Revista da Graduação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista da Graduação"

Transcrição

1 Revista da Graduação Vol. 5 No Seção: Faculdade de Engenharia Título: DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UMA FERRAMENTA DE ANÁLISE DA TARIFA DE ELETRICIDADE (FATE) Autor: Bibiana Maitê Petry Este trabalho está publicado na Revista da Graduação. ISSN

2 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UMA FERRAMENTA DE ANÁLISE DA TARIFA DE ELETRICIDADE (FATE) Resumo Aluna: Bibiana Maitê Petry Professor: Odilon Francisco Pavón Duarte O presente trabalho tem como finalidade o desenvolvimento de uma metodologia de gestão energética, a partir da criação da FATE - Ferramenta para a Análise da Tarifa de Energia Elétrica. Tendo em vista a expressiva participação da eletricidade nos custos operacionais das empresas, e levando-se em consideração que legislação brasileira é complexa e dinâmica, buscou-se desenvolver e aplicar um método simplificado de análise das faturas de energia elétrica, que engloba as Resoluções Normativas Nº 456/2000 e Nº 414/2010. A aplicação da ferramenta para dois consumidores, um industrial e um prédio público (classificado como comercial), ambos atendidos em alta tensão, proporcionou identificar o perfil de uso da eletricidade e determinar o enquadramento tarifário que proporciona o menor custo às empresas analisadas. Além disso, pode-se verificar que a má gestão da energia elétrica proporcionou ao consumidor comercial, mais de 1,3 milhões de reais de prejuízo (entre janeiro/2008 e junho/2010), ao optar pela tarifa inadequada. Nesse contexto, concluiu-se que o monitoramento mensal das faturas de eletricidade reduz o desperdício de recursos financeiros destinados ao pagamento deste insumo, aumentando a competitividade nos produtos e/ou serviços oferecidos. Palavras-chave: Tarifa de eletricidade. Gestão da energia. Análise tarifária. FATE. 1 DEVELOPMENT AND APPLICATION OF A TOOL FOR THE ANALYSIS OF ELECTRICITY TARIFF (FATE) Abstract Student: Bibiana Maitê Petry Professor: Odilon Francisco Pavón Duarte This paper aims at developing a methodology for energy management, with the creation of FATE - (Ferramenta para Análise da Tarifa de Energia - Appliance Analysis of Electricity Tariff). Given the significant share of electricity in operating costs of organizations and taking account that the Brazilian legislation is complex and

3 2 dynamic, we sought to develop and implement a simplified method for analyzing electric power bills, which includes the Normative Resolutions No. 456/2000 and No. 414/2010. The application of the appliance for two kinds of consumers, (industrial and public building (in this case classified as commercial), both treated at high voltage provided to identify the profile of electricity use and determine the charging system that provides the lowest cost to the companies analyzed. Moreover, it can be seen that the mismanagement of the electricity provided to the consumer business, more than $ 1.3 million (BRL) loss (between January/2008 and June/2010) because choose inadequate tariff. In this context, it was concluded that monitoring of monthly bills of electricity reduces the waste of financial resources for payment of this input, increasing the competitiveness of the products and / or services offered. Key-words: Analysis of Electricity Tariff. Energy Management. FATE. 1 INTRODUÇÃO Presente no cotidiano do Homem, a energia está intrinsecamente ligada ao seu desenvolvimento. Por ser um insumo imprescindível na maioria das atividades, a energia elétrica torna as empresas dependentes de seu uso, ocupando um lugar de destaque nas despesas financeiras das instituições. Em contrapartida, a legislação tarifária brasileira é complexa e desconhecida por muitas instituições, fazendo com que o dinamismo de suas alterações reflita no desperdício de recursos financeiros destinados ao pagamento das faturas de eletricidade. Como consequência, a empresa perde competitividade nos produtos e/ou serviços oferecidos. O presente trabalho tem por objetivo a criação de uma metodologia de gestão de eletricidade, através da elaboração de uma ferramenta para a análise da tarifa de energia elétrica. Tendo em vista que o acompanhamento das faturas é fundamental para a administração eficaz, esta ferramenta auxilia na tomada de decisões, definindo a tarifa que proporciona o menor custo além de fornecer informações fundamentais para definição de contratos de demanda. Por isso, a análise proposta considera os dados coletados com vigência tanto na Resolução Normativa Nº 456/2000, quanto na Nº 414/2010. No capítulo 2 apresenta-se uma síntese da pesquisa realizada, constando informações sobre o consumo de energia elétrica e o crescimento da demanda global deste insumo. Faz-se ainda, referência aos principais impactos sociais e

4 3 ambientais da geração de energia, aos preceitos da eficiência energética, à tarifa de eletricidade no Brasil e aos principais aspectos sobre as resoluções em questão. A descrição da metodologia elaborada consta no capítulo 3, e a aplicação da ferramenta para um consumidor em alta tensão pode ser consultada no capítulo 4. Por fim apresentam-se as considerações finais, bem como as referências consultadas. Alguns apêndices foram anexados para complementar os conceitos abordados no decorrer deste trabalho. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Indispensável no desenvolvimento humano, a energia apresenta indiscutíveis benefícios à sociedade. Entretanto, com o avanço do tempo, o seu consumo desenfreado tem apresentado graves consequências de cunho ambiental, social e econômico. Constatou-se que ao longo da evolução, inúmeras formas de energia têm abastecido as necessidades do Homem, aumentando o consumo na medida em que se faz o uso de novas técnicas (TESSMER, 2009, p.5). Se na Pré-História, estima-se que o homem nômade consumia em média 1/6 de litro de petróleo por dia para sua sobrevivência, atualmente o valor atinge a marca de 25 litros diários do mesmo insumo (VEJA, 2009). Ampliar as possibilidades, industrializando a produção de alimentos, disponibilizando novas formas de transporte e proporcionando maior conforto à população, só tem sido possível através da exploração dos recursos naturais para a geração de energia. Esta diversificação e expansão das atividades eletro-intensivas, triplicou a demanda global de energia nos últimos 50 anos. E a energia elétrica acompanhou este crescimento. Conforme constatou a EPE - Empresa de Pesquisa Energética (2012), o consumo nacional de energia elétrica vai continuar crescendo 4,5% ao ano na próxima década. Ao analisar os dados estatísticos do Brasil no Banco Mundial (2012), tal informação comprova o fortalecimento da economia do Brasil, uma vez que o uso da energia está intimamente ligado ao PIB - Produto Interno Bruto 1. O Gráfico 1 apresenta a relação do consumo de energia elétrica per 1 O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um período determinado. Fonte: Revista Veja (2009).

5 4 capita e o PIB do Brasil, possibilitando associar por exemplo, a forte queda na economia brasileira ao reduzir o consumo de eletricidade devido à crise energética ( Apagão ) ocorrida em Por outro lado, mais de 90% dos insumos utilizados na matriz energética mundial são provenientes de recursos fósseis, ou seja, fontes não renováveis. Portanto, exigir maior disponibilidade de eletricidade degrada diretamente o meio ambiente, uma vez que a geração de energia elétrica é responsável por 57% das emissões de gases estufa (EIA, 2007). No Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2011, o Brasil está entre os 10 países de maior capacidade instalada de geração no mundo (EIA, 2011 apud EPE, 2011, p.5). Em 2010, o país registrou a marca de GWh, consumidos por mil habitantes (EPE, 2011, p.65). Mesmo buscando o aprimoramento dos processos de geração de energia elétrica, as crises no abastecimento de eletricidade, como o Apagão ocorrido no Brasil em 2001, evidenciaram a necessidade de rever o uso da energia, fazendo a população refletir sobre o assunto (OLIVEIRA, 2006, p.1). Gráfico 1 - Relação do consumo de eletricidade per capita e o Produto Interno Bruto do Brasil. Fonte: Banco Mundial (2010). Januzzi ([entre 2001 e 2011]) explica que a evolução do mercado brasileiro de eletricidade, por muitas décadas, não ponderava a introdução de orientações e de normas para garantir a eficiência das instalações e dos equipamentos. O autor destaca que:

