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1 A vital part of this plan was that the Portuguese fleet should sail with the regent and escape Napoleon. Happily threats and not bomb-ships as with Denmark were sufficient to persuade the Portuguese government to follow the British plan 1. A imprensa é o alto Pelourinho,( )aonde até os maiores criminosos, e os maiores prevaricadores tremem de ver gravados seus nomes, e é a única força no mundo, que é capaz de conter, ou moderar os crimes e os abusos. E se esta força moral é tão proveitosa em todos os países, é essencialmente necessária para o Brasil, aonde o centro da monarquia está tão distante das extremidades de todas as suas partes 2. Os abusos da imprensa são horríveis; ela calunia os homens de bem e revela os mistérios do palácio e das secretarias, que sempre devem ser sagrados, e vedados para o publico 3. São hoje em dia as gazetas os registros diários, em que se lançam as memórias do que vai acontecendo, e que servem ao depois para os fundamentos da história 4. 1 WATSON, J. Steven. The Reign of George III Londres, Oxford University Press, 1960, p Investigador Português em Inglaterra, vol. XV, p. 104 e Idem, p Correio Braziliense, vol. XXIV, p

2 Nestas gazetas a instrução pode descer do governo ao povo, ou subir do povo ao governo; quanto maior for a liberdade que nisso houver( ) 5. A liberdade da imprensa é, e será sempre o grande baluarte da liberdade das nações( ) 6 ( ) os erros do Governo de V.M. se devem todos esses males, que nunca bem se poderão curar em muitos anos de prosperidade ( ) 7. ( )o Rei que de lá viesse, seria o mesmo Príncipe, que de cá foi, e se vivendo além, se esquece de nós, pouco nos poderia ajudar, passando-se para aqui, mormente quando é evidente, que a sua saída do Brasil faria logo sair esse Reino da sua obediência 8. ( )mas o Rei cuide-o bem; que há de achar-se enganado, porque os Portugueses não se hão de contentar com menos liberdade do que tiveram os espanhóis( ) não seja o Rei mesquinho em seus dons ou antes, em sua justiça com os Portugueses( ) 9 5 Idem, vol. XXV, p O Portuguez, vol I, nº1, p Idem, vol.ix, nº 52, p Idem, vol. X, nº 59, p Idem, vol. X, nº 59, p

3 A Corte no Brasil e os periódicos portugueses Introdução ( )Vejo que pelo interior do meu Reino marchaõ Tropas do Imperador dos Francezes e rei da Itália, a quem Eu Me havia unido no Continente, na presuassaõ de não ser mais inquietado; e que as mesmas se dirigem a esta capital: E querendo eu evitar funestas consequencias, que se podem seguir de huma defesa, que seria mais nociva, que proveitosa, servindo só de derramar sangue em prejuízo da humanidade ( ); conhecendo igualmente que ellas se dirigem muito particularmente contra a Minha Real Pessoa, e que os Meus Leaes Vassallos seraõ menos inquietados, ausentando-me Eu deste Reino: Tenho resolvido, em benefício dos Meus Vassallos, passar com a Rainha Minha Senhora e Mãi, e com toda a Real Família para os Estados da América, e estabelecer-me na Cidade do Rio de Janeiro até a Paz Geral( ) 10. ( ) cedendo ao dever, que me impôs a Providência, de tudo sacrificar pela felicidade da Nação, eu resolvesse, como tenho resolvido, transferir de novo a minha corte para a cidade de Lisboa, antiga sede e berço original da Monarquia, a fim de cooperar com os Deputados procuradores dos povos na gloriosa empresa de restituir a briosa nação portuguesa naquele alto grau de esplendor com que tanto se assinalou nos antigos tempos Instruções do Príncipe Regente para os Governadores. Palácio da Ajuda, Lisboa, 26 de Novembro de IAN/TT SP Optou-se por manter a ortografia original. 11 Decreto de S.M. annunciando a sua approvação da Constituição, e mudança para Lisboa. Palácio do Rio de Janeiro, 7 de Março de In: Correio Braziliense, vol. XXVII, p. 5 a 8. 3

