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1 REDE SOCIAL Fundo Social Europeu DOCUMENTO DE TRABALHO PORTO DE MÓS DEZEMBRO DE 2003

2 2. D o c u m e n t o d e t r a b a l h o D e z e m b r o E q u i p a d e T r a b a l h o : Núcleo Executivo Câmara Municipal de Porto de Mós Zaida Amado e Sofia Vieira Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Leiria - Rosa Oliveira Instituto de Reinserção Social de Alcobaça - Fernanda Rosa Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Gorete Vazão Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados- João José Almeida Centro de Saúde de Porto de Mós - Noémia Gonçalves Centro de Bem-Estar Social da Cruz da Légua - Ana Cruz 2

3 E N T I D A D E S / R E P R E S E N T A N T E S Q U E C O N S T I T U E M O C L A S D O C O N C E L H O D E P O R T O D E M Ó S ENTIDADES REPRESENTANTES CARGO 1 Câmara Municipal de Porto de Mós Irene Pereira Vereadora Pelouro Educação e Acção Social 2 Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Leiria Rosa Oliveira Técnica Superior de Serviço Social 1ª 3 Junta de Freguesia de Alcaria José Carreira Presidente 4 Junta de Freguesia de Alvados António Pedroso Presidente 5 Junta de Freguesia de Alqueidão da Serra Fernando Sarmento Presidente 6 Junta de Freguesia de Arrimal Manuel Carvalho Presidente 7 Junta de Freguesia de Calvaria de Cima Helder Paulino Presidente 8 Junta de Freguesia de Juncal João Coelho Presidente 9 Junta de Freguesia de Mendiga Arlindo Ferreira Presidente 10 Junta de Freguesia de Mira de Aire Ana Paula Noivo Presidente 11 Junta de Freguesia de Pedreiras José Santo Presidente 12 Junta de Freguesia de São Bento Manuel Mena Presidente 13 Junta de Freguesia de São João Batista José Gabriel Vala Presidente 14 Junta de Freguesia de São Pedro José Carlos Miguel Presidente 15 Junta de Freguesia de Serro Ventoso Carlos Venda Presidente 16 Escola Básica 2º ciclo Dr. Manuel de Oliveira Gorete Vazão Vice-Presidente Perpétua (Agrupamento de Escolas) 17 Escola Secundária/3 de Porto de Mós Susana Fétal Presidente Conselho Executivo 18 Agrupamento de Escolas de Mira de João José Almeida Presidente Conselho Executivo Aire/Alvados 19 Ensino Recorrente -Ministério da Educação Delfina cordeiro Coordenadora Concelhia 20 Centro de Formação Associação de Escolas Ana Paula Noivo Directora de Porto de Mós 21 Instituto de Reinserção Social de Alcobaça Fernanda Rosa Técnica Superior de Reinserção Social 22 Centro de Emprego de Leiria Céu Mendes Directora 23 Centro de Saúde de Porto de Mós Noémia Gonçalves Delegada de Saúde 24 Associação Amparo Familiar Maria Lourdes Directora Técnica Coelho 25 Casa do Povo de Alqueidão da Serra Anabela Simões Directora Técnica 26 Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós Cláudia Braga Directora de Serviços 27 Solar do Povo do Juncal José Oliveira Presidente Rebelo 28 Centro Paroquial de Assistência do Juncal Ana Isabel Moniz Directora Administrativa 29 Associação Humanitária dos Bombeiros João Coelho Presidente Voluntários do Juncal 30 PSICATIVA, Cooperativa Nacional de Bertília Rocha Presidente Promoção da Saúde, Desenvolvimento Humano e comunitário 31 Centro de Atendimento a Marino Tralhão/ Técnicos Superiores Toxicodependentes de Leiria Bertília Rocha 32 Associação de Bem-Estar da cruz da Légua Ana Cruz Directora Técnica 33 Associação de Artesãos das Serras de Aire e António Alves Presidente Candeeiros 34 Abrigo Familiar Casa de São José Luís Miguel Carreira Vice-Presidente 35 Associação Portuguesa de Desenvolvimento Social Deolinda Machado Presidente da Direcção 3

4 3. Í N D I C E Nº página Entidades e Representantes do CLAS 3 Conclusões Gerais 7 Enquadramento geográfico, administrativo, demográfico e sócio-económico 9 Capítulos temáticos 11 Equipamentos sociais 12 - Infância, Juventude e Terceira Idade 13 - Deficiência 16 Crianças e Jovens - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Porto de Mós 21 - Intervenção do Instituto de Reinserção Social no âmbito da Lei 24 Tutelar Educativa comarca de Porto de Mós - Insucesso Escolar 27 Violência Doméstica Breve caracterização 29 Acção Social - Rendimento Mínimo Garantido 30 Habitação 32 Saúde - Toxicodependências: Alcoolismo 35 Drogas 36 Desemprego 37 Metodologia 41 Anexos 42 Bibliografia 54 4

5 o Figura 1- Mapa do concelho 9 o Figura 2- Caracterização dos tipos de crimes 25 o Quadro 1- Áreas/ Problemas 7 o Quadro 2- Área e População das freguesias do concelho de Porto de Mós 9 o Quadro 3- Evolução da população residentes nas freguesias do concelho 10 o Quadro 4- População residente nas freguesias do concelho de Porto de Mós 11 o Quadro 5- Instituições Particulares de Solidariedade Social 13 o Quadro 6- Entidades Particulares com fins lucrativos 14 o Quadro 7- População residente (4 freguesias) com 65 ou mais anos 14 o Quadro 8- População residente (4 freguesias) faixas etárias(0-13) 15 o Quadro 9- População residente com deficiência, segundo o tipo de deficiência e Sexo, por grau de incapacidade 17 o Quadro 10- Tipos de deficiência/ indivíduos 18 o Quadro 11- Distribuição Indivíduos/ Freguesia 18 o Quadro 12- Alunos Ensino Regular com apoio educativo ano lectivo o Quadro 13- Número de alunos a frequentar instituições ano lectivo o Quadro 14- Crianças/ Jovens, razões da intervenção, medidas aplicadas 22 o Quadro 15- Caracterização dos tipos de crimes 24 o Quadro 16- Intervenção do Instituto de Reinserção Social no âmbito da Lei Tutelar Educativa 26 o Quadro 17- Número total de alunos (5º-9º anos) 27 o Quadro 18- Absentismo e Abandono Escolar 28 o Quadro 19- Caracterização dos beneficiários de RMG residentes no Concelho 30 o Quadro 20- Caracterização dos casos de carências habitacionais 33 o Quadro 21- Utentes do Concelho a frequentar a consulta de alcoologia 35 o Quadro 22- Caracterização dos desempregados inscritos no Centro de Emprego de Leiria em Janeiro e Junho o Quadro 23- Caracterização dos desempregados inscritos no Centro de Emprego de Leiria em Setembro de 2002 e Setembro de o Quadro 24- Caracterização dos desempregados inscritos na Univa de Porto de Mós 40 5