6 5 (...) até a década de setenta, por exemplo, observou-se a preocupação de consolidar o mercado brasileiro de energia elétrica, criando principalmente uma estrutura industrial baseada em segmentos intensivos em energia elétrica. A partir de meados da década de setenta até os anos 90, o setor enfrentou diversos períodos de restrições financeiras e várias crises de energia, como foi o caso da alta de preços de petróleo na década de 70. Durante esse período, em particular, houve esforços governamentais e incentivos para a substituição de petróleo por eletricidade através de programas de eletrotermia. Em consonância com Januzzi, Oliveira (2006, p.1) cita que há tempos atrás não havia tanta preocupação quanto ao dimensionamento de equipamentos elétricos. Sistemas de ar condicionado eram dimensionados de forma inadequada e lâmpadas incandescentes, instaladas em grandes corredores, eram mantidas acesas fora do expediente de trabalho. Diante do cenário exposto, a busca por aliar o crescimento com o uso eficiente da energia fortaleceu duas das principais estratégias existentes na atualidade: a geração com fontes de energias renováveis e a gestão da energia. Muito bem colocado pelo colunista do Ambiente Energia, Sr. Jean M. Sasson (2011), antes de discutir-se sobre apoiar ou não os investimentos bilionários em novas fontes de energia limpa, a eficiência energética (ferramenta da gestão de energia) aparece como uma alternativa muito mais barata e eficiente. Poupando os recursos naturais ao reduzir os desperdícios, diminuem-se os custos de produção, além de amortizar os investimentos em geração de energia. Em 2010, um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia - ABESCO e da Agência de Cooperação Alemã - GTZ concluiu que o desperdício energético brasileiro chega a R$ 15 bilhões ao ano. O Banco Mundial afirma ainda que, o potencial brasileiro de eficiência energética proporcionaria uma economia de R$ 4 bilhões por ano. Neste contexto, promulgouse em 2001 a Lei , que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Conforme Silva (1992, p. 1) ressaltava já no início da década de 90, a implementação de estratégias que promovam o incremento da eficiência energética dos usos finais depende de orientações e dispositivos que sensibilizem os agentes (consumidores, gestores do sistema, fabricantes de equipamentos e financiadores). Uma das formas mais práticas para motivar com os consumidores é a sinalização econômica de suas ações, estabelecida através de uma adequada estrutura tarifária.

7 6 O Brasil apresenta uma das tarifas de eletricidade mais caras do mundo. Conforme publicado em no Jornal Estado de Minas, o país ocupa a 6ª posição no ranking mundial nos preços das tarifas de eletricidade. O estudo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), que compara as tarifas médias de energia praticadas em 19 países a partir de dados da Eurostat - cruzados com informações do Fundo Monetário Internacional (FMI) - mostra que o kwh brasileiro, incluindo os impostos, é mais caro do que em Portugal, Estados Unidos e Argentina, entre outros países. Segundo a Revista GTD, a empresa Alcoa, uma das líderes mundiais na produção de alumínio, tem sido cobrada por sua matriz a aumentar a rentabilidade das operações no Brasil. Presente em 31 países, a empresa declarou que um dos grandes desafios no país, é manter a produção competitiva com o preço da energia elétrica praticado na atualidade. Na medida em que a eletricidade classifica-se como um insumo indispensável a qualquer atividade, torna-se responsável por uma parcela substancial nas despesas das empresas, devendo ser controlada e administrada. Empresários afirmam que a legislação tarifária brasileira é um assunto de desconhecimento da maioria, trazendo como consequência o desperdício de recursos financeiros no pagamento das faturas de energia. Como consequência, os altos gastos com eletricidade acabam por reduzir a competitividade de seus produtos e/ou serviços. A seguir, apresentam-se alguns conceitos de tarifação que embasarão todo o entendimento da metodologia proposta no presente trabalho. 2.1 Surgimento e Importância da Estrutura Tarifária Até a metade da década de 70, cada concessionária construía suas próprias tarifas, homologadas pelo departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE (GODOI, [2009], p. 3). Após este período, institui-se a progressiva equalização das tarifas de fornecimento, com o Decreto Lei nº 1.383/1974 (FUGIMOTO, 2010, p. 11). Em 1981, todos os consumidores da extensão territorial brasileira possuíam o mesmo preço por unidade de kwh para cada nível de tensão. Tal equalização facilitou a fiscalização, no entanto, provocou sérias crises financeiras no setor elétrico, deteriorando a qualidade do serviço e causando enormes prejuízos para a sociedade (GODOI, [2009], p. 3).

8 7 Todo o sistema tarifário existente na atualidade baseia-se nas dificuldades e nas situações vivenciadas outrora, na época do sistema tarifário único, denominado convencional. Este tipo de modalidade não proporciona ao consumidor a percepção dos reflexos decorrentes da maneira como se utiliza a eletricidade, já que não existe a diferenciação de preços conforme as horas do dia e os períodos do ano. Com isso, torna-se indiferente ao consumidor fazer uso da energia elétrica durante a madrugada ou no final da tarde, no sábado ou na terça-feira, ou ainda no mês de julho ou de fevereiro. Tal perfil de utilização reflete uma tendência natural, onde o uso da eletricidade se dá aos hábitos de consumo e às características próprias de mercado de uma determinada região (por exemplo, consumidores rurais e consumidores industriais possuem perfis de uso diferentes). Como consequência, as curvas de carga 2 apresentam características peculiares de comportamento, de acordo com o horário, o dia e o mês do ano. Determinados horários apresentam maior carregamento das redes de distribuição (por exemplo), onerando a concessionária nesse período de maior solicitação, uma vez que surge a necessidade de ampliação do sistema para atender a carga no horário de ponta. Da mesma forma, o comportamento da geração de eletricidade ao longo do ano tem características próprias em relação aos períodos seco e úmido, já que 79,2% da eletricidade no Brasil provêm de hidrelétricas (EPE, 2011, p. 45), que dependem das chuvas para o abastecimento de seus imensos reservatórios pluviais. 2.2 Resoluções Normativas Nº 456/2000 e Nº 414/2010 Estudos realizados em 2010, pela Confederação Nacional da Indústria em parceria com a Eletrobrás, demonstraram expressivas vantagens para o consumidor ao conhecer as suas faturas de energia elétrica. Interpretar de maneira correta o faturamento de eletricidade permite identificar os potenciais de redução dos custos e aumentar a competitividade. Este tipo de análise, segundo a Eletrobrás, pode ser elaborada através de ferramentas que levem em consideração o histórico das informações tarifárias da empresa. No entanto, para a correta interpretação dos dados, diversos parâmetros devem ser levados em consideração, como a variação dos impostos aplicados, as tarifas vigentes, os 2 Gráfico que ilustra o comportamento do uso da energia ao longo de um período determinado (dia, mês, ano, etc.).

9 8 períodos de reajuste tarifário, além das regras em vigor no período analisado. Neste contexto, a metodologia proposta no presente trabalho, prevê a análise tarifária levando em consideração os dados coletados onde ora a Resolução Nº 456/2000 era vigente, ora era a Resolução Nº 414/2010. Visando estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica, cujas disposições devem ser observadas pelas distribuidoras e consumidores, foi aprovada a Resolução Normativa Nº 456/2000 e sua substituta, a Resolução Nº 414/2010, conforme ilustra a Figura 1. Durante o período de transição, as concessionárias poderiam optar por enquadrar seus clientes até agosto de 2011, nas novas regras da resolução 414/2010. As tarifas utilizadas para aplicação da metodologia do presente trabalho preveem a transição de resoluções em agosto de Sabe-se, porém que cada concessionária efetuou esta transição de acordo com os seus interesses e sua da clientela. Novembro 2000 Resolução N 456 Setembro 2010 à Agosto 2011 Período de Transição Entre Resoluções ( à ) Agosto 2011 Resolução Nº 414 Figura 1 - Ilustração dos períodos de vigência das Resoluções Nº 456/2000 e Nº 414/2010. Com o objetivo de caracterizar cada resolução, o Quadro 1 apresenta as principais características e diferenças para clientes de alta tensão, as quais servirão de base para a metodologia apresentada no Capítulo 3.