4 O período decorrido entre estes dois documentos, Novembro de 1807 quando o Príncipe Regente deixava Lisboa, e Março de 1821 quando deixava o Rio de Janeiro, foi de 13 anos e 4 meses. A História de Portugal e do Brasil, durante este tempo, passou por profundas transformações além do que, ocorrera uma inversão da relação política atlântica. Os anos das invasões francesas em Portugal representaram um momento único para o país, de uma crise súbita do velho Portugal absolutista e de génese do novo Portugal oitocentista. O esforço e a mobilização militar em defesa da independência do reino pode ser considerado o maior na época contemporânea e o mais mortífero de toda a história do país, superior em recrutamento e em baixas (entre militares e civis) à guerra civil entre liberais e absolutistas (1828/1834), à participação portuguesa na primeira guerra mundial (1914/1918) ou à guerra colonial (1961/1974) 12. Para Portugal o caso se tornava cada dia mais grave na medida em que, enquanto a velha metrópole mergulhava no caos, na violência, na incerteza e tornava-se dependente de ajuda externa 13, o Brasil recebia a corte portuguesa e inúmeros europeus e assim, lançava-se em uma época de profundas transformações e prosperidade. As invasões francesas em território português, assim como a transferência da Corte Portuguesa para a América, correspondem uma fase decisiva na História de Portugal e, consequentemente, na História do Brasil Colónia. Estes conflitos podem ser estudados em diferentes perspectivas e visões. Pode-se abordar os factos em uma dimensão europeia e atlântica, como se observa nos historiadores portugueses e espanhóis, assim como em uma dimensão política e institucional formadora de uma nação emergente, como observado nos historiadores brasileiros. 12 SARDICA, José Miguel. A Europa Napoleónica e Portugal. Messianismo Revolucionário, Política, Guerra e Opinião Pública. Lisboa, Tribuna da História, 2011, p À crise política e social e à ruína económica geradas pelas invasões francesas, podemos considerar que houve uma perda parcial da independência de Portugal, visto que após o domínio francês sucedeu-se uma informal ocupação inglesa. Somente em 1820, o país volta a recuperar integralmente a independência. 4

5 Propomos neste trabalho fazer uma nova leitura desta importante parte da História dos dois países, desta vez sob a luz da imprensa periódica. A imprensa assume, na parte final da época moderna e no período contemporâneo, um papel importantíssimo como fonte histórica. De maneira inquestionável, como imprescindível, é uma fonte histórica para o estudo de um determinado período. Procurar-se-á evidenciar os acontecimentos que das páginas de diferentes jornais alcançaram as mentes e os corações portugueses de ambos os lados do Atlântico, pois afinal, éramos todos portugueses e membros de um só corpo, de uma só nação. Devemos considerar também que a imprensa nem sempre veiculou o pensamento desejado, mas o possível, e sendo assim, torna-se crucial sabermos dos parâmetros legislativos em que se publicou, assim como possuirmos um domínio dos acontecimentos históricos. Para tanto, o nosso trabalho tem como caminho introdutório uma contextualização histórica. Por fim, torna-se também importante ressaltar que o espaço público e a opinião pública são conceitos tradutores de realidades históricas que começaram a divisar-se nas sociedades mais letradas e activas dos finais do Antigo Regime, no contexto iluminista setecentista. (ARAÚJO, 1985; SARDICA, 2011). Insere-se, portanto, a nossa pesquisa, no campo da História das Relações Internacionais, especificamente na História de Portugal e do Brasil Colónia. Como dito, encontra-se fundamentada em jornais que tiveram uma maior periodicidade entre 1808 e 1820, todos em português e publicados não somente dentro do território português na Europa, mas também em Inglaterra, lugar de refúgio de muitos exilados. Assim sendo, nossa fonte principal serão os impressos: Gazeta de Lisboa, Correio Brasiliense, O Investigador Português em Inglaterra, O Campeão Portugez, O Portugez ou Mercúrio Político, O Telégrafo Portuguez (em suas diferentes versões), Jornal de Coimbra, Diário Lisbonense e Mercúrio Lusitano. 5

6 O jornalismo como género e os jornalistas como escritores tinham adquirido durante o século XVIII uma dignidade que havia sido prerrogativa dos livros e de seus autores 14. Passavam os periódicos a serem, além de veículos de informação, agentes educadores e difusores das Luzes, suprindo por vezes a carência de livros. Os redactores dos periódicos de finais do século XVIII e início do XIX faziam a arte de informar, de instruir em diversas frentes e, principalmente, a partir dos primeiros anos do século XIX na Península Ibérica invadida, assumiram o papel importante na arte de instruir e despertar no povo a consciência política. É de extrema importância estar atento às imposições colocadas aos periódicos e aos textos, procedimentos através dos quais o Estado procurava controlar a impressão e a circulação de alguns destes periódicos. Ao procedermos a investigação é também importante ter-se atenção na leitura dos referidos periódicos, assim como levar em consideração as tensões existentes, ou não, entre os gazeteiros e o governo português. Por muitas vezes, alguns destes redactores, para se aproximarem do que julgavam serem as expectativas do governo e também dos leitores, e ainda para atenderem as determinações do Estado, censuravam factos tidos como contrários aos interesses deste último, omitindo ou alterando substantivamente o ocorrido. Por outras vezes, buscavam simplificar informações relevantes e divulgar apenas episódios que poderiam manter os leitores na completa ignorância dos acontecimentos na América Portuguesa 15. Tal como em Portugal, a corte quando se transferiu para o Brasil também procurou instalar os mecanismos de censura. Entre 1808 e 1820 todos os trabalhos destinados à impressão 14 Com a imprensa, o leque da utilização do objecto escrito alarga-se e, como corolário, forma-se uma rede de prácticas específicas que definem uma cultura original, que esteve durante demasiado tempo reduzida exclusivamente à leitura. In: CHARTIER, Roger. (coord.) As utilizações do objecto impresso. (Séculos XV-XIX). Lisboa, Difel, p Para maiores informações sobre a censura na imprensa Luso-Brasileira ver: IPANEMA, Marcelo de. Síntese da História da Legislação Luso-Brasileira de Imprensa. Rio de Janeiro, Editora Europa, 1949, p.45 e seguintes. 6

