Apreciação Crítica do filme Neste Mundo

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1 Apreciação Crítica do filme Neste Mundo O filme Neste Mundo retrata dois primos, Jamal e Enayat, que viviam num campo de refugiados no Paquistão e que se aventuram numa viagem clandestina até chegar a Londres à procura de uma vida melhor. Este filme, leva-me a pensar no sofrimento e frustração dos refugiados que tentam tudo por tudo para fugirem da miséria e do medo em que vivem. Leva-me também a pensar na imensa coragem que essas pessoas têm, em embarcar numa viagem ilegal, pois sabem que ao tentar chegar à Europa em busca de uma melhor condição de vida, podem morrer devido à falta de condições, como Jamal e Enayat que chegaram à Turquia a pé, estiveram dentro de cargas de camiões e dentro de um contentor de um navio onde Enayat acabou por morrer devido à falta de oxigénio. O que torna este filme muito emocionante e realista é o facto de retratar uma história verídica que mostra as dificuldades que Jamal e Enayat passaram. Penso que todas as pessoas deviam de ver este filme, para verem o que os refugiados sofrem, e para perceberem de vez que os mesmos vêm para a Europa em busca de uma vida melhor e para fugirem da guerra e da miséria em que se encontram, e não para mudarem o hábito de vida dos europeus e muito menos para criarem guerras. João Vieira - nº16 Turma 10ºH Professora Maria João Reis Disciplina Literatura Portuguesa

2 Neste Mundo Filme Neste Mundo, um filme de 2002, que ganhou um Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim e retrata a vida de dois jovens que escapam de um campo de refugiados no Paquistão, rumo a Londres. Estes dois rapazes, Jamal e Enayatullah, decidem que querem ir até Londres com a espectativa de ter uma vida melhor. Partem de um campo de refugiados em Peshawar e têm como primeira paragem Quetta, depois prosseguem até Taftan que faz fronteira com o Irão. Quando chegam ao Irão são parados pela polícia e têm que voltar para trás. Numa segunda tentativa de escaparem pagam mais dinheiro aos traficantes de pessoas para que tenham ajuda a passar pelos países. Desta vez conseguem entrar no Irão e passam por Teerã e Maku onde depois vão a pé por uma cordilheira até à Turquia. Em Istambul encontram um casal com um bebé com o mesmo objetivo que eles e é aí que são metidos num contentor de um navio, junto com a família, rumo a Itália. Pelo caminho, devido à falta de oxigénio, Enayatullah e o casal morrem, sobrevivendo assim Jamal e o bebé. Ao chegarem a Itália Jamal acaba por viver lá durante um período de tempo, até que rouba a mala de uma senhora e com o dinheiro que lá havia compra a passagem de comboio para Paris. Em Sangatte, Jamal fica num outro campo de refugiados onde faz um amigo, Yusef. Os dois acabam por se esconder por baixo de um camião e chegam até Londres, como queriam. Já em Londres Jamal liga ao seu tio e avisa que Enayatullah, não sobreviveu à viagem e o filme acaba com imagens de refugiados. Apesar de ser um filme de 2002, este retrata muito bem o que se passa no nosso quotidiano em relação à situação dos refugiados. Leva-nos a viver aquilo que estes seres humanos sofrem por quererem uma vida melhor, algo que devia de ser um direito de todos. Estas pessoas nasceram num país que está em guerra e vêm-se obrigadas a abandonar os seus lares para que possam sobreviver, no entanto arriscam muito a sua vida quando confiam em traficantes de pessoas para as ajudarem a fugir. O filme descreve uma história verídica, mas Enayatullah não morreu como acontece no filme. Podemos ver que os refugiados têm duas opções, ou fugir arriscando-se a morrer durante a viagem, ou ficar nos seus lares e morrer devido a serem bombardeados.