10 9 Parâmetro Resolução Normativa Nº 456/2000 Resolução Normativa Nº 414/2010 Percentual Permitido de Ultrapassagem de Demanda Multa por Ultrapassagem de Demanda Tarifa Convencional = 10% Tarifa Convencional = 5% Tarifa Horosazonal Verde = 10% Tarifa Horosazonal Verde = 5% Tarifa Horosazonal Azul = 10% (para tensão de fornecimento < 69 kv) Tarifa Horosazonal Azul = 5% Tarifa Horosazonal Azul = 5% (para tensão de fornecimento 69 kv) Multa [R$] = (Demanda Faturada - Demanda Contratada) x Tarifa de Demanda x 3 Obs.: Se (Demanda Faturada - Demanda Contratada)>percentual permitido Multa [R$] = (Demanda Faturada - Demanda Contratada) x Tarifa de Demanda x 2 Obs.: Se (Demanda Faturada - Demanda Contratada)>percentual permitido Contratação da Demanda Possibilidade de Sazonalidade Antecipada de Demanda Reconhecimento de Sazonalidade após 12 Ciclos de Faturamento Quadro 1 - Principais aspectos das Resoluções Normativas Nº 456/2000 e Nº 414/2010 para clientes de alta tensão, relacionados com a demanda de eletricidade. 2.3 A Fatura de Energia Elétrica A ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica define fatura como; documento comercial que apresenta a quantia monetária total que deve ser paga pelo consumidor à distribuidora, em função do fornecimento de energia elétrica, da conexão e uso do sistema ou da prestação de serviços, devendo especificar claramente os serviços fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e período de faturamento. Sabe-se que conhecer a fatura de energia elétrica é pré-requisito para uma administração competente. A interpretação dos parâmetros existentes em uma tarifa permitem a realização de contratos adequados com a concessionária de energia, além de otimizar o custo do produto e/ou serviço, fortalecendo a empresa e aumentando a sua competitividade. Pesquisando em diversas fontes, como Eletrobrás (2002), COPEL (2005) e CPFL Energia (2006) e BARROS (2010), percebeu-se que a grande maioria dos autores apenas replica as informações descritas em cada resolução, para explicar como funcionam os tipos de consumidores, as tarifas aplicáveis e os impostos contidos. No entanto, o presente trabalho visa à aplicação prática oferecendo recursos legítimos para o correto gerenciamento da eletricidade. Nesse contexto, serão abordadas as principais informações contidas em uma tarifa real de energia elétrica, identificando os parâmetros envolvidos e as suas variantes. Para isso, o

11 10 Apêndice A ilustra uma tarifa de eletricidade de um consumidor de alta tensão, da concessionária CEEE, contendo o detalhamento de cada parâmetro sinalizado. 3 METODOLOGIA DE PESQUISA O conhecimento detalhado da fatura de energia elétrica e como saber interpretá-la de modo a identificar os potenciais de economia, são requisitos essenciais para uma boa administração dos recursos financeiros de uma empresa. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em parceria com a Eletrobrás, aconselha os administradores a coletarem os dados existentes nas faturas e organizá-los através de planilhas específicas (Guia PROCEL, 2010). Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo propor uma metodologia para a gestão da energia elétrica, através do desenvolvimento e aplicação de uma Ferramenta de Análise da Tarifa de Eletricidade (FATE), conforme as resoluções 456/2000 e 414/2010 da ANEEL. O método prevê um plano de monitoramento mensal das referidas faturas, possibilitando a identificação de medidas administrativas e técnicas na gerência desse insumo. Este acompanhamento será efetuado através de uma ferramenta elaborada com o auxílio do software Microsoft Excel, onde a seguir serão detalhadas as suas principais funcionalidades. Todo o processo executado pela FATE visa analisar os dados tarifados na fatura de eletricidade, seja verificando a cobrança efetuada pela concessionária ou demonstrando possíveis reduções ao optar por outros tipos de contratações. Conforme ilustra a Figura 2, o método empregado nesta ferramenta conta com três procedimentos básicos: a entrada de dados (com a interação do usuário), a análise de dados (que executa o algoritmo desenvolvido) e a saída de dados (que apresenta os resultados obtidos). Entrada de Dados (Etapa Desempehada pelo Usuário) Análise de Dados (Etapa Realizada pelo Algoritmo) Saída de Dados (Etapa Realizada pelo Algoritmo) Figura 2 - Ilustração das etapas de processamento de dados da FATE. Com a finalidade de promover a ampla compreensão do processo, elaborouse um fluxograma (Apêndice B), que ilustra graficamente e detalhadamente o

12 11 algoritmo, elucidando os caminhos que levam a comprovação e a avaliação da melhor alternativa em termos tarifários. Conforme apresentado no referido fluxograma, o primeiro passo a ser realizado é a inserção dos dados. Para isso, o usuário deve escolher qual o período (mês e ano) que deseja efetuar a análise da tarifa de energia elétrica. Este período escolhido compõe a Etapa I do Relatório Executivo (conforme mostra a Figura 4). Visando simplificar a compreensão do usuário, a ferramenta conta com um resumo que organiza as principais informações, facilitando a apresentação das conclusões obtidas. Para organizar a dinâmica estabelecida na FATE, classificaram-se os campos do Relatório Executivo em etapas, conforme mostra a Figura 3. Etapa I) Etapa II) Etapa III) Etapa IV) Etapa V) Escolha do Período a ser Analisado Consulta ao Valor Faturado pela Concessionária de Energia Elétrica Comparativo entre Tarifas Conclusões Acompanhamento do Consumo Ativo Mensal Figura 3 - Ilustração das etapas contidas no Relatório Executivo da FATE. Visando fornecer os dados necessários para que a ferramenta abasteça os campos contidos nas Etapas II, III, IV e V, se faz necessária a aquisição de três documentos: a fatura de eletricidade, a tabela vigente da concessionária com as tarifas homologadas pela ANEEL e a tabela de impostos aplicáveis (PIS, COFINS e ICMS). Para cada documento adquirido, deve-se efetuar a leitura dos dados e a digitalização das informações nos campos correspondentes da planilha. As Figuras 5, 6 e 7 ilustram o processo de entrada dos parâmetros adquiridos nos documentos mencionados. Caso o usuário queira obter informações mais detalhadas dos itens que constam no Relatório Executivo, a FATE dispõe de um Relatório Gerencial, conforme mostra a Figura 8. Neste documento, o usuário pode consultar os parâmetros utilizados nos cálculos de cada tarifa, além de indicadores energéticos como: o preço médio da energia (R$/kWh), o consumo médio diário (kwh/dia), o custo médio diário de eletricidade (R$/dia) e a quantidade de CO 2 emitida conforme o consumo de eletricidade medido no período (ton CO 2 ).

13 Figura 4 - Ilustração do aspecto do Relatório Executivo. 12

14 13 Figura 5 - Ilustração da interface do banco de dados das faturas de eletricidade. Figura 6 - Ilustração da interface do banco de dados das tarifas homologadas pela ANEEL da concessionária de energia elétrica em questão. Figura 7 - Ilustração da interface da FATE para inserção dos impostos aplicáveis.

15 14 Figura 8 - Ilustração do aspecto do Relatório Gerencial. Ao concluir a entrada de dados, a ferramenta possui todos os subsídios para executar o algoritmo desenvolvido. Para que o método cumpra o seu objetivo final, deve-se mapear todas as variáveis envolvidas nos cálculos. A Tabela 1 apresenta quais são estas variáveis e onde as mesmas encontram-se armazenadas.