7 tinham antes de passar pelas mãos dos censores, os quais não deixavam publicar nada que pudesse ser considerado um ataque à coroa, à religião e aos bons costumes 16. Posto desta forma, será preciso ir além da análise quantitativa dos periódicos, chegando até às formas de leitura, isto é, aos modos efectivos pelos quais os textos eram lidos e repassados aos não letrados pela oralidade; a oralidade apoiada na palavra escrita e a palavra escrita na oralidade 17, seja nas conversas de rua ou nos cafés da velha Lisboa. Da posse de um periódico não se pode deduzir que ele foi lido, e da leitura do mesmo, por seu turno, não é possível concluir que as ideias nele contidas foram imediatamente absorvidas e propagadas tais como eram originariamente. Ao se propagar informações pela oralidade, é preciso considerar a existência ou não de distâncias entre o que informava o periódico, o que fora lido, e as ideias que sobre os textos se fizeram e que posteriormente foram difundidas. Portanto, há que se estar atento às potencialidades de uma análise que junte o quantitativo ao qualitativo. Ao procurarmos pesquisar tendo-se como fonte a imprensa periódica, também devemos levar em consideração a análise das formas políticas em seus aspectos materiais, sociais e mentais, para assim relacioná-las com as condições disponíveis para a produção de poder ; ou seja: comunicação política que apresenta questões do âmbito imaginário (o que é a sociedade e o que é governar); questões ligadas à imaginação jurídico-constitucional (monarquia e constituição); questões estruturais (ligadas à própria estrutura da comunicação); questões relativas ao âmbito da governação (áreas de actuação e objectivos) e por fim, questões relativas aos aspectos logísticos da 16 Os primeiros censores oficiais nomeados pelo Príncipe Regente ao chegar ao Brasil foram José Bernardo de Castro, Marianno Pereira da Fonseca e José da Silva Lisboa. Posteriormente, a 27 de Setembro de 1808, o Príncipe emitiu um Decreto que designa o Desembargo do Paço o organismo censor, e aos censores anteriormente citados acrescentou-se o Frei António de Arrábida, o padre João Manzoni e Luiz José de Carvalho e Melo, corregedor do crime. Acrescido a este cenário de censura e repressão pode-se também citar o Intendente Geral de Polícia da Corte, Paulo Fernandes Viana. In: IPANEMA, Marcelo de. A Censura no Brasil (1808 a 1821). Rio de Janeiro, Editora Aurora, 1949, p. 14 e DUCREUX, Marie Elisabeth. Morrer de ler. Livros e leituras na Boémia do século XVIII. In: CHARTIER, Roger, op. cit. p

8 governação (meios humanos, financeiros e comunicacionais), como nos ensina Hespanha 18. Sendo assim, procuraremos abordar estas questões e suas variáveis à luz de periódicos produzidos em português, seja no estrangeiro ou em Portugal, os quais circularam no Reino quando da ausência da corte portuguesa, sem nunca nos esquecermos das variáveis colocadas: sociedade, governo, monarquia, comunicação. Esta tese de doutoramento propõe-se a investigar a História de Portugal e do Brasil sob o olhar da imprensa que manteve uma certa periodicidade, como anteriormente foi referido. Portanto, procurar-se-á nesta periodicidade notícias do Brasil, colónia hospedeira de uma monarquia europeia em tempos de guerra. A imprensa tinha um papel primordial e a evolução dos factos precisava ser contada, ser registrada, sendo assim o jornalismo fonte de informação e inspiração. Livre para alguns redactores, censurada e vigiada para outros, a imprensa foi praticada em ambos os lados do Atlântico e também na emigração; enfim, uma História escrita na periodicidade. Portugal após a Restauração de 1640 volta a ocupar seu espaço no tabuleiro europeu; um lugar marginal que veio a se alterar devido a opulência do ouro no reinado de D. João V ( ) 19 e, posteriormente, com as medidas do Marquês de Pombal, ministro todo poderoso de D. José ( ). O Brasil era uma peça chave para Portugal e, como afirmava o Duque de Cadaval em 1715, do Brasil depende hoje 18 HESPANHA, António Manuel. Pequenas Repúblicas, Grandes Estados. Problemas de Organização Política entre Antigo Regime e Liberalismo. In: István Jancso (Org.) Brasil formação do Estado e da Nação. São Paulo, Hucitec, Fapesp, 2003, p O ouro do Brasil é considerado a marca do reinado de D. João V. A sua exploração iniciada por volta de 1692 nas Minas Gerais, acentuou-se nas primeiras décadas de Setecentos e atingiu outras áreas como Goiás, Mato Grosso e Bahia, vindo, posteriormente, a declinar nos anos 60. 8

