PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS: METODOLOGIA DA ALTERNÂNCIA PARA PESSOAS DE ASSENTAMENTOS RURAIS

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1 M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A G R A N D E D O U R A D O S F A C U L D A D E D E C I Ê N C I A S H U M A N A S PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS: METODOLOGIA DA ALTERNÂNCIA PARA PESSOAS DE ASSENTAMENTOS RURAIS DOURADOS/MS MAIO/2007

2 Sumário 1. Identificação da proposta Da instituição proponente Titulo do projeto Meta objeto do convênio Responsável pelo projeto na instituição de ensino Coordenação Equipe de elaboração Identificação das entidades parceiras Definição das responsabilidades e atribuições dos parceiros Identificação do curso 08 2 PARTE I 1. Justificativa Dos motivos para a solicitação do curso Da caracterização da universidade federal da grande Dourados Da Faculdade de Ciências Humanas Trajetória da FHC em projetos com movimentos sociais Do curso de Ciências Sociais Do perfil desejado dos/as graduados/as em Ciências Sociais Objetivos Objetivos gerais Objetivos específicos Metas A proposta teórica e metodológica Pressupostos teóricos Pressupostos metodológicos e procedimentos operacionais Procedimentos metodológicos no tempo comunidade O material didático A estrutura curricular do curso de Ciências Sociais As disciplinas oferecidas As ementas das disciplinas O processo de avaliação dos/as alunos/as O estágio curricular 39

3 4.4.5 O trabalho de conclusão de curso As atividades complementares As disciplinas e carga horária nos TU, TC, PR e TR O cronograma de execução O público alvo e os critérios de seleção Recursos humanos necessários e perspectivas/atribuições no projeto Recursos humanos envolvidos com o curso Descrição dos critérios de seleção Descrição da equipe pedagógica: docentes responsáveis pelas disciplinas Acompanhamento e avaliação do projeto Impactos ou resultados esperados e benefícios potenciais Bibliografia Anexos 51 3 PARTE II 1.Orçamento do projeto 52

4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 4 Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar. (Paulo Freire) 1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA 1. 1 DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE Nome: Universidade Federal da Grande Dourados Faculdade de Ciências Humanas Reitor: Prof. Dr. Damião Duque de Farias RG SSP/SP e CIC Endereço: Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD Rua João Rosa Góes, 1761 Vila Progresso Dourados-MS CEP Fone: (67) /3630 Fax: (67) TÍTULO DO PROJETO Curso de Graduação em Ciências Sociais 1.3 META OBJETO DO CONVÊNIO Possibilitar, por meio de processo seletivo e com edital específico, o acesso e a formação em Ciências Sociais, de 60 candidatos/as oriundos/as de assentamentos rurais federais de Mato Grosso do Sul que, ao término do curso de licenciatura, poderão atuar como educadores e educadoras em espaços formais e informais de educação. Além desse aspecto, é importante salientar a importância da convivência e a troca de experiências entre a população dos assentamentos de Mato Grosso do Sul e a comunidade universitária da região da Grande Dourados 1. Ao implantar este curso, a UFGD espera proporcionar conhecimentos emancipadores que possam resultar no empoderamento dos sujeitos sociais da reforma agrária. 1 Neste projeto compreende-se como grande Dourados, o espaço geográfico delimitado pelos municípios de: Dourados, Glória de Dourados, Vicentina, Rio Brilhante, Fátima do Sul, Caarapó, Deodápolis, Douradina, Ivinhema, Jateí e Juti.

5 5 1.4 RESPONSÁVEL PELO PROJETO NA INSTITUICAO DE ENSINO Coordenação - Profª Drª Alzira Salete Menegat (FCH - UFGD) - (vide curriculum vitae em anexo) Rua Alfredo Richard Kleim, 53, Parque Alvorada, CEP Dourados - Mato Grosso do Sul smenegat@ufgd.edu.com.br (67) Fax (67) Profª Drª Marisa de Fátima Lomba de Farias (FCH-UFGD) - (vide curriculum vitae em anexo) Rua Mohamad Hassan Hajj, 64, Parque Alvorada, CEP Dourados - Mato Grosso do Sul marisa.lomba@ufgd.edu.br (67) Fax (67) Equipe de Elaboração - Prof. Dr. Adelson Soares Filho Faculdade de Ciências Humanas - FCH/UFGD; - Prof. Dr. André Luiz Faisting - Faculdade de Ciências Humanas - FCH/UFGD; - Profa. Dra. Alzira Salete Menegat Faculdade de Ciências Humanas FCH /UFGD; - Prof. Dr. Jorge Eremites de Oliveira Faculdade de Ciências Humanas - FCH/UFGD; - Profa. Dra. Marisa de Fátima Lomba de Farias Faculdade de Ciências Humanas/UFGD; - Cristina Andréia Veloso - Comissão Pastoral da Terra (CPT); - Gildo Ribeiro do Nascimento - Setor de Educação/Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST; - José Roberto Rodrigues de Oliveira - Centro de Organização e Apoio aos Assentados de Mato Grosso do Sul (COAAMS); - Odete Maria Ferronato - Movimento de Mulheres Camponesas de Mato Grosso do Sul (MMC); - Sueli Batista de Souza Melo Federação dos Trabalhadores na Agricultura do MS (FETAGRI); - Sueli Veiga Mello Central Única dos Trabalhadores (CUT);

6 6 1.5 IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES PARCEIRAS INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Rua Albino Torraca, 1541, Jardim Bará, Dourados MS CEP Fone/Fax COAAMS Centro de Organização e Apoio aos Assentados de Mato Grosso do Sul Rua Joana Maria de Jesus, 223, Vila São Benedito, Campo Grande-MS coaams@top.com.br Tel. (67) CEP CPT Comissão Pastoral da Terra Rua Nicolau Fragélli, 71 Bairro Amambaí, Cep , Campo Grande-MS Tel. (67) cptms@terra.com.br CUT Central Única de Trabalhadores; Avenida Noroeste, 575 Vila Planalto Campo Grande MS CEP Tel. (67) FAX /8378 FETAGRI/MS Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul; Rua Engenheiro Roberto Monge, 1217 Bairro Taquarussu Campo Grande MS CEP Tel. (67) FAX IMAD Instituto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rua Iguaçu, 1105, Jardim Itaipu, Dourados-MS Telefone (67) CEP imadinstituto@yahoo.com.br MMC Movimento de Mulheres Camponesas de Mato Grosso do Sul. Rua Antonio João, 212, Nova Esperança, Rio Brilhante-MS CEP , Fax (67) Telefone: (67) MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST; Av. Bandeirantes, piso superior, Centro, Campo Grande-MS CEP: FAF Federação de Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (FAF/MS) Rua Dr. Nicolau Frageli, 200, Bairro Amambaí - Campo Grande/MS. CEP:

7 7 1.6 DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES DOS PARCEIROS a) Faculdade de Ciências Humanas/ Universidade Federal da Grande Dourados (FCH/UFGD) a.1 - Elaborar, implementar e executar o projeto educacional, em um processo coletivo de discussões envolvendo os grupos parceiros; a.2 - Selecionar os/as candidatos/as, utilizando os meios e instrumentos estabelecidos pela Instituição; a.3 - Acompanhar o desempenho dos/as educandos/as, propondo alternativas diferenciadas quando necessário; a.4 - Organizar o quadro docente responsável pelas disciplinas, pelas atividades complementares e pelo tempo comunidade, quando necessário; a.5 - Aplicar os recursos de acordo com o previsto no Plano Orçamentário, contemplando a gestão dos recursos e a prestação de contas; a.6 - Estabelecer parcerias necessárias à execução do Projeto; a.7 - Emitir os certificados aos educandos/as do curso; a.8 - Avaliar o desenvolvimento do Projeto juntamente com os parceiros; a.9 - Oferecer as infra-estruturas física e operacional necessárias para o desenvolvimento do curso. b) Movimentos Sociais envolvidos: b.1 - Mobilizar as pessoas interessadas em participar do processo seletivo nas áreas dos assentamentos; b.2 - Articular em conjunto com os demais parceiros a infra-estrutura necessária ao bom funcionamento do curso; b.3 - Acompanhar o trabalho dos/as educandos/as, assegurando a freqüência no curso e o cumprimento das atividades não presenciais do tempo-comunidade; b.4 - Verificar a aplicação dos recursos e execução do plano orçamentário do Projeto; b.5 - Avaliar o desenvolvimento do Projeto juntamente com os parceiros. c) Superintendência Regional do INCRA/ PRONERA: c.1 - Divulgar, articular, implementar e acompanhar o Projeto no âmbito da Superintendência; c.2 - Articular, em conjunto com os demais parceiros, a infra-estrutura necessária ao bom funcionamento do curso; c.3 - Garantir a viabilização e o repasse dos recursos necessários para a efetivação do curso; c.4 - Avaliar o andamento do Projeto juntamente com os parceiros;

8 8 c.5 - Acompanhar a aplicação dos recursos de acordo com o plano orçamentário do Projeto; c.6 - Emitir declaração que comprove que os/as candidatos/as ao curso são assentados/as ou filhos/as de assentados de Projetos de reforma agrária. 1.7 Identificação do Curso Curso de Ciências Sociais Nível: Graduação Habilitação: Licenciatura Área de Conhecimento: Ciências Humanas Funcionamento: Alternância dos estudos entre tempo-universidade e tempo-comunidade Duração do curso: 04 (quatro) anos Integralização do curso: 04 (quatro) anos Número de vagas: 60 vagas Carga horária total: Regime de Matricula: Seriado Anual Tipo de ingresso: Processo de seleção, com edital especial. PARTE I 1. JUSTIFICATIVA 1.1 DOS MOTIVOS PARA A SOLICITAÇÃO DO CURSO Nos dias atuais, os/as educadores/as político-sociais, são profissionais necessários/as para compreender e intervir no mundo contemporâneo, atuando na análise das mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais verificadas nas sociedades modernas. Seus campos de trabalho mais conhecidos estão nas universidades, ONGs, sindicatos, partidos políticos, institutos de pesquisa e de planejamento, órgãos governamentais ligados aos poderes executivo, legislativo e judiciário, dentre outros. No caso de Mato Grosso do Sul, o Curso de Ciências Sociais habilitará o alunado a atuar, especialmente na educação, uma vez que é obrigatória a disciplina de Sociologia no Ensino Médio, todavia, nessa unidade da federação, ainda é insuficiente o oferecimento desta habilitação, contanto com poucos profissionais com essa formação.

9 9 O acesso à educação pública superior de qualidade, permite a emergência de um processo de libertação e de empoderamento das mulheres e dos homens, na medida em que se este curso se propõe a trabalhar em uma perspectiva coletiva e de respeito entre as pessoas, ampliando essas relações para além da universidade. Os sujeitos sociais aprenderão conhecimentos para que possam resignificar o sentido do poder, destacando formas positivas e aditivas. Isso significa que aumentar o poder de uma pessoa aumenta o poder total disponível ou o poder de todas as pessoas, das mulheres e dos homens, antes destituídos desse poder. (ROWLANDS, 1997, p apud DEERE; LÉON, 2002, p. 53). Essa perspectiva poderá contribuir com mudanças na vida das famílias assentadas. Atualmente os assentamentos criados em Mato Grosso do Sul, decorrentes de medidas voltadas para políticas de reforma agrária, chegam a um total de 145 2, conforme lista apresentada no anexo 04. A implantação desses projetos representou o assentamento de famílias de sem-terra e resultou no aproveitamento de ,2816 hectares do território estadual com pequenas propriedades que desenvolvem a agricultura familiar. Em virtude do número de famílias instaladas nos assentamentos em Mato Grosso do Sul, observa-se significativa presença de movimentos sociais que atuam na organização dessas famílias, seja na fase de formação dos projetos, seja na situação definitiva, momento em que precisam estruturar o novo lugar as propriedades para a produção e criação de espaços de inserção social, no próprio assentamento e no seu entorno, nas cidades próximas. O projeto, ora proposto, é um exemplo da organização das pessoas assentadas, uma vez que é fruto do comprometimento da UFGD com as reivindicações dos movimentos sociais, voltada a garantir condições para que pessoas provenientes dos espaços de reforma agrária tenham acesso à universidade, e a partir disso, possam complementar seus conhecimentos para atuarem como educadores/as político-sociais nos assentamentos de reforma agrária. A compreensão da estrutura social global e brasileira e, em particular, da existente no Estado de Mato Grosso do Sul, especialmente nos assentamentos de reforma agrária, é a meta a que se propõe a efetivação deste Projeto, construindo conhecimentos que possibilitem autonomia dos sujeitos que vivem do e no campo. Ampliando, por conseguinte, a compreensão do espaço rural por parte destes sujeitos para que possam pensar os problemas inerentes aos espaços sociais num contexto mundial e específico, notadamente aquele que diz respeito às comunidades assentadas em Projetos de Reforma Agrária. Além da presença expressiva de famílias assentadas e acampadas em Mato Grosso do Sul, do ponto de vista da diversidade étnica e sociocultural, é um Estado com um contexto multicultural, muitíssimo marcado pela migração, imigração e forte presença de povos indígenas. A região de 2 Dados fornecidos pelo INCRA, no ano de 2007.

