mais

Biodiversidade em Minas Gerais

Biodiversidade em Minas Gerais Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas

Leia mais

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério 1 FLORESTA AMAZÔNICA 2 Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior bioma brasileiro ocupa, praticamente, um terço da área do País.

Leia mais

Evolução da Terra. Geografia Prof. Cristiano Amorim

Evolução da Terra. Geografia Prof. Cristiano Amorim Evolução da Terra Geografia Prof. Cristiano Amorim Estrutura interna da Terra A estrutura interna da Terra é composta de: Litosfera (50 a 60 km de espessura). Manto (4.600 km de espessura). Núcleo (1.700

Leia mais

Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro

Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE -NOVO CÓDIGO FLORESTAL MINEIRO LEI 20922/13 Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE(APPs) ART. 8º - São aquelas cobertas ou não por vegetação

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Geografia 7 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Complete o quadro com as características dos tipos de clima da região Nordeste. Tipo de clima Área de ocorrência Características

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG

Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG ¹Eriks T. VARGAS; ²Jéssyka M. PARREIRA; 2Leandro A. MORAES; ³Éverton B. SILVA; ³Tamires

Leia mais

DESMATAMENTO EM ÁREAS PROTEGIDAS DA CAATINGA

DESMATAMENTO EM ÁREAS PROTEGIDAS DA CAATINGA DESMATAMENTO EM ÁREAS PROTEGIDAS DA CAATINGA Laura Sabbatini Trebbi 1,2, Bianca Vigo Groetaers Vianna 1,2, Bruno Mariani Piana 1,2, Daniel Moraes de Freitas 3, Rodrigo Antônio de Souza 3 1 Empresa Júnior

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia BIOMAS BRASILEIROS Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia BIOMA: É CONJUNTO DE ECOSSISTEMAS TERRESTRES, CLIMATICAMENTE CONTROLADOS, QUE SÃO CARACTERIZADOS POR UMA VEGETAÇÃO PRÓPRIA (RAVEN ET AL., 2001) LOCALIZAÇÃO

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se:

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se: 01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se: I. Concentração nas baixas latitudes, associadas a elevadas precipitações. II. Distribuição

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

BRASIL NO MUNDO: FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL. Nossas fronteiras-problema : Fusos horários Mundiais

BRASIL NO MUNDO: FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL. Nossas fronteiras-problema : Fusos horários Mundiais BRASIL NO MUNDO: Linha do Equador: 93% Hemisfério Sul 7% Hemisfério Norte Trópico de Capricórnio: 92% zona Tropical 8% Zona temperada do Sul Nossas fronteiras-problema : ( FARC ) Colômbia: Narcotráfico

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima,

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, UFBA UFBA- -2ª2ªFASE FASE 2009 2009-2009 01. A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ Aline da Silva Rodrigues de Oliveira Graduanda em Geografia Licenciatura e Bolsista Voluntária

Leia mais

Terminologia Vegetal

Terminologia Vegetal Efeitos da latitude e da altitude sobre os biomas. Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de ; Coriáceas folhas, e normalmente ; Decíduas antes de secas ou invernos rigorosos; Latifoliadas

Leia mais

CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL

CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL BOFF, Giovani Veiga 1 ; CÓRDOVA, Leticia Brum¹; ZAMBERLAN, João Fernando²; ARALDI, Daniele Furian² Palavras Chave: Produtor. Código Florestal. Biomas. Área de Preservação

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL 1. Posição e situação geográfica. O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localiza-se no extremo sul do país. Tem um território de 282.062 km 2, ou seja,

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO Nome: Nº: Turma: Geografia 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO São conjuntos de ecossistemas terrestres com vegetação característica e fisionomia típica em que predomina certo tipo de clima. São comunidades

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ CERES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DGEO PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA Caicó/RN 2015 UNIVERSIDADE

Leia mais

FITOECOLOGIA DOS BREJOS DE ALTITUDE DO SERTÃO PARAIBANO

FITOECOLOGIA DOS BREJOS DE ALTITUDE DO SERTÃO PARAIBANO FITOECOLOGIA DOS BREJOS DE ALTITUDE DO SERTÃO PARAIBANO Ailson de Lima Marques (1); Júlia Diniz de Oliveira (2); Douglas Cavalcante de Araújo (3) Anna Raquel Dionísio Ramos (4) Universidade Federal de

Leia mais

Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano. Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites.

Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano. Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. 1. Comparação entre as Classificações do Relevo Brasileiro

Leia mais

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS Página 1 de 6 Treinamento Recomendado: - formal - leitura (sem necessidade de manter em registro) Controle de Revisão Revisão Data Item Descrição das Alterações - 27/02/2004 - Emissão inicial A 20/05/2005

Leia mais

LICITAÇÃO PÚBLICA NA MODALIDADE CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA PARA A SEDE DA CAPES EM BRASÍLIA TERMO DE REFERÊNCIA

LICITAÇÃO PÚBLICA NA MODALIDADE CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA PARA A SEDE DA CAPES EM BRASÍLIA TERMO DE REFERÊNCIA LICITAÇÃO PÚBLICA NA MODALIDADE CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA PARA A SEDE DA CAPES EM BRASÍLIA 1. OBJETO TERMO DE REFERÊNCIA Concurso público nacional para seleção, dentre

Leia mais

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS ÍNDICE 7 - Conclusão... 1/3 Índice 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS 7 - CONCLUSÃO A implantação da LT 500 kv Estreito Fernão

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 6 o ano Unidade 4

Sugestões de avaliação. Geografia 6 o ano Unidade 4 Sugestões de avaliação Geografia 6 o ano Unidade 4 5 Nome: Data: Unidade 4 1. Associe as formas de relevo às suas características. (A) Montanhas (B) Planaltos (C) Planícies (D) Depressões ( ) Superfícies

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Palavras-Chave: Modelos de Otimização, Culturas Irrigadas, CISDERGO.

Palavras-Chave: Modelos de Otimização, Culturas Irrigadas, CISDERGO. EFEITO DE MODIFICAÇÕES NO PLANO CULTURAL E NO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO COMO FORMA DE MELHOR APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA PARA CENÁRIOS CLIMÁTICOS NORMAL E SECO Rosires Catão Curi, Profa.do Dept. de Eng.

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA ESTUDO CONDUZIDO PELO CENTRO DE SAÚDE DO TRABALHADOR E ECOLOGIA HUMANA

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

REPRESENTATIVIDADE DO BIOMA CAATINGA NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ

REPRESENTATIVIDADE DO BIOMA CAATINGA NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ Porto Alegre/RS 23 a 26/11/2015 REPRESENTATIVIDADE DO BIOMA CAATINGA NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ Verônica Maria Pinheiro Pimentel (*), Jéssica Camilla da Silva Vieira de Araújo, Nadya

Leia mais

Luciana Scur Felipe Gonzatti Eduardo Valduga Ronaldo Adelfo Wasum

Luciana Scur Felipe Gonzatti Eduardo Valduga Ronaldo Adelfo Wasum Luciana Scur Felipe Gonzatti Eduardo Valduga Ronaldo Adelfo Wasum Restinga é um termo bastante discutido, tanto por sua origem, se portuguesa, espanhola ou inglesa, quanto por seus conceitos. Várias definições

Leia mais

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: IMPLICAÇÕES E MUDANÇAS PARA A REALIDADE DO PRODUTOR DE LEITE BRASILEIRO

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: IMPLICAÇÕES E MUDANÇAS PARA A REALIDADE DO PRODUTOR DE LEITE BRASILEIRO NOVO CÓDIGO FLORESTAL: IMPLICAÇÕES E MUDANÇAS PARA A REALIDADE DO PRODUTOR DE LEITE BRASILEIRO Enio Resende de Souza Eng. Agr. M.Sc. Manejo Ambiental / Coordenador Técnico / Meio Ambiente Gestão do Produto

Leia mais

Profª:Sabrine V.Welzel

Profª:Sabrine V.Welzel Geografia 2 ano/ensino Médio Os Domínios Morfoclimáticos do Brasil 1) (FGV. SP) De acordo com o geógrafo Aziz N. Ab.Sáber, o território brasileiro é constituído por seis domínios morfoclimáticos e fitogeográficos,

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

BIOLOGIA BIOMAS BRASILEIROS

BIOLOGIA BIOMAS BRASILEIROS BIOLOGIA BIOMAS BRASILEIROS Caatinga Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e Norte de Minas. Forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes

Leia mais

GEOGRAFIA E FÍSICA. Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009

GEOGRAFIA E FÍSICA. Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009 GEOGRAFIA E FÍSICA Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009 Instruções: Leia atentamente cada questão para resolvê-la com segurança. A marcação do gabarito deverá ser feita com caneta de tinta azul ou

