de pensão brasileiros. O reconhecimento de que aspectos sociais e ambientais trazem

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2 Os últimos anos têm testemunhado a ampliação do tema de sustentabilidade entre os fundos de pensão brasileiros. O reconhecimento de que aspectos sociais e ambientais trazem oportunidades e riscos aos investimentos do setor fez com que a ABRAPP se tornasse uma importante mobilizadora das entidades nesse tema, o que é demonstrado através dos resultados da Edição 2010 do Relatório Social da ABRAPP. Os avanços demonstrados nesse tema, bem como o conjunto de atividades que têm sido desenvolvidas desde a última edição do relatório, em 2008, até hoje, comprovam que os fundos de pensão são importantes aliados para a construção de uma sociedade economicamente pujante, socialmente justa e ambientalmente saudável. Informações sobre a ABRAPP disponíveis no website:

3 03 Mensagem do presidente 04 Sobre o Relatório Perfil do Setor 15 Governança Corporativa e Transparência 23 Contribuições Previdenciárias e Econômicas 31 Contribuições Sociais 41 Contribuições Ambientais 45 Investimentos Sustentáveis 59 Sustentabilidade em Patrocinadoras e Investidoras 64 Projetos Socioambientais dos Fundos de Pensão 75 Agenda Futura para a Sustentabilidade

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5 MENSAGEM DO PRESIDENTE 3 Rumo a uma maior contribuição ao Desenvolvimento Sustentável Bem-vindos ao Relatório Social das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - Edição Realizado pelo terceiro ano pela Abrapp, ele descreve os esforços e o envolvimento dos Fundos de Pensão no Brasil com o tema Sustentabilidade. Enquanto o tema Sustentabilidade tem ocupado cada vez mais espaço na economia brasileira, a Abrapp lança a terceira edição do Relatório Social das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, conhecidas como Fundos de Pensão. É mais uma etapa importante dentro de um processo que se iniciou, de forma setorial, há quase sete anos. Os diferentes públicos com os quais os Fundos de Pensão se relacionam esperam que eles se comportem de forma responsável, conduzindo suas atividades em sintonia com os conceitos de Sustentabilidade. A Abrapp entendeu essas expectativas de forma muito clara e tem conduzido um movimento importante para conscientizar os Fundos de Pensão para que insiram esse tema no centro de seu objetivo básico, que é garantir aposentadoria para milhões de trabalhadores brasileiros. É preciso, portanto, estarmos conscientes de como podemos ajudar a sociedade a desenvolver-se de forma justa e inclusiva, preservando ao máximo os recursos naturais a nós disponibilizados pelo planeta, tanto para as gerações presentes quanto para as futuras. Mesmo com a crise de 2008, o setor manteve seu envolvimento com o tema Sustentabilidade, lançando a segunda edição do Relatório Social e, no começo de 2009, a Abrapp criou uma comissão específica para tratar do tema. Assim, falar em sustentabilidade em anos difíceis como foram esses dois, marcados por uma crise financeira global e por uma queda no valor dos ativos dos Fundos de Pensão, particularmente os de renda variável, é prova de que o setor está realmente comprometido com o tema. Nesse sentido, estou particularmente satisfeito de que o setor tenha sido capaz de retomar seu crescimento aos patamares pré-crise, mantendo os esforços em termos de incorporação da sustentabilidade em suas atividades. O desenvolvimento de nossos negócios de forma sustentável no longo prazo tem sido uma bússola para o setor e mantemos em mente que comportamentos éticos e transparentes são fundamentais para proteger a riqueza que foi confiada a nós pelos trabalhadores brasileiros. Assim, fortalecidos pela experiência desses últimos anos em lidar com o tema Sustentabilidade, trabalhamos para traduzir a crença no tema em cada aspecto de nossas atividades. Além dos aspectos previdenciários, a preocupação ambiental é uma das prioridades do setor, pois reconhecemos que os investimentos colocados em centenas de empresas podem contribuir positivamente para a preservação dos ecossistemas onde elas operam. É, também, nossa responsabilidade cuidar para que aquelas empresas que recebem nossos recursos sejam rentáveis, mas sempre de forma a respeitar o meio ambiente e a vida humana. A seriedade do nosso compromisso se expressa também por meio do apoio que temos dado ao CDP - Carbon Disclosure Project e ao PRI Principles for Responsible Investment. Nesse sentido, o Relatório Social 2010 foi elaborado com vistas a melhorar a transparência e clareza de comunicação do setor para com a sociedade, tendo em conta as sugestões das partes interessadas e as suas expectativas. Da mesma forma que fizemos em 2008, além de avaliar as atividades dos próprios Fundos de Pensão, também incluímos análises específicas referentes às nossas Patrocinadoras, às Instituidoras e às Participadas, pois nosso impacto não se reduz apenas à ação direta dos Fundos de Pensão, ela é sistêmica e, como tal, deve ser avaliada. Observando como esses atores do setor atuam em termos de sustentabilidade, a visão de como um Fundo de Pensão impacta a sociedade fica mais clara. No relatório, as entidades são analisadas a partir de cinco pilares: governança corporativa, contribuição previdenciária e econômica, contribuição social, contribuição ambiental e investimentos sustentáveis. A leitura desta 3ª Edição do Relatório Social permite perceber que, apesar dos desafios que estão por vir, o setor tem se comprometido com o tema de forma vigorosa. Um exemplo disso é o fato de que, desde a 1ª Edição, em 2007, 93 entidades diferentes participaram do Relatório, representando 34% dos associados à Abrapp. No entanto, sabemos que isso não é suficiente e que precisamos seguir avançando, mas os resultados que se procedem neste sumário nos permitem pensar que estamos no caminho certo. Agradecemos seu interesse no setor de Previdência Complementar Fechada e desejamos uma agradável e enriquecedora leitura. José de Souza Mendonça, Diretor-Presidente da Abrapp

