RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADES PRELIMINARES - RT1

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1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DRH ELABORAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA RELATIVO AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO DOS USOS DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ ETAPAS A E B RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADES PRELIMINARES - RT1 (Abril/2011)

2 QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Código: Título do Documento: Aprovador: RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADES PRELIMINARES - RT1 FERNANDO FAGUNDES Data da Aprovação: 20/04/2011 N o da Revisão Natureza/Justificativa Controle de Revisões Aprovação Data Responsável Rubrica 00 Emissão inicial 20/04/2011 Fernando Fagundes ii

3 ÍNDICE iii

4 PLANEJAMENTO DOS USOS DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ ETAPAS A E B RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADES PRELIMINARES - RT1 ÍNDICE 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Identificação do Contrato de Prestação de Serviços Objetivos e Escopo dos Estudos e Planejamentos Forma de Apresentação dos Relatórios Conteúdo do Presente Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares - RT CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS HISTÓRICOS DA OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA BACIA Aspectos Metodológicos Processo de Ocupação e Formação Territorial Caracterização dos Padrões Culturais e Antropológicos Identidade Social Relação da Cultura Local com as Águas Identificação e Caracterização dos Sistemas de Educação e Comunicação Regional Sistema de Educação Formal Educação Ambiental nos Municípios Sistema de Comunicação Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos Poder Público Instituições de Ensino Superior Associações, Sindicatos e ONGs Manifestações de Atores Sociais Estratégicos Considerações Conflitos Representatividade Mobilização, Participação e Comunicação Social Educação Ambiental CARACTERIZAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO Indicadores Demográficos Indicadores Econômicos Ambientais Indicadores Socioeconômicos Indicadores de Saúde e Saneamento ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS Aspectos Institucionais Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) iv

5 4.1.2 Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) Aspectos Legais Aplicáveis Legislação Pertinente aos Recursos Hídricos Legislação Ambiental Principal de Interesse para a Gestão de Recursos Hídricos Legislação Municipal relacionada à Gestão das Águas Superficiais Estágio Atual da Gestão de Recursos Hídricos na Bacia Composição Atual (2009/2011) Perfil Institucional Articulação Institucional Conflitos Qualidade e Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia A Gestão de Recursos Hídricos e a Gestão Ambiental Local PLANOS E PROGRAMAS MULTISSETORIAIS Planos de Desenvolvimento Rumos Estudo Sobre Desenvolvimento Regional e Logística de Transportes no RS Plano Estratégico de Desenvolvimento - COREDE Alto Jacuí ( ) Pró-Guaíba Planos, Programas e Projetos Setoriais Irrigação Saneamento Geração de Energia Planos Ambientais de Conservação e Uso do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais PACUERA PROPOSTA DE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Considerações Preliminares Plano de Mobilização Social Atividades de Apoio ao Plano SELEÇÃO E PROPOSIÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE APOIO À DECISÃO SIG/Geoprocessamento Modelos Matemáticos Modelo MGB-IPH Sistema de Apoio à Decisão SAD-IPH CONSULTA PÚBLICA: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO À COMUNIDADE DA BACIA Contextualização e Validação do Processo Participativo Objetivo da Consulta Pública Programação das Atividades Metodologia Lista de Comparecimento v

6 8.6 Documentário Fotográfico CURSO DE CONTEXTUALIZAÇÃO Objetivo Programação das Atividades Metodologia Lista de Comparecimento EQUIPE TÉCNICA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS vi

7 RELAÇÃO DE ANEXOS, QUADROS E FIGURAS vii

8 RELAÇÃO DE ANEXOS Anexo I - Questionários Estruturados: Membros do Comitê e Prefeituras Municipais Anexo II - Calendário de Eventos dos Municípios Integrantes da Bacia g Anexo III - Dados do Meio Socioeconômico e Demográfico da Bacia G Anexo IV - Resultados dos Aspectos Legais Aplicáveis na Bacia G Anexo V - Planos e Programas Multissetoriais Anexo VI - Convocação para o Evento de 26/01/ Anexo VII - Material de Apoio Utilizado no Evento de 26/01/ Anexo VIII - Mapa das Unidades de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Anexo IX - Notícia Veiculada na Mídia de Divulgação do Evento de 26/01/ Anexo X - Ata do Evento de 26/01/ Anexo XI - Estudo Dirigido viii

9 RELAÇÃO DE QUADROS Quadro 1.1: Relatórios a serem apresentados... 4 Quadro 2.1: Amostra de Prefeituras Municipais segundo o COREDE e percentual em relação a população total na Bacia Hidrográfica G Quadro 2.2: Projetos ou ações de educação ambiental em execução segundo as secretarias municipais de educação* Quadro 2.3: Educação Ambiental nos PLAMs da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: SIGA/RS-SEMA Quadro 2.4: Veículos de comunicação (Jornais e Revistas) existentes na Bacia Hidrográfica G Quadro 2.5: Veículos de comunicação (Rádios e TV s) existentes na Bacia Hidrográfica G Quadro 2.6: Prefeituras Municipais integrantes da Bacia Hidrográfica G Quadro 2.7: Câmaras Municipais de Vereadores da Bacia Hidrográfica G Quadro 2.8: Unidades da EMATER/RS regionais ou locais na Bacia Hidrográfica G Quadro 2.9: Instituições de ensino superior existentes na Bacia Hidrográfica G Quadro 2.10: Associações e ONGs ambientalistas existentes na Bacia Hidrográfica G Quadro 2.11: Sindicatos e Associações Profissionais e Empresariais na Bacia Hidrográfica G Quadro 3.1: Abrangência municipal e estimativa da população inserida na Bacia G Quadro 4.1: Relação sumarizada de órgãos e instituições que constituíram fonte de consulta para o estudo do arcabouço legal vigente Quadro 4.2: Arcabouço legal de âmbito federal e estadual aplicável aos recursos hídricos Quadro 4.3: Arcabouço legal principal referente à temática ambiental de âmbito federal e estadual de interesse para a gestão recursos hídricos Quadro 4.4: Planos, Programas e Projetos Ambientais propostos nos PLAMs. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites Quadro 4.5: PDDUs e a relação com a gestão dos recursos hídricos e APPs Quadro 4.6: Municípios da Bacia Hidrográfica G50 com membros no COAJU por COREDEs* Quadro 4.7: Entidades-membro do COAJU segundo natureza jurídica* Quadro 4.8: Quantidade e intensidade dos conflitos na opinião dos membros do Comitê nos últimos 24 meses* Quadro 5.1: Programas e Projetos sugeridos, segundo as estratégias definidas Quadro 5.2: Estratégias e objetivos da RF 2, até Quadro 5.3: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 1: Atração Industrial. Fonte: Rumos Quadro 5.4: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 2: Suprimento Agroindustrial da RMPA. Fonte: Rumos Quadro 5.5: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 3: Criação da Identidade Regional. Fonte: Rumos Quadro 5.6: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 1: Competitividade da Soja. Fonte: Rumos ix

10 Quadro 5.7: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 2: Competitividade da orizicultura. Fonte: Rumos Quadro 5.8: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 3: Fortalecimento da Rede Urbana Polarizada por Santa Maria. Fonte: Rumos Quadro 5.9: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 4: Apoio ao turismo. Fonte: Rumos Quadro 5.10: Estratégias e objetivos da RF 9, até Quadro 5.11: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 1: Fortalecimento industrial dos pólos urbanos. Fonte: Rumos Quadro 5.12: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 2: Fortalecimento Agroindustrial dos Pequenos Produtores. Fonte: Rumos Quadro 5.13: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 3: Competitividade dos setores consolidados. Fonte: Rumos Quadro 5.14: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 4: Apoio a atividades emergentes em áreas pouco dinâmicas. Fonte: Rumos Quadro 5.15: Projetos prioritários do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste/RS Quadro 5.16: Estratégias e programas comuns aos COREDES integrantes da RF Quadro 5.17: Principais fontes de consulta sobre planos, programas e projetos setoriais. 144 Quadro 5.18: Relação dos municípios da Bacia com intervenções integrantes do PAC Quadro 5.19: Soluções propostas no Atlas Sul (ANA, 2009), para adequação da oferta de água na Bacia do Alto Jacuí Quadro 5.20: Estudos e projetos em tramitação na Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos SGH da ANEEL Quadro 7.1: Principais modelos avaliados para utilização no desenvolvimento do Planejamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Alto Jacuí Quadro 7.2: Condutividade hidráulica para os grupos de solo do SCS (RAWLS et al. 1993) Quadro 7.3: Representação da tabela de atributos da rede de drenagem sem usuários inseridos Quadro 7.4: Representação da tabela de atributos da rede de drenagem após a inserção dos usuários Quadro 8.1: Programação das atividades para realização da consulta pública: apresentação do PTC à comunidade da Bacia G Quadro 8.2: Variáveis propostas e aprovadas na reunião com o COAJU Quadro 8.3: Lista de comparecimento na consulta pública de apresentação do PTC à comunidade da Bacia G Quadro 9.1: Programação das atividades para realização do Curso de Contextualização. 190 Quadro 9.2: Contextualização para nivelamento: tópicos abordados Quadro 9.3: Lista de comparecimento dos técnicos no Curso de Contextualização Quadro 10.1: Equipe técnica de nível superior principal x

11 RELAÇÃO DE FIGURAS Figura 2.1: Mapa de autoidentificação da formação étnica regional da Bacia Hidrográfica G Figura 2.2: Matrículas no ensino fundamental por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.3: Escolas com ensino fundamental por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.4: Escolas com ensino fundamental por zona de localização na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.5: Matrículas no Ensino Médio por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.6: Escolas com ensino médio por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.7: Escolas com ensino médio por zona de localização na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.8: Conhecimento das entidades-membro do COAJU sobre ações de educação ambiental na Bacia Hidrográfica G50* Figura 2.9: Nível de envolvimento das entidades-membro do COAJU em ações de educação ambiental* Figura 2.10: Público-alvo das ações de educação ambiental realizadas na região segundo entidades-membro do COAJU* Figura 2.11: Entidades envolvidas nas ações de educação ambiental segundo entidadesmembro co COAJU Figura 2.12: Avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas na região segundo opinião das entidades-membro do COAJU* Figura 2.13: Contextos onde os Programas ou Projetos de educação ambiental são desenvolvidos segundo as secretarias municipais de educação* Figura 2.14: Avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas nos municípios segundo secretarias municipais de educação* Figura 2.15: Meios de comunicação social por público-alvo das entidades-membro do COAJU* Figura 2.16: Estrutura de comunicação social das entidades-membro do COAJU* Figura 2.17: Formação profissional do responsável pela comunicação social das entidades-membro do COAJU* Figura 2.18: Periodicidade em que são atualizadas informações nos meios de comunicação pelas entidades-membro do COAJU* Figura 2.19: Meios de comunicação social utilizados pelas entidades-membro do COAJU* Figura 2.20: Meios de recebimento de manifestações do público disponibilizados pelas instituições-membro do Comitê da Bacia* Figura 2.21: Procedimento para o encaminhamento de manifestações do público acerca do gerenciamento dos recursos hídricos pelas entidades-membro do COAJU* Figura 2.22: Divulgação de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos pelas entidades-membro do COAJU* xi

12 Figura 2.23: Avaliação sobre a comunicação com a população na opinião das entidadesmembro do COAJU* Figura 2.24: Perfil profissional das pessoas responsáveis pela comunicação social nas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* Figura 2.25: Principais meios de comunicação social utilizados pelas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* Figura 2.26: Principais meios de recebimento de manifestação do público disponibilizados pelas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* Figura 2.27: Acompanhamento de notícias sobre o COAJU pelos técnicos das prefeituras municipais* Figura 3.1: Distribuição espacial da população residente dos municípios na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) Figura 3.2: População inserida na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2010) Figura 3.3: Crescimento da população na Bacia Hidrográfica G50 e no RS. Fonte: IBGE - Censos Demográficos do RS (1991/2000/2010) Figura 3.4: Distribuição espacial (%) da população urbana e rural da Bacia Hidrográfica G50 e do RS ( ). Fonte: IBGE - Censos Demográficos do RS (1991/2000/2010) Figura 3.5: Grau de urbanização (%) segundo municípios da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2010) Figura 3.6: Estrutura etária da população da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/CIE/NIS (2006) Figura 3.7: Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica G50 com população total >50 mil habitantes. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS - FEEDADOS (2010) Figura 3.8: Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS FEEDADOS (2010) Figura 3.9: Estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais ( ) Figura 3.10: Utilização das terras agrícolas na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Agropecuário (2006) Figura 3.11: Distribuição dos estabelecimentos agrícolas por grupos de área total (2006). Fonte: IBGE - Censo Agropecuário (2006) Figura 3.12: Crescimento do PIB e do VAB na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais ( ) Figura 3.13: Distribuição Espacial do VAB Agropecuária na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2008) Figura 3.14: Distribuição Espacial do VAB Indústria na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2008) xii

13 Figura 3.15: Distribuição Espacial PIB Total na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2008) Figura 3.16: Municípios com potencial poluidor na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/CIE/NIS;NPE (2006) Figura 3.17: IDESE da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE (2001/2007) Figura 3.18: Índices de atendimento dos domicílios (abastecimento de água). Fonte: IBGE Censo Demográfico (2000) Figura 3.19: Índices de atendimento aos domicílios por uso e escoadouro da instalação sanitária na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE Censo Demográfico (2000) Figura 3.20: Índices de atendimento de domicílios com lixo coletado na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE Censo Demográfico (2000) Figura 3.21: Mananciais e sistemas para o ano de Fonte: adaptado de ANA, Atlas Sul de Saneamento (2009) Figura 4.1: Estrutura do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos SINGREH, 2009 Fonte: adaptado de ANA (2011) Figura 4.2: Estrutura do Sistema Estadual de Recursos Hídricos SERH. Fonte: adaptado de DRH/SEMA (2011) Figura 4.3: Comitês das Bacias Hidrográficas do RS Figura 4.4: Planos Ambientais dos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites Figura 4.5: Secretaria de Meio Ambiente existentes nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites Figura 4.6: Legislação que rege o uso do solo urbano nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites Figura 4.7: Mapa da distribuição espacial dos membros do COAJU Figura 4.8: Distribuição das entidades-membro segundo grupos de representantes no COAJU* Figura 4.9: Distribuição das entidades-membro segundo categorias dos grupos de representantes no COAJU* Figura 4.10: Entidades-membro do COAJU segundo apoio institucional recebido de outras entidades nos últimos 24 meses* Figura 4.11: Entidades-membro do COAJU segundo apoio institucional disponibilizado a outras entidades nos últimos 24 meses* Figura 4.12: Existência ou não de conflitos pelo uso da água na Bacia segundo entidadesmembro do COAJU* Figura 4.13: Planos, Programas ou Projetos desenvolvidos na Bacia Hidrográfica G50 por esfera de governo segundo entidades-membro do Comitê* Figura 4.14: Usos da água contemplados nos Planos, Programas ou Projetos desenvolvidos na Bacia Hidrográfica G50 segundo entidades-membro do Comitê* Figura 4.15: Ocorrência ou não de algum tipo de alteração relevante nos cursos d'água na Bacia Hidrográfica G50 que tenha afetado as condições de vida da população segundo entidades-membro do COAJU* xiii

14 Figura 4.16: Alterações relevantes nos cursos d água observada pelas entidades-membro do Comitê* Figura 4.17: Organização da legislação ambiental segundo os órgãos municipais de meio ambiente* Figura 4.18: Ações de gestão dos recursos hídricos efetivamente praticadas pelo órgãos municipais de meio ambiente* Figura 5.1: Agentes das regiões e setores envolvidos. Fonte: Secretaria da Coordenação e Planejamento (2006) Figura 5.2: Polarização da rede de algumas das cidades da Bacia, com destaque para Cruz Alta e Passo Fundo. Fonte: Rumos Figura 5.3: Contextualização da Bacia Hidrográfica G50 nas Regiões Funcionais 2, 8 e Figura 5.4: Pontos de barramento estudados na Bacia Hidrográfica G50 para geração de energia Figura 7.1: Procedimentos e funções disponíveis e inter-relacionadas nos sistemas SIG. 160 Figura 7.2: Exemplo da determinação das Unidades de Resposta Hidrológica na mini-bacia Figura 7.3: Esquema do balanço hídrico em dois blocos de uma mini-bacia do modelo MGB- IPH, cujos volumes de água resultantes são armazenados nos reservatórios superficial, sub-superficial e subterrâneo, para posterior propagação pela rede de drenagem Figura 7.4: Termos do balanço de água no solo para uma Unidade de Resposta Hidrológica do modelo MGB-IPH Figura 7.5: Camada superficial do solo representada por um grande número de reservatórios de diferentes volumes máximos de armazenamento. (Fonte: Collischonn, 2001) Figura 7.6: Forma da distribuição estatística que avalia a saturação das camadas superficiais do solo. (Fonte: Collischonn, 2001) Figura 7.7: Representação da rede de drenagem sem usuários inseridos Figura 7.8: Representação de rede de drenagem com a inserção de dois usuários Figura 7.9: Exemplo de resultado do sistema SAD-IPH: mapa de comprometimento da vazão em uma bacia hidrográfica xiv

15 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1

16 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Apresentam-se, inicialmente, considerações a respeito do contrato que orienta a execução do presente trabalho, dos objetivos e escopo dos estudos e planejamentos efetuados, da forma de edição dos relatórios que apresentam os resultados do trabalho e, ainda, a respeito do conteúdo do relatório, relativo ao Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares RT Identificação do Contrato de Prestação de Serviços O presente trabalho decorre do contrato firmado com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente SEMA, constante do Processo Administrativo nº /9.3, Tomada de Preços nº 00082/CECOM/2010, objetivando a Elaboração de Serviço de Consultoria Relativo ao Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Etapas A e B. Os principais dados, informações e condições que permitem caracterizar o referido contrato de prestação de serviços de consultoria são os seguintes: Modalidade/Identificação da Licitação: Tomada de Preços Nº 00082/CECOM/2010; Processo Administrativo: Expediente Nº /9.3; Data da Licitação: 09/09/2010; Prazo de Execução dos Serviços: 12 meses; Valor do Contrato: R$ ,28; Com base nas cláusulas e condições do referido contrato e de seu Anexo I: Termos de Referência, é que se desenvolvem as atividades, estudos e planejamento que visam à Elaboração de Serviço de Consultoria Relativo ao Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Etapas A e B. 1.2 Objetivos e Escopo dos Estudos e Planejamentos Os estudos, levantamentos, diagnósticos e planejamento a serem efetuados com vistas a realizar o Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Etapas A e B, terão como principal objetivo a definição dos objetivos de qualidade e dos usos quantitativos desejados para todas as bacias hidrográficas em consonância com os anseios e expectativas da comunidade, a partir de um diagnóstico das bacias, que aponte os eventuais impactos sobre os recursos hídricos, estabelecendo vínculos de causa x efeito. Como principal instrumento para construir o cenário desejado e, por consequência, estabelecer as medidas que devem ser adotadas para atingi-lo, tem-se a proposta de enquadramento dos cursos d água em classes de usos e conservação. Na prática, as classes de enquadramento dos cursos d água estão estabelecidas na Resolução CONAMA nº 357/2005. No entanto, o processo de enquadramento é uma operação bem mais complexa, que deve levar em consideração os aspectos hidrológicos, ambientais, de usos dos solos e das águas, econômicos e sociais, em uma abordagem sistêmica, abrangente e participativa. Os usos múltiplos e, por vezes conflitantes, das águas na bacia, a perda de qualidade e de quantidade, decorrentes das ações antrópicas na região, necessitam ser equacionados e compatibilizados, com vistas a preservação e regeneração dos aspectos quanti-qualitativos das águas, de forma a permitir o desenvolvimento sustentável da região. Trata-se de uma equação de difícil resolução, sempre perseguida conceitualmente, mas nem sempre alcançada na prática. Assim, uma abordagem multissetorial e interdisciplinar é necessária, principalmente na fase de diagnóstico dos problemas, potencialidades e as causas, alicerçada em um processo de negociação social que aponte o cenário desejado. 2

17 Neste contexto de planejamento, cabe à consultoria multidisciplinar contratada apontar os problemas atuais e futuros das bacias, identificando as causas e efeitos (diagnóstico e prognóstico) no sentido de auxiliar a sociedade e os gestores dos recursos hídricos (Comitê de Gerenciamento e DRH/SEMA) a definir o cenário desejado, materializado por intermédio do enquadramento dos cursos de água em classes de uso e conservação, e indicar e avaliar as ações necessárias para atingir tal objetivo, inserido em um processo de negociação e de estabelecimento de acordos sociais, com a participação dos diversos atores que vivem na bacia hidrográfica. Para atingir tais objetivos, o Termo de Referência, orientador dos serviços a ser realizado, estabelece uma estrutura de trabalho dividida em 2 (duas) etapas: Etapa A Diagnóstico e Prognóstico dos Recursos Hídricos das Bacias G-050, envolvendo a atualização do levantamento e a avaliação integrada da situação atual dos recursos hídricos, englobando os aspectos relacionados às disponibilidades hídricas e às demandas e sua interface com a dinâmica social, com a articulação de diferentes áreas do conhecimento, em especial com o uso e ocupação do solo e fatores sociais, culturais e econômicos. Nos estudos previstos nesta Etapa, assume fundamental importância a caracterização da dinâmica social e o histórico da inserção dos diferentes grupos sociais e suas formas de apropriação dos recursos hídricos; e Etapa B - Cenários Futuros para a Gestão trata da montagem de cenários futuros, de natureza quali-quantitativa, para a gestão de recursos hídricos e da proposição de enquadramento dos recursos hídricos superficiais. Nesta Etapa se intensifica a necessidade de que o processo de construção dos cenários contenha uma forte cumplicidade dos diferentes grupos sociais e uma adequada articulação com o poder público (executivo e legislativo) e com o Comitê da Bacia do Alto Jacuí. Cabe lembrar que o enquadramento condiciona o uso e ocupação do solo e, mais do que apenas representar uma meta a ser alcançada, o enquadramento deve se constituir em um instrumento efetivo de melhoria das condições quali-quantitativas dos cursos de água, construído de forma coletiva e incorporando os condicionantes e as limitações impostas pela realidade social, econômica e organizacional dos diferentes atores, públicos e privados, atuantes na Bacia. Ao longo do desenvolvimento dos serviços pretende-se também que seja desencadeado um processo que reforce e qualifique a articulação da sociedade da Bacia para a consolidação do Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Esses, em suma, são os objetivos e o escopo do presente trabalho que, como ficou evidenciado, deve ser desenvolvido em estreita colaboração com as comunidades, de forma a que o seu resultado expresse claramente o desejo social. 1.3 Forma de Apresentação dos Relatórios Tendo em vista o caráter multidisciplinar do estudo e as várias etapas de conteúdo técnico específico que o mesmo está divido, a apresentação dos resultados foi programada através de relatórios editados com denominação e codificação representativas de seu conteúdo, a saber: RT s: Relatórios técnicos que abordam a elaboração de assuntos específicos; RE s: Relatórios conclusivos das etapas de trabalho, contendo todos os estudos desenvolvidos em cada etapa; e RS: Relatório Síntese Final, contendo o resumo técnico dos estudos realizados e suas principais conclusões e recomendações, bem como uma versão coloquial acessível ao usuário/leitor, na forma de um encarte em meio informatizado (CD). Assim, os resultados do trabalho estarão consolidados nos relatórios relacionados no quadro a seguir. 3

18 Quadro 1.1: Relatórios a serem apresentados CODIFICAÇÃO ETAPA CONTEÚDO/TÍTULO PTC AP Plano de Trabalho Consolidado RT1 AP Relatório Técnico 1 - Atividades Preliminares RT2 A Relatório Técnico 2 (itens A.1 e A.2) RT3 A Relatório Técnico 3 (item A.3) REA A Relatório de ETAPA A RT4 B Relatório Técnico 4 Proc. Enquadramento RT5 B Relatório Técnico 5 (demais itens B) REB B Relatório da ETAPA B RS A, B Relatório Síntese (mais o encarte) RS+Encarte Por intermédio de tais relatórios estarão disponibilizadas todas as informações técnicas, sócio-econômicas, ambientais e os planejamentos efetuados para a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. 1.4 Conteúdo do Presente Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares - RT1 O Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares - RT1 em tela foi elaborado em conformidade com o Plano de Trabalho Consolidado (PTC), com base no Termo de Referência anexado ao contrato, na Proposta Técnica apresentada na licitação e as orientações e recomendações recebidas nas reuniões com a Comissão de Acompanhamento (CA). No escopo de elaboração dos estudos e planejamento que visam ao desenvolvimento do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Etapas A e B, o presente relatório, afora estas considerações iniciais, contempla o seguinte conteúdo: Caracterização dos Aspectos Históricos da Ocupação e Organização Social da Bacia, onde se discorre sobre como deu-se a ocupação territorial da bacia hidrográfica em estudo, bem como aborda os aspectos culturais e antropológicos e forma de organização da sociedade local; Caracterização do Meio Socioeconômico e Demográfico, onde é descrito o perfil socioeconômico da população integrante da bacia e apresentados os principais indicadores socioeconômicos e demográficos da mesma; Aspectos Legais e Institucionais, onde é abordado o arcabouço legal e institucional vigente relacionado à gestão de recursos hídricos; Planos e Programas Multissetoriais, onde são contemplados os Planos e Programas Multissetoriais previstos para a Bacia Hidrográfica G50 e em execução, os quais poderão repercutir no enquadramento e na gestão dos usos da água; Proposta de Programa de Mobilização Social, onde é descrita a proposta inicial de metodologia para a mobilização da população no decorrer do processo de Planejamento dos Usos da Água da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Etapas A e B; Seleção e Proposição de Modelos Matemáticos de Apoio à Decisão, onde se apresenta a proposição de modelos matemáticos para utilização como apoio, em especial na fase de enquadramento, para a tomada de decisões quanto à gestão dos recursos hídricos; 4

19 Consulta Pública: Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado à Comunidade da Bacia, onde é descrita a apresentação do PTC realizada à comunidade da Bacia representada pelos membros do Comitê para validação; Curso de Contextualização, onde consta o resultado do treinamento aos técnicos responsáveis pela elaboração dos estudos relativo ao processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Etapas A e B; Equipe Técnica, onde se relaciona a equipe alocada aos serviços no período de abrangência deste Relatório; Referências Bibliográficas, onde são contempladas as bibliografias citadas para a elaboração do Relatório em tela; e Anexos, onde são apresentados elementos que comprovam o andamento dos serviços e produtos parciais obtidos. O presente relatório, portanto, apresenta as Atividades Preliminares, com ajustes e adequações decorrentes das orientações e diretrizes emanadas da Fiscalização, bem como descreve os serviços iniciais já realizados (Macroatividades AP.2 até AP.5). 5

20 2 CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS HISTÓRICOS DA OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA BACIA 6

21 2 CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS HISTÓRICOS DA OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA BACIA O presente capítulo integra a etapa de levantamentos para o Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (G50). Neste item são apresentados os resultados obtidos a partir dos estudos sobre a caracterização dos aspectos históricos de ocupação e organização social da referida Bacia. A caracterização dos aspectos históricos de ocupação e organização social da Bacia Hidrográfica G50 tem como objetivos: análise do processo de ocupação e organização sociocultural da bacia hidrográfica; avaliação da percepção dos membros do Comitê sobre o gerenciamento dos recursos hídricos e os conflitos existentes; identificação dos atores sociais estratégicos; identificação das ações de educação ambiental; identificação dos meios de comunicação social; subsidiar a elaboração do Plano de Mobilização Social, contemplado na continuidade do Relatório em tela. 2.1 Aspectos Metodológicos Os estudos realizados foram desenvolvidos com base em informações primárias coletadas por intermédio de entrevistas com as entidades-membro do Comitê e com pessoas responsáveis pelas áreas de educação, cultura, meio ambiente e comunicação social de onze Prefeituras Municipais da Bacia Hidrográfica G50. Também foram utilizadas informações secundárias integrantes dos Planos Ambientais Municipais PLAMs protocolados no Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA/RS-SEMA), Censos Demográficos do IBGE e Censo Escolar (MEC, 2009). Para assegurar a qualidade e a confiabilidade, desde a seleção da amostra até a coleta e análise dos dados foi utilizada a metodologia científica aplicada às ciências humanas. Assim sendo, definido o método quantitativo por meio de questionários estruturados, aplicados por entrevistas pessoais e por telefone, com coleta de resposta manual e tabulação eletrônica com a utilização do software estatístico SPHINX MILLENIUM. Foram selecionadas duas amostras não probabilísticas por tipicidade, sendo a primeira junto aos membros do Comitê, contemplados os três grupos de representantes (usuários da água, população e governo estadual) e as subcategorias, o que resultou em 17 entrevistas. Para a amostra dos representantes do Comitê foi aplicado um questionário estruturado com 62 questões, composto por perguntas abertas e fechadas, integrante do Anexo I, com o objetivo de levantar informações sobre: Perfil da Entidade; Comunicação Social; Gerenciamento dos Recursos Hídricos; Mobilização Social; e Educação Ambiental. A segunda amostra envolveu as Prefeituras Municipais dos maiores municípios em relação ao porte populacional dos cinco Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDEs) que integram a Bacia Hidrográfica, conforme o Quadro

22 Quadro 2.1: Amostra de Prefeituras Municipais segundo o COREDE e percentual em relação a população total na Bacia Hidrográfica G50 Carazinho Município COREDE % em relação à População Total da Bacia Passo Fundo Produção 29,7 Marau 5,9 Cruz Alta Fortaleza dos Valos 0,7 Alto Jacuí Ibirubá 3,1 Salto do Jacuí 1,9 Júlio de Castilhos 3,1 Central Tupanciretã 3,6 Sobradinho Vale do Rio Pardo 2,3 Soledade Alto da Serra do Botucaraí 4,8 TOTAL DA AMOSTRA 74,8 9,5 10,1 Quanto à amostra das Prefeituras Municipais, esta resultou em 38 entrevistas tendo em vista que foram efetuados contatos com as Secretarias e/ou Departamentos responsáveis pelas áreas de comunicação social, meio ambiente, cultura e educação em cada uma das prefeituras integrantes da amostra. Nesta etapa foi aplicado um questionário estruturado, com 44 perguntas (abertas e fechadas), integrante do Anexo I. Além da pesquisa com as entidades-membros e Prefeituras Municipais, foi realizado uma entrevista semi-diretiva com o atual presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica, Claud Ivan Goellner. Os resultados foram incorporados em diversos momentos no desenvolvimento do Relatório, sobretudo na caracterização histórica de formação do Comitê e sobre a comunicação e mobilização social na Bacia. Para o entendimento dos aspectos culturais e étnicos foram consideradas as características da sociedade ocidental moderna, que tem na pluralidade cultural a construção de sua formação. Dessa forma, é possível afirmar que a formação social da Bacia Hidrográfica G50 corresponde a uma sociedade constituída pela diversidade, na qual foram identificados múltiplos pertencimentos e identidades, construídos a partir de vários pontos de referência, resultando numa multiplicidade de comportamentos e relações. Cabe ressaltar que a identificação dessa pluralidade cultural e étnica enriquece e resguarda os grupos sociais envolvidos, mantendo assim as peculiaridades que os diferenciam. A apresentação dos resultados do estudo segue a seguinte estrutura: Processo de Ocupação e Formação Territorial; Caracterização dos Padrões Culturais e Antropológicos; Identificação e Caracterização dos Sistemas de Educação e Comunicação Regional; Identificação dos Atores Sociais Estratégicos; Indicações para a Formulação e Aplicação de Mecanismos de Envolvimento da Sociedade no Planejamento; Educação Ambiental; e Considerações Finais. 8

23 2.2 Processo de Ocupação e Formação Territorial As primeiras ocupações humanas do rio Alto Jacuí e afluentes remontam aos povos indígenas que utilizavam toda a extensão hidrográfica como meio de subsistência. A maior parte da população nativa estabelecida na região, pré-chegada dos ibéricos europeus era formada pelos grupos Tupi-guarani, Caingangues (posteriormente denominados de coroados pelos colonizadores), Jês, Charruas, Minuanos, Tapes e Guaicurus. A predominância, no entanto, ficava por conta dos Tupi-Guaranis (original dos Guaranis Amazônicos) e suas respectivas linhas. Esses grupos eram agricultores e tinham por base o cultivo de milho, erva-mate, feijão, mandioca e batata, embora utilizassem técnicas agrícolas primitivas como a da coivara ou queimadas. Alguns grupos eram compostos, além de agricultores, por coletores, semi-sedentários ou ainda nômades. Com a chegada dos Europeus, as terras sulistas brasileiras têm o seu panorama sóciocultural completamente transformado, sofrendo uma revolução inexorável: a chegada dos Jesuítas à Bacia do Rio Uruguai (Sete Povos das Missões) no século XVII, por volta de Os Jesuítas, como eram denominados, representavam a maior ordem dentro da Igreja Católica, e pregavam como obediência total a doutrina da Igreja. Os padres Jesuítas por sua vez formavam colônias, com aspecto de cidades e com capelas a fim de ensinar sua língua e suas crenças aos nativos. A mais importante colônia era a do Sete Povos das Missões, e no mesmo período em que os padres Jesuítas a formavam, também transpunham limites e iniciavam o processo de catequização dos indígenas da Região do Alto Jacuí, formando a companhia da região do rio Jacuí denominada Companhia de Jesus, que é a mais citada em fontes históricas municipais da região. Com esse choque cultural ocorrendo na região entre padres e nativos, alia-se a essa simbiose a figura do bandeirante brasileiro, vindo principalmente de São Paulo para caçar os nativos por dinheiro e levá-los como escravos, e que aos poucos vai se inserindo na nova formação social da região, que posteriormente seria uma das origens da formação de vilas e cidades na Bacia. Desde o final do século XVII, ou seja, final do século em que os Jesuítas começam a europeizar as sociedades nativas, o tropeirismo também começa a ganhar força pelos campos riograndenses. O tropeiro ou carreteiro, que às vezes cumpria o papel de bandeirante, tinha por definição o deslocamento de gado, especialmente do tipo muar (mula), da região para o centro do país com destino a feira de Sorocaba, isso o forçava a abrir novas rotas e fundar postos para as paradas, que contribuíram também para o povoamento fixo e criação de vilas na região. De modo geral, até esse momento a região possuía grupos sociais bem definidos: indígenas, Jesuítas, Bandeirantes e Tropeiros. No entanto, com o enfraquecimento das colônias Jesuíticas na metade do século XVIII, por volta de 1750, devido aos saques cada vez mais constantes de nativos, e devido principalmente ao Tratado de Madri 1, um novo grupo social começa a atuar nas regiões do Alto Jacuí: os estancieiros ou fazendeiros. Fácil de perceber que esse fato só foi possível por influência histórica e social dos tropeiros. Sendo assim, na medida em que os fazendeiros começavam a ganhar possessões do governo Imperial também começavam a estabelecer-se na região, formando assim verdadeiros pólos populacionais, exemplos da formação de Passo Fundo e Cruz Alta. Já no começo do século XIX as Missões Jesuíticas estavam completamente destruídas ou dominadas pelos Portugueses. O Estado do Rio Grande do Sul que hoje possui 496 municípios, contava com apenas quatro grandes sub-províncias 2 : Porto Alegre, Rio Pardo, Rio Grande e Santo Antônio da Patrulha, e era denominado de Capitania do Rio Grande de 1 Trato firmado em 1750, a fim de definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas Portuguesas e Espanholas. 2 Sub-província, já que o Estado na época era considerado uma província do Brasil. 9