9 absolutamente muita parte da conservação de Portugal 20. Mais tarde, em 1736, o grande diplomata português D. Luís da Cunha, também afirmava: As conquistas, que supus ser um acessório de Portugal, eu as tenho como principal e ainda garantes da sua conservação principalmente o Brasil, por que a nenhuma potência da Europa convém que caia nas mãos de alguma nação que se saiba aproveitar melhor que nós das suas riquezas 21. Dentro deste cenário, a importância da colónia voltaria a ser o centro do debate e da opção para a corte portuguesa no início do século XIX. Desde o último quartel do século XVIII a situação internacional encontrava-se turbulenta, e tal facto voltou a colocar Portugal em uma situação internacional delicada e vulnerável 22. O imenso Império colonial encontrava-se em uma posição fragilizada pois a metrópole não dispunha de grandes meios para o defender. A diplomacia portuguesa se movia entre impasses e indecisões. Após a guerra de 1801 contra seu vizinho Ibérico as pressões sobre Portugal aumentavam à medida que Napoleão se desembaraçava de seus problemas no leste europeu, e assim, se voltava para o sul do continente na tentativa de isolar a Grã-Bretanha, uma aliada histórica de Portugal 23. Após sucessivas tentativas 20 MONTEIRO, Nuno Gonçalo F. O Brasil na corte portuguesa do século XVIII. A Construção do Brasil Comissão Nacional par a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa, 2000, p MONTEIRO, op. cit. p Sobre a situação de Portugal nos séculos XVIII e XIX, ver: MANCHESTER, Alan K. Bristish Preeminence in Brazil. Illinois: University of North Carolina Press, 1933; STEIN, Stanley e STEIN, Barbara. The Colonial Heritage of Latin América (Essay on Economic Dependence in Perrspective). New York: Oxford University Press, 1970; BOXER, Charles R. The Portuguese Seaborne Empire. London: Hutchinson, 1970; MAXWELL, Kenneth. Pombal and the nationalization of luso-brazilian commerce. Hispanic American Historical Review, november Para Neill Macaulay, a Grã-Bretanha era o aliado mais antigo e tradicional protector de Portugal contra a vizinha Espanha, a qual não podia desistir da ideia de que Portugal deveria fazer parte de um Reino 9

10 para apaziguar a França, colocando em risco a tradicional aliança com os ingleses, a decisão da corte portuguesa de partir para o Brasil revelou-se mais como uma decisão inteligente e uma bem sucedida manobra política, do que uma deserção covarde. O equilíbrio político, social e económico, assim como a própria inserção de Portugal no cenário internacional, passava pela existência desta colónia e de seu potencial, assim como de sua histórica aliança com a Grã-Bretanha. O estabelecimento da Corte na América vem dar luz à ideia do Ministro Rodrigo de Souza Coutinho: fundar um Império Luso-Brasileiro. O projecto que já havia sido formulado com um século de antecipação por D. Luís da Cunha teria, portanto, a sua execução em A proposta de fundar um Império, confrontada com os acontecimentos na Europa 25, com as condições surgidas no Brasil durante o período em que lá se encontrava a corte 26 e mais ainda, com as limitações políticas e sociais das tradições luso-brasileiras 27, vieram dar origem a uma série de acontecimentos que, por fim, conduziram ao rompimento de 1822, pondo fim ao projecto deste Império Luso-Brasileiro. unificado Ibérico centralizado em Madrid. No século XVIII com um rei Bourbon no trono espanhol, a Espanha uniu-se à França Bourbônica em um pacto directo contra a Grã-Bretanha, e, consequentemente, a seu aliado Portugal. In: MACAULAY, Neill. Dom Pedro. The Struggle for Liberty in Brazil and Portugal, Durham, Duke University Press, 1986, p.1 e 3. Posteriormente, o casamento entre o príncipe D. João e a princesa espanhola Carlota Joaquina não veio amenizar as hostilidades espanholas a Portugal, como comprova o Tratado de Fontanebleau, imediatamente anterior as invasões francesas. 24 SILVA, Andrée Mansuy Diniz. Imperial re-organization, In: BETHELL, Leslie. Colonial Brazil. Cambridge University Press, New York, 1987, p. 282 e A insatisfação do povo em Portugal com a demorada estadia do Rei no Brasil, a presença dos ingleses no comando do exército português juntamente com os ventos liberais que sopravam no continente, conduziram a uma revolta na cidade do Porto levantando-se a hipótese do país vir a unir-se à Espanha e de se desmembrar do Brasil, levando assim ao fim a Dinastia dos Braganças em Portugal. 26 A transferência da Corte para o Brasil, a abertura dos portos ao comércio internacional entre outras medidas de carácter económico, conduziram o comércio português a se concentrar em portos brasileiros e assim promover um profundo desenvolvimento social e económico da colónia. 27 Por volta de 1820 os periódicos, e em especial o Correio Braziliense questionavam a ausência de pessoas nascidas no Brasil dentro do conjunto de secretários e ministros que compunham o governo português no Rio de Janeiro. Anteriormente, em 1817, o surgimento de uma revolta em Pernambuco já era um indício da insatisfação do povo do Brasil frente ao governo que se encontrava isolado somente com portugueses de Lisboa. 10