6 SOBRE O RELATÓRIO Esta 3ª Edição do Relatório Social das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, organizada pela Abrapp, dá continuidade e demonstra os esforços dos Fundos de Pensão em relação aos temas de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável, iniciados há alguns anos e já com um conjunto de passos importantes tomados na direção da incorporação desses temas no setor. Nesta Edição, além de dar continuidade à apresentação das informações relevantes das entidades nas dimensões econômicas, ambientais e sociais, que compõem o tripé da Sustentabilidade, tal como em 2008 e em 2007, o Relatório também mantém as informações relacionadas aos outros componentes do Sistema de Previdência Complementar: Patrocinadoras e InstituidorAs: elaboração de questionários que buscaram, especificamente, a identificação das práticas socioambientais e, respectivamente, se estão alinhadas àquelas apresentadas nos Fundos de Pensão e vice-versa. Participantes e assistidos: análise mais detalhada quanto à relação e à contribuição dos Fundos de Pensão para as aposentadorias e assistência aos seus participantes e assistidos. Empresas Participadas: as perguntas do questionário para as empresas nas quais os Fundos de Pensão têm participação foram direcionadas à questão do investimento socialmente responsável. A intenção foi permitir às Entidades o acesso àquelas informações socioambientais importantes que podem ser oportunas e decisivas no momento da decisão e gestão de um investimento. A fim de proporcionar tais informações, o questionário sofreu muitas mudanças em relação à Edição de 2008, utilizando como referência os Critérios Abrapp- Ethos de Investimento Socialmente Responsável. O questionário foi elaborado em conjunto pela BDO Auditores Independentes e Terra Mater Empreendimentos Sustentáveis, sendo enviado pela Abrapp às suas associadas. Na elaboração dos questionários e na redação deste Relatório, além dos Critérios Abrapp- Ethos, as principais referências utilizadas foram as Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI-G3), os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social, o Modelo de Balanço Social padrão IBASE (uma versão desenvolvida especificamente para Fundos de Pensão) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE). A utilização dessas referências classifica, efetivamente, o questionário dos Fundos de Pensão como mais uma importante e apropriada ferramenta para gestão da sustentabilidade nas Entidades. Frente a esta observação, aconselhamos os Fundos de Pensão a também promover metas em temas críticos da sustentabilidade e gerenciar as ações decorrentes em suas atividades. De acordo com as edições anteriores, a participação das Entidades foi voluntária e cada uma das inscritas ficou responsável pelo encaminhamento dos questionários específicos às suas respectivas Patrocinadoras ou Instituidoras e Empresas Participadas. Para o desenvolvimento da Edição 2010, a Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade da Abrapp convocou os Fundos de Pensão a participar do processo, para garantir maior aderência dos resultados descritos no relatório à realidade das EFPCs, no que se refere à sustentabilidade. Para facilitar a leitura das informações apresentadas, seguem as sessões e temas abordados:

7 SOBRE O RELATÓRIO 5 CAPÍTULOS TEMAS Estrutura Geral do sistema de previdência no Brasil 3 - Perfil do setor em 2010 Sistema de previdência complementar fechado Relacionamento das Entidades com suas partes interessadas Estruturas e funcionamento dos Fundos de Pensão 4 - Governança corporativa Instrumentos de governança e divulgação interna e transparência Balanço social Políticas e práticas de investimentos Relacionamento com os participantes Governança nos comitês e nos conselhos Processos administrativos contra os Fundos de Pensão Compromissos com iniciativas voluntárias A evolução dos Fundos de Pensão no Brasil 5 - Contribuições Fundos de Pensão e Sustentabilidade Previdenciárias e Econômicas Composição e evolução da carteira de investimentos Carteira de participações Garantia da aposentadoria complementar: o principal compromisso dos Fundos de Pensão Perfil do público interno 6 - Contribuições Sociais Valorização da diversidade Remuneração direta e indireta Bons locais para se trabalhar Terceirização Perfil do atendimento e benefícios entregues Voluntariado e engajamento social Risco social nas operações com Participadas Inclusão social Saúde e segurança no trabalho O impacto da gestão dos Fundos de Pensão sobre o meio ambiente 7 - Contribuições Ambientais Consumo e descarte conscientes

8 6 SOBRE O RELATÓRIO CAPÍTULOS TEMAS Investimentos sustentáveis no Mundo 8 - Investimentos Investimentos sustentáveis no Brasil Sustentáveis Signatários do PRI no Brasil e no Mundo Sustentabilidade nas Empresas Participadas (governança, contribuições sociais e contribuições ambientais) Empresas Participadas participantes desta Edição do Relatório Carbon Disclosure Project CDP Governança Corporativa nas Patrocinadoras 9 - Sustentabilidade em Questões sociais nas Patrocinadoras e Instituidoras Patrocinadoras e Instituidoras Questões ambientais nas Patrocinadoras e Instituidoras Investimento Social Privado Patrocinadoras e Instituidoras participantes deste Relatório 10 - Projetos Socioambientais dos Fundos de Pensão Resumo dos projetos apresentados pelos Fundos de Pensão participantes desta pesquisa nas áreas de saúde, educação, cultura e preservação do patrimônio, desenvolvimento comunitário e inclusão social, infância e juventude, terceira idade e promoção da preservação ambiental Potencialidades e vulnerabilidades identificadas 11 - Agenda Futura para a Sugestão de próximos passos para aprofundamento do tema Sustentabilidade Sustentabilidade no setor