24 São Pedro. Todos os municípios conhecidos hoje, com destaque para os que compõem a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí se desmembraram dessas quatro sub-províncias. Com o declínio do modelo jesuítico, começaram a surgir novos grupos na sociedade do Alto Jacuí, os mestiços (caboclos) e os camponeses que posteriormente seriam explorados nas lavouras de erva-mate. A dominação portuguesa trouxe à região fazendeiros-militares com intenções de pastoril (charque) e exploração de erva-mate. Eis que surge então novas definições sociais para a região. E a essa altura, poucos eram os indígenas que ainda viviam imerso na sua antiga cultura, a maior parte dos nativos já falavam espanhol ou português e eram católicos. Emergem, então, nesse processo dois tipos sociais relevantes: o caboclo - fusão entre missioneiros e índios kaigangs - figura itinerante, fruto da dispersão, destribalização e isolamento de vários segmentos indígenas; e o camponês, figura economicamente ligada à pequena propriedade familiar que produzia gêneros de subsistência. Os modelos econômicos de estância e extrativismo eram diferenciados e, por vezes, opostos. Assim, o conflito interno gerado pela difícil convivência de dois modelos antagônicos resultou numa redefinição da região a partir do final do século XIX. (ROTTA, 1999). Acontece pois, deste modo, outra revolução social na região. A partir de 1824, o Império Brasileiro inicia o financiamento da vinda de imigrantes europeus não ibéricos para a região, diga-se para quase todo o Rio Grande do Sul, com a intenção de assegurar o território sob domínio português. De modo que isso contribuiria para a formação de regiões definidas, surgimento e desmembramento de cidades. Em um todo, o Estado recebeu os mais variados imigrantes, tais como poloneses, eslavos, russos, alemães, italianos, suecos e prussianos, cuja paisagem transfigurava-se em latifúndios. Essa imigração européia, muitas vezes forçada e cheia de esperança, contribuiria para o enriquecimento cultural da região, apontada, em alguns casos, por vários municípios como uma das mais fortes virtudes da sua cidade. E com os mais diversificados grupos étnicos convivendo juntos, a riqueza cultural da região só floresceu. Uma das causas para essa simbiose tão bem característica foi a política estabelecida pelo governo imperial e posteriormente pelo governo provincial, comandado por Júlio de Castilhos, precursor da corrente filosófica positivista 3 no Brasil, de formar colônias mistas, com a finalidade de unir diferentes etnias e assim criar uma identidade brasileira, e não só reproduzir pequenas Alemanhas e Itálias da Europa nas regiões do sul do Brasil, embora a ideia do branqueamento da população brasileira fosse um dos objetivos. Com essa crescente massa populacional, cidades como Cruz Alta pode ser estabelecida, contando com um enorme território que caberiam em torno de 218 municípios gaúchos atuais, e também Passo Fundo que um dia já fora distrito de Cruz Alta tornar-se capital regional. Desde os primeiros indígenas chegados da Ásia e América do Norte, por volta de 11 e 12 mil anos (A.C.) na América do Sul, há transformações sociais, culturais e ambientais. Não seria diferente na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Além de levar-se em conta a região e o rio que lhe dá vida, a sociedade não parou de se formar ainda. Primeiros os nativos, os jesuítas, tropeiros, bandeirantes e fazendeiros, alemães e italianos, cada um com sua contribuição cultural moldou a região. O que se vê hoje nada mais é do que reflexos passados, uma simbiose de maneiras de conviver. A seguir pode ser visualizado na Figura 2.1 a formação étnica na Bacia do Alto Jacuí. 3 Corrente filosófica fundada por Augusto Conte ( ), que poderia se denominada filosofia da sociedade e se baseava na observação e explicação das relações sociais. 10

25 S 'W W Chapada 'W S 'W W Chapada 'W Legenda Sede municipal " < 'S Cruz Alta Boa Vista do Incra Santa Bárbara do Sul Quinze de Novembro Fortaleza dos Valos Saldanha Marinho Ibirubá Colorado Lagoa Nicolau dos Três Victor Vergueiro Cantos Graeff Tio Hugo Selbach Ibirapuitã Tapera Mormaço Espumoso Alto Alegre Campos Borges Carazinho Não-Me-Toque Santo Antônio do Planalto Ernestina Soledade Passo Fundo Mato Castelhano Marau 'S 'S Cruz Alta Boa Vista do Incra Santa Bárbara do Sul Fortaleza dos Valos Saldanha Marinho Ibirubá Quinze de Novembro Alto Alegre Campos Borges Carazinho Não-Me-Toque Santo Antônio do Planalto Ernestina Soledade Passo Fundo Colorado Lagoa Nicolau dos Três Victor Vergueiro Cantos Graeff Tio Hugo Selbach Ibirapuitã Tapera Mormaço Espumoso Mato Castelhano Marau 'S !( !( !R ! !H > Etnias predominantes durante os processos de colonização (final do século XIX até a metade do XX). Alemã Italiana Portuguesa Mestiça Espanhola Judaica Árabe e Africana Jesuítica Polonesa Africana Holandesa Indígena Mista 29 S Tupanciretã Salto do Jacuí Jacuizinho Tunas 29 S 29 S Tupanciretã Salto do Jacuí Jacuizinho Tunas 29 S Júlio de Castilhos Pinhal Grande Estrela Velha Segredo Arroio do Tigre Sobradinho Ibarama Passa Sete Lagoão Júlio de Castilhos Pinhal Grande Estrela Velha Segredo Arroio do Tigre Sobradinho Ibarama Passa Sete Lagoão Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite e Sedes Municipais: IBGE Etnias: Prefeituras Municipais 29 30'S 53 30'W W 'W 'S 29 30'S 53 30'W W 'W 'S S 'W W Chapada 'W S 'W W Chapada 'W 'S Cruz Alta Boa Vista do Incra Santa Bárbara do Sul Quinze de Novembro Fortaleza dos Valos Saldanha Marinho Ibirubá Colorado Lagoa Nicolau dos Três Victor Vergueiro Cantos Graeff Tio Hugo Selbach Ibirapuitã Tapera Mormaço Espumoso Alto Alegre Campos Borges Carazinho Não-Me-Toque Santo Antônio do Planalto Ernestina Soledade Passo Fundo Mato Castelhano Marau 'S 'S Cruz Alta Boa Vista do Incra Santa Bárbara do Sul Quinze de Novembro Fortaleza dos Valos Saldanha Marinho Ibirubá Alto Alegre Campos Borges Carazinho Não-Me-Toque Santo Antônio do Planalto Ernestina Colorado Lagoa Nicolau dos Três Victor Vergueiro Cantos Graeff Tio Hugo Selbach Ibirapuitã Tapera Mormaço Espumoso Soledade Passo Fundo Mato Castelhano Marau 'S S Tupanciretã Salto do Jacuí Jacuizinho Tunas 29 S 29 S Tupanciretã Salto do Jacuí Jacuizinho Tunas 29 S 1: Júlio de Castilhos Pinhal Grande Estrela Velha Segredo Arroio do Tigre Sobradinho Ibarama Passa Sete Lagoão Júlio de Castilhos Pinhal Grande Estrela Velha Segredo Arroio do Tigre Sobradinho Ibarama Passa Sete Lagoão km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'S 53 30'W W 'W 'S 29 30'S 53 30'W W 'W 'S Mapa de autoidentificação da formação étnica regional da Bacia Hidrográfica G

26 2.3 Caracterização dos Padrões Culturais e Antropológicos A formação cultural da Região de inserção da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí se caracteriza por uma simbiose das mais diferentes formas culturais. Como se os anos tivessem acrescentado às margens úmidas da região diferentes maneiras de interpretar o mundo. Desde os nativos que viveram por mais de dois mil anos na região, até a última leva de imigrantes europeus já brasilianizados na metade do século XX, por volta de Cultura não é tudo. Cultura é simbolismo e significado que se reflete nos hábitos e maneiras de viver, e de utilizar o meio de maneiras diferentes. O que é preciso entender é que não existe cultura certa e errada, nem melhor e pior e sim, diferentes modos de conviver e que a diferença por si só não forma diversidade.... Porque para nós (antropólogos) ''cultura" não é simplesmente um referente que marca uma hierarquia de "civilização", mas a maneira de viver total de um grupo, sociedade, país ou pessoa. Cultura é, em Antropologia Social e Sociologia, um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmas... (DAMATTA, 1986). Para se compreender as diferenças culturais, sua formação e o modo de integrá-las em torno de um objetivo comum na Bacia do Alto Jacuí, deve-se primeiramente tentar compreender o sentido, não só da palavra, mas de fatos do tema etnia e suas relações. Segundo HALL, etnia poderia ser entendida como características comum ao mesmo grupo de pessoas formando assim uma auto-identidade. O que orienta a pensar que a etnia como objeto atua às vezes independendo de vínculos de proximidade ou raça e sim de relações políticas e ideias comuns. A diversidade cultural (comumente denominada de etnias diferentes) da Bacia que se verificará no decorrer do texto, não está só presente no isolamento geográfico das diferentes etnias e sim nas trocas e no contato que esses grupos tiveram e ainda mantém, contribuindo para formação social da região. Hoje as sociedades participam do reflexo de um fenômeno denominado hibridismo cultural iniciado, poderia se dizer de forma global, na Era das Grandes Navegações. Esse sincretismo cultural poderia ser entendido como uma teia, um emaranhado de culturas em um espaço compartilhado. Sinteticamente, é perda da identidade tradicional e incorporação de práticas culturais novas. De modo que suas relações servem de base para a criação, junção, deslocamento de novas práticas culturais. A Região da Bacia do Alto Jacuí não é exceção nesse quesito. A formação cultural da Região do Alto Jacuí 4 está toda fundamentada na atualidade em uma camada mais latente, pelos imigrantes não-ibéricos vindos especialmente da Alemanha e da Itália. Embora haja imigrantes e cidades que se caracterizem por imigrações específicas, e. g. Não-Me-Toque, berço da colonização holandesa no Rio Grande do Sul e de Tupanciretã que recebeu um grande contingente de colonos poloneses. Todavia, pesquisas históricas realizadas com base em fontes das Prefeituras Municipais revelaram que uma ínfima parcela co-relaciona a história do município com os nativos que habitavam as terras desde anos (a.c), fato já esperado devido à presença renegada e indiferente das práticas culturais nativas em torno dos meios urbanos e rurais. Estima-se que a produção cultural indígena hoje tenha o valor moral da imutabilidade, na diversidade cultural perante a história da civilização, reconhecida pela ONU e Agenda 21. São modos e maneiras diferentes de viver, portanto singulares. No século XVI, pré-chegada ibérica, as terras que hoje chamam de Brasil, usufruíam para a subsistência 4 Conforme pode ser verificado na Figura

27 aproximadamente 1 a 10 milhões de indígenas com mais de 234 grupos diferentes, segundo a FUNAI. Atualmente, a região do Alto Jacuí possui duas Terras Indígenas (TIs), a denominada Salto Grande do Jacuí (i), localizada no município de Salto do Jacuí, com uma área de hectares e com uma população de apenas 19 indígenas (grupo étnico Guarani Mbya), e a outra localizada no município de Espumoso, com a denominação de Borboletas (ii), que conta com uma população estimada em 632 indígenas (grupo étnico Kaingang) vivendo em uma área de hectares (ISA, 2011). Esses minúsculos restantes espaços nativos estão aos poucos aprendendo a divulgar a própria cultura e a trocá-la também. Importante ressaltar que essas reservas estão estabelecidas em pontos estratégicos da Bacia e a maioria dos nativos ainda possui o Jacuí como fonte de subsistir Identidade Social Somada a riqueza cultural restante nativa da região, aglutina-se culturalmente póscatequização e cassação nativa, conforme já mencionado, grupos que vão marcar o território profundamente. Antes da colonização de povoamento e de pequena propriedade européia, na metade do século XIX, era forte a presença camponesa que vivia a margem das estâncias de criação de gado, colhendo erva-mate no interior das matas ou até mesmo por intermédio de cultivos de subsistência formada por uma unidade familiar patriarcal por toda a extensão do Jacuí, mas que ainda não era suficiente no quesito ocupacional do território, já que a região era fronteiriça e por ela circulavam espanhóis em demasia. É importante notar que a população da região não foi se alternando ao passar do tempo. Um grupo não eliminou o outro, apenas agregou. O que houve não foi alternância populacional e sim uma articulação de diferentes etnias. Esses diferentes grupos acabaram se alinhando e formando um novo cenário sócio-cultural. De qualquer modo, a hegemonia de influência cultural na região fica por conta das influências de migrações européias do século XIX, sendo que ainda refletem cotidianamente no pulsar social as práticas culturais e as relações sociais que se estabelecem. A colonização de imigrantes europeus não ibéricos é um dos momentos mais marcantes da história do Brasil, do Rio Grande do Sul, e a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí serve de palco para essa história. O fator de nostalgia do campo influenciou, por parte dos camponeses, a vontade de buscar a vida perdida na Europa e uma prometida vida melhor nas desconhecidas terras subtropicais brasileiras. Essa vinda em massa foi possível, entre outros fatores, pela política estabelecida no governo imperial brasileiro de trazer imigrantes para o sudoeste e sul do Estado, a fim de branquear a população e ocupar o território. Todas essas necessidades resultaram na vinda de mais de 150 mil imigrantes europeus não ibéricos, em sua maioria alemães e italianos e com eles suas práticas culturais, seus modos de viver e de maneiras características de se relacionar. Com o decorrer do tempo, os imigrantes alemães e italianos, em especial, se adaptaram ao meio e se modificaram ao passo que encontraram um novo ambiente, uma nova organização social e obtiveram contato com diferentes culturas. De modo que hoje, a descendência européia não-ibérica na região, não se assemelha totalmente as práticas culturais dos primeiros imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul. De qualquer forma, as pesquisas sobre eventos e festas típicas 5 dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí demonstram que a população ainda invoca ritos culturais para recordar o passado e honrar sua origem, com festas que possuem bebidas, vestimenta, música e artes em geral dos primeiros imigrantes, do qual a maior parte da população da região descende direta e indiretamente. 5 Ver Anexo II. 13

28 Conforme descrito anteriormente, as culturas e traços indígenas e caboclos (mestiços) não são contemplados com festas de proporções relevantes nos municípios, embora a maior parte dos secretários nas entrevistas de campo, afirmou que todas as etnias presentes no município possuem espaço na agenda de eventos da cidade. Mesmo que os municípios invoquem práticas culturais, que muitas vezes nem existem mais nos países de origem, como arquitetura em estilo Enxaimel, empregados pelos colonos alemães na década de 1920, do século XIX, o que nos apresenta é o sincretismo cultural mencionado anteriormente, muitas dessas culturas européias já algum tempo fundiram-se a cultura gaúcha e assim teceram o sincretismo que resultou em elementos que se confundem músicas alemãs e italianas em ritmo gauchesco e vice-versa. A situação cultural não se declara mais separada por cidades específicas com tais traços étnicos, e sim uma mestiçagem de traços e de culturas que se fundem e criam uma nova, de forma que essa análise da situação atual dos traços simbólicos tem um papel fundamental em uma melhor organização da gestão de recursos hídricos da bacia. É importante ter o entendimento de que as diferenças étnicas não apresentam empecilho nenhum a uma possível coesão em torno de um objetivo comum. Como já foi explicado, muitas vezes um objetivo político comum a todos, forma uma etnia. A coesão em torno de um objetivo comum se torna mais intensa na medida em que exista um espaço institucional no qual o objetivo comum possa encontrar abrigo e se fortalecer. Se este espaço institucional possuir respaldo legal, capacidade de abrigar todas as etnias (sociais, culturais, econômicas), permitir a livre manifestação de opiniões, capacidade de decidir e consolidar o desejo social, ele faz com que o objetivo comum se torne uma meta a ser alcançada, no tempo e no espaço acordados pelas etnias. No caso específico da gestão de recursos hídricos, neste plano materializada por um dos seus instrumentos (o enquadramento), o Comitê se constitui no único espaço institucional em que os fundamentos necessários para a consolidação do desejo social estão firmemente estabelecidos Relação da Cultura Local com as Águas No levantamento de campo junto às prefeituras municipais, buscou-se identificar aspectos sobre a formação da cultura local relacionados às águas da região. Para tanto, foi apresentada a questão Em sua opinião, qual o grau de importância do rios e seus afluentes para formação da cultura local?" aos coordenadores e/ou responsáveis pela pasta da Cultura em cada um dos municípios entrevistados. Todas as declarações foram tratadas de maneira confidencial. Os resultados estão apresentados de maneira a não permitir a identificação de participantes individuais, conforme destacado na íntegra das falas transcritas abaixo: Alague da barragem do Passo Real mudou a topografia e houve deslocamento das pessoas. Área de veraneio, turismo e pesca ; Associação Amigos do Rio Jaguari, área de lazer e estudos para a comunidade ; Formação dos povoados. Divisor de águas, Balneário Turupi e Passo do Felicio são áreas de lazer; Houve um balneário Lajeado da Cruz que funcionou a anos atrás, bem frequentado pela comunidade. A cidade é cortada por sangas, então água é uma referência na cidade. Passagem de tropeiros fez com que cidade se desenvolvesse. Lenda da Panelinha (referente a mestiçagem entre índias e tropeiros), há um monumento. Balneário está precário, assoreado ; Na formação da comunidade. Comunidades estão situadas próximas aos rios. Impacto ambiental no Arroio Carijinho que está em risco, vazão não é mais a mesma ; 14

29 Pela característica de nascente dos principais rios do Rio Grande do Sul, proporcionou a instalação de pessoas nessa região. Crescimento populacional ; Porque o rio Marau deu origem ao nome da cidade. Balneário Ecoparque Taquari importante para o lazer. Cascata do Maringá ; Proporcionou desenvolvimento para a pecuária. Graças a ela que a cidade se desenvolveu ; Rio Tufão porque gera energia elétrica. Rio Espraiado, fonte de abastecimento de água ; Várias pessoas moravam na região chamada Alagados. O afluente Tuxerete faz parte da história do município. Barragem do Passo Real. De modo geral, os entrevistados reconhecem que os rios representaram um recurso natural importante, principalmente ao impulsionar o surgimento e formação dos municípios. Percebe-se também que a relação da cultura local com as águas está relacionada ao seu uso econômico, tais como turismo, pesca, pecuária e geração de energia elétrica e também ao lazer local, através dos balneários. 2.4 Identificação e Caracterização dos Sistemas de Educação e Comunicação Regional Neste item são apresentados os dados para a caracterização dos Sistemas de Educação e de Comunicação Regional da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (G50) Sistema de Educação Formal O Sistema de Educação Formal existente na bacia está brevemente descrito em sequência, com o objetivo de identificar a estrutura de ensino da Bacia, a qual poderá ser utilizada na divulgação do processo de planejamento e gestão dos recursos hídricos em andamento. O Sistema de Educação Formal poderá ser ainda envolvido por meio de ações de educação ambiental para os recursos hídricos, com vistas à capacitação dos futuros gestores dos recursos hídricos, conscientização e mobilização social com vistas à preservação dos recursos naturais, especialmente os recursos hídricos Educação Básica Para a caracterização da estrutura de ensino da educação básica foram selecionadas as variáveis matrículas e escolas, posteriormente distribuídas conforme a dependência administrativa e a zona de localização das mesmas, cujos dados foram coletados do Censo Escolar (MEC, 2009) Ensino Fundamental A Bacia Hidrográfica G50 registrou matrículas no ensino fundamental, sendo que a maior parte foi efetuada em escolas da rede pública (estadual e municipal), conforme demonstrado na Figura 2.2. As matrículas estão distribuídas em 504 escolas, sendo 61,9% pertencentes à rede municipal, 32,9% na rede estadual e 5,2% na rede privada, de acordo com a Figura 2.3. A distribuição do número escolas por zona de localização revelou que 55,6% estão localizadas nas zonas urbanas dos municípios da Bacia, conforme ilustra o gráfico da Figura

30 Figura 2.2: Matrículas no ensino fundamental por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.3: Escolas com ensino fundamental por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.4: Escolas com ensino fundamental por zona de localização na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) 16

31 Ensino Médio Com relação ao ensino médio, foi verificado que a Bacia Hidrográfica G50 registrou matrículas majoritariamente efetuadas na rede pública estadual (90,5%), conforme pode ser verificado na Figura 2.5. Pouco mais de uma centena de escolas oferecem ensino médio (102 no total), sendo que a maior parte pertencente a rede estadual e localizadas em zonas urbanas, de acordo com a Figura 2.6 e a Figura 2.7. Figura 2.5: Matrículas no Ensino Médio por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Figura 2.6: Escolas com ensino médio por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) 17

32 Figura 2.7: Escolas com ensino médio por zona de localização na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) Educação Superior O levantamento de informações acerca das Instituições de Ensino Superior (IES) na Bacia foi realizado por meio de dados disponibilizados pelo Sistema de Informações do MEC, cuja listagem completa pode ser consultada no item Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos, Quadro 2.9. A educação superior na Bacia viabiliza-se em 20 unidades de ensino 6 localizadas em 14 municípios, sendo que Passo Fundo concentra metade dessas unidades. Entre os cursos oferecidos pelas IES, foram identificados seis na área ambiental e áreas afins, como pode ser observado a seguir: Mestrado em Tecnologia Ambiental; Especialização em Educação Ambiental; Especialização em Gestão Ambiental em Espaços Rurais; Especialização em Gestão Ambiental; e Especialização em Gestão da Responsabilidade Social; Graduação em Engenharia Ambiental; e Graduação em Gestão Ambiental (tecnólogo) Educação Ambiental nos Municípios Neste item discorre-se sobre as atividades de educação ambiental desenvolvidas na Bacia. Os aspectos abordados refletem os resultados do levantamento de informações com as entidades-membro do Comitê e as Prefeituras Municipais Entidades-membro do Comitê Do total das 17 entidades-membro entrevistadas, somente uma informou que a educação ambiental não contribui para o processo de mobilização social na Bacia Hidrográfica G50. Todas as demais reforçam a ideia de que esse tipo de ação é capaz de mobilizar as comunidades da Bacia. 6 A mesma IES pode apresentar mais de uma unidade de ensino ou campus universitário. 18

33 A maior parte das entidades-membro conhecem algum tipo de ação de educação ambiental realizada em seu município (70,6% do total), conforme pode ser visualizado na Figura 2.8. Entre essas entidades, metade não apenas conhece ações de educação ambiental, mas como também se envolve nas atividades como parceiro institucional, sendo que um terço das entidades informou que é responsável direto pela execução dessas atividades (Figura 2.9). A frequência com que ocorrem as ações de educação ambiental indica que são atividades pontuais, tendo em vista que das 12 entidades-membro que informaram conhecer ações de educação ambiental, dez disseram que tais ações ocorrem somente algumas vezes por ano. A maior parte das entidades-membro entrevistadas (66,7%) considera que o público-alvo mais frequente das ações de educação ambiental é a comunidade escolar, 33,3% consideram que as ações estão dirigidas à comunidade em geral, 25,0% informaram que são dirigidas a crianças e adolescentes e 16,7% a produtores rurais, de acordo com a Figura A identificação sobre quais as entidades que se envolvem nas ações de educação ambiental não deixa dúvida de que estas estão muito concentradas nas escolas, conforme indica o gráfico da Figura Na avaliação dos membros, as ações de educação ambiental podem ser consideradas boas para dois terços dos entrevistados, de acordo com a Figura A seguir são relacionados os critérios acerca da avaliação sobre as ações de educação ambiental, segundo as entidades-membro do COAJU. Acredito que as crianças são os principais agentes para levarmos a educação ambiental a todos, inclusive adultos ; Desperta nos jovens a consciência ecológica ; Deu visibilidade à problemática dos resíduos e seus impactos junto aos córregos ; É que falta, no mínimo, mais intensidade e densidade no trabalho ; Em 2010 estivemos em 28 escolas da região e contatamos cerca e alunos, professores e convidados ; Envolve bastante pessoas e entidades ; Há muito espaço para ser trabalhado ; Os administradores devem encarar com mais seriedade o assunto sobre meio ambiente ; e Poderia ocorrer mais. Figura 2.8: Conhecimento das entidades-membro do COAJU sobre ações de educação ambiental na Bacia Hidrográfica G50* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. 19

34 Figura 2.9: Nível de envolvimento das entidades-membro do COAJU em ações de educação ambiental* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. Figura 2.10: Público-alvo das ações de educação ambiental realizadas na região segundo entidadesmembro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. A questão admitia múltiplas respostas. 20

35 Figura 2.11: Entidades envolvidas nas ações de educação ambiental segundo entidades-membro co COAJU * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. A questão admitia múltiplas respostas. Figura 2.12: Avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas na região segundo opinião das entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. A questão admitia múltiplas respostas Educação Ambiental nos Municípios Para o levantamento de informações sobre a educação ambiental nos municípios, foram utilizados dados coletados na pesquisa realizada junto às Prefeituras. O levantamento junto às secretarias de educação revelou que em todas são desenvolvidas ações de educação ambiental. A temática acerca das questões ambientais é trabalhada de forma transversal, isto é, inserida nas diversas disciplinas do currículo escolar, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais - Meio Ambiente. 21

36 A maior parte dos entrevistados informou que são desenvolvidos, além de ações educativas formais, Projetos de educação ambiental não-formal (fora das unidades de ensino) e articulados (entre as unidades de ensino e comunidades do entorno), conforme representado na Figura Na avaliação geral das ações de educação ambiental no âmbito dos municípios, 72,7% das secretarias de educação consideram boas, conforme demonstrado no gráfico da Figura 2.14 Figura 2.13: Contextos onde os Programas ou Projetos de educação ambiental são desenvolvidos segundo as secretarias municipais de educação* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 11 entrevistas. Nota: A questão admitia múltiplas respostas. Figura 2.14: Avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas nos municípios segundo secretarias municipais de educação* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 11 entrevistas. Com relação à opinião dos entrevistados sobre as ações educação ambiental, obtiveram-se as seguintes manifestações: Depende de outros setores ; Envolvimento das pessoas ; 22

37 Estão caminhando ; Integração ; Investir em esgoto cloacal ; Já há um início, mas precisa mais ; Muitas pessoas estão motivadas ; Muito que fazer ; Pelos trabalhos desenvolvidos ; Porque ainda há muito caminho a trilhar ; Porque ainda há muito que fazer ; e Projetos estão realmente efetivados, mas ainda há muito a caminhar Projetos ou Programas de Educação Ambiental Identificados Em continuidade, são relacionadas, respectivamente, no Quadro 2.2 e no Quadro 2.3, as ações de educação ambiental identificadas por intermédio do contato com as Secretarias Municipais de Educação e por meio de consulta nos PLAMs elaborados para a qualificação ao licenciamento ambiental de atividades de impacto local, realizada no Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA/RS-SEMA). 23

38 Quadro 2.2: Projetos ou ações de educação ambiental em execução segundo as secretarias municipais de educação* Municípios Entidade responsável/projeto Carazinho Cruz Alta Fortaleza dos Valos Ibirubá Júlio de Castilhos Marau Passo Fundo Salto do Jacuí Sobradinho Soledade Tupanciretã TOTAL Escolas municipais Empresas Metasa Perdigão Nestlé "Projeto Cuidar" SICREDI "Projeto União faz a vida" CORSAN EMATER ONG's Amigos do Meio Ambiente (AMA) Sopro de Vida Secretarias Municipais de Agricultura Secretarias Municipais de Saúde CONDEMA Secretaria Municipal de Meio Ambiente "Gincana sobre as Nascentes" Associação de Fumicultores do Brasil (AFUBRA) "Projeto Agrinho" UPF Brigada Ambiental Ações Ambientais (sem especificar entidade) Bairro Cruzeiro 1 1 Reciclagem do lixo Visitas a reservas ecológicas Pro-EJA 1 1 TOTAL * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 11 entrevistas. 24

39 Quadro 2.3: Educação Ambiental nos PLAMs da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: SIGA/RS-SEMA MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Fortaleza dos Valos Orçamento próprio (secretarias da Agricultura e Meio Ambiente e Educação e Cultura) AFUBRA 2009 Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio. EMATER EMBRAPA, Escolas e Secretarias de Meio Ambiente, Secretaria de Agricultura e Abastecimento. NEEJA Núcleo Estadual de Ensino de Jovens e Adultos. Secretarias de Obras Gerência de Desenvolvimento Humano; Gerência de Desenvolvimento Econômico; Departamentos de Meio Ambiente, Educação, Cultura, Projeto Verde é Vida, realizado em todas as escolas da rede municipal de ensino. Sensibilização dos alunos e envolvimento da comunidade. 1. Atividades de educação ambiental nas escolas durante a Semana do Meio Ambiente, tais como: plantio de árvores, soltura de alevinos no rio, limpeza dos cursos d água 2. Projeto de Trilha ecológica a ser implantando. 1. Campanhas de sensibilização em todos os projetos de meio ambiente do município. 1. Campanhas de sensibilização em todos os projetos de meio ambiente do município. 1. Projeto de Educação Ambiental voltado para a conscientização da população através de palestras, anúncios em jornais e rádios sobre a coleta seletiva. 1. Projeto Integrado de Educação Ambiental no Sistema Escolar; 2. Projeto de Conscientização Ambiental que visa manter os barrancos limpos; 3. Programa de Educação Ambiental formal e não-formal. 1. Programa Municipal de Educação Ambiental visa adotar práticas de ensino para o desenvolvimento humano e social. Incluí capacitação de professores e envolvimento da comunidade 25

40 MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS Desporto, Agricultura e Pecuária; EMATER. Ibarama Permanente Ibirapuitã Fundo Municipal de Meio Ambiente Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente; Secretaria de Educação; CONDEMA Ibirubá Prefeitura; COAJU. Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Marau Próprios. Próprios Prefeitura, Câmara de Vereadores e CONDEMA Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal de Educação; EMATER; Escolas; CTG s. Secretária da Agricultura; Departamento de Meio Ambiente. Grupo Escoteiro Cacique Marau; Secretaria Municipal de Educação e Cultura; Secretaria Municipal do Interior e Agropecuária; EMATER; UPF. Permanente 2009 Permanente 1. Programa de Educação Ambiental nas escolas para conscientização, com envolvimento com a comunidade. 1. Programa de Conscientização da comunidade sobre as leis ambientais através de campanhas e reuniões com a rede escolar, associações e funcionários da prefeitura. 1. Programa Municipal de Educação Ambiental, através do Projeto Integrado no Sistema Escolar, com atividades arborização das escolas, gerenciamento do lixo escolar e oficinas de reciclagem. 2. Atividades de conscientização no Projeto da Barragem Passo Real 1. Projeto de Educação Ambiental que atinge todo o município, escolas e comunidade em geral. 1. Programa de Educação Ambiental para melhorar a qualidade de vida da comunidade através da sensibilização. 1. Projeto de Educação Ambiental nas escolas, através da conscientização da comunidade escolar, prevê envolvimento da comunidade. 1. Programa Municipal de Educação Ambiental formal e não-formal. 1. Comissão Olhar o Futuro, que visa à discussão e conscientização para o destino dos resíduos urbanos através de palestras e campanhas. 2. Projeto Pega Pilha para minimizar o impacto da destinação inadequada desse produto, sensibilização através de encontros nas escolas. 26

41 MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS Mormaço Não-Me-Toque Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente; Secretaria de Educação, Cultura e Desporto; Fundo Municipal de Meio Ambiente. Secretaria de Agricultura; Secretaria de Educação, Cultura e Desporto; CONDEMA Passe Sete Permanente Passo Fundo Pinhal Grande 3. Atividades de sensibilização inseridas em outros programas de meio ambiente desenvolvidos. 1. Programa Municipal de Educação Ambiental, através de ações de conscientização da comunidade escolar e comunidades rurais. 2. Atividades de conscientização inseridas em outros projetos do município. 1. Ações de educação ambiental nas escolas, com formação de professores, adoção de arroios, vias, praças e áreas verdes extintas. 1. Ações de educação ambiental nas escolas através de ações como: criação de hortas escolares; trilhas ecológicas; visita a museus e zoológico; ecoturismo; hortas escolares; separação de lixo; plantio de mudas; recuperação de nascentes. 1. Centro Municipal de Educação Ambiental; 2. Projeto Integrado de Educação Ambiental no Sistema Escolar, com capacitação de professores 3. Gerenciamento do Lixo escolar, visando conscientizar para os perigos do lixo para a saúde e o meio ambiente 4. Núcleo de Educação Ambiental - NEA, espaço para cursos e palestras junto a Secretaria de Meio Ambiente. 1. Flora - PRODESUS, com objetivo de conscientização da comunidade escolar para a preservação da flora; 2. Fauna PRODESUS, com objetivo de conscientização da comunidade escolar para a preservação da fauna; 3. Vida Limpa, inserir no currículo escolar das séries iniciais, assuntos como: 27