6 Anexos Guião de inquérito 42 Quadro resultado inquéritos (áreas) 45 Acção de Formação Diagnóstico Social 46 Fotografia 1- Sessão participada Fotografia 2- Nuvem de Problemas Fotografia 3- Definição de objectivos Fotografia 4- Análise S.W.O.T. Quadro áreas problemáticas com necessidade de intervenção 48 Análise S.W.O.T. 49 6

7 4. C O N C L U S Õ E S G E R A I S O constitui uma unidade de análise e de síntese da situação estudada, daí que nunca esteja acabado, tratando-se de um instrumento aberto que se vai elaborando, faz parte do processo de intervenção social... corresponde à análise da realidade social num determinado contexto social, espacial e temporal, respeitante a uma ou várias situações problemáticas. Proporciona dados e informação acerca da realidade sobre a qual se vai intervir e se quer transformar (in Módulos PROFISS. Diagnóstico Social ) O conhecimento da realidade social do concelho de Porto de Mós enquanto objecto de estudo tem como princípio fundamental conhecer para intervir. O documento em análise encontra-se dividido por áreas sectoriais, as problemáticas abordadas são realidades concretas que não sendo estatisticamente relevantes constituem o nosso objecto de intervenção porque são uma realidade... Numa primeira fase de elaboração do diagnóstico social do concelho priorizaram-se áreas de intervenção como: equipamentos sociais aos níveis da infância, juventude, terceira idade e deficiência, insucesso escolar na forma de absentismo e abandono escolar, violência doméstica, toxicodependências (álcool e droga), habitação e desemprego. Em cada área identificaram-se os problemas (quadro 1) e recursos fez-se uma recolha de dados no terreno e pesquisa documental e estatística. QUADRO 1- ÁREAS/ PROBLEMAS Áreas Problemas Equipamentos sociais Infância, Juventude e Terceira Idade Falta de equipamento social em quatro freguesias do concelho: Arrimal, Mendiga, São Bento e Serro Ventoso Deficiência Falta de equipamento social de apoio à deficiência Dificuldade de integração das pessoas com deficiência no mercado de trabalho Existência de barreiras arquitectónicas nomeadamente nos edifícios públicos Insucesso Escolar Jovens menores sem escolaridade obrigatória Violência Doméstica Ausência de estruturas locais de aconselhamento, ao nível da informação e apoio jurídico e psicológico Habitação Inexistência de habitação social Habitações degradadas Saúde/ Álcool Aumento do consumo Toxicodependências Droga Aumento do consumo Ausência de unidade de tratamento especializada Desemprego Maior número de desempregados inscritos é do sexo feminino Maior número de desempregados inscritos tem baixas habilitações literárias Maior número de desempregados encontra-se em idade activa 7

8 Relativamente às respostas para os problemas diagnosticados, mais concretamente as situações de insucesso/abandono escolar, toxicodependências (ao nível da prevenção) e equipamento social, paralelamente à elaboração do diagnóstico social, encontraram-se respostas através de candidaturas a programas como o Plano Municipal de Prevenção Primária das Toxicodependências, Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), e a constituição de uma Instituição Particular de Solidariedade Social CASSAC- Centro Apoio Social da Serras de Aire e Candeeiros. 8

9 5. E N Q UA D R A M E N T O G E O G R Á F I C O, A D M I N I S TR A TI V O, D E M O G R Á F I C O E S Ó C I O-ECONÓ M I C O FIGURA. 1- MAPA DO CONCELHO O Concelho de Porto de Mós enquadra-se geograficamente na Região Centro de Portugal, na sub-região do Pinhal Litoral, estende-se numa área total de 264,3 Km2. Considerado um concelho de características mistas, resultante da disparidade geográfica, abrange áreas interiores de relevo acentuado, e também áreas sujeitas à influência litoral com um desenvolvimento acentuado. Ocupando cerca de dois terços da área do Parque Natural das Serras d Aire e Candeeiros o concelho tornou-se num centro de atracção turística. Alcaria, Alqueidão da Serra, Alvados, Arrimal, Calvaria de Cima, Juncal, Mendiga, Mira de Aire, Pedreiras, São Bento, São João Baptista, São Pedro, Serro Ventoso são as freguesias que fazem parte do concelho de Porto de Mós com cerca de habitantes, uma superfície de 265 Km 2 que equivale a cerca de 15% da área da sub-região de Pinhal Litoral, com uma densidade populacional de 91,6 hab/km 2. QUADRO 2: ÁREA E POPULAÇÃO FREGUESIAS DO CONCELHO DE PORTO DE MÓS FREGUESIA ÁREA (KM 2 ) % POPULAÇÃO % ALCARIA 14,15 5, ,05 ALQUEIDÃO DA SERRA 21,27 8, ,47 ALVADOS 21,03 7, ,30 ARRIMAL 18,57 7, ,08 CALVARIA DE CIMA 10,11 3, ,98 JUNCAL 26,67 10, ,35 MENDIGA 20,01 7, ,19 MIRA DE AIRE 16,77 6, ,28 PEDREIRAS 11,28 4, ,94 SÃO BENTO 39,70 15, ,93 SÃO JOÃO BATISTA 16,18 6, ,03 SÃO PEDRO 14,98 5, ,82 SERRO VENTOSO 34,16 12, ,59 TOTAL 264, Fonte: PLURAL 9

