INCIDÊNCIA DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARES NO PERÍODO DE 2008 A RESUMO

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1 INCIDÊNCIA DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARES NO PERÍODO DE 2008 A Marcos Vinícius de Oliveira Santos¹ Nilton Barnabé Rodrigues² RESUMO A dengue é uma arbovirose que anualmente acomete milhares de pessoas no mundo inteiro, sendo os países tropicais os mais atingidos em função de suas características ambientais, climáticas e sociais. O seu agente etiológico é constituído por quatro sorotipos: DEN-1, 2, 3 e 4. A transmissão ocorre principalmente pela picada de mosquitos Aedes aegypti infectados, os quais possuem hábito domiciliar. A incidência de Dengue no município de Governador Valadares nos anos de 2008 a 2010 teve um numero maior de casos confirmados. É de suma importância aos gestores de saúde e à população o empenho no combate a dengue, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos do mosquito transmissor da doença. Palavras chave: Dengue. Aedes aegypti. Incidência. INTRODUÇÃO A dengue, durante muitos séculos, foi considerada uma doença benigna, mas após a Segunda Guerra Mundial passou a exibir outras características, pois esse evento propiciou a circulação de vários sorotipos em uma mesma área geográfica, o que favoreceu a ocorrência Filipinas, foi registrado o primeiro surto de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD), confundido na época com febre amarela e com outras febres hemorrágicas, mas a confirmação de que se tratava de doença hemorrágica causada pelo vírus da dengue só se deu em 1958, com a de uma febre hemorrágica grave, que epidemia de Bankok/Tailândia. posteriormente foi relacionada a uma (BARRETO & TEXEIRA, 2008). forma grave do dengue. Em 1953, nas 1 Acadêmico do Curso de Pós Graduação em Análises Clínicas e Gestão de Laboratório, da Universidade Vale do Rio Doce 2 Orientador Prof. do Curso de Farmácia Generalista, da Universidade Vale do Rio Doce

2 No Brasil, à semelhança do que vem ocorrendo em vários países das Américas, nas últimas décadas vêm sendo registradas epidemias de dengue em vários estados. Observa-se, ainda, a endemização da doença na maioria dos locais onde ocorre transmissão. As ocorrências de dengue hemorrágico também se tornam mais freqüentes em concomitância com a circulação dos sorotipos 1 e 2 do vírus em uma mesma área. (LIMA, et al., 1999). Segundo dados da Organização mundial de Saúde (OMS), a dengue atinge 100 países em todos os continentes, com exceção da Europa, e aproximadamente 50 milhões de pessoas se infectam todos os anos, ocorrendo cerca de casos de Febre Hemorrágica do Dengue e óbitos (MAFRA & LEMO, 2009). Os humanos são hospedeiros vertebrados do vírus da dengue. O período de incubação do vírus da dengue é de cinco a seis dias, embora se possa prolongar por até 15 dias. Os quatro sorotipos de vírus (DEN-1, DEN-2, DEN- 3 e DEN-4) são agentes etiológicos da dengue e da dengue hemorrágica (LUPI et al., 2007). Todos os sorotipos do vírus da dengue possuem RNA como material genético. São vírus pequenos (medindo 40-50nm) e esféricos, e possuem envelope lipídico. As proteínas principais que compõem o vírus estruturalmente são: a proteína "C" do núcleo capsídeo, a proteína "M" associada à membrana, e a proteína "E" do envelope viral, sendo esta última responsável pela reação de neutralização e pela interação do vírus com receptores nas células do hospedeiro. Existe variação genotípica dentro de cada sorotipo, o que pode estar relacionado à maior ou menor virulência da cepa. Os sorotipos de dengue levam ao aparecimento de imunidade específica duradoura, porém a imunidade simultânea é efêmera, durando cerca de 90 dias. (LUPI et al., 2007.). A dengue é dividida em quatro grupos de acordo com os sintomas e grau de complicações: Dengue Clássico, Dengue com Complicações, Dengue Hemorrágica ou Febre Hemorrágica da Dengue e por último, Síndrome do Choque do Dengue. Segundo Lupi, et al., (2007) a Dengue Clássica consiste em doença febril que apresenta início abrupto, mal-estar geral, mialgia, e dor nos membros, olhos e dorso. A doença tem duração de cinco a sete dias e pode ocorrer em todas as idades, sintomas como cefaléia, fadiga, anorexia, lombalgia, adinamia, náuseas, vômitos e manifestações cutâneas são achados comuns. A Dengue Hemorrágica ou Febre Hemorrágica do Dengue tem os