9 SOBRE O RELATÓRIO 7 FUNDOS DE PENSÃO PARTICIPANTES DESTE RELATÓRIO A tabela abaixo indica os Fundos de Pensão que participaram da Edição 2010 do Relatório Social das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, coordenado pela Abrapp. Para que seja possível o acompanhamento do histórico de participação dos Fundos de Pensão em todas as edições do Relatório Social (2007 e 2008), inserimos colunas indicativas de participação anual das Entidades ACESITA Previdência Privada AGROS Instituto UFV Seguridade Social ATTILIO FONTANA Fundação Attilio Francisco avier Fontana BANESPREV Fundo Banespa de Seguridade Social BASES Fundação Baned de Seguridade Social BB PREVIDÊNCIA BB Previdência Fundo de Pensão Banco do Brasil BRASILETROS Fundação Ampla de Seguridade Social CABEC Caixa de Previdência Privada do Banco do Estado do Ceará CAFBEP Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do Banpará CAGEPREV Fundação Cagece de Previdência Complementar CAPAF Caixa de Previdência Complementar do Banco da Amazônia CAPEF Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste Brasil CAPESESP Caixa de Pecúlios, Assistência e Previdência dos Servidores da Fundação Serviços de Saúde Pública CAPOF Caixa de Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão CARGILLPREV Sociedade de Previdência Complementar CBS Caixa Beneficente dos Empregados da Cia. Siderúrgica Nacional CELOS Fundação CELESC de Seguridade Social CELPOS Fundação CELPE de Seguridade Social CENTRUS Fundação Banco Central de Previdência Privada CERES Fundação de Seguridade Social CIBRIUS Instituto Conab de Seguridade Social CITIPREVI Entidade Fechada de Previdência Complementar COMPREV Fundação COMPESA de Previdência e Assistência DERMINAS Sociedade Civil de Seguridade Social DESBAN Fundação BDMG de Seguridade Social economus Instituto de Seguridade Social ECOS Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico S.A. ELETRA Fundação Celg de Seguros e Previdência ELETROCEEE Fundação CEEE de Seguridade Social ELETROS Fundação Eletrobrás de Seguridade Social ENERPREV Previdência Complementar do Grupo Energias do Brasil FACEAL Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência FACEB Fundação de Previdência dos Empregados da CEB FACEPI Fundação Cepisa de Seguridade Social FACHESF Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social FAECES Fundação Assistencial dos Empregados da Cesan FAELCE Fundação Coelce de Seguridade Social FAPECE Fundação Assistência e Previdência da Ematerce FAPERS Fundação Assistencial e Previdenciária da Extensão Rural no Rio Grande do Sul FAPES Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES

10 8 ABRAPP Relatório Social 2010 SOBRE O RELATÓRIO FUNDOS DE PENSÃO PARTICIPANTES DO RELATÓRIO SOCIAL (contin.) FASCEMAR Fundação de Previdência Complementar FASERN Fundação Cosern de Previdência Complementar FATL Fundação Atlântico de Seguridade Social FEMCO Fundação Cosipa de Seguridade Social FIOPREV Instituto Oswaldo Cruz de Seguridade Social FIPECq Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq, do INPE e do INPA FORLUZ Fundação Forluminas de Seguridade Social FUNBEP Fundo de Pensão Multipatrocinado FUNCASAL Fundação Casal de Seguridade Social FUNCEF Fundação dos Economiários Federais FUNDAÇÃO 14 de Previdência Privada FUNDAÇÃO BANESTES de Seguridade Social FUNDAÇÃO BANRISUL de Seguridade Social FUNDAÇÃO BEMGEPREV FUNDAÇÃO BRTPREV FUNDAÇÃO CORSAN dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento FUNDAÇÃO ITAIPU BR de Previdência e Assistência Social FUNDAÇÃO ITAUSA Fundação Itaúsa Industrial FUNDAÇÃO PROMON Fundação Promon de Previdência Social FUNDAÇÃO REFER Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social FUNSEJEM Fundação Senador José Ermírio de Moraes FUNDIAGUA Fundação de Previdência da Companhia de Saneamento do Distrito Federal FUSAN Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social FUSESC Fundação Codesc de Seguridade Social GEAP Fundação de Seguridade Social GEBSA PREV Sociedade de Previdência Privada INDUSPREVI Sociedade Civil de Previdência Privada do Rio Grande do Sul INFRAPREV Instituto Infraero de Seguridade Social ITAUBANCO Fundação Itaubanco ITAUBANK Sociedade de Previdência Privada MAGNUS Sociedade Previdenciária MAUA PREV Sociedade de Previdência Privada MENDESPREV Sociedade Previdenciária MESSIUS Instituto de Previdência e Assistência Social Messiânico MONGERAL AEGON FUNDO DE PENSÃO MÚLTIPLA Multiempresas de Previdência Complementar NÚCLEOS Instituto de Seguridade Social OABPREV-MG Fundo de Pensão da Ordem dos Advogados do Brasil OABPREV-RJ Fundo de Pensão Multipatrocinada da OAB do Brasil OABPREV-SC Fundo de Pensão Multipatrocinada da OAB do Brasil PERDIGÃO Sociedade de Previdência Privada PETROS Fundação Petrobras de Seguridade Social POSTALIS Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos PREBEG Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Estado de Goiás S.A.

11 SOBRE O RELATÓRIO PRECE Previdência Complementar PREVHAB Previdência Complementar PREVI Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil PREVI NOVARTIS Sociedade de Previdência Privada PREVIMINAS Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais PREVISC Sociedade de Previdência Complementar do Sistema FIESC PREVI CIBA Sociedade de Previdência Privada PREVIG Sociedade de Previdência Complementar PREVIMA Sociedade de Previdência Privada das Instituições de Mercado PREVIP Sociedade de Previdência Complementar PREVIRB Fundação de Previdência dos Servidores do IRB RANDONPREV Fundo de Pensão REAL GRANDEZA Fundação de Previdência e Assistência Social REGIUS Sociedade Civil de Previdência Privada SABESPREV Fundação Sabesp de Seguridade Social SÃO RAFAEL Sociedade de Previdência Privada SERPROS Fundo Multipatrocinado SIAS Sociedade Ibgeana de Assistência e Seguridade SOMUPP Sociedade Multipatrocinada de Previdência Privada SUPRE Fundação de Suplementação Previdenciária UBB PREV UNIPREVI Fundação Unifenas de Previdência Privada UNISYS PREVI Entidade de Previdência Complementar VALIA Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social WEG Seguridade Social TOTAL DE ENTIDADES PARTICIPANTES TOTAL DE ASSOCIADOS DA ABRAPP 20,9% 25% 21,1% Nível de participação dos Associados da ABRAPP Observações: (1) 22 Fundos de Pensão (cerca de 8,0% dos associados à ABRAPP) participaram de todas as três edições do Relatório Social. (2) Quando apresentadas em termos de evolução entre 2008 e 2010, as análises estatísticas presentes neste Relatório baseiam-se nas respostas das 32 entidades que participaram na Edição de 2008 e também na Edição de Isso para que as análises fossem feitas sobre a mesma base de Entidades. Os dados apresentados, tomando-se por base apenas 2009, baseiam-se nas respostas de todas as 56 Entidades participantes na Edição deste ano.

