SR2013Lda. Processo Especial de Revitalização PER. Comarca de Faro Olhão Inst. Central Sec. Comercio J1. Proc. N.º 671/15.3T8OLH

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1 Lda Processo Especial de Revitalização PER Comarca de Faro Olhão Inst. Central Sec. Comercio J1 Proc. N.º 671/15.3T8OLH Administrador Insolvência: Orlando José Ferreira Apoliano Carvalho

2 Outubro de 2015 SR Identificação da Empresa A sociedade SR2013, Lda, pessoa coletiva número , com sede no Empreendimento Bayside-Golf and Beach Resort, Vale Rabelho, foi constituída sob a forma de sociedade por quotas. O capital social actual é no valor de (duzentos mil euros) Foi constituída em 1999 sob a forma de sociedade por quotas e tem o objeto a exploração de hotéis, restaurantes, bares e unidades de alojamento local. Pela atividade desenvolvida corresponde o Código de atividade principal A sociedade Requerente, anteriormente, denominada ANNEX COEPORATION LIMITED e com sede na 1ª Line Wall Road, em Gibraltar, foi constituída em Gibraltar no dia 01 de Junho de 1999 com o número de incorporação A sociedade é gerida por MARJAN VOS. 2. Fundamentos para apresentação da empresa ao PER SR2013, Lda., cede a exploração dos seus imóveis a terceiros sob a forma de empreendimentos turísticos. Página 2

3 Em 2010 a empresa a quem cedeu a exploração deixou de paga as mensalidades acordadas, o que levou a SR2013 a incumprir com os seus credores. Em 2010, 2011 e parte de 2012, a empresa não teve receitas devido ao incumprimento nos pagamentos da sociedade que estava a explorar o empreendimento, Oversun Hotelaria e Turismo Lda., o que se reflectiu num acumular de prejuízos num valor superior a 350 mil euros. Esta situação conduziu ao incumprimento da empresa para com os seus credores, apesar de os sócios terem injectado capitais na sociedade. Em meados de 2012 foi possível reaver os imóveis, e fazer novos contratos, agora com a KTDA Unipessoal, Lda.. A necessidade de recorrer ao PER deve-se ao facto da SR2013 pretender a sua viabilidade e prosperidade no presente e no futuro, tal como aconteceu no início da sua atividade, mantendo assim a sua operacionalidade. Recorrendo ao PER, a empresa pretende o faseamento dos compromissos em falta com os credores para que essa regularização não comprometa a sua viabilidade imediata e permita repor a situação em falta. Tais negociações pressupõem: a) A redução dos custos fixos mensais, nomeadamente os financeiros; b) Aumento dos prazos de pagamento aos atuais credores; c) Redução do Passivo por redução dos créditos dos sócios Página 3

4 4.1. Investimentos SR2013 Nesta vertente a SR2013 não apresenta condições imediatas que levem a proceder a qualquer investimento, nem será necessário ao decurso normal da empresa a curto prazo, visto que para o fazer incorria em encargos financeiros desnecessários Balanço Histórico ACTIVO Ativo não corrente , , ,42 Ativos fixos tangíveis , , ,42 Propriedades de investimento Goodwill Ativos intangíveis Ativos biológicos Participações financeiras - método equiv. Patrimonial Participações financeiras - outros métodos Acionistas/sócios Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos Investimentos Financeiros Ativo corrente , , ,46 Inventários Ativos biológicos Clientes , , ,72 Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos 2.767, , ,57 Acionistas/sócios Outras contas a receber Diferimentos Ativos financeiros detidos para negociação Outros ativos financeiros Activos não correntes detidos para venda Outros activos correntes , ,17 Página 4

5 Caixa e depósitos bancários - - Total do Activo , , ,88 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado , , ,00 Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais 4.004, , ,85 Outras reservas Resultados transitados ( ,55) ( ,03) ( ,86) Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorizaçao Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período (53.653,50) (44.741,05) (63.614,17) Dividendos antecipados Total do Capital Próprio ( ,20) ( ,23) ,18 PASSIVO Passivo não corrente , , ,87 Provisões Financiamentos obtidos , , ,82 Responsabilidades por benefícios pós-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar , , ,05 Passivo corrente , , ,19 Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos , , ,05 Accionistas/sócios - - Financiamentos obtidos - - Outras contas a pagar - - Diferimentos , , ,14 Passivos financeiros detidos para negociação - - Página 5