3 mesmo sintomas da Dengue Clássica. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta, dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, mancha vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco. Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas (FIGUEIREDO, 2006). A Dengue com Complicações são todos os casos que não se enquadram nos critérios da febre hemorrágica do Dengue e quando a classificação de Dengue Clássica é insatisfatória, dado o potencial de ricos. Nessa situação a presença de um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas; disfunção cardiorrespiratória; insuficiência hepática; plaquetopenia igual ou inferior a /mm 3 ; hemorragia digestiva; derrames cavitários; leucometria global igual ou inferior a 1.000/mm 3 e óbito (FUNASA, 2002). Na Síndrome do Choque Da Dengue, os sintomas são basicamente os mesmos da Dengue hemorrágica, o que difere è a presença de certos sinais que alertam para a provável instalação da insuficiência circulatória. Os sinais de alerta para instalação de choque são: dor abdominal persistente e muito forte; vômito; repetida mudança da temperatura do corpo, acompanhada de sudorese; alteração do comportamento, variando de sonolência e agitação (FUNASA, 2002). Diversos fatores concorreram para a recorrente formação de epidemias de dengue nos países tropicais e subtropicais dentre os quais se destacam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o rápido crescimento demográfico associado à intensa e desordenada urbanização, a inadequada infraestrutura urbana, a debilidade dos serviços e campanhas de saúde pública, bem como o despreparo dos agentes de saúde e da população para o controle da doença. Por outro lado, o vetor desenvolve resistências cada vez mais evidentes às diversas formas de seu controle (MENDONÇA, et al., 2009). Segundo Resende, et al., (2010) a associação entre risco de transmissão da dengue e condições socioeconômicas e ambientais é uma questão a ser analisada mais profundamente, considerando a realidade de cada município. É importante que sejam analisadas as relações espaciais entre transmissão da dengue e outras variáveis, como: o grau de imunidade da

4 população, a efetividade das medidas de controle, o grau de infestação pelo vetor, os hábitos e comportamentos da população, entre outros. A distribuição do risco de exposição ao vírus da dengue, em relação às distintas situações sociais e econômicas, ainda é uma questão contraditória e que tem sido relacionada tanto a áreas onde reside população sob precárias condições de vida, quanto aquelas em situações mais favoráveis (RESENDE, et al., 2010). Os indivíduos, os sistemas de saúde e a sociedade como um todo sofrem as conseqüências do aparecimento da dengue. Cada pessoa acometida pela dengue, mesmo quando esta se apresenta com a menor gravidade, que são os casos mais comuns, é compelida a ficar de repouso por vários dias. Os custos pessoais, econômicos e sociais dessa patogenia são altos (MAFRA & LEMO, 2009). O presente trabalho tem como objetivo analisar o quadro de Dengue no município de Governador Valadares nos anos de 2008 a 2010, bem como fazer uma comparação entre os anos, e avaliar se houve um aumento ou uma diminuição de casos de um ano para o outro. METODOLOGIA A pesquisa foi feita através do método experimental indireto, que consiste em uma análise quantitativa do total de notificações/investigação de dengue. O levantamento da incidência de dengue foi feito com base nas informações fornecida pela Gerência de Epidemiologia do município de Governador Valadares compreendendo o período entre, Janeiro de 2008 e Dezembro de Foram selecionadas as notificações feitas pela Gerência de Epidemiologia, através do preenchimento da ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) no período citado. O total de notificações foi dividido em seis grupos, Dengue Clássica; Dengue com Complicações; Febre hemorrágica do Dengue; Síndrome do Choque do Dengue; Descartados (negativo para dengue) e Inconclusivos (falta de dados ou discordância entre a ficha de notificações e o rotulo da amostra), a partir desse total foi feito a porcentagem para elaboração dos gráficos.