16 15 Tabela 1 - Informações Obtidas nos Processos de Mapeamento de Dados Dados da Fatura de Eletricidade Tarifa Vigente Horosazonal azul ou horosazonal verde ou convencional. Custo Total R$ Valor cobrado pela concessionária. Consumo (Ativo) kwh Valores medidos na ponta¹ e fora da ponta. Demanda (Ativo) kw Valores medidos, contratados e faturados na ponta¹ e fora da ponta. Custo Consumo e Demanda (Reativo) R$ Multa cobrada pela concessionária pelo baixo fator de potência. Taxas de Serviço R$ Valor cobrado para custeio do serviço de iluminação pública. Dias Abrangidos Tensão de Fornecimento Custo da Demanda Ponta e Fora Ponta Custo do Consumo Ponta e Fora Ponta Percentual de Ultrapassagem de Demanda Permitido Período Seco Período Úmido kv R$/kW Quantidade de dias abrangidos no período. Valor correspondente à tensão das instalações de fornecimento de energia elétrica. Dados da Tabela Vigente de Tarifas de Eletricidade da Concessionária (homologadas pela ANEEL) R$/kWh % Valor da tarifa de demanda na ponta¹ e fora da ponta para horosazonal azul, horosazonal verde e convencional, bem como valores para ultrapassagem da demanda contratada. Valor da tarifa de consumo na ponta¹ e fora da ponta para horosazonal azul, horosazonal verde e convencional, nos períodos seco e úmido. Percentual permitido para a ultrapassagem de demanda, conforme o tipo de consumidor e a resolução vigente. Classificação das tarifas compreendidas entre maio e novembro.¹ Classificação das tarifas compreendidas entre dezembro e abril.¹ PIS % COFINS % ICMS % Nota: ¹ Valores mapeados (se aplicáveis) de acordo com a tarifa. Dados da Tabela Vigente de Alíquotas da Concessionária Percentual de contribuição informado pela concessionária, variável mensalmente. Percentual de contribuição informado pela concessionária, variável mensalmente. Percentual de contribuição informado pela concessionária, classificado de acordo com o tipo de cliente. O método utiliza três tarifas de eletricidade (aplicáveis a clientes do grupo A, com tensão de fornecimento igual ou superior a 2,3 kv), que variam os custos de acordo com a hora do dia (horário de ponta e fora de ponta) e com a época do ano (período seco ou úmido). Possuindo em sua base de cálculo as alíquotas de PIS, COFINS e ICMS, a última etapa do mapeamento dos dados é o cálculo do preço final para as tarifas de demanda e de consumo.

17 16 Finalizado o processo de mapeamento, iniciam-se os procedimentos de cálculo aplicando cada tarifa aos parâmetros selecionados. As três tarifas seguem a mesma sistemática de cálculo, porém com algumas particularidades, conforme mostra o Quadro 2. Cálculo do Custo Consumo Ponta Consumo Fora da Ponta Demanda Ponta Demanda Fora da Ponta Ultrapassagem de Demanda Ponta Ultrapassagem de Demanda Fora da Ponta Horosazonal Azul X Horosazonal Verde X Convencional X X X X X X X X X X X Quadro 2 - Apresentação dos cálculos realizados para cada tarifa de eletricidade. Tendo em vista que a tarifa horosazonal verde não pode ser aplicada aos consumidores com tensão de fornecimento maior ou igual 69 kv e que a tarifa convencional além de seguir a mesma regra para a tensão, não atende os consumidores com demanda superior a 300 kw, durante o processo de análise, ao deparar-se com estas duas situações, a ferramenta interrompe o cálculo e informa ao usuário Tarifa Não Aplicável. Não há uma padronização na coleta de dados da concessionária no medidor de cada cliente. Normalmente existe um tempo médio entre um mês e outro para a leitura das informações. Desta forma, segue-se o fator de proporcionalidade (determinado pela Resolução 414/2010 e utilizado pela concessionária de energia) que visa efetuar o cálculo tanto para um período onde existe apenas uma tarifa em vigor, quanto para um período específico do ano (denominado tarifaço) que pode ocorrer caso o cliente possua uma parte medida com a tarifa antiga e outra parte medida com a nova tarifa. Por isso todos os cálculos citados no Quadro 2 são multiplicados por este Fator de Proporcionalidade - FP (Equações 01 e 02). A Equação 03 exemplifica o cálculo do custo do consumo ativo utilizando o fator de proporcionalidade.

18 17 Findados os cálculos, a ferramenta aplica os métodos de intepretação dos resultados e responde ao usuário as principais perguntas existentes ao concluir uma análise de tarifação de energia elétrica: 1. Está correto o valor cobrado na fatura de eletricidade do período escolhido? 2. Qual a tarifa que proporciona o menor custo no período analisado? E qual o percentual de redução que poderia ser obtido? As respostas para estes questionamentos são elaboradas na última fase da análise de dados. Basicamente, a ferramenta compara o valor faturado (informado pelo usuário) e o recalculado para cada tarifa homologada. Caso conclua-se que o valor cobrado pela concessionária não esteja correto, aconselha-se ao usuário conferir as informações inseridas nos bancos de dados. Por fim, se o erro persistir, sugere-se que o usuário entre em contato com a concessionária de energia elétrica e verifique esta irregularidade. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Com o escopo de avaliar o funcionamento da ferramenta proposta e demonstrar as suas funcionalidades, obteve-se acesso às faturas de eletricidade de dois consumidores em alta tensão. Tendo em vista as sazonalidades que ocorrem ao longo do ano, indica-se obter, no mínimo, as últimas 12 faturas de energia elétrica. O Quadro 3 apresenta as características de cada consumidor escolhido. A partir das informações contidas nas faturas de energia elétrica, efetuou-se o processo de inserção de dados (descrito no capítulo 3). Todos os requisitos para que o usuário possa realizar a análise tarifária, encontram-se no Relatório Executivo, já definido na metodologia da pesquisa. Portanto, a análise de dados será executada para os dois consumidores em

19 18 questão, e os resultados serão discutidos de maneira individualizada, divididos em quatro partes: 4.1 Etapa I - Consulta ao Valor Faturado pela Concessionária de Energia Elétrica; 4.2 Etapa II - Comparativo Entre Tarifas; 4.3 Etapa III - Conclusões e 4.4 Etapa IV - Acompanhamento do Consumo Ativo Mensal. Parâmetros Consumidor Comercial Consumidor Industrial Enquadramento Tarifário Comercial, Serviços e Outras Atividades Industrial Grupo de Alta Tensão Grupo A - Subgrupo A4 Grupo A - Subgrupo A4 Tensão de Fornecimento 13.8 kv 13.8 kv Tipo de Contratação Horosazonal Verde (Janeiro/2008 à Junho/2010) Horosazonal Azul (Julho/2010 à Março/2012) Horosazonal Verde (Janeiro/2010 à Julho/2011) Quantidade de Faturas Disponibilizadas Período Analisado Janeiro/2008 à Março/2012 Janeiro/2010 à Julho/2011 Alíquota de ICMS Aplicável 25% 17% Quadro 3 - Características dos consumidores analisados. 4.1 Etapa I - Consulta ao Valor Faturado pela Concessionária de Energia Elétrica Esta etapa consiste em consultar o banco de dados e resgatar a tarifa contratada no período escolhido (mês e ano) e o custo total da fatura de eletricidade em reais. Visando identificar o tipo de contratação que o consumidor comercial optou ao longo das 51 faturas de eletricidade disponibilizadas, verificou-se que 30 apresentavam contratação da tarifa horosazonal verde (HSV) e 21 na tarifa horosazonal azul (HSA). É importante salientar que ocorreu a mudança para HSA