10 A sede de concelho é a vila de Porto de Mós, inserida em duas freguesias - São João e São Pedro - é o principal pólo aglutinador de população do concelho com cerca de residentes. Estas são as freguesias onde se concentram a maior parte dos serviços e equipamentos. O Concelho de Porto de Mós, registou entre 1940 e 2001 um crescimento populacional progressivo. No entanto na década de 90, apesar do concelho continuar a aumentar o seu efectivo populacional, emerge um sinal de abrandamento do ritmo de crescimento consubstanciado num aumento de apenas 4% entre 1991 e 2001 (mais 928 indivíduos). QUADRO 3: EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NAS FREGUESIAS DO CONCELHO DE PORTO DE MÓS FREGUESIA ALCARIA ALQUEIDÃO DA SERRA ALVADOS ARRIMAL CALVARIA DE CIMA JUNCAL MENDIGA MIRA DE AIRE PEDREIRAS SÃO BENTO PORTO DE MÓS (SÃO JOÃO E SÃO PEDRO) SERRO VENTOSO TOTAL Fonte: Plano Director Municipal Agosto 2002 Como se pode observar no quadro 3, em termos de distribuição territorial identificam-se dinâmicas espaciais distintas as freguesias de Alcaria (representa 1,1% da população concelhia em 2001), Arrimal (representa 3,1% da população concelhia em 2001) e São Bento (representa 3,9% da população concelhia em 2001) encontram-se em progressiva regressão demográfica, sendo também as que possuem menores volumes populacionais, a freguesia de Alvados embora registe oscilações demográficas estas não são muito significativas. As freguesias de Alqueidão da Serra, Mendiga e Serro Ventoso registaram um aumento populacional, contrariando a tendência de perdas sucessivas em décadas anteriores, representando 7,5%, 4,2% e 4,6% respectivamente. As freguesias mais dinâmicas em termos demográficos e económicos são: São João e São Pedro que representam 24% da população concelhia em 2001, Mira de Aire representa cerca de 16% da população total do concelho, seguidos de Juncal, Pedreiras e Calvaria de Cima representando 13,4%, 10,9% e 9% respectivamente. A evolução da estrutura demográfica do concelho registada na década de foi marcada por um decréscimo nas faixas etárias 0-14 e anos e um acréscimo nas faixas etárias e 65 e mais anos, sendo a população activa, que produz e contribui para o 10

11 desenvolvimento económico e sustentado do concelho de indivíduos (taxa de actividade 69% em 2001). O envelhecimento demográfico, traduz-se num duplo envelhecimento: diminuição da proporção de jovens e aumento da proporção de idosos. Estas tendências induzidas pela queda da fecundidade e pelo aumento da esperança de vida, começam lentamente também a repercutir-se no concelho de Porto de Mós como se pode verificar no quadro 4. QUADRO 4: POPULAÇÃO RESIDENTE/ GRUPO ETÁRIO Grupo Etário HM HM e mais anos Fonte: INE- Censos 91; INE- Anuário Estatístico da Região Centro C A P Í T U L O S T E M Á T I C O S Tendo por base estudos realizados, documentos existentes, estatísticas oficiais, os resultados dos inquéritos aplicados aos Presidentes das Juntas de Freguesia do concelho de Porto de Mós, enquanto agentes privilegiados que constituíram a base de elaboração do Prédiagnóstico do concelho, partiu-se para a elaboração do Diagnóstico Social participado, no qual se privilegiou igualmente o conhecimento de terreno dos técnicos em cada área, optando-se por elaborar o diagnóstico por áreas sectoriais, dado que se trata de um concelho que sendo constituído administrativamente por 13 freguesias com características específicas e algumas disparidades territoriais, as problemáticas sociais não têm uma incidência especifica. 11

12 6. 1. E Q U I P A M E N T O S S O C I A I S Nos termos da alínea b) do nº2 do artigo 85º do Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro o plano director municipal define um modelo de organização municipal do território, nomeadamente estabelecendo A definição e caracterização da área de intervenção identificando as redes urbana, viária, de transportes e de equipamentos de educação, de saúde, de abastecimento público e de segurança.... O nível de desenvolvimento sócio-económico de qualquer população mede-se pelo nível de rendimento, condições de habitabilidade, etc. mas também pelas possibilidades de acesso a uma determinada gama de equipamentos colectivos, cabendo ao Estado, através do Poder Local e Central, garantir que todos os indivíduos tenham acesso a esses equipamentos. Os equipamentos colectivos possuem uma componente determinante ao nível do tecido social, no sentido em que promovem a qualidade de vida da população ao assegurarem a optimização do acesso à educação, à saúde, à segurança social, ao desporto, à cultura e ao lazer, sendo também fundamentais no apoio prestado à actividade económica. Para além da componente social, são normalmente elementos polizadores do espaço envolvente. A sua disseminação pelo território concelhio não é, naturalmente viável pelo que deve optar-se por uma distribuição equilibrada, em função da dinâmica económica e social do concelho, de forma a ser possibilitado o acesso fácil aos seus potenciais utilizadores. É neste sentido, que se fez a análise da situação actual e, em fase posterior, serão ponderadas as tendências futuras, em termos de necessidades para cada equipamento, de acordo com o cenário demográfico do concelho. Os equipamentos colectivos considerados, pelo seu papel essencial de apoio social e de satisfação das necessidades básicas da população são: Equipamento escolar. Equipamento de solidariedade social, Equipamento de saúde, Equipamento desportivo Equipamento cultural e recreativo Equipamento de prevenção e segurança 12

13 I N F Â N C I A, J U V E N T U D E E T E R C E I R A I D A D E Com o objectivo de satisfazer as necessidades de grupos sociais específicos (idosos, dependentes, crianças, jovens...) as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) baseiam a sua acção na tentativa da satisfação das necessidades dos seus utentes. No concelho de Porto de Mós, essa acção passa designadamente pelo apoio à infância e juventude com as creches e centros de ATL e pelo apoio à população idosa com as valências de lar, centros de dia e apoio domiciliário. Neste concelho existem 8 Instituições Particulares de Solidariedade Social com as seguintes valências, capacidade e frequência: Freguesia IPSS s Alqueidão da Serra Centro de Dia da Casa do Povo Juncal Centro Assistência Paroquial Juncal Solar do Povo Mira de Aire Abrigo Familiar Mira de Aire Amparo Familiar QUADRO 5 INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL VALÊNCIAS/ CAPACIDADE/ FREQUÊNCIA Creche Jardim ATL Lar Centro Centro Apoio Infância Dia Convívio domiciliário Sem limite definido Sem limite definido 48 Mira de Aire Centro Infantil O Pinguim Pedreiras Centro Bem-Estar da Cruz da Légua São Pedro (Porto de Mós) Santa Casa da Misericórdia Total Fonte: Directoras Técnicas das Instituições, Novembro 2003 Das entidades com fins lucrativos existentes no concelho, duas trabalham com a população idosa na valência de lar e uma trabalha com crianças nas valências de creche, jardim-deinfância e Ateliers de Tempos Livres. (quadro 6) 13

