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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.br Revisão de Benefício Acidentário e Aplicação da Lei Nova mais Benéfica Luciane E.C. Melluso Teixeira de Freitas REVISÃO DE BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO LEI 9.032/95 E SUA APLICAÇÃO IMEDIATA AOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ANTERIORES A SUA VIGÊNCIA, 28 DE ABRIL DE PACIFICADO PELO SUPEROR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MODIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 08/02/2007 PRINCÍPIO DA ISONOMIA MANUTENÇÃO DA APLICAÇÃO IMEDIATA DA LEI NOVA 1. EXPOSIÇÃO O Supremo Tribunal Federal, em recente sessão plenária de 08/02/2007, julgou os Recursos Extraordinários (REs e ), dando-lhes provimento, por entender que o pagamento integral das pensões por morte concedidas anteriormente à vigência da Lei 9.032/95, ofende o art. 195, 5º da Constituição Federal (majoração de benefício sem a correspondente fonte de custeio total), e o art. 201 caput da Constituição Federal (princípio da preservação do equilíbrio financeiro e atuarial). Nesta sessão ainda, foi adotado o mesmo entendimento a (quatro mil, novecentos e nove) processos idênticos de beneficiários que pleiteavam o direito à pensão integral. A Lei de 28 de abril de 1995 que dispõe sobre o valor do salário mínimo, altera dispositivos das Leis nº e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências, em seu art. 3º inseriu as seguintes modificações em relação aos benefícios acidentários: Art. 3º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício. Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-debenefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta lei. Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta lei.

2 Art. 75. O valor mensal da pensão por morte, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-debenefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta lei. Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza que impliquem em redução da capacidade funcional. 1º O auxílio-acidente mensal e vitalício corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do salário-de-benefício do segurado. Contrário à concessão do benefício integral às pensões deferidas anteriormente à edição da Lei 9.032/95, o INSS Instituto Nacional do Seguro Social sustenta violação do princípio constitucional do ato jurídico perfeito (art. 5º, XXXVI CF e art. 195, 5º da Constituição Federal). Alega, também, que a lei não pode retroagir, pois essa hipótese não está prevista em lei, e muito menos, na Constituição Federal. Que esta tese dissocia-se do princípio constitucional previdenciário que não admite majoração de benefício sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, parágrafo 5º da Constituição Federal). O Ministro-Relator Gilmar Mendes deu provimento ao pedido do INSS, entendendo que as pensões concedidas anteriormente à edição da Lei 9.032/95 não deveriam ser integrais (100% do valor do benefício do segurado falecido), e que não caberia revisão do benefício. Estudando a evolução do tratamento legislativo da pensão por morte, destacou o douto Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que não há qualquer previsão legal específica quanto à extensão temporal dos efeitos decorrentes das modificações legislativas. Ensinou o douto Ministro que domina na nossa tradição a teoria subjetiva do direito adquirido. No caso em apreciação, não se constata qualquer alteração global do regime previdenciário das pensões, com dano direto para os eventuais beneficiários. Assim, não há direito adquirido no caso em exame, visto que a situação previdenciária é estatutária e não contratual, inexistindo direito adquirido a regime jurídico. Com relação à matéria de aplicação da lei previdenciária no tempo, consagrou a aplicação do princípio tempus regit actum nas relações previdenciárias. Enfim, enfatizou o Ministro Gilmar Mendes que nosso ordenamento constitucional impõe não ser possível invocar mera transposição das regras atuais de elevação do coeficiente de cálculo do benefício para 100% (cem por cento) para favorecer beneficiário ou pensionista sem a devida correlação com as bases de custeio previstas para sustentar estes pagamentos.