11 A corte portuguesa ao atingir o solo americano buscava com a abertura dos portos em 1808 a sua própria sobrevivência nos trópicos, e, posteriormente, com os Tratados de 1810 com a Inglaterra, solidificar a sua dependência ao aliado inglês. Nas relações internacionais as questões sul-americanas, principalmente a revolta no Rio da Prata motivada pela pretensão de estender a fronteira do Brasil ao domínio espanhol na América, são avivadas pela ausência de representantes do trono espanhol nestes domínios e, ao mesmo tempo, pela presença de um membro desta dinastia espanhola no Brasil: a princesa Carlota Joaquina 28. Mas para o aliado inglês não interessava a união dos dois domínios, e assim, este imbróglio platino foi anulado pela pressão inglesa. Por outro lado, ao norte, a conquista de Cayena, desta vez com o apoio inglês ainda em 1808, não teve um efeito duradouro. O território jamais chega a ser declarado parte integrante dos domínios portugueses, e, por fim, teve a sua utilidade como restituição à França quando ocorreu a paz geral. Posteriormente, a derrota de Napoleão e o seu desaparecimento do cenário internacional, colocara novamente em questão a necessidade ou não da permanência da Corte na América, assim como o projecto de um novo império. Ao aliado inglês, neste momento, interessava o retorno do monarca ao solo europeu, mas o soberano prontamente agradeceu, dispensou a ajuda e ficou. A segurança de que gozava ao residir além mar, distante dos centros de poder europeu e das futuras pressões que poderiam surgir, foram variáveis fundamentais para uma firme decisão de ficar. A metrópole definitivamente se achava interiorizada nos trópicos! Havia sido construídas as residências para a Família Real, além do Palácio de São Cristóvão, criaram-se instalações na Ilha do Governador e na Fazenda de Santa Cruz. A cerimónia do beija-mão e as festas populares adquiriram pompa. A Capela Real 28 O expansionismo português se verificava ao sul com a ocupação da banda oriental por meio de uma expedição militar ao rio da Prata. Aproveitando-se de uma anarquia reinante em Montevideo e apesar da oposição do aliado inglês, D. João levou a frente seu gesto militar. 11

12 adquirira seu coro de cinquenta vozes e o músico Marcos António Portugal viera da antiga metrópole para encantar com suas composições. Mas nem tudo eram flores, festividades e segurança. Do outro lado do Atlântico, os habitantes da antiga metrópole, agora administrados por uma regência praticamente sob a tutela inglesa e quase reduzidos á sua condição de colónia, não concebiam que o Brasil assumisse o papel que julgavam ser de Portugal. Alguns periódicos produzidos na emigração, como O Campeão Portuguez ou o Amigo do Rei e do Povo, O Português ou Mercúrio Político, Comercial, e Literário se lançavam no combate à condição de Portugal desprezado, oprimido e tiranizado por um governo colonial 29. Sendo assim, as condições administrativas em Portugal, tendo-se um oceano interposto, tornavam-se difíceis e, por vezes, as decisões diplomáticas eram tomadas sem orientações seguras do Monarca. Os representantes portugueses no Congresso de Viena em 1815, por exemplo, estavam distantes do centro de poder e a mais de quatro meses de qualquer comunicação com a corte. Questões fundamentais foram tratadas no Congresso, como por exemplo a devolução do território de Olivença perdido para a Espanha na guerra de 1801, a devolução e fixação da fronteira norte com a Guiana Francesa e a entrega de Cayena à França, assim como a defesa do tráfico de escravos frente a uma crescente pressão inglesa para a abolição. Tais factos, como já referimos, são bastante conhecidos e estudados. Pergunta-se portanto: As notícias veiculadas pelos periódicos portugueses informaram à população da antiga metrópole sobre o desenvolvimento dos factos no Brasil em sua totalidade? Foram censuradas as informações? Existiram consideráveis diferenças entre as informações contidas nos diferentes periódicos publicados na emigração e nos 29 O Campeão Portuguez, 16 de Junho de

13 periódicos publicados em Portugal? Enfim, qual foi a contribuição destes periódicos, para os habitantes de Lisboa, na informação sobre a corte nos trópicos? A luta entre a França e a Grã-Bretanha pela hegemonia do velho continente tem sido enfaticamente estudada ainda nos dias de hoje, 200 anos após os episódios. No caso da Península Ibérica esse período conturbado ficou conhecido por várias designações: Invasões Francesas, Guerra Peninsular e Guerra de Independência 30. Nesta efeméride, propomos abordar os factos ocorridos no espaço de tempo que corresponde a transferência e instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, presença do invasor francês em Portugal e os anos que se seguiram de influência inglesa até o retorno do monarca. Tais episódios mudaram os rumos da História e tendo sido relatados nos periódicos, propusemos identificar a movimentação da corte na América e o desenvolvimento da colónia entre os anos de 1808 e Procuraremos assim contribuir para uma abordagem dos factos ocorridos, desta vez sob uma perspectiva jornalística. Acreditamos que pesquisas que fazem a ligação entre a presença da corte portuguesa no Brasil e os periódicos foram realizados por outros historiadores. A obra A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português, do Prof. Ernesto Rodrigues, é um bom exemplo para uma referência inicial, assim como o excelente trabalho realizado em fins do século XIX por A. X. da Silva Pereira intitulado O Jornalismo Portuguez. Também foi utilizado como obra de referência, Jornais e Revistas Portuguesas do Séc. XIX, desta vez impressa pela Biblioteca Nacional entre 1998 e 2002, sob a coordenação de Gina Guedes Rafael e Manuela Santos. Por fim, ainda recorremos a diversos estudos que tratam isoladamente de periódicos como: Georges Boisvert, Un Pionnier de la Propagande Liberale au Portugal: João Bernardo da Rocha Loureiro ( ); 30 VENTURA, António. Guerra Peninsular, Guerra da Independência, Invasões Francesas. In: Guerra Peninsular 200 anos. Lisboa, BNP, pp

14 Mecenas Dourado, Hipólito da Costa e o Correio Braziliense; Carlos Rizzini, Hipólito da Costa e o Correio Braziliense, Adelaide Vieira Machado, O Investigador Portuguez em Inglaterra, nos primeiros anos de publicação ( ); André Belo, As Gazetas e os Livros. A Gazeta de Lisboa e a vulgarização do impresso ( ) e João Pedro Rosa Ferreira, O Jornalismo na Emigração. Ideologia e Política no Correio Braziliense , entre outros. Por fim, resta-nos citar as obras de referência de José Tengarrinha; História da Imprensa periódica portuguesa e de José Augusto dos Santos; A Opinião Pública em Portugal ( ). Outros estudos serão considerados guias de nosso trabalho, como a célebre obra de Oliveira Lima, D. João VI no Brasil. Nesta, o autor ao estruturá-la a partir de uma narrativa cronológica dos acontecimentos, desde a transferência da Corte para o Brasil até o seu regresso, transforma a mesma em uma fonte inesgotável e de peso considerável. A instalação excêntrica da Corte na América passou a exigir dos representantes diplomáticos estrangeiros credenciados no Rio de Janeiro, como igualmente dos portugueses actuando na Europa, um esforço extraordinário e assim, resultou uma massa de documentos valiosos que Oliveira Lima soube muito bem utilizar. No quadro das Invasões Francesas, a obra de Simão J. Luz Soriano, História da Guerra Civil e do estabelecimento do governo parlamentar em Portugal compreendendo a história diplomática militar e política deste reino desde 1777 até 1834, e a obra de José Acúrsio das Neves, uma testemunha ocular dos factos, História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal, e da Restauração deste Reino, serão as fontes para a conhecimento fiel dos factos históricos. A nossa pesquisa busca trilhar o caminho não só da identificação dos principais periódicos, mas também da identificação das notícias que fazem referência à permanência da corte no Brasil e do desenvolvimento dos factos políticos e sociais que 14

15 ajudaram a construir a nação emergente. O carácter inédito desta produção, e assim entendemos, está no facto de buscar estas variadas notícias nos periódicos que fazem referência ao desenvolvimento histórico e político da colónia, posteriormente Reino Unido, e que naquele momento de sua história era a sede do Império Português. O trabalho encontra-se estruturado em três partes. Na primeiro capítulo da 1ª parte; A Corte ao mar, apresenta-se brevemente a estrutura do Império Português em 1807, assim como as variáveis que conduziram a transferência da corte para o Brasil. No segundo capítulo, Os Periódicos: censura e liberdade parcial, introduz-se os periódicos seleccionados onde serão colhidas as informações sobre o momento histórico. A 2ª parte do trabalho apresenta-se estruturada em dois capítulos onde apresenta-se o País dividido pelo Atlântico: Portugal ocupado e a Corte no Brasil. A 3ª parte encontra-se também dividida em dois capítulos. Em Notícias do Brasil o capítulo apresenta as notícias veiculadas nos periódicos que informavam sobre a corte nos trópicos. Neste optou-se por dividir o período em três fases distintas ( ), ( ), ( ), devido ao facto de que nem todos os periódicos foram publicados durante todo o espaço de tempo a ser estudado e, principalmente, devido à evolução dos acontecimentos históricos que conduziram a diferentes comportamentos dos redactores conforme os factos iam se sucedendo. No segundo capítulo aborda-se a Inversão da Relação Política Atlântica cruzando-se os factos com as notícias seleccionadas. A Conclusão é apresentada após os referidos capítulos, assim como os Anexos, onde se tem compilados as informações em um conjunto mais abrangente dos respectivos periódicos, em uma sequência cronológica dos factos ocorridos e noticiados entre 1808 e Seguem-se as indicações das Fontes e Bibliografia consultadas. 15