14 QUADRO 6 ENTIDADES PARTICULARES COM FINS LUCRATIVOS VALÊNCIAS/ CAPACIDADE/ FREQUÊNCIA Freguesia Creche Jardim Infância ATL Lar Alqueidão da Serra Aconchego do Valongo Alqueidão da Serra Casa de Repouso Alexandrina Bartolomeu Calvaria de Cima Centro Infantil O Ninho dos Pequeninos Fonte: Responsáveis das Entidades, Novembro 2003 total (3 salas) (3 turnos) O tendencial envelhecimento demográfico é cada vez mais problemático, as instituições com valências de apoio à terceira idade encontram-se quase lotadas ou muito próximo da lotação, permitindo uma taxa de cobertura de cerca de 6,7% superior aos 3,5% indicados. Não obstante a actual lotação de quase todos os equipamentos de apoio à população idosa, em quatro freguesias do concelho, concretamente em Arrimal, Mendiga, São Bento e Serro Ventoso, não existe qualquer tipo de instituição que dê cobertura a uma população distribuída por uma área geográfica de aproximadamente 112,44 Km 2. A análise do dimensionamento de cada tipologia de equipamento face à população que se destina servir, exige o conhecimento da idade da população por grupos etários específicos nomeadamente quando se fala de equipamentos para populações específicas. Tendo em conta essa necessidade, apresenta-se nos seguintes quadros (7 e 8) a população por idades para as tipologias de equipamentos considerados. FREGUESIA QUADRO 7 POPULAÇÃO RESIDENTE (4 FREGUESIAS) COM 65 OU MAIS ANOS POPULAÇÃO TOTAL RESIDENTE HOMENS RESIDENTES ( 65) MULHERES RESIDENTES ( 65) TOTAL HM ( 65 ANOS) ARRIMAL (6 LUGARES) MENDIGA (4 LUGARES) SÃO BENTO (20 LUGARES) SERRO VENTOSO TOTAL Fonte: INE, Censos documento trabalhado pelo Gabinete do SIG da Câmara Municipal de Porto de Mós Ao analisar o quadro 6 verifica-se que 19,5 % da população residente nas freguesias acima referidas tem 65 ou mais anos e está completamente desprovida de apoio institucional, o apoio é feito apenas pela família ou pelas redes de vizinhança, elementos esses importantes e essenciais mas nem sempre suficientes ou adequados. 14

15 Assim, e partindo das conclusões dos inquéritos aplicados aos Presidentes das Juntas de Freguesia, do conhecimento dos técnicos e da análise dos resultados dos Censos 2001, a criação de um equipamento social de apoio aos idosos é muito importante e urgente para colmatar necessidades. Tendo em conta a população infanto-juvenil, as valências de creche, jardim-de-infância e ATL deverão também ser criadas. FREGUESIA ARRIMAL (6 LUGARES) MENDIGA (4 LUGARES) SÃO BENTO (20 LUGARES) SERRO VENTOSO (9 LUGARES) QUADRO 8 POPULAÇÃO RESIDENTE (4 FREGUESIAS)/ FAIXAS ETÁRIAS (0-13) POPULAÇÃO TOTAL FAIXA ETÁRIA FAIXA ETÁRIA FAIXA ETÁRIA RESIDENTE TOTAL Fonte: INE, Censos documento trabalhado pelo Gabinete do SIG da Câmara Municipal de Porto de Mós O quadro 7 indica o número de crianças e jovens com idades compreendidas entre os 0 e os 13 anos ou seja 13,7% da população total residente numa área geográfica desprovida de um conjunto de ofertas educativas necessárias ao seu desenvolvimento individual e social. 15

16 D E F I C I Ê N C I A Ano Europeu das Pessoas com Deficiência pretende-se promover a aplicação dos princípios da não discriminação e integração das pessoas com deficiência. A população total residente no concelho de Porto de Mós é de cerca de dos quais (5,01%) são deficientes 1. Quem são, onde estão, o que fazem, foram algumas questões que suscitaram interesse e levaram à elaboração e desenvolvimento do trabalho (1999) - População com Necessidades Especiais do Concelho de Porto de Mós. Pretendia-se assim, conhecer a população deficiente do concelho de Porto de Mós, tendo em vista a promoção do seu desenvolvimento pessoal e social, assente em princípios conducentes à autonomia, à solidariedade, à justiça, à tolerância..., colocando-se como hipótese de trabalho, a criação de uma Instituição de Educação Especial e Reabilitação no concelho como uma mais valia na resposta às necessidades das crianças, jovens e adultos com deficiência que se viria a validar com as conclusões obtidas. O trabalho realizado não se encontra fundamentado numa perspectiva médica, sendo uma abordagem sociológica. Conhecer o universo da população deficiente não foi uma realidade como se pretendia, devido a uma série de factores imprevisíveis. No entanto contribuiu para a sensibilização do poder local em relação a uma problemática a que urge dar resposta: a deficiência com a criação de um centro de apoio à população com deficiência. Tendo por base os resultados obtidos no Recenseamento Geral da População de 2001 a população com deficiência do concelho de Porto de Mós está caracterizada como demonstra o quadro 9. 1 Fonte: INE- Censos