Leia mais

Promessa: Controlar a Inflação

Promessa: Controlar a Inflação Promessa: Controlar a Inflação Entendimento O Conselho Monetário Nacional define uma meta de inflação anual e uma banda em torno da meta, equivalente a mais ou menos 02 pontos de percentagem. Atualmente

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: Estabelece mecanismos de participação no produto da arrecadação do ICMS gerado pela cadeia produtiva no município onde se localiza

Leia mais

GEOGRAFIA Professores: Ronaldo e Marcus

GEOGRAFIA Professores: Ronaldo e Marcus GEOGRAFIA Professores: Ronaldo e Marcus Comentário Geral Prova com estruturação clássica com divisão entre questões de geografia física, econômica e humana com maior peso para os conceitos envolvendo o

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo)

PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo) *C0051854A* C0051854A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo) Altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, para autorizar o uso dos recursos do Fust - Fundo de Universalização

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

NOTA TÉCNICA DE PESQUISA

NOTA TÉCNICA DE PESQUISA Desenvolvimento de espécies nativas em gradiente ambiental em Área de Preservação Permanente de rio na Caatinga (CAA15) / Avaliação de técnicas de restauração florestal na caatinga em área de mata ciliar

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO FATORES CLIMÁTICOS LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO ALTERAM A DINÂMICA ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS TEMPERATURA, UMIDADE,PRESSÃ O ATMOSFÉRICA Climas

Leia mais

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão 11 GEOGRAFIA Nas épocas de estiagem, a dispersão de poluentes é dificultada e a qualidade do ar piora muito na cidade de São Paulo, afetando, consideravelmente, a saúde das pessoas. NÚMERO DE INVERSÕES

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA APP DO BAIRRO BEIJA FLOR II

DIAGNÓSTICO DA APP DO BAIRRO BEIJA FLOR II DIAGNÓSTICO DA APP DO BAIRRO BEIJA FLOR II SOUSA, K.C. 1 ; SOUSA, K.C. 2 ; OLIVEIRA, A.C. 3 ; NETO, A.T. 4 1 Estudante 4 período de Engenharia Ambiental - Universidade de Uberaba; 2 Estudante 4 período

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) NOTA TÉCNICA Nº 17 UMA COMPARAÇÃO DA COBERTURA PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8 Climas e Formações Vegetais no Mundo Capítulo 8 Formações Vegetais Desenvolvem-se de acordo com o tipo de clima, relevo, e solo do local onde se situam.de todos estes, o clima é o que mais se destaca.

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DO ESTADO TRÓFICO DE CARLSON (IET) E MODIFICADO (IET M ) NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS BRASIL.

COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DO ESTADO TRÓFICO DE CARLSON (IET) E MODIFICADO (IET M ) NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS BRASIL. COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DO ESTADO TRÓFICO DE CARLSON (IET) E MODIFICADO (IET M ) NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS BRASIL. Liliana Pena Naval* Doutorada pela Universidad Complutense

Leia mais

PESQUISA NACIONAL POR Amostra de domicílios IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PESQUISA NACIONAL POR Amostra de domicílios IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PESQUISA NACIONAL POR Amostra de domicílios T RABALHO I NFANTIL 2 0 0 1 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO Marcio Melquiades Silva dos Anjos (1); Anderson Santos da Silva (1); Patrício Gomes Leite (2); Ronaldo do Nascimento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ RESULTADOS PARCIAIS.

CARACTERIZAÇÃO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ RESULTADOS PARCIAIS. CARACTERIZAÇÃO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ RESULTADOS PARCIAIS. Regiane Aparecida Ferreira (USF-UNICENTRO), Lúcio de Paula Amaral (Fundação Araucária/Mestrado

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA Como pode cair no enem? (ENEM) Sabe-se que uma área de quatro hectares de floresta, na região tropical, pode conter cerca de 375 espécies de plantas

Leia mais

ENFERMAGEM FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Município: PALMITOS

ENFERMAGEM FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Município: PALMITOS ENFERMAGEM FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA Município: PALMITOS O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) apresenta o Relatório do Curso com os resultados

Leia mais

MATERIAIS E METODOLOGIA

MATERIAIS E METODOLOGIA QUANTIFICAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO E A RELAÇÃO COM A PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM UMA ÁREA DE CULTIVO DE MANGA NO MUNICÍPIO DE CUIARANA-PA SILVA, F. M. 1 ; TORRES, C.S.C. 2 ; SOUSA, A. M. L. 3 ; NUNES, H. G. G. C.

