AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA MBA Em Gestão em Auditoria, Perícia e Licenciamento Ambiental

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1 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA MBA Em Gestão em Auditoria, Perícia e Licenciamento Ambiental AS MUDANÇAS PREVISTAS NO NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Acadêmico: Luiz Carlos Leite Orientadora: Cynthia Cândida Corrêa GUARANTÃ DO NORTE MT

2 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA MBA Em Gestão em Auditoria, Perícia e Licenciamento Ambiental AS MUDANÇAS PREVISTAS NO NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Acadêmico: Luiz Carlos Leite Orientadora: Cynthia Cândida Corrêa Monografia apresentado para a Faculdade do Vale do Juruena AJES como requisito básico para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação MBA Gestão em auditoria, perícia e licenciamento ambiental. GUARANTÃ DO NORTE MT

3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a DEUS, pois sem ele, nada seria possível, á minha esposa Isla e meus filhos Luiz Fernando e Luiz Gabriel e a todos que de uma forma ou outra contribuíram para que eu pudesse concluir este curso.

4 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus, a minha família, a todos os meus amigos, professores que me apoiaram com seus conhecimentos e em especial á minha esposa e filhos que superam minha ausência para alcançar mais esse objetivo.

5 RESUMO Esta pesquisa busca apresentar as principais mudanças em relação ao Código Florestal apresentando como ficará as áreas de preservação permanente, como será sua contagem, medidas e exigências. A metodologia utilizada foi bibliográfica utilizando conceitos e as mudanças do Código Florestal alem do levantamento de dados através de questionário aplicado a um com técnico florestal. A hipótese levantada foi confirmada, pois grande parte das mudanças alencadas pelo novo Código Florestal estão vinculadas ás Área de Preservação Permanente e a Área de Reserva Legal. No desenvolvimento da pesquisa estão apresentados o primeiro código florestal instituído em 1934, o segundo código florestal criado em 1965 a última promulgação em relação a legislação ambiental pela lei de 2012 que caracteriza o novo código florestal, alem das características e exigências voltadas as APPs e ARL. E por fim os atos conclusivos da pesquisa através dos dados coletados e analisados caracterizando que ocorreram diversas mudanças no código florestal de 1934 às ultimas publicações de alterações da legislação de envolvem o código florestal brasileiro, dentre elas principalmente em relação a áreas de reserva legal a as áreas de preservação permanente. Palavras-chave: Código Florestal Brasileiro, Área de Reserva Legal, Área de Preservação Permanente

6 ABSTRACT This research aims to present the main changes in relation to the Forest Code will be presented as the permanent preservation areas, as will be your score, measures and requirements. The methodology used was literature using concepts and changes to the Forest Code beyond data collection through a questionnaire applied to a forest technician. The hypothesis was confirmed, as most changes alencadas the new Forest Code are bound ace Permanent Preservation Areas and Legal Reserve Area. In developing the survey are presented the first Forest Code established in 1934, the second forest code created in 1965 the last enactment in relation to environmental legislation by Law 12,651 of 2012 featuring the new forest code, besides the characteristics and requirements facing the PPAs and ARL. And finally acts conclusive research through data collected and analyzed featuring several changes that occurred in the 1934 forest code to the latest publications of changes in legislation involving the Brazilian forest code, among them especially in relation to the legal reserve areas to the permanent preservation areas. Keywords: Brazilian Forest Code, Legal Reserve Área, Conservation Área Permanent

7 LISTA DE QUADROS Quadro nº 01: Resumo das Mudanças da Reforma do Código Florestal... 45

8 LISTA DE SÍMBOLOS APP Áreas de Preservação Permanente CAR - Cadastro Ambiental Rural CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente

9 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 09 1 REFERÊNCIAL TEÓRICO Meio Ambiente e Sua Política Nacional Código Florestal de Código Florestal de Área de Reserva Legal Área de Preservação Permanente Lei 12651/2012 e Alterações que Constitui o Novo Código Florestal 21 2 METODOLOGIA 27 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS 28 CONCLUSÃO 38 REFERENCIAS 40 APÊNDICES 42

10 9 INTRODUÇÃO As ciências naturais contribuem na identificação do conjunto de recursos naturais disponíveis no território de uma sociedade. No entanto as próprias ciências sociais fazem o principal na história das civilizações, em alguns ramos da antropologia cultural e na geografia humana os historiadores ambientais encontram conceitos úteis para o papel para a cultura nos usos dos recursos finais. A história ambiental é um campo que sintetiza muitas contribuições e cuja prática é inerentemente interdisciplinar. O primeiro Código Florestal é de 23 de janeiro de 1934, Decreto nº , do presidente da Republica Getúlio Vargas e em 15 de setembro de 1965, através da Lei nº , do presidente da Republica Marechal Castelo Branco, foi criado o novo código florestal brasileiro vigente, até hoje, criado basicamente para proteger os ambientes florestais nativos, serviu para organizar o setor produtivo da madeira, estimulando o desenvolvimento de florestas comerciais. O fato é que nem pelos governantes nem pelo setor produtivo rural, é respeitado, o que se nota que o setor investe mais na aberta de novas fronteiras agrícolas do que na tecnologia de produtividade. Em 1988 foi promulgada a atual Constituição da Republica Federativa do Brasil, que pela primeira vez tem o Capítulo VI, do Meio Ambiente, o que fez reforçar a legitimidade ao código Florestal Brasileiro. Como problemática o Novo Código Florestal passa por modificações legislativas que tramita por Câmara de Deputados e Senado, sendo uma proposta de reforma. Desde a década de 1990, quando surgiu a proposta de Reforma do Código Florestal, surgiu também uma polêmica entre ruralistas e ambientalistas se essas mudanças seriam necessárias, considerando que eles serão os principais atingidos pelas mudanças. As áreas ambientais tem sido grande campo de atuação, bem como alvo de constantes indagações para a sociedade consumista, uma vez que o desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que muitos países almejam alcançar. Considerando que as hipóteses são antecipações de conjecturas que se legitimam no ato da investigação, logo também aqui mostram-se oportunas as respectivas hipóteses. No entanto para levantamento da hipótese, que o novo

11 10 código florestal esta principalmente focado em relação às áreas de preservação permanente e as áreas de reserva legal. Partindo desse pressuposto esse trabalho tem o objetivo geral apresentar as principais mudanças em relação à alteração do Código Florestal Brasileiro e para os objetivos específicos, mediante as modificações do Código Florestal apresentar como ficará as áreas de preservação permanente, como será sua contagem, medidas e exigências. Justifica-se o presente trabalho a necessidade de difundir informações relativas às propostas de mudança da principal lei que regulamenta a relação do homem com a exploração da terra, determinado pelo Novo Código Florestal. Esta pesquisa esta delimitada a investigação da origem e contextualização, seu surgimento, procurando entender as mudanças Código Florestal Brasileiro vem sofrendo, conjuntamente com o significativo aumento das regulamentações ambientais promulgadas referente ao tema; buscando compreender as modificações inserindo a evolução do Código Florestal. No desenvolvimento da presente monografia primeiramente enfatiza os aspectos históricos do código florestal, em seguida demonstra os elementos textuais dos princípios constitucionais e no encerramento da presente serão considerados os aspectos conclusivos do presente estudo, estimulando a continuidade dos estudos e reflexões sobre o tema.

12 11 1 REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 Meio Ambiente e Sua Política Nacional Foi estabelecida pela lei 6938/81 a política nacional de Meio Ambiente tendo como objetivo gerar a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia a vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento econômico, aos interesses na segurança nacional e a proteção da dignidade da vida humana, assim dispõe o art. 2º da lei. A política nacional tem como objetivo específico os dispostos no art. 4º da lei 6838/81 dentre eles a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; preservação e restauração dos recursos ambientais com vista á sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício a vida; e a imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Os instrumentos da política nacional de meio ambiente estão alencados o art. 9º da lei 6838/81, dentre eles são destacados o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; avaliação de impactos ambientais; as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias a preservação ou correção da degradação ambiental; e a instituição do relatório de qualidade do meio ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais - IBAMA. O advento da Constituição proporcionou à recepção a lei 6838/81em quase todos seus aspectos, alem da criação de competências legislativas competentes, dando prosseguimento à política nacional de defesa ambiental. Essa política ganha destaque na carta constitucional, ao ser utilizada a expressão ecologicamente equilibrado, porquanto isso exige harmonia em todos os aspectos facetários que compõem o meio ambiente. (FIORILO, 2005, p. 26). Os atos atentatórios ao ambiente têm ou podem ter repercussão jurídica tripla, já que defendem o ordenamento de três maneiras distintas, a qual um mesmo ato pode ter como conseqüência a imposição de sanções administrativas, criminais

13 12 e o dever de reparar o dano causado, como estabelecido no art. 225, 3º da Constituição Federal, dispõe que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Responsabilidade pode dizer que toda atividade que acarreta prejuízo a alguém gera responsabilidade ou dever de indenizar. Assim o termo responsabilidade é utilizado em qualquer situação na qual uma pessoa, natural ou jurídica, deva arcar com as conseqüências de ato, fato, ou negócio danoso. (VENOSA, 2010, p. 81). Venosa (2010) define que não são todos os danos que são passíveis de reparação através de indenização, visto que muitas situações de prejuízos ficariam sem ressarcimento. Para que isso não ocorra o ordenamento admite a responsabilização de terceiros, embora não concorrido diretamente com o incidente. 1.2 Código Florestal de 1934 O Código Florestal de 1934, instituída pelo Decreto n , de 23 de Janeiro de 1934 resultou de um anteprojeto elaborado por uma Comissão cujo relator foi Luciano Pereira da Silva, procurador jurídico do Serviço Florestal do Brasil, autarquia criada em 1921 e subordinada ao então Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Em seu Capítulo I e que tratava das Disposições Preliminares, aquele diploma legal assim determinava: Art. 1 - As florestas existentes no território nacional, consideradas em conjunto, constituem bem de interesse comum a todos os habitantes do país, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que as leis, em geral, e especialmente este Código, estabelecem. Art. 2 - Aplicam-se os dispositivos deste Código assim às florestas como às demais formas de vegetação reconhecidas de utilidade às terras que revestem. (BRASIL, 1934). O Código Florestal de 1934 informou que as florestas, consideradas em conjunto constituíam bem de interesse comum a todos os habitantes do país. Neste ponto, cabe indagar, ainda, sobre a expressão demais formas de vegetação, utilizada no Art. 2 do Decreto n /34. Reportando sobre o conceito legal de

14 13 floresta, Pereira 1950, p.179 reproduz trechos da exposição de motivos do anteprojeto do Código Florestal de 1934, como segue: Estabelecido o princípio de que as disposições do Código se aplicam a todas as florestas do país, fazia-se necessário definir o que se deve entender por floresta. No significado vulgar, floresta é toda a vegetação alta e densa, cobrindo uma área de grande extensão. Evidentemente, porém, não é só essa forma de vegetação que necessita ser protegida, apesar do nome dado ao Código. O Anteprojeto resolveu a dificuldade estatuindo no parágrafo único do Art. 2 que, para os efeitos do Código, são equiparadas às florestas todas as formas de vegetação, que sejam de utilidade às terras que revestem, o que abrange até mesmo as plantas forrageiras nativas que cobrem os nossos vastos campos naturais, próprios para a criação de gado. País destinado a se tornar em futuro próximo um dos maiores centros pastoris do mundo, é de sumo interesse velar pelas pastagens existentes, só permitindo que nelas se toquem para melhorá-las, e nunca para degradá-las, como infelizmente tem sucedido a muitas. Com essa amplitude, talvez conviesse dar ao futuro Código outra designação que melhor traduzisse a matéria conteúda. (PEREIRA, 1950, P. 179). Para melhor apreciar as preocupações que justificaram a edição do Código Florestal de 1934 há que se entender a realidade socioeconômica e política da sociedade brasileira no início do século XX. A população estava concentrada próximo à Capital da República, cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara. Poder Público decidiu interceder, estabelecendo limites ao que parecia ser um saque ou pilhagem dos recursos florestais muito embora, até então, tais práticas fossem lícitas. A mencionada intervenção, necessária, materializou-se por meio da edição de um primeiro Código Florestal, o de Código Florestal de 1965 Em 1934 foi editado o primeiro Código Florestal Brasileiro. O Decreto Federal 23793/34 foi elaborado com a ajuda de diversos naturalistas, muitos dos quais já preocupados, com as funções básicas do ecossistema naturais e cientes da importância de ser conservar todos os tipos de vegetação nativa e não apenas aquelas que pudessem oferecer lenha. Imaginava-se que mudanças pontuais, pequenas reformas, poderiam revigorar a política florestal e colocá-la em funcionamento. Alguns, no entanto perceberam que o problema era mais complexo do que aperfeiçoar a regra. Em 1962 foi formado um grupo de trabalho para repor

15 14 uma proposta de novo código florestal, que foi sancionada em 1965, através da lei federal 4771, que hoje se encontra como revogada. O código florestal brasileiro vigente, instituído em 1965, criado basicamente para proteger os ambientes florestais nativos, serviu como um importante instrumento para organizar o setor produtivo de madeira, estimulando o desenvolvimento de florestas comerciais. No entanto, ele não se prendeu apenas a idéia de proteger florestas ou ambientes florestais, estendendo o seu poder conservador a todos os tipos de ambientes presentes no território nacional. Desde sua criação até o ano de 2000 a lei foi sendo pontualmente alterada, corrigindo algumas falhas ou criando restrições, onde sofreu importantes alterações em relação aos instrumentos por uma medida provisória que aumentou a reserva legal na Amazônia para 80%da área do imóvel e não de um projeto orgânico préconcebido. O direito da propriedade na legislação brasileira é o mais amplo dos direitos reais, em geral atribui ao seu titular, principalmente em relação ao uso, gozo e dispor da coisa. A Constituição Brasileira no art. 5º inciso XXII define que: Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade di direito a vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (BRASIL, 1998) O princípio da igualdade formal, ou da isonomia, também definidos no art. 5º da CF sendo que todos são iguais perante a lei. Não significa que todas as pessoas terão tratamento igual pelas leis brasileiras, mas que terão tratamento diferenciado da medida das suas diferenças. O que a Constituição exige é que as diferenças imposta sejam justificáveis pelos objetivos que se pretende atingir pela lei, assegurando toda e qualquer propriedade, desde a imobiliária até a intelectual e de marcas, assim define Goés (2010). Quando necessário o Poder Público pode efetivar a desapropriação, ou seja, um instrumento do Estado para retirar a propriedade de um particular e incorporar ao patrimônio público, indenizando o ex-proprietário. São três tipos de desapropriação definido pela Constituição Federal: por necessidade pública; por utilidade pública e por interesse social. E no inciso XXVI mostra que:

16 15 XXVI A pequena propriedade rural, assim definida pela lei, desde que trabalha pela família. Não será objeto de penhora para pagamentos de débitos decorrentes de sua atividade produtiva dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento. (BRASIL, 1998). Goés (2010) explica que como o pequeno proprietário subsiste do que colhe ou produz, em sua terra, tolerar a penhora desta para o pagamento de dívidas seria o mesmo que condenar o pequeno produtor à fonte ou a marginalização; para isso o constituinte fixou que a pequena propriedade rural não é penhorável, nessas condições dificilmente um pequeno produtor obteria crédito em bancos. As classificações mais comuns, conforme Fujita (2007) são as limitações na extensão vertical da propriedade: limitações do espaço aéreo, limitação no subsolo; as limitações urbanas; das minas; por tombamento; as voluntárias; as limitações impostas pela preservação do meio ambiente. É possível entender interesse público como proteção da coletividade, prevalecendo sempre o interesse privado das pessoas, sendo toda a sociedade destinatária do ato da Administração. Deve prevalecer o interesse público sempre que houver conflito entre um interesse individual e um interesse coletivo; mas a Administração ainda deve se colocar acima dos particulares para buscar de maneira eficiente nos interesses. Fujita (2007) da exemplo da manifestação do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado como da desapropriação, ocorrendo nela à transferência de um bem particular para o domínio público, visando atender a necessidade coletiva, gerando reflexos como a imperatividade, que permite a Administração Pública impor a realização de algum ato a terceiros; a exigibilidade, que permite tomar medidas indiretas para a realização de algo que satisfaça as necessidades coletivas, como notificando e aplicando sanções para aqueles que desobedecem as determinações. Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo, e essencial à sadia qualidade de vida, impondo se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (BRASIL, 1965). Em relação ao código florestal e suas mudanças são em relação a Reserva Florestal Legal e as Áreas de Preservação Permanente, que tratam de todo o interesse da sociedade em manter um meio ambiente equilibrado para as presentes e futuras gerações, mas também trata os interesses privados dos agricultores que