3 Na minha opinião o que está errado neste cenário é que eles não têm muita escolha façam o que fizerem têm sempre mais probabilidades de morrer que sobreviver. Visto que vivemos todos no mesmo planeta e somos todos seres humanos, acho que países como os da Europa e grandes potências como os Estados Unidos podiam ajudar estes países, porque todos falam e todos têm uma opinião mas depois também ninguém faz nada para ajudar. Fico contente quando vejo nas notícias que Portugal se disponibiliza a receber refugiados e a ajuda-los de alguma forma, muitos países recusam-se utilizando o argumento que no meio dos refugiados podem vir terroristas. Os terroristas existem em todo o lado, muito provavelmente até já vivem no país que vão atacar, não precisam de viver em más condições, à beira da morte e a tentar fugir de uma guerra para serem terroristas. Em pleno 2016, vemos cada vez mais imagens e vídeos de famílias a tentar passar fronteiras, a correr perigos e a fugir, estes sempre com uma expressão de desespero. Carolina Cunha 10ºH

4 O documentário Neste mundo mostra-nos o que dois refugiados chamados Jamal e Enayatullah que vivem no campo peshawar (que é um campo de refugiados), que se encontra localizado no Paquistão, e que decidem ir para Londres em busca de uma vida melhor, e com esse objetivo viajam até Quetta e depois para Taftan onde pagam a contrabandistas para levá-los a Londres, onde na sua primeira tentativa são parados numa fronteira e enviados para trás, mas uns dias mais tarde voltam a tentar e na sua segunda tentativa onde viajam para Teerã, e para maku e para o Irão onde atravessam a fronteira para a Turquia, e vão para Istambul onde conheçem um casal com um bébé, e são colocados dentro de um contentor sem ventilação e metidos num barco para serem levados para a Itália, como a viagem foi longa maior parte dos refugiados que se encontravam lá dentro morrem sufocados incluindo Enayatullah, mas Jamal sobrevive e foge dos contrabandistas, e vive na Itália durante cerca de uma semana até roubar a mala de uma mulher e comprar um bilhete de comboio para Paris, e vai para o campo de refugiados de Sangatte, conhece o Yusef que trabalhava num restaurante em Londres e que acaba por se tornar seu amigo de Jamal e promete-lhe um trabalho no restaurante, numa noite Jamal e Yusef vão à paragem de camiões e escondem-se num e atravessam o canal da mancha. Uma vez chegados a Londres Jamal telefona ao tio para lhe dizer que chegou a Londres e que Enayatullah já não se encontrava neste mundo. Este documentário mostra-nos a realidade do problema dos refugiados e que isto não é um problema de agora e que já têm vários anos, e haverá sempre refugiados enquanto houver guerras, conflitos, destruição só porque pessoas de etnias, religiões, idealimos diferentes não se entendem e geram um conflito que muda drasticamente a vida dos inocentes causando estes problemas todos, no dia em que todos nos começemos a compreender os diferentes pontos de vista, religiões seja o que for, muitos problemas iram desapareçer e este dos refugiados é um deles. Neste documentário também nos é mostrado algumas das condições degradantes com que muitas pessoas vivem nestes campos, e que estão desesperadas para poderem sair dali à procura de uma nova vida, mas não têm maneira de vir para os paises ricos, ou porque não têm dinheiro de ir legalmente ou porque são recusados por se pensarem que são terroristas, sabendo que os verdadeiros terroristas vão de avião e não num barco onde podem morrer à fome ou de doença, que é o que aconteçe aos refugiados que não têm outra maneira de vir para a Europa então decidem pagar a contrabandistas e após o pagamento são metidos num barco sem condições, onde estas pessoas desesperadas à procura de uma vida melhor são colocadas e onde muitas morrem no percurso, devido à má nutrição e a doenças e as que conseguem chegar à Europa, o mais provavel é serem enviadas novamente para o seu país de origem, de onde fugiram devido à pobreza e guerra, mas devido à imagem que nós temos deles, simplesmente pensamos que são terroritas e que têm de ser enviados para trás, e os pouco que conseguem ficar na Europa vivem também na miseria, sem empregos, a unica coisa boa que eles aqui têm é que estão longe da guerra de resto não há nada de bom para a situação deles. Rui Martins 10º H nº28

