INAPTIDÃO SOROLÓGICA E MOLECULAR POR HEPATITE B EM DOADORES DE SANGUE DO HEMOCENTRO REGIONAL DE BLUMENAU

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1 INAPTIDÃO SOROLÓGICA E MOLECULAR POR HEPATITE B EM DOADORES DE SANGUE DO HEMOCENTRO REGIONAL DE BLUMENAU RESUMO Tauane Cristina Zabel 1 Juliana Leal Rocha 2 Ana Paula Vieira 3 Roberta Batistotti Pimpão 4 Luana Caroline Schuler da Silva 5 Embora não seja a principal via de contaminação pela hepatite B, a infecção causada por transfusão de hemocomponentes permanece e é digna de preocupação, uma vez que compromete a qualidade de vida do receptor. Nos bancos de sangue a captação de doadores e a triagem sorológica tornaram-se mais rigorosas e foram implementadas tecnologias para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas. O conhecimento sobre a janela imunológica do vírus da Hepatite B (>59 dias) através dos exames sorológicos imunenzimáticos contribuiu para o desenvolvimento do Teste do Ácido Nucleico (NAT), que utiliza a biologia molecular para identificar o DNA viral ainda na fase inicial da infecção. Neste cenário de novas tecnologias a qualidade dos hemocomponentes e a eficácia dos testes levanta o interesse em realizar o estudo, como objetivo de verificar a inaptidão por Hepatite B em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Blumenau a partir da implantação da plataforma NAT-HBV em De natureza quali-quantitativa, o estudo utilizou dados das triagens sorológica e molecular para Hepatite B dos doadores de sangue total do Hemocentro Regional de Blumenau no período de 28 de maio de 2015 à 31 de dezembro de Nesse período foram triadas doações e no estudo foram inclusos resultados das amostras de doadores considerados inaptos após a triagem laboratorial. Predominaram doadores masculinos, faixa etária entre 36 a 53 anos, em sua maioria primodoadores. Evidenciado ainda ausência de dodadores em janela imunológica. Palavras-chave: Hepatite B. Hemoterapia. Doadores de sangue. Inaptidão sorológica. Inaptidão molecular. 1 INTRODUÇÃO A preocupação com a qualidade e segurança dos hemocomponentes surgiu na década de 80 com os primeiros casos de AIDS e estabeleceram-se então ações para reduzir os riscos 1 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Biomeidcina do Grupo Uniasselvi/Fameblu. ztauane@gmail.com.br 2 Biomédica. Doutorado em Ciências, subárea Genética, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (2008). Docente na Faculdade Metropolitana de Blumenau. jlealsr@yahoo.com.br 3 Biomédica. Doutora em Ciências pelo Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo - FMUSP. Área de atuação em imunologia com experiência em cultura celular, citometria de fluxo e imunoensaios. Docente na Faculdade Metropolitana de Blumenau. ana.vieira@uniasselvi.edu.br 4 Farmacêutica, graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012). Atualmente é Bioquímica do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina. roberta.nahas@fns.hemosc.org.br 5 Biomédica. Mestre em Bioquímica (2016) pelo Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente atua na Agência Transfusional do Hospital Santo Antônio. Docente na Faculdade Metropolitana de Blumenau. luana.schuler@uniasselvi.edu.br.

2 de transmissão de doenças infecciosas por transfusão sanguínea. Segundo a Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017, que regulamenta a atividade hemoterápica em todo território brasileiro, é obrigatória a triagem de doenças como Hepatite B e C, HIV, HTLV, Chagas e sífilis em todas as doações e somente liberadas para transfusão quando resultados não reagentes ou não detectáveis para os exames sorológicos e moleculares realizados (BRASIL, 2004; 2017). Diante o conhecimento das doenças hemotransmissíveis e dos riscos transfusionais é necessário que a qualidade do sangue transfundido seja assegurada. A qualidade está em todo o ciclo do sangue (Figura 1), desde a captação de doadores até a distribuição e o transporte dos hemocomponentes. FIGURA 1 CICLO DO SANGUE 2 Fonte: Adaptado pela autora (2019). O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) é composto pelo Hemocentro Coordenador (HC) localizado em Florianópolis e seis Hemocentros Regionais (HR) distribuídos nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Joaçaba, Joinville e Lages. A triagem laboratorial de doadores é centralizada no Hemocentro de Florianópolis, fazendo-se necessário o envio diário de amostras provenientes dos hemocentros regionais para o Hemocentro Coordenador. Na prática diária, essa rotina de transporte das amostras até o hemocentro coordenador problematiza a emergência na liberação dos hemocomponentes devido à demora na liberação dos resultados (KUPEK; PETRY, 2013). O transporte das amostras até o Hemocentro Coordenador gera bastante preocupação quanto à qualidade e estabilidade delas devido às distâncias geográficas entre os hemocentros regionais e o sítio testador. Portanto, se faz necessário estabelecer uma logística para o transporte das amostras, assim como coleta e armazenamento adequados para manutenção da integridade do material (KUPEK; PETRY, 2013). Dentre as etapas da doação, a triagem clínica é crucial para avaliação clínica e epidemiológica, determinar as condições do voluntário e detectar se apresenta fator de risco para doenças transmissíveis pelo sangue. Conforme a entrevista clínica, o triador poderá tornar o candidato apto para a doação, inapto temporário, inapto definitivo ou inapto por tempo indeterminado (UBIALI, 2013).

3 Sabendo que os hemocentros precisam da ação voluntária de doadores para manutenção dos estoques, as doenças hemotransmissíveis são ainda motivos de preocupação. De forma a minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas, os centros hemoterápicos têm aprimorado tecnologias para aumentar a confiabilidade da triagem. Além da triagem laboratorial são estabelecidos critérios de seleção de doadores mais rigorosos, afim de fidelizar os aptos tornando-os doadores de repetição e apesar de pouco frequente, também pode ser aplicada a inativação de patógenos (ALMEIDA-NETO et. al., 2012; BIHL et. al., 2007). Santos e colaboradores (2016) avaliaram no período entre janeiro de 2003 a dezembro de 2013 os motivos de descarte de bolsas de sangue no Hemocentro Regional de Jataí, Goiás (HEMOJATAÍ). O descarte por sorologia reagente atingiu um total de 736 (54%), sendo que 452 das bolsas foram positivas para Hepatite B. Para sífilis 72 casos foram positivos, 78 para HIV, 49 amostras para Hepatite C, 30 para Doença de Chagas e 8 para o HTLV. Também foi evidenciado o descarte de 44 bolsas devido a positividade para mais de um marcador sorológico. As hepatites virais são agravos de notificação compulsória e todos casos suspeitos devem ser notificados ao Sistema de Informação de agravos de Notificação (SINAN) antes da confirmação de diagnóstico. Determinam um desafio na saúde pública, demonstrando necessidade de maior abrangência das políticas públicas, inclusive as condições de saneamento sanitário nas quais a população é exposta (BRASIL, 2008). A Hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus da família Hepadnaviridae, o Vírus da Hepatite B (HBV) e é transmitido através de relações sexuais desprotegidas, realização de procedimentos com equipamentos não esterilizados, compartilhamento de agulhas, acidentes ocupacionais com perfurocortantes, transmissão vertical ou transfusão de sangue e hemoderivados. A infecção pelo vírus pode se apresentar assintomática ou sintomática, sendo que em adultos, cerca de 90 a 95% desenvolvem cura e 5 a 10% progridem para hepatite crônica. Quando em neonatos, a doença pode cronificar em cerca de 90% dos casos (BRASIL, 2005). Com a introdução do teste do antígeno de superfície (HBsAg) no início dos anos 1970, o risco transfusional de infecção pelo vírus da hepatite B tem sido reduzido, porém, o teste não se mostra eficaz durante período de janela imunológica, que compreende o período entre o momento da contaminação do indivíduo e a detecção dessa infecção através da resposta imune. Alguns países incluíram a pesquisa do anticorpo contra o core do HBV, o anti-hbc, para identificar portadores crônicos de hepatite, com baixa viremia e não detectáveis pelo HBsAg (BIHL et. al., 2007). A presença do antígeno e do anticorpo do HBV cria dois momentos de janela imunológica durante a infecção: a fase aguda, com marcadores sorológicos não reagentes e a fase crônica, quando o HBsAg se torna indetectável gradualmente embora a infecção permaneça. Portanto, o período de janela imunológica pode ser maior que 59 dias. Dessa forma, tendo conhecimento da janela imunológica para o vírus, dos casos de hepatite oculta, da presença variável dos anticorpos anti-hbc ou anti-hbs e infecções por vírus mutados que alteram a superfície do antígeno, o Teste do Ácido Nucleico (NAT) permite diminuir esses obstáculos identificando o material genético do vírus (DNA) logo no início de uma infecção (BIHL et. al., 2007). O NAT tem sido empregado obrigatoriamente na triagem de doadores de sangue a partir da publicação da Portaria Nº 2.712/GM/MS, de 12 de novembro de 2013, com a finalidade de identificar infecções ainda em janela imunológica para vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da hepatite C (HCV) (BRASIL, 2013). A implantação já vinha sendo discutida desde 2004, quando a Portaria nº 112 dispôs sobre a realização dos testes de amplificação e detecção de ácidos nucleicos (NAT) no âmbito da Hemorrede Nacional (BRASIL, 2014). 3

4 Ao contrário da sorologia, o NAT não detecta o anticorpo formado contra os patógenos, mas sim seu material genético, reduzindo a janela imunológica do HIV de dias para 10 dias e para HCV de 60 para 11 dias. Conforme implementado nas rotinas de triagem de doadores, em 2014 foi ampliada a testagem para o HBV DNA, reduzindo a janela imunológica para 10 a 12 dias. É importante ressaltar que a biologia molecular não substitui a sorologia e deve ser utilizada em associação a ela, pois após um período da infecção, os níveis de ácido nucleico tendem a diminuírem e os anticorpos e antígenos aumentam suas concentrações (BRASIL, 2012; BASQUES, 2013). Conhecendo o perfil epidemiológico dos infectados em Santa Catarina, com um predomínio na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, é exigido maior atenção dos hemocentros pois este é justamente o grupo dos possíveis candidatos para doação de sangue (DENZER, T.; MOCELIN, J., 2017). Com as tecnologias empregadas em prol da segurança e qualidade dos hemocomponentes produzidos, a eficácia do teste na detecção do vírus levanta o interesse em realizar o presente estudo com o objetivo de verificar a inaptidão por Hepatite B em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Blumenau a partir da implantação da plataforma NAT- HBV em MÉTODO O estudo trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, utilizando os dados quantitativos dos resultados obtidos nas triagens sorológica e molecular para Hepatite B dos doadores de sangue total do Hemocentro Regional de Blumenau no período de 28 de maio de 2015 à 31 de dezembro de Um total de doações foram triadas durante o período, porém somente os doadores considerados inaptos após a triagem caracterizam a amostra da pesquisa. Serão inclusos no estudo resultados das amostras de doadores de repetição, esporádicos ou primodoadores considerados inaptos após os testes sorológicos e/ou molecular para hepatite B, de ambos os sexos, submetidos apenas à coleta de sangue interna, voluntários e também vinculados à receptores. A faixa etária para os marcadores HBsAg e NAT HBV foi considerada entre 18 e 69 anos, já para o anti-hbc doadores a partir de 16 anos também foram inclusos. Amostras provenientes de coleta externa e doadores de medula óssea foram excluídas do estudo por não haver periodicidade definida para as doações, ou seja, são recebidas esporadicamente no hemocentro. Será estimado o número de candidatos inaptos pela triagem laboratorial para o HBV, verificando a presença de janelas imunológicas em doadores pela utilização do NAT, além de analisar o perfil dos inaptos considerando variáveis como gênero, faixa etária e tipo de doação. O acesso aos dados foi através de relatórios gerados pelo sistema HemoSis, obtidos através da abertura de uma Solicitação de Serviço (SISI) pelo colaborador do Hemosc que coorienta a pesquisa, após aprovação do projeto em 13/11/2018 pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o parecer número RESULTADOS E DISCUSSÕES A triagem ocorreu em doações de sangue no período de 28 de maio de 2015 à 31 de dezembro de 2017, sendo inaptos por sorologia anti-hbc reagente 677 doadores, 41 doadores para HBsAg e pela triagem molecular (NAT) um total de 26 doadores. Todos as doações com NAT HBV-DNA detectável foram também reagentes para os demais marcadores, o que confirma a ausência de doadores em janela imunológica no período do estudo. Quando ocorre uma reação positiva no pool de amostras do NAT, é realizado individualmente o teste para identificar em qual amostra está presente o DNA HBV. Na Fundação HEMOBA, Oliveira R.M. e colaboradores (2015) encontraram três amostras em janela imunológica dentre as 66 detecções de DNA HBV feitas através do NAT. 4

5 Já na Fundação HEMOMINAS, de dezembro de 2011 a julho de 2015, Oliveira M. B. e colaboradores (2015) encontraram quatro janelas imunológicas para HBV, onde um doador havia 13 doações anteriores, outro com 6 e dois deles eram primodoadores. De janeiro a junho de 2015, na Fundação HEMOPA, Correa e colaboradores (2015) analisaram doações, deste total, 696 amostras tiveram sorologia positiva para o HBV (HBsAg e/ou anti-hbc), detectando apenas um doador em janela imunológica. Na comparação da inaptidão em relação ao gênero, os doadores masculinos sobressaíram ao número de inaptos do sexo feminino. Pelo anti-hbc foram reagentes um total de 347 (51,3%), o HBsAg 21 (51,2%) e para o HBV-DNA 16 (61,5%), enquanto no sexo feminino foram 330 (48,7%) anti-hbc reagentes, 20 (48,8%) HBsAg e 10 (38,5%) HBV- DNA. Conforme demonstrado no gráfico 1, a inaptidão no sexo masculino foi maior comparada ao feminino. GRÁFICO 1 INAPTIDÃO EM DOADORES SEGUNDO MARCADOR E GÊNERO. 5 Autores como Valente, Covas e Passos (2005) demonstraram no estudo realizado no Hemocentro de Ribeirão Preto no período 1996 até 2001, uma maior positividade em doadores do sexo masculino. Já no período de janeiro de 2013 a junho de 2014, Martins e colaboradores (2015) analisaram doações de sangue no Hemocentro Regional de Cruz Alta, Rio Grande do Sul havendo um total de 280 descartes por sorologia alterada, sendo 171 doadores masculinos e 109 doadores do sexo feminino. Ambos estudos colaboram confirmando que a maior prevalência em masculinos evidenciada no Hemocentro de Blumenau se mostra tendencial, justificável por um maior número de candidatos masculinos ou pela falta de preocupação dos homens com a saúde, sendo pela não vacinação ou pelos maus hábitos de prevenção. A doação de sangue pode ser classificada de acordo com a periodicidade em que o doador se candidata ao hemocentro, sendo assim, o doador é chamado de primodoador quando se apresenta pela primeira vez como candidato à doação. O esporádico repete a doação após um intervalo de 12 meses e doador de repetição realiza duas ou mais doações no período de 12 meses (BRASIL, 2017). A tabela 1 é referente ao tipo de doação e nota-se que o HBV-DNA foi detectável em 25 (96,2%) primodoadores e em 1 (3,8%) doador de repetição, sendo estes reagentes também para os marcadores anti-hbc e HBsAg.

6 6 TABELA 1 INAPTIDÃO EM DOADORES SEGUNDO MARCADOR E TIPO DE DOAÇÃO. Resultados positivos segundo exame e tipo de doação anti-hbc HBsAg NAT HBV-DNA 1a vez Esporádico Repetição O anti-hbc é o anticorpo contra o antígeno do core viral, aparecendo no soro aproximadamente após um mês do HBsAg. Permanece por toda a vida evidenciando na maioria dos casos uma recuperação, diminuição da replicação e da infectividade (VERONESI; FOCACCIA, 2015). Verifica-se que 51 (7,5%) doadores de repetição foram reagentes para o anti-hbc, indicando provável recuperação de uma infecção pelo vírus e levantando o questionamento acerca dos resultados de suas doações anteriores pela possibilidade de estarem na janela imunológica em um período antes da utilização do NAT na triagem o que não pôde ser confirmado neste estudo devido à escassez de dados como a data da última doação e os resultados anteriores, uma vez que não condizem com o objetivo principal do mesmo. Santos e colaboradores (2016) encontraram em seu estudo um total de 1371 descartes por sorologia alterada, sendo 132 delas provenientes de primodoadores e 54 doadores de repetição. É importante ressaltar que são escassos estudos envolvendo os marcadores sorológicos para a Hepatite B, sendo em sua maioria avaliando inaptidão por todos os agentes etiológicos pesquisados na triagem laboratorial do ciclo do sangue e, portanto, os números de outros estudos apresentados servem como comparativo e demonstram a realidade dos hemocentros frente à inaptidão em primodoadores. A tabela 2 apresenta a inaptidão segundo a faixa etária dos doadores, demonstrando expressiva positividade na faixa de 36 a 53 anos de idade para todos os marcadores avaliados, ressaltando os 20 (48,8%) inaptos pelo HBsAg, sendo 12 casos com NAT detectável, indicando infecções em fase de replicação e infectividade. Verifica-se ainda que doadores entre 18 e 35 anos ficam em segundo lugar quanto a inaptidão pelo anti-hbc 242 (35,7%), HBsAg 17 (41,5%) e NAT HBV-DNA 11 (42,3%). Observando uma redução na inaptidão em indivíduos a partir de 54 anos de idade, sendo justificado pelo provável menor número de candidatos nessa faixa etária. TABELA 2 INAPTIDÃO EM DOADORES SEGUNDO MARCADOR E FAIXA ETÁRIA. Resultados positivos segundo exame e faixa etária anti-hbc HBsAg NAT HBV-DNA 18* a 35 anos a 53 anos a 69 anos *Para anti-hbc considerar faixa etária 16 a 35 anos. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, desde 1998 recomenda a vacinação das crianças logo após o nascimento como prevenção da transmissão vertical, a vacina é administrada nas primeiras 12 a 24 horas de vida (DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO, 2006). O marcador anti-hbc indica infecção atual ou prévia pelo vírus da hepatite B, os dados levantados demonstraram positividade para o marcador anti-hbc em três pacientes menores, dois deles com 16 anos e um paciente com 17 anos de idade, cujos anos de nascimento já existiam as campanhas de vacinação. Esse dado sugere uma provável negligência na vacinação desses doadores ou a não imunização/soroconversão após

7 administração da vacina. Não se descarta também a possibilidade de resultados falsopositivos, uma vez que nenhuma técnica atinge total especificidade e sensibilidade. No presente trabalho, nota-se que doadores entre 36 a 53 anos foram a maioria das inaptidões, não representando a faixa etária mais infectada pelo vírus da Hepatite B encontrada no estudo de Denzer e Mocelin (2017) que demonstra a predominância de infectados na faixa etária 20 e 39 anos com 46,06% dos casos, seguida de 40 a 59 anos com 39,70%. Segundo o Boletim de Produção Hemoterápica (2018), em 2017 houve predominância de candidatos à doação de sangue pertencentes à faixa etária de 18 a 29 anos de idade, representada pelo grupo de anos na Tabela 2 que ficou em segundo lugar para a inaptidão pelos marcadores avaliados. Apesar de não representar o maior grupo de candidatos à doação no Brasil, os resultados obtidos demonstram necessidade de maior atenção durante a triagem clínica de candidatos nessa faixa etária (36 a 53 anos), monitoramento e intervenções quanto ao comportamento destes indivíduos promovendo conscientização sobre infecções como a Hepatite B, ampliando o foco das políticas públicas e campanhas de prevenção para as idades mais avançadas. O gráfico 2 demonstra os resultados da triagem sorológica onde do total de 677 inaptidões pelo anti-hbc, 524 (77,4%) foram reagentes e 153 (22,6%) inconclusivas. Para o HBsAg, 41 doadores foram inaptos, sendo 29 (70,7%) resultados reagentes e 12 (29,3) inconclusivos. O NAT HBV-DNA obteve 25 (96,1%) resultados positivos e 1 (3,9%) inconclusivo, o que provavelmente trata-se de uma carga viral baixa ou está relacionado a uma hepatite B mutante onde os primers desenhados não amplificam o segmento genômico. O relato de inaptidões sorológicas por qualquer um dos marcadores, trata-se de resultados reagentes e também inconclusivos. GRÁFICO 2 INAPTIDÃO SEGUNDO RESULTADOS SOROLÓGICOS. 7 Expressar os resultados inconclusivos é importante pelo impacto que causa nas rotinas hemoterápicas, uma vez que as bolsas sofrem todo o processamento - havendo o investimento em insumos e mão de obra - e seus hemocomponentes são descartados, além da rotina de convocação destes doadores para confirmação dos resultados que demanda tempo e também custo. De 1 de janeiro de 2015 a 31 de maio de 2016, na Fundação HEMOPA, Correa e colaboradores (2016) analisaram doações, sendo 1964 amostras com sorologia positiva para o HBV (HBsAg e/ou anti-hbc) e 423 inconclusivas. O NAT-HBV detectou

8 ainda duas amostras com HBsAg e anti-hbc negativos, ou seja, período de janela imunológica. Almeida e colaboradores (2015) descreveram a taxa de amostras inconclusivos na população de doadores convocados para confirmação dos resultados obtidos na triagem sorológica. Em seu estudo 239 doadores retornaram ao serviço de hemoterapia, onde 16/239 apresentavam infecção em curso caracterizada pela presença de anti-hbc, HBsAg e NAT- HBV DNA detectável, outros 2 demonstraram presença de anti-hbc, NAT detectável e não reagente para HBsAg, sugerindo um provável mutante (hepatite B oculta) e também houve um caso de janela imunológica. Dez doadores foram reagentes somente para o HBsAg, sendo ainda 9 casos inconclusivos e 179 doadores com presença isolada de anti-hbc, havendo 24 doadores com resultados inconclusivos. Ao comparar os resultados de ambos os estudos, é necessário levar em consideração as diferenças regionais e também o período envolvido, uma vez que Almeida e colaboradores utilizaram dados da Fundação HEMOPA, localizada no Pará em um período relativamente curto (1º de janeiro a 11 de julho de 2015). Além disso, 31 doadores que retornaram após convocação foram não reagentes nos exames de confirmação indicando resultados falsopositivos, cujas bolsas foram descartadas não apresentando realmente o risco transfusional. Os resultados obtidos no estudo realizado no Hemocentro Regional de Blumenau demonstraram semelhante proporção de positivos e inconclusivos para o marcador HBsAg, já no anti-hbc maior diferença dos positivos para o número de resultados inconclusivos. No gráfico 3 é possível analisar os resultados sorológicos ao longo dos anos estudados para o anti-hbc. GRÁFICO 3 INAPTIDÃO SEGUNDO ANO E RESULTADOS SOROLÓGICOS PARA ANTI- HBC 8 Em 2015 foram 224 inaptos pelo anti-hbc, sendo 163 (72,8%) resultados positivos e 61 (27,2%) inconclusivos. No ano de 2016 observa-se aumento para 247 inaptos pela triagem, sendo 201 (81,4%) positivos e 46 (18,6%) inconclusivos. Já em 2017 o total de inaptos caiu para 206 casos, com 160 (77,7%) positivos e 46 (22,3%) inconclusivos. O gráfico 4 representa os resultados durante os anos do estudo para o marcador HBsAg. Nele é possível observar um aumento no número de resultados inconclusivos e positivos no ano de 2016 em comparação aos outros anos. Em 2015 das 9 amostras inaptas, 7 (77,8%) foram positivas e 2 (22,2%) inconclusivas. No ano seguinte, 2016, foram 20 inaptidões com 13 (65%) positivas e 7 (35%) inconclusivas. Já em 2017, observa-se 12 inaptidões com 9 (75%) positivos e 3 (25%) inconclusivas.

9 9 GRÁFICO 4 INAPTIDÃO SEGUNDO ANO E RESULTADOS SOROLÓGICOS PARA HBSAG. Está representado no gráfico 5 a inaptidão durante os anos do estudo pelo NAT HBV- DNA. Em 2015 (5) e 2017 (9), 100% das amostras inaptas tiveram seus resultados positivos. Já em 2016, do total de 12 inaptos, 11 (91,7%) foram DNA detectável e somente 1 (8,3%) se apresentou inconclusivo. Importante observar que apesar da técnica de biologia molecular promover maior sensibilidade na triagem, não exclui a possibilidade de resultados inconclusivos na rotina laboratorial. GRÁFICO 5 INAPTIDÃO SEGUNDO ANO E RESULTADOS SOROLÓGICOS PARA HBSAG. Os gráficos 6 e 7 representam respectivamente os resultados positivos e inconclusivos durante os anos do estudo.

10 10 GRÁFICO 6 - INAPTIDÃO SEGUNDO ANO, MARCADOR E RESULTADOS POSITIVOS Em 2016 houve um aumento nos resultados positivos (Gráfico 6) de todos os marcadores quando comparado aos demais anos. Enquanto isso os resultados inconclusivos (Gráfico 7) sofreram uma queda, podendo ser justificada pela qualidade da triagem clínica realizada ou também por uma mudança no comportamento de doadores agora conscientizados e que antes buscavam hemocentros como centro de testagem para infecções sexualmente transmissíveis. GRÁFICO 7 - INAPTIDÃO SEGUNDO ANO, MARCADOR E RESULTADOS INCONCLUSIVOS Satisfatoriamente, em 2017 os resultados inconclusivos permaneceram iguais para o anti-hbc e diminuíram para os demais marcadores, esse comportamento de diminuição pode permanecer durante os próximos anos devido a melhoria nos métodos sorológicos de diagnóstico. A positividade em todos os marcadores também foi menor em relação ao ano de 2016, demonstrando uma possível diminuição de doadores infectados pelo vírus, refletindo os esforços para a conscientização da população quanto à prevenção da Hepatite B, em campanhas de vacinação ou ainda a fidelização do doador apto. O maior número de resultados positivos para todos os marcadores no ano de 2016 pode ainda ser justificado por um aumento

11 de doadores se candidatando ao hemocentro, porém, a escassez de dados como número de doadores recebidos por ano não permitiu a confirmação dessa hipótese. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dados obtidos a partir das amostras de doadores inaptos por sorologia do HBV demonstraram uma predominancia da infecção em doadores masculinos, de faixa etária entre 36 a 53 anos, em sua maioria primodoadores. Foi evidenciado ausência de dodadores em janela imunológica, ou seja, NAT detectável com HBsAg e anti-hbc não reagentes. A ausência de janelas imunológicas não demonstra ganho na segurança transfusional com a inserção do NAT no hemocentro, entretanto outros autores identificaram as janelas imunológicas em seus estudos, sendo justificada essa divergência devido a diferenças regionais uma vez que a maioria destes estudos foram realizados no Norte e Nordeste do Brasil. Sugere-se a realização de mais levantamentos de dados semelhantes à esse, abrangendo todos os Hemocentros Regionais do HEMOSC, a fim de avaliar um quantitativo maior de amostras envolvendo ainda as diferenças regionais entre um hemocentro e outro. 11 REFERÊNCIAS ALMEIDA, N.C.C. et al. Avaliação dos marcadores sorológicos e moleculares da hepatite B em doadores de sangue atendidos na Fundação HEMOPA, Pará, Brasil. In: Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular. 2015, São Paulo, SP. Anais HEMO São Paulo: Elsevier, 2015, v. 37. p Disponível em: < Acesso em: 28 abr ALMEIDA-NETO, C DE et al. Prevalence of serological markers for hepatitis B and C viruses in Brazilian blood donors and incidence and residual risk of transfusion transmission of hepatitis C virus. Transfusion, n. 53, p , Disponível em: < Acesso em 22 abr BASQUES, F.V. Triagem laboratorial para doenças transmissíveis por transfusão. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Técnico em hemoterapia: livro texto. Brasília: MS, p BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual técnico para investigação da transmissão de doenças pelo sangue. Brasília: MS, p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Epidemiológica. ABCDE de hepatites para comunicadores. Brasília: MS, p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Hepatites virais: o Brasil está atento. 3 ed. Brasília: MS, p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). BRASIL. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC). Teste de Amplificação de Ácidos Nucléicos (NAT) para Detecção dos Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Hepatite C (HCV) - Relatório n 26, de Disponível em: < Acesso em 22 abr

12 12 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação e rotina dos testes de ácidos nucleicos (NAT) em serviços de hemoterapia manual operacional. 1. ed. Brasília: MS, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.265, de 16 de outubro de Brasília: MS, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação Nº 5, de 28 de setembro de Regulamentação da Atividade Hemoterápica. Brasília: MS, BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 6º Boletim de Produção Hemoterápica. 6 ed. Brasília, BIHL, Florian et al. Transfusion-transmitted infections. Journal of Translational Medicine, USA, 6 jun. 2007, 5:25. Disponível em: < Acesso em 22 abr CORRÊA, A.S.M et al. Avaliação do primeiro semestre de implantação do teste NAT- HBV na triagem de doadores da Fundação HEMOPA. In: Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular. 2015, São Paulo, SP. Anais HEMO São Paulo: Elsevier, 2015, v. 37. p Disponível em: < Acesso em: 28 abr CORRÊA, A.S.M. et al. Resultados da implantação do teste NAT-HBV na triagem de doadores da Fundação HEMOPA. In: Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular. 2016, Florianópolis, SC. Anais HEMO Florianópolis: Elsevier, 2016, v. 38. p. S343. Disponível em: < Acesso em: 20 abr DENZER, T. C.; MOCELIN, J. Incidência da hepatite B no estado de Santa Catarina no período de 2007 a Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Faculdade Metropolitana de Blumenau, Blumenau, Não publicado. DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO et al. Vacina contra hepatite B. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 40, n. 6, p Dez Disponível em: < Acesso em 21 maio KUPEK, E. J., PETRY, A. Implantação dos testes de amplificação de Ácidos nucléicos HIV/HCV Bio-Manguinhos na triagem de doadores de sangue: questões epidemiológicas e logísticas Tese de doutorado em Saúde Coletiva Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, MARTINS, A.P.B. et al. Soroprevalência de doenças infecciosas em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Cruz Alta - Rio Grande do Sul. Clinical & Biomedical Research, v. 35, n. 4, dez Disponível em: < Acesso em 16 jun OLIVEIRA, R. M. et al. Impacto da implantação do teste de ácidos nucleicos (NAT-HBV) na Fndação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA). In: Congresso

13 Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular. 2015, São Paulo, SP. Anais HEMO São Paulo: Elsevier, 2015, v. 37. p Disponível em: < Acesso em: 28 abr OLIVEIRA, M.B. et al. Testes de amplificação de ácidos nucleicos HIV/HCV/HBV na triagem de doadores de sangue. In: Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular. 2015, São Paulo, SP. Anais HEMO São Paulo: Elsevier, 2015, v. 37. p Disponível em: < Acesso em: 28 abr SANTOS, F.O. et al. Descarte de bolsas de sangue e a positividade sorológica em doadores em um Hemocentro. Rev enferm UFPE on line. Recife, v. 10 n.9, p , Disponível em: < Acesso em: 12 jul UBIALI, E.M.A. Seleção de doadores de sangue. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Técnico em hemoterapia: livro texto. Brasília: MS, p VALENTE, V.B.; COVAS, D.T.; PASSOS, A.D.C. Marcadores sorológicos das hepatites B e C em doadores de sangue do Hemocentro de Ribeirão Preto, SP. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 38 n. 6, p , dez, Disponível em: < Acesso em: 14 jun VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Atheneu,

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