42 MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Selbach Sobradinho Secretarias Municipais de Agricultura, Meio ambiente e Educação Departamento de Meio Ambiente Permanente higiene; seleção do lixo; preservação ambiental; 4. Agrotóxicos, voltado à rede escolar e comunidade sobre o uso de agrotóxicos 5. Gestão escolar e formação de professores, com o objetivo de incluir na prática educativa a temática ambiental. 1. Ações de sensibilização, através de palestras e divulgação de informações através do Programa de Destinação dos Resíduos Sólidos; 2. Ações inseridas no Programa de Conservação de Solos, visando à conscientização da população; 3. Ações de sensibilização inseridas no Programa de Reflorestamento em margens de rios, tais como palestras e reuniões com as populações ribeirinhas. 1. Implantação de Trilha Ecológica para Educação Ambiental, em um remanescente florestal significativo no município. 1. Programa Municipal de Educação Ambiental Formal e Não-formal, através de palestras, cursos, divulgação de informações busca-se envolver toda a comunidade. 2. Programa de Treinamento e Educação ao Produtor Rural visa informar sobre o uso dos agrotóxicos e destinação das embalagens. 1. Programa de Educação nas Escolas, através da conscientização, plantio de mudas, capacitação de multiplicadores ambientais, bem como a visitação a museus e zoológicos, trilhas ecológicas, etc. 28

43 MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS Soledade Tapera Tio Hugo Secretaria da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente; CONDEMA, Instituições de ensino Tunas Permanente Tupanciretã Orçamento próprio, verbas governamentais, emenda parlamentar e iniciativa privada. Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Educação e Cultura. EMATER; AGROPAN Victor Graeff UPF, SICREDI Permanente 1. Educação Ambiental Integrada, com objetivo de conscientizar a população local, principalmente crianças sobre a preservação dos recursos naturais. 1. Programa Municipal de Educação Ambiental Formal e Não Formal, com objetivo de envolver e sensibilizar a comunidade para a questão ambiental, através de cursos, divulgação de informações. 2. Programa de Treinamento e Educação Ao Produtor Rural, visando conscientização sobre o uso de agrotóxicos e descarte das embalagens. 1. Conjunto de ações acionados pelo Sistema de Gestão Ambiental Municipal, de forma transversal e permeando todos os projetos. 1. Ações de educação ambiental nas escolas através de ações como: criação de hortas escolares; trilhas ecológicas; visita a museus e zoológico; ecoturismo; hortas escolares; separação de lixo; plantio de mudas; recuperação de nascentes. 1. Programa de Educação Ambiental visa melhorar a qualidade de vida das comunidades; 2. Projeto Escola no Campo, capacitação de estudantes sobre questões ambientais. 1. Educação Ambiental no Ensino Fundamental, através de seminários e debates 2. Projeto A União Faz a Vida, visando melhorar a qualidade de vida da população. 29

44 Sugestões das Entidades-membro As entidades-membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí indicaram sugestões para melhorar o aproveitamento das ações de educação ambiental no processo de gerenciamento dos recursos hídricos, cujas respostas constam a seguir. Ações nas escolas, junto a entidades sociais municipais (cooperativas/sindicatos), imprensa ; Ampliar a comunicação e informações para toda a sociedade. Utilizar uma linguagem menos técnica para a população ; Buscar integrar as ações e apoiar as iniciativas ; Divulgação nos colégios e rádios ; Divulgação ; Estabelecer um cronograma e um projeto em parceria ; Existiam grandes trabalhos de educação ambiental em alguns municípios da Bacia, embora no momento não há. Mas, encontrar uma forma dos municípios participarem do comitê, com suas experiências seria importantíssimo ; Introduzir informações sobre o sistema de gestão de recursos hídricos ; Maior divulgação e palestras nos municípios da região ; Mais interesse por parte da população e linguagem de comunicação menos técnica para com o povo ; Participação ; Primeiro uma mobilização e comprometimento interno ; Se divulgue mais e participe mais dessas iniciativas ; e Sensibilizar os gestores públicos municipais para a conscientização da população quanto à importância do tema Sistema de Comunicação O item que segue sintetiza os resultados do levantamento sobre a comunicação na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, cujo levantamento foi realizado a partir de dados primários, fornecidos pelas entidades-membro do COAJU e pelas Prefeituras Municipais integrantes da Bacia G Estrutura de Comunicação Social do Comitê A comunicação social do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí é desenvolvida formalmente por intermédio da Assessoria de Comunicação e das entidadesmembro. A seguir é apresentada uma breve descrição relacionada a estes dois interlocutores do gerenciamento dos recursos hídricos Assessoria de Comunicação A Assessoria de Comunicação do Comitê é o agente central dos processos de comunicação social sobre a agenda política do gerenciamento dos recursos hídricos na Bacia G50, cujo papel na área de comunicação é disseminar interna e externamente as informações que circulam no Sistema de Recursos Hídricos. Internamente, os fluxos de informações são contínuos e direcionados para as entidadesmembro do Comitê, nas quais estão representados os diversos segmentos da população. A informação é disseminada principalmente pelo website 7, por meio do qual é possível, sem

45 nenhuma restrição, obter cópia de documentos, Relatórios, atas de reunião, material informativo; acompanhamento da agenda de eventos e reuniões; entre outras informações. A comunicação externa é destinada as demais instituições representativas da população, mas que não possuem um responsável direto no Comitê, tais como órgãos do poder público municipal; sindicatos e associações; instituições de ensino e pesquisa; e população em geral. A comunicação externa, além do website, é realizada por meio de Mail listing (mala direta eletrônica); releases (comunicados de imprensa) enviados a jornais, rádios e TVs; seminários e simpósios nacionais; treinamentos. Atualmente o COAJU elabora newsletter (informativo regular) distribuída na forma de mala direta eletrônica para os públicos interno e externo. O Comitê conta com recursos financeiros provenientes de convênios com a SEMA e de parcerias com outras instituições para a realização de projetos. Porém, segundo a presidência do COAJU, os recursos financeiros são insuficientes para a execução das atividades, uma vez que o percentual para o desenvolvimento das ações de comunicação é de aproximadamente 40% do orçamento do Comitê. No que tange às manifestações do público, são recebidas geralmente por meio do website e do do Comitê e esporadicamente via telefone Entidades-membro De modo geral, as entidades-membro dispõem quantitativamente de uma ótima estrutura de comunicação social. Do total de 17 entidades entrevistadas, 14 informaram dispor de meios de comunicação com o público, sendo que 70,6% desses meios são destinados tanto para o público interno (funcionários e colaboradores) quanto para o público externo (usuários, segmentos da população), conforme pode ser verificado na Figura Figura 2.15: Meios de comunicação social por público-alvo das entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Mais da metade das entidades-membro (58,8%) indicaram possuir setor ou departamento específico de comunicação social (Figura 2.16), sendo que 52,9% é coordenada por profissional com formação específica na área de comunicação social ou áreas afins, tais como relações públicas ou publicidade e propaganda, conforme pode ser observado na Figura Pode-se dizer que uma parcela dos setores ou departamentos de comunicação social das entidades-membro atuam de forma mais efetiva, tendo em vista que 41,2% 31

46 divulgam ou atualizam informações nos meios de comunicação (próprios ou externos) ao menos uma vez por semana 8, de acordo com a Figura Figura 2.16: Estrutura de comunicação social das entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Figura 2.17: Formação profissional do responsável pela comunicação social das entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. 8 Somadas as categorias: Todos os dias, Algumas vezes por semana, Uma vez por semana. 32

47 Figura 2.18: Periodicidade em que são atualizadas informações nos meios de comunicação pelas entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. A utilização de mass media (veículos de comunicação de massa) também é bastante usual entre as entidades-membro do COAJU, indicando o rádio como meio preferencial, conforme pode ser visualizado na Figura A maior parcela das entidades dispõe de websites, impressos institucionais (jornal ou revista) ou mural/quadro de avisos para comunicação com o público. Canais para o recebimento de manifestações do público também são disponibilizados pela maioria parte, sendo que cinco informaram não possuir nenhum meio, sendo o e o telefone/fax os canais mais usuais entre as 12 entidades-membro que afirmaram dispor de mecanismos para o recebimento de críticas, sugestões e pedidos de informações do público (Figura 2.20). Quanto ao procedimento aplicado pelas entidades para o atendimento das manifestações do público sobre informações acerca do gerenciamento dos recursos hídricos, apenas 29,4% repassam tais demandas à assessoria de comunicação social do COAJU, conforme pode ser verificado na Figura Figura 2.19: Meios de comunicação social utilizados pelas entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. 33

48 Figura 2.20: Meios de recebimento de manifestações do público disponibilizados pelas instituiçõesmembro do Comitê da Bacia* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Respostas efetivas: 12. Figura 2.21: Procedimento para o encaminhamento de manifestações do público acerca do gerenciamento dos recursos hídricos pelas entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Concluí-se assim, que boa parcela da estrutura de comunicação das entidades-membro do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí não trabalha de forma colaborativa com a assessoria de comunicação social do COAJU. Das 12 entidadesmembro que possuem meios de comunicação, 41,7% afirmou não divulgar informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica G50, conforme pode ser visualizado na Figura Este dado corrobora a opinião do professor Claud Ivan Goellner, presidente do COAJU, quando afirma que: Não existe verticalização das informações nos Comitês. Os membros não compartilham isto com suas entidades. Somente aquelas mais tradicionais, como do setor de abastecimento e geração de energia. Esta é uma falha que já foi detectada em todos os Comitês no Brasil: a questão da representatividade. Já tive oportunidade de ministrar palestra sobre este tema para os meus comitês e orientar os membros a como exercê-la. Periodicamente fazemos uma avaliação e cobramos as instituições quanto a isto. 34

49 Figura 2.22: Divulgação de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos pelas entidadesmembro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Respostas efetivas: Avaliação sobre a Comunicação Social do Comitê O trabalho de campo foi realizado também no intuito de descrever a opinião e avaliação das entidades-membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em relação à comunicação social, conforme consta nos itens em continuidade Importância da Comunicação Social Na opinião dos membros a comunicação social é um fator muito importante no processo de articulação entre o COAJU e a população. As opiniões dos entrevistados foram divididas em três blocos: 1. Comunicação para a tomada de decisão A comunicação com a sociedade permite e estimula o debate das ações que devem ser efetuadas na Bacia ; É a forma como todos os interessados pelos recursos hídricos podem participar e saber o que está sendo feito para melhorar a qualidade de vida das pessoas envolvidas em relação à água. O fórum é composto por segmentos das comunidades da região e dos setores produtivos da mesma e todos buscam uma água boa, e disponível para todos ; Para diminuir os impactos negativos no momento da cobrança ; Porque as decisões vão importar no cotidiano de toda população ; Sem comunicação, a população não fica sabendo o que acontece e o que o comitê faz ; e Toda a sociedade (usuários de água) deve estar sabendo o que acontece em sua bacia hidrográfica, tanto por se tratar de usuários, quanto por estarem envolvidos na cobrança. Também no possível consumo sustentável. 2. Comunicação para ampliar a participação social É através do engajamento da população que o Comitê terá êxito, e isto só será atingido através da comunicação ; Os trabalhos desenvolvidos pelos comitês exigem articulação com a população ; 35

50 Pois com o apoio da população fica mais fácil alcançar os objetivos ou mesmo chamar a atenção para a seriedade do problema chamado água ; Porque a população é a principal envolvida ; e Única forma de obter participação é tornar o processo de gastos em Recursos Hídricos conhecido. 3. Comunicação para a conscientização ambiental Pelo caráter formativo e informativo em relação às relações ambientais ; Por que o meio ambiente é de todos ; e Porque a água é fundamental para a sobrevivência da população e o comitê e ou um vai fazer a gestão desse uso. Logo, a articulação entre o Comitê e a população é essencial Opiniões sobre a Comunicação entre o Comitê e a População A Comunicação entre o COAJU e as populações dos municípios é avaliada como razoável por boa parte dos entrevistados (41,2%), negativa por 29,4% (somando as categorias ruim e péssimo ) e boa por 23,5%, de acordo com a Figura Para entender porque as entidades-membro avaliam a comunicação social dessa forma, as opiniões foram agrupadas em quatro eixos temáticos, conforme segue: 1. Público-externo A população em geral desconhece as ações dos comitês e os representantes "políticos, gestores públicos, outros" não estão cientes do que está por acontecer, após a implantação dos planos ; A população sabe o que é o Comitê e sua importância, e por "comodismo" muitas vezes não vai às reuniões ; De forma geral, a comunicação com a população ainda é incipiente ; Pouca divulgação ; e Poucos sabem o que é o Comitê, quais os objetivos do que se pretende. Deveríamos divulgar mais o trabalho do Comitê. 2. Público-interno Acreditamos que devido a baixa participação da população nos encontros, cursos, pode estar havendo algumas falhas na comunicação, com os membros a comunicação é boa ; e Porque até dos mais próximos, outros não sabem o que é o COAJU. 3. Abrangência Pelo público que tem estado presente nas reuniões, e pela coordenação da mesma estar em uma universidade como a de Passo Fundo, tão importante na região ; Pouca participação da comunidade nas reuniões municipais e regionais ; e Regiões com mais cobertura e outras com menos. 4. Metodologia Acho que deveríamos utilizar os espaços usados pelos sindicatos e cooperativas nos meios de comunicação, como rádio e TV sem custo ao comitê ; Devido às atividades realizadas, entrevistas e website ; e Precisa mais divulgação nos municípios e na base da população. 36

51 Figura 2.23: Avaliação sobre a comunicação com a população na opinião das entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas Comunicação Social nas Prefeituras Municipais da Bacia O levantamento sobre a comunicação social nas Prefeituras Municipais integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí revelou que dois terços dessas possui setor ou departamento de comunicação sob responsabilidade de um profissional com formação em comunicação social ou em áreas afins (Figura 2.24). Os processos de comunicação social podem ser considerados efetivos, visto que oito das nove Prefeituras da amostra informaram divulgar ou atualizar informações diariamente nos veículos de comunicação. Com relação aos meios de comunicação mais usuais, o jornal aparece como o mais importante para 44,4% das Prefeituras Municipais, seguido do rádio (33,3%) e o website (22,2%), conforme a Figura Os meios de comunicação TV, mural, mala direta, jornal ou revista própria não foram indicados como mais importantes pelos responsáveis pela comunicação social nas Prefeituras Municipais. Com relação ao recebimento de manifestações do público, o é destacado como o principal meio de comunicação disponibilizado pelas Prefeituras Municipais para o recebimento de elogios, críticas ou sugestões, conforme ilustrada a Figura Questionados sobre qual é o meio de comunicação de maior impacto em seus municípios, os entrevistados indicaram os seguintes veículos de comunicação 9 : Jornal Diário da Manhã (Carazinho); Jornal Diário Serrano (Cruz Alta); Jornal Informativo Regional (Soledade); Rádio 14 de Julho (Júlio de Castilhos); Rádio Alvorada AM (Marau); Rádio Amizade FM - Sistema EPU de Comunicação (Ibirubá); Rádio Diário da Manhã (Carazinho); Rádio Gazeta AM (Carazinho); Rádio Sobradinho AM (Sobradinho); Rádio Tupã AM (Tupanciretã); Rádio Vang FM (Marau); e RBS TV (Passo Fundo). 9 Para consultar a lista completa de veículos de comunicação social, consultar o Quadro 2.4, integrante do item Meios de Comunicação. 37

52 O levantamento de informações nas Prefeituras Municipais buscou identificar se os técnicos responsáveis pelas áreas de comunicação social, educação, cultura e meio ambiente tem acompanhado notícias sobre o COAJU nos últimos 12 meses. Para 47,8% dos representantes das Prefeituras Municipais entrevistados, notícias sobre o COAJU são no máximo raramente acompanhadas, outros 20,5% dos entrevistados tem acompanhado notícias sobre o COAJU de forma mais frequente (sempre ou geralmente) e 18,2% informaram que só as vezes acompanham notícias, conforme pode ser visualizado na Figura Figura 2.24: Perfil profissional das pessoas responsáveis pela comunicação social nas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 9 entrevistas. Figura 2.25: Principais meios de comunicação social utilizados pelas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 9 entrevistas. 38

53 Figura 2.26: Principais meios de recebimento de manifestação do público disponibilizados pelas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 9 entrevistas. Figura 2.27: Acompanhamento de notícias sobre o COAJU pelos técnicos das prefeituras municipais* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 44 entrevistas Meios de Comunicação O item em tela relaciona, no Quadro 2.4 e no Quadro 2.5, os veículos de comunicação social existentes nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50 fornecida pelo COAJU, consideradas as informações coletadas a partir das indicações das entidadesmembro e das Prefeituras Municipais da Bacia. Também foram identificados e acrescentados outros veículos de comunicação por intermédio de mecanismos de busca na internet. 39

54 Quadro 2.4: Veículos de comunicação (Jornais e Revistas) existentes na Bacia Hidrográfica G50 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Tiragem/ Abrangência Carazinho Jornal Diário da Manhã R. Pedro Vargas, 846 CEP: (54) Contato: Nadja redacao.carazinho@diariodamanha.net Assuntos nacionais, internacionais, regionais e locais. Cruz Alta Diário Serrano Av. Presidente Vargas, 892 CEP: (55) Assuntos nacionais, regionais e locais (diário) Cruz Alta Gazeta Cruzaltense R. Voluntários da Pátria, 550 Shopping Érico Veríssimo CEP: (55) / Assuntos locais e regionais (quinzenal) Cruz Alta e municípios do Alto Jacuí. Cruz Alta Jornal Estilo R. Gal, João Manoel, 446 (55) jornalestilo@uol.com.br Cruz Alta Jornal Mere Teresinha Borges de Quevedo R. Cel. Jango Vidal, 92 São Genaro - CEP: (55) Cruz Alta Jornal o Expresso R. João Manoel, 810 CEP: (55) Assuntos regionais e locais (semanal) Cruz Alta e região do Alto Jacuí. Cruz Alta Jornal Tribuna da Cidade R. Venâncio Aires, 1191 (55) Contato: Francisco Darold Pereira tribuna@comnet.com.br Espumoso Folha Espumonense Av. Duque de Caxias, 415 CEP: (54) / Assuntos locais e regionais (semanal) Espumoso Alto Alegre Campos Borges Salto do Jacuí e Jacuizinho. 40

55 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Tiragem/ Abrangência Fortaleza dos Valos Jornal O Correio Av. Leopoldo Meinen, 91/02 CEP: (55) Assuntos locais e regionais. 600 (semanal) Fortaleza dos Valos Ibirubá Jornal Alto Jacui R. Mérito, 175 Centro - CEP: (54) jornaloaltojacui@terra.com.br (semanal) Ibirubá, Quinze de de Novembro e Fortaleza dos Valos. Ibirubá Jornal Visão Regional Av. Sete de Setembro, 1171 Centro - CEP: (54) visao@jornalvr.com.br Assuntos locais e regionais (semanal) Ibirubá, Tapera, Selbach, Colorado, Lagoa dos Três Cantos, Quinze de Novembro, Victor Graeff, Fortaleza dos Valos. Marau Folha Regional R. Darwin A Marosin, 185/106 Assuntos locais e regionais (semanal) Marau e municípios do entorno. Marau JM Jornal de Marau Av. Júlio Borella, 491 Centro - CEP: (54) Marau Jornal A Folha Marauense Ltda R. Darvim A. Marosin, 185/106 Centro - CEP: (54) redacao@jornalfolharegional.com Assuntos locais e regionais (semanal) Marau e municípios do entorno. Não-Me-Toque Jornal A Folha Av. Dr. Waldomiro Graeff, 901 São Joao/Centro CEP: (54) Contato: Helaine Maria Gnoatto Zart Não-Me-Toque Jornal Correio Regional R. Pedro Fleck, 185 Centro - CEP: redacao@afolha.jor.br Assuntos regionais e locais. Assuntos nacionais, (semanal) Não-Me-Toque e municípios do entorno (semanal) Não-Me-Toque e região do 41

56 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Tiragem/ Abrangência (54) regionais e locais. Alto Jacuí. Passo Fundo Jornal Rotta R. João de Césaro, 411 Vila Rodrigues CEP: (54) Contato: Geneci Carlot de Quadros Passo Fundo Jornal A Nota R. Rodrigues Alves, 346 Vl. Petrópolis CEP: (54) Contato: Odolyr Foresti Filho Assuntos locais e regionais (mensal) Passo Fundo e região. R. Independência, 917 Passo Fundo Jornal Diário da Manhã CEP: (54) Contato: Zulmara Colussi Passo Fundo Jornal Planalto R. Seis Irmãos, 101 CEP: (54) Assuntos locais e regionais (quinzenal) Passo Fundo e municípios do entorno. Passo Fundo Jornal Tropeiro dos Pampas BR Km 170, 5 São José - CEP: (54) Contato: Patrick Cavalcanti tropeiro@ginet.com.br Assuntos locais e regionais (semanal) Passo Fundo e região. Passo Fundo O Nacional R. Carolina Vergueiro, 325 Annes/Vergueiro CEP: (54) Contato: Ana Luisa do Nascimento Assuntos nacionais e internacionais, regionais e locais (diário) Passo Fundo e região. 42

57 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Tiragem/ Abrangência Passo Fundo Revista Somando R. Coronel Chicuta 436/5º andar Centro - CEP: (54) Contato: Alex Franciozi Salto do Jacuí Jornal o Jacuí Av. Maia Filho 93 - Centro CEP: (55) Assuntos locais e regionais (semanal) Salto do Jacuí, Estrela Velha, Jacuizinho. Santa Bárbara do Sul Jornal Minuano Av. Eduardo de Britto, 467 CEP: (55) Assuntos regionais e locais (semanal) Santa Bárbara do Sul e Saldanha Marinho. Sobradinho Jornal Gazeta da Serra Pça. Três de Dezembro, 56/2º andar Centro - Cx. Postal: 41 CEP: (51) reportagem@gazetadaserra.com.br Soledade Emissora Soledadense de Radiodifusão Ltda Av. Maurício Cardoso, 888 Centro (54) Soledade Empresa Jornalística Informativo Regional Av. Maurício Cardoso, 860/104 Centro - CEP: (54) folha@folhadesoledade.com.br Assuntos locais e regionais. Serra do Botucaraí, Soledade, Fontoura Xavier, Barros Cassal, Ibirapuitã, Mormaço, Tio Hugo e Espumoso. Soledade Folha de Soledade Ltda Av. Mal. Floriano Peixoto, 675/103 Centro - CEP: (54) folha@folhadesoledade.com.br Assuntos locais e regionais (semanal) Soledade. Tapera Emissora Taperense de Radiodifusão R. D. Pedro II, 250 Centro CEP:

58 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone (54) Website/ Competência e Atuação Tiragem/ Abrangência Tapera Jornal Integração das Cidades R. Duque de Caxias, 460 Centro - CEP: (54) jintegra@gmail.com Assuntos regionais e locais (bissemanal) Tapera, Ibirubá, Selbach, Colorado, Lagoa dos Três Cantos, Victor Graeff, Quinze de Novembro, Fortaleza dos Valos. Tapera Tribuna das Cidades & Alto Jacuí Av. XV de Novembro, 680 CEP: (54) Assuntos locais e regionais (Semanal) Tapera, Lagoa dos Três Cantos, Espumoso, Selbach, Colorado, Ibirubá, Victor Graeff, Salto do jacuí, Não- Me-Toque, Cruz Alta, Pejuçara, Fortaleza dos Valos, Boa Vista do Incra, Boa Vista do Cadeado, Quinze de Novembro. 44

59 Quadro 2.5: Veículos de comunicação (Rádios e TV s) existentes na Bacia Hidrográfica G50 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Abrangência Campos Borges Rádio Planetário Av. Maurício Cardoso, 450 Centro - CEP: (54) Contato: Verdi Ubiratan Jornalístico e musical, com assuntos locais, regionais, nacionais e internacionais Carazinho Rádio 90 UPF Campus UPF Carazinho Contato: Aline Musical e também jornalística, com assuntos regionais, nacionais e internacionais. Alto Jacuí. Carazinho Rádio Carazinho R. Pedro Vargas, 846 Centro - CEP: (54) Carazinho Rádio Comunitária FM R. Aristóteles Marques, 227 Laranjal - CEP: (54) Carazinho Rádio Diário da Manhã AM R. Pedro Vargas, 846 CEP: (54) Contato: Leandro Becker diarioam780@diariodamanha.net Assutos nacionais e internacionais, regionais e locais. Carazinho Rádio e Televisão Gazeta de Carazinho Ltda R. Domingos Sechi, 35 Boa Vista - CEP: (54) Egon Elias Zir jornalismo@gazeta670.com.br Jornalístico, com assuntos regionais, nacionais e internacionais. Planalto Médio. Chapada Rádio Simpatia Ltda R. República, 220 Centro - CEP: (54) Contato: Eloy Milton Scheibi radiosimpatia@chapadanet.inf.br Jornalística e musical, com assntos locais, regionais, nacionais e internacionais. Atinge aproximadamente 180 mil pessoas das regiões do Alto Uruguai e Planalto Médio. Cruz Alta Rádio Cruz Alta R. Gal. João Manoel, 628 Centro - CEP: (55) Contato: João Veríssimo jornalismorca@comnet.com.br Jornalístico e musical, com assuntos regionais, nacionais Cruz Alta e região. 45

60 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Abrangência Cruz Alta Rádio Fátima FM de Cruz Alta R. Gal. João Manoel, 628 Centro - CEP: Cruz Alta Rádio Pop Rock FM R. Pinheiro Machado, 628/2 andar (55) gpilau@comnet.com.br Programação musical e notícias regionais, nacionais e internacionais Noroeste do Rio Grande do Sul. Espumoso Rádio Planetário Ltda Av. Ângelo Macalos, 246 Centro CEP: (54) Contato: Verdi Ubiratam Jornalístico e musical, com assuntos locais, regionais, nacionais e internacionais Espumoso Rádio Soledade AM 1550Khz Av. Ângelo Macalos, 246 Centro - CEP: (54) Jornalístico e musical, com assuntos regionais, nacionais e internacionais Espumoso e região. Ibirubá Rádio CBS Av. Brasil, 3310 CEP: (54) radiocbs@terra.com.br Ibirubá Rádio Ibirubá R. Gal. Osório, 1134 Centro - CEP: (54) Carlos Cesar Willmms Jornalístico, com assuntos locais e regionais. Ibirubá, Quinze de Novembro, Fortaleza dos Valos, Boa Vista do Incra, Saldanha Marinho, Colorado, Selbach, Tapera, Lagoa dos Três Cantos, Espumoso, Victor Graeff, Mormaço, Tio Hugo, Não Me Toque, Ernestina, Cruz Alta, Alto Alegre, Campos Borges. Júlio de Castilhos Rádio 14 de Julho R. Assis Brasil, 263 Centro - CEP: (55) Jornalístico, com assuntos locais e regionais. Júlio de Castilhos e região 46

61 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Abrangência Marau Rádio Alvorada R. Lauro Ricieri Bortolon, 402 Centro - CEP: (54) Contato: Eugenio Dupont Jornalístico e musical, com assuntos locais, regionais, nacionais e internacionais. Marau, Nova Alvorada, Santo Antonio do Palma, Gentil, Nicolau Vergueiro, Vila Maria, Camargo, Mato Castelhano, Casca, Ibirapuitã e Montauri. Grande parte do município de Passo Fundo. Marau Rádio Vang 93,7 FM Av. Júlio Borella, 491 Centro - CEP: (54) Contato: Luigi producao@vangfm.com.br Jornalístico e musical, com assuntos locais, regionais, nacionais e internacionais. Abrange Marau e em torno de 100 municípios. Não-Me-Toque Rádio Ceres de Campo Real Ltda Av. Alto Jacui, 435 Centro/Ipiranga CEP: (54) radioceres@dgnet.com.br Filiada a Rádio Gaúcha SAT, programação musical e jornalística, com assuntos locais, regionais, nacionais e internacionais. Todos os municípios do Alto Jacuí. Não-Me-Toque Rádio Magia Av. Alto Jacui, 853 Centro/Ipiranga CEP: (54) html Passo Fundo Rádio 99 UPF Campus UPF (54) Contato: Gerson Pont Musical e também jornalística, com assuntos regionais, nacionais e internacionais. Alto Jacuí. Passo Fundo Rádio Atlântida FM de Passo Fundo Ltda R. Princesa Isabel, s/n Vl. Petrópolis CEP: (54) Contato: Marcelo Silva Musical e jornalística, com assuntos regionais, nacionais e interncaionais Região de Passo Fundo, todo o Noroeste do Rio Grande do Sul. Passo Fundo Rádio Diário da Manhã 98 7 FM R. Independência, 917 CEP: (54) Contato: Ivandro D Avila Programação musical e jornalística. Abrange mais de 30 municípios na região. 47

62 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Abrangência Passo Fundo Rádio Planalto AM R. Cel. Chicuta 436/5º andar Centro - CEP: (54) Contato: Alex Franciozi Programação jornalística, com assuntos regionais, nacionais e internacionais. Abrangência regional, em um raio de 100 Km atinge 120 municípios, com população de 1 milhão e 100 mil habitantes. Num raio de 50 Km atinge 30 municípios, com população de 412 mil habitantes. Passo Fundo Rádio Planalto FM R. Cel. Chicuta 436, 5º andar Centro - CEP: (54) Contato: João dos Santos Programção musical regional, apenas com músicas nativistas e gaúchas. Abrangência regional, em um raio de 100 Km atinge 120 municípios, com população de 1 milhão e 100 mil habitantes. Num raio de 50 Km atinge 30 municípios, com população de 412 mil habitantes. Passo Fundo Rádio Uirapuru Ltda R. Sete de Setembro, 366 CEP: (54) Contato: Ieda Almeida Programação musical e jornalística, com assuntos regionais e nacionais. Região de Paso Fundo. Salto do Jacuí Rádio Sociedade Sobradinho Ltda Av. Pio XII, 2116/1 Centro - CEP: (55) Santa Bárbara do Sul Rádio Blau Nunes Ltda Av. Cel. Victor Dumoncel, 1756 Centro - CEP: (55) Contato: Elias Sales radioblaununes@radioblaununes.com Programação musical e jornalística, com assuntos regionais, nacionais e internacionais. Santa Bárbara do Sul e região, além da rádio online, que a torna de abrangência mundial. 48

63 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Abrangência Santa Bárbara do Sul Rádio Sobrado FM Ltda R. Emília Rosa, 15/A Centro - CEP: (55) os.asp?idregiao=1# Sobradinho Rádio Sociedade Sobradinho AM R. Pe. Oswaldo Strack, 56 Centro CEP: (51) radio-sociedade-sobradinholtda/ html Sobradinho Rádio Gazeta FM Pça. Três de Dezembro, 56/ 2º andar - Centro (51) gazetafm981@viavale.com.br Programação musical para o píblico adulto/jovem. Sobradinho e região. Sobrinho Rádio Sociedade Sobradinho FM R. Pe. Oswaldo Strack, 56 Centro (51) Soledade Rádio Cristal Av. Maurício Cardoso, 697 Centro - CEP: (54) Jornalística e musical, com assuntos regionais, nacionais e internacionais. Ibirapuitã, Mormaço, Nicolau Vergueiro, São José do Herval, Tio Hugo, Fontoura Xavier, Barros Cassal, Espumoso. Soledade Rádio Mais Nova FM Av. Maurício Cardoso, 697 Centro - CEP: (54) Jornalística e Musical, com assutnos regionais, nacionais e internacionais Habitantes Domicílios 115 Municípios Tapera Rádio Cultura Taperense Ltda Av. 15 de Novembro, 1369/2 Centro - CEP: (54) radiocultura@annex.com.br Programação jornalística local e regional. Tapera e municípios adjacentes. Tupanciretã Rádio FM Clube Um Ltda R. Otacílio Azevedo, 2 Centro - CEP: (55) contato@clubeum.fm.br Programação musical variada. Tupanciretã e cidades do entorno. Tupanciretã Rádio Tupã AM R. Octacilio Tupanciretã de Azevedo, 01 CEP: (55) contato@tupa.am.br Programação musical variada. Tupanciretã e cidades do entorno 49

64 Município Veículo de Comunicação Endereço/ Telefone Website/ Competência e Atuação Abrangência Carazinho RBS TV Carazinho Av. Flores Cunha, 1182/705 CEP: (54) Contato: Matheus Rodigueiro Jornalístico e Entretenimento. Carazinho e toda a região do Alto Jacuí. Carazinho TV PAMPA Av. Flores Cunha, 1182/ 705 CEP: (54) Contato: Álvaro Damini Jornalístico e Entretenimento. Carazinho e toda a região do Alto Jacuí. Cruz Alta RBS TV Cruz Alta R. Cel. Jango Vidal, 427 São Genaro - CEP: (55) Jornalístico e entretenimento. Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Cruz Alta UNICRUZTV R. Andrade Neves, 308 CEP: (55) Ramal 2515 Contato: Iser Zimmer unicruztv@unicruz.edu.br Meio de comunicação da universidade de Cruz Alta com a população, programação acadêmica. Cruz Alta e região. Passo Fundo RBS TV Passo Fundo R. Princesa Isabel, s/n Vl. Petrópolis CEP: (54) Contato: Cristiano dos Santos Jornalístico e entretenimento. Região de Passo Fundo. Passo Fundo TV Pampa Passo Fundo R. Bento Gonçalves, 297/902 CEP: (54) Contato: Álvaro Damini Jornalístico e entretenimento. Região de Passo Fundo. Passo Fundo UPFTV Campus UPF (54) Contato: Henrique Fonseca upftv@upf.br Meio de comunicação da universidade de Passo Fundo com a população, programação acadêmica. Região de Passo Fundo. 50