5 Neste Mundo A história acompanha a trajetória de dois foragidos afegãos, Jamal e Enayatullah, que ambicionam uma vida melhor em Londres. Ao escaparem de um campo de refugiados no Paquistão, deparam-se com uma rota cheia de perigos e adversidades, onde interagem com contrabandistas e obrigatoriamente custeiam a sua viagem. Paquistão, Quetta, Taftan, Teerã, Maku, Turquia, Instambul (onde conhecem outra família de refugiados) e a impiedosa viagem até Trieste, onde são transportados dentro de um contentor sem ventilação, durante mais de 40 horas. Previsivelmente, a maior parte dos passageiros, incluindo Enayat, não resistem e morrem asfixiados. Jamal sobrevive e reside um tempo em Itália. Um dia, cansado de tentar vender pequenos artigos, rouba a mala de uma mulher e compra uma passagem para Paris. É no campo de refugiados de Sangatte que conhece Yusef, com o qual atravessa o Canal da Mancha. Ao chegar a Londres, liga para o seu tio informando a sua chegada, assim como a notícia de que Enayatullah já não se encontra neste mundo e que, de certa forma, se salvou desta realidade, das intenções rudes de humanos que se comportam como selvagens. A obra termina com imagens de refugiados em Peshawar, deixando algumas dúvidas pairarem sobre as nossas cabeças - Qual o futuro dessas pessoas? O que as espera? e esclarece-nos, mais uma vez, que estes não são terroristas mas sim pessoas como todas as outras, com medos e inseguranças, no entanto, sem alternativas. Esforçam-se para fugir à guerra, à morte, atravessam desertos de inospitalidade e incontornavelmente voltam a cruzar-se com elas durante a sua jornada. Este filme é um docudrama de 2002, dirigido pelo britânico Michael Winterbottom, no qual os atores não-profissionais interpretam, em geral, versões ficcionais de si mesmos. Jamal é efetivamente um refugiado afegão, porém, Enayatullah era um mercante e atualmente chefia um negócio de importação e exportação entre Cabul e Peshawar. A equipa de produção mentiu para as autoridades de diversos países para assegurar os direitos de filmagem, encontrando resistência governamental no Irão e no Paquistão. Bruna-10ºH

6 Neste Mundo Este filme conta-nos a história de um rapaz, chamado Jamal que se viu obrigado a sair do seu país, o Paquistão, para que pudesse melhorar as suas condições de vida, e emigrar para outro país, o seu destino era Londres, mas foi difícil de atingir. O filme relata todas as dificuldades pelas quais passou até lá chegar, foi como que uma enorme jornada com muitas peripécias pelo meio. À semelhança do que aconteceu com Jamal, assistimos hoje à crise dos refugiados, que se veem forçados a abandonar os seus países de origem para procurar uma vida melhor noutros. As condições da viagem são medíocres e as pessoas correm imensos perigos ao atravessar o mar Egeu. Pessoalmente, considero um absurdo que tantas pessoas como este rapaz sejam obrigadas a passar por tantas dificuldades. Por exemplo, teve de viajar escondido numa carrinha de fruta, horas e horas sem as quaisquer condições. É no mínimo triste ver todas estas situações de pessoas a emigrar desta maneira a acontecer à nossa volta e nós sem conseguir fazer muito mais senão acolhê-las, no caso de Portugal para as ajudar. É lastimável ver pessoas a viver tão bem e outras tão mal, é realmente algo que todos juntos poderíamos mudar, mas

7 a verdade é que vivemos numa sociedade pacificada com os seus males. Afinal porque é que não temos todos as mesmas oportunidades? Porque razão têm uns de sofrer mais do que outros? Realizado por: Matilde Moreira, nº24, 10ºH

8 Apreciação Crítica do filme Neste Mundo O filme Neste Mundo conta a história de dois refugiados. Um tema que, hoje em dia, temos ouvido com regularidade. Na história, Jamal e Enayatullah, dois refugiados afegãos de um campo em Peshawar, Paquistão, planeiam viajar até Londres por terra. Ao longo do caminho encontram vários contratempos, como por exemplo, serem mandados parar pela polícia Iraquiana e enviados de volta para o Paquistão, mas retomam o seu caminho novamente com a ajuda de traficantes de pessoas, conseguindo passar. Ultrapassam várias cidades, até que chegam ao Curdistão Iraquiano, onde atravessam uma cordilheira a pé para a Turquia. Em Istambul encontram um grupo de outros emigrantes e são transportados para Itália no interior de um contentor. No decorrer da viagem a maior parte dos emigrantes morre por falta de ventilação, incluindo Enayat. Jamal sobrevive e fica a viver em Itália por um tempo, até que rouba a mala de uma mulher e consegue comprar uma passagem de comboio para Paris. De lá, vai para um campo de refugiados e conhece um novo amigo, yusef, com o qual atravessa o canal da mancha, escondido num camião. Por fim, chegando a Londres, Jamal liga para o seu tio e informa a sua corrente localização e a morte de Enyat. O filme termina com a imagem de refugiados em Peshawar. Assim como no filme todos os dias morrem refugiados a tentar chegar à Europa, alguns afogados no mar mediterrâneo, outros à fome, à sede, entre outras razões. Estas pessoas que fugiram da guerra, quando chegaram á Europa em vez de serem bem tratadas e receberem o auxilio merecido, uma casa, um emprego e educação para os seus filhos, mas não é isso que tem acontecido. Assim que chegam são despejados em campos de refugiados e ameaçam-nos de possível deporte para seu país, logo para a zona de guerra. A meu ver estes planos são vergonhosos e ilegais pois nos Direitos Humanos consta uma lei que expressa vivamente o auxilio aos fugitivos da guerra, onde declara que devem de receber proteção e reinstalação. Muitas pessoas são contra o acolhimento de refugiados pois tem a ideia de que estes são todos terroristas que vem para a Europa para destruir e causar terror. É provável que ao mesmo tempo que recebemos pessoas cheias de medo e com a segurança e a proteção em mente, entre eles também devem de vir alguns quantos terroristas à espera de causar confusão. Quanto a isto, digo que não é por uns quantos que devem de pagar os outros, se vierem terroristas no meio dos refugiados a Europa vai ter de lidar com isso da mesma maneira que tem lidado com aqueles que tem causado os ataquem em Paris, Bruxelas.