3 Frisou obediência à regra do art. 195, 5 o, da CF, o qual preconiza que nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Aduziu inexistência de violação ao princípio da isonomia, eis que atendidos os requisitos para a preservação do valor real do benefício concedido. 2. JUSTIFICATIVA É sabido que com o advento da Lei 9.032/95 os coeficientes de cálculo dos benefícios acidentários previstos na Lei 8.213/91 (auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão por morte decorrente de acidente de trabalho) foram unificados, no entanto trata-se do mesmo benefício, apenas a legislação posterior alterou seu percentual. Deste modo, o auxílio-acidente, por exemplo, previsto no art. 86 da Lei nº 8.213/91 substituiu o auxílio-acidente e o auxílio suplementar da Lei nº 6367/76. Houve ainda, posterior modificação, trazida pela Lei de , com a redação atual. O Ministro Eros Grau manifestou voto contrário, entendendo que a Lei 9.032/95, ao dar nova redação ao art. 75 da Lei 8.213/91, não afetou os pressupostos constitutivos da pensão, inexistindo violação ao ato jurídico perfeito. Enfatizou o douto Ministro que a lei em estudo se aplica imediatamente, atingindo os efeitos que se verifiquem de forma sucessiva, sem alterar as conseqüências de um direito já realizado. No entender do douto Ministro, é certo que a situação previdenciária dos pensionistas é estatutária. Eles são titulares de direito adquirido a perceber pensões, mas não ao regime jurídico que a elas corresponde. Deste modo, as alterações neste regime produzem efeitos imediatos sobre os pensionistas de qualquer modo, seja onerando, seja beneficiando. Assim, entende inconstitucional o argumento de que a lei que majora a pensão por morte deve indicar fonte de custeio. Verifica-se que a pretensão contida nas ações de revisão de benefícios acidentários não é rever o ato de concessão do benefício, protegido pelo ato jurídico perfeito. Na verdade, visa-se adequar o recebimento do benefício à legislação atual aperfeiçoada pelo sistema de proteção social. O benefício quando concedido na vigência da lei 6367/76, por exemplo, continua produzindo efeitos atualmente, posto que de prestação continuada. Não se trata de permitir a retroatividade da nova lei, mas sim da sua aplicação imediata aos efeitos de uma situação jurídica que se perpetua. A aplicação da lei superveniente, majorando o anterior coeficiente de cálculo atende aos princípios da isonomia, universalidade da cobertura e do atendimento e da irredutibilidade do valor dos benefícios. Nesse sentido:

4 AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. ALTERAÇÃO DE COTAS FAMILIARES. ART. 75 DA LEI Nº 8213/91, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 9032/95. EFEITO IMEDIATO DA LEI NOVA. O dispositivo legal que majorar o percentual relativo às cotas familiares de pensão por morte deve ser aplicado a todos os benefícios previdenciários, independentemente da lei vigente na data do fato gerador do benefício. Destarte, tal entendimento não autoriza, de forma alguma, a retroatividade da lei, mas sim a sua incidência imediata, alcançando todos os casos. Eventuais aumentos no percentual dos benefícios, portanto, só valerão a partir da vigência da lei nova, não se podendo admitir a aplicação em período anterior. Precedentes da e. Terceira Seção. Agravo regimental desprovido (Agravo Regimental , 5 ª Turma do STJ, Rel Min. Félix Fischer, DJ , v.u.) grifa-se. O princípio da isonomia exige igual proteção social a todos os titulares dos mesmos direitos de seguridade, nos termos do artigo 5 o da Constituição Federal. Nesse sentido a lição do Professor CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO: Rezam as Constituições - e a brasileira estabelece no art. 5º, caput - que todos são iguais perante a lei. Entende-se, em concorde unanimidade, que o alcance do princípio não se restringe a nivelar os cidadãos diante da norma legal posta, mas que a própria lei não pode ser editada em desconformidade com a isonomia ( vide:. Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade, Malheiros Editores, 3ª edição). No mesmo sentido, na obra já citada, Capítulo IV, Isonomia e Fator de Discriminação, tópico 20: É inadmissível, perante a isonomia, discriminar pessoas ou situações ou coisas (o que resulta, em última instância, na discriminação de pessoas) mediante traço diferencial que não seja nelas mesmas residentes. Por isso, são incabíveis regimes diferentes determinados em vista de fator alheio a elas; quer-se dizer: que não seja extraído delas mesmas. Em outras palavras: um fator neutro em relação às situações, coisas ou pessoas diferençadas é inidôneo para distingui-las e o fator tempo, assaz de vezes, é tomado como critério de discrímen sem fomento jurídico satisfatório, por desrespeitar a limitação ora indicada. (...) O fator tempo não é jamais um critério diferencial, ainda que em primeiro relanço aparente possuir este caráter. 3. CONCLUSÃO Por conseguinte, ao aceitar a não aplicação da lei nova, estaria o tempo operando como fator discriminatório ao direito do segurado.