16 1ª Parte Capítulo I A Corte ao mar No mar tanta tormenta, e tanto danno, Tantas vezes a morte apercebida: Na terra tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida: Onde pode acolher-se um fraco humano? Onde terá segura a curta vida? 31 Os versos de Camões parecem terem sido escritos para Portugal do início do século XIX. Entre 1807 e 1811 Portugal foi invadido por três vezes pelos exércitos franceses e a ocupação das tropas napoleónicas gerou um período de instabilidade política, resistência, desespero e violência. No discurso francês afirmava-se que, ao cruzar as fronteiras procurava-se afrancesar a Europa e europeizar o mundo, buscando assim um patamar superior de liberdade, direitos, garantias e progressos a que os próprios franceses já tinham ascendido. Enfim, nada mais era do que um projecto de união européia no limite de domínio universal Camões, Lusíadas, Canto V. 32 A unidade da Europa era um sonho antigo, aperfeiçoado no século XVIII pelo cosmopolitismo cultural das Luzes e depois continuado, no século XIX, por diferentes e por vezes contraditórias vias. Depois de Carlos Magno no século IX, ou de Carlos V no século XVI, e até ao processo de construção europeia iniciado após a segunda guerra mundial, o período napoleónico foi, sem dúvida o momento em que mais perto a Europa esteve de constituir, de facto, uma unidade territorial e civilizacional. Em reacção à dominação napoleónica, a Europa tornou-se um enorme campo de experimentação dos movimentos nacionalistas. In: SARDICA, op. cit. p. 36 e

17 A partida da corte para a América Portuguesa, sendo ela elemento essencial ao funcionamento do Antigo Regime, deixara Portugal numa situação inusitada com o surgimento de uma situação de orfandade e com a ideia de salvação do Príncipe e da Família Real 33. O monarca, a corte e a capital, foram transferidos para o Brasil em uma decisão estratégica que veio salvar a soberania portuguesa e a integridade do império português, mas trouxe como consequência a duplicação do governo 34. Em Portugal, o território ocupado foi transformado em campo de batalha para o exército francês e britânico, enquanto no Brasil o monarca realizou, entre outras coisas, a reconstrução dos espaços políticos da monarquia portuguesa, a abertura dos portos ao comércio internacional, a assinatura de tratados, efectivou a ocupação e desenvolvimento do território, incentivou as manufacturas, proporcionou a criação de um banco, da imprensa e de escolas, medidas estas que abriram caminho para a posterior independência da colónia. Por outro lado, e apesar da derrota do exército francês, o processo desencadeado pela invasão de Portugal acabaria por conduzir à difusão de uma nova ideologia e política liberal em um território ocupado, destruído e abandonado. O lisboeta Francisco Solano Lopes, doutor em medicina pela Universidade de Edimburgo e que veio para Portugal em 1800, posteriormente emigrando em 1808 fugindo da perseguição, assim comentava: A política, que nos séculos passados era ciência dos 33 Embora os franceses viessem a controlar o Portugal europeu, não controlariam o Estado português, que continuaria a funcionar no Brasil, outra parte do Império que era naquela altura era a mais economicamente activa, mais dinâmica, com os mercados internos em crescimento e a se articularem cada vez mais entre si. 34 É importante lembrar que a manobra política naquela altura, tinha precedentes, pois tanto o rei do Piemonte quanto o das Duas Sicílias, para salvar a coroa ao longo das guerras napoleónicas, já haviam se ausentado temporariamente de suas capitais e Estados, também protegidos pelos ingleses. Nenhum deles, porém, ousara enfrentar a aventura de cruzar um oceano. In: NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves. A vida política. RICUPERO, Rubens. O Brasil no Mundo. História do Brasil Nação Rio de Janeiro/Madrid, Objetiva, Fundación MAPFRE, 2011.Vol.1 p.76 e

18 gabinetes e ocupação dos homens de Estado, se tem tornado nos nossos tempos o objecto da curiosidade de todos 35. Portanto, tudo isso era o princípio do fim. As invasões, ao conduzir o país a uma profunda crise económica e financeira, tornando-o refém dos ingleses, seja no aspecto político, militar e económico, iniciou uma convulsão que conduziu ao que designamos crise do Antigo Regime 36. No Reino o monarca deixou uma gestão, um governo de Regência que assumiu diversas formas, mas que manteve-se até o retorno deste em Neste cenário transatlântico pouca influência terá tido a opinião pública. A população do país dividido, em sua maioria analfabeta, tomava conhecimento das notícias nas conversas de rua e nos cafés, onde por vezes os periódicos eram lidos em voz alta e em pequenos grupos. Enquanto isso, nos círculos políticos, os mesmos eram lidos regularmente e vendidos por assinaturas em Portugal e no Brasil. Podemos afirmar que com a partida do Rei, com as invasões francesas e espanholas, posteriormente com uma nova ocupação inglesa, episódios de uma agressão física e ideológica ao povo português, desenvolveu-se um patriotismo popular espontâneo que foi aderido por muitos intelectuais, dentro e fora de Portugal. Ampliando a nossa análise inicial para um contexto global, a guerra peninsular representou uma das primeiras causas que desencadearam a ruína que teria anos mais tarde o império napoleónico. A guerra na península ibérica colocou em marcha uma 35 FARIA, Ana Leal de. Opinião Pública e Inquisição. O Debate na Imprensa. In: Ana Leal de Faria; Maria Adelina Amorim. (Coord.). O Reino sem Corte: A vida em Portugal com a Corte no Brasil Lisboa, Tribuna, 2011, p.241. TENGARRINHA, José. História da Imprensa periódica portuguesa. 2º ed. revista e aumentada. Lisboa, Caminho, 1989, p O Antigo Regime em Portugal, ter-se-ia iniciado no século XV quando se começa a forjar uma forma de Estado de tendência absolutista, e pode-se determinar como início de sua desagregação o período compreendido entre os dois ou três últimos decénios do século XVIII e os meados do século XIX. In: MONTEIRO, Augusto Rodrigues. História Comparada. Portugal, Europa e o Mundo. Lisboa, SIG, 1997, pp Quando a Revolução Francesa eclodiu, a reflexão doutrinária em torno do liberalismo já havia se espalhado em França e em vários países vizinhos. Não só na Europa, mas também na América do Norte, se olhava com esperança o início dos Estados Gerais e para o curso pacífico dos primeiros acontecimentos. DUROSELLE, Jean-Baptiste. História da Europa. Lisboa, Círculo dos Leitores/Publicações D. Quixote, pp