9 O que eu quero dizer é que de qualquer maneira a Europa tem de lidar com os terroristas, pois se não for os que vem no meio dos refugiados são os que apanham o avião de propósito para explodir com um aeroporto, estação de metro. As pessoas não podem por toda a culpa nos refugiados porque algumas pessoas da mesma religião andam por aí a matar pessoas e a cometer atentados, temos de aprender a separar os muçulmanos do estado islâmico. Até porque por todo o lado podemos ouvir os muçulmanos a condenarem estes atos de terrorismo e a dizerem que Alá (o deus muçulmano) não diz que matar é algo aceitável, mas que pelo contrario é algo condenável. Com estas ações a Europa está se a mostrar mais preocupada em salvar os seus do que sofrer um pouco e salvar um quarto do mundo. Não é por a Europa parar de receber refugiados ou de os mandar de volta que vai deixar de ser alvo do estado Islâmico, acho que a União Europeia ainda não percebeu isso. Como é obvio a Europa não pode desprezar os seus, mas se tem possibilidades de ajudar mais pessoas tem o dever e a obrigação de o fazer de acordo com os direitos humanos, pois se fosse ao contrario, a Europa em necessidade e se precisasse de auxilio e ajuda, também não ia gostar de ser desprezada e abandonada. Este filme retrata uma imagem muito conhecida hoje em dia, todo o tipo de pessoas a fugir da guerra através de todos os meios possíveis e impossíveis. Mães e pais submetem-se a si próprios e aos seus filhos a perigos estrondosos e inimagináveis aos nossos olhos. Estão dispostos a tudo para fugir à guerra ou morrer a tentar. Muitas são as pessoas que morrem durante o percurso. É impossível imaginarmos o terror por que essas pessoas passam, não só isso, como também a fome e a desidratação, o esforço físico por que passam. A meu ver só atos de total desespero podem levar as pessoas a passar por tais experiencias. Catarina Azenha 10ºH nº 32

10 Reflexão sobre o filme Neste Mundo Durante a última semana de aulas do 2 Período, assistimos a um filme emocionante e marcante que se chama Neste Mundo. O filme é baseado na vida de um menino chamado Jamal que, juntamente com o seu tio Enayatullah, são refugiados afegãos num campo de refugiados em Peshawar, Paquistão e o seu objetivo é chegar a Inglaterra em busca de uma vida melhor. Após fugirem do campo, Jamal e o tio percorrem muitos quilómetros sem segurança alguma e em situações bastante inumanas. Como consequência de viajar num camião sem ventiladores, o tio do rapaz morre na chegada a Itália, deixando assim o jovem sozinho no mundo. Quando o filme está a acabar, conseguimos ver Jamal já em Inglaterra e também imagens de crianças e adultos em campos reais de refugiados. O visionamento deste filme dá-nos muito em que pensar, especialmente com a situação que está a decorrer neste preciso momento no mundo. A situação dos refugiados não começou no final de 2015, nem no início de Isto já decorre há muitos anos, com imensas pessoas desprotegidas. Foi preciso que morressem centenas de pessoas para que a imprensa e a comunidade europeia começassem a dar importância aos milhares que estão a fugir do seu país em guerra. Esta comunidade a que chamam de refugiados está a fugir de uma guerra; está a fugir dos horrores em que viviam. A única coisa que querem é viver em paz e dar aos seus filhos um futuro melhor do que teriam se tivesses ficado para trás. Talvez estariam mortos ou então à mercê de uma guerra que não parece ter fim. No filme, abordam a questão das fronteiras, embora não se note muito. As fronteiras continuam a ser muito difíceis de ultrapassar. Tanto em África com na Europa, nos dias de hoje. Jamal e o tio, como não tinham passaporte nem documentos, tentaram passar a fronteira de forma ilegal, ou seja, num camião que não tinha condições nenhumas para estar a transportar pessoas. Atualmente, ao falar da situação dos refugiados na Europa, vem sempre ao de cima a questão das fronteiras. Macedónia, Bulgária, Grécia, Itália, Turquia Todos estes países entram em contato com muçulmanos que chegam diariamente à Europa por barcos que transportam o triplo de pessoas do que deviam.