65 Calendário de Eventos A Bacia Hidrográfica G50 mostrou-se bem diversificada quanto a celebração dos aspectos culturais, tendo em vista a quantidade de eventos e festejos realizados nos municípios que a compõe. Tais eventos podem ser vistos como um espaço estratégico para a divulgação das ações do Comitê. Dessa forma, foi elaborado um calendário anual de eventos a partir dos levantamentos realizados nos websites das Prefeituras Municipais e por meio de informações disponíveis no website da Confederação Nacional de Municípios (CNM), conforme o quadro integrante do Anexo II. 2.5 Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos O processo de levantamento de informações sobre os atores e grupos sociais é uma tarefa bastante complexa, tendo em vista o campo heterogêneo e disputado em que esses atores estão posicionados. Entre os diferentes interesses, sejam políticos, econômicos, científicos ou sociais, acerca das questões ambientais, os atores se movimentam, alternando momentos de conflito e cooperação. Em diversas etapas dos levantamentos realizados com as Prefeituras Municipais, entidadesmembro do Comitê e demais entrevistados, foram citadas várias instituições de interesse para o processo de mobilização social. Considerando o universo de 41 municípios, optou-se por, primeiramente considerar as indicações dos entrevistados, em seguida identificar a existência de níveis hierárquicos (sucursais, regionais, filiadas etc.) ou unidades irmãs atuando em outros municípios e em um terceiro momento, buscou-se organizá-las em três grandes grupos, quais sejam: Poder Público; Instituições de Ensino e Associações, Sindicatos e ONGs Poder Público Neste estudo, é representado por um conjunto de instituições públicas locais do poder executivo municipal ou de outra esfera superior de governo atuando local ou regionalmente nos municípios da Bacia Hidrográfica G50. Os três principais entes governamentais identificados nos levantamentos foram: Prefeituras Municipais; Câmaras Municipais de Vereadores e Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS). A EMATER/RS, embora seja uma entidade civil de direito privado, é o principal órgão executor das decisões e ações dos governos estadual e federal no setor agropecuário gaúcho por intermédio de convênios com as Prefeituras Municipais. Por essa razão foi agrupada junto com os outros entes do poder público. Em continuidade, no Quadro 2.6 estão contempladas informações relacionadas às Prefeituras Municipais existentes na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Quadro 2.6: Prefeituras Municipais integrantes da Bacia Hidrográfica G50 Município Endereço/Telefone Website/ Alto Alegre Arroio do Tigre Barros Cassal Boa Vista do Incra R. Recreio, 233 Centro - CEP: (54) R. D. Guilherme Muller, 759 (51) Av. Maurício Cardoso, 1177 CEP: (54) Av. Heraclides de Lima Gomes, s/n CEP: (55)

66 Município Endereço/Telefone Website/ Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço R. São João, s/n Centro (54) Av. Flores da Cunha, 1264 CEP: R. Padre Anchieta, 90 Centro - CEP: (54) Av. Boa Esperança, 692 Centro - CEP: (54) / Av. General Osório, 533 CEP: (55) R. Guilherme Eduardo Fett, 56 CEP: (54) R. Borges Medeiros, s/n Centro (54) Av. João Luiz Billig, 27 CEP: (51) /7012 R. Librelotto, 37 CEP: (55) R. Júlio Bridi, 523 CEP: (51) R. Antonio Syla Muniz, 394 CEP: (54) R. Tiradentes, 700 CEP: (54) /8515 R. Eloi Tatim da Silva, s/n CEP: (55) R. P. Machado, 649 (55) Av. José Luchese, 3311 CEP: (51) Av. José Luchese, 3311 Centro - CEP: (51) Av. Manoel de Brito, 800 CEP: (51) R. Irineu Ferlin, 355 CEP: (54) R. Sílvio Manfroi, 1 Centro CEP: (54) AV. Wilibaldo Koneig, 864 CEP: (54) pmmarau@pmmarau.com.br pmmormaco@razaoinfo.com.br 52

67 Município Endereço/Telefone Website/ Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tio Hugo Tunas Tupanciretã Victor Graeff R. Cel. Alberto Schmidt, 99 CEP: (54) R. das Azaléias, 795 CEP: (54) /1318/1321 Av. Pinheiro, 1500 Centro (51) R. Dr. João Freitas, 75 CEP: (54) Av. Integração, 2691 (55) R. Gonçalves Dias, 875 CEP: (54) /1121 Av. Silva Tavares, 2159 CEP: (55) Trav. Leopoldo Keitel, 188 (55) Av. Eduardo de Britto, 101 CEP: (55) Av. Jorge Muller, 1075 CEP: (54) Vila Tamanduá, s/n Distrito (51) Largo Adolfo Albino Werlang, 14 CEP: (54) Prq da Fejao, s/n km 1 Distrito Industrial CEP: Av. Júlio Castilhos, 898 (54) Centro Administrativo, s/n (54) /1267/3385 R. Rio de Janeiro, 175 Centro - CEP: (54) R. Filisbina Lermen, s/n CEP: (51) R. João Moreira Alberto, 181 (55) Av. João Amann, 690 CEP: (54) pmpf@pmpf.rs.gov.br prefsaldanha@mksnet.com.br gabinete.th@dgnet.com.br pmtunas@viavale.com.br No que tange às Câmaras de Vereadores, no Quadro 2.7 estão contempladas as informações das existentes na bacia. 53

68 Quadro 2.7: Câmaras Municipais de Vereadores da Bacia Hidrográfica G50 Município Endereço/Telefone Website/ Alto Alegre R. Mário a Pagnussatt, s/n (54) Arroio do Tigre R. Carlos Ensslin, nº 165 Centro - CEP: camaraat@viavale.com.br (51) Barros Cassal R. John Kennedy, s/n Centro - Barros Cassal (54) Boa Vista do Incra Av. Heroclides de Lima Gomes, s/n CEP: (55) /1139 Campos Borges Av. Maurício Cardoso, 389 Centro - CEP: (54) /1152 Carazinho Av. Flores da Cunha, Centro - CEP: camaracrz@camaracrz.rs.gov.br (54) R. Padre Anchieta, 90 Chapada Centro - CEP: (54) Av. Boa Esperança, 692 Colorado CEP: (54) /1171 Av. Venâncio Aires, 1611 Cruz Alta Ed. Tibicuera - CEP: (55) /7286 R. Fernando Dudersdadt, 479 Ernestina CEP: (54) /1133 Pça. Borges de Medeiros, s/n Espumoso CEP: (54) /2118 R. José Luiz Billig, 189 Estrela Velha Centro - CEP: (51) [7012] R. Librelotto, 316 Fortaleza dos Valos CEP: (55) R. Júlio Bridi, 523 Ibarama CEP: (51) R. Antônio Scyla Muniz, 394 Ibirapuitã CEP: (54) /1060 R. Firmino de Paula, 780 Ibirubá CEP: (54) Av. Dona Wanda, s/n Jacuizinho CEP: (55) R. Barão do Rio Branco, 514 Júlio de Castilhos CEP: (55) Av. José Luchese, 3311 Lagoa Bonita do Sul CEP: (51) Lagoa dos Três Cantos R. Rodolfo Beutler, cvchapada@yahoo.com.br camara@colorado.rs.gov.br comunicacao@camaracruzalta.rs.gov.br camaraernestina@dgnet.com.br cmve@espumoso.com.br educacaoibarama@cresce.net vereadores@ibiruba.rs.gov.br tributos@jacuizinho.rs.municipio.org.br cmvjc@jcvirtual.com.br 54

69 Município Endereço/Telefone Website/ CEP: (54) Lagoão R. Rodolfo Stecker, 241 CEP: (51) Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tio Hugo Duque de Caxias, 26 Cx. Postal: 55 - CEP: (54) /3146/2983 R. Domingos Saggiorato, s/n CEP: (54) Av. Willibaldo Koenig, 864 CEP: (54) /1060 Av. Alto Jacuí, 840 CEP: (54) R. das Azaléias, 795 CEP: (54) R. Morom, 2019 CEP: (54) R. José Rubin Filho, 185 Limeira - CEP: (55) R. Gonçalves Dias, 875 CEP: (54) /1121 R. Egidio Véscia, 288 Centro - CEP: (55) /1490 Av. Pio XII, 1283 Portal - CEP: (55) Av. Eduardo de Brito, 29 Centro - CEP: (55) /1182 Av. Jorge Muller, 509 CEP: (54) /1026 R. Professora Leônida Unfer, 467 Centro - CEP: (51) R. Presidente Kennedy, 14 CEP: (54) R. Gal. Osório, 200 CEP: (51) Av. Mal. Floriano Peixoto, Andar Centro - CEP: (54) /1899 Av. Pres. Tancredo Neves, 965 Centro - CEP: (54) R. Florianópolis, 95 Rabelo - CEP: camara@cvmarau.com.br camaramato@adylnet.com.br cmvmormaco@hotmail.com camarapassofundo@cmpf.rs.gov.br cmvpg@datanews-rs.com.br camarasaldanha@mksnet.com.br camarasj@vivavale.com.br camsbs@comnet.com.br cmvsap@inetsul.com.br camaradesegredo@yahoo.com.br camaraselbach@annex.com.br camarasoledade@terra.com.br camartap@virttua.com.br cmv.tiohugo@dgnet.com.br 55

70 Município Endereço/Telefone Website/ (54) Tunas Av. Albino Martins Wendel, s/n Centro - CEP: pmtunas@viavale.com.br (51) Tupanciretã Av. Carlos Gomes de Abreu, 391 CEP: tupancireta.rs@via-rs.net (55) Victor Graeff Av. Vinte e Cinco de julho, 748 Centro - CEP: (54) /1244 As unidades da EMATER/RS levantadas estão relacionadas no Quadro 2.8 a seguir. Quadro 2.8: Unidades da EMATER/RS regionais ou locais na Bacia Hidrográfica G50 Município Endereço/Telefone Website/ Carazinho Av. Flores Cunha, 1224 CEP: (54) Cruz Alta R. Pinheiro Machado, 278 CEP: ucccruzalta@emater.tche.br (55) Espumoso R. Cristovão Colombo, s/n (54) Ibirubá R. Firmino de Paula 961 Centro Marau R. Irineu Ferlin, 470 Centro - CEP: (54) Passo Fundo R. Cel. Pelegrini, 416 CEP: (54) Regional uccpassofundo@emater.tche.br passofundo@emater.tche.br Av. Presidente Vargas, 100/401 CEP: (54) Sobradinho R. Gal Osório CEP: (51) Soledade Av. Maurício Cardoso, 717/202 (54) Tapera Rod. RS 223, Km 27 CEP: Tupanciretã R. Serafim Bravo, 1000 CEP: (55) Instituições de Ensino Superior As instituições de ensino superior - IES da Bacia Hidrográfica G50 foram muito importantes no processo de formação do COAJU. Nos últimos anos foi verificado um crescimento significativo, com a presença de novas universidades ou campi nos municípios da Bacia, inclusive com a oferta de vários cursos na área ambiental. Além disso, as IES se apresentam como instituições que poderão contribuir com a produção e consolidação de conhecimentos relacionados à Bacia por intermédio de pesquisas acadêmicas e com o desenvolvimento de Projetos socioambientais por meio de Programas de extensão universitária e política de responsabilidade social. No Quadro 2.9 é relacionado um conjunto de IES identificado nos levantamentos com as entidades-membro do COAJU, Prefeituras Municipais e MEC. 56

71 Quadro 2.9: Instituições de ensino superior existentes na Bacia Hidrográfica G50 Instituição de Município Ensino Faculdade de Carazinho TECNOLOGIA SENAC Carazinho Carazinho Carazinho Cruz Alta Ibirubá Júlio de Castilhos Marau Panambi Panambi Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Universidade de Passo Fundo - UPF Universidade Luterana do Brasil Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul UERGS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - IFFarroupilha Faculdade de Administração da Associação Brasiliense de Educação - FABE Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - IFFarroupilha Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul - UNIJUI Faculdade Anglo- Americano de Passo Fundo - FAAPF Faculdade Anhanguera de Passo Fundo Faculdade de Tecnologia SENAC Passo Fundo - SENAC Passo Fundo Faculdade de Teologia e Ciências Humanas - ITEPAFACULDADES Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Endereço/Telefone Website/ Informações R. Presidente Vargas, 16 Centro - CEP: (54) R. Diamantino Tombini, 300 Oriental - CEP: (54) /1930/4976 BR 285 KM 335 CEP: (54) /1130 R. Andrade Neves, 336 CEP: (55) R. Nelci Ribas Fritsch, 1111 Esperança - CEP: (54) Rua 20 de Setembro, S/N CEP: Cx. Postal: 38 (55) R. José Posser, 275 Pelegrino - CEP: (54) /8337 R. Erechim, 860 Planalto - CEP (55) R. Prefeito Rudi Franke, 540 Cx. Postal: 121 CEP: Fones: (55) Av. Rui Barbosa, 103 Qd. 138 Vila Petrópolis CEP: (51) /9132 R. Paissandu, 1200 Centro - CEP: (54) Av. Sete de Setembro, 1045 Centro - CEP: (54) / R. Coronel Chicuta, 436 Centro - CEP: Telefone: (54) /3277 R. Capitão Araújo, 189 Centro - CEP: (54 ) senaccarazinho@senacrs.co m.br campus@carazinho.upf.br ulbracarazinho@ulbra.br reitoria@uergs.edu.br reitoria@uergs.edu.br gabinete@jc.iffarroupilha.edu.br fabe@fabemarau.edu.br sra@pb.iffarroupilha.edu.br martinho@unijui.edu.br /faculdade-passo amilton.secgeral@angloameri cano.edu.br Pós-Graduação: Especialização em Gestão da Responsabilidade Social Pós Graduação: Especialização em Gestão Ambiental em Espaços Rurais Pós Graduação: Gestão Ambiental daex.aesa@unianhanguera.e Graduação du.br (tecnólogo): presidente@unianhanguera.e Gestão Ambiental du.br daex2011@gmail.com senacpfundo@senacrs.com.b r itepa@itepa.com.br orthoprev@brturbo.com.br 57

72 Município Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Sobradinho Soledade Instituição de Ensino Grande do Sul FASURGS Faculdade Meridional - IMED Faculdade Portal - PORTAL Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio- Grandense - IFSul Instituto Superior de Filosofia Berthier - IFIBE Universidade de Passo Fundo - UPF Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Universidade de Passo Fundo - UPF Endereço/Telefone Website/ Informações R. Senador Pinheiro, 304 Cruzeiro - CEP: (54) Rod. RS 153, 555-A Boqueirão CEP: (54) (54) Est. Perimetral Leste, 150 CEP: (54) R. Senador Pinheiro, 350 Vila Rodrigues CEP: (54) UPF Campus Passo Fundo - Campus I BR KM 171, s/n São José CEP: (54) R. Carlos Heitor de Azevedo, 133 Maieron - CEP: (51) /1162 Av. Mal. Floriano Peixoto, 3033 Missões CEP: (54) / imed@imed.edu.br secretaria@facportal.com.br reitoria@ifsul.edu.br ifibe@ifibe.edu.br reitoria@upf.br daianecenta@unisc.br upfsoledade@upf.br Graduação (tecnólogo): em Gestão Ambiental Pós Graduação: Especialização em Educação Ambiental Graduação: Engenharia Ambiental Graduação: Engenharia Ambiental Mestrado: Tecnologia Ambiental Associações, Sindicatos e ONGs A partir dos levantamentos realizados foi possível identificar um grupo de instituições que representam importantes segmentos da população na Bacia, tais como ambientalistas, ruralistas e trabalhadores rurais. Nos quadros a seguir são relacionados tais atores sociais subdivididos em dois subgrupos: Associações e ONGs ambientalistas (Quadro 2.10); e Sindicatos, Associações Profissionais e Empresariais (Quadro 2.11). 58

73 Quadro 2.10: Associações e ONGs ambientalistas existentes na Bacia Hidrográfica G50 Município Instituição Endereço/telefone Website/ Informações Carazinho Carazinho Cruz Alta Ibirubá Ibirubá Ibirubá Ibirubá 2babmcia@brigadamilitar.rs.gov.br Não-Me- Toque Passo Fundo Passo Fundo Associação Carazinhense de Proteção aos Animais (ACAPA) Associação dos Amigos da Natureza (AMA) Brigada Militar - 2ª Companhia de Polícia Ambiental de Cruz Alta Grupo Ecológico Amigos da Natureza Grupo Ecológico Curupira Associação Ibirubense de Aplicadores de Biofertilizantes (ABIO) AVIDA MOVIPAN Agência Florestal Regional de Passo Fundo-SEMA/DEFAP Associação Amigo Bicho Rod. BR 386, Km 173 CEP: (54) / Contato: Célio Ângelo Pasqualotto R. Presidente Vargas, 190 Centro - CEP: (54) /1739 Contato: Jaime Martinez R. Sgt. Osvaldino, 100 Brenner - CEP: (55) Contato: João José Corrêa da Silva R. Firmino de Paula, 646 CEP: R. Henrique Toetger, 845 CEP: R. Linha Pulador Sul, s/n CEP: R. Júlio Rosa, 919 CEP: Av. Waldomiro Graef, 488 CEP: R. 15 de novembro, 318 Centro - CEP: (54) /1641 Contato: Maria Helena Bassan Benedetti R. João Brandão, 88 Vila Mattos (54) Contato: Maria de Lourdes Seccorun Inácio aline_ferron@hotmail.com charao@pro.via-rs.com.br agpafudefap@sema.rs.gov.br amigobichopf@gmail.com Atua na proteção e educação de variados segmentos ambientais. Avalia os ecossistemas florestais e desenvolve programas biosustentáveis para o aproveitamento econômico das florestas, garantindo assim a manutenção das plantas e animais que nelas vivem. Proteção de Animais. 59

74 Município Instituição Endereço/telefone Website/ Informações Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Sobradinho Sobradinho Tupanciretã Associação Boqueirão Legal Associação Clube dos Amigos e Protetores dos Animais (Capa) Associação para a Conservação da Vida Silvestre (CONVIDAS) Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) Sodalício Ecológico Mário Lazzari Associação dos Fruticultores Ecológicos de Sobradinho (AFES) Associação Amigos do Rio Jaguari Dr. Pedro Pinto (AARJ) R. Angélica Otto, 160 Boqueirão - CEP: (54) Contato: Carlos Alberto Damiani Av. Brasil Oeste, 1152/402 Centro - CEP: (54) Contato: Zulma Modesti Marques R. Manoel Thomas de Resende, 207 Petrópolis - CEP: (54) Contato: Marcelo Batezini Cx. Postal: 616 CEP: Cx. Postal: 50 R. Gen. Osório, 200 Centro CEP: Rua Paulino Aquino, 1956 (55) mauro@eficazgestao.com.br convidas@convidas.org.br gspot.com A Associação Boqueirão Legal tem por finalidade e objetivo, especialmente, desenvolver e cultivar o associativismo entre os empresários e profissionais liberais do Bairro Boqueirão, a fim de integrar a comunidade em geral através de atividades e iniciativas sociais, educativas e ambientais bem como através de promoções, feiras, exposições, seminários, encontros e outros eventos. Proteção de Animais Associação sem fins lucrativos que tem como principal meta a conscientização das pessoas (crianças, jovens e adultos) da importância e as ações que temos de ter em defesa do meio ambiente. 60

75 Quadro 2.11: Sindicatos e Associações Profissionais e Empresariais na Bacia Hidrográfica G50 Município Instituição Endereço/Telefone Website/ Alto Alegre Arroio do Tigre Arroio do Tigre Arroio do Tigre Barros Cassal Campos Borges Carazinho Carazinho Chapada Chapada Colorado Colorado Colorado Cruz Alta Cruz Alta Cruz Alta Cruz Alta Espumoso Espumoso Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Fortaleza dos Valos Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Sindicato Rural de Carazinho Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial de Serviços e Agropecuária Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Associação Comercial e Industrial Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Associação Comercial, Industrial e Serviços Sindicato Rural Sindicato Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural de Fortaleza R. Orestes Pedrassani, 292 (54) R. D. Guilherme Muller, 775/2 Centro (51) R. Vinte e cinco de Julho, 200 (51) R. Jacob Passa, 272 Centro (51) R. Ana Geribone, 320 Centro (54) R. Goiás, s/n (54) R. Venâncio Aires, 612 (54) R. Venâncio Aires, 768 (54) R. Pe. Anchieta, 85 (54) R. Rio Branco, 331 (54) R. Assis Brasil, 572 (54) Av. Boa Esperança, 906 (54) Av. Boa Esperança, 28 CEP: (54) R. Aristides de Moraes Gomes, s/n Bl. 1 (55) R. Pinheiro Machado, 1349 (55) R. Procópio Gomes, 121 Centro (55) Rodv BR-158 Km 197, s/n Pq. de Exposições (55) R. Duque de Caxias, s/n (54) R. Gaspar Silveira Martins, 60 (54) R. Dom Pedro I, 5 (54) Av. João Luiz Billig, s/n (51) Av. Jerônimo Stefanello, 90 (55) Av. Jerônimo Stefanello, 392 (55) sindicatoruralat@yahoo.com. br srcolorado@uol.com.br sindicato.espumoso@terra.co m.br 61

76 Município Instituição Endereço/Telefone Website/ Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Ibirubá Ibirubá Júlio de Castilhos Júlio de Castilhos Júlio de Castilhos Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial, Industrial, Serviços, Agropecuária Sindicato dos trabalhadores Rurais Sindicato Rural Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Sindicato Rural Júlio de Castilhos Sindicato Trabalhadores Rurais Lagoão Marau Marau Marau Marau Mormaço Não-Me-Toque Não-Me-Toque Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Associação Comercial e Industrial Sindicato Rural Sindicato Trabalhados Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Sindicato Rural Não-Me-Toque Sindicato Trabalhadores Rurais Nicolau Vergueiro Nova Palma Passa Sete Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo Pejuçara Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropecuária Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial, Industrial, Serviços, Agronegócios Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Associação Comercial e Industrial R. Arthur Jacob, 39 (51) Av. Brasil, s/n (54) R. Três de Outubro. 727 (54) Av. Getúlio Vargas, 931 (54) R. Serafim Fagundes, 1055/01 CEP: (54) Av. Pinheiro Machado, 178 (55) Av. Borges de Medeiros, 748 (55) Av. Pinheiro Machado, 323 (55) R. Carlito Fumagali, 150 (55) Av. Manoel Brito, s/n (51) Av. Júlio Borella, 1240 (54) Av. Júlio Borella, 1240 sala 201 (54) R. Duque de Caxias, 26 (54) R. Duque de Caxias, 57 (54) Av. Willibaldo Koenig, 864 (54) R. Augusto Scherer, 313 (54) R. Pedro Fleck, 166 (54) R. Cel. Alberto Schmidt, 881 (54) R. Vinte de Março, 1 (54) R. Raimundo Aléssio, s/n (55) Av. Adolpho Emílio Karnopp, 2296 (51) Av. Gal. Netto, 443/5º andar (54) R. Comandante Kramer, 12 (54) Av. Brasil Oeste, 1185 Boqueirão (54) Av. Antônio Alves Ramos, 1201/6 (55) sribiruba@brturbo.com.br marausind@via-rs.net sindiruralnmt@dgnet.com.br sindi.rural@terra.com.br 62

77 Município Instituição Endereço/Telefone Website/ Pejuçara Pejuçara Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santa Bárbara do Sul Santa Bárbara do Sul Segredo Selbach Selbach Sobradinho Sobradinho Soledade Soledade Soledade Tapera Tapera Tunas Tupanciretã Tupanciretã Tupanciretã Tupanciretã Victor Graeff Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Associação Comercial e Industrial Sindicato Dos Trabalhadores Rurais de Tapera Sindicato dos Trabalhadores Rurais Associação Comercial e Industrial Associação Comercial e Industrial Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sindicato Rural Sindicato dos Trabalhadores Rurais R. Getúlio Vargas, 338 (55) R. Luiz Basso, 1010 (55) Av. Integração, 3666 (55) R. Frederico Merg, 590 (54) /1046/ R. Silva Tavares, 2227 (55) R. José Napoleão Pereira, 80 (55) Trav. Guilherme Tolotti, 453 (55) Av. Eduardo Brito, s/n Centro (55) R. Jango Mello, 64 (55) R. Alberto Pasqualini, 346 Centro (55) R. Angélico Carniel, s/n (51) R. Quinze de Novembro, 534 (54) R. Presidente Kennedy, 87 (54) R. Santa Cruz, 130 (51) R. Berto Lazzari, 170 (51) R. Dr. Flores, 73/203 (54) Av. Pinheiro Machado, 1108 (54) Av. Mal. Floriano Peixoto, 375 (54) /2663 R. Cel. Gervásio. s/n Centro (54) Av. José Baggio, 143 Centro (54) R. Francisco Fantoni, s/n (51) R. João Moreira Alberto, 23/101 (55) R. Expedicionário, 23 (55) Av. Rio Branco, 336 (55) R. Frederico Herter, 182 (55) R. Vinte e Três de Outubro, s/n (54) srtupan@brturbo.com.br 63

78 2.6 Manifestações de Atores Sociais Estratégicos Os contatos e as entrevistas realizadas com representantes das entidades-membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí e com representantes das prefeituras municipais permitiram identificar alguns aspectos que devem ser considerados no processo de planejamento e na gestão de recursos hídricos propriamente dita. Uma das maiores dificuldades para a consolidação da gestão dos recursos hídricos é o seu distanciamento da gestão territorial. Tal distanciamento se materializa, em um primeiro momento, nos limites físicos da abrangência da gestão. A gestão territorial, por ser da competência dos municípios, é limitada pelos divisores físicos territoriais municipais. A gestão de recursos hídricos é limitada pelos divisores físicos da bacia hidrográfica e pela região hidrográfica em que a mesma se insere. Ou seja, na área de abrangência da gestão de recursos hídricos estão inseridas várias gestões territoriais que normalmente estão desarticuladas entre si. Em um segundo momento a consolidação da gestão de recursos hídricos esbarra nas dificuldades de interlocução entre o processo de construção da gestão e os atores sociais, públicos e privados, direta ou indiretamente envolvidos na sua execução. As manifestações colhidas durante os contatos e entrevistas transcritas abaixo, corroboram, em parte, as dificuldades para a consolidação da gestão de recursos hídricos. Adaptar o conteúdo sobre o gerenciamento dos recursos hídricos para divulgação nas escolas de ensino fundamental e médio; Ampliar a participação da comunidade escolar por intermédio de cursos de capacitação e sensibilização de professores; Aproveitamento da legislação ambiental apresentada nos Planos Ambientais Municipais para uma agenda de discussão regional; Articulação com as secretarias municipais de cultura para aproveitamento de espaços de divulgação nos principais eventos de cada município; Articulação com as secretarias municipais de educação para incentivar a temática da água nas ações de educação ambiental; Buscar parcerias institucionais para melhor aproveitamento das iniciativas de educação ambiental; Contato direto com as assessorias de comunicação social dos municípios da Bacia para envio de informações; Convergência das informações entre a secretaria executiva do Comitê e as entidades-membro; Envolvimento e promoção de campanhas sobre a preservação e recuperação dos recursos hídricos; Estimular o envolvimento dos membros do Comitê nas ações de comunicação e mobilização social; Estreitar o relacionamento com as secretarias municipais de agricultura com vistas a incentivar a aplicação de instrumentos de controle das atividades de irrigação, descarte de resíduos e uso de agrotóxicos; Implementar o meio de comunicação newsletter e incluir os secretários e coordenadores municipais de educação, cultura, meio ambiente e comunicação social no público-alvo; Intensificação de reuniões com secretários e coordenadores das Prefeituras Municipais da Bacia; Maior aproveitamento da estrutura de comunicação das entidades-membro para a divulgação de informações; 64

79 Maior aproveitamento da identidade visual do Comitê (logo) para utilização nos websites das entidades-membro; Maior utilização dos meios de comunicação de massa: rádio e jornal; Participação do Comitê nas discussões sobre o saneamento básico nos municípios da Bacia; e Visitas ou reuniões técnicas às Prefeituras Municipais da Bacia para disseminar informações sobre o Comitê e apresentação dos estudos. As manifestações acima transcritas fornecem subsídios importantes para a condução do processo de planejamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí e, mais do que isso, para a inserção da gestão de recursos hídricos nos planejamentos territoriais e no cotidiano dos atores sociais. 2.7 Considerações Neste capítulo foram descritos os resultados dos levantamentos sobre a caracterização dos aspectos históricos de ocupação e organização social da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (G50). Em cada um dos itens apresentados procurou-se transcrever de forma mais fiel possível as opiniões, avaliações e proposições das instituições entrevistadas. No item em tela, são contempladas de forma sintética algumas constatações consideradas de maior relevância sobre os eixos que nortearam o trabalho, quais sejam: Conflitos; Representatividade; Mobilização, participação e comunicação social; e Educação ambiental Conflitos De modo geral, as instituições entrevistadas não identificaram conflitos étnicos significativos na Bacia Hidrográfica G50. Entre os grupos de interesses, apenas duas entidade-membro identificaram conflitos relacionados entre os reservatórios das Usinas Hidrelétricas (UHEs) com a ocupação irregular de áreas próximo às margens e a com a proteção da fauna íctica. Esses conflitos podem tornar-se mais evidentes no processo de enquadramento dos corpos d água, onde serão estabelecidas as metas de melhoria da qualidade da água e também na implantação de Programas de preservação da ictiofauna Representatividade O perfil institucional do Comitê da Bacia Hidrográfica G50 é representativo dos diversos segmentos da sociedade civil organizada e dos poderes públicos, conforme diretrizes da Política de Recursos Hídricos. No entanto, o baixo nível de interesse de vários municípios da Bacia nos assuntos do Comitê poderá trazer consequências no processo de gerenciamento dos recursos hídricos quando da aplicação dos instrumentos de outorga e cobrança pelo uso da água. Contudo, o bom conhecimento das realidades municipais evidenciada por intermédio das entrevistas com a presidência e com os membros do COAJU indicaram o entendimento da necessidade de se traçar estratégias consistentes para o processo de mobilização do poder público municipal da Bacia Mobilização, Participação e Comunicação Social Conforme apontado nos levantamentos, a ampliação da participação social no Comitê requer recursos financeiros para as ações de comunicação e mobilização social. Também será necessário ampliar o envolvimento dos membros no processo de disseminação de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos aos públicos-alvo ou segmentos populacionais. Uma das dificuldades a ser ultrapassada refere-se à convergência das 65

80 informações entre a assessoria de comunicação social do COAJU e as entidades-membro com vistas a um melhor aproveitamento da estrutura de comunicação social existente. O Calendário de Eventos dos municípios integrantes da bacia pode se tornar uma ferramenta importante no desenvolvimento de estratégias de comunicação social, tanto para a criação de novos espaços de divulgação, quanto para referência no planejamento de eventos do próprio Comitê. Aliado ao Calendário, o aproveitamento do Cadastro dos Meios de Comunicação poderá contribuir para a ampliação dos fluxos de informações na Bacia Hidrográfica G Educação Ambiental Conforme descrito no decorrer do trabalho, na opinião dos membros do Comitê, a educação ambiental poderá contribuir muito para o processo de gerenciamento dos recursos hídricos na bacia. Embora os projetos de educação ambiental sejam muito pontuais e concentrados no ambiente escolar, a Bacia conta com diversas entidades com grande potencial para ampliar a regularidade e o universo de abrangência desses projetos. As instituições educacionais de nível superior, juntamente com as associações e ONGs ambientalistas e instituições como a EMATER, podem ser aliados importantes do Comitê na ampliação das ações de educação ambiental. 66

81 3 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO 67

82 3 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO Em conformidade com as diretrizes do DRH/SEMA para a realização do estudo em tela, o capítulo em continuidade descreve o Meio Socioeconômico e Demográfico da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, como subsídio ao planejamento dos usos e à gestão dos recursos hídricos. 3.1 Indicadores Demográficos A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, composta por 41 municípios, ocupa uma área territorial de cerca de ,06 km², representando 4,64% do total da área territorial do Rio Grande do Sul. A população total dos municípios que integram total ou parcialmente a Bacia era de habitantes em 2010, segundo o Censo Demográfico do Rio Grande do Sul, concentrando 5,81% da população total do Estado, distribuída em 82,66% na zona urbana e 17,34% na zona rural, de acordo com o Quadro 1 integrante do Anexo III. Os principais municípios, com população total >50 mil habitantes são respectivamente Passo Fundo, Carazinho e Cruz Alta, com índices de urbanização superiores a 90%. Os municípios com população total <10 mil habitantes compreendem um total de 27, com mais de 50% da população localizada na zona rural. A Figura 3.1 a seguir ilustra a distribuição espacial da população na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. As características básicas da evolução da população da Bacia, no período de 1991 a 2010 são: nos períodos de 1991 a 2000, 2000 a 2010 e 1991 a 2010, tanto a população total como as populações urbana e rural da Bacia do Alto Jacuí cresceram a taxas anuais inferiores ao conjunto do Estado nestes períodos, conforme pode ser verificado no Quadro 2 do Anexo III e no gráfico da Figura 3.3; os municípios de Carazinho, Cruz Alta e Passo Fundo, em razão da concentração populacional da Bacia nos mesmos, foram os que contribuíram de forma significativa para que as taxas anuais fossem inferiores a média do Estado; e a maioria dos municípios apresentou no período crescimento da população rural negativo, com valores acima da média do Estado. É importante considerar que, devido ao fato de a maior parcela dos 41 municípios possuir seus territórios completamente inseridos na Bacia, optou-se por trabalhar com os valores totais das variáveis demográficas e socioeconômicas, sendo apresentado a seguir algumas considerações em relação à população inserida na Bacia G50 (Quadro 3.1 e Figura 3.2) e o grau de urbanização na mesma (Figura 3.5). Quadro 3.1: Abrangência municipal e estimativa da população inserida na Bacia G50 Município Área do Município (km²) Área do Município na Bacia (km²) % da Área inserida na Bacia Sede População inserida na bacia (2010) Pop Urbana Pop Rural Alto Alegre 114,93 114,93 100,00 S Arroio do Tigre 318,73 318,73 100,00 S Boa Vista do Incra 504,32 504,32 100,00 S Campos Borges 237,54 237,54 100,00 S Carazinho 663,78 340,98 51,37 S Chapada 684,73 150,88 22,04 N Colorado 285,36 285,36 100,00 S Total 68