20 19 em julho de 2010, pois o consumidor planejava elevar a tensão de fornecimento de 13.8 kv para 69 kv e gostaria de adaptar-se às novas condições tarifárias. É válido lembrar que, no momento em que a subestação de 69 kv entra em operação, o consumidor obrigatoriamente é enquadrado na tarifa HSA. Ao longo dos meses e anos selecionados, verificou-se que o menor valor pago pelo consumidor comercial foi de R$ ,51, em fevereiro de Consultando o banco de dados, verificou-se que o leiturista da concessionária de energia elétrica desempenha a sua função nesta unidade consumidora, normalmente pelo dia 15 de cada mês, sendo o período de faturamento desta fatura em à Como o consumidor comercial é do ramo do ensino e tendo em vista que este período compreende o recesso escolar, além de coincidir com a existência de um feriado prolongado de carnaval, justifica-se a constatação de menor valor faturado. Já o valor máximo pago, em março de 2012, foi de R$ ,33 (o dobro do valor mínimo encontrado). Como o consumidor apresenta um perfil de crescimento contínuo e expressivo, ano após ano, o valor máximo pago só poderia estar no último ano analisado. Mas por que março? Ao consultar o período de faturamento, depara-se com 30 dias compreendidos entre e , onde também abrangeu um feriado prolongado de carnaval. No entanto, 10 dias envolveram atividades escolares intensas das 8 h às 23 h. Como o verão deste ano teve temperaturas ao redor dos 40 C, o uso do sistema de climatização fez com que este consumidor ultrapassasse a demanda na ponta em 677 kw e fora da ponta em 874 kw, somando mais de R$ ,00 de multa, ou seja, 8% do custo final. Consultando os documentos disponibilizados pelo consumidor industrial, verifica-se que todas as 19 faturas possuem o mesmo tipo de tarifação: horosazonal verde. Caracterizado por um perfil de consumo que varia pouco, os valores faturados ao longo de janeiro de 2010 e julho de 2011 possuem valores próximos. No entanto, verificou-se o menor valor tarifado em junho de 2010, onde o montante chegou à R$ ,38. Ao comparar com o máximo valor encontrado em julho de 2011, que foi de R$ ,96, constatou-se que o consumidor industrial recebeu

21 20 naquele período, um crédito de R$ ,78, referente ao DIC 3 Trimestral + DIC Anual + DMIC 4 Mensal, abatendo do custo final a ser pago. Através das análises desempenhadas nos dois consumidores supracitados, pode-se verificar a importância de se resgatar as faturas dos últimos anos ao analisar o valor cobrado pela concessionária de energia. O acompanhamento mensal das faturas possibilita traçar o perfil de uso da eletricidade, prevendo um custo médio deste insumo e inserindo no planejamento de despesas. Além disso, auxilia na investigação de possíveis justificativas para valores acima ou abaixo do esperado (como o caso de ultrapassagem de demanda, onerando o consumidor, ou o crédito de DIC e DMIC, desonerando o mesmo). 4.2 Etapa II - Comparativo Entre Tarifas Cabe ao gestor energético avaliar os tipos de contratação tarifária e realizar mensalmente o comparativo entre as tarifas de eletricidade. Isto fará com que a empresa otimize os seus gastos com este insumo. Através da inserção das informações nos bancos de dados de: faturas de eletricidade, tarifas homologadas pela ANEEL e impostos aplicáveis, a FATE recalcula cada valor a ser faturado no mês, caso fosse HSA, HSV ou Convencional. Conforme se observa na Tabela 2, o consumidor comercial gastou mais de 11 milhões de reais ao longo das 51 faturas de energia elétrica analisadas. Já o consumidor industrial gastou cerca de 2,7 milhões de reais ao longo das 19 faturas. As análises realizadas não contemplaram o cálculo para a tarifa convencional, uma vez que ambos os consumidores possuem demandas contratadas superiores à 300 kw (demanda contratada fora da ponta = kw para o consumidor industrial e, valores de kw à kw entre ponta e fora de ponta para o consumidor comercial). A partir dos custos apresentados na Tabela 2, pode-se verificar que o consumidor comercial possui um perfil para HSA e o consumidor industrial para HSV. 3 DIC = Intervalo de tempo que, no período de observação, em cada unidade consumidora ou ponto de conexão ocorreu descontinuidade da distribuição de energia elétrica. 4 DMIC = Tempo máximo de interrupção contínua, da distribuição de energia elétrica, para uma unidade consumidora ou ponto de conexão.

22 Industrial Comercial 21 Tabela 2 - Comparativo entre Tarifas (Consumidor Comercial e Industrial) Ano Dados da Fatura EE Custo Anual [R$] Tarifa Valor Cobrado HSA HSV Convencional 2008 HSV R$ ,53 R$ ,50 R$ , HSV R$ ,51 R$ ,79 R$ , HSV e HSA R$ ,70 R$ ,76 R$ , HSA R$ ,78 R$ ,93 R$ , HSA R$ ,93 R$ ,01 R$ ,88 Tarifa Não Aplicável (Demanda Contratada > 300 kw) 2010 HSV R$ ,43 R$ ,07 R$ , HSV R$ ,88 R$ ,40 R$ , Etapa III - Conclusões Verificar se a fatura está cobrada de maneira adequada e demonstrar qual a tarifa que proporciona menor custo ao consumidor, são os elementos que a FATE disponibiliza ao usuário, auxiliando no processo de gestão da energia e amparando na adoção de medidas administrativas para redução de custos. Ao resgatar as faturas dos últimos anos, torna-se possível acompanhar o crescimento ou decréscimo da demanda lida, avaliar a ocorrência de possíveis multas por ultrapassagem de demanda ou por baixo fator de potência, além de verificar se o contrato de demanda está adequado, evitando os custos envolvidos em contratos errôneos. Analisando com atenção a Tabela 2, observa-se a seguinte situação: em 2010, o consumidor industrial pagou R$ ,43 à concessionária de eletricidade. No entanto, se comparado com o custo anual recalculado para a HSV (5ª coluna), verifica-se que o consumidor deveria ter pagado R$ ,19. Este exemplo demonstra na prática a primeira conclusão apresentada pela FATE: o valor cobrado na fatura não está correto. Esta desigualdade de R$ 287,24 ocorreu em novembro de Consultando o banco de dados, verifica-se que o período de faturamento compreende de a A unidade consumidora é atendida pela Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE (RS), onde o tarifaço ocorre anualmente em 25 de outubro, ou seja, durante o período em questão. O

23 22 Quadro 4 demonstra o porquê da disparidade entre o valor calculado pela FATE e o valor apresentado pela CEEE na fatura de eletricidade. Fatores de Proporcionalidade Calculado pela FATE FP mês atual à FP mês anterior à Fatores de Proporcionalidade Utilizado pela CEEE FP mês atual à FP mês anterior à Quadro 4 - Demonstração dos cálculos para determinar os fatores de proporcionalidade da fatura do mês de novembro de 2010 (consumidor industrial). Ao invés de utilizar o fator de proporcionalidade determinado na Resolução 456/2000, válida nesta ocasião, a concessionária faz apenas a média da tarifa e aplica ao consumidor. Neste caso, recomenda-se contatar a CEEE para verificar tal disparidade. O exemplo comprova a importância desta ferramenta, pois sem o acompanhamento mensal das faturas, a empresa obterá gastos financeiros desnecessários. Todavia, o contrário também ocorre. Ao analisar a Tabela 3 do consumidor comercial também se encontrou um erro de tarifação, porém neste caso, a CEEE faturou um valor inferior ao correto. Se o certo seria R$ ,04 para o ano de 2009, o faturado foi de R$ ,51, ou seja, R$ 8.572,53 de diferença. Analisando de forma mensal, encontrou-se erro em dezembro de Ao buscar alguma anomalia no banco de dados das faturas, verificou-se que neste mês o consumidor comercial ultrapassou a demanda fora da ponta em 781 kw. A fatura sendo de dezembro de 2009 é regida pela Resolução 456/2000, que especifica a multa de 3 vezes o valor da tarifa da demanda. No entanto, conforme demonstra o Quadro 5, a CEEE cobrou uma multa mais branda, de 2 vezes o valor da tarifa. Neste caso, mesmo sabendo que na mariola das vezes foge da realidade