10 10 Dourados, por exemplo, conta com uma expressiva população indígena, estimada em cerca de pessoas apenas no município-pólo, distribuídas entre as etnias Guaranis ou Ñandeva, Kaiowá e Terena, que vivem em duas reservas demarcadas pelo governo federal: a Reserva Indígena de Dourados e a Reserva Indígena Panambizinho. Na região está a maior população de índios falantes da língua guarani de todo o país, cuja situação territorial se apresenta como uma das questões mais relevantes para as comunidades nativas e mais problemáticas para os governos. Por estar inserida no cenário platino de fronteiras internacionais, a Grande Dourados possui ainda uma posição geográfica estratégica para a consolidação do bloco de países sulamericanos que fazem parte do Mercosul. Além disso, possui uma expressiva biodiversidade, caracterizada por ecossistemas constantemente afetados pela degradação ambiental causada pela expansão das fronteiras econômicas. Essa situação ambiental também necessita de estudos que possam balizar ações públicas e privadas com a finalidade de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Diante dessa realidade multidimensional complexa, aqui sucintamente apresentada, a UFGD se apresenta como uma instituição dedicada à formação e capacitação contínua de profissionais em diversas áreas, constituindo-se em um centro de referência na produção e difusão de novos conhecimentos. Por isso essa nova Universidade brasileira possui um papel estratégico no desenvolvimento regional, podendo contribuir decisivamente para o debate e a construção de propostas econômicas, políticas e sociais, voltadas para o desenvolvimento econômico com inclusão social e ambientalmente viável, em resposta a demandas e interesses da sociedade brasileira, em especial da sul-mato-grossense. Neste sentido, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, aqui proposto para ser oferecido na Metodologia da Alternância, poderá formar pessoas oriundas de assentamentos de reforma agrária que estejam atuando como educadoras e como lideranças de movimentos sociais, capacitando-as para estudar a vida social, a interação e a estrutura sociais, a constituição dos grupos sociais, o desenvolvimento e o funcionamento das comunidades e das sociedades, especialmente, a vida nos assentamentos. Com o presente projeto serão formados/as profissionais da educação, que terão contato com teorias e metodologias para a construção de conhecimentos críticos e interdisciplinares sobre os fenômenos sociais, culturais, políticos e econômicos. Trata-se de um curso que habilitará as pessoas para o exercício de algumas atividades: pesquisa, planejamento, assessoria técnicocientífica junto aos movimentos sociais. No entanto, apresenta ênfase e aprofundamento no exercício da docência objetivando formar educadores/as político-sociais do campo. Com a efetivação deste projeto, propõe-se criar condições de inserção, na universidade pública, de pessoas assentadas, por vezes localizadas em assentamentos rurais distantes das cidades,

11 11 o que dificulta o acesso à universidade. Por isso, a proposta do curso é atender pessoas oriundas dos assentamentos de reforma agrária, especialmente da região da Grande Dourados e das 11 Micro- Regiões de Mato Grosso do Sul 3, definidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 1.2 DA CARACTERIZAÇÃO DA UFGD A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) foi criada pela Lei Federal n , de 29/07/2005, conforme publicação no Diário Oficial da União em 01/08/2005, e implantada a partir de 02/01/2006, com sede na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul. Sua criação traz no bojo o processo de separação do Campus de Dourados(CPDO) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e, conseqüente, transformação em UFGD. O processo ocorreu mediante amplas discussões com variados grupos sociais, com o intuito de garantir o surgimento de uma nova universidade pública federal autônoma, crítica e inserida nas lutas sociais. Cabe destacar que a UFGD se localiza em um espaço sócio-político de discussões sociais profícuas acerca das territorialidades que se configuram diante da presença e interferência dos movimentos sociais rurais, reconcebendo o sentido de território. O antigo Campus de Dourados da UFMS teve sua origem em um conjunto de medidas relativas ao ensino superior que foi editado pelo então governo do Estado de Mato Grosso, entre fins de 1969 e princípios de 1970, quando foi criado o Centro Pedagógico de Dourados (CPDO). Essa unidade universitária foi logo incorporada à recém-criada Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), instalada oficialmente em novembro de 1970, com sede em Campo Grande. Em abril de 1971 tiveram início as aulas dos primeiros cursos inaugurados em Dourados, as licenciaturas curtas em Letras e Estudos Sociais. A partir de 1973 passaram a funcionar licenciaturas plenas em Letras e História e, em 1975, a licenciatura curta em Ciências Físicas e Biológicas. 3 MRG01 Baixo Pantanal (Corumbá, Ladário e Porto Murtinho), MRG02 Aquidauana (Miranda, Aquidauana, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti), MRG03 Alto Taquari (Sonora, Pedro Gomes, Alcinópolis, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã e Figueirão), MRG04 Campo Grande (Rio Negro, Corguinho, Bandeirantes, Rochedo, Jaraguari, Terenos, Campo Grande e Sidrolância), MRG05 Cassilândia (Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia), MRG06 Paranaíba (Inocência, Paranaíba, Aparecida do Tabuado e Selvíria), MRG07 Três Lagoas (Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas, Brasilândia e Santa Rita do Pardo), MRG08 Nova Andradina (Bataguassu, Anaurilândia, Nova Andradina, Bataiporã e Taquarussu), MRG09 Bodoquena (Bodoquena, Bonito, Nioaque, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Caracol e Bela Vista), MRG010 Dourados (Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Maracaju, Itaporã, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Antônio João, Ponta Porã, Laguna Carapã, Caarapó, Vicentina, Juti, Aral Moreira e Amambai), MRG011 Iguatemi (Angélica, Deodápolis, Ivinhema, Glória de Dourados, Jateí, Novo Horizonte do Sul, Naviraí, Itaquiraí, Eldorado, Mundo Novo, Japorã, Iguatemi, Tacuru, Sete Quedas, Paranhos e Coronel Sapucaia).