83 Município Área do Município (km²) Área do Município na Bacia (km²) % da Área inserida na Bacia Sede População inserida na bacia (2010) Pop Urbana Pop Rural Cruz Alta 1362,42 879,59 64,56 S Ernestina 240,36 240,36 100,00 S Espumoso 783,61 783,61 100,00 S Estrela Velha 281,60 281,60 100,00 S Fortaleza dos Valos 650,27 650,27 100,00 S c 192,73 38,25 19,85 N Ibirapuitã 306,17 269,67 88,08 S Ibirubá 611,04 611,04 100,00 S Jacuizinho 327,81 327,81 100,00 S Júlio de Castilhos 1931,48 725,51 37,56 S Lagoa dos Três Cantos 138,17 138,17 100,00 S Lagoão 383,73 197,66 51,51 S Marau 648,49 236,86 36,53 N Mato Castelhano 238,31 19,44 8,16 N Mormaço 146,75 146,75 100,00 S Não-Me-Toque 362,06 362,06 100,00 S Nicolau Vergueiro 156,76 156,76 100,00 S Passa Sete 304,86 38,68 12,69 S Passo Fundo 779,23 368,29 47,26 S Pinhal Grande 477,12 368,30 77,19 S Quinze de Novembro 223,47 223,47 100,00 S Saldanha Marinho 220,98 220,98 100,00 S Salto do Jacuí 507,45 507,45 100,00 S Santa Bárbara do Sul 972,49 616,11 63,35 S Santo Antônio do Planalto Total 206,22 195,87 94,98 S Segredo 247,71 247,21 99,80 S Selbach 176,72 176,72 100,00 S Sobradinho 130,78 117,44 89,80 S Soledade 1213,28 807,65 66,57 S Tapera 179,75 179,75 100,00 S Tio Hugo 114,72 114,72 100,00 S Tunas 218,90 218,90 100,00 S Tupanciretã 2257,05 413,63 18,33 S Victor Graeff 236,75 236,75 100,00 S População Total na Bacia

84 'W W 'W Legenda. Chapada Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí População residente nos municípios < > Carazinho Passo Fundo Mato Castelhano Santa Bárbara do Sul Saldanha Marinho Santo Antônio do Planalto Ernestina 'S Cruz Alta Ibirubá Colorado Selbach Não-Me-Toque Lagoa dos Três Cantos Tapera Victor Graeff Mormaço Tio Hugo Nicolau Vergueiro Ibirapuitã Marau 'S Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite Municipal: IBGE Dados Populacionais: IBGE - Censo Demográfico (2010). Quinze de Novembro Alto Alegre Boa Vista do Incra Espumoso Soledade Fortaleza dos Valos Campos Borges 29 S S Tupanciretã Salto do Jacuí Jacuizinho Tunas Estrela Velha Arroio do Tigre Lagoão Júlio de Castilhos Pinhal Grande 1: Ibarama Sobradinho Segredo Passa Sete km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'W W 'W 29 30'S Distribuição espacial da população residente dos municípios da Bacia Hidrográfica G

85 'W W 'W Legenda. Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Densidade Demográfica (hab/km²) < Chapada 8,94% > 'S Cruz Alta 54,86% Santa Bárbara do Sul 26,48% Ibirubá 100% Saldanha Marinho 100% Colorado 100% Selbach 100% Carazinho 73,21% Não-Me-Toque 100% Lagoa dos Três Cantos 100% Tapera 100% Santo Antônio do Planalto 98,09% Victor Graeff 100% Mormaço 100% Tio Hugo 100% Ernestina 100% Passo Fundo 30,91% Nicolau Vergueiro 100% Ibirapuitã 95,1% Marau 4,82% Mato Castelhano 6,44% 'S Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite e Sedes Municipais: IBGE Dados Populacionais: IBGE, Nota: Os percentuais (%) representados no mapa correspondem a população inserida na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Boa Vista do Incra 100% Fortaleza dos Valos 100% Quinze de Novembro 100% Campos Borges 100% Alto Alegre 100% Espumoso 100% Soledade 64% 29 S S Tupanciretã 44,61% Salto do Jacuí 100% Jacuizinho 100% Júlio de Castilhos 58,22% Tunas 100% Pinhal Grande 66,29% Estrela Velha 100% Arroio do Tigre 100% Lagoão 55,28% 1: Ibarama 15,08% Segredo 99,85% Sobradinho 97, Passa 91% Sete 14,96% km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'W W 'W 29 30'S População inserida na Bacia Hidrográfica G

86 0,025 0,02 0,015 0,01 0, ,005-0,01-0,015 Bacia do Alto Jacuí Estado -RS -0,02-0,025-0,03 URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL Figura 3.3: Crescimento da população na Bacia Hidrográfica G50 e no RS. Fonte: IBGE - Censos Demográficos do RS (1991/2000/2010) Infere-se, pois, que os municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí caracterizam-se por serem de expulsão de população, em termos demográficos, já que apresentam taxas de crescimento inferiores ao conjunto do Estado. O processo de urbanização associado à expulsão da população da zona rural são fenômenos verificados tanto em nível municipal como regional e estadual, no período de 1991 a Os índices de urbanização da Bacia apresentaram a seguinte evolução: 1991/ / / ,70% da população total localizavam-se na zona urbana, em 1991, passando para 78,81% em 2000; para o ano de 2010, segundo dados do IBGE, 82,66% da população habitava a zona urbana e 17,34% a zona rural; e em relação ao conjunto do Estado, a Bacia apresentou índices de urbanização inferiores aos mesmos, nos anos de 1991, 2000 e A Figura 3.4 demonstra a evolução da distribuição espacial da população na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em comparação ao conjunto do Estado. 72

87 90,00% 80,00% 70,00% 71,70% 76,56% 78,81% 81,65% 82,66% 85,10% POP URBANA BACIA 60,00% 50,00% POP RURAL BACIA 40,00% 30,00% 20,00% 28,30% 23,44% 21,19% 18,35% 17,34% 14,90% POP URBANA ESTADO -RS POP RURAL ESTADO -RS 10,00% 0,00% Figura 3.4: Distribuição espacial (%) da população urbana e rural da Bacia Hidrográfica G50 e do RS ( ). Fonte: IBGE - Censos Demográficos do RS (1991/2000/2010) O grau de urbanização dos municípios integrantes da Bacia G50 pode ser visualizado na Figura 3.5. Figura 3.5: Grau de urbanização (%) segundo municípios da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2010) 73

88 Quanto à distribuição da população segundo as faixas etárias, verifica-se a seguinte dinâmica, no período de 2000 a 2006: a participação percentual da população nas faixas de zero a quatro anos e 5 a 14 anos diminuiu, tanto em nível da Bacia como em nível estadual. No conjunto dos municípios da Bacia em 2000, 8,44% da população estava na faixa de zero a quatro anos e 18,31% na faixa de 5 a 14 anos de idade, passando respectivamente, em 2006 para 7,14% e 16,57% (Quadro 3 e Quadro 4 - Anexo III); na faixa etária de 15 a 59 anos, ocorreu uma variação positiva em valores absolutos tanto em nível da Bacia como em nível estadual. A população total nesta faixa etária passou de pessoas para no ano de 2006; e nas faixas de 60 a 69 anos, de 70 anos e mais, no período em estudo, verifica-se uma tendência de crescimento tanto em valores absolutos como em percentuais de participação na população total, no conjunto dos municípios da Bacia como no Estado. Na Figura 3.6 pode-se verificar a estrutura etária da população na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em comparação ao conjunto do Estado no ano de ,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 64,47% 64,66% 16,57% 16,35% 7,14% 6,57% 5,26% 7,24% 6,53% 5,22% BACIA DO ALTO JACUÍ ESTADO -RS 0 A 4 ANOS 5 A 14 ANOS 15 A 59 ANOS 60 A 69 ANOS 70 ANOS E MAIS Figura 3.6: Estrutura etária da população da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/CIE/NIS (2006) Observou-se, portanto, na estruturação etária da população, que há uma tendência de crescimento nas faixas superiores a 60 anos de idade, que pode ser explicado pela diminuição das taxas de mortalidade. Nos últimos anos em função do avanço de novas descobertas da medicina, a expectativa de vida vem aumentando. Além disso, o crescimento da população em idade potencialmente ativa é outro aspecto relevante na dinâmica populacional da Bacia que se caracteriza por quedas expressivas de população em seu contexto. A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí no ano de 2010 apresentava uma densidade demográfica bruta de 31,05 habitantes por km² e uma densidade demográfica líquida de 47,89 habitantes por km² (considerada a área dos municípios que integram a Bacia) enquanto que o Estado possuía densidade de 37,96 hab./km², conforme pode ser verificado no Quadro 5, no Quadro 6 - Anexo III e na Figura

89 , , ,18 31,05 37,96 0 Carazinho Cruz Alta Passo Fundo Bacia do Alto Jacuí Estado - RS Figura 3.7: Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica G50 com população total >50 mil habitantes. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS - FEEDADOS (2010) No Mapa da Figura 3.8, em continuidade, pode ser visualizada a representação espacial da densidade demográfica na Bacia G50. No que se refere à média de moradores por domicílio particular permanente verifica-se que o conjunto dos municípios que integram a Bacia apresentava uma média de 3,77 pessoas em 1991, passando para 3,38 em 2000, de acordo com o Quadro 7 - Anexo III. Observa-se esta tendência de queda tanto na zona urbana como na zona rural. Estes valores eram superiores a média do conjunto do Estado. Os municípios com população total <10 mil habitantes caracterizam-se por terem uma média de moradores por domicílio acima da média da Bacia e consequentemente do conjunto do Estado. 75

90 'W W 'W Legenda. Chapada 14 hab/km² Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Densidade Demográfica (hab/km²) < > 71 Santa Bárbara do Sul 9 hab/km² Carazinho 89 hab/km² Passo Fundo 237 hab/km² Mato Castelhano 10 hab/km² Saldanha Marinho 13 hab/km² Santo Antônio do Planalto 10 hab/km² 'S Cruz Alta 46 hab/km² Ibirubá 32 hab/km² Quinze de Novembro 16 hab/km² Colorado 12 hab/km² Selbach 28 hab/km² Não-Me-Toque 44 hab/km² Lagoa dos Três Cantos 12 hab/km² Tapera 58 hab/km² Victor Graeff 13 hab/km² Tio Hugo 24 hab/km² Mormaço 19 hab/km² Ernestina 13 hab/km² Nicolau Vergueiro 11 hab/km² Ibirapuitã 13 hab/km² Marau 56 hab/km² 'S Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite Municipal: IBGE Dados Populacionais: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS FEEDADOS (2010) Boa Vista do Incra 5 hab/km² Fortaleza dos Valos 7 hab/km² Campos Borges 15 hab/km² Alto Alegre 16 hab/km² Espumoso 19 hab/km² Soledade 25 hab/km² S Tupanciretã 10 hab/km² Salto do Jacuí 23 hab/km² Jacuizinho 8 hab/km² 29 S Tunas 20 hab/km² Júlio de Castilhos 10 hab/km² Pinhal Grande 9 hab/km² Estrela Velha 13 hab/km² Ibarama 23 hab/km² Arroio do Tigre 40 hab/km² Sobradinho 110 hab/km² Segredo 29 hab/km² Passa Sete 17 hab/km² Lagoão 16 hab/km² : km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'W W 'W 29 30'S Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica G

91 3.2 Indicadores Econômicos Ambientais A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí participava com cerca de 6% na formação do Produto Interno Bruto do conjunto do Estado no ano de 2008 (Quadro 8 - Anexo III). O principal setor econômico da Bacia G50 é o agropecuário, com uma participação na formação do valor adicionado bruto de cerca de 20%, de acordo com a Figura ,00% 60,00% 62,37% 62,22% 61,85% 62,94% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 16,37% 21,26% 19,71% 18,07% 29,82% 26,53% 8,33% 10,52% VAB - AGROPECUÁRIA VAB -INDÚSTRIA VAB -SERVIÇOS VAB - AGROPECUÁRIA VAB INDÚSTRIA ,00% VAB -SERVIÇOS Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul Figura 3.9: Estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais ( ) A modernização da agricultura trouxe vantagens para os médios e grandes produtores rurais, à medida que puderam contar com máquinas e insumos químicos para melhoria e correção do solo, mas, que se utilizados de forma inadequada, podem promover a contaminação do solo e dos mananciais. Nas análises econômicas e na maioria dos estudos sociológicos realizados nas últimas décadas, tornou-se argumento quase inquestionável a constatação do sucesso produtivo, resultante do desenvolvimento tecnológico introduzido no meio rural, mas também dos efeitos sociais desta modernização, refletidos em alguns problemas como liberação de mãode-obra, tanto para as cidades, como para outras áreas agrícolas. As mudanças geradas no setor agrário da Bacia G50 não ocorreram de forma homogênea e tampouco seguiram um padrão constante no espaço, sendo que em algumas áreas não foram considerados o tamanho adequado das propriedades, a aptidão agrícola dos solos para os cultivos, o relevo, as características sócio-econômicas dos produtores e outros aspectos. Na região onde se insere a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, a agricultura desenvolve-se de forma dinâmica e as consequências apresentam-se visíveis. Os estudos concretizados nesta porção do território tornaram possíveis algumas considerações sobre a evolução e as transformações mais significativas ocorrentes na organização do espaço agrário regional, com destaque para as mudanças relacionadas à composição das culturas e ao processo de concentração de terras. Estes aspectos, considerados relevantes para o entendimento do quadro atual apresentado pela região Centro-Norte do Estado foram comprovados pela queda significativa da área destinada aos produtos de caráter tradicionalmente alimentar e pelo aumento de área e especialização na cultura de produtos comerciais, principalmente a soja. A Bacia G50, quanto ao uso das terras agrícolas, no ano de 2006 apresentava as seguintes características: 65,98% da área agrícola eram destinadas para a produção de lavouras temporárias, concentradas em duas culturas: o milho (i) e a soja (ii), conforme pode ser verificado no Quadro 9 e no Quadro 10 (Anexo III). Estas duas culturas ocupavam em

92 mais de 60 % da área agrícola dos estabelecimentos rurais, mostrando uma elevada concentração da produção agrícola. Nos municípios com população total <10 mil habitantes, esta incidência chega a ultrapassar a 70% da área agrícola dos municípios integrantes da Bacia G50; e 14,54% da área agrícola são ocupadas com pastagens naturais, destinadas a produção de bovinos e ovinos (Quadro 11 - Anexo III e Figura 3.10). A densidade de bovinos na Bacia G50 era de 2,09 (N/Ha), com destaque para os municípios de Colorado e Lagoa dos Três Cantos. 70,00% 65,98% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 31,42% 40,86% LAVOURAS PERMANENTES LAVOURAS TEMPORÁRIAS 20,00% 10,00% 0,00% 14,54% 0,74% 1,46% Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul PASTAGENS NATURAIS Figura 3.10: Utilização das terras agrícolas na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Agropecuário (2006) Quanto à distribuição dos estabelecimentos agrícolas por grupos de área na Bacia Hidrográfica G50, observou-se que cerca de 55,06% dos estabelecimentos concentra-se na faixa entre 10 a <100 ha, conforme pode ser verificado no Quadro 12 - Anexo III e na Figura 3.11 a seguir. Os municípios de Colorado, Lagoa dos Três Cantos e Selbach destacam-se por possuírem mais de 70% dos estabelecimentos agrícolas nesta faixa, sendo que Cruz Alta e Carazinho apresentam incidência significativa de estabelecimentos na faixa de 100 a <500 ha. 78

93 60,00% 50,00% 55,06% 52,69% 40,00% 38,87% 33,96% < 10 HA 30,00% 10 A < 100 HA 100 A < 500 HA 20,00% 500 A < HA A < HA 10,00% 7,38% 5,23% HA E > 0,00% Bacia do Alto Jacuí 1,14% 1,02% 0,46% 0,53% 0,06% 0,12% Rio Grande do Sul Figura 3.11: Distribuição dos estabelecimentos agrícolas por grupos de área total (2006). Fonte: IBGE - Censo Agropecuário (2006) No que se refere à composição do Produto Interno Bruto no conjunto da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, verifica-se, conforme dados do Quadro 8 - Anexo III. o setor agropecuário responde por cerca de 19,7% do valor adicionado bruto da Bacia, e representa 12,02% no conjunto do Estado. Este setor caracteriza-se basicamente pela produção das culturas de milho e de soja. No período de 2000 a 2008, este setor vem ganhando posição em relação aos demais setores econômicos da Bacia, assim como em relação à participação no conjunto do Estado; a indústria representa cerca de 18,1% do VAB da Bacia, e concentra 4,37% do VAB estadual. A atividade industrial está concentrada nos municípios de Carazinho, Marau e Passo Fundo que produzem mais de 60% do VAB industrial da Bacia; o setor serviços é responsável por mais de 62% do VAB da Bacia e responde por cerca de 6,34% do VAB estadual. O VAB deste setor está concentrado nos municípios de Carazinho, Cruz Alta, Marau e Passo Fundo, com mais de 60% do VAB setorial da Bacia; e quanto ao indicador do PIB per capita e ao crescimento do VAB setorial, verifica-se no período de 2000 a 2008 que os municípios do conjunto da Bacia G50 apresentaram crescimento acima da média do conjunto do Estado (Quadro 13 - Anexo III). A Figura 3.12 ilustra o crescimento do PIB e do Valor Adicionado Bruto setorial, período de 2000/2008, na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em comparação ao conjunto do Estado. 79

94 18,00% 16,00% 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 16,12% 13,42% 13,46% 13,47% 12,47% 11,17% 14,86% 12,89% 11,79% 11,55% 11,79% 9,93% VAB AGROPECUÁRIA VAB INDÚSTRIA VAB SERVIÇOS VAB ADM. PÚBLICA 2,00% VAB TOTAL 0,00% PIB Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul Figura 3.12: Crescimento do PIB e do VAB na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais ( ) O impacto das atividades industriais sobre o meio ambiente na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí é caracterizado por indicadores elaborados pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) que apresenta os seguintes índices, conforme metodologia a seguir descrita: Indicadores de Potencial Poluidor da Indústria: os Indicadores de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp-Indústria) consistem nos percentuais da produção industrial oriundos das atividades econômicas por nível de potencial poluidor (alto, médio e baixo), quanto à poluição hídrica e atmosférica, os quais foram calculados para quatro níveis de unidades geográficas (municípios, COREDES, aglomerados urbanos e Estado) e são inspirados nos indicadores de potencial poluidor elaborados por CARVALHO (2001) e CARVALHO & FERREIRA (1992), com uma metodologia distinta; Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-Indústria): o Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-Indústria) foi elaborado para possibilitar a diferenciação entre unidades geográficas com níveis de potencial poluidores muito próximos; e Índice de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp Indústria) e Índice do Valor Adicionado Bruto da Indústria (IVAB Indústria): o Índice de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp-Indústria) foi elaborado com vistas a atender uma lacuna de análise do Indapp-Indústria. Este demonstra a dependência de uma determinada unidade geográfica quanto às atividades industriais potencialmente poluidoras, mas essa dependência não é indicada de forma absoluta, mas sim relativa (e. g. dois municípios podem ser totalmente distintos quanto ao tamanho de sua produção industrial, e ainda sim possuírem o mesmo Indapp-Indústria, uma vez que, como esse é um índice relativo, esses dois municípios podem ter o mesmo nível de dependência das atividades industriais potencialmente poluidoras, sem, no entanto, ter o mesmo potencial poluidor). Nos Mapas da Figura 3.13 (VAB Agropecuária), da Figura 3.14 (VAB Indústria) e da Figura 3.15 (PIB Total) pode ser verificada a distribuição espacial da atividade econômica na Bacia do Alto Jacuí, conforme segue: 80

95 'W W 'W Legenda. Chapada 4,07% Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Valor Adicionado Bruto (VAB) Agropecuária (milhões de reais) < Santa Bárbara do Sul 5,09% Carazinho 2,91% Passo Fundo 3,79% Mato Castelhano 1,3% > 'S Cruz Alta 6,06% Ibirubá 5,37% Saldanha Marinho 1,22% Colorado 2,03% Selbach 1,97% Não-Me-Toque 3,1% Lagoa dos Três Cantos 1,03% Tapera 1,53% Victor Graeff 2,03% Mormaço 0,8% Tio Hugo 0,55% Ernestina 1,43% Nicolau Vergueiro 1,11% Ibirapuitã 1,21% Marau 4,49% 'S Nota: Os percentuais (%) representados no mapa referem-se ao VAB Agropecuária dos municípios Boa Vista do Incra 1,82% Fortaleza dos Valos 2,69% Quinze de Novembro 2,09% Campos Borges 0,67% Alto Alegre 0,63% Espumoso 3,13% Soledade 2,34% Nota: Os percentuais (%) representados no mapa referem-se ao VAB Agropecuária dos municípios. 29 S Tupanciretã 10,3% Salto do Jacuí 1,8% Jacuizinho 1,12% 29 S Tunas 0,94% Júlio de Castilhos 5,88% Pinhal Grande 1,93% Estrela Velha 1,45% Ibarama 1,3% Arroio do Tigre 3,7% Sobradinho 1,05% Segredo 1,96% Passa Sete 1,57% Lagoão 1,36% : km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'W W 'W 29 30'S Distribuição espacial do VAB Agropecuária na Bacia Hidrográfica G

96 'W W 'W Legenda. Chapada 0,65% Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Valor Adicionado Bruto (VAB) Indústria (milhões de reais) < Santa Bárbara do Sul 0,67% Carazinho 9,28% Passo Fundo 30,23% Mato Castelhano 0,14% > 'S Cruz Alta 5,74% Ibirubá 3,76% Saldanha Marinho 0,2% Colorado 0,13% Selbach 0,29% Não-Me-Toque 7,68% Lagoa dos Três Cantos 0,07% Tapera 2,25% Victor Graeff 0,14% Mormaço 0,08% Tio Hugo 0,24% Ernestina 0,12% Nicolau Vergueiro 0,07% Ibirapuitã 0,12% Marau 26% 'S Nota: Os percentuais (%) representados no mapa referem-se ao VAB Indústria dos municípios Boa Vista do Incra 0,1% Fortaleza dos Valos 0,14% Quinze de Novembro 0,14% Campos Borges 0,1% Alto Alegre 0,06% Espumoso 1,05% Soledade 1,99% Nota: Os percentuais (%) representados no mapa referem-se ao VAB Indústria dos municípios. 29 S Tupanciretã 1,14% Salto do Jacuí 2,59% Jacuizinho 0,06% 29 S Tunas 0,09% Júlio de Castilhos 0,78% Pinhal Grande 1,6% Estrela Velha 0,1% Ibarama 0,17% Arroio do Tigre 0,71% Sobradinho 0,77% Segredo 0,16% Passa Sete 0,14% Lagoão 0,11% : km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'W W 'W 29 30'S Distribuição espacial do VAB Indústria na Bacia Hidrográfica G

97 'W W 'W Legenda. Chapada 1,66% Participação do PIB Total < > 1001 Santa Bárbara do Sul 2,19% Carazinho 7,96% Passo Fundo 28,81% Mato Castelhano 0,42% 'S Cruz Alta 10,22% Ibirubá 4,27% Saldanha Marinho 0,56% Colorado 0,8% Selbach 0,82% Não-Me-Toque 3,82% Lagoa dos Três Cantos 0,34% Tapera 1,69% Victor Graeff 0,71% Mormaço 0,34% Tio Hugo 0,4% Ernestina 0,5% Nicolau Vergueiro 0,4% Ibirapuitã 0,44% Marau 9,13% 'S Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite e Sedes Municipais: IBGE Dados PIB Total: IBGE (2008) Boa Vista do Incra 0,56% Fortaleza dos Valos 1% Quinze de Novembro 0,74% Campos Borges 0,35% Alto Alegre 0,24% Espumoso 2,06% Soledade 2,62% Nota: Os percentuais (%) representados no mapa referem-se ao PIB Total dos municípios. 29 S Tupanciretã 4,76% Salto do Jacuí 1,43% Jacuizinho 0,35% 29 S Tunas 0,38% Júlio de Castilhos 2,98% Pinhal Grande 0,92% Estrela Velha 0,56% Ibarama 0,46% Arroio do Tigre 1,64% Sobradinho 1,36% Segredo 0,64% Passa Sete 0,53% Lagoão 0,47% : km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'W W 'W 29 30'S Distribuição espacial do PIB Total na Bacia Hidrográfica G

98 Os indicadores ambientais, para o conjunto dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, para os anos de 2002 e 2006 são integrantes do Quadro 14 - Anexo III, com destaque para os seguintes municípios em situação identificada como potencialmente crítica: Quanto ao Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-Indústria) e o VAB-Indústria por percentual de potencial poluidor (alto, médio e baixo), foi verificado que cerca de 18 (dezoito) municípios, onde ressalta-se Cruz Alta, Ibirubá, Marau, Näo-Me-Toque, Passo Fundo e Soledade, que apresentaram nos anos de 2002 e 2006 o Indapp-Indústria acima da média do conjunto do Estado, classificados no nível alto de potencial poluidor, conforme pode ser visualizado na Figura 3.16, onde são contemplados os municípios com os maiores índices de potencial poluidor na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí no ano de ,53 96,51 95,37 96,46 95,61 95,35 96,95 Estrela Velha Ibarama Ibirubá ,24 Mato Castelhano Não-Me-Toque Passo Fundo Santo Antônio do Planalto Tupanciretã 86 Figura 3.16: Municípios com potencial poluidor na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/CIE/NIS;NPE (2006) Os indicadores econômicos ambientais da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí demonstram a importância do setor agropecuário na economia regional, com destaque para a atividade industrial em centros urbanos de maior porte, como Carazinho, Cruz Alta e Passo Fundo. 3.3 Indicadores Socioeconômicos Os indicadores socioeconômicos utilizados para a caracterização da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí estão sintetizados pelo Índice de Desenvolvimento Socioeconômico elaborado pela FEE para os anos de 2001 e O IDESE é um índice sintético que abrange um conjunto amplo de indicadores sociais e econômicos classificados em quatro blocos temáticos: Educação (i); Renda (ii); Saneamento e Domicílios (iii); e Saúde (iv). Este índice varia de zero a um e permite que os municípios sejam classificados em três níveis de desenvolvimento: baixo (até 0,499), médio (0,500-0,799) ou alto ( 0,800). Potencial Poluidor Educação: abrange os índices Taxa de abandono no ensino fundamental; Taxa de reprovação no ensino fundamental; Taxa de atendimento no ensino médio e Taxa de analfabetismo de pessoas de 5 anos e mais de idade; Renda: índices Geração de renda Pibpc e Apropriação de renda - VABpc do comércio, alojamento e alimentação; Condições de Saneamento e Domicílio: índices (Percentual de domicílios abastecidos com água: rede geral; Percentual de domicílios atendidos com esgoto sanitário: rede geral de esgoto ou pluvial; Média de moradores por domicílio); e Saúde: índices (Percentual de crianças com baixo peso ao nascer; Taxa de mortalidade de menores de cinco anos; Esperança de vida ao nascer). 84

99 A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí apresentou no ano de 2001 um IDESE da ordem de 0,677 e no ano de 2007 na ordem de 0,706, de acordo com o Quadro 15 - Anexo III e a Figura Estes valores classificam a Bacia G50 no nível médio de desenvolvimento socioeconômico. 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 0,837 0,843 0,853 0,853 0,841 0,848 0,855 0,848 0,787 0,807 0,748 0,750 0,770 0,706 0,706 0,677 0,564 0,569 0,322 0,329 Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul EDUCAÇÃO RENDA SANEAMENTO SAÚDE IDESE EDUCAÇÃO RENDA SANEAMENTO SAÚDE IDESE Figura 3.17: IDESE da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE (2001/2007) Observam-se os seguintes valores para o conjunto dos municípios de acordo com diferentes blocos temáticos: Cruz Alta é o único município da Bacia G50 que apresentava no ano de 2007 o IDESE no nível alto de desenvolvimento (0,814), com a 8ª posição no ranking do conjunto do Estado; o Índice referente à educação apresenta os melhores resultados nos municípios de Lagoa dos Três Cantos e Mato Castelhano, com o 6º e o 10º lugar no ranking estadual, respectivamente. Estes municípios apresentavam altos índices de população alfabetizada em 2000 (Quadro 16 - Anexo III); no tema renda destacam-se os municípios de Santa Bárbara do Sul (3º no ranking estadual), Cruz Alta (9º), Nicolau Vergueiro (13º) e Passo Fundo (28º); no tema saneamento, a maioria dos municípios apresenta índices classificados em baixos e médios com exceção dos municípios de Cruz Alta (36º), Passo Fundo (23º) e Soledade (37º no ranking estadual); e o Índice referente ao tema Saúde tem no município de Tapera o melhor ranking no conjunto do Estado (21º). Com relação ao IDESE na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, embora identificado um crescimento no período de 2001 a 2007, permaneceu com desempenho inferior a média do conjunto do Estado, o que reflete de certa forma as dificuldades regionais na resolução dos problemas sociais da população. 3.4 Indicadores de Saúde e Saneamento A avaliação das condições de saúde e saneamento na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí compreendeu os seguintes indicadores: Saúde: óbitos por ano e taxa de mortalidade por ano (2000 e 2008); Saneamento: domicílios particulares com ligação de água; domicílios particulares com esgotamento sanitário; domicílios particulares com destinação de lixo; indicadores de abastecimento de água; consumo per capita de água; indicadores de atendimento de esgotamento sanitário (2000 e 2008); Tipos de sistemas e mananciais utilizados no abastecimento de água (2005); e Prestadores de Serviços de Saneamento. 85

100 Quanto aos óbitos e a taxa de mortalidade total, foi verificado que a taxa de mortalidade média da Bacia G50 foi inferior ao conjunto do Estado, tanto no ano de 2000 como em Os municípios maiores em termos populacionais são os que possuem as maiores taxas de mortalidade provavelmente em decorrência dos serviços de saúde que concentram, atraindo o atendimento das populações locais (Quadro 17 - Anexo III). No que se refere aos índices de atendimento da área de saneamento, compreendendo o abastecimento de água, esgotamento sanitário e destinação final de resíduos sólidos urbanos, observou-se que: quanto ao índice de atendimento dos domicílios ligados a rede geral de água no ano de 2000, a Bacia G50 apresentou uma média de 76,72%, inferior ao conjunto do Estado, conforme pode ser verificado no Quadro 18, no Quadro 19 - Anexo III e no gráfico da Figura Os municípios com os menores índices de atendimento de domicílios ligados a rede geral eram Ernestina, Estrela Velha, Ibirapuitã, Mato Castelhano, Mormaço e Nicolau Vergueiro. No ano de 2008, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento SNIS, o índice de atendimento urbano de água na Bacia G50 era de 96,18%, com um consumo médio per capita dia de 118,64 l/hab. (Quadro 20 - Anexo III), sendo que cerca de 15 municípios não apresentaram informações sobre este serviço, entre eles Ernestina, Estrela Velha, Ibarama, Mato Castelhano, Mormaço e Nicolau Vergueiro; 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 76,72% 79,66% 16,47% 16,75% 6,81% 3,60% Bacia do Alto Jacuí Estado -RS ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS LIGADOS A REDE GERAL (%) ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS ABASTECIDOS POR POÇO OU NASCENTE (%) ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS COM OUTRA FORMA DE ABASTECIMENTO (%) Figura 3.18: Índices de atendimento dos domicílios (abastecimento de água). Fonte: IBGE Censo Demográfico (2000) com relação ao esgotamento sanitário, os índices de atendimento domiciliar no conjunto da Bacia G50 apresentaram valores muito inferiores à média do Estado, conforme pode ser visualizado no Quadro 21, no Quadro 22 - Anexo III e na Figura A maioria dos municípios apresentava no ano de 2000 índices elevados de domicílios ligados à fossa rudimentar. Segundo dados do SNIS de 2008, apenas Cruz Alta e Passo Fundo possuíam dados sobre os serviços de esgotamento sanitário (Quadro 23 - Anexo III); e 86

101 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 19,53% 12,58% 57,94% 6,96% Bacia do Alto Jacuí 27,43% 40,96% 23,79% 5,39% 2,99% 2,44% Estado -RS ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS LIGADOS A REDE GERAL DE ESGOTO OU PLUVIAL (%) ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS LIGADOS A FOSSA SÉPTICA (%) ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS LIGADOS A FOSSA RUDIMENTAR (%) ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS COM ESGOTAMENTO EM VALAS OU OUTRO ESCOADOURO (%) DOMICÍLIOS SEM BANHEIRO NEM SANITÁRIO (%) Figura 3.19: Índices de atendimento aos domicílios por uso e escoadouro da instalação sanitária na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE Censo Demográfico (2000) a destinação final de resíduos sólidos urbanos na Bacia G50 apresentava índices de atendimento de coleta em cerca de 77% dos domicílios no ano de 2000, de acordo com dados contemplados no Quadro 24, no Quadro 25 - Anexo III e na Figura % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 84,09% 77,63% 15,39% 10,60% 3,88% 2,01% 2,79% 0,12% 0,97% 1,61% 0,10% 0,81% Bacia do Alto Jacuí Estado -RS ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS COM LIXO COLETADO (%) ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO QUEIMADO (%) ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO ENTERRADO (%) ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO JOGADO EM TERRENO BALDIO OU LOGRADOURO (%) ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO JOGADO EM RIO, LAGO OU MAR (%) Figura 3.20: Índices de atendimento de domicílios com lixo coletado na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE Censo Demográfico (2000) Quanto aos tipos de sistemas de abastecimento de água em sedes urbanas e mananciais utilizados, foi verificado, de acordo com os dados do Quadro 26 (Anexo III), que: 39 sedes urbanas da Bacia G50 (95,12% do total) são abastecidas por sistemas isolados, o que corresponde a habitantes (99,77% da população urbana total); os mananciais subterrâneos são utilizados para o abastecimento de 35 sedes urbanas (83,33% do total) e 7 sedes urbanas (16,67%) são abastecidas por mananciais superficial ou misto (Figura 3.21); e 15 municípios possuem serviços autônomos de saneamento e os demais são atendidos pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) (Quadro 27 - Anexo III). 87

102 Os serviços de saneamento no conjunto dos municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí caracterizam-se por apresentarem, analisados pelos indicadores citados, desempenho muito aquém da média do conjunto do Estado, o revelou uma situação precária na prestação dos serviços de saneamento à população da região, certamente com o agravamento das questões relacionadas à preservação dos recursos hídricos. Figura 3.21: Mananciais e sistemas para o ano de Fonte: adaptado de ANA, Atlas Sul de Saneamento (2009) 88

103 4 ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS 89

104 4 ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS No capítulo em tela são descritas as instituições públicas responsáveis pela análise, avaliação e fiscalização de Projetos relacionados aos recursos hídricos, bem como o arcabouço legal aplicável à temática, com enfoque também nos instrumentos legais de proteção ao meio ambiente. Por fim, em continuidade, foram descritos o estágio atual da gestão de recursos hídricos na Bacia G50, bem como comenta-se sobre a inter-relação entre a gestão de recursos hídricos e a gestão ambiental local. 4.1 Aspectos Institucionais Os aspectos institucionais descritos em sequência são abordados em termos de Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), de modo a caracterizar a estrutura dos agentes responsáveis pela análise, avaliação e fiscalização de Projetos relacionados aos recursos hídricos Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a propriedade estatal das águas nos artigos 20, III e 26, I, estabelecendo uma esfera federal de domínio das águas (rios de fronteira ou de limite interestadual e rios que atravessam mais de um Estado ou país) e estaduais (rios internos aos Estados e águas subterrâneas). Determinou, também, pelo artigo 21, XIX, como competência da União "instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direito de seu uso". (ABES, ) Esse último dispositivo foi obedecido com a promulgação da Lei nº 9.433/1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal. O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), criado pela Lei nº 9.433/97, estabeleceu um arranjo institucional baseado em princípios de organização para a gestão compartilhada do uso da água. Quanto ao SINGRH, a Lei nº 9.433/1997 institui: o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH); a Agência Nacional de Águas (ANA); os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; os Comitês de Bacia Hidrográfica; os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, cujas competências se relacionam com a gestão de recursos hídricos; e as Agências de Água. A Lei nº 9.433/1997 determina que a Secretaria Executiva do CNRH seja exercida pelo órgão integrante da estrutura do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal responsável pela gestão dos recursos hídricos, ou seja, a Secretaria de Recursos Hídricos do MMA. Posteriormente, em 17 de julho de 2000, foi sancionada a Lei nº 9.984, que "dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do SINGRH, e dá outras 10 Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES RS. Sistema Nacional de Recursos Hídricos e Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Disponível em: < Acesso em: 01 abr

105 providências". Trata-se de uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, integrando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Entre suas atribuições está a outorga do direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, além de outras funções de caráter normativo, executivo e de fiscalização relativas ao uso dos recursos hídricos e de assessoramento técnico ao Sistema Nacional. A estrutura do SINGRH, em conformidade com a explanação anterior, pode ser visualizada na Figura 4.1 a seguir. Figura 4.1: Estrutura do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos SINGREH, 2009 Fonte: adaptado de ANA (2011) Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) A Constituição do Rio Grande do Sul de 1989, Artigo 171, institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH). A Lei n , de 30 de dezembro de 1994 regulamenta esse artigo, estabelecendo os objetivos, princípios e diretrizes da política estadual de recursos hídricos, assim como definindo as instituições e os instrumentos de planejamento e de gestão (ABES, ). Integram o SERH (Figura 4.2): Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul - CRH, instância deliberativa superior do Sistema, composta por Secretários de Estado, representantes do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, do Sistema Nacional de Meio Ambiente e dos Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica e presidido pelo Secretário do Meio Ambiente; Departamento de Recursos Hídricos DRH/SEMA, órgão de integração, com competência de coordenação técnica e assessoramento do Sistema; Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM (também vinculada à SEMA), órgão de execução da política ambiental do Estado; Agências de Região Hidrográfica, órgãos de apoio técnico do Sistema, particularmente para o assessoramento técnico aos Comitês de Bacia e para a arrecadação e a gestão financeira dos recursos arrecadados pela cobrança pelo uso da água em cada bacia hidrográfica. Estão previstas três agências, correspondendo 91

106 a cada uma das Regiões Hidrográficas (grandes bacias) consideradas na Lei: a do Uruguai, a do Guaíba e a das Bacias Litorâneas, sendo que a METROPLAN está atuando, no estágio atual dos estudos, como cooperadora técnica, institucional e financeira para a execução, em caráter provisório, das atribuições da Agência Hidrográfica do Guaíba, de acordo com o Convênio SEMA/DRH/FRH-RS - METROPLAN nº 003/2010; e Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica, integrados por representantes dos usuários da água (40% dos membros do comitê), da população da bacia (40%) e de órgãos da administração direta federal e estadual relacionados com os recursos hídricos (20%). Os comitês têm atribuições deliberativas sobre o planejamento e a gestão dos recursos hídricos nas respectivas bacias hidrográficas. Das 25 (vinte e cinco) bacias hidrográficas do RS, 24 (vinte e quatro) possuem comitê instalado e apenas um com comissão provisória, o Mampituba L050, de acordo o DRH/SEMA, conforme pode ser visualizado Figura 4.3. Figura 4.2: Estrutura do Sistema Estadual de Recursos Hídricos SERH. Fonte: adaptado de DRH/SEMA (2011) SEMA-RS. Estrutura do Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Disponível em: < Acesso em: 01 abr

107 4.2 Aspectos Legais Aplicáveis Figura 4.3: Comitês das Bacias Hidrográficas do RS A descrição dos aspectos legais aplicáveis foi efetuada por intermédio da revisão bibliográfica do arcabouço legal de âmbito federal e estadual pertinente aos recursos hídricos (Quadro 4.1), da legislação ambiental de interesse para o enquadramento e para a gestão dos recursos hídricos, bem como da legislação municipal relacionada à gestão das águas superficiais, conforme detalhado nos itens em continuidade. Quadro 4.1: Relação sumarizada de órgãos e instituições que constituíram fonte de consulta para o estudo do arcabouço legal vigente Órgão/Instituição. ano Assunto Disponibilidade Agência Nacional de Águas ANA Conselho Nacional de Recursos Hídricos CNRH Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal MMA Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos SINGRH Legislação Básica Implementação do Enquadramento em Bacias Hidrográficas virtual/arquivos/ _LIVRO%20AGENCIA%20NACI ONAL%20DE%20AGUAScd.pdf ministrativas/cdoc/catalogopublic acoes_2010.asp Conjunto de Normas Legais: Recursos Hídricos Legislação Federal ex.php?option=com_content&vie Recursos Hídricos w=section&id=4 Resoluções do CONAMA rocessos/.../livroconama.pdf Legislação Federal Recursos Hídricos ex.php?ido=legislacao.index&tipo =0 Data de Acesso 04 abr abr abr abr abr abr

108 Data de Órgão/Instituição. ano Assunto Disponibilidade Acesso Fundação Estadual de Proteção Ambiental Resoluções do CONSEMA 06 abr. Henrique Luis Roessler FEPAM ema/consema.asp 2011 Convênio Fundação Estadual de Planejamento 05 abr. SEMA/DRH/FRH-RS- agencia/convenio_metroplan%20 Metropolitano e Regional METROPLAN 2011 METROPLAN nº 003/2010 -%20AGENCIA.pdf Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais IPEF Secretaria Estadual do Meio Ambiente SEMA Legislação Recursos Hídricos Estadual Legislação de Recursos Hídricos egislacao/?no_pai=2476&camin ho=2472,1,0 Edição em formato papel. Porto Alegre. 133p. Resoluções do CONSEMA udo.asp?cod_menu= Legislação Pertinente aos Recursos Hídricos 04 abr abr O arcabouço legal vigente de âmbito federal e estadual aplicável aos recursos hídricos, composto por leis, decretos, resoluções, entre outros, é relacionado em continuidade no Quadro 4.2. Quadro 4.2: Arcabouço legal de âmbito federal e estadual aplicável aos recursos hídricos Federal Artigo nº. 20, inciso III Artigo nº. 26, inciso I Legislação Lei nº , de 8 de janeiro de 1997 Lei nº , de 17 de julho de 2000 Lei nº , de 9 de junho de 2004 Medida Provisória nº 165, de 11 de fevereiro de 2004 Decreto nº , de 10 de julho de 1934 Decreto de 8 de julho de 2002 Decreto nº , de 11 de março de 2003, com nova redação dada pelo Decreto nº 5.263, de 05 de novembro de 2004 Decreto nº , de 5 de novembro de 2004 Decreto de 22 de março de 2005 Decreto nº , de 4 de maio de 2005 Ementa Constituição Federal Define o domínio público das águas da União. Inclui as águas como bens dos Estados. Leis Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Dispõe sobre os contratos de gestão entre a Agência Nacional de Águas e entidades delegatárias das funções de Agências de Águas relativas à gestão de recursos hídricos de domínio da União e dá outras providências. Medidas Provisórias Dispõe sobre o contrato de gestão entre a Agência Nacional de Águas e as entidades delegatárias das funções de Agência de Água, nos termos do art. 51 da Lei n 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e dá outras providências. Decretos Decreta o Código de Águas. Cria Grupo Executivo destinado a promover ações de integração entre a pesquisa e a lavra de águas minerais termais, gasosas, potáveis de mesa ou destinadas a fins balneários e a gestão de recursos hídricos, e dá outras providências. Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Acresce 7º ao art. 5º do Decreto nº 4.613, de 11 de março de 2003, que regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Institui a Década Brasileira da Água, a ser iniciada em 22 de março de Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui 94

109 Legislação Resolução CNRH nº. 76, de 16 de outubro de 2007 Resolução CNRH nº 17, de 29 de maio de 2001 Portaria Interministerial nº. 206, de 11 de agosto de 2004 Ementa mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano. Resoluções Estabelece diretrizes gerais para a integração entre a gestão de recursos hídricos e a gestão de águas minerais, termais, gasosas, potáveis de mesa ou destinadas a fins balneários. Estabelece diretrizes para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas. Portarias Institui, no âmbito da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Grupo de Trabalho, com a finalidade de propor ações que visem solucionar questões operacionais decorrentes da cobrança pelo uso da água, apontando novos mecanismos de arrecadação e de aplicação dos recursos oriundos da referida cobrança. Estadual Constituição Estadual Artigo nº 171 Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Leis Cria o Fundo de Investimento em Recursos Hídricos do Rio Lei nº de 08 de maio de 1989 Grande do Sul - FRH-RS. Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos, Lei nº , de 30 de dezembro de 1994 regulamentando o artigo 171 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Introduz modificações na Lei nº , de 10 de janeiro de Lei nº , de 29 de julho de , dispõe sobre a Secretaria do Meio Ambiente - SEMA e dá outras providências. Introduz alterações na Lei nº , de 30 de dezembro de 1994, que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos e Lei nº , de 22 de dezembro de 2000 na Lei nº 8.850, de 8 de maio de 1989 que criou o Fundo de Investimento em Recursos Hídricos. Introduz alteração no artigo 7 da Lei n , de 30 de Lei nº , de 08 de novembro de 2001 dezembro de 1994, que institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Decretos Regulamenta o artigo 7 da Lei nº , de 30 de dezembro Decreto nº , de 04 de julho de 1995 de 1994, que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Regulamenta a outorga do direito de uso da água no Estado Decreto nº , de 21 de novembro de 1996 do Rio Grande do Sul, prevista nos Artigos 29, 30 e 31 da Lei nº , de 30 de dezembro de Regulamenta o artigo 18 da Lei nº , de 30 de dezembro Decreto nº , de 21 de novembro de 1996 de 1994, que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Altera o Decreto nº , de 4 de julho de 1995, que trata Decreto nº , de 08 de dezembro de 2000 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Cria o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Decreto nº , de 11 de junho de 2001 Jacuí Regulamenta disposições da Lei nº , de 30 de dezembro Decreto nº , de 26 de dezembro de 2002 de 1994 com alterações relativas ao gerenciamento e à conservação das águas subterrâneas e dos aquíferos. Resoluções Resolução CRH nº. 01/1997 Regulamenta os usos da água que dispensam de outorga. Aprova a composição do Comitê de Gerenciamento da Bacia Resolução CRH nº. 01/2001 Hidrográfica do Alto Jacuí. Regulamenta o processo de instalação dos Comitês de Resolução CRH nº. 09/2001 Gerenciamento de Bacias Hidrográficas no Estado do Rio Grande do Sul. Regulamenta o processo para a eleição dos membros dos Resolução CRH nº. 02/2002 Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas. Regulamenta a utilização do Fundo de Recursos Hídricos para Resolução CRH nº. 03/2002 a implementação do Sistema de Recursos Hídricos do Estado. 95

110 Legislação Resolução CRH nº 04/2002 Resolução CRH nº. 08/2002 Resolução CRH nº. 01/2004 Resolução CRH nº. 04/2004 Resolução CRH nº. 06/2004 Resolução CRH nº 24/2006 Resolução CRH nº. 35/2007 Convênio SEMA/DRH/FRH-RS-METROPLAN nº 003/2010 Aprovado em 19/06/2002, publicado no D.O.E em 01/07/2002 Ementa Define a Divisão Hidrográfica do Estado do Rio Grande do Sul Aprova a minuta de Projeto de Lei, elaborada pela Câmara Técnica, que dispõe sobre a criação e regulamentação das Agências de Região Hidrográfica. Introduz modificações ao Regimento Interno do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Alto Jacuí. Aprova a alteração das categorias dos comitês de bacias. Institui o Grupo de Trabalho para estudar a participação de todos os Comitês nos assentos do CRH/RS. Cria o Grupo de Trabalho de Águas Subterrâneas. Cria o Grupo de Trabalho para Gestão da Região Hidrográfica do Guaíba. Convênio Convênio que entre si celebram o Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente, no âmbito do Departamento de Recursos Hídricos, com a interveniência do Fundo de Investimento em Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul, e a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional, com a anuência da Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, visando à cooperação técnica, institucional e financeira para executar, em caráter provisório, as atribuições de Agências de Região Hidrográfica, previstas no art. 20 da Lei Estadual nº , de 30 de dezembro de Regimento Interno Aprova o Regimento Interno do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Legislação Ambiental Principal de Interesse para a Gestão de Recursos Hídricos O item que segue contempla a legislação ambiental principal considerada de interesse para o processo de planejamento e gestão dos recursos hídricos, de acordo com os usos preponderantes e o enquadramento das águas superficiais e subterrâneas, cuja relacão pode ser verificada no Quadro 4.3 em continuidade. Quadro 4.3: Arcabouço legal principal referente à temática ambiental de âmbito federal e estadual de interesse para a gestão recursos hídricos Federal Legislação Lei nº /1965 Lei n /2000 Lei nº /2007 Ementa Institui o novo Código Florestal. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978, e dá outras providências. Uso Preponderante/ Enquadramento Preservação das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Preservação das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Abastecimento para Consumo Humano 96

111 Legislação Portaria MS nº. 518/2004 Resolução CNRH nº. 91/2008 Resolução CONAMA nº. 13/1990 Resolução CONAMA nº. 274/2000 Resolução CONAMA nº. 302/2002 Resolução CONAMA nº. 303/2002 Resolução CONAMA nº. 357/2005 Resolução CONAMA nº. 369/2006 Resolução CONANA nº. 396/2008 Estadual Lei nº 9.519/1992 Lei nº /1994 Ementa Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de portabilidade, e dá outras providências. Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de água superficiais e subterrâneos. Dispõe sobre normas referentes às atividades desenvolvidas no entorno das Unidades de Conservação Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras. Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em APP. Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências. Institui o Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras Providências. Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos, regulamentando o art. 171 da Constituição do Rio Grande do Sul. Uso Preponderante/ Enquadramento Abastecimento para Consumo Humano Enquadramento Preservação das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Recreação Preservação das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Preservação das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Abastecimento para Consumo Humano Preservação das Comunidades Aquáticas Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Recreação Irrigação Aquicultura e Pesca Dessedentação de Animais Navegação Harmonia Paisagística Outros Usos da Água 12 Enquadramento Preservação das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Abastecimento para Consumo Humano Enquadramento Preservação das Comunidades Aquáticas Enquadramento 12 Consideradas atividades como suinocultura, mineração, indústria, produção de hidroeletricidade, agropecuária, etc. 97

112 Legislação Lei nº /2000 Decreto nº /1992 Decreto n /1998 Resolução CONSEMA nº. 01/1998 Resolução CONSEMA nº. 100/2005 Resolução CONSEMA n. º 128/2006 Resolução CONSEMA n. º 129/2006 Resolução CONSEMA nº. 245/2010 Resolução CONSEMA nº. 251/2010 Ementa Institui o Código Estadual do Meio Ambiente Cria o Sistema Estadual de Unidades de Conservação e dá outras providências. Regulamenta o Sistema Estadual de Unidades de Conservação - SEUC e dá outras providências. Especifica novas condições e exigências para o sistema de Automonitoramento de Atividades Poluidoras Industriais localizadas no Estado do Rio Grande do Sul. Dispõe sobre o Plano Estadual de Regularização da Atividade de Irrigação para o Estado do Rio Grande do Sul Dispõe sobre a fixação de Padrões de Emissão de Efluentes Líquidos para fontes de emissão que lancem seus efluentes em águas superficiais no Estado do Rio Grande do Sul Dispõe sobre a definição de Critérios e Padrões de Emissão para Toxicidade de Efluentes Líquidos lançados em águas superficiais do Estado do Rio Grande do Sul. Dispõe sobre a fixação de procedimentos para o licenciamento de Sistemas de Esgotamento Sanitário, considerando etapas de eficiência, a fim de alcançar progressivamente os padrões de emissão e os padrões das Classes dos corpos hídricos receptores, em conformidade com os Planos de Saneamento e de Recursos Hídricos. Dispõe sobre prorrogação de prazo para cumprimento do Art. 9º da Resolução CONSEMA 129/2006 que define Critérios e Padrões de Emissão para Toxicidade de Efluentes Líquidos lançados em águas superficiais do Estado do Rio Grande do Sul. Uso Preponderante/ Enquadramento Abastecimento para Consumo Humano Preservação das Comunidades Aquáticas Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades Aquáticas Recreação Irrigação Aquicultura e Pesca Dessedentação de Animais Navegação Harmonia Paisagística Outros Usos da Água Enquadramento Preservação das Comunidades Aquáticas Preservação das Comunidades Aquáticas Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Outros Usos da Água Irrigação Abastecimento para Consumo Humano Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Outros Usos da Água Abastecimento para Consumo Humano Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Outros Usos da Água Abastecimento para Consumo Humano Abastecimento para Consumo Humano Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Outros Usos da Água 98

113 4.2.3 Legislação Municipal relacionada à Gestão das Águas Superficiais A estrutura e articulação dos municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí no que tange à gestão das águas superficiais foi organizada e descrita por intermédio da coletada de dados primários resultantes de pesquisa via telefone junto às Prefeituras Municipais sobre sobre a estrutura administrativa, o arcabouço legal e a a articulação institucional dos municípios. No decorrer da pesquisa com as Prefeituras Municipais, os questionamentos foram direcionados especificamente para as seguintes perguntas: O município possui Plano Ambiental? Se sim, qual a fase do processo de qualificação para a realização de licenciamento ambiental municipalizado? O município possui Secretaria de Meio Ambiente? Se o município está qualificado, qual a Secretaria ou Departamento que trata do licenciamento municipalizado? O município possui Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano? Se não, qual a legislação que rege o uso do solo urbano? Foi efetuada ainda consulta nos websites das Prefeituras e nos PLAMs, realizada no SIGA/RS-SEMA, cujos resultados obtidos nas pesquisas constam do Anexo IV Planos Ambientais Municipais (PLAMs) O Estado do Rio Grande do Sul é referência no processo de descentralização das políticas ambientais no Brasil. Segundo dados da FEPAM, dos 350 municípios com gestão ambiental compartilhada, a grande maioria são gaúchos (72,6%). De fato, grande parte dos 41 municípios da Bacia G50 já possui competência para o licenciamento de empreendimentos de impacto local ou já encaminhou a documentação à SEMA para a qualificação, conforme detalhado em continuidade. O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental estabelecidos pela Lei Federal n /1981 (Lei da Política Nacional do Meio Am biente). No Rio Grande do Sul, com a aprovação do Código Estadual de Meio Ambiente (Lei Estadual n , de 03 de agosto de 2000, Artig o 69), "caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou Convênio". O Estado do Rio Grande do Sul desenvolve, no estágio atual dos estudos, por intermédio da SEMA/RS, o incremento do processo de descentralização do licenciamento ambiental municipal para aquelas atividades cujo impacto é estritamente local, e que estão descritas no Anexo I da Resolução n 102/2005 do Co nselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA, nos Anexos II e III, referentes a manejo florestal - adicionados pela Resolução n 110/2005, nas atividades adicionadas pela Resolu ção n 111/2005, nas adições relativas ao licenciamento de atividades de mineração descritas pela Resolução n 168/2007, bem como das atividades de criação de animais pela Resolução nº 232/2010. No ano de 2000, foram estabelecidos critérios para o licenciamento ambiental pelos municípios, por meio da publicação da Resolução CONSEMA n 04/2000. Em 22 de outubro de 2007, em substituição à Resolução n 04/2000, fo i publicada a Resolução CONSEMA n 167/2007, que dispõe sobre a qualificação dos municípios, com atualização dos critérios e as diretrizes para o exercício da competência do licenciamento ambiental das atividades de impacto local, bem como sobre a gestão ambiental compartilhada no Estado. Até o estágio atual dos estudos estão qualificados pelo CONSEMA, conforme Resolução supracitada 281 municípios no RS (adaptado de FEPAM, ). 13 FEPAM Municipalização Informações. Disponível em: < Acesso em: 07 abr

114 Assim, para o processo de qualificação dos municípios para o exercício da competência do licenciamento ambiental dos empreendimentos e das atividades considerados como impacto local no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, o município deve cumprir os critérios prérequisitos estabelecidos na Resolução CONSEMA nº 167/2007, conforme segue: a implantação de Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA); a implantação e funcionamento de Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), com caráter deliberativo e consultivo, tendo em sua composição, no mínimo, 50% de entidades não governamentais; a organização de órgão municipal do meio ambiente, com quadro de profissionais legalmente habilitados para a realização do licenciamento ambiental, próprio ou à disposição, emitindo a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); possuir servidores municipais com competência para o exercício da fiscalização ambiental; a existência de legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental e as sanções administrativas pelo seu descumprimento; Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), para municípios com população superior a habitantes e demais situações previstas no art. 177 da Constituição Estadual, ou Lei de Diretrizes Urbanas para os demais; e Plano Ambiental, aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, de acordo com as características locais e regionais. De acordo com a Resolução CONSEMA n 011, de 17 de novembro de Anexo I, Plano Ambiental é definido como o conjunto de medidas administrativas e operacionais para implementação da política ambiental local e regional, com enfoque em Programas e Projetos voltados à proteção e recuperação do meio ambiente. Na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, 64% dos 41 municípios possuem qualificação para executarem o licenciamento municipalizado (equivalente a aproximadamente 10% do total de municípios qualificados no RS), 29% estão em fase de análise do processo pelo SIGA/RS e apenas 7% não iniciaram o processo (Estrela Velha, Lagoão e Saldanha Marinho), conforme pode ser verificado no Quadro 1 - Anexo IV e na Figura 4.4. Planos Ambientais Municipais 29% 7% 26 Qualificados 12 Em análise 64% 3 Não possui Figura 4.4: Planos Ambientais dos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites * Pesquisa realizada no mês de fevereiro de Em conseqüência dos resultados relacionados aos PLAMs, 64% dos municípios da Bacia G50 também possuem FMMA, CMMA, servidores municipais com competência para o exercício da fiscalização ambiental, legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental, previsão de sanções administrativas e órgão municipal do meio ambiente. 100

115 No que tange ao órgão municipal do meio ambiente, no decorrer da pesquisa efetuada, foi identificado que no início de 2011, dos 41 municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, apenas três 7% possuíam Secretaria Municipal de Meio Ambiente SMMA (Passo Fundo, Tupaciretã e Victor Graeff) e em 29 (71%), Departamento de Meio Ambiente em Secretarias diversas, conforme pode ser verificado no Quadro 1 - Anexo IV e no gráfico da Figura 4.5. Com relação aos PDDUs, os resultados dos estudos serão descritos no item a seguir. Secretarias Municipais de Meio Ambiente 7% 15% 7% 3 Secretaria Municipal de Meio Ambiente 71% 29 Departamento Meio Ambiente em Secretarias diversas 3 Não possui 6 Sem informações Figura 4.5: Secretaria de Meio Ambiente existentes nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites * Pesquisa realizada no mês de fevereiro de Em termos específicos, os PLAMs prevêem a implantação de Planos, Programas e Projetos Ambientais com vistas à proteção, recuperação e ao uso ecologicamente sustentável do meio ambiente, com influência direta e indireta sobre os recursos hídricos. Assim, como parte da pesquisa realizada, estes foram relacionados, separados e classificados de acordo com o assunto considerado de interesse para a temática Recursos Hídricos, tendo como resultado o Quadro 2 do Anexo IV e a matriz do Quadro 4.4 a seguir. Quadro 4.4: Planos, Programas e Projetos Ambientais propostos nos PLAMs. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites Município 1* Alto Alegre X X X X X X X Arroio do Tigre X X X Boa Vista do Incra Campos Borges X X X X X X X X Carazinho X X X Chapada X X X X X X Colorado X X X X X X X X Cruz Alta X X X Ernestina X X X X X X Espumoso X X X X X X X X Fortaleza dos Valos X X X X Ibarama X X X X X Ibirapuitã X X X X X X Ibirubá X X X X X Jacuizinho X X X X Júlio de Castilhos X X X X Lagoa Três Cantos X X X X Marau X X X X X X 101

116 Município 1* Mato Castelhano X X X X X X X Mormaço X X X X X X X X Não-Me-Toque X X X X Nicolau Vergueiro X X X X Passa Sete X X X X X Passo Fundo X X X X X Pinhal Grande X X X X Quinze de Novembro** Salto do Jacuí** Santa Bárbara do Sul X X X X X X Santo Antônio do Planalto X X X X Segredo** Selbach X X X X X X X X Sobradinho X X X X X Soledade X X X X X X Tapera X X X X X Tio Hugo X X X X X X X Tunas X X X X X Tupanciretã X X X X X X Victor Graeff X X X X X * Legenda: 1. Projeto de Educação Ambiental; 2. Recuperação de Áreas Degradadas; 3. Conservação e Recuperação de Áreas de Preservação Permanente; 4. Proteção e Recuperação de Mananciais e Recursos Hídricos; 5. Monitoramento Quali-quantitativo das Águas Superficiais; Pesquisa realizada no mês de fevereiro de ** Informação indisponível. 6. Proteção das Águas Subterrâneas; 7. Melhorias no Setor de Saneamento Básico; 8. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos; 9. Controle e Destinação do Uso de Agrotóxicos; e 10. Conservação dos Solos. Foi verificado, de modo geral, preocupação por parte das administrações públicas dos municípios inseridos na Bacia G50 no sentido da conservação e preservação dos recursos hídricos, tendo como principais Planos, Programas e Projetos Ambientais propostos: Projeto de Educação Ambiental; Conservação e Recuperação de Áreas de Preservação Permanente; Proteção e Recuperação de Mananciais e Recursos Hídricos; e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano (PDDU) No item que segue será descrita a legislação municipal relativa aos Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano (PDDU) no que se refere à gestão dos recursos hídricos. A legislação urbanística municipal, por intermédio dos regramentos de uso e ocupação do solo e de zoneamento, definidos pelo PDDU e/ou leis de parcelamento, possui interferência na maneira com que são apropriados os recursos hídricos pelas populações. Se de um lado a legislação urbanística municipal pode definir legalmente zonas de preservação dos recursos hídricos referenciando ou reforçando a legislação federal e estadual, por outro pode direcionar o crescimento das cidades em direção aos recursos hídricos, de modo a ocasionar dificuldades na conservação e uso sustentável dos mesmos. 102

117 Assim, foi efetuado o inventário dos PDDUs existentes dos municípios integrantes da Bacia G50 e realizada a análise com relação às temáticas dos recursos hídricos e das áreas de preservação permanente (APPs). De acordo com o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº /2001) e o Art. 177 da Constituição Estadual, é obrigatória a elaboração e aprovação do PDDU para os municípios com população superior a habitantes. Na Bacia G50, o PDDU é obrigatório para seis municípios (aproximadamente 15%), entre eles: Carazinho (i), Cruz Alta (ii), Marau (iii), Passo Fundo (iv), Soledade (v) e Tupanciretã (vi). Porém, foi verificado que nove municípios (23%) possuem PDDU (Alto Alegre, Carazinho, Cruz Alta, Espumoso, Lagoa Três Cantos, Marau, Passo Fundo, Soledade e Tupanciretã), sete, Lei de Diretrizes Urbanas (18%), 19 (dezenove), Lei Orgânica (44%) e seis, não forneceram informações (15%), conforme pode ser verificado na Figura 4.6 e no Quadro 1 - Anexo IV. Planos Diretores Municipais 19 Lei Orgânica 18% 15% 44% 9 Plano Diretor 23% 7 Lei Diretrizes Urbanas 6 Informação indisponível Figura 4.6: Legislação que rege o uso do solo urbano nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites * Pesquisa realizada no mês de fevereiro de Em continuidade, foi efetuada a análise dos PDDUs disponibilizados no que tange à gestão dos recursos hídricos e APPs, conforme detalhado a seguir. Carazinho O Plano Diretor, instituído pela Lei Municipal nº 4.365/1992, define: Capítulo III, Art Como medida de proteção ao meio ambiente, é considerada como vegetação de preservação ecológica toda vegetação nativa contida dentro do perímetro urbano do Município e a vegetação contida nas áreas a seguir referidas: o I - Nas encostas com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento). o II - Nos topos das serras. o III - No entorno dos arroios, cursos d água e lagos. 1º - Nas áreas referidas neste artigo somente será permitido o corte de qualquer espécie quando perfeitamente justificado e aprovado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, em consonância com o Plano Diretor instituído e as normas básicas aprovadas pela presente Lei. 2º - Nas encostas com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento) somente será permitido projeto de terraplenagem e construção, para aproveitamento das mesmas áreas, quando, além da consonância com o Plano Diretor instituído e as normas básicas aprovadas pela presente Lei, houver projeto de recomposição e restauração ecológica e paisagística. 3º - Área de Preservação de Matas Ciliares (APMC), ao longo de sangas, arroios e cursos d água será exigida uma área não edificada de 15 (quinze) metros para cada lado, a partir do eixo, com exceção para sangas, arroios e cursos d água com largura maior que 10 (dez) metros para os quais será exigida uma área não edificada de 30 (trinta) metros para cada lado, a partir do eixo. 103

118 Cruz Alta O Plano Diretor do município de Cruz Alta, de acordo com a Lei Complementar nº 040/2007, estabelece: Marau Título I, Capítulo III, Subseção I, Art. 9, III como estratégia de valorização do patrimônio natural e paisagístico a transformação de áreas que possuem banhados, cursos d água e/ou mata nativa em UCs, inseridas na área urbana; Título I, Capítulo III, Subseção I, Art. 9, VI estudar alternativas integradas com as de saneamento ambiental para a despoluição efetiva e gradativa de cursos d água, desestimulando as canalizações dos mesmos, as quais não resolvem a fonte do problema e podem prejudicar a drenagem das águas pluviais; Título I, Capítulo III, Subseção I, Art. 9, VII educação ambiental no meio rural, com o objetivo de estimular práticas adequadas de preservação do patrimônio natural no meio rural; Título I, Capítulo V, Seção I, Art. 16, X garantir a qualidade da água na Microbacia do Lajeado da Cruz, área de captação para abastecimento do município; Título III, Capítulo II, Art. 43, 1, I - Áreas de Preservação Ambiental (APRA): a) Áreas de Preservação Permanente (APPs) são aquelas consideradas nos parâmetros da Lei Federal n de 15 de setembr o de 1965; b) Área de Proteção Ambiental (APA) da Microbacia do Lajeado da Cruz; c) Unidades de Conservação (UCs) são o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes (Lei Federal nº 9.985, de 18 de junho de 2000; e d) Zonas de Recuperação Ambiental (ZRA) são aquelas áreas que necessitam de recuperação do patrimônio ambiental ali degradado. O Plano Diretor de Marau, instituído pela Lei Municipal nº , de 01 de agosto de 2000, estabelece as seguintes Áreas Especiais (Título II, Capítulo II, Seção III, Art. 13): I - Áreas de Preservação Permanente; a) margens do Rio Marau e seus formadores, em faixa com largura de 50 m (cinquenta metros) a contar de sua cota de maior inundação; b) margens dos arroios secundários com vegetação remanescente em faixa com largura de 30m (trinta metros) a contar de sua cota de maior inundação; c) faixa com largura de 50 m (cinquenta metros) ao redor de banhados, lagoas, lagos ou reservatórios de água, naturais ou artificiais; d) nascentes, num raio mínimo de 50 m (cinquenta metros) de largura; e) topos de morros e encostas com declividade igual ou superior a 45º (quarenta e cinco graus). II - Áreas de Proteção Ambiental: a) áreas com ocorrência de vegetação nativa; b) Parque Municipal Lauro Ricieri Bortolon; c) margens dos arroios secundários sem vegetação, em faixa com largura de 15 m (quinze metros) a contar de sua cota de maior inundação; d) área da Gruta Nossa Senhora de Lourdes. Parágrafo Único - O Município poderá instituir, a qualquer tempo, mediante lei, outras Áreas Especiais. 104

119 Passo Fundo O Plano Diretor de Passo Fundo estabelece por intermédio da Lei Complementar nº. 170, de 09 de outubro de 2006, as seguintes diretrizes para a conservação dos recursos hídricos e APPs: Soledade Título III, Capítulo I, Seção II, Art A Macrozona de Proteção aos Mananciais ocupa as áreas rurais das bacias de captação d água de Passo Fundo. Título III, Capítulo II, Seção I, Art As Áreas de Preservação Ambiental destinamse predominantemente a proteção do ambiente natural e a sua recuperação, subdividindo-se em: o I - Zonas de Proteção dos Recursos Hídricos (ZPRH); o II - Zonas de Proteção da Mata Nativa (ZPMN); o III - Zonas de Recuperação Ambiental (ZRA); o IV - Zonas de Ocupação Controlada Um (ZOC1); e o V - Zona de Ocupação Controlada Dois (ZOC2). De acordo com a Lei n.º 3.027/2006, que institui o Plano Diretor do município de Soledade, está definido o Zoneamento, contemplado o Sistema de Proteção Ambiental caracterizado pela preservação das áreas de mata nativa e dos recursos hídricos, sendo composto por (Título IV, Capítulo VII, Art. 51º): I Zona de Proteção da Mata Nativa (ZPMN); e II Zona de Proteção dos Recursos Hídricos (ZPRH). Cabe salientar que na maioria das zonas definidas no município estão previstas atividades de fiscalização ambiental de preservação dos recursos hídricos. Tupanciretã A Lei nº , de 29 de abril de 2008 estabelece: Título II, Art. 5º, IV - Valorização do Patrimônio Ambiental e Cultural; Valorização e preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Turístico e Paisagístico, criação de Unidades de Conservação e valorização das áreas de preservação permanente, áreas verdes e os cursos d água. Manter e ampliar a educação ambiental e turística nas escolas e estimular as manifestações artísticas e culturais; Título III, Capítulo II, Art. 32, 1º - As zonas ou agrupamentos são as seguintes: o I Zonas de Preservação Ambiental (ZPA); a) Área de Recuperação Ambiental (ARA) - são zonas onde necessitam de recuperação do ambiente degradado. b) Área de Interesse Ecológico (AIE) - são áreas de relevante interesse ecológico para o uso sustentável. Unidades de Conservação (UCs) são espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, instituído nesta Lei com objetivos de conservação e limites definidos, o qual possuirá regime especial de administração e garantias adequadas de proteção. As unidades de conservação instituídas nesta Lei estão conforme a Lei Federal n de 18 de junho de c) Áreas de Preservação Permanente (APP) são aquelas consideradas nos parâmetros da Lei Federal n de 15 de setembr o de 1965 (Código Florestal). Os PDDUs dos municípios de Alto Alegre, Espumoso e Lagoa Três Cantos não foram disponibilizados. 105

120 Por fim, no Quadro 1 (Anexo IV) podem ser verificadas as informações resultantes das entrevistas realizadas junto às Prefeituras Municipais e no Quadro 4.5 a seguir, a situação dos municípios componentes da Bacia G50 em relação à obrigatoriedade e existência de PDDU e a relação do mesmo com a gestão dos recursos hídricos e APPs. Quadro 4.5: PDDUs e a relação com a gestão dos recursos hídricos e APPs Município População município 14 Obrigatorieda de PDDU Estatuto Sede municipal interior Bacia G50 Relação PDDU/ Recursos Hídricos/ APP Alto Alegre Não Sim PDDU não disponibilizado. Carazinho Sim Sim O PDDU estabelece APPs no entorno de cursos d água, entre outras. Cruz Alta Sim Sim O PDDU estabelece medidas para a conservação dos recursos hídricos, por intermédio da criação de UCs, inseridas na área urbana, saneamento ambiental, educação ambiental, APPs e zoneamento de uso do solo. Espumoso Não Sim PDDU não disponibilizado. Lagoa Três Cantos Não Sim PDDU não disponibilizado. Marau Sim Não O PDDU define o zoneamento de uso do solo, com estabelecimento de APPs e áreas de preservação ambiental, para a conservação dos cursos d água e da vegetação ciliar. Passo Fundo Sim Sim O PDDU define a Macrozona de Proteção aos Mananciais e APPs. Soledade Sim Sim O PDDU define o Zoneamento, contemplado o Sistema de Proteção Ambiental caracterizado pela preservação das áreas de mata nativa e dos recursos hídricos. Tupanciretã Sim Sim Valorização do Patrimônio Ambiental e Cultural; Valorização e preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Turístico e Paisagístico, criação de UCs e valorização das APPs, áreas verdes e os cursos d água, bem como o zoneamento de uso do solo, por intermédio da definição de zonas de preservação ambiental Considerações Após a análise da legislação municipal relacionada à gestão dos recursos hídricos, concluise que os municípios da Bacia avaliados prevêem políticas e/ou medidas de conservação dos recursos hídricos, seja no PLAM e/ou no PDDU. Assim, a legislação vigente contempla mecanismos de proteção que atuarão de forma sinérgica para o alcance das metas a serem definidas no decorrer do processo de enquadramento dos cursos d água da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. 4.3 Estágio Atual da Gestão de Recursos Hídricos na Bacia O item que segue busca identificar os aspectos positivos e negativos da gestão dos recursos hídricos, bem como apontar fragilidades do processo de formação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (COAJU). Para tanto, foi realizada uma entrevista semi-diretiva com a presidência atual do comitê e 17 entrevistas estruturadas com entidades-membro da atual gestão. De acordo com a Lei Estadual nº: , de 30 de dezembro de 1994, cabe ao Comitê de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica, a coordenação programática das atividades dos agentes públicos e privados, relacionados aos recursos hídricos, compatibilizando, no âmbito espacial da sua respectiva bacia, as metas do Plano Estadual de Recursos Hídricos com a crescente melhoria da qualidade dos corpos de água. A lei também determina que o Comitê deve ser constituído por: 14 IBGE, Censo Demográfico (2010). 106

121 representantes dos usuários da água, cujo peso de representação deve refletir, tanto quanto possível, a importância econômica na região e o impacto sobre os corpos de água; representantes da população da bacia, seja diretamente provenientes dos poderes legislativos municipais ou estaduais, seja por indicação de organizações e entidades da sociedade civil; e representantes dos diversos órgãos da administração direta federal e estadual, atuantes na região e que estejam relacionados com os recursos hídricos, excetuados aqueles que detém competências relacionadas à outorga do uso da água ou licenciamento de atividades potencialmente poluidoras. O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, criado pelo Decreto Estadual nº , de 11 de junho de 2001, é um órgão colegiado, formado por 42 entidades representantes da sociedade, dos usuários das águas e do poder público, eleitos por seus pares, para um mandato de dois anos, permitida a recondução. O Comitê têm caráter deliberativo sobre os assuntos de interesse comum aos diversos usuários da água da bacia hidrográfica. O processo de formação do COAJU se deu no período entre os anos de 1999 e 2001, com grande envolvimento das universidades da bacia hidrográfica, principalmente da Universidade de Passo Fundo (UPF). Outros atores de destaque envolvidos no processo foram as associações e ONGs ambientalistas e a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM). Segundo Claud Ivan Goellner, atual presidente do COAJU, as entidades contaram com orientação efetiva da SEMA/RS no processo de criação. A maior dificuldade segundo Goellner não foram os conflitos pelo uso da água, mas o processo de mobilização e envolvimento da população no Comitê, tendo em vista a limitação dos recursos financeiros para ações de comunicação social. Nesse aspecto fundamentalmente, as universidades tiveram papel decisivo Composição Atual (2009/2011) O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Gestão 2009/2011, é composto por 42 membros, sendo 28 titulares e 14 suplentes. A participação no Comitê está espacializada em 13 municípios da Bacia (Figura 4.7), sendo que a maior participação de representantes proveniente de Ibirubá (sete membros). Os municípios com membros no COAJU pertencem a três dos cinco COREDES que abrangem a Bacia G50. Não há nenhum município dos COREDEs Central e Vale do Rio Pardo, conforme poder ser observado no Quadro 4.6. Quadro 4.6: Municípios da Bacia Hidrográfica G50 com membros no COAJU por COREDEs* Município Nº de Membros COREDE Alto Alegre 1 Alto da Serra do Botucaraí Soledade 1 Cruz Alta 5 Fortaleza dos Valos 2 Ibirubá 7 Não-Me-Toque 4 Quinze de Novembro 2 Salto do Jacuí 1 Selbach 3 Tapera 1 Carazinho 4 Marau 4 Passo Fundo 3 Alto Jacuí Produção Dona Francisca* 1 Central Nota: Representantes do Governo Estadual: 3. * O membro de Dona Francisca será substituído, uma vez que o município não é mais componente da Bacia G

122 S 54 W " 'W W "!( 'W " 28 S Legenda Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Divisa Municipal. " " " " " " " " Representantes por Município (Titular) " "!( " " Carazinho ")!( 4 Passo Fundo ")!R 3 " 6-7 Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite e Sedes Municipais: IBGE !( " " " " ") 4 " Não-Me-Toque " Marau!( ") 4 " " 'S 28 30'S " " " " " Cruz Alta ")!( 5 " Fortaleza dos Valos " ") 2 Ibirubá Selbach Tapera "!( 7 " ") ") 3 ") 1 Quinze de Novembro " ") 2 Alto Alegre " ") 1 " " " " " " Soledade ")!( 1 " " " " " " " " " " 29 S 29 S!( " Salto do Jacuí ") 1 " " " " " " " " "!( " " " " " " " " " " " " " " " " : km 29 30'S " " " " " " " 29 30'S Sistema de Coordenadas Geodésicas SIRGAS Fuso 22 " 54 W " " 'W " " Dona Francisca " ") 1!( " W "!( " 52 30'W !( Mapa da distribuição espacial dos membros do COAJU

123 4.3.2 Perfil Institucional O perfil institucional do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (COAJU) segue as recomendações da Lei Estadual nº: , de 30 de dezembro de 1994, sendo portanto, formado por representantes dos usuários da água, da população e do governo estadual. Conforme os resultados da pesquisa, as entidades-membro do COAJU entrevistadas dividem-se em três grupos quanto à natureza jurídica: Administração Pública - órgãos públicos, autarquias, fundações, etc. (i); Entidade Empresarial - pública economia mista, anônima, limitada, cooperativa, etc. (ii); Entidades Sem Fins Lucrativos - fundação ou associação privada, sindicato, organização religiosa, etc.(iii), de acordo com o Quadro 4.7 a seguir. Quadro 4.7: Entidades-membro do COAJU segundo natureza jurídica* Natureza Jurídica Nº. % Administração Pública 6 35,3 Entidade Empresarial 7 41,2 Entidade Sem Fins Lucrativos 4 23,5 TOTAL ,0 * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Na atual composição do Comitê, as entidades-membro titulares representam dois terços do total. No tocante à pesquisa, foi obtida maior efetividade junto a esse público. Desse modo, o perfil institucional, a partir da amostra das entidades entrevistadas, é composto por 16 titulares (94,1%) e apenas um suplente (5,9%). Do total da amostra, 58,8% das entidades-membro é constituída por representantes dos usuários da água, 29,4% por representantes da população e 11,8% por representantes do governo estadual, conforme pode ser observado na Figura 4.8. De modo geral, o perfil da amostra reflete um peso maior dos grupos I e III comparado com a composição dos representantes no Comitê, ou seja, Grupo I (50,0%), Grupo II (42,9%) e Grupo III (7,1%) Figura 4.8: Distribuição das entidades-membro segundo grupos de representantes no COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. 109

124 O quadro de composição das entidades-membro dos comitês de bacia prevê também uma segunda classificação, isto é, categorias temáticas em cada um dos grupos de representes. No caso do COAJU tem-se as seguintes categorias: Abastecimento Público; Associações Comunitárias; Associações Profissionais; Categoria Especial de Gestão Urbana e Ambiental; Clubes de Serviços de Comunitários; Drenagem; Esgotamento Sanitário e Resíduos Sólidos; Geração de Energia; Indústria; Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão; Lazer e Turismo; Legislativos Municipais e Estaduais; Organizações Ambientalistas; Organizações Sindicais; Produção Rural; e Representantes do Governo Estadual. Algumas entidades-membro identificaram categorias temáticas diferentes na qual estão classificadas no COAJU. Este fator pode estar associado com o perfil profissional dos representantes das entidades que, de forma espontânea, mencionaram que atuam na área de gestão ambiental. Via de regra, esse tipo de profissional demonstra interesse por mais de um tema ambiental, portanto, acabam atuando de forma interdisciplinar nas atividades do Comitê. Contudo, verifica-se uma distribuição homogênea das entidades-membro segundo as categorias temáticas de atuação no COAJU, conforme pode ser visualizado no gráfico da Figura 4.9. Figura 4.9: Distribuição das entidades-membro segundo categorias dos grupos de representantes no COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. 110

125 4.3.3 Articulação Institucional De modo geral, as entidades-membro possuem razoável articulação institucional na região. Do total pesquisado, pouco mais da metade (52,9%) afirmou ter participado efetivamente em outro fórum (rede, federação, confederação, consórcio, associação, etc.) além do Comitê de Bacia, no qual são tratados objetivos de seu interesse. Chama atenção o fato de que oito das nove entidades participantes em outros fóruns informaram que há espaços para discussão sobre gerenciamento de recursos hídricos, cuja relação dos fóruns indicados pelas entidades-membro consta a seguir. Associação dos Municípios do Alto Jacuí (AMAJA); Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização Social e Informação em Recursos Hídricos do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CTEM/CNRH); Conselho dos Dirigentes Municipais de Meio Ambiente do Alto Jacuí (CONDIMMA); Conselho Municipal de Meio Ambiente de Não-Me-Toque; Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (CONDESUS); Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL); Fórum do uso múltiplo das águas; e Outros eventos sobre planejamento regional ou meio ambiente (sem especificação). As entidades-membro entrevistadas também indicaram quais são as entidades com maior capacidade de mobilização social na região, a saber: COAJU; Cooperativas; FARSUL; Órgãos públicos municipais; Sindicatos rurais; e Universidades. Com base nas entrevistas com as entidades-membro e de outras citações ao longo dos levantamentos, procedeu-se a uma busca em fontes secundárias por informações cadastrais dessas instituições, cuja relação completa pode ser consultada no item Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos. Das 16 entidades pesquisadas, apenas duas (11,8%) contaram com apoio institucional (técnico, financeiro ou material) nos últimos 24 meses (Figura 4.10). A disponibilização de apoio institucional a outras entidades foi realizada por cinco entidades-membros do COAJU (29,4%), conforme ilustrado na Figura Abaixo é listado o tipo de apoio informado pelas entidades-membro: Ajuda de custo para locomoção e alimentação; Eventos no município para educação ambiental; Financeiro; Municípios, comitês; Palestras técnicas, reuniões com órgão ambiental; e Plano de uso das áreas de entorno dos reservatórios. 111

126 Figura 4.10: Entidades-membro do COAJU segundo apoio institucional recebido de outras entidades nos últimos 24 meses* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Figura 4.11: Entidades-membro do COAJU segundo apoio institucional disponibilizado a outras entidades nos últimos 24 meses* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas Conflitos A maior parte dos membros do COAJU desconhece a existência de conflitos decorrentes do uso da água na Bacia G50 (76,5%), conforme ilustra o gráfico da Figura Entre os entrevistados que disseram que conheciam (23,5%), apenas dois informaram algum detalhe relacionado à existência de conflitos, como as respostas abaixo transcritas na íntegra: Na agricultura e a ocupação de áreas nas margens dos reservatórios ; e UHEs versus proteção da fauna íctica, rio Jacuizinho indicado para rota alternativa do dourado. 112

127 Figura 4.12: Existência ou não de conflitos pelo uso da água na Bacia segundo entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Com relação à evolução dos conflitos em termos de quantidade e intensidade, verificou-se que duas entidades-membro do COAJU consideram que a quantidade de conflitos estagnou e apenas uma que aumentou. Sobre a intensidade dos conflitos, as opiniões são divergentes entre as três entidades que identificam conflitos na Bacia, de acordo com o Quadro 4.8. Quadro 4.8: Quantidade e intensidade dos conflitos na opinião dos membros do Comitê nos últimos 24 meses* Quantidade Intensidade Atenuou Manteve-se Agravou Reduziu Estagnou Aumentou *Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Somente membros que identificaram algum tipo de conflito Qualidade e Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia Nos últimos anos o Estado do Rio Grande do Sul tem avançado visivelmente no que diz respeito a gestão dos recursos hídricos, buscando implantar um sistema de gestão sistemático dos mesmos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade. Este processo requer uma visão sistêmica em torno dos recursos hídricos, no qual devem ser incorporados aspectos dos níveis ambiental, social e econômico relacionados aos usos da água. Considerado o sistema de gestão dos recursos hídricos que se deseja alcançar no Estado, buscou-se por meio de pesquisa com as entidades-membro e com as Prefeituras Municipais, a percepção destes quanto à qualidade e à forma de gestão ambiental implantada atualmente na Bacia G Avaliação das Entidades-membro No que refere-se à qualidade e gestão ambiental na Bacia G50, significativa parcela das entidades-membro (47,1%) não identificaram nenhum Plano, Programa ou Projeto destinado ao desenvolvimento dos recursos hídricos na bacia. Segundo Claud Ivan Goelllner, de modo geral, os municípios não se envolvem muito na questão dos recursos hídricos, tendo em 113

128 vista que as instituições públicas locais possuem grandes deficiencias em recursos técnicos e humanos para tratar adequadamente a questão. Grande parte dos municípios, segundo o presidente, estão mais envolvidos com suas prerrogativas básicas, tais como saúde, educação, segurança e geração de renda. Contudo, 29,4% dos membros identificaram ações do executivo municipal, sendo que outros 29,4% dos entrevistados citou também ações do governo federal, e apenas uma entidade (11,8%) citou ações do governo estadual, conforme pode ser observado na Figura Figura 4.13: Planos, Programas ou Projetos desenvolvidos na Bacia Hidrográfica G50 por esfera de governo segundo entidades-membro do Comitê* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Os principais usos da água identificados pelos entrevistados nos Planos, Programas ou Projetos de desenvolvimento dos recursos hídricos nos municípios da Bacia G50 são referentes ao saneamento básico (abastecimento público, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem pluvial), dois terços (66,7%), ações sobre agropecuária e irrigação (44,4%) de preservação ambiental e geração de energia elétrica (um terço cada), conforme ilustrado na Figura É impostante salientar que 70,6% das entidades-membro entrevistadas não identificaram nenhuma ocorrência de alterações nos cursos d água na Bacia G50 (Figura 4.15). Entre os tipos de alterações identificadas por cinco membros, destacam-se a presença de esgoto a céu aberto, desmatamento nas margens e assoreamento de cursos d água (60% cada). Também foram citadas alterações como a redução do estoque pesqueiro; a ocupação irregular e desordenada próxima às margens de cursos d água; escasses de água (superficiais e subterrâneas); contaminação de rio, lagoa, açude, represa; contaminação de nascente ou de água subterrânea (40% cada), vide Figura Com relação ao conhecimento sobre as medidas que foram adotadas para a recuperação ambiental das áreas que sofreram alguma alteração antrópica, foram registradas apenas duas respostas, quais sejam: "Limpeza do Lago Passo Real ; e "Planos de uso do entorno de reservatórios. 114

129 Figura 4.14: Usos da água contemplados nos Planos, Programas ou Projetos desenvolvidos na Bacia Hidrográfica G50 segundo entidades-membro do Comitê* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram pelo menos um Plano, Programa ou Projeto. Figura 4.15: Ocorrência ou não de algum tipo de alteração relevante nos cursos d'água na Bacia Hidrográfica G50 que tenha afetado as condições de vida da população segundo entidades-membro do COAJU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. 115

130 Figura 4.16: Alterações relevantes nos cursos d água observada pelas entidades-membro do Comitê* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram considerados somente as entidades-membro que indicaram pelo menos uma alteração nos cursos d água Avaliação das Prefeituras Municipais Para o levantamento de informações sobre a gestão dos recursos hídricos e meio ambiente nos municípios, utilizou-se dados coletados na pesquisa realizada junto a oito secretarias ou departamentos de meio ambiente de Prefeituras Municipais da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. A pesquisa revelou que todas as oito prefeituras municipais da amostra possuem legislação específica para tratar da questão ambiental e mostrou também que tal legislação está organizada principalmente no PLAM e no Plano Diretor Municipal. Cabe lembrar que o PLAM é condição sine qua non para a qualificação do licenciamento ambiental das atividades consideradas de impacto local pelo SIGA/RS-SEMA, conforme detalhado anteriormente no item Quanto à Lei Orgânica Municipal, verifica-se que integra a legislação ambiental de boa parte das Prefeituras (54,5%). Outros 36,4% dos entrevistados informaram que a sua legislação sobre meio ambiente está organizada no Código Ambiental Municipal. De forma menos usual entre os órgãos ambientais, existem instrumentos legais ou de planejamento, tais como Plano de Desenvolvimento Urbano, Zoneamento Ecológicoeconômico, Plano Diretor para Drenagem Urbana e Plano Diretor para Resíduos Sólidos, conforme pode ser observado na Figura No tocante às ações de gestão dos recursos hídricos efetivamente praticadas pelas Prefeituras Municipais entrevistadas, mesmo que em parceria com outros setores ou entidades, foi constatado que mais da metade (54,5%) fez referência às ações de ampliação e/ou melhoria da rede geral de esgoto sanitário, ampliação e/ou melhoria do sistema geral de abastecimento de água e fiscalização e/ou controle da contaminação oriunda de criações de animais. Outras ações como a implantação ou operação de monitoramento da qualidade da água (exclusive água da rede geral) e dragagem e/ou limpeza de canais para o escoamento das águas também são mencionadas por boa parte dos entrevistados (45,5%), conforme a Figura

131 Figura 4.17: Organização da legislação ambiental segundo os órgãos municipais de meio ambiente* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 8 entrevistas. Nota: A questão admitia respostas múltiplas. Figura 4.18: Ações de gestão dos recursos hídricos efetivamente praticadas pelo órgãos municipais de meio ambiente* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de Amostra: 8 entrevistas. Nota: A questão admitia respostas múltiplas. 4.4 A Gestão de Recursos Hídricos e a Gestão Ambiental Local A Constituição Federal, nos seus artigos 20 e 26, estabelece a dominialidade dos recursos hídricos nacionais. Segundo a Constituição, as águas pertencem à União ou aos estados. Portanto, cabe a estes dois entes o disciplinamento e a gestão do seu uso. Em decorrência, a Lei Federal nº 9.433/97 e a Lei Estadual nº /94 foram promulgadas atendendo aos ditames da Constituição Federal, estruturando o sistema nacional e o sistema estadual (RS) de gestão de recursos hídricos. 117

132 O Art. 30 da Constituição Federal estabelece, entre outros, que compete aos municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local;... VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; Ou seja, é da competência do município o disciplinamento do uso do território a ele vinculado. O enquadramento dos corpos de água em classes de uso e conservação é um dos instrumentos da gestão de recursos hídricos e da gestão ambiental. Ao decidir por enquadrar um corpo de água em uma determinada classe, a sociedade, através do comitê de bacia, está indiretamente condicionando o uso e a ocupação do solo da bacia hidrográfica de contribuição ao corpo de água enquadrado. Ou seja, o enquadramento interfere nos planos diretores municipais, condicionando-os a atender os requisitos necessários para atingir as metas definidas no enquadramento. A gestão ambiental local, materializada nos planos municipais de meio ambiente, nas estruturas institucionais (conselhos municipais, fundo de meio ambiente, órgão licenciador) e na legislação municipal que disciplina o licenciamento ambiental, também é condicionada pelas metas de enquadramento estabelecidas pelo comitê no âmbito do planejamento da bacia. Embora impacto ambiental local seja definido como qualquer alteração direta (ou seja, decorrente de uma única relação de causa e efeito) das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que afetem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e/ou a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do Município, a mobilidade da água faz com que as consequências de uma ação que seja caracterizada como causadora de impacto local ultrapassem os limites municipais, podendo ser, portanto, causadoras de alterações nas características qualitativas e quantitativas das águas (para melhor ou para pior) em pontos situados à jusante do local da ação. O fato de o enquadramento dos cursos de água em classes de uso e conservação ser caracterizado como uma meta a ser atingida, nas formas e nos prazos definidos no âmbito do processo de planejamento de uma bacia hidrográfica, permite a progressiva adequação do planejamento ambiental local e do ordenamento territorial municipal aos condicionantes decorrentes do desejo social de que um determinado corpo de água atinja os níveis de qualidade pretendidos. Assim, o processo de construção do enquadramento deve considerar o planejamento municipal, de forma a que sejam articuladas as ações previstas no âmbito dos territórios municipais, com as metas de enquadramento a serem estabelecidas. 118

133 5 PLANOS E PROGRAMAS MULTISSETORIAIS 119

134 5 PLANOS E PROGRAMAS MULTISSETORIAIS O levantamento de programas, ações, projetos e intervenções previstas na bacia que possam interferir nos aspectos qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos da bacia tem por objetivo subsidiar a definição do cenário tendencial, para possibilitar a simulação das condições futuras dos cursos d água. Para tanto, em conjunto com o Comitê e Comissão de Acompanhamento, serão selecionadas dentre as intervenções previstas de apropriação ou de proteção das águas da Bacia aquelas a serem consideradas no cenário futuro. Assim, nesta etapa buscou-se estabelecer a base de informações que permitirá a projeção das demandas hídricas, incluindo o seu uso para assimilação de resíduos, na Bacia Hidrográfica, que compreendeu planos multissetoriais de desenvolvimento, além dos setoriais nas áreas de recursos hídricos, meio ambiente, saneamento e geração hidroenergética. Os Programas e ações relacionados à Educação Ambiental estão descritos no item 2.4.2, que discorre sobre a educação ambiental na Bacia G50. Para a elaboração do item em tela foram pesquisados planos e programas existentes na região onde está inserida a bacia junto ao Comitê de Gerenciamento da Bacia do Alto Jacuí (G50); website do Governo do Estado do Rio Grande do Sul; website da SEMA/RS; bem como em websites de órgãos e instituições públicas e privadas. Novas informações poderão ser agregadas a este levantamento como resultado das contribuições dos integrantes do Comitê, assim como nos estudos em desenvolvimento por especialistas setoriais, além dos dados disponíveis na CORSAN, solicitados à Diretoria de Expansão da Companhia. 5.1 Planos de Desenvolvimento As alterações nos mananciais hídricos, tanto do ponto de vista da qualidade como da quantidade, são decorrentes da atividade econômica (urbana ou rural). Assim, os estudos, planos e programas que convergem para o tema desenvolvimento regional, que propõem o incentivo a um conjunto de atividades, poderão alterar as cadeias produtivas locais e, por consequência, refletir na situação futura dos recursos hídricos. De modo geral, estes planejamentos incluem entre suas estratégias a questão do desenvolvimento do setor rural, através da dinamização da agropecuária, por meio da agroindustrialização, com a consequente intensificação do uso dos recursos naturais, em especial os solos e recursos hídricos. Destacam-se entre estes Planos, o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Coordenação e Planejamento - SCP Rumos 2015 e o Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Regional, elaborado pelo COREDE ALTO JACUÍ, os quais estão comentados adiante. A abordagem destes estudos permite avaliar interesses políticos e econômicos, bem como potencialidades e problemas anteriormente identificados na Bacia e as áreas de intervenção propostas para promover o desenvolvimento regional. O Planejamento Estratégico relaciona ações e projetos já em estudo, os quais poderão alterar a situação dos usos das águas da bacia Rumos Estudo Sobre Desenvolvimento Regional e Logística de Transportes no RS A SCP do Rio Grande do Sul no âmbito do Programa de Apoio ao Planejamento e à Formulação de Políticas Estratégicas para a Economia do RS, com a cooperação do Banco Mundial elaborou estudo sobre o ordenamento territorial e a logística de transportes do Estado, destinado a analisar e propor mecanismos nessas duas áreas, tendo como horizonte o período O Rumos 2015 teve como eixo condutor o conceito de desenvolvimento sustentável, seguindo uma abordagem sistêmica, articulando seus dois componentes: Componente 1 Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Regional e Componente 2 Logística de Transportes. Na Figura 5.1 ilustram-se os agentes das regiões e setores envolvidos na elaboração do Projeto. 120

135 Figura 5.1: Agentes das regiões e setores envolvidos. Fonte: Secretaria da Coordenação e Planejamento (2006)15 O Projeto Rumos 2015 integra um conjunto de iniciativas visando ao combate às desigualdades regionais. O seu propósito é subsidiar a ação pública e privada no sentido de melhor enfrentar os desafios da busca do desenvolvimento sustentável para o Estado, a partir de uma visão renovada e aprofundada dessa problemática. De acordo com a Secretaria da Coordenação e Planejamento do Rio Grande do Sul, foram definidos neste Projeto, 6 (seis) estratégias específicas e definidos, para cada uma, programas. São as seguintes estratégias específicas: (i) aumento da competitividade; (ii) fortalecimento urbano-industrial da rede de cidades; (iii) conservação do potencial ambiental; (iv) inclusão social; (v) estrutura de governança e (vi) planos regionais para desenvolvimento e superação de desigualdades, pactuados. O principal objetivo da Estratégia 1 é a manutenção e o aumento da competitividade estadual em todos os produtos. Dentre os produtos agrícolas, apenas na produção de arroz o Estado apresenta a maior eficiência nacional. Nessa medida, estabelece-se como objetivo a aproximação em 2015 aos melhores níveis de eficiência observados no país naquele ano. No setor industrial, adota-se como objetivo crescer a taxas pelo menos 10% superiores àquelas previstas no Cenário Tendencial. A Estratégia 2 visa o fortalecimento urbano-industrial da rede de cidades, considerando que a cidade é o centro principal de produção e disseminação de conhecimentos e informações, além de espaços onde se concentram as produções industriais e os serviços sociais ou terciários diversos. A estrutura fundiária da porção noroeste do Estado, fundada em pequenas e médias propriedades, viabilizou uma rede densa e hierarquizada de cidades que fornece apoio em vários níveis do mais simples ao mais complexo às suas áreas polarizadas. Trata-se de fortalecer uma rede de cidades distribuídas em todo o território estadual, que têm recebido as maiores imigrações urbanas na última década, confirmando a sua atratividade socioeconômica sobre o restante do território estadual. A cidade de Três Passos, Horizontina, Três de Maio e Santa Rosa, juntamente com outras 56 cidades do Estado, selecionada por apresentar uma base diversificada em indústria e serviços, apresentando taxas de crescimento populacional e polarizando as demais cidades menos complexas e áreas de seu hinterland. 15 Rumos 2015: estudo sobre desenvolvimento regional e logística de transportes no Rio Grande do Sul: documento síntese./scp.deplandecapet. Porto Alegre: SCP, p. 121

136 Estas cidades serão fortalecidas através de incentivos as localizações industriais e os serviços mais complexos de apoio, além de terciários mais sofisticados e aqueles que agreguem escalas às demandas dos seus espaços polarizados. Por exemplo, plataformas terrestres que captem e consolidem cargas, diminuindo custos de transportes e favorecendo exportações, ou tecnologias de acesso a informações ou, ainda, aeroportos que viabilizem turismo e transportes de cargas de alto valor agregado. Na Figura 5.2 ilustram-se algumas das cidades da Bacia que fazem parte da Estratégia 2. A inclusão social, Estratégia 3 do Rumos 2015, visa complementar as necessidades sociais para além daquelas privilegiadas para as cidades médias, atingindo o atendimento a toda a população do RS, reduzindo as distâncias existentes entre as pessoas do Estado em termos de renda per capita, acesso a serviços públicos de educação e saúde, atendimento de infraestrutura, etc. Este suprimento contínuo, ou ação continuada, deverá se estender para além dos prazos do ano horizonte deste estudo, Na área social o objetivo é elevar os indicadores sociais aos atuais níveis médios estaduais, nas áreas educacional, de saúde, de acesso a serviços públicos etc. Figura 5.2: Polarização da rede de algumas das cidades da Bacia, com destaque para Cruz Alta e Passo Fundo. Fonte: Rumos 2015 A conservação do potencial ambiental, Estratégia 4, visa manter o capital ambiental do Estado, tanto nos seus aspectos físicos quanto no aproveitamento e desenvolvimento da consciência ambiental da sociedade gaúcha. Envolve a ampliação da inteligência ambiental, no sentido de avaliar com maior consistência e agilidade as consequências presentes e futuras de cada iniciativa. Quanto à estrutura de governança moderna e participativa (Estratégia 5) esta tem como mais importante dimensão a capitalização das iniciativas já existentes, como os COREDEs (Conselho Regional de Desenvolvimento), a Consulta Popular e os Comudes (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social), e ampliação para outras instituições relevantes para o desenvolvimento do Estado e para regiões específicas, como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), as Agências de Desenvolvimento e as universidades, entre outras. 122

137 Na Estratégia 6, correspondente aos planos regionais para desenvolvimento e superação de desigualdades pactuados foram definidas estratégias regionais através da identificação das potencialidades socioeconômicas e ambientais de cada uma das nove regiões do RS, para alavancar o desenvolvimento em bases reais. Visa, portanto, a redução das desigualdades regionais. Para atingir todos estes objetivos foi traçado um conjunto de programas e projetos sinérgicos. Os programas e projetos propostos para o RS, como forma de implementar as estratégias delineadas para o Estado, se rebatem diferentemente nas várias regiões ou espaços em que se divide seu território, pois as características socioeconômicas e ambientais diversas dessas regiões exigem maior ou menor empenho de cada projeto. Assim, cada um dos programas e projetos definidos tem ênfases diferentes nas regiões, de acordo com suas características identificadas na etapa de avaliação, nas várias dimensões do estudo: econômicas, de infraestruturas, sociais, ambientais, de informação e conhecimento e político-institucional. A seguir, listam-se os programas/projetos de cada uma das estratégias definidas. Quadro 5.1: Programas e Projetos sugeridos, segundo as estratégias definidas Estratégia Aumento da competitividade estadual Fortalecimento urbanoindustrial da rede de cidadespólo Inclusão social Manutenção do potencial ambiental Estruturação da governança moderna e participativa Planos regionais para desenvolvimento e superação de desigualdades Programa/Projeto 1- Estímulos econômicos. 2 - Suprimento de infraestruturas de apoio. 3 - Fortalecimento e alinhamento de informação e conhecimento à produção. 4 - Capitalização do meio ambiente rural 1 - Capacitação social urbana. 2 - Dinamização e suprimento de serviços de apoio à base urbano-industrial. 1 - Suprimento dos serviços sociais 1 - Gestão ambiental rural. 2 - Apoio ao planejamento e gestão de recursos naturais. 3 - Gestão de recursos naturais. Para esta estratégia foram definidos, diretamente, os seguintes projetos: 1- Ordenamento da administração estadual 2 Articulação e coordenação do Estado em iniciativas inter-secretarias. 3 Definições das regionalizações setoriais de planejamento do acordo com regiões funcionais. 4 Capacitação das estruturas para o planejamento e ordenamento territorial. 5 Revisão da legislação sobre ordenamento territorial 6 Governança regional 1 Programa/projeto definidos conforme as potencialidades ambientais e socioeconômicas de cada uma das 9 Nove regiões. A bacia se insere nas Regiões Funcionais 2, 8 e 9 123