24 23 encontrada no Brasil, indica-se contatar a concessionária e verificar tal anomalia. Ainda analisando os valores listados na Tabela 2 para o consumidor comercial, verifica-se que em 2010 o valor cobrado pela CEEE não fecha com nenhuma das tarifas recalculadas pela FATE, uma vez que ocorreu a transição da HSV para a HSA (conforme citado anteriormente). Faturamento da Ultrapassagem de Demanda (Valor Calculado pela FATE) D cfp = kw (Demanda Contratada Fora da Ponta) D lfp = kw (Demanda Lida Fora da Ponta) % up = 10% (Percentual de Ultrapassagem Permitido - conforme Resolução ANEEL Vigente - 456/2000) D up = 700 kw (Ultrapassagem de Demanda Permitida) D ul = 781 kw (Ultrapassagem de Demanda Lida) Faturamento da Ultrapassagem de Demanda (Valor cobrado pela CEEE) D cfp = kw (Demanda Contratada Fora da Ponta) D lfp = kw (Demanda Lida Fora da Ponta) % up = 10% (Percentual de Ultrapassagem Permitido - conforme Resolução ANEEL Vigente - 456/2000) D up = 700 kw (Ultrapassagem de Demanda Permitida) D ul = 781 kw (Ultrapassagem de Demanda Lida) Diferença = R$ ,52 - R$ ,02 = R$ 8.572,50 Quadro 5 - Demonstração dos cálculos para determinar o faturamento da multa por ultrapassagem de demanda da fatura do mês de dezembro de 2009 (consumidor comercial). A FATE também disponibiliza ao usuário descobrir qual a tarifa que proporciona o menor custo no período analisado. Consultando mensalmente os valores para cada consumidor, elaborou-se a Tabela 4, a qual demonstra que a unidade consumidora comercial analisada tem um perfil de enquadramento HSA, enquanto a industrial permanece no perfil HSV. Caso o consumidor comercial optasse desde 2008 pela tarifa HSA, este teria economizado mais de 1,3 milhões de reais.

25 Consumo [kwh] Consumo [kwh] 24 Tabela 3 - Demonstrativo da Melhor Tarifa a Ser Contratada pelos Consumidores Analisados Consumidor Dados da Fatura EE Custo Anual [R$] Menor Custo Tarifa Valor Cobrado [R$] HSA HSV Convencional Tarifa Redução Comercial HSA e , , ,29 HSV Tarifa Não HSA 3% Aplicável Industrial HSV , , ,07 HSV 0% Valor que seria Economizado (Consumidor Comercial) R$ , Etapa IV - Acompanhamento do Consumo Ativo Mensal Por fim, a FATE disponibiliza um gráfico de acompanhamento do consumo ativo mensal, possibilitando ao usuário a identificação de sazonalidades e o crescimento ou decrescimento do consumo lido ao longo do tempo, conforme mostram os Gráficos 2 e Gráfico 2 - Acompanhamento mensal do consumo de eletricidade do consumidor comercial Gráfico 3 - Acompanhamento mensal do consumo de eletricidade do consumidor industrial.

26 25 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A humanidade é composta por mais de sete bilhões de pessoas, onde a grande a maioria utiliza a energia elétrica no seu dia-a-dia e necessita de produtos industrializados ou de serviços especializados. Este insumo indispensável possui um significativo percentual nas despesas das instituições. No entanto, muitas delas não administram de maneira adequada e tão pouco, buscam conhecer as legislações que regem a contratação da energia elétrica. O presente trabalho teve como escopo principal o desenvolvimento da FATE (Ferramenta para a Análise da Tarifa de Energia Elétrica) que objetiva proporcionar o gerenciamento do faturamento da energia elétrica, reduzindo o desperdício de recursos financeiros dos consumidores. Uma boa gestão é aquela que apresenta o acompanhamento periódico dos insumos em uma empresa, que conhece as suas instalações e que busca o máximo de eficiência em seus processos, procurando reduzir o custo unitário de seus produtos e/ou serviços. A fatura de energia elétrica contém cerca de 100 parâmetros que podem ser interpretados. Conhecer a evolução destes parâmetros e identificar as sazonalidades que ocorrem são determinantes ao definir o planejamento de expansão ou até mesmo na hora de negociar novos contratos com a concessionária. Dentre as ações de Gestão pelo Lado da Demanda (GLD), inseridas em um projeto de eficiência energética, a ferramenta desenvolvida contempla o cálculo da energia ativa, no entanto, nada impede de expandi-la para cálculos de energia reativa bem como métodos de previsão de demanda, e correção do baixo fator de potência. Através do emprego da FATE para a realização da análise tarifária de um consumidor comercial e outro industrial, ambos atendidos em alta tensão, podese demonstrar exemplos de cobranças distorcidas por parte da concessionária. Além de conferir o valor faturado, pode-se verificar o tipo de tarifação mais adequada para a empresa. Aplicando a FATE para o consumidor comercial analisado, demonstrou-se que a má gestão da energia onero-o em mais de 1,3 milhões de reais no período analisado.

27 26 6 AGRADECIMENTOS Agradeço o grande apoio técnico e pessoal ao Prof. Odilon Duarte, a oportunidade de cursar Engenharia Elétrica e trabalhar na PUCRS ao Prof. Edgar Bortolini e a paciência da família, namorado e amigos. 7 REFERÊNCIAS ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Perguntas e Respostas sobre Tarifas das Distribuidoras de Energia Elétrica. Brasília: Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Congresso. Resolução n.º 414, de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 set ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Congresso. Resolução n.º 456, de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 nov BARROS, Benjamim Ferreira de; BORELLI, Reinaldo; GEDRA, Ricardo Luis. Gerenciamento de Energia - Ações Administrativas e Técnicas de Uso Adequado da Energia Elétrica. 1. Ed. São Paulo: Érica, CARÇÃO, João Francisco de Castro. Tarifas de Energia Elétrica no Brasil f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, CNI; PROCEL Indústria; ELETROBRÁS. Energia Elétrica: Conceito, Qualidade e Tarifação. Guia Básico. PROCEL: Brasília, 2010, Edição Seriada. COPEL - Companhia Paranaense de Energia. Manual de Eficiência Energética na Indústria. Curitiba: COPEL, COSTA, Luciano. Alto custo da energia faz Alcoa tomar bronca da matriz. Revista GTD Energia Elétrica, São Paulo, ed. 48, p. 23, mar./abr CPFL Energia. Eficiência energética: Curso para otimização do uso de energia na indústria. 2. ed. Campinas: CPFL Energia, p. FUGIMOTO, Sérgio Kinya. Estrutura de Tarifas de Energia Elétrica: Análise Crítica e Proposições Metodológicas f. Tese (Doutorado em Engenharia) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, FURBINO, Zulmira. País tem a 6ª conta de luz mais cara do mundo. Estado de Minas, Disponível em: < /pais-tem-a-6-conta-de-luz-mais-cara-do-mundo.shtml>. Acesso em: 25.mar.2012.

28 27 GODOI, Adelino Anderson. Tarifação de Energia Elétrica. [2009]. 65 p. Monografia (Graduação em Engenharia Elétrica) - Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, [2009]. IEA - International Energy Agency. Legal Aspects os Storing CO 2. France: OECD, JANUZZI, Gilberto De Martino. Aumentando a Eficiência nos Usos Finais de Energia no Brasil. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, [entre 2001 e 2011]. LOPES, Juarez Castrillon. Manual de Tarifação da Energia Elétrica. 2. ed. Brasília: Eletrobrás/PROCEL, MACHADO, Oldon. Informe à Imprensa: Demanda de energia elétrica - 10 anos. Empresa de Pesquisa Energética, Disponível em: < Acesso em: 25.mar OLIVEIRA, Lilian Silva de. Gestão do Consumo de Energia Elétrica no Campus da UNB. 219 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Faculdade de Tecnlogia, Universidade de Brasília, Brasília, SASSON, Jean Marc. Eficiência Energética e Meio Ambiente. Ambiente Energia, Disponível em: < Acesso em: 25.mar TESSMER, Hélio. Uma síntese histórica da evolução do consumo de energia pelo homem. Revista Liberato, Disponível em: < Acesso em: 25.mar VEJA. Perguntas & Respostas. Revista VEJA, Disponível em: < Acesso em: 24.mar.2012.