12 12 Desde a época de sua implantação o CPDO recebeu alunos(as) não apenas do municípiosede, mas também de outros municípios que fazem parte da Grande Dourados, espaço geográfico assim denominado em estudos realizados por órgãos dos governos federal e estadual. O Curso de Agronomia passou a funcionar em Com sua implantação tornou-se necessário construir novas instalações, as quais foram edificadas em uma gleba de 90 hectares situada na zona rural, a cerca de 12 km do centro da cidade de Dourados, para onde o curso foi transferido em Nessa época os centros pedagógicos da UEMT passaram a ser denominados Centros Universitários. Surgiu assim a sigla CEUD, pela qual o antigo CPD passou a ser designado até recentemente. Neste sentido, convém lembrar ainda que, após a criação do Estado de Mato Grosso do Sul, efetivada em 1979, a antiga UEMT foi federalizada e transformada na atual UFMS. Por outro lado, desde janeiro de 2000, a UFMS alterou as denominações de suas unidades situadas fora da capital do Estado, adotando a designação campus em lugar de centro universitário. Ainda na década de 1970 teve início o processo de qualificação dos docentes do CEUD, de modo que já na década seguinte a unidade passou a contar com vários mestres e alguns doutores, formados principalmente em universidades do Centro-Sul do país, sobretudo em São Paulo. Nessa mesma década prosseguiu a ampliação da oferta de cursos de graduação: Pedagogia (licenciatura plena, a partir de 1979, como extensão do Centro Universitário de Corumbá; e a partir de 1982, como realização do próprio CEUD); Geografia (licenciatura plena, em 1983 e bacharelado, em 1989); Matemática (licenciatura plena, em 1987); Ciências Contábeis (bacharelado, em 1986). O Campus começou também, nessa época, a oferecer cursos de Especialização, dos quais o primeiro foi o de Língua Portuguesa, ministrado entre 1984 e Na década de 1990 o CEUD ampliou significativamente sua atuação na pós-graduação lato sensu, com o oferecimento de vários cursos de Especialização nas áreas de Educação, Letras, História e Ciências Contábeis. Tal desempenho foi possível graças ao crescente índice de qualificação de seus docentes. Em 1998 essa unidade da UFMS alcançou, dentre os vários centros do interior, o segundo melhor índice de qualificação docente, superado apenas pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), de Campo Grande. Na trajetória recente do CEUD, um dos aspectos mais significativos foi a criação e o funcionamento de programas de pós-graduação stricto sensu: Programa de Pós-Graduação em Agronomia, nível de Mestrado e Doutorado, na área de concentração em Produção Vegetal, criado em 1994; Programa de Pós-Graduação em História, nível de Mestrado, na área de concentração em História, Região e Identidades, criado em 1999; Programa de Pós-Graduação em Zoologia, nível de Mestrado, na área de concentração em Entomologia e Conservação da Biodiversidade, criado em O antigo Campus de Dourados ainda contou com um Programa de Pós-Graduação em Geografia, nível de Mestrado, na área de concentração em Produção do Espaço Regional, criado

13 13 em 2001, cuja sede foi transferida pela administração central da UFMS, para o Campus de Aquidauana, o que aconteceu em Em setembro de 2006, foi aprovado por órgão nacional competente, na UFGD, um novo Programa de Pós-Graduação em Geografia, em nível de Mestrado. Outro aspecto igualmente significativo foi a ampliação da oferta de cursos de graduação, que prosseguiu na década de 1990 com a implantação da licenciatura plena em Biologia (1991), do bacharelado em Análise de Sistemas (1997) e, já no ano de 2000, com o início do funcionamento dos cursos de Medicina, Direito e Administração, bem como do bacharelado em Letras, este último com duas habilitações, Secretariado Bilíngüe e Tradutor/Intérprete. Para fazer frente a essa ampliação das atividades, tornou-se necessário, nos últimos anos, promover a ampliação de suas instalações. Na primeira metade da década de 1990, mediante um convênio entre a UFMS e a recém-criada Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), com sede em Dourados, foi intensificada a utilização da gleba citada anteriormente. Dessa maneira a UEMS construiu naquele local seu edifício-sede e outras instalações que passaram a ser usadas pelas duas universidades. A própria UFMS, por seu turno, tomou a iniciativa de edificar ali um novo bloco, de tal modo que, em 1999, nessa que foi provisoriamente chamada de Unidade II do CEUD, já funcionavam, além de Agronomia, os cursos de Biologia (desde 1994), Matemática (desde 1994), Análise de Sistemas (desde sua criação), Ciências Contábeis (desde 1997) e Letras (a partir de 1999). Nessa unidade funcionam também os novos cursos já mencionados, isto é, os bacharelados em Medicina, Direito, Administração e Letras. Desse modo, permanecem no antigo prédio (Unidade 1) apenas os cursos de graduação e pós-graduação em História, Geografia, Pedagogia e Ciências Sociais. É importante assinalar também que em seus últimos anos de funcionamento, o CEUD se destacou, entre seus congêneres da UFMS, tanto do interior como da capital, pelo volume de sua produção científica. Seus docentes demonstram empenho em suas atividades de qualificação, no desenvolvimento da iniciação científica, no oferecimento de vários cursos de Especialização, na organização de inúmeros eventos científicos etc. Na década de 1990 o Campus retomou também a tradição da publicação de periódicos científicos. São produzidos em Dourados os seguintes periódicos: Revista de Geografia (desde 1994, em conjunto com a AGB/Dourados); Fronteiras: Revista de História (desde 1997); Cerrados (na área de Agronomia, desde 1998). Desse contexto acadêmico nasceu a UFGD. No âmbito de seu processo de instalação, iniciado em junho de 2005, a convite do Ministério da Educação (MEC), ocorreu o envolvimento da Universidade Federal de Goiás (UFG), na implantação da nova universidade, cuja designação oficial se deu através do Decreto-Lei n 5.643/2005, de 28/12/2005, pelo qual essa instituição passou a ser tutora da UFGD.

14 14 A UFGD atende a mais de alunos/as matriculados/as em 2006, e amplia sua vocação original, qual seja a de atender, prioritariamente, estudantes residentes em municípios situados num raio de cerca de 150 quilômetros de distância de sua cidade-pólo, e seu compromisso com o desenvolvimento científico, econômico e sócio-ambiental da região DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS O Departamento de Ciências Humanas (DCH), criado em 1989, nasceu da transformação e do desmembramento, em vários departamentos, do antigo Departamento de Ciências (DCI) do então Centro Universitário de Dourados (CEUD), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Conforme o Projeto de Criação e Implantação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), o DCH foi transformado em Faculdade de Ciências Humanas (FCH), e atualmente conta com os cursos de graduação em Ciências Sociais (bacharelado), Geografia (licenciatura e bacharelado) e História (licenciatura), além dos programas de pós-graduação em História (nível de Mestrado, em funcionamento, e nível de Doutorado, em vias de criação) e Geografia (nível de Mestrado). Além dessa demanda interna, que no ano de 2005 incluiu a oferta de 100 vagas em cursos de graduação (50 para o Curso de História e 50 para o de Geografia) e 15 para o de pós-graduação stricto sensu (Curso de Mestrado em História), a FCH ainda colabora com outros cursos da universidade, oferecendo disciplinas ligadas às áreas de Antropologia, Geografia, História, Filosofia e Sociologia, ministradas nos cursos de graduação em Administração de Empresas, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis, Direito, Letras e Pedagogia. A criação do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais concretizou-se em 2006, para o qual foi realizado o primeiro vestibular para o segundo semestre letivo de 2006, neste curso ingressaram 40 pessoas. No mesmo ano, devido à implantação do Curso, foram contratados/as, por meio de concurso público, novos/as professores/as para atender os três eixos que compreendem o Curso de Ciências Sociais: Antropologia, Sociologia e Ciências Políticas. Para o ano de 2007 estão previstas novas contratações para atender a demanda existente. Os/as docentes e discentes vinculados à Faculdade de Ciências Humanas (FCH) têm produzido uma quantidade expressiva de monografias, artigos científicos, resenhas e livros. As duas mais bem conceituadas revistas científicas da UFGD, assim avaliadas pelo Sistema de Classificação de Periódicos, Anais e Revistas (QUALIS) para o triênio , são, respectivamente, Fronteiras: Revista de História e Revista de Geografia.

15 1.2.2 TRAJETÓRIA DA FCH EM PROJETOS COM MOVIMENTOS SOCIAIS 15 A FCH conta, atualmente, com 32 professores/as e três técnicos/as de nível superior, que atuam na área administrativa. Além disso, há previsão de contratação de novos professores/as. Conta, ainda, com estrutura física e tecnológica que permite aos/as docentes desenvolverem trabalhos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, conforme listado no anexo 05. Grande parte do professorado da FCH está vinculada a grupos de pesquisa com cadastro no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com certificado da instituição. Esses grupos têm logrado êxito na execução de projetos desenvolvidos com recursos captados das agências de fomento à pesquisa no país, como o próprio CNPq, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (FUNDECT), dentre outras. Alguns grupos, como o de Arqueologia, Etnologia e História dos Povos Indígenas na Região Platina, têm prestado relevantes serviços à Justiça Federal no que se refere à identificação de terras de ocupação tradicional indígena em Mato Grosso do Sul, além de desenvolverem pesquisas em parcerias com Organizações Não- Governamentais (ONG s), instituições governamentais e empresas de consultoria científica nas áreas de meio ambiente e patrimônio cultural. É importante destacar os trabalhos realizados por um grupo de professores(as) da UFGD que estuda as questões de reordenação do espaço advindas de políticas de reforma agrária. Este grupo, denominado Sociedades e Culturas nas fronteiras de Mato Grosso do Sul, já constituído e atuante, certificado junto ao CNPq, com área de atuação em assentamentos rurais, congrega pesquisadores/as e colaboradores/as de três instituições de ensino superior de Dourados, e de diferentes áreas do conhecimento, a saber: a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e a Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP) e tem como objetivo estudar as questões de fronteira, mais especificamente os movimentos sociais e políticos nela presentes. O grupo pretende aprofundar o diálogo com países vizinhos, ampliando as pesquisas na América Latina, principalmente no que tange às lutas dos movimentos sociais, cujas discussões, gradativamente, se articulam com os grupos campesinos dos países da fronteira, alicerçando uma atuação em redes. Ao se falar em redes, segundo Scherer-Warren (2006), é necessário entender que estas ocorrem em dimensões articuladas: o tempo social, o espaço e o território e as formas de sociabilidade. E são, portanto, tais dimensões que orientam as lutas dos movimentos sociais por cidadania e por emancipação política. O tempo social facilita uma (re)estruturação do legado histórico, referenciado por temporalidades dinâmicas presente, passado e futuro que se

16 16 manifestam em âmbitos culturais, históricos e políticos de lutas mais amplas e em experiências concretas dos sujeitos sociais. Tais temporalidades se constituem em escalas locais, mas também podem ocorrer em escalas regionais, nacionais e globais, considerando o espaço e o território. Desse modo, as redes de movimentos sociais ocorrem em situações particulares e localizadas, mas também em realidades globalizadas, podem ser duradouras ou não, dependendo, dentre outros fatores, das formas de sociabilidade constituídas que envolvem os sujeitos e as comunidades. As sociabilidades, geralmente, são alicerçadas em relações de reciprocidade, de solidariedade e de dialogicidade. Essas redes facilitam a construção de princípios mais amplos para a transformação das relações sociais, objetivo que impulsiona as intervenções das pesquisas desenvolvidas por esse grupo de professores(as), além daqueles mais imediatos, como o acesso à terra, ao trabalho, à moradia, à educação, dentre outros. Partindo dos estudos com assentamentos, eixo central do grupo, diversas pesquisas são desenvolvidas, a saber: - Projeto de pesquisa, intitulado Retratos da vida nos assentamentos Taquaral e Sul Bonito: as fotografias como instrumentos reveladores da (re)construção de novos lugares, desde o ano de 2005, fomentado pela FUNDECT, UEMS e pela Fundação Manoel de Barros, congregando pesquisadores de três instituições de Dourados. Objetiva-se investigar como as famílias organizam seus espaços sociais no interior dos assentamentos Taquaral, localizado no município de Corumbá e o Sul Bonito, instalado no município de Itaquiraí, lugares diferenciados em aspectos edafoclimáticos, e à efetivação de infra-estrutura. - Projeto de pesquisa, intitulado Religiões, religiosidades e cultura política nos movimentos e assentamentos rurais da porção meridional de Mato Grosso do Sul, teve seu início em 2006 e conta com fomento da FUNDECT e da UFGD. Com esse projeto, a equipe busca compreender a relação existente entre as religiões e religiosidades com os movimentos sociais nos assentamentos rurais do sul de Mato Grosso do Sul e suas possíveis contribuições na formação e renovação de uma cultura política popular que se articula com representações do universo sagrado. - Projeto de pesquisa, intitulado Assentamentos rurais no sul de Mato Grosso do Sul: estudos econômicos e sociais das mudanças no meio rural é um projeto que vem sendo desenvolvido desde 2005 com apoio do CNPq e da UEMS, passando a receber, a partir de 2006, apoio da FUNDECT e da UFGD. Com este projeto o grupo está investigando as condições de vida nos projetos de assentamento rurais instalados no sul de Mato Grosso do Sul, que estão sob a responsabilidade da jurisdição do INCRA de Dourados e que foram implantados a partir do ano de 1986 até 1999, com o intuito de registrar um perfil das famílias e da vida nos assentamentos.

17 17 - Projeto de pesquisa, intitulado Vida de mulheres em assentamentos de reforma agrária no município de Itaquiraí-MS, também é um projeto desenvolvido desde o ano de 2005 pela equipe de pesquisadores/as de três instituições de Dourados, fomentado pela FUNDECT/UEMS e UFGD, visa compreender a história de luta das famílias inseridas nos assentamentos do município de Itaquiraí. Na pesquisa, a equipe tem procurado observar a atuação dos homens e das mulheres no processo de trabalho no interior dos assentamentos e dos projetos individuais e coletivos, registrando assim, um perfil das famílias e da vida das mulheres nos assentamentos estudados. Este projeto corresponde aos objetivos das pesquisas em assentamentos voltadas a compreender o modo de vida no espaço rural de Mato Grosso do Sul, e se articula também com reflexões acerca das relações de gênero, o que resultou em um grupo de pesquisa Gênero, Identidade e Memória, certificado no CNPq. Desse modo, professoras/es da FCH, se dedicam às pesquisas de gênero o que levará ao surgimento de novos processos investigativos e ao aprofundamento da reflexão teórico-metodológica acerca dessa temática. Além dos projetos citados, relacionados diretamente a questão agrária, que estão sendo desenvolvidos nos assentamentos do estado de Mato Grosso do Sul, existem outras pesquisas voltadas às questões sociais, aos direitos humanos, às questões indígenas e ambientais que vem sendo desenvolvidas pelos docentes da FCH. Em suma, a trajetória da Faculdade de Ciências Humanas, dedicada ao ensino, à pesquisa e à extensão, tanto nos níveis de graduação como de pós-graduação, com o compromisso histórico de se dedicar às reflexões acerca das problemáticas sociais, políticas, econômicas e ético-culturais, credencia a proposição da criação e da implantação do projeto de formação profissional de nível superior para pessoas jovens e adultas de áreas de Reforma Agrária, nível de graduação, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais, conforme a Metodologia da Alternância, na UFGD, com apoio do PRONERA e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Desde a criação e o início de sua implantação, a UFGD se apresenta como uma instituição inserida em um contexto regional com características econômicas, políticas, sociais e culturais que se destaca nos cenários nacional e internacional. A situação de Dourados como cidade-pólo nesse contexto regional sul-mato-grossense se dá em função de vários fatores, dentre os quais se destaca: Gerenciamento e disponibilização de serviços considerados essenciais para a dinamização produtiva da região. Alocação de instrumentos e serviços necessários à dinâmica regional, o que implica na presença de profissionais especializados e qualificados. Destino de jovens que migram das áreas polarizadas e de outras mais distantes para realizar seus estudos em Dourados e, mais tarde, retornam ao mercado de trabalho