6 Outros passivos financeiros - - Passivos não correntes detidos para venda - - Outros passivos correntes - - Total do Passivo , , ,06 Total do Capital Próprio e Passivo , , , Demonstração de Resultados Histórica RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados , , ,86 Subsídios à exploração Ganhos/perdas imput. de subs., assoc. e empreend. conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos 6.738,64 300, ,00 Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis Outras Imparidades Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas , , ,15 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos , , ,71 Gastos/reversões de depreciação e de amortização , , ,88 Página 6

7 Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (53.653,50) (43.222,59) (63.614,17 Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados ,46 - Resultado antes de impostos (EBT) (53.653,50) (44.741,05) (63.614,17 Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período (53.653,50) (44.741,05) (63.614, Rácios Solvabilidade CP / P -0, , , Autonomia Financeira CP / A -0, , , Endividamento P / A 1, , , Rendibilidade do Ativo RL / A -0, , , Rendibilidade Operacional do Ativo RO / A -0, , , Rendibilidade do Capital Próprio RL / CP 0, , , Rendibilidade das Vendas RL / VN -0, , , Liquidez Geral AC / PC 1, , , Liquidez Reduzida (AC - Inv) / PC 1, , , Página 7

8 Os rácios de alavanca financeira são muito utilizados para análise de crédito, identificando por isso as dívidas que a empresa contraiu e as implicações que as mesmas têm na exploração. São indicadores importantes para as análises de concessão de empréstimos junto de entidades financeiras de crédito, refletindo o risco que se corre ao conceder crédito adicional. O rácio de solvabilidade expressa a capacidade da empresa para satisfazer os compromissos com terceiros, à medida que se vão vencendo. O valor deste rácio deverá ser superior a 0,5, o que significa que a empresa apresenta estabilidade financeira. No caso em análise, podemos verificar que, o valor deste rácio para esta empresa não apresenta valores estáveis, o que significa que a empresa não consegue satisfazer compromissos com terceiros. Página 8

9 A Autonomia Financeira varia entre zero e um, dado que os Capitais Próprios não podem ser superiores ao valor do Activo Líquido. Quanto mais elevado for o nível dos Capitais Próprios, maior o nível de autonomia financeira da empresa face a terceiros. Deste modo e com base nos valores apresentados, podemos verificar que a SR2013, Lda não está muito dependente em relação aos credores, situação que confere alguma salvaguarda na negociação de financiamentos. Podemos então concluir que a empresa apresenta alguma estabilidade em termos financeiros. O rácio de Endividamento vem reforçar a análise feita anteriormente, pois como se pode verificar no gráfico, este indicador manteve-se estável ao longo dos anos em análise, assim podemos concluir que os ativos da empresa não estão muito dependentes de financiamento externo para serem pagos. Os rácios de rendibilidade, tal como o nome indica medem a rendibilidade da empresa na sua operação, indicando o grau de eficiência com que a empresa utilizou os recursos à sua disposição. Página 9

10 A Rendibilidade do Ativo relaciona o lucro obtido num determinado exercício com o ativo total da empresa. Através dos resultados obtidos, podemos concluir que a empresa tem vindo a obter lucros, ainda que baixos, nos últimos 3 anos. O rácio de Rendibilidade Operacional do Ativo (ROA), dá-nos a informação sobre qual a capacidade dos ativos da empresa em gerar resultados. Quanto maior for o rácio de rendibilidade do ativo, melhor será a performance operacional da empresa. Um rácio ROA elevado significa que os ativos da empresa estão a ser bem utilizados e a produzir bons resultados. Neste momento os ativos da empresa estão a gerar resultados baixos, revelando uma performance operacional fraca. Já no que diz respeito à Rendibilidade do Capital Próprio, podemos verificar que os resultados também são baixos, devido aos fracos resultados da empresa. O rácio de Liquidez Geral mede a capacidade da empresa de fazer face às suas responsabilidades de curto prazo, constituindo por isso um teste de solvabilidade de curto prazo. Página 10