19 sequência de eventos que conduziram à destruição dos impérios ibéricos nas Américas e à futura independência da América Latina. Para efeito de compreensão dos factos históricos, recuaremos alguns anos e procuraremos mostrar o que era o Império Português em 1807 e, posteriormente, situar as condições políticas que conduziram a Corte ao mar. 1.0) O Império Português na imprensa de 1807 No ano de 1807, a Imprensa Régia fez publicar uma série de folhetos que se intitulavam Archivo de Peças Divertidas e Scientíficas. Estes folhetos reuniam diferentes assuntos: Novellas; Anecdotas; Ditos filosoficos; Fabulas; Historia antiga, e moderna; Noticia dos Filosofos, dos Elementos; das quatro partes do Mundo; de Plantas raras, e aves exquisitas; de peixes, e pedras preciosas; Notícias dos Theatros, Anfitiatros, Obeliscos, Piramides, Colosos, ruínas, edifícios, e a origem dos Deosos: com huma Estampa illuminada. Assim, no folheto II de 1807, publica-se as dimensões do Império de Portugal 37. Das terras e ilhas que tem o Império de Portugal na África. O autor relata que em África, Portugal cedeu Tangere aos ingleses, e Ceita aos castelhanos, mas permanecia ainda com a posse de Mazagão, na entrada do mar Atlântico. A seguir, passa-se a descrever partindo-se de Lisboa e seguindo a costa de África, as possessões que pertencem ao Império de Portugal. Dista de Lisboa trezentas e cincoenta léguas seguindo pelo Cabo Branco, chega-se ao Golfo de Arguim, aonde 37 Archivo de peças divertidas, e scientificas. Lisboa, Impressão Régia, pp

20 os Reis de Portugal no anno de 1441 edificarão hum Castelo. Na altura de quatorze gráos e meio, encontra-se, em número de dez, as ilhas de Cabo Verde: Santiago, Santo António, S. Vicente, Santa Luzia, S. Nicolau, Sal, Boa Vista, Maio, Fogo e Brava. Próximo a Serra Leoa está Cacheo, em nove gráos da Linha Equinocial. O Castelo de São Jorge, ou a Mina na Costa de Guiné. Ao sul da Linha Equinocial encontra-se a Ilha de Fernão do Pó e a Ilha do Príncipe. Distante sessenta léguas de terra firme encontra-se a Ilha de São Thome, e a vinte legoas do continente de Africa, a Ilha do Anno Bom. Na costa de África ocidental, por espaço de seiscentas léguas até o Cabo da Boa Esperança, estão os Reinos de Congo, Manicongo, Angola, Cafraria, em cujo mar estão as ilhas de S. Matheus, Ascenção, Santa Elena, e Santa Elena a Nova. Passado o Cabo de Boa Esperança, encontra-se a Fortaleza de Sofala, Sena e outras, aonde se commercea com o Gentio. A seguir, tem-se Moçambique com seu castelo, posto em huma pequena Ilha pouco distante da terra firme. A Ilha de Madagáscar, situada a setenta legoas da terra firme é também chamada de São Lourenço. Ainda na costa africana oriental encontra-se Quiloa, Mombaça, Melinde, o Promontório de Guardafú, defronte do qual esta a ilha de Socotorá, confederada com os portuguezes. O autor ressalta em sua conclusão sobre as possessões portuguesa em África, que em toda esta costa oriental africana, desde Moçambique até o Promontório de Guardafú, existem muitos Reis pequenos, sendo os mais delles tributários ao nosso grande Rei de Portugal. Das terras e ilhas que são do Império de Portugal na Ásia. O folheto publicado em 1807 divulga que pertencem ao Império de Portugal na Ásia o Reino de Ormuz, e defronte huma Ilha do mesmo nome, e outras Fortalezas. 20

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