12 PERFIL DO SETOR As Entidades Fechadas de Previdência Complementar participantes desta pesquisa, conhecidas como Fundos de Pensão, fazem parte do Sistema de Previdência Complementar. Os Fundos de Pensão desenvolveram-se e modernizaram-se ao longo dos últimos anos graças ao esforço construtivo de diversos pilares que integram o sistema. A Previdência Social no Brasil está estruturada em três pilares: (a) Regime Geral de Previdência Social, (b) Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Públicos e (c) Regime de Previdência Complementar. Os dois primeiros são de caráter obrigatório e operados por Órgãos Públicos, que, por meio do recolhimento de contribuições, pagam, dentro do mesmo exercício financeiro, benefícios aos aposentados e pensionistas. A simultaneidade e a equivalência entre os valores caracterizam o que se denomina Regime de Caixa. A Previdência Complementar, regime que faz parte do terceiro pilar do Sistema Previdenciário Brasileiro, tem caráter facultativo e proporciona ao trabalhador proteção previdenciária adicional, ou seja, o complemento de sua renda no futuro. As entidades do regime complementar recolhem as contribuições, aplicam o patrimônio acumulado e pagam benefícios aos assistidos, o que caracteriza que elas operam sobre o regime de capitalização. Sistema de previdência complementar fechado A Previdência Complementar é integrada por dois segmentos com características próprias: a previdência fechada, que congrega as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), ou Fundos de Pensão, e a previdência aberta, constituída pelas Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPCs), normalmente vinculadas à área de seguros das instituições financeiras. Os Fundos de Pensão são entidades civis sem fins lucrativos, acessíveis a grupos específicos de trabalhadores, empregados por empresas denominadas Patrocinadoras, ou associados de entidades representativas de classe, denominadas Instituidoras. A fiscalização e supervisão das EFPCs é exercida pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC e regulada pelo Conselho Nacional da Previdência Complementar CNPC, composto por representantes do governo e da sociedade. Os dois órgãos são vinculados ao Ministério da Previdência Social. O primeiro é uma autarquia com autonomia administrativa e financeira e o segundo, uma instância reguladora tripartite. As entidades que operam no segmento aberto são sociedades anônimas, com finalidade lucrativa. Os planos geridos pelas EAPCs são acessíveis a qualquer cidadão individualmente, independente de vínculo profissional ou associativo. O funcionamento das Entidades Abertas de Previdência é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e normatizado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP. ESTRUTURA GERAL DO Sistema de Previdência no Brasil Previdência no Brasil Privado Natureza contratual Filiação facultativa Autônomo em relação ao Regime Geral de Previdência Social e aos regimes próprios dos servidores públicos Regime financeiro de capitalização Regime Geral de Previdência Social Regime de Previdência Complementar Regimes Próprios dos Servidores Públicos Fonte: Previdência Complementar Cartilha do Participante (2008) Público Filiação obrigatória para trabalhadores regidos pela CLT Operado pelo INSS Regime financeiro de caixa Público Filiação obrigatória para os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Via de regra, regime financeiro de caixa

13 PERFIL DO SETOR 11 Stakeholders 1 das Entidades Fechadas de Previdência Complementar E Relacionamento das Entidades com SEUS PÚBLICOS DE INTERESSE Reconhecer os legítimos interesses dos seus públicos de interesse é fundamental para o fortalecimento das relações das entidades com seus diversos parceiros e, como consequência, da melhoria da capacidade de sua gestão. Ao incorporar em suas atividades demandas de stakeholders, os Fundos de Pensão ampliam sua transparência e prestação de contas, fundamentais para a credibilidade do sistema. Dessa forma, as Entidades mapearam os seus públicos de interesse diretamente relacionados às suas atividades, as quais estão indicadas na figura Stakeholders das Entidades Fechadas de Previdência Complementar e Relacionamento das Entidades com seus públicos de interesses (próxima página). Os Fundos de Pensão, no cumprimento de sua missão institucional a gestão da seguridade -, articulam-se e relacionam-se com diversos públicos de interesse. Seu principal compromisso é administrar planos privados de concessão de benefícios complementares de aposentadoria aos trabalhadores por intermédio de seus empregadores (Patrocinadoras) ou ainda aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial por meio de suas respectivas entidades representativas (Instituidoras). Os trabalhadores ou associados com adesão a esse sistema de previdência são conhecidos como participantes. Os Fundos de Pensão, como gestores de planos fechados de previdência complementar, têm como objetivo satisfazer e atender às expectativas dos participantes e assistidos, mas também contentar Patrocinadoras e Instituidores. Além dos stakeholders comuns a outras organizações, tais como empregados, fornecedores e prestadores de serviços, eles também se relacionam com empresas em que realizam parte de seus investimentos. As empresas conhecidas como Participadas também foram abordadas neste Relatório. Previdência Complementar (EAPC e EFPC) Previdência no Brasil Regime Geral (INSS) EAPC Entidades ABERTAS de Previdência Complementar Sociedade anônima Natureza contratual Fins lucrativos Acessíveis a qualquer pessoa física Planos individuais ou coletivos Previdência Complementar Regimes Próprios (Servidores Públicos) Fonte: Previdência Complementar Cartilha do Participante (2008) EFPC Entidades FECHADAS de Previdência Complementar Fundação ou sociedade civil Fins não lucrativos Acessível a grupos específicos, com base no vínculo empregatício ou associativo Planos coletivos 1 Stakeholder é uma palavra inglesa que designa todos os públicos que impactam ou são impactados pelas atividades de uma organização. Em português, é comum a utilização da expressão públicos de interesse.