11 Assim, sendo que este valor foi superior a 1 em todos os anos em análise, significa que a empresa tem pelo menos ativos líquidos para fazer face às responsabilidades de curto prazo. O rácio de Liquidez Reduzida vem demonstrar a dependência em termos de solvabilidade que a empresa tem para com os inventários. Este rácio não apresenta uma discrepância significativa relativamente à Liquidez Geral, assim, esta empresa apresenta solidez financeiramente para conseguir fazer face às suas responsabilidades de curto prazo, sem depender dos seus inventários que são muito difíceis de converter em dinheiro no curto prazo Implementação de Medidas de Consolidação Financeira e/ou Reestruturação Empresarial De tudo o que ficou demonstrado neste estudo de viabilidade, originando o presente plano de negócios e recuperação, permite identificar diversas medidas estruturais e conjunturais que de imediato, devem ser tomadas decisões para implementar as medidas enunciadas, com vista à viabilidade da empresa no curto e médio prazo. As medidas não passam somente por consolidar financeiramente a sociedade, mas também requer o esforço necessário a uma boa gestão dos recursos disponíveis a todos os níveis estruturais da empresa Medidas de Consolidação Financeira - Contratualização do PER, com possibilidade de serem negociadas as taxas de juro bem como os spreads ou em alternativa reduzir os juros devidos à Banca, com vista a adequar e a regularizar as disponibilidades de tesouraria da empresa. - Possibilidade de renegociar as dívidas de curto prazo, para médio e longo prazo às instituições financeiras para redução dos encargos financeiros. Página 11

12 Medidas Comerciais ou Estruturais - Aumentar os prazos médios de pagamento. - Redução dos Custos de Exploração; Medidas Estratégicas - Viabilização da atividade da empresa, concentrando a atividade nas vertentes mais rentáveis. - Alteração da estrutura de capitais e da fonte de financiamento. - Aumentar a remuneração dos capitais próprios diminuindo o custo de financiamento de capitais alheios. 6. Viabilidade Estratégica Não obstante a crise que se instalou nos diversos sectores, e que se tem feito notar em particular na Europa, e apesar dos fatores apresentados e condicionantes da atual situação da SR2013 se refletirem negativamente na sua atividade, a verdade é que, como qualquer ciclo conjuntural, o ajustamento do mercado provocado pela crise leva necessariamente à reorganização dos seus intervenientes e ao surgimento de novas oportunidades. Página 12

13 6.1. Viabilidade Económica A empresa terá que fazer a gestão dos seus recursos de forma a obter uma estrutura de custos flexível que consiga fazer face às suas obrigações. Adotando um conjunto de prossupostos, numa perspetiva da evolução da economia Portuguesa e Europeia prevista para os próximos anos, conjugados com os pressupostos retirados da prática empresarial SR2013, Lda. sendo estas condições satisfeitas, a EMPRESA É ECONOMICAMENTE VIÁVEL, podendo libertar os meios suficientes para liquidar as suas dívidas, nas condições definidas nas medidas propostas. A evolução previsível do Cash-flow da empresa, durante o período em análise, é demonstrativa dessa situação. 6.1.Viabilidade Económica A empresa terá que fazer a gestão dos seus recursos de forma a obter uma estrutura de custos flexível que consiga fazer face às suas obrigações. Adoptando um conjunto de prossupostos, numa prespectiva da evolução da economia Portuguesa e Europeia prevista para os próximos anos, conjugados com os pressupostos retirados da prática empresarial da SR2013, Lda. sendo estas condições satisfeitas, a EMPRESA É ECONOMICAMENTE VIÁVEL, podendo libertar os meios suficientes para liquidar as suas dívidas, nas condições definidas nas medidas propostas. Página 13

14 A evolução previsível do Cash-flow da empresa, durante o período em análise, é demonstrativa dessa situação Mapas Previsionais Vendas e CMVMC (Euros) Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Imóveis habitacionais , , , , ,30 Restaurante , , , , ,14 Total , , , , ,44 Tx. Crescimento 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% Média Mensal 9 166, , , , ,87 O valor das prestações de serviços corresponde ao valor contratualmente negociado com a KTDA Unipessoal. A taxa de crescimento anual é uma estimativa da taxa de inflação, e é esta que será aplicada nos aumentos de rendas. Página 14