5 % RESULTADOS E DISCUSSÃO Notificações/investigação de dengue, resultado geral. Ao todo foram registradas notificações, destas (62,88%) apresentaram Dengue Clássico, 138 (2,20%) apresentaram Dengue com Complicações, 63 (1%) apresentaram Febre Hemorrágico do Dengue, 1 (0,03%) apresentou Síndrome do Choque do Dengue, (32,74%) foram descartadas e 72 (1,15%) foram inconclusivos. Os dados estão representados na tabela 01. de dengue o que representa 0,27% da população total. Em 2009 a população era de habitantes e teve casos, representando 0,67% da população. No ano de 2010 teve casos de dengue, sendo a população de habitantes, representando 0,48% no ano estudado. 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Porcentagem de casos de Dengue nos anos de 2008 a ano 2008 ano 2009 ano 2010 Gráfico 1: Porcentagem de casos de Dengue Fonte: Gerência de Epidemiologia de Governador Valadares, ano 2011 CLASSIFICAÇÃO TOTAL Dengue Clássica Dengue Complicações Febre Hemorrágica Dengue Síndrome Choque Dengue com do do do Descartado Inconclusivo Total Tabela 1: Frequência por ano de Notificação Segundo Classificação Fonte: Gerência de Epidemiologia de Governador Valadares, ano O gráfico 1 representa a porcentagem de casos de dengue em relação à população. Em 2008 a população de Governador Valadares era de habitantes e teve 718 casos Notificações/investigação de dengue no ano de No ano de 2008 foram registradas notificações, destas 712 (62,18%) apresentaram Dengue Clássico (D.C), 4 (0,35%) apresentaram Dengue com Complicação (D.Com.), 1 (0,08%) foi diagnosticado como Febre Hemorrágica do Dengue (FHD), em 2008 não houve notificações de pacientes com diagnostico de Síndrome do Choque do Dengue (SCD), 427 (37,31%) foram descartados e 1 (0,08) não foi concluído. Do total de notificações feitas no ano de 2008, 712 apresentaram Dengue o que representa 0,27% da população de

6 Governador Valadares que no ano estudado era de Lagoas. Nesse ano foram registrados dois óbitos em Governador Valadares de pacientes com dengue. Legenda: 1. DC 2. D Com 3. FHD 4. SCD 5. Descartado 6. nconclusivo Gráfico 2 : Porcentagem de Notificações de Dengue no ano de Fonte: Gerência de Epidemiologia de Governador Valadares, ano Notificações/investigação dengue no ano de de No ano de 2009 foram registradas notificações, destas (68,00%) apresentaram Dengue Clássico, 82 (3,40%) Dengue com Complicações, 45 (1,87%) apresentaram Febre Hemorrágica do Dengue, 1 paciente (0,04%) que apresentou Síndrome do Choque do Dengue, 640 (26,57%) tiveram resultado negativo para dengue e 3 (0,12%) tiveram resultado inconclusivo. No total, em Governador Valadares em 2009 houve casos de dengue, o que equivale a 0,67% da população desse ano. Nesse ano Governado Valadares foi a quarta cidade com maior numero de casos de dengue no estado, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, Coronel Fabriciano e Sete Legenda:1. DC 2. D Com 3. FHD 4. SCD 5. Descartado 6. Inconclusivo Gráfico 3 : Porcentagem de Notificações de Dengue no ano de Fonte: Gerência de Epidemiologia de Governador Valadares, ano Notificações/investigações dengue no ano de de No ano de 2010 foram registradas notificações de dengue no Município de Governador Valadares, destas (58,63%) foram de Dengue Clássico, 52 (2,51%) foram de Dengue com Complicações, 17 (0,83%) de notificações foram de Febre Hemorrágica do Dengue, nesse ano não houve notificações de pacientes com Síndrome do Choque do Dengue, houve 721 (34,76%) de notificações com resultado negativo para dengue e 68 (3,27%) notificações com resultado inconclusivo, ao todo foram registrado casos de dengue no município de Governador Valadares o que representa 0,48% da população do ano.