11 Já morreram muitas crianças, muitos pais, muitos avós que iam em barcos sobrelotados que afundaram no mar Mediterrâneo, simplesmente porque não aguentaram até ao seu destino. Muitas pessoas viram o seu sonho diante dos seus olhos, estavam prestes a agarrá-lo mas não conseguiram. O grande problema das pessoas europeias em aceitar refugiados no seu continente, é que têm medo que existam terroristas entre eles que só vêm para a sua casa formar caos e estragos incalculáveis. Sim, com a certeza absoluta que existem terroristas por todos os cantos do mundo. Mas isso não significa que mulheres com crianças ao colo, idosos que mal conseguem sequer andar, homens desesperados por chegar sãos e salvos à Europa, sejam terroristas. A maioria, se não todos os refugiados, querem voltar para casa assim que possam Assim que a guerra esteja terminada A próxima geração não pode crescer num mundo onde humanos são tratados horrivelmente devido à sua religião, por generalização. A geração dos jovens de hoje precisa de mudar este conceito, precisa de mudar as mentalidades da geração anterior e moldar as mentalidades da próxima. Precisamos de mudar o mundo, ao acabar com estas atitudes que não ajuda ninguém, só prejudica. Onde está o nosso sentido humanitário? Onde está o nosso sentido de ajuda? Onde estão os salvadores destas pessoas inocentes? Aluna: Corine Martinelli N 10 Turma: 10 H

12 Reflexão sobre o filme Durante a última semana de aulas do 2 Período, assistimos a um filme marcante que se chama Neste Mundo. Este filme retrata o quotidiano de um jovem refugiado afegão, Jamal e do seu tio Enayatullah que procuram chegar a Inglaterra para ter melhores condições de vida. Após fugirem do campo de refugiados, Jamal e o tio percorrem muitos quilómetro em situações bastante desumanas. Na chegada a Itália o seu tio morre devido à inexistência de ventilação no camião deixando assim o Jamal sozinho. No final do filme vemos Jamal já em Inglaterra com o seu amigo Ysef e imagens de crianças e adultos em campos de refugiados. O visionamento deste filme chama-nos a atenção para uma situação bastante actual, a dos refugiados. A situação dos refugiados já decorre há vários anos e não começou apenas no final de Foi necessário morrerem várias pessoas refugiadas para a imprensa e as comunidades começarem a dar importância aos milhares de pessoas que fogem do seu país devido à guerra. No filme é ligeiramente abordada a questão das fronteiras, apesar de terem caído com o acordo Schengen em 1995 ainda hoje são difíceis de passar devido à necessidade de documentos, que no filme Jamal e o seu tio não tinham e devido a isso são forçados a passar a fronteira ilegalmente. Hoje em dia o grande problema das pessoas europeias em aceitar refugiados no seu continente, vem do medo que existam terroristas entre eles que vem formar caos e estragos incalculáveis. Sim, há a hipótese de haver algum terrorista entre eles, mas isso não significa que mulheres com crianças ao colo, idosos que mal conseguem sequer andar, homens desesperados por chegar sãos e salvos à Europa, sejam tratados como terroristas quando apenas querem viver em segurança. André Ferreira Nº2 Turma H