15 Fornecimentos e Serviços Externos SR2013 (Euros) Mensal Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Rúbrica Taxa de Crescimento dos FSE 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% SUBCONTRATOS Subcontratos SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Trabalhos Especializados Publicidade e Propaganda Vigilância e Segurança Honorários 150, , , , , ,09 Serviços Bancários Comissões Conservação e Reparação 125, , , , , ,91 MATERIAIS Ferramentas e Utensilios de Desgaste Rápido Livros e Documentação Técnica Material de Escritório 5,00 60,00 60,60 61,21 61,82 62,44 Material de Laboratório e Qualidade ENERGIA E FLUIDOS Electricidade Combustíveis Água DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES Deslocações e Estadas Transportes de Pessoal Transportes de Mercadorias SERVIÇOS DIVERSOS Rendas e Alugueres Comunicação Seguros Royalties Contencioso e Notariado Despesas de Representação Limpeza, Higiene e Conforto Outro Total 280, , , , , ,43 Página 15

16 Gastos com o Pessoal SR2013 A empresa não tem trabalhadores Outros Gastos Amortizações e Depreciações (Euros) Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Taxa Amortização 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% Valor Liquido Activo Fixo Tangivel ,19 Total , , , , , Análise dos Custos Previsionais A diminuição da dependência do financiamento bancário vai permitir uma redução dos encargos financeiros. Estas medidas são adequadas ao aumento da rendibilidade, contribuindo para que a empresa volte a uma situação de prosperidade financeira. Página 16

17 6.4. Análise dos Resultados Previsionais SR2013 Os resultados líquidos previsionais coincidem com as necessidades da empresa de libertação de meios financeiros para fazer face aos objectivos propostos no plano. 7. Viabilidade Financeira Serviço da Dívida (Euros) Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Total Passivo Encargos Financeiros , , , , ,62 Amortização Capital 8 251, , , , ,32 Serviço da Dívida , , , , ,94 Trabalhadores Encargos Financeiros Amortização Capital Serviço da Dívida Fornecedores Encargos Financeiros Amortização Capital , , , ,62 Serviço da Dívida , , , ,62 Banca Encargos Financeiros , , , , ,65 Amortização Capital , , , ,69 Serviço da Dívida , , , , ,34 Estado Encargos Financeiros 4 290, , , , ,97 Amortização Capital 8 251, , , , ,00 Serviço da Dívida , , , , ,98 Página 17

18 Fluxos Financeiros (Euros) Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Result. Liquidos Acumulados , , , , ,55 CASH-FLOW Operacionais (CFO) , , , , ,39 AUTOFINANCIAMENTO (acumulado) , , , , ,06 Amortização Capital (AC) 8 251, , , , ,32 Amortização Capital Acumulada (ACA) 8 251, , , , ,28 CFO-AC ,70 (461,70) 2 489, , ,07 Autofinanciamento - ACA , , , , ,78 A transformação da dívida de curto e médio prazo em dívida de longo prazo, por transferência dos saldos das contas de Empréstimos Bancários, Fornecedores e Outros Credores, de Curto Prazo, para Médio e Longo Prazo, tem uma influência muito positiva na Liquidez da empresa. Os Fluxos de tesouraria evidenciam que com esta estrutura da dívida, e uma gestão bastante rigorosa, a empresa será capaz de honrar os seus compromissos. Impacto expectável das alterações propostas em comparação com ausência de Plano de Recuperação: Caso não fosse apresentado o Plano de Revitalização, a empresa não conseguiria pagar aos credores o montante em dívida por falta de Activo Não Corrente. Nesse caso, as consequências seriam mais gravosas não só para a empresas e os seus colaboradores como também para os credores da empresa que não recuperariam capital. Conclusão: Considerando a análise já efectuada, a situação comercial e a evolução do negócio da empresa, assim como o diagnóstico traçado, análise dos dados de exploração previsionais, elaborados Página 18

19 com base em critérios de prudência e razoabilidade objectiva, a VIABILIDADE da empresa SR2013, Lda. será POSSÍVEL, caso seja aprovado o Plano de Revitalização Proposto. 8. Medidas Propostas Notas Prévias Ao presente plano de pagamento aplica-se a cláusula de Salvo regresso de maior fortuna ; Perdão dos créditos subordinados; Não haverá distribuição de dividendo durante o período do plano. Este plano aplica-se a todos os créditos mesmo aqueles créditos que não tenham sido reconhecidos por ainda não se encontrarem vencidos. O capital mutuário à data do trânsito em julgado incluirá os valores da totalidade dos créditos vencidos e vincendos, é sobre este valor que incidirá as condições de pagamento previstas no plano. O Plano de Recuperação deve indicar claramente as alterações que dele decorrem para as posições jurídicas dos credores da devedora porquanto, e analisada a viabilidade económica da empresa e o seu equilíbrio financeiro, temos por bem propor: I) Redução dos créditos por perdão e moratória, nos seguintes termos: O Plano entrará em vigor quando transitar em julgado a sentença da sua homologação. Página 19