14 12 PERFIL DO SETOR OS STAKEHOLDERS das Entidades Fechadas de Previdência Complementar e Relacionamento das Entidades com seus públicos de interesses 15 Ministério da Previdência Social 16 SPPC Secretaria de Políticas de Previdência Complementar 17 CNPC Conselho Nacional de Previdência Complementar 18 Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) 19 CRPC Câmara de Recursos de Previdência Complementar 7 INSTITUIDOR Sindicatos, federações, cooperativas e órgãos de classe 8 13/14 11 Funcionários / dependentes Prestadores de serviços Associados / cooperados 21 Fornecedores Meio ambiente 9 Dependentes / beneficiários Agentes do Mercado de Valores Mobiliários, Imobiliários e Financeiro FUNDOS DE PENSÃO 20 Ministério da Fazenda Banco Central Conselho Monetário Nacional Comissão de Valores Mobiliários Secretaria da Receita Federal Conselho de Controle de Atividades Financeiras Conselho deliberativo Mídia Conselho fiscal Opinião Pública 1 ABRAPP 22 SINDAP 23 ICSS 4 Participante ativo 5 / 6 Dependentes / beneficiários 2 PATROCINADORA Fonte: Educação Continuada 4 Participante assistido 5 / 6 Dependentes / beneficiários 24 Empresas participadas 25 Stakeholders das participadas

15 PERFIL DO SETOR 13 (1) ABRAPP Congrega e representa os Fundos de Pensão junto à sociedade civil e ao governo. (2) Patrocinadoras Patrocinam os planos de benefício geridos pelas EFPCs e financiam parte ou a totalidade dos planos oferecidos aos seus funcionários. (3) Participantes ativos Aderem aos planos dos Fundos de Pensão, podendo realizar contribuições aos planos oferecidos e acompanham os resultados da gestão dos Fundos. Os participantes, na situação de ativos, não recebem os benefícios dos planos. (4) Participantes assistidos Aderiram ao plano de previdência por determinado período de tempo e, atualmente, usufruem dos benefícios de prestação continuada do plano. É considerado participante assistido o próprio participante ou seu beneficiário. (5), (6) e (9) Dependentes/Beneficiários Pessoas indicadas ou diretamente ligadas aos participantes, geralmente o cônjuge, os filhos ou outros dependentes, que terão direito a benefícios em situações previstas nos regulamentos dos planos como, por exemplo, morte do assistido. (7) Instituidor Oferecem os planos de benefícios aos seus associados ou membros. São pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial. Exemplos: Sindicatos Profissionais, Federações Empresariais, Cooperativas, Órgãos de Classe. (8) Associados/Cooperados Aderem aos planos oferecidos pelos instituidores acima. (10) Meio ambiente Os recursos naturais e os ambientes construídos, sujeitos às intervenções dos Fundos de Pensão e seus grupos de interesse (funcionários, prestadores de serviços, participantes, dentre outros). (11) Fornecedores/Prestadores de Serviço Fornecem aos Fundos de Pensão seus produtos e serviços. (12) Conselhos Definem a política geral de administração (Conselho Deliberativo) e fiscalização (Conselho Fiscal) dos Fundos de Pensão e de seus planos de benefícios. (13) Funcionários Têm vínculo empregatício com os Fundos de Pensão, impactando e sendo impactados diretamente por eles. (14) Dependentes Pessoas diretamente ligadas aos funcionários, geralmente o cônjuge, os filhos ou outros parentes mais próximos. (15) Ministério da Previdência Social O Ministério da Previdência Social administra a Previdência Social, que é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de promover o bem-estar social. (16) SPPC - Secretaria de Políticas de Previdência Complementar Assiste ao Ministério da Previdência Social na formulação e no acompanhamento das políticas e diretrizes do regime de previdência complementar operado pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. (17) CNPC Conselho Nacional de Previdência Complementar O CNPC é o novo órgão com a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar, nova denominação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

16 14 ABRAPP Relatório Social 2010 PERFIL DO SETOR (18) Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) Normatiza e coordena as atividades de fiscalização, as operações e aplicação de penalidades aos Fundos de Pensão. Representa a ação do Estado sobre os Fundos de Pensão. Órgão fiscalizador do Sistema de Previdência Complementar. (19) CRPC Câmara de Recursos de Previdência Complementar A CRPC é o órgão colegiado, que aprecia e julga os recursos interpostos contra decisões da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) referentes a autos de infração e aos lançamentos tributários da Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar (Tafic). (20) Ministério da Fazenda, Banco Central, Conselho Monetário Nacional, Comissão de Valores Mobiliários, Secretaria da Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras Ministério da Fazenda é o órgão que, na estrutura administrativa do Governo Brasileiro, cuida basicamente da formulação e execução da política econômica. - Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil. É a principal autoridade monetária do país. - CMN Conselho Monetário Nacional - estabelece as diretrizes de investimento dos recursos administrados pelos Fundos de Pensão. - CVM Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia federal que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mobiliários. - Secretaria da Receita Federal é o órgão federal brasileiro responsável pela arrecadação de tributos com o fim de prover o Estado de recursos para a manutenção da estrutura pública e criação de políticas sociais, econômicas e culturais. - COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras disciplina, aplica penas administrativas, recebe, examina e identifica ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro. (21) Agentes dos mercados de Valores Mobiliários, Imobiliário e Financeiro Operam parte dos recursos dos Fundos de Pensão, estudando, negociando e realizando investimentos. São instituições financeiras, membros das bolsas de valores e credenciadas pelo Banco Central que negociam valores mobiliários, com exclusividade, no sistema eletrônico da Bovespa. (22) Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (SINDAPP) Estuda, coordena, protege e representa legalmente os Fundos de Pensão. (23) Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS) O instituto é voltado à pesquisa, fomento e difusão da cultura de qualificação e certificação profissional do Sistema de Seguridade Social, nas suas diferentes áreas. (24) Empresas participadas Recebem investimentos dos Fundos de Pensão. (25) Stakeholders das participadas Grupos de interesse que podem impactar ou ser impactados pelas Empresas Participadas, as quais recebem investimentos dos Fundos. Os funcionários, os fornecedores, a comunidade, os acionistas e o governo são exemplos de stakeholders. (26) Mídia Meios de comunicação em geral que mantém a população informada e estão atentos às atividades dos Fundos de Pensão. (27) Opinião Pública A opinião geral da sociedade sobre um determinado tema ou assunto, neste caso sobre os Fundos de Pensão. As informações disponibilizadas nos meios de comunicação contribuem significativamente para a formação da opinião pública.