13 O filme Neste Mundo faz-nos ver as diferentes dificuldades pelas quais pessoas que fogem de uma vida má partem em busca de um melhor. Muitas dessas pessoas, como é visto no filme, conseguem alcançar o seu objetivo, como é o caso de Jamal que consegue chegar a Londres, mas outras acabam por morrer durante essas viagens devido ao perigo constante, que é o caso de Enyatullah que morre num camião onde ia Jamal e um grupo de imigrantes, esses que também morreram sendo que apenas sobreviveu Jamal e o filho bebe de um casal que os acompanhava. O filme revela-nos uma realidade demasiado triste, uma vez que aquelas pessoas são prejudicadas e discriminadas devido àqueles que provocam terror no mundo, como se tem vindo a ver recentemente, que mancham o lado bom dos seus países, fazendo com que pessoas que não estão relacionadas a si sofram todo o tipo de consequências. Essas pessoas que fogem são tão vítimas quanto nós, mas a sociedade de hoje em dia é incapaz de ver isso, pois preferem associálos àqueles que fazem o mal em vez de lhes darem uma oportunidade de poderem terem uma vida boa com felicidade. Sei que isto já acontece há uns anos, mas este ano é que se começou a ouvir e a ver mais notícias sobre esse assunto, uma vez que tem havido muitos ataques, como por exemplo em Paris e Bruxelas, e também porque cada vez mais são as pessoas que fogem dos seus países em busca de proteção em outros. Muitos países já se recusam a aceitá-los, mas outros que os aceitam dão a entender que é para parecerem bem perante o mundo, mas também pelo o dinheiro que ganham por cada um. Este filme conseguiu com que eu percebesse o quanto estas pessoas estão a ser prejudicadas e a injustiça que existe com elas. Renata Ramos nº27 10ºH

14 "Neste mundo" é um filme que relata a história de dois refugiados afegãos, Jamal e Enayatullah, que abandonam um campo de refugiados no Paquistão à procura de uma vida melhor, tentando assim chegar até Londres. Toda a viagem é feita ilegalmente, lidando com perigos, empréstimos e muito mais. Em Istambul, Jamal e Enayatullah, encontram um grupo de outros imigrantes que pretendiam chegar a Itália, e junto com estes são levados para um contentor para chegar ao local. Não tendo as condições devidas dentro do contentor, a maioria dos refugiados, incluindo Enayatullah, morrem sufocados. Jamal sobrevive e continua a sua viagem sozinho até chegar a Londres, onde liga ao seu tio a avisar que tinha chegado, mas que Enayatullah já não estava "neste mundo". Cada vez existem mais casos de refugiados a tentar imigrar para outros países, os motivos vão desde a procura de uma vida melhor ou a fuga do seu país em guerra, mas esta situação não começou recentemente, acontece há muitos anos. Começou a haver muita comoção em 2015, e agora em 2016, devido às centenas de mortes. Como o filme explica, esta comunidade faz de tudo para conseguir uma vida melhor, são transportados de várias maneiras possíveis e estão sempre cientes que podem acabar por morrer durante a viagem, mas tentam, porque a esperança é tudo o que lhes resta. São transportados por via marítima em barcos sobrelotados e viajam em contentores e camiões que não têm capacidade para elevados números de pessoas. Após os atentados em Paris e Bruxelas, todos os refugiados são vistos como terroristas sem razão alguma. Refugiados são pessoas procurando paz e não guerra, terroristas querem guerra e criam-na. É ridículo todos serem vistos da mesma maneira por atos de um outro. E o pior é que a nossa geração cada vez mais mete pessoas em 'sacos', tratam-nos de maneira diferente devido à sua religião ou etnicidade, mesmo sendo elas apenas pessoas como quaisquer outras, sem distinção. Donald Trump é um dos muitos, que devido aos seus ideais, generaliza muçulmanos e trataos como se não fossem nada. Trump pensa e faz muitos acreditar que todos os muçulmanos são a causa dos atentados e das tragédias que se andam a suceder. Ele quer monitorá-los, quer saber todos os passos que cada um faz, quer colocar câmaras nas suas casas invadindo a sua privacidade. Acho que cada vez mais se torna difícil entender que não devemos julgar sem pensar.

15 Muçulmanos não são a causa dos atentados. Refugiados não são a causa dos atentados. A causa dos atentados são certas pessoas, não importando a etnicidade ou a religião, mas apenas pessoas que querem guerra e criam-na. Pessoas que têm distúrbios ou apenas seguem regras de um outro. Não são religiões nem raças que criam mal, são indivíduos. Nome: Mariana Rosa nº20, 10ºH