20 Estado Autoridade Tributária Pagamento de 100% dos créditos de capital, juros, coimas, multas, custas ou outras quantias da mesma natureza, reclamados e não reclamados mas já existentes, até 120 prestações mensais, iguais e sucessivas, a 1.ª prestação com vencimento no mês seguinte ao términus do prazo previsto no n.º 5 do art.º 17.º- D do CIRE; Dispensa de Garantia segundo o nº4 do art.º 52 do L.G.T. As ações executivas que se encontrem pendentes para cobrança de dívidas tributárias não são extintas, mantendo-se no entanto suspensas após aprovação e homologação do plano de recuperação até integral cumprimento do plano de pagamentos autorizado caso o pedido de dispensa da prestação de garantia venha a ser deferido pelo órgão de execução fiscal. Instituições Financeiras BCP inclui BII Capital em divida considerado no plano: ,41 Proposta de Regularização: i. Pagamento, após o trânsito em julgado da sentença de homologação do plano, de ,00 (duzentos mil euros) para amortização do capital em divida; ii. Pagamento de 100 % do capital, 15 anos, em 180 prestações mensais, com a taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses com um spread 1%; Página 20

21 iii. Um período de carência de capital de 1 ano após a data de trânsito em julgado do despacho de homologação do plano de recuperação; iv. Os juros vincendos serão pagos mensalmente; v. Capitalização dos juros vencidos à data da do trânsito em julgado do despacho de homologação do plano de recuperação; vi. Caso o plano seja aprovado, tal não constitui novação da dívida mantendo-se as garantias nos exactos termos inicialmente prestados; vii. Suspensão das execuções contra os avalistas, caso existam, enquanto este plano estiver a ser cumprido pela devedora Fornecedores e outros Credores Capital em divida considerado no plano: ,88 i. Pagamento de 25 % do capital, em 12 anos, em 144 prestações mensais, após o período de carência de capital ii. iii. iv. Perdão dos restantes 75% de capital e dos juros vencidos e vincendos; Perdão de multas, cláusulas penais ou de qualquer outra penalização e custos; Período de carência de capital: 1 ano após a data de trânsito em julgado da sentença de homologação; Página 21

22 Comparação com a situação que se verificaria na ausência de qualquer plano de recuperação SR2013 Tendo em conta a situação patrimonial actual da empresa, acima descrita, que levou a que a mesma se apresentasse ao PER, e caso não haja concordância e apoio dos credores para a execução da presente proposta de recuperação, teremos de dar como certo o cenário de liquidação dos activos que certamente irá acarretar perdas substanciais na venda dos mesmos. Instalações e Equipamentos: O valor liquido contabilistico dos activos fixos tangiveis é de cerca 1.165m ; Inventários/Stocks: Não existem. Recebimento de Clientes: O valor desta conta, 327m, cerca de 130m é incobrável e refere-se ao valor não recebidos dos anteriores contratos de cessão de exploração.. Posto isto a maioria dos credores irá receber uma percentagem muito reduzida, ou mesmo nula dos seus créditos, consoante a graduação dos mesmos. Em alternativa, com a aprovação do plano, teremos a garantia de pagamento das obrigações assumidas perante todos os credores nos termos supra expostos. Assim, atendendo-se ao supra exposto, a aprovação do plano de recuperação afigura-se claramente mais vantajosa. Página 22