5 Cumpre atentar que é fundamento constitucional da seguridade social, a universalidade da cobertura e do atendimento, conforme dispõe o artigo 194, I da CF. Para definir a universalidade da cobertura e atendimento, são os ensinamentos do Professor Wagner Balera: Falava o notável Beveridge, numa proteção do berço ao túmulo. É isso, mas não apenas isso, a que se propõe o objetivo que ora examinamos. São, na verdade, duas as dimensões desse objetivo. A primeira universalidade de cobertura se refere às situações de necessidade. Todas as contigências da vida, que podem gerar necessidade, estão cobertas pela seguridade social. Já a Segunda dimensão universalidade do atendimento está a se referir aos sujeitos protegidos. Significa que todas as pessoas indistintamente, são credoras da proteção social. Donde, a universalidade abrange sujeitos protegidos e objetos protetores. Ou, dito no linguajar técnico apropriado : coletividade de beneficiários e elenco de prestações. Consiste, pois, a universalidade do atendimento e da cobertura na específica dimensão do princípio da isonomia (garantia estatuída no art. 5º, da Lei Maior), na Ordem Social. É a igual proteção para todos. Foi deliberado o intento do constituinte, ao colocar a universalidade como o primeiro dos objetivos da seguridade social. Trata-se de princípio informador, do qual derivam todos os demais objetivos insculpidos na Lei das Leis. Enquanto no sistema de previdência social somente serão protegidos os que contribuem, aqui não existem barreiras à proteção. A seguridade é um programa de atuação do Estado na Ordem Social e a universalidade é a garantia de que esse programa se ajusta aos objetivos da justiça e do bem-estar, fins traçados para aquela mesma ordem. (WAGNER BALERA, A Seguridade Social na Constituição de 1988, RT, São Paulo, p ) A universalidade considera que todas as pessoas integrantes do grupo protegido pelo sistema de seguridade merecem igual tratamento. A seqüela que reduz a atividade exercida habitualmente merece a mesma reparação quantitativa. Conforme dispõe o art. 194, parágrafo único, IV, da Constituição, nenhum benefício pode ter o seu valor real reduzido e todos os benefícios devem traduzir igual poder de compra para os seus legítimos beneficiários. O sistema não pode admitir categorias diversas de segurados. Segurados da Lei 6.367/76 e segurados do Plano de Benefícios, a partir da Lei 8.213/91, em confronto com a noção de solidariedade que norteia o Direito Previdenciário (art. 3º, inciso I da Constituição Federal). Não merece prosperar a tese de que a procedência do pedido de revisão para a aplicação da novel lei importaria em desequilíbrio atuarial do sistema, porquanto o benefício acidentário não tem carência. Junto à 3ª Seção Superior Tribunal de Justiça foi pacificado o entendimento favorável aos benefícios pendentes.

6 PREVIDENCIARIO. ACIDENTE DO TRABALHO. AUXILIO-SUPLEMENTAR. NATUREZA. INCIDENCIA DA LEI NOVA MAIS BENEFICA. POSSIBILIDADE. I - O JUIZ, NA APLICAÇÃO DA LEI, DEVE ATENDER AOS FINS SOCIAIS A QUE ELA SE DESTINA E AS EXIGENCIAS DO BEM COMUM. II - A LEI DE ACIDENTES DO TRABALHO TEM ESSAS CARACTERISTICAS. DAÍ QUE, SE O AUXILIO PASSA A SER PAGO EM PERCENTAGEM MAIS ELEVADA, POR FORÇA DA LEI NOVA, QUE SENDO DE ORDEM PUBLICA, COM APLICAÇÃO IMEDIATA, ALCANÇA OS CASOS PENDENTES DE JULGAMENTO, E ELA QUE DEVE SER APLICADA. III - RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. (RESP 69380/SP, Min. Jesus Costa Lima, Quinta turma, j ) PREVIDENCIARIO. ACIDENTE DO TRABALHO. AUXILIO-SUPLEMENTAR. NATUREZA. INCIDENCIA DA LEI NOVA MAIS BENEFICA. POSSIBILIDADE. I. O JUIZ, NA APLICAÇÃO DA LEI, DEVE ATENDER AOS FINS SOCIAIS A QUE ELA SE DESTINA E AS EXIGENCIAS DO BEM COMUM. II. A LEI DE ACIDENTES DO TRABALHO TEM ESSAS CARACTERISTICAS. DAI QUE, SE UM BENEFICIO PASSA A SER PAGO EM PERCENTAGEM MAIS ELEVADA, POR FORÇA DA LEI NOVA QUE, SENDO DE ORDEM PUBLICA, TEM APLICAÇÃO IMEDIATA E ALCANÇA OS CASOS PENDENTES DE JULGAMENTO, E ELA QUE DEVE SER APLICADA. III. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. (RESP SP, Min. Jesus Costa Lima, Quinta Turma, j ementado: O Superior Tribunal de Justiça, Terceira Seção assim tem PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PENSÃO POR MORTE. BENEFÍCIO CONCEDIDO ANTES DA CF 88. MAJORAÇÃO DE QUOTA FAMILIAR. LEI Nº APLICAÇÃO. POSSIBILIDADE. EMBARGOS ACOLHIDOS.1. A eg. Terceira Seção, pelas Turmas que a compõem, consolidou entendimento no sentido da possibilidade de majoração da cota familiar dos benefícios de pensão por morte concedidos sob a égide da legislação pretérita.2. Aplica-se o art. 75 da Lei n , na redação dada pela Lei nº , a todos os benefícios previdenciários, mesmo no tocante aos concedidos antes de sua vigência, sem que isso configure, a rigor, retroação de lei mais benéfica, mas apenas seu alcance às situações dos que se encontram em idêntico estado de fato. 3. Embargos de divergência acolhidos (EREsp , Min. HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, publicado ). Em tema de acidente do trabalho, o princípio tempus regit actum, assevera que em se tratando de doença profissional de caráter progressivo, a data do início da incapacidade laborativa deve ser fixada a partir do afastamento do segurado do ambiente de trabalho, aplicando-se a lei vigente naquele momento. Deste modo, o r.juízo da Vara de Acidentes do Trabalho em Curitiba, Foro Central tem entendido em suas sentenças que não há como se negar a revisão da base de cálculo do benefício, a partir do advento da Lei nº 9.032/95, 28 de abril de E ainda:

7 Não se trata aqui de fazer retroagir a lei posterior para atingir o ato pretérito de concessão, perfeito, mas de fazê-la viver em concreto, em benefício do Segurado e em observância à paridade, a partir do momento em que passou a viger no ordenamento pátrio. E ainda: É bem verdade que sobrevindo à concessão lei posterior mais benéfica ao segurado, a fim de assegurar ao benefício familiar à universalidade e a uniformidade de que trata o art. 194, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição Federal de 1988, tem ela imediata aplicação, autorizando-se em tese, a partir do advento da lei favorável, a revisão da renda do benefício. Nesse contexto, entendemos que as leis de ordem pública são de efeito imediato, frente às ações pendentes, mas não são retroativas, sendo regidas pelo princípio do "tempus regit actum". Vejamos o entendimento jurisprudencial: EDRESP PREVIDENCIÁRIO ACIDENTE DO TRABALHO SUCESSÃO DE LEIS TEMPUS REGIT ACTUM É A REGRA GERAL DE INCIDÊNCIA DA NORMA JURÍDICA Em mudando a legislação, considerada a natureza alimentar do benefício, ocorrendo sucessão de leis, aplica-se a mais favorável ao acidentado. Não há razão para o estado, ao modificar a disciplina jurídica, promover distinção por critério cronológico. A lei nova disciplina a relação jurídica existente. Ocorre, pois, modificação. Não configura desconstituição de vínculo anterior e constituição de outro. A norma posterior mais favorável começa a produzir efeitos a partir de sua vigência. O período pretérito resta inatacado. (STJ EDcl-REsp AL 6ª T. Rel. Min. Luiz Vicente Cernicchiaro DJU p. 196) Ademais disso, não se pode deixar de salientar que a fonte de custeio para benefícios acidentários é diferente da fonte de custeio de benefícios previdenciários comuns. Da obra Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais de Antonio Lopes Monteiro e Roberto Fleury de Souza Bertagni, ed.saraiva, 3ª edição 2005, pág.187, extraímos:

8 Para os benefícios de natureza acidentária é diferente. É que, como se sabe, o custeio do SAT, por força do mandamento constitucional previsto no art. 7º, XXVIII, é de ônus exclusivo das empresas, que contribuem para o financiamento dos benefícios previstos nos arts. 57 e 58 da Lei n , de 24 de julho de 1991, e são concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho em percentuais de 1% a 3%, conforme o art. 22, II, da Lei n /91, mas sem qualquer teto. O dispositivo citado fala em total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados e trabalhadores avulsos. Assim, resta evidente que a fonte de custeio para prestações concedidas por acidentes do trabalho, é formada com a arrecadação dessa contribuição das empresas, incidente sobre o total da folha de pagamento, justamente para assegurar ao trabalhador acidentado a percepção de valores mais próximos possíveis do salário recebido por ocasião do acidente. Obra citada. Concluindo, assim, os benefícios acidentários concedidos antes da vigência da Lei 9.032/95 merecem a aplicação imediata desta, porque continuadas as prestações, consoante artigos 44, 61, 75, 86 1º da Lei 8.213/91, com redação dada pela Lei 9.528/97 (Altera dispositivos das Leis nºs e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências), sendo diferente a fonte de custeio se comparado aos benefícios previdenciários comuns, consoante art. 22, inciso II da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei 9.732/98 (Altera dispositivos das Leis n o s e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Lei n o 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e dá outras providências) e principalmente porque se busca o efeito da citada lei desde o momento da vigência desta para frente, sem modificação do ato da concessão do benefício. Desta forma, está sendo preservado o direito adquirido, ato jurídico perfeito, consoante art. 5º XXXVI da Constituição Federal, em conjunto com o princípio da isonomia que deve nortear esta matéria. Disponível em: Acesso em: 14 de junho de 2007

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