17 QUADRO 9- POPULAÇÃO RESIDENTE COM DEFICIÊNCIA, SEGUNDO O TIPO DE DEFICIÊNCIA E SEXO, POR GRAU DE INCAPACIDADE Tipo de Deficiência Total Auditiva Visual Motora Mental Paralisia Cerebral Outra deficiência Sexo HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H Total Sem grau atribuída Inferior a 30% De 30 a 59% De 60 a 80% Superior a 80% Fonte: INE- Censos 2001 O concelho de Porto de Mós faz parte da zona geográfica do Pinhal Litoral. Aqui a população deficiente com actividade económica empregada (6.349) é superior à desempregada (516), e a população sem actividade económica são na sua maioria reformados, aposentados ou na reserva (10.796), incapacitados permanentes para o trabalho (4.722), estudantes (899), domésticos (803) e outros (738). O principal meio de vida da população com deficiência com 15 anos ou mais varia entre o trabalho, rendimento da propriedade e da empresa, subsídio de desemprego, subsídio temporário por acidente de trabalho ou doença profissional, outros subsídios temporários, o rendimento mínimo garantido, pensão/ Reforma, apoio social, a cargo da família ou outras situações. Sendo o trabalho, a pensão/ reforma e a cargo da família as situações que se registam em maior número. Relativamente ao concelho de Porto de Mós reportando-nos ao estudo realizado em 1999 (passado recente) cujos conceitos utilizados, nomeadamente quanto à classificação do tipo de deficiência, conceito de deficiência, foram os legalmente adoptados, segundo a deliberação nº9/99 de 6 de Janeiro. Foram sinalizados nas freguesias do concelho cerca de 167 indivíduos portadores de deficiência, da recolha de informação resultou o seguinte quadro: 17

18 QUADRO 10 TIPOS DE DEFICIÊNCIAS / INDIVÍDUOS Deficiência Indivíduos mental 51 física 24 motora 21 visual 14 multideficiência 45 auditiva 4 autismo 4 indeterminado Fonte: Trabalho População com Necessidades Especiais do Concelho de Porto de Mós, Setembro 1999 A deficiência mental é o tipo de deficiência mais comum, representando cerca de 30%. Verifica-se ainda que cerca de 27% revela mais do que um tipo de deficiência (multideficiência). No panorama etário verifica-se (Quadro11) a distribuição dos indivíduos por freguesias, de onde se realça a existência de cerca de 57,5% de indivíduos com idade inferior a 35 anos, podendo ser potenciais utentes de uma instituição de Educação Especial. QUADRO 11 DISTRIBUIÇÃO INDIVÍDUOS / FREGUESIAS Freguesia <= 35 anos +35 anos? Total Alcaria Alqueidão da Serra Alvados Arrimal Calvaria de Cima Juncal Mendiga Mira de Aire Pedreiras Porto de Mós (S Pedro, S João) S Bento Serro Ventoso Total Fonte: Trabalho População com Necessidades Especiais do Concelho de Porto de Mós, Setembro 1999; Associação de Bombeiros Voluntários de Mira de Aire, Associação Amparo Familiar de Mira de Aire (Dezembro 2003) No tocante à caracterização dos problemas que afectam os alunos que frequentam as escolas do ensino regular com apoio educativo e os que frequentam instituições de ensino especial (94 sinalizados em Novembro 2003), verificam-se dificuldades de aprendizagem moderadas e graves, problemas graves de comportamento ou problemas na fala. No campo das deficiências, a multideficiência, a deficiência mental, a deficiência motora e o autismo são os problemas mais evidentes. 18

19 Situação também preocupante é a existência de indivíduos com deficiência que não frequentam nenhuma instituição de Educação Especial nem têm nenhum tipo de apoio especifico por motivos que se prendem com problemas de deslocação, não aceitação por parte das instituições e falta de iniciativa. Uma preocupação presente é a natural dependência destes deficientes e o seu futuro, nomeadamente aquando da incapacidade natural dos seus tutores. No concelho de Porto de Mós as crianças e jovens que frequentam o ensino público e privado, com necessidades educativas especiais têm o acompanhamento de professores de apoio de acordo com as necessidades de cada um e estão distribuídos da seguinte forma: QUADRO 12- ALUNOS DO ENSINO REGULAR COM APOIO EDUCATIVO / ANO LECTIVO FREGUESIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA DE AIRE E ALVADOS Nº ALUNOS Nº PROF. APOIO FREGUESIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS Nº ALUNOS Alvados Jardim Infância 1 Jardim Infância 1 São Bento Escola Básica 1º 2 1º Ciclo 1 ciclo Jardim Infância nº 2 1 Jardim Infância 1 Escola Básica 1º 3 Pedreiras 4 Mira de 1º Ciclo ciclo Nº1 Aire Escola Básica 1º 1 Jardim Infância 1 ciclo Nº2 S. Pedro 5 Escola Básica 2º 3 1º Ciclo 6 ciclo Alqueidão da 4 Serra Juncal 9 1º Ciclo São João Mendiga Serro Ventoso º Ciclo 3 Nº PROF. APOIO 7 Total Fonte: Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados As crianças que frequentam os jardins-de-infância particulares ou de IPSS s com apoio educativo especial são duas, uma no Juncal outra em Mira de Aire. Os alunos que frequentam as turmas de 9º ano (ano lectivo ) com currículos alternativos - Despacho 22/SEEI/96 - na Escola Secundária de Porto de Mó são 16, têm entre 16 e 18 anos de idade, encontram-se em risco de abandono escolar com problemas que passam pela dificuldades de integração (3) e de aprendizagem (4). A frequentar o 8º ano são 13 alunos, com idades compreendidas entre os 15 e 18 anos de idade, que se encontram em risco de abandono escolar, dos quais três apresentam dificuldades de aprendizagem. O número de retenções por ciclo (1º, 2º e 3º) varia entre uma e três vezes. Ao abrigo do 19

20 Despacho 319/91 os alunos do currículo alternativo que frequentam o 7º (7), 8º (1) e 9º (1) anos de escolaridade, têm entre 14 e 16 anos, apresentam dificuldades de aprendizagem mais ou menos acentuadas. (informação facultada pelo Conselho Executivo da Escola Secundária de Porto de Mós em Novembro de 2003). As crianças, jovens e adultos portadores de deficiência residentes no concelho de Porto de Mós encontram-se a frequentar instituições de educação, reabilitação e formação profissional fora do concelho como o CEERIA em Alcobaça, o CRIF em Fátima, a CERCILEI em Leiria, a Oásis em Leiria, a Casa Pia - Instituto Jacob Rodrigues, o Centro de Paralisia Cerebral em Coimbra, o Centro Paulo VI em Fátima..., consoante o grau e a especificidade dos problemas. (quadro 13). QUADRO 13- Nº DE ALUNOS A FREQUENTAR INSTITUIÇÕES/ ANO LECTIVO INSTITUIÇÕES TIPO DEFICIÊNCIA CEERIA CRIF CERCILEI OÁSIS Outras total Deficiência mental ligeira Deficiência mental moderada Deficiência mental grave Deficiência mental profunda Multideficiência Paralisia Cerebral Síndrome de Down Deficiência Intelectual Ligeira Deficiência Intelectual moderada Atraso Desenvolvimento Global Severo Autismo Traumatismo craneoencefálico Neuropatia Sensitiva Congénita Surdez total Fonte: Técnicas das Instituições referidas 20

21 7. C R I A N Ç A S E J O V E N S C O M I S S Ã O D E P R O T E C Ç Ã O D E C R I A N Ç A S E J O V E N S D E P O R T O D E M Ó S A Comissão de Protecção de Menores da Comarca de Porto de Mós foi criada pela Portaria nº 408/97 de 23 de Junho que deliberou a sua entrada em funcionamento para o dia 1 de Julho de A Portaria nº 1226-AV/2000 de 30 de Dezembro, reorganizou a Comissão de Protecção de Menores do Concelho de Porto de Mós em Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Porto de Mós. Assim, enquanto instituição oficial não judiciária, dotada de autonomia funcional, actua na promoção dos direitos da criança e do jovem e na prevenção ou termo de situações de perigo sinalizando e intervindo em casos ao nível de todo o concelho. Baseando-se na participação da comunidade e do poder local, corporizada por uma parceria interinstitucional e interdisciplinar que rentabiliza as dinâmicas locais em prol da prevenção e protecção das crianças e jovens em risco, os 179 casos que chegaram a esta Comissão foram/ são na sua maioria, sinalizados e/ou participados pelos estabelecimentos de Ensino, pelas Instituições de Apoio à Criança e Jovem, pelos Tribunais, pela própria Comissão, pelos estabelecimentos de Saúde e pelos pais das crianças e jovens. Familiares, as próprias crianças e/ou jovens, a Segurança Social, as Autoridades Policiais, os vizinhos e particulares, o Ministério Público, a Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, a categoria projectos e outros, constituíram igualmente fonte sinalizadora e despoletadora dos processos que foram e são alvo de intervenção pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Porto de Mós. Em termos de avaliação das potencialidades e das boas práticas no trabalho desta comissão evidencia-se a intervenção em rede, a prevalência e a responsabilização da família nas medidas aplicadas e na resolução dos problemas. O quadro 14 a seguir apresentado, resume a natureza das razões da intervenção, as medidas aplicadas, caracterizando os menores ao nível das faixas etárias e do sexo. 21

22 Sexo Idade Razão da Intervenção Medidas de promoção/ protecção aplicadas QUADRO14- CRIANÇAS/JOVENS, RAZÕES DA INTERVENÇÃO, MEDIDAS APLICADAS Ano (1º semestre) Nº Processos instaurados Nº crianças/jovens abrangidos F M Maus tratos físicos Maus tratos psicológicos Maus tratos físicos e Psicológicos Abandono Abuso sexual Absentismo escolar Abandono escolar Negligência Prática de facto qualificado como crime Exposição a modelos de comportamento desviante Exercício abusivo de autoridade Trabalho infantil Problemas de Saúde Outras situações de Perigo Acompanhamento educativo, social, médico e psicológico Apoio junto dos pais Apoio à criança/jovem Acolhimento familiar Colocação institucional Colocação noutros equipamentos Imposição de condutas ou deveres Fonte: Relatórios Anuais ( ) e Semestral (2003) da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Porto de Mós Da análise do quadro acima apresentado, verifica-se que entre 1997 e 1999 houve um aumento de casos sinalizados a esta comissão, cujas causas de intervenção foram nomeadamente negligência, abandono escolar, absentismo escolar, abuso sexual, abandono e maus-tratos físicos e/ou psicológicos. Entre 2000 e o primeiro semestre de 2003 houve um decréscimo pouco acentuado no nº de crianças/jovens abrangidos, no entanto, a negligência a par com o abandono escolar e os maus-tratos físicos e psicológicos prevalecem como as principais razões da intervenção. 22

23 A faixa etária dos 13 aos15 anos corresponde à maioria dos jovens em acompanhamento desde a instauração desta comissão verificando-se também que as crianças e jovens do sexo masculino são em maior número. Ao longo dos seis anos de actividade da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Porto de Mós, o acompanhamento educativo, social, médico e psicológico destaca-se como a principal medida de promoção e protecção aplicada até 2001, tendo nos últimos dois anos sido substituída por apoio junto dos pais e apoio à criança/jovem. Apesar de não se encontrarem estatisticamente contabilizados os dados relativos ao último semestre do corrente ano, a medida de acolhimento em instituição tenha sido aplicada, confrontando os técnicos com a problemática crescente de ausência de equipamentos capazes de dar resposta imediata às necessidades. Para além das medidas de promoção e protecção em vigor, de acordo com o Decreto-Lei 147/ 99 de 1 de Setembro recentemente alterado pela Lei 31/ 2003 de 22 de Agosto, existem situações em que as comissões de protecção comunicam ao Ministério Público: quando considerem adequadas o encaminhamento para adopção. As situações em que não sejam prestados ou sejam retirados os consentimentos necessários à sua intervenção, à aplicação da medida ou à sua revisão, em que haja oposição da criança ou do jovem, ou em que, tendo estes sido prestados, não sejam cumpridos os acordos estabelecidos. Prevê ainda as situações em que não obtenham a disponibilidade dos meios necessários para aplicar ou executar a medida que considerem adequada, nomeadamente por oposição de um serviço ou instituição; as situações em que não tenha sido proferida decisão decorridos seis meses após o conhecimento da situação da criança ou jovem em perigo; aplicação da medida que determine ou mantenha a separação da criança ou dos jovem dos seus pais, representante legal ou das pessoas que tenham a sua guarda de facto. As comissões devem ainda comunicar situações para efeitos de procedimento cível ou quando os factos que tenham determinado a situação de perigo constituam crime. 23

24 7. 2. I N T E R V E N Ç Ã O D O I N S T I T U T O D E R E I N S E R Ç Ã O S O C I A L N O Â M B I T O D A L E I T U T E L A R E D U C A T I V A C O M A R C A D E P O R T O D E M Ó S Com a publicação da Lei nº 166/99 de 14 de Setembro é aprovada a Lei Tutelar Educativa e inicia-se um novo paradigma de intervenção junto de jovens com prática de facto qualificado pela lei como crime em idade compreendida entre os 12 e os 16 anos. O Instituto de Reinserção Social (IRS), como órgão auxiliar da administração da Justiça, assume atribuições designadamente nos domínios da prevenção da delinquência juvenil e das medidas tutelares educativas. Desde 2001 foram 27 os casos de jovens, com residência na Comarca de Porto de Mós (Concelhos de Batalha e Porto de Mós) com condutas qualificadas pela lei penal como crime, que foram objecto de intervenção no IRS equipa de Alcobaça que dispõe de um gabinete de atendimento no Tribunal de Porto de Mós. Dos crimes eventualmente praticados, sobressai o de dano com 40% das situações, como se pode verificar no quadro e figura seguintes: QUADRO15- CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE CRIMES TIPO DE CRIME ANO CONDUÇÃO ILEGAL DANO FURTO A. INTEGRIDADE. FISICA VIOLAÇÃO TOTAL CASOS Total Fonte: Instituto de Reinserção Social de Alcobaça, Novembro

25 FIGURA2- CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE CRIMES viol. A.Int.Fis. 7% 4% furto 19% C.Ilegal 30% dano 40% Fonte: Instituto de Reinserção Social de Alcobaça, Novembro 2003 Muitos destes jovens manifestam défices ao nível das aptidões e competências pessoais e sociais que dificultam a reintegração social. Aos factores criminógenos de ordem individual (actos agressivos precoces, rebeldia, impulsividade, deficiente interiorização do interdito ) juntam-se factores de ordem familiar (deficiente supervisão parental, desconhecimento dos pais pela actividade dos filhos, perturbações de vinculação com os pais, ambiente afectivo pobre ) e factores de ordem social nomeadamente a integração em grupos de pares com comportamentos de infracção. A intervenção do IRS tem decorrido essencialmente através da elaboração de relatórios sociais, informações sociais e os acompanhamentos, apresentados no quadro, assumem, essencialmente, a forma de uma intervenção mediadora no âmbito da suspensão do processo durante a qual o menor se propõe cumprir um plano de conduta elaborado por si e submetido à concordância do Ministério Público. QUADRO16 - INTERVENÇÃO DO INSTITUTO DE REINSERÇÃO SOCIAL NO ÂMBITO DA LEI TUTELAR EDUCATIVA COMARCA DE PORTO DE MÓS Ano Relatório social Informação Social Acompanhamento Total Total Fonte: Instituto de Reinserção Social de Alcobaça, Novembro

26 A ausência de respostas locais eficazes e o fraco envolvimento familiar, são os principais obstáculos, em nosso entender, a uma intervenção concertada e profícua. Ainda que ao nível da ocupação de tempos livres, nomeadamente através da prática de desporto existam algumas respostas válidas, como por exemplo na Associação Desportiva Portomosense, não restam outras alternativas acessíveis a uma população carenciada de onde origina a maior parte dos jovens. Além disso, urge encontrar localmente respostas que promovam uma intervenção formativa que modifique os efeitos dos factores de risco e incentive um comportamento social ajustado. Esta intervenção exige a integração em programas formativos que trabalhem, individualmente e em grupo a motivação para a mudança, fortaleçam os recursos pessoais e facilitem o reconhecimento das regras e normas em sociedade. 26

27 7. 3. I N S U C E S S O E S C O L A R A Lei de Bases do Sistema Educativo estabelece o direito à educação e à cultura e visa assegurar a igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. A passagem (ou não passagem) dos indivíduos pelo sistema educativo e os resultados obtidos podem ser aspectos determinantes nos percursos profissionais e sociais. A correlação entre sucesso (ou insucesso) escolar e sucesso (ou insucesso) profissional, não sendo determinante, pode ser bastante forte e deve ser encarada como uma via para a intervenção no âmbito das medidas de combate à exclusão social. O ambiente familiar e social possui uma importância decisiva nos percursos individuais das crianças e dos jovens reflectindo-se especialmente na incapacidade em formular um projecto de vida ou em refazer o projecto de vida perante o surgimento de alguma adversidade. A instabilidade e desestruturação familiar constituem aspectos relevantes e frequentes para a justificação do insucesso escolar traduzida nas formas de absentismo e abandono escolar. Assim, a correlação entre as características do meio de nascimento e os resultados obtidos no percurso escolar, permite realçar a influência do ambiente no indivíduo e avaliar as suas consequências. QUADRO17-NÚMERO TOTAL DE ALUNOS (5º - 9º ANO) ESTABELECIMENTO DE ENSINO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS ESCOLA SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS INSTITUTO EDUCATIVO DO JUNCAL AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA DE AIRE E ALVADOS TOTAL Fonte: Agrupamentos de Escolas e Estabelecimento de Ensino, Novembro 2003 Observando o quadro 17, é-nos permitido registar que entre os anos lectivos de 2001/2002 e 2002/2003, houve um acréscimo pouco significativo no número de alunos a frequentar os estabelecimentos de ensino do concelho. Nesses mesmos anos registaram-se algumas situações de absentismo e abandono escolar que levaram ao insucesso escolar, como se pode observar no quadro

28 QUADRO18-ABSENTISMO E ABANDONO ESCOLAR ESTABELECIMENTO DE ENSINO ABSENTISMO ESCOLAR ABANDONO ESCOLAR ABSENTISMO ESCOLAR ABANDONO ESCOLAR AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS ESCOLA SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS INSTITUTO EDUCATIVO DO JUNCAL AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA DE AIRE E ALVADOS TOTAL Fonte: Agrupamentos de Escolas e Estabelecimento de Ensino, Novembro 2003 Analisando os quadros 16 e 17 verifica-se que no ano lectivo a taxa de absentismo e abandono escolar foi de 1,2 % e em foi de 1,6 %. Estatisticamente os números são pouco reveladores em relação a uma necessidade urgente de intervenção, no entanto, esses números são problemáticos pelas consequências pessoais e sociais que daí possam advir. Assim uma intervenção adequada pode prevenir situações de risco oriundas de processos de absentismo e abandono escolar, na sua maioria motivados por desinteresse pelas actividades escolares, comportamentos perturbadores, desvalorização da Escola, disfunções familiares, reduzidas expectativas da família em relação ao aluno, condições sócio-económicas desfavorecidas, dificuldades de aprendizagem, interesses divergentes dos escolares... A preocupação dos responsáveis e dos educadores dos estabelecimentos de ensino do concelho de Porto de Mós reside não no baixo número de alunos que faltam ou abandonam a escola, mas na sua existência, motivo pelo qual constitui uma problemática a que urge dar resposta. 28