23 Efeitos Gerais SR2013 De acordo com o n.º 1 do art.º 217º do CIRE, as alterações dos créditos sobre a revitalizanda introduzidas pelo plano de insolvência produzir-se-ão independentemente de tais créditos terem sido, ou não, reclamados ou verificados. De referir que se mostra imprescindível assegurar os períodos de carência supra apresentados, porquanto a empresa necessita desse período temporal para estabilizar a sua tesouraria, por forma a conseguir manter a sua actividade corrente dentro dos parâmetros que lhe permitam projectar a sua actividade, sendo certo que, pelo menos numa fase inicial, certamente não lhe serão concedidas facilidades de crédito. Terminado o período de carência e tendo em conta as previsões constantes deste plano, a empresa terá condições de tesouraria que lhe permitirão cumprir o que aqui está estabelecido. Assim, atendendo-se ao supra exposto, a aprovação do plano de recuperação afigura-se claramente mais vantajosa. Nos termos da alínea c) do n.º2 do art.º 195.º do CIRE (vide art.º 17.º 17.º-F, n.º5) Juntam-se os seguintes documentos: - Anexo A: Demonstração de Resultados Previsionais - Anexo B: Demonstração dos Fluxos de Caixa - Anexo C: Tesouraria A Administração Página 23

24 Anexos Página 24

25 A. Demonstração de Resultados Previsionais Rendimentos e Gastos Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Vendas e serviços prestados , , , , ,44 Subsídios à exploração Ganhos/perdas imput. de subs., assoc. e empreend. conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos (3 360,00) (3 393,60) (3 427,54) (3 461,81) (3 496,43) Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis Outras Imparidades Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos , , , , ,01 Gastos/reversões de depreciação e de amortização (24 836,84) (24 836,84) (24 836,84) (24 836,84) (24 836,84) Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis

26 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) SR , , , , ,17 Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados (25 656,30) (24 553,78) (22 679,73) (20 805,68) (18 931,62) Resultado antes de impostos (EBT) , , , , ,55 Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período , , , , ,55 Página 26

27 B. Demonstração dos Fluxos de Caixa SR2013 Descrição Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimento de Clientes , , , , ,44 Pagamentos a Fornecedores - (4 144,62) (4 144,62) (4 144,62) (4 144,62) Pagamentos a Pessoal Caixa gerada pelas operações , , , , ,82 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos (11 611,00) (11 644,60) (11 678,54) (11 712,81) (11 747,43) Fluxo de caixa das actividades operacionais , , , , ,39 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Pagamentos: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos Financeiros Outros activos Recebimentos: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Página 27

28 Investimentos Financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxo de caixa das actividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos: Financiamentos obtidos - (71 218,69) (71 218,69) (71 218,69) (71 218,69) Juros e gastos similares (25 656,30) (24 553,78) (22 679,73) (20 805,68) (18 931,62) Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Fluxo de caixa das actividades de (25 656,30) (95 772,48) (93 898,42) (92 024,37) (90 150,32) Página 28

29 financiamento SR2013 Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) ,70 (461,70) 2 489, , ,07 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período , , , ,71 Caixa e seus equivalentes no fim do período , , , , ,78 Página 29

30 C. Tesouraria SR2013 Orçamento Tesouraria Ano N+1 Ano N+2 Ano N+3 Ano N+4 Ano N+5 Saldo Inicial de Tesouraria , , , ,71 Recebimentos de Exploração , , , , ,44 Vendas e Prestação de Serviços , , , , ,44 Recebimentos Diversos Capital Realizado Financ. Bancários de m/l prazo Prestações Suplementares de Capital Suprimentos Total dos Recebimentos , , , , ,15 Pagamentos de Exploração (3 360,00) (3 393,60) (3 427,54) (3 461,81) (3 496,43) Mercadorias Fornecimento e Serviços Externos (3 360,00) (3 393,60) (3 427,54) (3 461,81) (3 496,43) Gastos com Pessoal IRC Outros Gastos e Perdas Pagamentos Do Plano (33 907,30) ( ,10) ( ,05) ( ,00) ( ,94) Página 30

31 Juros financiamentos (25 656,30) (24 553,78) (22 679,73) (20 805,68) (18 931,62) Pagamentos à Banca - (71 218,69) (71 218,69) (71 218,69) (71 218,69) Pagamentos a Fornecedores - (4 144,62) (4 144,62) (4 144,62) (4 144,62) Pagamentos Trabalhadores Pagamentos ao Estado (8 251,00) (8 251,00) (8 251,00) (8 251,00) (8 251,00) Total dos Pagamentos (37 267,30) ( ,70) ( ,59) ( ,81) ( ,37) Saldo Final de Tesouraria , , , , ,78 Página 31

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