29 28 APÊNDICE A - LEITURA DA TARIFA DE ELETRICIDADE DE UM CONSUMIDOR DE ALTA TENSÃO A) Dados do Consumidor: espaço onde constam as identificações da unidade consumidora, como endereço e número da instalação, bem como identificação do medidor. B) Subgrupo A4: classificação do consumidor quanto à classe de tensão. A ANEEL determina que grupo A seja composto de unidades consumidoras com tensão de fornecimento (V f ) igual ou superior a 2,3 kv, existindo os subgrupos: A1 (V f 230 kv), A2 (88 kv V f 138 kv), A3 (V f = 230 kv), A3a (30 kv V f 44 kv), A4 (2,3 kv V f 25 kv) e AS (V f 230 kv, a partir de sistema subterrâneo de distribuição). Existe ainda, o grupo B composto de consumidores com V f < 2,3 kv. C) HSA (Horosazonal Azul): modalidade caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e demanda, de acordo com as horas do dia e os períodos do ano. Por cobrar demanda e energia, chama-se tarifa binômia. Existe ainda a tarifa horosazonal verde que diferencia-se da azul por cobrar demanda única, e a tarifa convencional, que cobra consumo e demanda, independentemente do horário do dia ou período do ano. D) kwh P (Consumo Ativo na Ponta): subtrai-se a leitura atual pela leitura anterior, obtendo-se o valor físico da energia elétrica medida na ponta. Define-se como horário de ponta o período composto por 3 horas diárias consecutivas definidas pela distribuidora, onde são aplicadas tarifas diferenciadas, com exceção feita aos sábados, domingos e feriados nacionais. d) Consumo Ativo Ponta: multiplicação do valor físico da energia elétrica medida na ponta pela tarifa de consumo na ponta, resultando no valor a ser pago em reais. E) kwh FP (Consumo Ativo Fora da Ponta): parâmetro elétrico análogo ao consumo na ponta, porém com valores de consumo medidos no período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta. e) Consumo Ativo Fora Ponta: multiplicação do valor físico da energia elétrica medida na fora da ponta pela tarifa de consumo fora ponta, resultando no valor a ser pago em reais. F) kw P (Demanda Ativa na Ponta): por ser horosazonal, esta tarifa diferencia demanda e consumo, e por ser azul, classifica a demanda na ponta e fora dela. Portanto, este parâmetro apresenta a maior demanda de potência ativa medida na ponta e integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento. f) Demanda Ponta: multiplicação do valor físico da demanda medida na ponta pela tarifa de demanda na ponta, resultando no valor a ser pago em reais. G) kw FP (Demanda Ativa Fora da Ponta): maior demanda de potência ativa medida fora da ponta e integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento. g) Demanda Fora Ponta: multiplicação do valor físico da demanda medida fora da ponta pela tarifa de demanda fora de ponta, resultando no valor a ser pago em reais. H) Período Úmido: a tarifa horosazonal diferencia os preços não só pelo horário do dia, mas também pelo período do ano. Compreende-se como período úmido, os cinco ciclos de faturamento consecutivos, referente aos

MANUAL SOBRE CONTRATOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ESTRUTURA TARIFÁRIA 2012

MANUAL SOBRE CONTRATOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ESTRUTURA TARIFÁRIA 2012 MANUAL SOBRE CONTRATOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ESTRUTURA TARIFÁRIA 2012 Unidade Responsável: DCAL/SCRLP Data de elaboração: 17/10/2012 As orientações constantes neste manual foram retiradas das Notas Técnicas

Leia mais

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA Vanderlei Rodrigues Schneider 1 Wanderlei José Ghilardi 2 Alexandre Pozzatti Guarienti 3 RESUMO Atualmente, com a grande

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Estudo de Caso realizado na ETUFOR utilizando a eficiência energética como ferramenta para reduzir custos.

Estudo de Caso realizado na ETUFOR utilizando a eficiência energética como ferramenta para reduzir custos. Estudo de Caso realizado na ETUFOR utilizando a eficiência energética como ferramenta para reduzir custos. Fabielli Guerra de Oliveira UFC (fabielliguerra@yahoo.com.br) Marcos Ronaldo Albertin UFC (albertin@ufc.br)

Leia mais

ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2

ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2 ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2 RESUMO: Este trabalho tem por objetivo demonstrar o processo pelo qual

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

TECNOLOGIA COM BAIXO CUSTO, APLICADA A REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SAAE SÃO CARLOS

TECNOLOGIA COM BAIXO CUSTO, APLICADA A REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SAAE SÃO CARLOS TÍTULO DO TRABALHO: TECNOLOGIA COM BAIXO CUSTO, APLICADA A REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SAAE SÃO CARLOS TEMA VIII: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NOME DOS AUTORES: João Carlos Lopes Valter Luis Dulci Prof. Dr.

Leia mais

Cap. 14 Medição de Demanda

Cap. 14 Medição de Demanda Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap. 14 Medição de Demanda Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior fnbelchior@hotmail.com fnbelchior@unifei.edu.br CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP Celma Paula Leite - Tecnóloga em Eletrotécnica - Graduada pela Universidade Mackenzie modalidade: Tecnologia

Leia mais

Avaliação da Eficiência Energética do Grande Cliente. Eng. Gilson Nakagaki COPEL Distribuição S.A. Gilson.nakagaki@copel.com

Avaliação da Eficiência Energética do Grande Cliente. Eng. Gilson Nakagaki COPEL Distribuição S.A. Gilson.nakagaki@copel.com 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Avaliação da Eficiência Energética do Grande Cliente Eng. Gilson Nakagaki COPEL Distribuição S.A. Gilson.nakagaki@copel.com RESUMO Em razão da abertura de

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 Propriedade de Banco do Nordeste do Brasil S.A. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização. I. ESCOPO 1.

Leia mais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Informe nº 4 Informações sobre a renda familiar do Cadastro Único O que é o Programa de Fomento? O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Luiz Carlos Grillo de Brito Julio César Reis dos Santos CENTRO DE PESQUISAS DE

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

GESTÃO DAS PERDAS EM ALIMENTADORES DA COPEL

GESTÃO DAS PERDAS EM ALIMENTADORES DA COPEL COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO V CIERTEC - SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE PERDAS, EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA E PROTEÇÃO DA RECEITA NO SETOR ELÉTRICO Área

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia (TÍTULO DO PROJETO) Mestrando/Doutorando: Orientador:

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

1 Introdução aos procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL - ProPEE Apresentação dos princípios norteadores às propostas de

1 Introdução aos procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL - ProPEE Apresentação dos princípios norteadores às propostas de 1 Introdução aos procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL - ProPEE Apresentação dos princípios norteadores às propostas de projetos de eficiência energética 2 Motivações Os contratos

Leia mais

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas Revista Contabilidade & Amazônia Disponível em http://www.contabilidadeamazonia.com.br/ Revista Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 1, n. 1, art. 1, pp. 1-7, Jan./Dez. 2008 Fluxo de Caixa como Ferramenta

Leia mais

Fluxo de Caixa O dia-a-dia das finanças em sua empresa!

Fluxo de Caixa O dia-a-dia das finanças em sua empresa! Fluxo de Caixa O dia-a-dia das finanças em sua empresa! É muito frequente, no ambiente do SEBRAE-SP, o empresário chegar com muitas dúvidas sobre as finanças da sua empresa. E finanças, como sabemos, é

Leia mais

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Serviços de Consultoria Pessoa Jurídica para a elaboração de metodologia que permita mensurar, verificar e avaliar os resultados decorrentes

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO GPT/7 17 à de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO II PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS (GPT) COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO Eliane Aparecida

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Sales Estiveram reunidos nas duas últimas semanas em Paris,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL 1. INTRODUÇÃO Este anexo objetiva apresentar as informações necessárias a orientar a LICITANTE quanto à apresentação e conteúdo da sua PROPOSTA

Leia mais

O Índice de Aproveitamento de Subestações e o Planejamento da Expansão: um Estudo de Caso

O Índice de Aproveitamento de Subestações e o Planejamento da Expansão: um Estudo de Caso 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG O Índice de Aproveitamento de Subestações e o Planejamento da Expansão: um Estudo de Caso Engº Caius V. S. Malagoli Engº Adriano A. E. Merguizo Engº Luiz C.