18 18 em seus locais de origem ou ainda, direcionam-se para outras cidades de Mato Grosso do Sul ou de outros estados brasileiros. Cidade de convergência de mão-de-obra especializada; No âmbito da educação, por exemplo, há fortes tendências de crescimento da educação pública e privada nos níveis fundamental, médio e superior. As redes de ensino existentes abrigam um crescente número de profissionais da educação e solicitam processos contínuos de qualificação e aperfeiçoamento. Esse fato aponta para a possibilidade de políticas de horizontalização, em nível de graduação e verticalização, em nível de pós-graduação. Disso resulta uma melhoria na qualidade e na diversificação do ensino e da pesquisa, bem como da necessidade de implementação de políticas públicas voltadas à inclusão social no ensino superior. No que se refere à economia, a região da Grande Dourados se destaca pela agroindústria, como grande produtora de grãos, sobretudo soja, destinados à exportação. Conta, ainda, com a existência de núcleos de pesquisa, como a EMBRAPA e a UFGD, considerados referências nacionais na área de agronomia. Nota-se uma crescente diversificação e intensificação produtiva no ramo agroindustrial, bem como a necessidade de ampliação dos núcleos de pesquisa e de formação de profissionais voltados para a economia regional, de grande importância no que se refere à geração de riquezas e à criação de empregos. No estado de Mato Grosso do Sul existem, especialmente, a força dos movimentos sociais que reivindicam a execução de políticas oficiais voltadas para a reforma agrária e para o desenvolvimento das pequenas propriedades rurais, cuja produção é destinada majoritariamente para o mercado interno. Ao considerar a perspectiva de poder que os movimentos sociais apresentam, observamos que se mostra como um elemento catalisador de entusiasmos e de ações positivas dos educandos/as representantes de grupos sociais não dominantes criando um sentido criativo, coletivo e facilitador de ações e relações, sem imposições, estar-se-á falando em poder para e com, sem que para isso, algumas pessoas devam ser subjugadas ou desvalorizadas, como ocorre na categoria poder sobre. Para pensar nesse aspecto positivo do poder, deve se constituir um processo dialógico, as pessoas devem participar com responsabilidade e compromisso político. Esse poder presume e busca alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Pressupõe também, acesso aos bens e ao poder de ambos em prol de uma emancipação política. O empoderamento como mecanismo de resistência e emancipação implica a alteração radical dos processos e das estruturas que reproduzem a posição subalterna de determinadas pessoas (YOUNG, 1993, p. 158 apud DEERE; LÉON, 2002, p. 52). Portanto, apresenta vários sentidos, como por exemplo, a [...] noção de pessoas obtendo poder sobre as próprias vidas e

19 19 definindo o próprio planejamento; é geralmente associado aos interesses dos desprovidos de poder, e pressupõe-se que seja uma expressão de mudança desejada, sem especificação de o que esta mudança implica. (DEERE; LÉON, 2002, p. 53) DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS A proposta pedagógica do curso é possibilitar ao futuro educador/a político-social condições para atuar preferencialmente nas áreas de reforma agrária, de forma criativa e crítica, fazendo frente às demandas e aos desafios da sociedade contemporânea. Para isso, faz-se mister uma sólida formação profissional, relacionando a teoria e prática, com uma orientação teórica e metodológica pluralista. Trata-se da articulação entre a formação epistemológica e a profissionalizante, isto é, das relações entre a teoria e a prática, entre ensino e pesquisa, que se colocam desde o primeiro semestre. Buscando manter estreita relação com problemas e necessidades sociais, por meio de atividades complementares e estágios, como a participação em seminários, laboratórios de pesquisa, eventos científicos e outros. Essas atividades, por sua vez, compõem um processo ativo de construção coletiva de situações de ensino e aprendizagem, que proporcionam fundamentação teórico-prática às experiências vivenciadas pelo/a futuro/a educador/a político-social. Os parâmetros curriculares contemplados neste projeto pedagógico estão em consonância com os princípios norteadores das Diretrizes Curriculares do Curso de Ciências Sociais, estabelecidas pelo MEC/SESU, após a promulgação da Lei n 9.394/96A (Parecer MEC/CNE/CES 492/2001), quais sejam: Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica; Autonomia intelectual; Capacidade analítica; Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social; Compromisso social; Competência na utilização da informática DO PERFIL DESEJADO DOS/AS GRADUADOS/AS EM CIÊNCIAS SOCIAIS O curso tem como objetivo fundamental oferecer uma boa formação ao alunado/cidadão/a, construindo um perfil que corresponda às necessidades concretas do campo com suas especificidades e diversidade sócio-culturais. Assim, poderão desempenhar sua profissão com responsabilidade, solidariedade, espírito crítico e com coerência teórica, científica e metodológica,

20 20 na área de ensino como educadores político-sociais, além de existir a possibilidade de atuarem em outros espaços educativos, públicos, privados, instituições diversas, movimentos sociais, dentre outros. Entende-se que o perfil desejado corresponde ao estabelecido pelo Parecer do MEC/CNE/CES 492/2001: Pesquisador/a seja na área acadêmica ou não acadêmica, como educador/a político-social; Profissional que atue tanto em docência, comprometido com as questões sociais e com compreensão crítica da realidade, quanto em planejamento, como colaboradores em organizações não governamentais, governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e atividades similares. 2. OBJETIVOS: 2.1 OBJETIVOS GERAIS Formar licenciados/as em Ciências Sociais com uma sólida formação humanística, que sejam capazes de atuar como profissionais críticos da realidade multidimensional da sociedade brasileira, do processo educacional e nas organizações dos movimentos sociais, habilitando-os/as a produzir conhecimentos que resultem em práticas de docência, lideranças de movimentos sociais, pesquisas e planejamentos. Fortalecer a educação e a possibilidade de ação qualificada nas áreas de Reforma Agrária com conhecimentos teórico-metodológicos voltados às especificidades, às necessidades e ao desenvolvimento sustentável do campo para conquista de melhorias na qualidade de vida. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Reafirmar o acesso à educação e à escolarização como um direito constitucional das pessoas inseridas nos projetos de reforma agrária; Contribuir para a formação de profissionais capazes de compreender o processo histórico da produção do conhecimento científico e suas relações com os aspectos de ordem política, cultural, social, ética e econômica, para assim intervir no espaço vivido, com uma concepção de educação referenciada num paradigma do campo; Possibilitar melhor e maior integração entre os movimentos sociais rurais e a universidade, promovendo uma troca de experiências entre estes sujeitos sociais, buscando enriquecer reciprocamente as diferentes práticas;