17 16 dever arcar com o ônus de manter ás áreas preservadas, em uma fração de terras onde não poderá produzir sem receber auxílio ou benefício. 1.4 Área de Reserva Legal A área de reserva legal é definida pelo código florestal como uma área no interior na propriedade ou posse rural. Entretanto a medida provisória 2166 de 24 de agosto de 2001, estipula que a reserva legal, quando não existente em uma propriedade, pode ser compensada por uma área equivalente em importância ecológica e extensão, pertencente ao mesmo ecossistema e micro bacia, desde que respeitados alguns parâmetros mencionados na lei. III Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, á conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, a conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativa (BRASIL, 1965). Na redação original dada pelo Código Florestal de 1965, instituído pela lei 4771 de 15 de setembro de 1965, ficou regulamentada a possibilidade de exploração das florestas de domínio privado desde que reservados determinados percentuais florestais na propriedade a ser explorada assim define Freiria (2010). O foco principal seria a regulamentação para a utilização de recursos naturais, sendo a Reserva Florestal Legal um condicionante para a exploração da floresta com uma forma de manjo florestal sustentável, sendo possível fazer a extração seletiva de madeira, de frutos, de óleos, etc. A legislação brasileira prevê no Código Florestal de 1965 a questão da dimensão de área de floresta a ser reservada em cada imóvel rural, dada pela lei 4.771/65. Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo: I - oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal; II - trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal, sendo no mínimo vinte por cento na propriedade e quinze por cento na forma de compensação em outra área,

18 desde que esteja localizada na mesma microbacia, e seja averbada nos termos do 7 o deste artigo; III - vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e IV - vinte por cento, na propriedade rural em área de campos gerais localizada em qualquer região do País. 1 o O percentual de reserva legal na propriedade situada em área de floresta e cerrado será definido considerando separadamente os índices contidos nos incisos I e II deste artigo. 2 o A vegetação da reserva legal não pode ser suprimida, podendo apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável, de acordo com princípios e critérios técnicos e científicos estabelecidos no regulamento, ressalvadas as hipóteses previstas no 3 o deste artigo, sem prejuízo das demais legislações específicas. 3 o Para cumprimento da manutenção ou compensação da área de reserva legal em pequena propriedade ou posse rural familiar, podem ser computados os plantios de árvores frutíferas ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas. 4 o A localização da reserva legal deve ser aprovada pelo órgão ambiental estadual competente ou, mediante convênio, pelo órgão ambiental municipal ou outra instituição devidamente habilitada, devendo ser considerados, no processo de aprovação, a função social da propriedade, e os seguintes critérios e instrumentos, quando houver: I - o plano de bacia hidrográfica; II - o plano diretor municipal; III - o zoneamento ecológico-econômico. IV - outras categorias de zoneamento ambiental; e V - a proximidade com outra Reserva Legal, Área de Preservação Permanente, unidade de conservação ou outra área legalmente protegida. 5 o O Poder Executivo se for indicado pelo Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE e pelo Zoneamento Agrícola, ouvidos o CONAMA, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Agricultura e do Abastecimento, poderá: I - reduzir, para fins de recomposição, a reserva legal, na Amazônia Legal, para até cinqüenta por cento da propriedade, excluídas, em qualquer caso, as Áreas de Preservação Permanente, os ecótonos, os sítios e ecossistemas especialmente protegidos, os locais de expressiva biodiversidade e os corredores ecológicos; e II - ampliar as áreas de reserva legal, em até cinqüenta por cento dos índices previstos neste Código, em todo o território nacional. 6 o Será admitido, pelo órgão ambiental competente, o cômputo das áreas relativas à vegetação nativa existente em área de preservação permanente no cálculo do percentual de reserva legal, desde que não implique em conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo, e quando a soma da vegetação nativa em área de preservação permanente e reserva legal exceder a: I - oitenta por cento da propriedade rural localizada na Amazônia Legal; II - cinqüenta por cento da propriedade rural localizada nas demais regiões do País; e III - vinte e cinco por cento da pequena propriedade definida pelas alíneas "b" e "c" do inciso I do 2 o do art. 1 o. 7 o O regime de uso da área de preservação permanente não se altera na hipótese prevista no 6 o. 8 o A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas neste Código. 17