Leia mais

Resultados do teste com o ônibus elétrico na cidade do Rio de Janeiro.

Resultados do teste com o ônibus elétrico na cidade do Rio de Janeiro. Resultados do teste com o ônibus elétrico na cidade do Rio de Janeiro. Guilherme Wilson 1 ; Sérgio Peixoto dos Santos 2 ; Taisa Calvette 3 ; Richele Cabral 4 ; Christiane Chafim 5 ; Giselle Ribeiro 6 ;

Leia mais

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Companhia Nacional de Abastecimento Conab Diretoria de Gestões de Estoques Diges Superintendência de Programas Institucionais e Sociais de Abastecimento

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

Companhia Energética de Minas Gerais

Companhia Energética de Minas Gerais CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 41/2012 Companhia Energética de Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 334/2008 NOTA TÉCNICA /2012

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº43/2010. (Especificar Nome/Tipo, nº e data, caso existam)

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº43/2010. (Especificar Nome/Tipo, nº e data, caso existam) MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº43/2010 NOME DA INSTITUIÇÃO: General Electric Energy do Brasil Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: (Especificar

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil cristian sippel Diogo Angelo Stradioto Rio Grande Energia SA APS Engenharia de Energia

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para apoiar as ações do Programa Nacional de Crédito Fundiário

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS I. Dos Procedimentos: Visando dar cumprimento ao item de número 05 do PAINT/2009, devidamente aprovado pelo Conselho Superior desta Instituição,

Leia mais

Análise do comportamento do consumo de água e energia elétrica do Edifício Ouro Negro

Análise do comportamento do consumo de água e energia elétrica do Edifício Ouro Negro Análise do comportamento do consumo de água e energia elétrica do Edifício Ouro Negro dezembro-08 1) População fixa Como parte da análise que será apresentada, considera-se importante também o acompanhamento

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010 CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010 NOME DA INSTITUIÇÃO: LECTRON INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução /Normativa, 2010 EMENTA

Leia mais

Preço do etanol tem queda nas principais cidades de Santa Catarina

Preço do etanol tem queda nas principais cidades de Santa Catarina Publicação mensal do curso de Ciências Econômicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó Ano 4, Nº 07 Julho/2015 Preço do etanol tem queda nas principais cidades de Santa Catarina Desde janeiro

Leia mais

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Introdução O Gerenciamento do Risco Operacional no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está

Leia mais

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MELHORIAS NO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E REFRIGERAÇÃO

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MELHORIAS NO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E REFRIGERAÇÃO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MELHORIAS NO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E REFRIGERAÇÃO LOCAL: UNIDADES UNINORTE MANAUS/AM 2013 PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Os programas de Eficiência Energética PEE apoiados

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I:

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I: Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo Unidade I: 0 Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo 1. Introdução à Disciplina Aspectos Gerais 1. 1. Orçamento de Capital As empresas efetuam investimentos

Leia mais

Energia Elétrica - Tarifação

Energia Elétrica - Tarifação Autores: Prof. José Márcio Costa - DEA/UFV Prof. Luís César Silva - CCA/UFES Energia Elétrica - Tarifação Fundamentação Para a adoção de estratégias para a otimização do uso de energia elétrica faz-se

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DA CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A À AUDIÊNCIA PÚBLICA 025/2011

CONTRIBUIÇÃO DA CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A À AUDIÊNCIA PÚBLICA 025/2011 CONTRIBUIÇÃO DA CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A À AUDIÊNCIA PÚBLICA 025/2011 NOTA TÉCNICA Nº 014/2011 SRD/ANEEL METODOLOGIA E CRITÉRIOS GERAIS PARA CÁLCULO DAS PERDAS TÉCNICAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO... TERCEIRO

Leia mais

CARTILHA. Previdência. Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO. www.sulamericaonline.com.br

CARTILHA. Previdência. Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO. www.sulamericaonline.com.br CARTILHA Previdência Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO www.sulamericaonline.com.br Índice 1. Os Planos de Previdência Complementar e o Novo Regime Tributário 4 2. Tratamento Tributário Básico 5 3. Características

Leia mais

Uma iniciativa da Coelce com o objetivo de prover ferramentas simples de análise aos gestores de conta de energia de alta tensão.

Uma iniciativa da Coelce com o objetivo de prover ferramentas simples de análise aos gestores de conta de energia de alta tensão. Curso Gestor de Conta Prof. Tomaz Nunes Departamento Engenharia Elétrica - UFC Gerência de Grandes Clientes 1 conta Objetivo Uma iniciativa da Coelce com o objetivo de prover ferramentas simples de análise

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1

MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1 MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1 Roseli Fistarol Krüger 2, Lucinéia Felipin Woitchunas 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso Pós-Graduação 2 Aluna do Mestrado em Desenvolvimento da UNIJUÍ,

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013 1/9 Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013 I Apresentação 1. Aprimorando a harmonização, a integração

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUA - PECE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Leia mais

EDITAL. Faz-se público que a Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, por deliberação tomada em sessão PÓVOA DE VARZIM, 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

EDITAL. Faz-se público que a Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, por deliberação tomada em sessão PÓVOA DE VARZIM, 18 DE DEZEMBRO DE 2015. EDITAL ALTERAÇÕES AO TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO, DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS E DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS Faz-se público que a Assembleia

Leia mais

ANÁLISE TARIFÁRIA E OTIMIZAÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA: ESTUDO DE CASO EM INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS

ANÁLISE TARIFÁRIA E OTIMIZAÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA: ESTUDO DE CASO EM INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS ANÁLISE TARIFÁRIA E OTIMIZAÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA: ESTUDO DE CASO EM INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS Rafael Nishimura, Saulo Gomes Moreira, Wellington Rocha Araújo, Amâncio R. da Silva Júnior, Gervásio

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

DESEMPENHO DA USINA FOTOVOLTAICA DO CAMPUS CEARÁ- MIRIM/IFRN PLANT PERFORMANCE PHOTOVOLTAIC OF CAMPUS CEARÁ-

DESEMPENHO DA USINA FOTOVOLTAICA DO CAMPUS CEARÁ- MIRIM/IFRN PLANT PERFORMANCE PHOTOVOLTAIC OF CAMPUS CEARÁ- DESEMPENHO DA USINA FOTOVOLTAICA DO CAMPUS CEARÁ- MIRIM/IFRN 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 RESUMO: A região nordeste do Brasil dispõem

Leia mais

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013 Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA Resultados parciais da 1ª Revisão Periódica das tarifas dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela CAESB ANEXO XII FATOR X

Leia mais

81% das empresas utilizam capital próprio como. 48% das empresas não perceberam redução nos. 68% das empresas afirmaram que os prazos dos

81% das empresas utilizam capital próprio como. 48% das empresas não perceberam redução nos. 68% das empresas afirmaram que os prazos dos 81% das empresas utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento. 48% das empresas não perceberam redução nos juros. 68% das empresas afirmaram que os prazos dos empréstimos não se alteraram.

Leia mais

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha

Leia mais

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral

A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral Leandro Antonio Calixto Junior Bolsista de Iniciação Científica, Geografia, UFRJ Maria Helena Rocha Lima Orientadora, Economia Mineral,

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

1 Introdução. 2 Aspectos Normativos (...)

1 Introdução. 2 Aspectos Normativos (...) Celg Distribuição S/A. Diretoria Comercial Superintendência de Comercialização Departamento de Medição e Utilização de Energia Setor de Utilização de Energia Programa de Eficiência Energética Audiência

Leia mais

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE! O que é Necessidade de Capital de Giro (NCG)! Como se determina a NCG! Reclassificação das contas do Ativo e Passivo Circulante! Causas das variações da NCG Autores: Francisco

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011 COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011 COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011 COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011: Contribuições de 30/11/2011 a 30/12/2011 EMENTA:

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: CONSULTA PÚBLICA N 019/2014

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA Mariano Yoshitake Francisco Santos Ventura Ricardo Krayuska Araujo Fabrício Antão de Sousa Thais Vieira Damasceno RESUMO Este artigo foi realizado como parte das

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais