PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: ANÁLISE QUANTITATIVA DE TEMAS TARIFARIOS

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1 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: ANÁLISE QUANTITATIVA DE TEMAS TARIFARIOS ABRIL A JUNHO DE 2012 Eduardo Mattos Rio de Janeiro

2 Índice 1- Revisões Tarifárias Concessões Encargos Metodologia Elevação das Tarifas Questões Gerais...13

3 Sumario Executivo O relatório trimestral de tarifas traça um panorama dos principais assuntos relacionados a este tema no Setor Elétrico Brasileiro. É estruturado em 6 partes: Revisões Tarifárias; Concessões, que traz as questões referentes à renovação das concessões que se encerram em 2015; Encargos, que traz um panorama sobre os principais componentes das tarifas de energia no Brasil; Metodologia de Cobrança, que mostra como a ANEEL está estruturando o terceiro ciclo da Revisão Tarifária Periódica; Elevação das Tarifas, que mostra quais fatores fazem com que os preços das tarifas brasileiras de energia flutuem e Questões Gerais, que traz a opinião dos principais analistas e estudiosos sobre os temas do relatório.

4 1- Revisões Tarifárias A ANEEL aprovou na reunião pública do dia 03 de abril de 2012, o reajuste tarifário da Cemig Distribuição S/A. As novas tarifas entraram em vigor no dia 08 de abril de 2012 para sete milhões de unidades consumidoras, localizadas em 805 municípios de Minas Gerais. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da Cemig será de 3,85%. Ao calcular os índices de reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência. A ANEEL aprovou na reunião pública do dia 03 de abril de 2012, o reajuste tarifário da CEMAT. A distribuidora, porém, não pode aplicar a correção porque está inadimplente com o pagamento de encargos do setor elétrico. O efeito médio que seria percebido pelos consumidores cativos é de 2,62%. As novas tarifas da distribuidora entrariam em vigor na a partir do dia 08 de abril de A dívida da CEMAT é de R$ 110,191 mi referente a CDE, RGR e CCC pelo período de novembro de 2011 a fevereiro de O maior débito é de R$ 30,125 milhões relacionado à Itaipu. O efeito médio de 2,59% a ser percebido pelos consumidores atendidos pela Enersul não poderá ser aplicado devido à inadimplência da concessionária com o pagamento de encargos do setor elétrico. A decisão foi tomada no dia 03 de abril de 2012 durante reunião pública da diretoria da ANEEL. As novas tarifas da distribuidora entrariam em vigor a partir do dia 08 de abril de A dívida da Enersul é de R$ 49,050 mi relacionadas a CDE, CCC e RGR do período de novembro de 2011 a janeiro de Em relação a Itaipu, a dívida, a maior da distribuidora, pelo período de outubro a dezembro de 2011 chega a R$ 19,051 mi. A diretoria da ANEEL aprovou um reajuste tarifário da CPFL Paulista que resultou em uma alta média de 2,89% nas contas dos clientes da empresa. A concessionária de distribuição de energia atende 3,75 mi de unidades consumidoras em 234 municípios do Estado de São Paulo. Os índices de reajuste,

5 de 2,61% para clientes de baixa tensão, e de 3,38% para alta tensão, passaram a valer a partir de 8 de abril de A ANEEL aprovou na reunião pública do dia 17 de abril de 2012, o reajuste tarifário da Coelce. As novas tarifas entraram em vigor no dia 22 de abril de 2012 para 2,8 mi de unidades consumidoras localizadas em 184 municípios do Ceará. O valor da tarifa aprovado é resultante dos efeitos dos cálculos da revisão tarifária e do reajuste. O valor final do reajuste da Coelce resultante desses processos será de uma redução de 7,61%. Os consumidores de baixa tensão pagarão 8,20% a menos. Os industriais, de alta tensão, terão queda de 6,36%. Além da aplicação do reajuste anual, foi considerada a revisão tarifária da distribuidora, que ocorre uma vez a cada quatro anos e tenta reverter, em benefício dos consumidores, ganhos de produtividade acumulados nos períodos. A ANEEL aprovou na reunião pública do dia 17 de abril de 2012, o reajuste tarifário da Energisa Sergipe S.A ESE. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22 de abril de 2012 para 630 mil unidades consumidoras localizadas em 63 municípios do estado de Sergipe. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da ESE é de 5,93%. Os consumidores do RN tiveram as tarifas reajustadas a partir do dia 22 de abril de A medida foi aprovada pela diretoria da ANEEL no dia 17 de abril de O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da Cosern é de 6,43%. A concessionária atende 1,16 milhões de unidades consumidoras em todo o estado do RN. A ANEEL aprovou na reunião pública de diretoria realizada no dia 17 de abril de 2012, o reajuste tarifário da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A. As novas tarifas entraram em vigor no dia 19 de abril de 2012 para 1,19 milhões de unidades consumidoras localizadas em 118 municípios do Rio Grande do Sul. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da AES Sul é de 5,63%. A ANEEL aprovou na reunião pública de diretoria realizada no dia 17 de abril de 2012, o reajuste tarifário da Usina Hidrelétrica Nova Palma Ltda. As novas

6 tarifas entraram em vigor no dia 19 de abril de 2012 para 14 mil de unidades consumidoras localizadas nos municípios gaúchos de Faxinal do Soturno, Nova Palma, Dona Francisca, Ivorá, Silveira Martins, São João do Polêsine e Restinga Seca e parte dos municípios Santa Maria e Júlio de Castilhos. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da Nova Palma é de 3,6%. Os consumidores baianos tiveram as tarifas reajustadas em 6,57% a partir do dia 22 de abril de A medida foi aprovada pela diretoria da ANEEL no dia 17 de abril de A Coelba atende 5 milhões de unidades consumidoras em 415 municípios do estado da Bahia. A ANEEL aprovou na reunião pública de diretoria realizada no dia 24 de abril de 2012, o reajuste tarifário da Celpe. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 29 de abril de 2012 para 3,2 milhões de unidades consumidoras localizadas em 185 municípios de Pernambuco. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da Celpe é de 5,41%.

7 2- Concessões A Eletrobras espera que o governo federal tenha uma definição ainda este ano sobre as concessões do setor elétrico que vencerão entre 2015 e A empresa, segundo relatório anual de 2011, divulgado no dia 18 de abril de 2012, possui 60% do montante total de energia cujas usinas têm concessão com vencimento nesse período. Estima-se para 2012 a definição do governo federal em relação aos contratos, podendo ser decidido pelo critério de prorrogação, renovação, renovação com ônus ou reincorporação das concessões pela União e realização de novos leilões, disse a empresa no relatório. O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, reafirmou que o vencimento das concessões pode impactar em cerca de R$ 5 bi a geração de caixa da companhia, dependendo da decisão que venha a ser tomada pelo governo. O grupo possui 12,3 GW de energia de usinas cujo prazo de concessão se encerra entre 2015 e Em 2015, começam a vencer os contratos de concessão empresas de energia no Brasil. O governo vê o prazo para uma definição se apertar, já que os pedidos por eventuais prorrogações dos atuais contratos devem começar, na prática, a ser encaminhados com 36 meses de antecedência. A prorrogação das concessões é a tendência do governo, segundo especialistas. Uma análise jurídica levou a Abrate a concluir que a prorrogação, no caso de transmissão, é "legal, viável e conveniente." Segundo o presidente da associação, Cesar de Barros Pinto, em alguns contratos em vigor há uma cláusula que estabelece a possibilidade da prorrogação no período de até 20 anos mediante pedido da concessora ao poder concedente. O presidente da Abradee, Nelson Leite, diz que o contrato tem uma cláusula determinando que o concessionário deve manifestar com 36 meses de antecedência o interesse na prorrogação. "Como manifestar interesse se não sabemos as regras do jogo?", indaga. A saída encontrada pelas concessionárias é apresentar, até julho de 2012, a solicitação de prorrogação com ressalvas de que a proposta de renovação parte do pressuposto de que as regras serão as mesmas vigentes atualmente.

8 O Congresso Nacional terá que discutir e votar ainda em 2012 uma possível proposta do governo em relação às concessões do setor elétrico que vencerão a partir de 2015, dada a existência de um montante significativo de energia "velha" que estará descontratada a partir de janeiro de Serão mais de 17 mil MW médios, dos quais 9 mil MW médios terão seus contratos expirados no ano que vem; MW médios em 2014 e MW médios em O alerta é da Apine, que divulgou oficialmente, dia 25 de abril, a agenda legislativa da associação para No documento, a associação enfatiza que a situação terá de ser equacionada no primeiro semestre do ano, porque nos últimos seis meses o governo terá de programar novo leilão para a recontratação de boa parte da energia existente, com início de suprimento em 2013.

9 3- Encargos A diretoria da ANEEL aprovou audiência pública com intuito de obter subsídios para definição do custo unitário da CCC para o ano de A definição desse valor serve para ratear os custos de geração nos sistemas isolados. A CCC deve exigir R$3,2 bilhões em O cálculo foi apresentado pela Eletrobras, responsável por gerenciar os recursos, à ANEEL - que o colocou em audiência pública. O órgão regulador recebeu sugestões e propostas dos agentes sobre o tema entre 5 e 17 de abril de 2012, por intercâmbio documental. O plano anual de operação prevê que os sistemas isolados terão um aumento médio de 8% na carga própria, passando de MWmédios para MWmédios em Considerando-se todas as despesas e abatido o valor médio do mercado regulado, a CCC deveria exigir R$4,2 bilhões. A conta, porém, contava com uma sobra de caixa de R$1,5 bilhão. Assim, o relator do processo na Aneel, Edvaldo Santana, optou por manter R$500 milhões na conta - o que deixa em R$3,2 bilhões o valor da CCC para o ano. O montante resulta em um custo unitário de R$7,75 por MWh. Os Estados são contra reduzir o ICMS sobre a eletricidade, a não ser que seja oferecida alguma forma de compensação financeira à medida. A tributação sobre a energia responde por cerca de 6% a 9% da arrecadação dos governos estaduais, e eles alegam que não podem abrir mão dessa receita. Em sua edição de 11 de abril de 2012, o jornal Estado de São Paulo informou que o governo federal aceita cortar o PIS/Cofins sobre a energia, como forma de reduzir o custo das indústrias, desde que os governadores reduzam o ICMS. "Muito provavelmente, isso não será feito", disse o secretário de Finanças da Paraíba, João Andrade. "Não tem a menor condição de perder receitas." Afirmação semelhante fez o secretário de Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly. "Os Estados estão no limite e, se alguém tem espaço fiscal para diminuir custo da indústria, é a União."

10 4- Metodologia O STJ derrubou, dia 11 de abril de 2012, a liminar que impedia a ANEEL de considerar os incentivos fiscais concedidos para as regiões Norte e Nordeste na taxa de retorno das distribuidoras de energia elétrica. A ação foi movida pela Abradee, que obteve a liminar dia 7 de fevereiro de 2012 e suspendeu os efeitos dessa regra do terceiro ciclo revisão tarifário. A expectativa é de que a medida, em vigor novamente, traga redução maior nas contas de energia das regiões beneficiadas pela Sudam e Sudene. O pedido de ressarcimento de cerca de R$ 7 bilhões aos consumidores de energia brasileiros por conta de um erro no cálculo do valor da conta luz deve ter mais um desdobramento em maio de O Tribunal de Contas da União (TCU) pretende julgar até o final de maio de 2012, as medidas tomadas pela ANEEL para resolução da questão, de acordo com informações fornecidas pelo próprio tribunal. O que o TCU deve analisar é o recurso da ANEEL e, também, as medidas adotadas pela agência, informa o tribunal, ao afirmar que não há como adiantar o mérito da decisão. Enquanto isso, órgãos de defesa do consumidor aguardam um decisão, na expectativa de que sejam devolvidos ou compensados nas contas de luz os valores pagos a mais.

11 5- Elevação das Tarifas A Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis iniciou no dia 14 de abril de 2012, um ciclo de audiências públicas para discutir medidas que possam reduzir as tarifas cobradas no País. Segundo o presidente da frente, César Halum (PSD-TO), seriam definido prioridades de mudanças e, em seguida, o objetivo seria negociar urgência para projetos em tramitação ou apresentar novas propostas que possam mexer com esses custos. Entre os textos já em tramitação está o PL 2172/12, que prevê mudança no cálculo do PIS/Pasep e Cofins sobre receitas da prestação de serviços em energia elétrica; e o 3173/12, que extinguiria a RGR e da CDE, encargos cobrados nas tarifas. Ambas as matérias são de autoria do próprio Halum. Outra bandeira defendida pela frente é o uso do vencimento das concessões de diversas usinas de geração de energia para retirar um peso atribuído a investimentos já amortizados, o que poderia resultar em alívio para os consumidores. O Copom do BC reduziu a projeção para o reajuste da tarifa de eletricidade ao longo de 2012, que passou de 2,3% para 1,3%. A informação consta da ata da última reunião do comitê, divulgada dia 26 de abril de Para o conjunto dos preços administrados por contrato e monitorados, o comitê manteve a expectativa de alta de 4%. Para 2013, também não foi alterada a projeção de 4,5%. As tarifas de energia são reguladas pela ANEEL que iniciou, em 2012, o chamado terceiro ciclo de revisões tarifárias. A revisão na metodologia tem causado efeito de baixa nas contas das empresas que passam pela revisão, como a Coelce, onde o efeito foi uma redução média de 7,6% nas faturas para o consumidor. As tarifas de energia elétrica vão cair em média 3% este ano por causa da redução de uma das taxas cobradas junto com a conta de luz, a CCC. A estimativa de gasto com a CCC caiu de R$ 5,9 bi em 2011 para R$ 3,2 bi este ano, conforme cálculos aprovados pela ANEEL. O corte vale para este ano e vai ser incorporado às tarifas à medida que elas forem reajustadas. A principal razão da queda é que o orçamento da CCC superestimava o que o governo teria de pagar às empresas do setor elétrico por causa de uma alteração do cálculo do encargo. Também pesou o