17 PERFIL DO SETOR 15 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA

18 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA 1 Uma boa governança, além de contemplar a autogestão das organizações, limitando-se à preocupação com a prestação de contas, a transparência nos resultados e a proteção dos principais interessados, abrange também o importante tema Sustentabilidade. Essa temática caminha paralelamente à filosofia e à estratégia das EFPCs, pois trata de um esforço para a internalização de conceitos e ferramentas nos processos de gestão, de modo a subsidiar um modelo de tomada de decisão que contemple a um só tempo os aspectos financeiros, econômicos, atuariais e socioambientais, bem como os interesses dos diversos stakeholders no curto e longo prazos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a busca de benefícios diretos na gestão pode ser melhor assimilada quando as organizações dispõem de boas práticas de governança, que podem possibilitar o acesso às organizações rumo à sustentabilidade, uma vez que tais práticas alinham-se a aspectos cada vez mais associados a esse campo, tais como estratégia de longo prazo, gerenciamento de riscos, consideração de aspectos intangíveis, qualidade do relacionamento com as partes interessadas e responsabilidade por suas práticas. 2 Essa temática é cada vez mais relevante também em razão da mudança do olhar da sociedade para as empresas. Atualmente, as atenções vão além do atendimento à legislação e englobam a existência de compromissos éticos, valores e transparência, assim como o enraizamento dessas questões na cultura organizacional. Nessa direção, as boas práticas de governança estão cada vez mais integradas às práticas de gestão, estrutura operacional, monitoramento, divulgação de indicadores específicos e ao diálogo dos Fundos de Pensão com as suas principais partes interessadas. O engajamento e os resultados dos Fundos com essa temática estão apresentados nas informações e indicadores abaixo. Estrutura e funcionamento dos Fundos de Pensão Demonstrando que os Fundos de Pensão apresentam estruturas de governança em sua gestão, 81,35% possuem estruturas consultivas, colegiadas e operacionais com divisões, unidades operacionais e outras instâncias (ligeira queda de 6,25% com relação ao ano de 2008). 3 Os Comitês de Recursos Humanos e os Comitês de Tecnologia da Informação, que não foram citados na Edição de 2008, foram assinalados, respectivamente, em 12,5% e 21,9% nos Fundos em Estruturas de governança existentes nos Fundos de Pensão Comitê de Risco Financeiro 15,6% 9,3% ,3 15,6 Comitê de Gestão de Ativos 9,4% 3,1% ,3 9,4 Comitê de Investimentos 87,5% 0% ,5 87,5 Comitê de Planejamento Estratégico 28,1% 9,3% ,8 28,1 Comitê de Ética 46,9% 3,1% ,8 46,9 Comitê de Sustentabilidade 13,3% 0% ,3 13,3 Comitê de Auditoria 6,3% -21,8% ,1 6,3 Outros (Comitê Assistencial, Comitê Previdenciário, Controles Internos etc.) 43,8% -3,1% , ,8 Não possui ou não informou 3,1% 0% ,1 3,1 1 Quando não houver menção em contrário, a data-base das informações é 31 de dezembro de Guia de Sustentabilidade para empresas, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, Não considerados os Conselhos Fiscal e Deliberativo, obrigatórios e exigidos pela Lei Complementar n o 109 de 2001.

19 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA 17 Instrumentos de governança e divulgação interna Como a maioria dos instrumentos que compõem as boas práticas de governança pesquisadas não são obrigatórios, pode-se inferir que os Fundos de Pensão participantes desta Edição estão engajados, pois 100% deles utilizam um ou mais dos instrumentos de governança. Entretanto, pode-se notar que algumas Entidades apresentaram redução entre os períodos analisados em alguns instrumentos de governança, sendo as mais significativas: Política de Comunicação (-12%); Avaliação dos Gestores (-13,3%) e outros instrumentos (-46,9%). Em consonância com as baixas citadas, entre as Edições de 2008 e de 2010 percebeu-se também uma diminuição de 14 pontos percentuais na publicação de Balanços Sociais ou Relatórios Anuais (que contemplam aspectos econômicos, sociais e ambientais). Demonstrando que os Fundos de Pensão estão engajados e preocupados com a orientação das ações de seus colaboradores e explicitação da sua postura social, verifica-se que houve crescimento na utilização do Código de Ética e nas Tabelas de Alçadas em 19,5% e 7,6%, respectivamente. Além da utilização das referidas ferramentas de governança, a sua divulgação interna é de suma importância para a orientação dos colaboradores e demais interessados em relação às diretrizes e premissas que devem orientar as tomadas de decisão. Os resultados dessa Edição indicam como os Fundos de Pensão estão divulgando mais intensamente seus principais instrumentos de governança. O nível de conhecimento interno da Missão e Visão da Entidade e do seu Código de Ética ou Evolução dos instrumentos de governança Missão e Visão claramente definidas 90,6% -1,9% Código de Ética ou Conduta 92,5 90,6 96,9% ,4 96,9 19,5% Regimentos dos Conselhos da Diretoria 71,9% -7,2% ,1 71,9 Tabela de Alçada 68,8% 7,6% ,2 68,8 Política de Comunicação 65,6% -12,0% ,6 65,6 Política de Contratação 75,0% 1,9% ,1 75,0 Avaliação de Gestores 64,3% -13,3% ,6 64,3 Manual de Políticas de Investimentos ou semelhantes 62,5% -13,6% ,1 62,5 Gestão própria dos recursos 68,8% 1,7% Outros 18,8% -46,9% ,1 68,8 65,7 18,8 Balanço Social ou Relatório Anual que contemplem aspectos econômicos, sociais e ambientais 53,1% ,2-14,1% ,1