Leia mais

Avaliação do uso de madeira como fonte energética em estabelecimentos comerciais no Município de Petrolina, PE

Avaliação do uso de madeira como fonte energética em estabelecimentos comerciais no Município de Petrolina, PE 25 Avaliação do uso de madeira como fonte energética em estabelecimentos comerciais... Avaliação do uso de madeira como fonte energética em estabelecimentos comerciais no Município de Petrolina, PE Evaluation

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

O que você deve saber sobre BIOMAS MUNDIAIS

O que você deve saber sobre BIOMAS MUNDIAIS O que você deve saber sobre Elementos do clima, como temperatura e umidade, interferem na formação de diferentes ecossistemas, e em cada um deles há um equilíbrio dinâmico. As regiões polares - Tundra

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO Gilvonete Maria Araujo de Freitas 1 ; Max Furrier 1 gilvonetefreitas@bol.com.br

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Capítulo 5 A Geografia da União Europeia

Capítulo 5 A Geografia da União Europeia Capítulo 5 A Geografia da União Europeia A Europa é um Continente? América Do Norte EUROPA Ásia OCEANO ÁRTICO América Central África OCEANO PACÍFICO América do Sul OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO Oceania

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

Processo Seletivo/UFU - Julho 2005-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 GEOGRAFIA QUESTÃO 21

Processo Seletivo/UFU - Julho 2005-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 GEOGRAFIA QUESTÃO 21 Observe a tabela. GEOGRAFIA QUESTÃO 21 POPULAÇÃO DE CONSUMIDORES NOS PAÍSES, EM 2002 País População da Classe de Participação nototal da Consumidores (em milhões) População (em %) Estados Unidos 242,5

Leia mais

Regionalização Brasileira

Regionalização Brasileira GEOGRAFIA DO BRASIL Regionalização Brasileira A República Federativa do Brasil é formada por 26 estados e pelo Distrito Federal. Os estados, por sua vez, dividem-se em municípios, os quais são as menores

Leia mais

MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO E LÍQUENS COMO INDICADORES DE DEGRADAÇÃO EM REMANESCENTES FLORESTAIS URBANOS

MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO E LÍQUENS COMO INDICADORES DE DEGRADAÇÃO EM REMANESCENTES FLORESTAIS URBANOS MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO E LÍQUENS COMO INDICADORES DE DEGRADAÇÃO EM REMANESCENTES FLORESTAIS URBANOS Gabriela Fernandes Zangirolami Faculdade de Engenharia Ambiental CEATEC gabifz@terra.com.br Resumo:

Leia mais

2 Características do Sistema Interligado Nacional

2 Características do Sistema Interligado Nacional 2 Características do Sistema Interligado Nacional O Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) evoluiu bastante ao longo do tempo em termos de complexidade e, consequentemente, necessitando de um melhor planejamento

Leia mais

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA. 1 - INTRODUÇÃO No período de 01 a 14 de abril de 2007, os técnicos da CONAB e das instituições com as quais mantém parceria visitaram municípios produtores de café em Minas Gerais, Espírito Santo, São

Leia mais

COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO DE ANÁPOLIS (GO) COM BASE NA INTENSIDADE DA DISSECAÇÃO

COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO DE ANÁPOLIS (GO) COM BASE NA INTENSIDADE DA DISSECAÇÃO COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO DE ANÁPOLIS (GO) COM BASE NA INTENSIDADE DA DISSECAÇÃO Alessandro de Araújo Cardoso 1,4, Erivelton Campos Cândido 2,4, Daisy Luzia Caetano do Nascimento 2,4, Homero Lacerda 3,4

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

ATE XXII. Índice. 12 - Conclusões... 1. LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1

ATE XXII. Índice. 12 - Conclusões... 1. LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1 Índice 12 - Conclusões... 1 Índice 1/1 12 - ATE XXII A Linha de Transmissão (LT) 500 kv Marimbondo II Campinas e Subestações Associadas é um empreendimento da ATE XXII Transmissora de Energia S.A a ser

Leia mais

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos Carlos A. Nobre Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - SEPED Ministério de Ciência, Tecnologia

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 8 o ano Unidade 3

Sugestões de avaliação. Geografia 8 o ano Unidade 3 Sugestões de avaliação Geografia 8 o ano Unidade 3 5 Nome: Data: Unidade 3 1. Complete o trecho a seguir com informações sobre a localização do continente americano. O continente americano é o segundo

Leia mais