29 8. V I O L Ê N C I A D O M É S T I C A B R E V E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O Não existem tratamentos estatísticos, ao nível local, relativamente ao número de casos de violência doméstica que chegam ao conhecimento das entidades, nomeadamente GNR e Tribunal. Não foi possível em tempo útil aceder a eventuais registos informáticos que contribuíssem para o retrato do concelho nesse aspecto. Contudo, a experiência leva-nos a concluir que os casos de maus-tratos em contexto doméstico abrangem essencialmente mulheres dependentes economicamente dos companheiros. Essa dependência económica revela-se um obstáculo à tomada de decisão de abandono ou separação, forçando a vítima a manter uma ligação que não deseja. A intervenção do Tribunal decorre, habitualmente, das participações da GNR. Estas participações iniciam-se com apelos de ajuda, via telefone, ou com queixas formalizadas no próprio posto. Sem ser um dado exacto, a GNR de Porto de Mós conta cerca de 6 participações desde Maio do corrente ano. A alguns desses casos estão associadas outras problemáticas nomeadamente o consumo abusivo de bebidas alcoólicas. A intervenção dos meios de comunicação social contribuiu para uma maior sensibilidade da opinião pública sobre esta problemática, facilitando uma mudança cultural, ainda que lenta. Este desenvolvimento cultural poderá ter originado um ligeiro aumento das queixas. Este aumento não representa, provavelmente, um aumento do número de casos. Trata-se de um crime encapuçado, que nem sempre se torna visível para a família alargada e comunidade. As queixas partem essencialmente das próprias vítimas e apesar de se tratar de crime público, culturalmente vivemos ainda sob o pretexto de que entre marido e mulher ninguém mete a colher. A pressão psicológica a que a vítima é submetida, agrava o quadro de violência e acentua o isolamento social. A ausência de estruturas locais de aconselhamento revela-se como uma lacuna que importa superar, nomeadamente através da criação de recursos locais eficazes ao nível da informação e apoio jurídico e psicológico a vítimas de violência, de forma a possibilitar-lhes opções de vida livres. 29

30 9. A C Ç Ã O S O C I A L R E N D I M E N T O M I N I M O G A R A N T I D O A medida Rendimento Mínimo Garantido pretende essencialmente garantir um rendimento mínimo e o acesso a condições de inserção a todos os cidadãos em situação de carência económica. Assegurar o direito à individualidade no cumprimento de um programa à medida construído com o beneficiário, garantir o acompanhamento no percurso de inserção; envolver o indivíduo como sujeito activo de direitos e deveres numa relação directa com a activação de politicas de solidariedade, são os princípios de uma politica social de garante de direitos e de promoção de cidadania. Desde o início da medida até Abril de 2003, 400 famílias compostas por indivíduos, residentes no concelho de Porto de Mós foram abrangidas pelo rendimento mínimo garantido. No mesmo mês, encontravam-se a receber a prestação de RMG 112 famílias correspondendo a 396 pessoas, das quais 47% são crianças ou jovens com idade igual ou inferior a 18 anos e 5,3% de indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos. 51% dos beneficiários são do sexo feminino e o tipo de família beneficiária predominante é a família nuclear com filhos (36,6%) seguida da família monoparental mulher (26%). (quadro 19) QUADRO19- CARACTERIZAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DE RMG RESIDENTES NO CONCELHO DE PORTO DE MÓS Nº processos/ famílias RMG activos 112 Nº Beneficiários 396 Sexo F 202 M 194 Idade Tipos famílias Família nuclear sem filhos 14 Família nuclear com filhos 41 Família alargada - mais de um núcleo 7 Família monoparental - mulher 29 Família monoparental - homem - Isolada mulher 12 Isolada - homem 9 Fonte: ISSS/STE RMG, através do CDSSS de Leiria/U.P.S.C./Núcleo RSIOPC 30

31 Relativamente aos programas de inserção, a área da acção social é a que regista um maior número de intervenções abrangendo cerca de 246 beneficiários, nomeadamente ao nível da informação/orientação sócio-familiar e informação dos direitos. Na área da saúde a intervenção é dirigida a 39 beneficiários entre acções de prevenção, informação para a saúde, acompanhamento intensivo em situação de doença, programas de desintoxicação.... O apoio à auto-construção, à melhoria de habitação e na procura de uma nova habitação são exemplos de acções efectuadas na área da habitação aos 19 beneficiários. As acções de alfabetização, de apoio educativo às crianças e aos jovens, o ensino recorrente e a inserção na escola regular (pré-escola e ensino básico 1º e 2º) são acções que pretendem abranger os 15 beneficiários de RMG. Na área do emprego as acções definidas com cerca de 13 beneficiários, desenvolvem-se em torno do acompanhamento na procura de emprego e na integração no mercado de trabalho, no encaminhamento e acompanhamento para emprego numa estrutura de inserção e em acções de acompanhamento após a integração no mercado de trabalho. A formação profissional, é uma área trabalhada com 4 beneficiários ao nível do aconselhamento e encaminhamento para cursos de formação profissional de acordo com as expectativas e os requisitos de cada um. Os beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido residentes no concelho de Porto de Mós estão geograficamente distribuídos por 12 das 13 freguesias, sendo nas freguesias de São Pedro, Mira de Aire e Calvaria de Cima que se registam o maior número de processos/ famílias abrangidas, sendo o acompanhamento assegurado conjuntamente pelas Técnicas de Serviço Social da Segurança Social, da Câmara Municipal e de uma IPSS (Centro de Dia da Casa do Povo de Alqueidão da Serra). Em relação a outras medidas de protecção social consagradas no nosso Sistema de Segurança Social o atendimento é assegurado no concelho pela Técnica Superior de Serviço Social do Serviço Local do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Leiria. Os utentes que recorrem a este serviço são provenientes de praticamente todas as freguesias do concelho e os motivos da procura são diversificados englobando desde as áreas de educação, habitação, subsídios eventuais e outros, ajudas técnicas, informações sobre pensões, prestações familiares entre outros, sendo feitos os encaminhamentos necessários à satisfação das necessidades de cada um de forma individual ou participada dependendo da génese da situação problema. 31

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