20 18 ABRAPP Relatório Social 2010 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA Divulgação dos instrumentos de governança para o público interno (%) Pouco conhecido Razoavelmente conhecido Muito conhecido Soma de Razoável e Muito Conhecido Missão e Visão 7,7% 26,9% 65,4% 92,3% Código de Ética 7,7% 26,9% 65,4% 92,3% Regimentos dos Conselhos 36,4% 40,9% 22,7% 63,6% Tabela de Alçada 15,8% 47,4% 36,8% 84,2% Política de Comunicação 23,5% 29,4% 47,1% 76,5% Política de Contratação 18,2% 54,5% 27,3% 81,8% Avaliação de Gestores 50,0% 18,8% 31,3% 50,0% Manual de Investimentos 29,4% 29,4% 41,2% 70,6% Política de Investimentos 7,4% 33,3% 59,3% 92,6% Gestão própria 33,3% 33,3% 33,3% 66,7% Balanço social 20,0% 26,7% 53,3% 80,0% Outros 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% Conduta atinge patamares acima de 90%, conforme demonstrado na tabela acima: Com a finalidade de dar maior transparência às partes interessadas, 69,6% dos Fundos de Pensão participantes desta Edição divulgam seu modelo de governança em estatuto ou relatório anual. Balanço social Com o objetivo de tornar pública a responsabilidade social corporativa, construindo vínculos mais intensos entre a entidade, a sociedade e o meio ambiente, 19,23% dos Fundos de Pensão participantes desta pesquisa publicam seu Balanço Social. Destas Entidades, 40% seguem o modelo Ibase, 20% utilizam indicadores ou orientações do Global Reporting Initiative (GRI), 10% utilizam o modelo de balanço social do Instituto Ethos e 50% utilizam outros modelos. Cabe ressaltar que distribuição dos modelos utilizados ultrapassam 100%, pois a entidade pode utilizar mais de um modelo de Balanço Social na elaboração dos seus reportes. Divulgação dos Códigos de Ética 26,8% Exposto publicamente (material institucional, pelo seu website, por etc.) 3,6% Difundido entre seus parceiros externos 42,9% Utiliza ambos mecanismos de divulgação 26,8% Não divulgam A questão da ética nos Fundos de Pensão Mobilizados com a questão de manter vivos os valores básicos da organização, tais como compromissos com a honestidade, integridade e transparência, 42,9% dos Fundos de Pensão participantes desta pesquisa divulgam entre seus parceiros externos, além de disponibilizarem publicamente seus códigos de ética (material institucional, página na web ou ). Com o objetivo de apresentar os princípios que norteiam a relação das organizações com seus stakeholders por meio dos códigos de ética, 76,8% dos Fundos participantes informaram que seus códigos de ética reúnem diretrizes para orientar sua relação com uma ou mais de suas partes interessadas. Tais diretrizes são direcionadas para os colaboradores (75,0%); participantes (69,6%); patrocinadores e instituidores (62,5%); comunidade (42,9%); fornecedores (66,1%) e governo (44,6%). Os Códigos de Ética dos Fundos de Pensão, na regulação dos deveres de todos aqueles que estão subordinados a uma organização, relativamente aos superiores hierárquicos, e seus

21 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA 19 Temas abordados nos Códigos de Ética dos Fundos 5,4% Proibição da obtenção ilegal de vantagens 5,4% Proibição de práticas como corrupção, propina e suborno 64,3% Utiliza ambos os referidos temas 25,0% Não utilizam os referidos temas deveres com os colaboradores e demais interessados, apresentaram como principais temas: proibição da obtenção ilegal de vantagens, corrupção, propina e suborno. Elas estão distribuídas nos Códigos de Ética das EFPCs participantes da pesquisa de sustentabilidade de 2010 conforme o gráfico acima. Estes temas relacionam-se, diretamente, aos aspectos de responsabilidade legal e moral das Entidades e tratam de normas disciplinares, com o estabelecimento de ações preventivas e sanções, para fatos já ocorridos. No que se refere aos mecanismos para aplicação de sanções em caso de descumprimento do Código de Ética, em 2010 verifica-se que 68,8% dos Fundos participantes dispõem de aplicação de punições, uma queda de 18,8 pontos percentuais em relação à pesquisa de Políticas e práticas de investimento A importância da adoção de critérios de caráter social nos investimentos vem sendo reconhecida de forma quase consensual no Sistema Fechado de Previdência Complementar Brasileiro, como indica a adesão dos Fundos de Pensão aos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e o estabelecimento de critérios de responsabilidade social nas políticas de investimento de várias Entidades. A incorporação desses critérios, além da consideração dos tradicionais aspectos econômicos, demonstra a preocupação das EFPCs com a perpetuidade dos investimentos e as posiciona como importantes promotoras de práticas que visam a um desenvolvimento mais sustentável. 4 Mesmo considerando ser um aspecto relevante, somente 30,4% dos Fundos de Pensão utilizam critérios de Responsabilidade Social na gestão de ativos, que são hoje aplicados tanto de forma eliminatória quanto como critério de desempate. Esses critérios são aplicados hoje em apenas 0,9% da carteira de participações em Fundos de Private Equity e Venture Capital, em 0,2% dos Direitos Creditórios e em 0,4% dos Fundos Imobiliários. Relacionamento com os participantes Entre os Fundos de Pensão pesquisados, 35,7% divulgam amplamente a votação para representatividade dos participantes nos órgãos estatutários por meio de jornais de grande circulação, website, informativos, jornal ou circulares próprios, além do envio de s, de acordo com seu compromisso principal com seus participantes e com a determinação das Leis Complementares nº 108/01 e nº 109/01. Os resultados da presente pesquisa indicam que 96,4% dos Fundos informaram possuir canais de divulgação próprios e periódicos ao alcance de Patrocinadoras, Instituidoras e Participantes para a divulgação de suas atividades, investimentos, recursos e situação financeira. Nesses canais, são divulgadas informações relacionadas à sua gestão e aos planos de benefício administrados. Nesta Edição, o informativo anual foi apontado como o principal canal das EFPCs com os participantes e assistidos para informação do custo de gestão dos planos (67,9%). Freqüência das comunicações periódicas com as partes INTERESSADAS 100% 0% 66,1 12,5 3,6 8,9 7,1 5,4 MENS. BIM. TRIM. SEM. ANUAL NÃO respondeu Com base nas informações obtidas junto às Entidades pesquisadas, podese notar que a frequência mais utilizada nas comunicações periódicas com as partes interessadas é a mensal, conforme apresentado no gráfico acima. Adicionalmente, também com o objetivo de divulgar as suas atividades, seus investimentos, recursos e situação financeira para as Patrocinadoras, Instituidoras e Participantes, 37,7% das Entidades participantes da pesquisa promovem eventos, atividades ou reuniões públicas de forma regular (duas ou mais vezes ao ano). Com o objetivo de medir o grau de satisfação de seus participantes, 12,5% dos Fundos de Pensão que responderam ao questionário promovem pesquisas de satisfação envolvendo participantes ativos, assistidos, pensionistas, aposentados e autopatrocinados. 4 A Resolução CMN n 3.792, em seu Capítulo V, que trata das políticas de investimento nos Fundos de Pensão, define que todos os Fundos de Pensão devem, além de possuir uma política de investimentos formalizada, indicar se observam ou não princípios de responsabilidade socioambiental, em um claro incentivo ao uso de critérios de sustentabilidade.

22 20 ABRAPP Relatório Social 2010 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA Governança nos comitês e nos conselhos A representatividade de Participantes e Patrocinadoras nos conselhos deliberativo, fiscal e diretoria é definida pelas legislações correspondentes, observandose a sua natureza como entidade pública ou privada. No caso das entidades fechadas de natureza privada, de acordo com a Lei Complementar nº 109, em seu artigo 35 1º, o estatuto deverá prever representação dos participantes e assistidos nos conselhos deliberativo e fiscal, assegurado a eles no mínimo um terço das vagas. Os Fundos de Pensão patrocinados pela iniciativa privada que participam desta pesquisa apresentaram a seguinte distribuição: Processos administrativos contra os Fundos de Pensão As Entidades pesquisadas apresentaram nos últimos cinco anos uma tendência predominante de aumento dos processos administrativos, arbitrais ou judiciais, movidos pelos participantes. As Patrocinadoras, fornecedores, comunidade, governo, empregados e sindicais foram as partes interessadas que demonstraram uma tendência de queda na abertura de ações movidas contra os Fundos, conforme gráfico abaixo. evolução dos processos administrativos por parte interessada dos Fundos de Pensão nos últimos CINCO anos Representatividade média de participantes e patrocinadoras nas Estruturas de Governança dos Fundos de Pensão vinculados à iniciativa privada PARTICIPANTES PatrocinadorEs 100% Fornecedores Comunidade 42,7 43,3 Governo Trabalhistas (empregados) 0% Conselho Deliberativo Conselho Fiscal Sindicais (negociação coletiva) Tendência de Aumento Tendência de Diminuição No caso dos Fundos de Pensão patrocinados pelo Poder Público, a Lei Complementar nº 108, em seu artigo 11º, assegura a paridade entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores.

23 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA 21 Compromissos com iniciativas voluntárias Atualmente, as sociedades vêm se deparando com inúmeros fatores relacionados aos problemas ambientais e, devido a este delicado fator, houve um perceptível aumento na preocupação de diversos órgãos nacionais e internacionais do Poder Público, de grupos de pesquisadores e ambientalistas quanto a questões econômicas e socioambientais. Frente a este fato, a temática da sustentabilidade tem sido crescente, o que fomentou o surgimento de documentos, acordos e princípios relacionados ao combate à crise ambiental. Demonstrando a mobilização quanto aos problemas socioambientais, os Fundos de Pensão estão acompanhando esse movimento demonstrando o comprometimento com iniciativas socioambientais e apresentando crescimento em quase todas as iniciativas mapeadas, inclusive com a utilização dos Princípios do Equador, que não foram apresentados como iniciativa aderida na Edição de Os Objetivos do Milênio continuam em queda de 3,1% em relação ao ano de Comprometimento dos Fundos de Pensão com as iniciativas socioambientais nacionais e internacionais Princípios Básicos de Responsabilidade Social (Instituto Ethos-ABRAPP) ,0% -9,4% ,4 25,0 Princípios para o Investimento Responsável (PRI) ,0% 6,2% ,8 25,0 Secretaria de Previdência Complementar Avaliação da Transparência da Entidade (Guia do Participante) 43,8% 0% ,8 43,8 Pacto Global 9,4% 0% ,4 9,4 Princípios do Equador (Fundos de Investimentos em Participações) 3,1% 3,1% ,1 Objetivos do Milênio 3,1% -3,2% ,3 3,1 Carbon Disclosure Project ,3% 8,9% ,4 43,3 Outros (Andima, Anbid, Coep etc.) 3,1% -3,2% ,3 3,1 5 Os Princípios Básicos de Responsabilidade Social Instituto Ethos - ABRAPP são um conjunto de 11 critérios baseados em responsabilidade social que os Fundos de Pensão podem utilizar no momento em que decidem investir em empresas. Esses princípios são aplicáveis imediatamente após o Fundo de Pensão ter aplicado seu critério tradicional de análise de investimentos. 6 Os Princípios para o Investimento Responsável (PRI) foram elaborados por investidores institucionais líderes, com apoio da United Nations Environment Programme Finance Initiative (UNEP FI) e do Pacto Global das Nações Unidas. Os Princípios Para o Investimento Responsável (PRI) incluem critérios ambientais, sociais e de governança para alcançar melhores retornos de investimentos de longo prazo e mercados mais sustentáveis. Ver 7 O Carbon Disclosure Project (CDP) é uma ONG independente que objetiva criar um diálogo permanente entre investidores e empresas em torno das implicações sobre o valor das empresas e dos desafios apresentados pelas mudanças climáticas globais. Ver

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