12 fato de as hidrelétricas da Região Norte terem gerado mais energia do que o esperado, o que reduziu a necessidade do uso de térmicas, e a Celg haver pagado perto de R$ 500 mi que devia à CCC. Para o próximo ano, Santana estima que haverá uma nova queda do encargo, que poderá trazer impacto de 1% nas tarifas. A redução viria principalmente da interligação da cidade de Manaus (AM) ao sistema elétrico nacional. Copom manteve a projeção de reajuste para as tarifas de energia elétrica em 1,3%, a mesma calculada na última reunião, em abril, segundo a ata da reunião divulgada dia 8 de junho de O Copom não alterou a perspectiva para os preços administrados, mantendo-a em 4% e a projeção de reajuste para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados para o acumulado de 2013 permaneceu em 4,5%. A taxa básica de juros, a Selic, foi reduzida para 8,5% ao ano.

13 6- Questões Gerais Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Paulo Pedrosa, presidenteexecutivo da Abrace, afirma que para se ter uma condição favorável a competitividade da indústria brasileira deve haver, necessariamente, uma redução nos custos da energia. Segundo Pedrosa, é importante que o governo não fique restrito a diminuição do ICMS, que pode demorar tempo para uma solução. Para o presidente-executivo da Abrace, com uma redução dos encargos e uma condução adequada da questão do vencimento das concessões, o custo da eletricidade poderia cair aproximadamente 20% e beneficiar todos os consumidores. Em editorial, o jornal Folha de São Paulo analisa o preço da energia elétrica e seu impacto na perda de competitividade da indústria brasileira. O jornal destaca que o megawatt-hora para a indústria no Brasil está mais de 50% acima da média global. A causa do problema é a composição da tarifa, com 63% em GTD (geração, transmissão e distribuição) e 37% somente em impostos e encargos setoriais. Propõem-se o corte de preços da GTD e dos impostos principalmente do ICMS, que está em discussão no Congresso Nacional. Em artigo para o Estado de S. Paulo, Celso Ming argumenta em favor da reforma tributária que vem sendo discutida para reduzir o preço da energia elétrica e, assim como a queda dos juros, melhorar a competitividade do setor produtivo. É inaceitável como um país cuja 75% da matriz elétrica é de fontes hídricas, ou seja, é de graça, a energia seja mais cara que em países cuja matriz é a base de fontes que usam insumos obtidos a altos preços. O que mais encarece a energia no Brasil é o ICMS, e tal alíquota pode chegar a quase 50% do preço da energia em alguns estados. Os projetos de reforma até agora não admitem mudança na arrecadação. A presidente Dilma precisa definir as condições para o processo de renovação das concessões que ocorrerá esse ano e por isso é provável que ocorra alguma revisão tarifaria. A presidente avisa que vai parar de discutir as reformas, que nunca saem, e que vai agir. O único risco é que essa ação não passe de mais um item da política de puxadinhos, feita com improvisos e meias soluções.

14 Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Claudio Sales, presidente do instituto Acende Brasil, aborda o tema do erro de cálculo no reajuste das tarifas de energia elétrica que teria causado uma cobrança indevida de 7 bilhões de reais aos consumidores. Segundo Sales, O equívoco do TCU surgiu de seu desconhecimento do regime regulatório utilizado no setor elétrico. Seu equívoco foi interpretar o Reajuste e a Revisão Tarifária Periódica como sendo duas metodologias para o mesmo fim: Tanto a metodologia de reajuste quanto a de revisão são baseadas na determinação da receita necessária para cobrir os custos na prestação do serviço. Sendo assim, os técnicos do TCU foram além, discutindo como eles achavam que seria melhor efetuar os reajustes tarifários. Nessa análise o TCU partiu de uma premissa equivocada sobre o regime regulatório que o levou a uma conclusão errônea.

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