19 18 9 o A averbação da reserva legal da pequena propriedade ou posse rural familiar é gratuita, devendo o Poder Público prestar apoio técnico e jurídico, quando necessário. 10. Na posse, a reserva legal é assegurada por Termo de Ajustamento de Conduta, firmado pelo possuidor com o órgão ambiental estadual ou federal competente, com força de título executivo e contendo, no mínimo, a localização da reserva legal, as suas características ecológicas básicas e a proibição de supressão de sua vegetação, aplicando-se, no que couber, as mesmas disposições previstas neste Código para a propriedade rural. 11. Poderá ser instituída reserva legal em regime de condomínio entre mais de uma propriedade, respeitado o percentual legal em relação a cada imóvel, mediante a aprovação do órgão ambiental estadual competente e as devidas averbações referentes a todos os imóveis envolvidos (BRASIL, 1965). Freiria (2010) define que a base da Reserva Legal, apesar de apresentar uma série de alterações ao longo do tempo, em linhas gerais são esses percentuais de manutenção de vegetação nativa, que variam de acordo com regiões geográficas do território brasileiro e o tipo de vegetação para o território da Amazônia Legal, é que constitui a chama Reserva Florestal Legal. 1.5 Área de Preservação Permanente As áreas de preservação permanente de acordo com a definição dada pelo Código Florestal de 1965 são tidas como áreas protegidas pelos artigos 2º e 3º da própria lei, com ou sem cobertura vegetal nativa, que exerce a função ambiental de preservação aos recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e flora, alem de proteger o solo, garante o bem estar da população assim define Brasil (1965). O art. 2º do Código Florestal de 1995 considera como APP s as florestas e demais formas de vegetação natural, Brasil (1965) que estejam localizadas ao longo de qualquer curso d água, em faixa marginal, desde sua nascente, ao redor de lagoas, lagos e reservatórios d água tanto naturais quanto artificiais, nas nascentes e olhos d água, nos topos de morros, montes, montanhas e serras, nas encostas com declividade super a 45%, nas restingas, nas bordas do tabuleiro ou chapada, em atitudes superiores 1.800metros e, nas áreas metropolitanas definidas pelos planos diretores e lei de uso do solo de cada município, desde que respeitem os limites impostas por lei. Ressaltando que a maioria dessas situações foi acrescentada ao código florestal pela lei de 18 de julho de 1989, a qual alterou a redação da lei

20 , de 15 de setembro de 1965, e revogou as leis 6535, de 15 de junho de 1978 e 7511, de 7 de julho de 1986, também relacionadas ao código florestal. As APP distinguem-se das áreas de Reserva Legal, também definidas no mesmo código, por não serem objeto de exploração de nenhuma natureza, como pode ocorrer no caso da reserva Legal, a partir de um planejamento de exploração sustentável. Skorupa (2003) apresenta define de APP as áreas marginais dos corpos d água (rios, córregos, lagos, reservatórios) e nascentes, restingas e mangues entre outras. A importância das áreas para que se viabiliza uma produção sustentável ao longo prazo no campo, associando uma produção agrícola sustentável, a qualidade ambiental e o bem-estar da população. Todos os benefícios advindos da adoção de boas práticas associadas a manutenção dessas extrapolam as fronteiras de uma unidade de produção rural, afetando toda uma sociedade, assim caracteriza Skorupa (2003). Nas florestas plantadas, não consideradas de preservação permanente, é livre a extração de lenha e demais produtos florestais ou a fabricação de carvão. Nas demais florestas, dependerá de norma estabelecida em ato do Poder público Federal ou Estadual, em obediência a prescrições ditadas pela técnica e às peculiaridades locais. (BRASIL, 1965) /65 De acordo com art. 1º 2 do revogado Código Florestal, definido pela lei II - área de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts. 2 o e 3 o desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. (BRASIL, 1965). Integram o desenvolvimento sustentável, as áreas de preservação permanente como instrumento de interesse ambiental, institui-se pela Resolução nº 303 de 20 de março de Art. 2º Para os efeitos desta Resolução são adotadas as seguintes definições: I - nível mais alto: nível alcançado por ocasião da cheia sazonal do curso d`água perene ou intermitente; II - nascente ou olho d`água: local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma intermitente, a água subterrânea; III - vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d`água, onde há ocorrência de solos hidromórficos,

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