21 21 Garantir e fortalecer o princípio da Pedagogia da Alternância, possibilitando a articulação das atividades tempo-universidade com as atividades tempo-comunidade, num processo de ação-reflexão-ação do conhecimento; Incentivar os/as alunos/as a atuarem nas realidades sociais, políticas, econômicas e culturais que compõem os espaços sociais dos assentamentos; Criar condições favoráveis aos profissionais para compreenderem e valorizarem as diferentes linguagens manifestas na dinâmica das sociedades contemporâneas; Favorecer aos docentes/pesquisadores/as conhecimentos para o trabalho junto às escolas, às equipes multidisciplinares, aos órgãos públicos e às empresas privadas, além de organizações governamentais e não governamentais, partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais, dentre outros; Contribuir para a formação ética e o senso de compromisso social; Estabelecer articulações entre teoria e prática nos grandes temas geradores que possam mobilizar a comunidade ou grupo, como por exemplo, as questões ambientais, agrárias, urbanas ou da globalização, entre outras; 3. METAS ETAPA PREPARATÓRIA 2º SEMESTRE/2007 E 1º SEMESTRE/2008 Nesta etapa serão organizadas as atividades iniciais do Curso, compreendendo as seguintes fases: Processo seletivo dos/as candidatos/as do curso (inscrição, realização e correção das provas, entrevistas com as pessoas classificadas na prova escrita, divulgação dos resultados e matrículas); Preparação da infra-estrutura (locais para a realização das aulas e para os alojamentos); Elaboração e definição dos materiais didáticos. ANO I DO CURSO 2º SEMESTRE/2008 e 1º SEMESTRE/2009 Os/as alunos/as deverão: Identificar nas teorias clássicas e contemporâneas elementos que permitam construir um conhecimento acerca da realidade histórico-social; Compreender a estrutura da língua portuguesa e a normas que regem a construção do conhecimento;

22 22 Apropriar-se de teorias filosóficas da educação que orientarão as reflexões futuras acerca da educação brasileira e dos saberes pedagógicos necessários ao/à educador/a social. A coordenação deverá providenciar a infra-estrutura para o desenvolvimento das aulas: instalações físicas, material didático, palestras e mesas redondas para as atividades complementares, bem como o acompanhamento dos/as alunos/as nos tempos universidade e comunidade. ANO II DO CURSO 2º SEMESTRE/2009 E 1º SEMESTRE/2010 Os/as alunos/as deverão: Ter acesso aos conhecimentos teóricos e práticos básicos de informática, matemática e estatística, que permitam relacioná-los com as outras disciplinas e com a realidade que vive; Compreender, em linhas gerais, a história do Brasil e do povo brasileiro, especialmente os aspectos ligados ao campo; Analisar o comportamento humano na perspectiva histórico-cultural possibilitando uma relação com os conhecimentos didático-pedagógicos para uma atuação crítica no contexto escolar e em outros espaços sociais; Utilizar os conhecimentos anteriormente adquiridos na disciplina de Língua Portuguesa, associado aos conteúdos das outras disciplinas para a produção de textos científicos. A coordenação deverá providenciar a infra-estrutura para o desenvolvimento das aulas: instalações físicas, material didático, palestras e mesas redondas para as atividades complementares, bem como o acompanhamento dos/as alunos/as nos tempos universidade e comunidade. ANO III DO CURSO 2º SEMESTRE/2010 E 1º SEMESTRE/2011 Os/as alunos/as deverão: Compreender as teorias clássicas relacionando com as áreas específicas de atuação, possibilitando a compreensão das novas disciplinas oferecidas; Relacionar as teorias estudadas com as disciplinas pedagógicas que serão oferecidas nesta etapa, sendo capazes de construir uma reflexão crítica acerca da educação brasileira, dos procedimentos didáticos, da legislação educacional e da realidade brasileira; Iniciar um processo de definição do tema a ser desenvolvido no trabalho de Elaboração Própria. A coordenação deverá providenciar a infra-estrutura para o desenvolvimento das aulas: instalações físicas, material didático, palestras e mesas redondas para as atividades complementares, bem como o acompanhamento dos/as alunos/as nos tempos universidade e comunidade.

23 23 ANO IV DO CURSO 2º SEMESTRE/2011 E 1º SEMESTRE/2012 Os/as alunos/as deverão: Definir o tema do Trabalho de Conclusão de Curso para a estruturação do projeto de pesquisa; Realizar os estágios direcionando as reflexões e ações à comunidade de origem, onde deverão concretizar tal atividade; Compreender a práxis pedagógica construindo uma relação dialética entre as responsabilidades do educador social e o compromisso político com a comunidade de origem; Analisar a sociedade brasileira e suas múltiplas características, com o intuito de uma intervenção teoricamente qualificada. Concluir o Trabalho de Elaboração Próprio em formato de artigo científico, cumprindo todas as exigências da ABNT e apresentá-lo em seminários oferecidos na fase final do curso. A coordenação deverá providenciar a infra-estrutura para o desenvolvimento das aulas: instalações físicas, material didático, palestras e mesas redondas para as atividades complementares, acompanhamento de estágio, acompanhamento dos/as alunos/as nos tempos universidade e comunidade, organização de material para publicação, encerramento do curso e certificação dos/as alunos/as. 4. A PROPOSTA TEÓRICA E METODOLÓGICA 4.1 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS As reflexões que envolvem a temática da educação do campo se constituíram em um processo histórico de luta dos movimentos sociais com a intenção de construir uma proposta pedagógica ancorada nas experiências construídas ao longo das lutas por terra e por cidadania. Esse processo se intensificou com a realização de alguns Encontros, objetivando fomentar as discussões e impulsionar a efetivação de ações concretas para que este tema fosse contemplado na agenda dos governos municipais, estaduais e do governo federal. Dentre as ações, pode-se destacar a I Conferência Nacional Por Uma Educação Básica do Campo, em 1998, iniciando-se uma seqüência de outros encontros, debates e mobilizações, sendo que em 2002, realizou-se o Seminário Nacional e se consolidaram, naquele mesmo ano, as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Parecer no 36/2001 e Resolução 1/2002 do Conselho Nacional de Educação). Observa-se, ainda, que a educação do campo passa a compor, com mais intensidade, as lutas de grande número de movimentos sociais e sindicais dos trabalhadores/as do campo. Surgem, então, indicações da necessidade de constituir múltiplas possibilidades para o acesso à educação,

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