7 Legenda: 1.DC 2.D Com 3.FHD 4.SCD 5. Descartado 6. Inconclusivo Gráfico 4 : Porcentagem de Notificações de Dengue no ano de Fonte: Gerência de Epidemiologia de Governador Valadares, ano Foram avaliadas notificações, dessas (66,95%) deram resultado positivo para dengue, sendo o ano de 2009 com o maior número de casos, no ano de 2010 foram notificações com casos positivos e no ano de 2008, foram 717 casos confirmados de dengue. O que sugere o aumento de quase três vezes o número de casos de dengue de 2008 para 2009 foi a falta de recurso do governo para campanha e outra provável causa pode ter sido a falta de treinamentos de agentes no combate ao vetor da doença (mosquito), pois sabe que a população só se importa com o problema se o fato for divulgado através da imprensa ou mesmo dos agentes envolvidos no combate a Dengue, portanto essa divulgação e esse empenho pode ter sido o fator que levou o aumento de casos de Dengue de 2008 para 2009, outra provável causa foi o aumento do volume de chuva em 2009 o que propicia um aumento dos reservatórios de água parada e consequentemente um maior número de mosquito. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia de 2008 para 2009 teve um aumento de 204% dos casos de dengue, Jessuína Castro (Coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia) relatou que o aumento do numero de casos se deve a descontinuidade das políticas de combate à doença em alguns municípios baiano. Segundo ela, esse fato teria sido fundamental para o aumento no número de casos de dengue registrados nesse ano, ela relata ainda que isso seria resultado direto do desmantelamento das equipes de controle da dengue após a troca dos governos ocorrido em varias prefeituras em 2009 (LOPES, 2009). Já no ano de 2010 houve uma diminuição tanto de notificações quanto de casos confirmados de dengue, isso se deve a uma atenção redobrada da Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares, pois segundo o site da prefeitura, em 2010 houve um cuidado maior, com mais empenho dos gestores e da população, pois o ano de 2009 serviu de como alerta, não só para o município de Governador Valadares.

8 CONCIDERAÇÕES FINAIS Os dados obtidos no presente trabalho permitem concluir que a dengue, principalmente em cidades de clima mais quente como Governador Valadares necessita de atenção redobrada, pois foi demonstrado que o numero de casos de dengue de 2008 para 2009 aumentou quase que três vezes, e pior, tendo casos de óbitos decorrente da doença o que permite chamar a atenção dos gestores e da população que tenham atenção redobrada com essa doença, pois caso contrario as conseqüências podem ser drásticas, ou seja, o numero de óbitos pode aumentar devido ao surgimento de mais sorotipos cada vez mais potentes. INCIDENCE OF DENGUE IN THE MUNICIPALITY OF GOVERNOR VALADARES THE PERIOD 2008 TO 2010 ABSTRACT Dengue is an arbovirus that affects thousands of people annually worldwide, and the tropical countries the most affected because of their environmental characteristics, and social climate. This disease is characterized by acute fever, whose etiologic agent is composed of four serotypes: DEN-1, 2, 3 and 4. Transmission occurs primarily through the bite of infected Aedes aegypti mosquitoes, which have a habit at home. The incidence of dengue in the city of Governador Valadares in the years 2008 to 2010 had a larger number of confirmed cases. It is very important for managers of public health and the commitment to fight dengue fever, the best way to prevent dengue fever is to combat outbreaks of the mosquito that transmits the disease. Key words: Dengue. Aedes aegypti. Incidence. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, M. L.; TEXEIRA, M. G. Dengue no Brasil: Situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa. Estud. av. v. 22, n. 64. São Paulo. Dez Casos de dengue na Bahia triplicam em 2009 em comparação com A tarde on line. Disponível em <http..// s> Acesso em: 8 de agosto de FUNASA. Dengue Diagnostico e Manejo Clínico. Núcleo de Editoração e Mídia de Rede. Brasília. Dezembro FIGUEIREDO, LUIZ TADEU MARAES. Febre Hemorrágica por Vírus no Brasil. Soc. Bras. Med. Trop.Uberlândia, v.39, n.2., 2006.

9 LIMA, Virgínia L. C.; et al., Dengue: inquérito sorológico pós-epidêmico em zona urbana do Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública. São Paulo v. 33. n. 6. Dez LUPI, OMAR; CARNEIRO, CARLOS GUSTAVO; COELHO, IVO CASTELO BRANCO. Manifestação mucocutânea da dengue. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro v.82, n.4, MAFRA, ADRIANA DE AZEVEDO; LEMO, FRANCISCO LEOPOLDO. Guia de Atenção à Saúde Dengue. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Belo Horizonte. Março MENDONÇA, FRANCISCO DE ASSIS; et al. Saúde pública, urbanização e dengue no Brasil. Sociedade e Natureza. Uberlândia, v.21, n.3, dez RESENDE, ANA PAULA DA COSTA. Determinação de áreas prioritárias para ações de controle de dengue.revista de Saúde Publicada. São Paulo: Abril v 44. n

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