138 Figura 5.3: Contextualização da Bacia Hidrográfica G50 nas Regiões Funcionais 2, 8 e 9 Os municípios integrantes da Bacia estão inseridos em 5 COREDES distintos, os quais estão agrupados nas Regiões Funcionais 2, 8 e 9, conforme abaixo descrito: Região Funcional 2: municípios de Arroio do Tigre, Estrela, Velha, Ibarama, Passa Sete, Segredo, Sobradinho e Tunas, integrantes do COREDE Vale do Rio Pardo; Região Funcional 8: Boa Vista do Incra, Colorado, Cruz Alta, Fortaleza do Valos, Ibirubá, Lagoa dos Três Cantos, Não-Me-Toque, Quinze de Novembro, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí, Santa Bárbara do Sul, Selbach e Tapera, do COREDE Alto Jacuí; Júlio de Castilhos, Pinhal Grande, Tupanciretã, do COREDE Central; Região Funcional 9: Alto Alegre, Campos Borges, Espumoso, Ibirapuitã, Jacuizinho, Lagoão, Mormaço, Nicolau Vergueiro, Soledade, Tio Hugo, Victor Graeff, integrante do COREDE Alto da Serra do Botucaraí; e Carazinho, Chapada, Ernestina, Marau, Mato Castelhano, Passo Fundo, Santo Antônio do Planalto, do COREDE Produção. A RF-2 possui características que convergem para um projeto comum: têm participação semelhante no PIB estadual, em torno de 4%; têm uma estrutura econômica semelhante, com primazia do setor industrial; têm uma base agrícola fundada em 5 produtos dominantes: fumo, milho, arroz, soja e mandioca; são atravessados por importantes corredores de transportes multimodais do Mercosul (ferrovias, e BR-386 e BR-290); ambos têm hidrovias interiores únicas no Estado, ainda que com baixa expressão nos transportes; proximidade da RMPA e fortes ligações em transportes; e têm universidades com expressiva produção e participação regional. O Rumos 2015 considera que a visão estratégica para a Região 2 é posicioná-la como a absorvedora de deseconomias da região metropolitana e grande fornecedora de bens de consumo para ela, promovendo as trocas entre essas regiões, de modo a descentralizar a 124

139 metrópole e promover o desenvolvimento dessa área próxima, especialmente em suas potencialidades industriais e agropecuárias e de silvicultura, apoiadas em pequenos produtores, reconvertendo sua grande dependência do fumo, grande ameaça regional. Os objetivos a serem alcançados até 2015 estão relacionados no Quadro 5.2, dentre os quais se deve destacar o objetivo de ampliar o VAB Industrial, pelo potencial impacto sobre a qualidade dos mananciais. Os programas e projetos aplicáveis à Região 2, vinculados a cada uma das estratégias definidas no Rumos 2015, são listados nos quadros a seguir. Quadro 5.2: Estratégias e objetivos da RF 2, até 2015 ESTRATÉGIAS 1 - Atração Industrial 2 - Suprimento Agroindustrial da Região Metropolitana de Porto Alegre 3 - Criação de Identidade Regional OBJETIVOS Ampliar o VAB industrial: 12,1% a.a. em material de transporte elétrico, 3,1% em produtos de origem vegetal, 2,8% em leite e laticínios, 4,3% em química, 4,8% em indústria metalúrgica e 4,0% em calçados e couros. Manter a participação dos setores abate e preparação de carnes e leite e laticínios no VAB da região até 2015, atingindo um crescimento médio anual de 3,7% em ambos. Manter o atual patamar de participação da população rural no total da população regional (37%) Ampliar o VAB das agroindústrias em 20% acima do esperado segundo o cenário tendencial. Dobrar a área colhida de frutas, atingindo cerca de 24 mil hectares. Ampliar a participação estadual da produção de madeira dos 36% atuais para 40% no ano horizonte. Manter a taxa da população ocupada com alojamento e alimentação em 8% a.a., alcançando cerca de 33 mil empregos em 2015, passando a participação do setor no total dos empregos regionais de 3% para 8%. Quadro 5.3: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 1: Atração Industrial. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Estímulos Econômicos 2 Implementação de Infraestruturas de Suporte 3 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica e Empresarial 4 Fortalecimento dos Centros Urbano-Industriais PROJETOS 1. Incentivos a Segmentos Promissores nas Regiões 2. Direcionamento das Linhas de Crédito e Financiamento 3. Suporte ao Empreendedor 4. Apoio à Exportação A. Transportes a) Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações b) Eixos de Integração Inter Regional c) Eixos de Integração Regional Internos B. Energia 1. Superação de Gargalos em Linhas de Transmissão 2. Melhoria das Condições Operacionais do Suprimento C. Telecomunicações 1. Suprimento Regional de Redes de Transmissão de Dados de Alta Velocidade 1. Gestão Integrada de Pesquisas Regionais - Pesquisas em Processos Industriais Inovadores 2. Criação de Sistema Técnico Universitário Progressivo 3. Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas 4. Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes. A. Suprimento de Serviços de Apoio à Base Urbano-Industrial 1. Plataformas Terrestres 2. Implantação ou Consolidação de Áreas Industriais B. Serviços Sociais Urbanos Fortalecimento da Educação 1. Avaliação de Desempenho 2. Escola de Tempo Integral 3. Atendimento à Demanda por Ensino Básico 4. Fortalecimento no Atendimento de Saúde 125

140 PROGRAMAS PROJETOS 5. Incremento de Leitos 6. Expansão do Programa Saúde da Família 7. Melhoria e Suprimento Habitacional 8. Construção de Unidades Sanitárias nos Domicílios 9. Construção de Moradias 10. Combate à Pobreza (Renda Básica) C. Serviços Sócio-Ambientais Urbanos Ampliação do Saneamento Básico 1. Ampliação da Coleta de Esgotos Urbanos 2. Tratamento e Destinação de Esgotos Domiciliares e Industriais 3. Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares e Industriais Não Perigosos Quadro 5.4: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 2: Suprimento Agroindustrial da RMPA. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Estímulos Econômicos 2 Implantação de Infraestruturas 3 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica e Empresarial 4 Capitalização do Potencial Ambiental 5 Recuperação Ambiental PROJETOS Incentivos a Pequenas Indústrias Direcionamento das Linhas de Crédito e Financiamento Fortalecimento da Extensão Rural Acoplada a Financiamentos Agropecuários Eficiência Coletiva Incentivo ao Associativismo e Cooperativismo Inteligência Competitiva Apoio à Exportação Transportes Acessos Capilares a Municípios Upgrade em Armazenamento Energia Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) Telecomunicações Universalização da Telefonia Rural Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada) Desenvolvimento de Pesquisas Agropecuárias Aplicadas Desenvolvimento de Capacitação Técnica e Gerencial Fortalecimento de Sistema de Informações para Difusão Tecnológica Fortalecimento do Controle e Defesa Agropecuária Aparelhamento para Controle Marco Regulatório Regulamentação Ambiental da Silvicultura Implantação de Viveiros Sistemas de Captação, Armazenamento e Distribuição de Águas Pluviais Incentivos à Produção Agroecológica Melhorias Tecnológicas para a Destinação de Dejetos de Origem Animal Manejo Adequado de Agroquímicos Restauração de Matas Ciliares Quadro 5.5: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 3: Criação da Identidade Regional. Fonte: Rumos 2015 COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS 1 Criação da Identidade Regional 2 Fortalecimento do turismo Regional 3 Criação da Cadeia de Pedras a) Criação de Identidade Regional b) Divulgação e Prospecção de Mercados c) Certificação de Qualidade e Apoio à Inovação d) Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes 1 Estímulos Econômicos 1. Incentivos à Atividade Hoteleira 2 Turismo 2. Estruturação Turística da Região 3 Infraestruturas 3. Melhorias Viárias e Sinalização 4 Organização Territorial 4. Capacitação de Recursos Humanos 5 Capacitação 5. Planos Diretores Municipais 1 Estruturação 1. Formação e Organização da Cadeia 2 Pesquisa e Capacitação 1. Capacitação Técnica 126

141 COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS 3 Estímulos Econômicos 2. Pesquisa e Design 1. Suporte ao Empreendedorismo Apoio à Produção e Comercialização 2. Incentivos ao Segmento Extrativo Mineral 3. Eficiência Coletiva 4. Redirecionamento das Linhas de Financiamento 4 Recuperação Ambiental 1. Termos de Ajustes de Conduta das explorações A Região Funcional 8 apresenta forte homogeneidade em relação à produção agrícola e agroindustrial, apesar de diferenças internas em termos fundiários e culturais. A região, que ocupa 14,4% do território gaúcho, caracteriza-se por conter uma produção agrícola relevante, algo diversificada, mas sem grandes encadeamentos. Em termos sociais, os indicadores são levemente inferiores às médias gaúchas. Na indústria, os setores que mais se destacam são os seguintes, em ordem decrescente de importância: Máquinas, Equipamentos e Tratores, Produtos de Origem Vegetal e Calçados, Couros e Peles. Os três setores têm demonstrado altas taxas recentes de crescimento. Naquele primeiro setor, destaca-se a produção de Implementos Agrícolas pré-colheita, responsável por um quinto da produção do setor no Estado, e que se tem mostrado dinâmica: entre 1998 e 2002, seu valor adicionado mais que triplicou. As aptidões regionais estão relacionadas, direta ou indiretamente, ao seu setor agropecuário, com diversificação de produtos e boa competitividade, embora com pouca integração entre produção e processamento nas principais cadeias agropecuárias. Os programas e projetos aplicáveis à Região 8, vinculados a cada uma das estratégias definidas no Rumos 2015, são listados nos quadros a seguir. Note-se que as estratégias 2 e 3 têm vinculação mais direta com os municípios da Região Funcional externos à Bacia. Quadro 5.6: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 1: Competitividade da Soja. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Capitalização do Potencial Ambiental 2 Estímulos Econômicos 3 Desenvolvimento e Difusão Tecnológica 4 Implantação de Infraestruturas de Suporte 5 Manutenção do Potencial Ambiental PROJETOS a) Implantação de Reservatórios para Irrigação b) Monitoramento Hidrológico para Controle e Outorga do Uso da Água c) Fortalecimento do Controle e Defesa Agropecuária a) Estímulos Creditícios b) Fortalecimento da Extensão Rural Acoplada a Financiamentos Agropecuários c) Eficiência Coletiva d) Inteligência Competitiva e) Apoio à Exportação a) Pesquisas em Novos Cultivares b) Pesquisas em Métodos de Irrigação c) Capacitação Técnica em Agronegócio e Trading A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportação 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada a) Controle de Agroquímicos b) Restauração de Matas Ciliares 127

142 Quadro 5.7: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 2: Competitividade da orizicultura. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Desenvolvimento de pesquisas e divulgação 2 Capitalização do potencial Ambiental 3 Manutenção do Potencial Ambiental 4 Suprimento de Infraestruturas PROJETOS a) Pesquisas em Novos Cultivares b) Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas c) Capacitação em Novas Técnicas e Gestão da Comercialização a) Monitoramento Hidrológico para Controle e Outorga do Uso da Água b) Incentivos a Sistemas de Plantio Eficientes no Uso da Água para Arroz Irrigado 1. Destinação Adequada de Resíduos de Arroz 2. Redução do Uso de Agroquímicos 3. Restauração de Matas Ciliares A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada Quadro 5.8: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 3: Fortalecimento da Rede Urbana Polarizada por Santa Maria. Fonte: Rumos 2015 COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS 1 Fortalecimento da Rede Urbana Polarizada por santa Maria 1 Estímulos Econômicos 2 Dinamização dos Serviços Urbanos 3 Suprimento de Serviços Sociais a) Incentivos Fiscais Seletivos b) Suporte ao Empreendedor c) Incubadoras para Empresas do terciário Superior a) Apoio à Implantação de Áreas Industriais b) Inclusão na Sociedade de Informações (wi-fi) A. Fortalecimento da Educação 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento B. Fortalecimento no Atendimento à Saúde 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) C. Melhoria e Suprimento Habitacional 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada) D. Combate à Pobreza 1. Renda Básica 4 Recuperação e Ampliação da Qualidade Ambiental Urbana a) Ampliação da Rede de Coleta de Esgoto Domiciliar b) Tratamento e Destinação de Esgotos Domiciliares e Industriais c) Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos 128

143 COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS 5 Suprimento de Infraestrutura A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada Quadro 5.9: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 4: Apoio ao turismo. Fonte: Rumos 2015 COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS 2 Desenvolvimento Industrial 1 Estímulos Econômicos 2 Suprimento de Infraestruturas 3 Desenvolvimento Tecnológico e Capacitação 1 Estímulos Econômicos a) Incentivos a Segmentos Promissores b) Direcionamento de Linhas de Crédito c) Inteligência Competitiva d) Suporte ao Empreendedor e) Eficiência Coletiva f) Apoio à Exportação A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento B. Energia 1. Superação de Gargalos em Linhas de Transmissão 2. Melhoria das Condições Operacionais do Suprimento 3. Fomento à Produção de Bioenergia D. Telecomunicações 1. Suprimento Regional de Linhas de Transmissão de Dados a) Pesquisas Aplicadas em Processos Industriais b) Capacitação Técnica Continuada c) Difusão de Informações Tecnológicas d) Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes e) Certificação de Qualidade e Apoio à Inovação 1. Incentivos à Atividades Hoteleiras e de Alimentação 2. Suporte ao Empreendedor 2 Estruturação Turística da Região a) Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo b) Estruturação Turística Regional 3 Desenvolvimento e Capacitação a) Capacitação Técnica Continuada Na Região Funcional 9, dos 5 COREDEs que a integram, o Alto da Serra do Botucaraí possui municípios inseridos na Bacia do Alto jacuí. Na análise realizada, este COREDE é classificado como Em Dificuldades por caracterizar-se como dos mais pobres e pouco dinâmicos do Estado, já que resultou de um movimento de desagregação de outros COREDEs, visando que esse novo conjunto de municípios obtivesse maiores recursos orçamentários, em função dos critérios de prioridades com base em indicadores socioeconômicos mais baixos. Sua gênese, assim, está associada à sua precariedade de condições. 129

144 Salienta-se que nos sub-espaço do Alto da Serra do Botucaraí nenhum segmento produtivo apresenta vantagens competitivas ou especialização. No entanto verificou-se o crescimento da atividade de fabricação de calçados, bem como oportunidades ambientais pelo potencial aproveitamento dos resíduos provenientes da criação de aves e suínos no mercado de desenvolvimento limpo MDL pela venda de créditos para a construção de usinas de tratamento ou geração energética. Dentre as características de convergência para um projeto comum da RF-9, aplica-se especialmente ao COREDE da bacia a existência de certa homogeneidade no grau de investimentos públicos e dependência de recursos externos, na renda baixa com pobreza estável ou aumentando e no alto grau de potencialidades para usos agrícolas. Dois municípios Carazinho e Erechim concentram 20% da população; e, finalmente o pólo regional de Passo Fundo, com mais de 100 mil habitantes, concentrando 24% da população urbana regional. Destaca-se que, embora a população se concentre nos centros de médio e grande porte, há ainda um percentual elevado nos pequenos municípios, indicando a dominância de populações rurais. O estudo aponta como visão estratégica para a Região 9 sua consolidação como a grande produtora agroindustrial em aves e suínos, grãos, leite, equipamentos agrícolas e alimentos para os mercados estaduais, nacionais e externos, em estreita conexão com Santa Catarina, ampliando crescentemente as economias de integração entre os pequenos produtores agrícolas, agricultura empresarial e parque industrial. Os objetivos a serem alcançados até 2015 estão relacionados no Quadro 5.10, dentre os quais se deve destacar o objetivo de ampliar a área irrigada e o rebanho de suínos e aves, pelo potencial impacto sobre a disponibilidade e qualidade dos mananciais. Os programas e projetos aplicáveis à Região 9, vinculados a cada uma das estratégias definidas no Rumos 2015, são listados nos quadros a seguir. Quadro 5.10: Estratégias e objetivos da RF 9, até 2015 ESTRATÉGIAS OBJETIVOS Fortalecimento dos Pólos Urbano-Industriais Competitividade da Produção Agroindustrial dos Pequenos Produtores Competitividade das Culturas Empresariais Apoio a Atividades Emergentes em Áreas pouco Dinâmicas Aumentar o PBI industrial a uma taxa média de 5,9% a.a. Atingir a seguinte participação das exportações para fora do Estado: 45% das vendas do COREDE Norte, 30% do COREDE Produção e 20% dos COREDEs Nordeste. Médio Alto Uruguai. Aumentar o rebanho de aves e de suínos a taxas médias de 4,58% e 0,5% a.a., respectivamente, atingindo, em 2015, 49,5 milhões de aves e a, 3 milhões de suínos. Aumentar a produção de frutas a uma taxa média de 9,78% a.a., atingindo, em 2015, R$ 300,9 milhões de produção. Atingir 25% da área plantada com soja e milho com irrigação (atualmente, 3,5% da área é irrigada). Atingir, em 2015, a produção de 3,7 milhões t de soja. Atingir, em 2015, a produção de 2,7 milhões t de milho. Manter em 5% a.a. o crescimento do pessoal ocupado em alojamento e alimentação, alcançando, em 2015, 27 mil pessoas. Organização da cadeia de pedras. 130

145 Quadro 5.11: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 1: Fortalecimento industrial dos pólos urbanos. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Estímulos Econômicos 2 Implementação de Infraestruturas 3 Desenvolvimento Tecnológico e Capacitação Tecnológica e Empresarial 4 Fortalecimento dos Centros Urbano-Industriais PROJETOS 1. Incentivos a Segmentos Promissores 2. Direcionamento de Linhas de Crédito e Financiamento 3. Inteligência Competitiva 4. Suporte ao Empreendedor 5. Apoio à Exportação 6. Eficiência Coletiva Incentivo ao Associativismo e Cooperativismo A. Transportes 1. Melhoria de Acessos a Mercados e Exportações 2. Integração de Fronteiras 3. Eixos de Integração Inter-Regional 4. Eixos de Integração Regional Internos B. Energia 1. Superação de Gargalos em Linhas de Transmissão 2. Melhoria das Condições Operacionais do Suprimento 3. Fomento à Produção de Bioenergia C. Telecomunicações 1. Suprimento Regional de Linhas de Transmissão de Dados de Alta Velocidade 1. Pesquisas em Processos Industriais 2. Capacitação Técnica Continuada 3. Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas 4. Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes 5. Certificação de Qualidade e Apoio à Inovação A. Dinamização de Serviços de Âmbito Regional 1. Plataformas Terrestres 2. Apoio à Implantação de Áreas Industriais 3. Inclusão na Sociedade de Informações (wi-fi) B. Inclusão Social Fortalecimento da Educação 1. Avaliação do Desempenho 2. Escola de Tempo Integral 3. Atendimento à Demanda por Ensino Básico Fortalecimento no Atendimento em Saúde 4. Construção de Leitos 5. Expansão do programa Saúde da Família Melhoria e Suprimento Habitacional 6. Construção de Novos Domicílios Urbanos 7. Construção de Unidades Sanitárias nos Domicílios 8. Substituição de Moradias Subnormais Combate à Pobreza 9. Renda Básica C. Recuperação e Ampliação da Qualidade Ambiental Urbana 1. Coleta de Esgotos 2. Tratamento e Destinação de Esgotos 3. Tratamento e Destinação de Resíduos Domiciliares e Industriais Não Perigosos 131

146 Quadro 5.12: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 2: Fortalecimento Agroindustrial dos Pequenos Produtores. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Estímulos Econômicos 2 Capitalização do Potencial Ambiental 3 Implementação de Infraestruturas 4 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica e Empresarial PROJETOS 1. Incentivos às Pequenas Indústrias 2. Fortalecimento de Extensão Rural Acoplada a Financiamentos Agropecuários 3. Eficiência Coletiva 1. Fortalecimento do Controle e Defesa Agropecuária 2. Criação / Fortalecimento de Viveiros 3. Sistemas de Captação, Armazenamento e Distribuição de Águas Pluviais 4. Incentivos à Produção Agroecológica A. Transportes 1. Acessos Asfaltados Municipais B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada) 1. Desenvolvimento de Pesquisas Agropecuárias 2. Desenvolvimento de Capacitação Técnica e Gerencial 3. Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas 5 Recuperação Ambiental 1. Melhorias Tecnológicas para a Destinação de Dejetos de Origem Animal 2. Restauração de Matas Ciliares Quadro 5.13: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 3: Competitividade dos setores consolidados. Fonte: Rumos 2015 PROGRAMAS 1 Estímulos Econômicos 2 Capitalização do Potencial Ambiental 3 Implementação de Infraestrutura 4 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica 5 Recuperação Ambiental PROJETOS 1. Incentivos à Diversificação Agrícola 2. Estímulos Creditícios para Irrigação 1. Implantação de Reservatórios para Irrigação 2. Monitoramento Hidrológico para Controle e Outorga do Uso da Água 1. Upgrade em Armazenamento 2. Eixo de Incorporação de Áreas Produtivas 1. Pesquisas em Cultivares Irrigados 2. Pesquisas em Métodos de Irrigação 3. Capacitação Técnica em Agronegócios e Trading 1. Manejo Adequado de Agroquímicos 2. Restauração de Matas Ciliares 132

147 Quadro 5.14: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 4: Apoio a atividades emergentes em áreas pouco dinâmicas. Fonte: Rumos 2015 COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS 1 Estímulo a Atividades Emergentes em Áreas Pouco Dinâmicas: Turismo 1 Estímulos Econômicos 2 Estruturação Turística da Região 3 Melhorias Viárias e Sinalização 1. Estímulos à Piscicultura e Atividades Hoteleiras e de Alimentação 1. Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Regional 2. Estruturação do Turismo Regional 1. Melhorias Viárias 4 Capacitação em Turismo 1. Capacitação de Recursos Humanos 2 Estímulo a Atividades Emergentes em Áreas Pouco Dinâmicas: Cadeia de Pedras 5 Organização Territorial e Ambiental 1 Formação da Cadeia de Pedras 2 Estímulos Econômicos 3 Desenvolvimento Tecnológico e Capacitação 1. Planos Diretores 2. Saneamento Básico 1. Estímulos à Organização da Cadeia de Pedras 1. Incentivos ao Processamento de Pedras 2. Direcionamento das Linhas de Crédito e Financiamento 3. Suporte ao Empreendedor 4. Eficiência Coletiva 1. Capacitação em Processamento de Pedras 2. Pesquisa e Design 4 Apoio à Comercialização 1. Organização da Comercialização 5 Recuperação Ambiental 1. Termos de Ajustes de Conduta das Explorações Minerais Plano Estratégico de Desenvolvimento - COREDE Alto Jacuí ( ) O Plano Estratégico de Desenvolvimento da Regional (COREDE Alto Jacuí, 2010) foi elaborado segundo a metodologia recomendada pelo Fórum dos COREDES realizado em Para tanto, o COREDE Alto Jacuí firmou convênio com a Universidade de Cruz Alta para assessoria a elaboração do seu planejamento. O Plano foi realizado com a participação dos municípios, onde ocorreram encontros e debates ao longo das etapas de planejamento. Assim, através de um planejamento participativo foram elaborados os diagnósticos, os referenciais estratégicos e o conjunto de projetos de ações integrantes do Planejamento. Conforme consta no relatório do Plano, os projetos de ação foram elaborados a partir da análise de ambiente, em reuniões setoriais, em dias diferentes, possibilitando a participação de representantes de todos os municípios que fazem parte do COREDE. Os estudos foram definidos inicialmente por microrregiões, culminando nas indicações de projetos conforme descrito em sequência, segundo setores de maior potencialidade para a região. Para o setor da Agricultura foram criados, pelos municípios do COREDE, quatro projetos com os seguintes títulos: Criar no Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios do Alto Jacuí - COMAJA o Setor da Agricultura; Qualificação de Técnicos e Produtores; Preparação dos Jovens para a Sucessão; Pesquisa na Área Agrícola; 133

148 No setor do Turismo foi criado, pelos municípios do COREDE, um projeto que abrange todo o setor, com o seguinte título: Desenvolvimento do Turismo Regional, cujo objetivo é desenvolver capacidades turísticas regionais Para a atividade leiteira da região, que se apresenta como um segmento importante na dinâmica econômica, tem-se um significativo número de produtores e investimentos industriais na região, o COREDE apresenta os seguintes projetos: Qualificação Técnica e de Gestão da Atividade Leiteira; Estímulo à Produtividade Leiteira da Região; Controle do Preço do Produto e Aumento da Lucratividade do Produtor; e Setor Metal Mecânico. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do setor metal mecânico na região, o COREDE Alto Jacuí desenvolveu as propostas a seguir: Qualificação de Gestão e Mão-de-Obra; Melhoria nas Estradas da Região; Criação de Novos Empreendimentos no Setor Metal Mecânico; Agroindústria. A agroindústria é definida como o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agropecuária. Pelo perfil Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Regional produtivo da região sul, o setor se destaca quando comparado às outras regiões do país, gerando emprego e renda. Para esse segmento, o COREDE definiu os projetos que seguem: Educação para o Empreendedorismo na Agroindústria Criação de um Comitê Regional para Estudar a Legislação Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (CISPOA) e Propor Alterações Criação de uma Associação do Alto Jacuí para o Setor de Agroindústria Rota dos Sabores O saneamento básico nos municípios tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população promovendo a saúde. No saneamento básico, os investimentos necessários são significativos e daí a importância de se construir alternativas conjuntas que diminuam os custos por município Plano de Saneamento Regional; Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos; Plano Diretor Modelo; Educação. Na área da educação, caminho seguro para a superação das desigualdades sociais e, consequentemente, da pobreza foram previstos os dois programas abaixo relacionados. Qualificação Técnica e Profissionalizante; Formação Continuada. Verificando a característica de todos os projetos a serem trabalhados, fez-se necessária a priorização de alguns por parte da equipe técnica responsável pela assessoria à elaboração do planejamento. A equipe usou uma matriz de priorização de gravidade, urgência e tendência com pontuação em cada item de 1 a 5 conforme a observação da discussão dos itens a serem trabalhados nos encontros. 134

149 Os projetos priorizados para a execução são: 1. Educação para o empreendedorismo agroindustrial; 2. Criação da Rota dos Sabores; 3. Preparação de jovens para evitar o êxodo rural: incentivo, educação, geração de renda e formação de mão-de-obra; 4. Qualificação técnica e de gestão da atividade leiteira; 5. Fomento às redes de cooperação; 6. Pesquisa na área agrícola; 7. Estímulo à produtividade leiteira na região; 8. Qualificação de gestão e mão-de-obra das empresas do setor metal mecânico; 9. Desenvolver capacidades turísticas regionais; 10. Sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos para o Alto Jacuí. Os projetos considerados prioritários para a concretização das estratégias foram definidos, e descritos quanto aos beneficiários, parceiros, resultados esperados, local, responsável, custos, fontes de recursos e prazos. Com base neste rol de projetos, analisou-se quais os relacionados mais diretamente aos padrões de apropriação e uso dos recursos hídricos da região, os quais foram transcritos no Quadro

150 Quadro 5.15: Projetos prioritários do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste/RS FICHA DOS PROJETOS Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí 1 Eixo Prioritário: AGRICULTURA 2 Título do Projeto: CRIAR NO COREDE O SETOR DA AGRICULTURA 3 Plano de Ação Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Sensibilização do poder Executivo do Município Produtores Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Efetivação do Núcleo Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Estado 90 dias Diagnóstico da agricultura do COREDE Alto Jacuí pontos positivos e negativos Produtores Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Conhecer e trabalhar na realidade da região Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Estado 1 ano Acompanhamento dos produtores em todo o processo Produtores Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Que o processo não fique só no papel e traga melhoria na qualidade de vida Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Estado 2 anos Troca de experiências através de viagens, palestras e cursos Produtores Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Melhorar os resultados Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações União, Estado e municípios 6 meses 1 Eixo Prioritário: AGRICULTURA 2 Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO DE TÉCNICOS E PRODUTORES 3 Plano de Ação Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Avaliação, quantificação e qualificação do corpo técnico Produtor Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Melhorar o serviço prestado ao produtor Sindicato Rural, Cooperativas, Poder Legislativo e Executivo, SEBRAE, SENAR e EMATER. Estado 6 meses 136

151 Treinamento (técnico, gestão e legislação) do corpo técnico para melhor prestar assistência Qualificação de produtores, através de troca de experiências de viagens, palestras, cursos e pesquisa 1 Eixo Prioritário: AGRICULTURA Produtor Produtor 2 Título do Projeto: PREPARAÇÃO DOS JOVENS PARA A SUCESSÃO 3 Plano de Ação FICHA DOS PROJETOS Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações Maior conhecimento para atender o produtor Melhorar a propriedade e os seus resultados Sindicato Rural, Cooperativas, Poder Legislativo e Executivo, SEBRAE, SENAR e EMATER. Sindicato Rural, Cooperativas, Poder Legislativo e Executivo, SEBRAE, SENAR, EMATER e Grupo Gestor. Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Sensibilização dos órgãos públicos para inclusão no currículo escolar de disciplinas que conscientizem sobre a permanência do jovem no meio rural Permanência da escola no meio rural Produtor Qualificação e formação do jovem produtor Produtor Produtor 1 Eixo Prioritário: AGRICULTURA 2 Título do Projeto: PESQUISA NA ÁREA AGRÍCOLA 3 Plano de Ação Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER Evitar o êxodo rural Evitar o êxodo rural Viabilidade da propriedade rural Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Sensibilização dos órgãos públicos para inclusão no currículo escolar de disciplinas que conscientizem sobre a permanência do jovem no meio rural Produtor Universidades, EMATER, EMBRAPA, Sindicatos e Poder Público Levantamento e identificação das potencialidades e acompanhamento dos resultados Universidades, EMATER, EMBRAPA, Sindicatos e Poder Público Estado União, Estado e municípios Fonte de Financiamento União, Estado e municípios União, Estado e municípios União, Estado e municípios Fonte de Financiamento União, Estado e municípios 1 ano 6 meses Prazo (de execução) 1 ano 1 ano 1 ano Prazo (de execução) 2 anos 137

152 FICHA DOS PROJETOS Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí 1 Eixo Prioritário: TURISMO 2 Título do Projeto: DESENVOLVIMENTO DO TURISMO REGIONAL 3 Plano de Ação Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Mobilização, sensibilização e capacitação Poder Público e sociedade Civil COREDE, COMAJA, EMATER, CEEE, ACIS, investidores e universidades Instituir, implementar e potencializar COREDE União, Estado, Municípios, setor Privado 12 meses Construção de Plano de Turismo Regional Integrado Política Pública Poder Público, Poder Privado e municípios envolvidos turisticamente COREDE, COMAJA, EMATER, CEEE, ACIS, investidores e universidades Implementar ações que potencializem o turismo como fonte de desenvolvimento da renda nos municípios; execução e acompanhamento do plano de ação COREDE União, Estado, Municípios, setor Privado 12 meses 1 Eixo Prioritário: ATIVIDADE LEITEIRA 2 Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E DE GESTÃO DA ATIVIDADE LEITEIRA 3 Plano de Ação Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Buscar nas universidades e escolas técnicas o estímulo à formação na área de gestão e empreendedorismo na atividade leiteira Produtores e técnicos Unicruz, Esc. Técnica de Ibirubá, SENAR, EMATER, Secretarias de Agricultura e COREDE Melhorar a qualificação dos gestores da atividade leiteira Municípios da região Alto Jacuí Estado e Município 1 ano Capacitar os produtores na gestão do manejo dos animais Produtores e técnicos Unicruz, Esc. Técnica de Ibirubá, SENAR, EMATER, Secretarias de Agricultura e COREDE Melhorar a produtividade através da capacitação técnicar Municípios da região Alto Jacuí Estado e Município 2 anos Ampliação do número de extensionistas rurais para auxiliar os pequenos produtores na região Produtores EMATER, Secretarias de Agricultura e COREDE Aumentar o número de acompanhamentos e assistência técnica ao produtor Municípios da região Alto Jacuí Estado e Município 2 anos 138

153 1 Eixo Prioritário: ATIVIDADE LEITEIRA 2 Título do Projeto: ESTÍMULO À PRODUTIVIDADE LEITEIRA DA REGIÃO 3 Plano de Ação FICHA DOS PROJETOS Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Criação de um fundo regional para incentivar o setor, através das associações de produtores Incentivo ao incremento do corpo técnico de extensionistas da EMATER/RS ASCAR e prefeituras, com o aumento do número de pessoal Realização de novos e ampliação de seminários existentes com a finalidade de discutir a produção, manejo e sanidade de animais do setor leiteiro da região Abertura de crédito e aumento de recursos para investir na infraestrutura e equipamentos da atividade 1 Eixo Prioritário: ATIVIDADE LEITEIRA Produtores e sociedade Produtores e técnicos Produtores Produtores COREDE, Municípios da região, EMATER, Governo do Estado EMATER, Municípios da região e Cooperativas COREDE, EMATER, Municípios da região, Cooperativas e Unicruz BNDES, CAIXA RS, Instituições Financeiras 2 Título do Projeto: CONTROLE DO PREÇO DO PRODUTO E LUCRATIVIDADE DO PRODUTOR 3 Plano de Ação Melhoraria da produtividade, redução dos custos de produção e aumento do preço do produto Fornecer suporte técnico e social, para desenvolver as pessoas, cultura, economia e gestão Troca de conhecimento prático e teórico sobre sanidade, manejo, produção e outros relacionados à atividade Obtenção de crédito para investir em infraestrutura Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Criação de um órgão que possibilite representar e discutir o controle de Produtores EMATER, Prefeituras, Estado, União e COREDE Controle do preço do leite, protecionismo Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Municípios da Região Estado e Município 1 ano Municípios da Região Estado e Município 2 anos Municípios da Região Estado e Município 1 ano Municípios da Região Municipal e Estadual 1 ano Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Parceiros Estado e Município 1 ano 139

154 FICHA DOS PROJETOS preços mínimos do produto junto ao Governo Criação de um comitê regional que represente os produtores na discussão sobre políticas de subsídio para o leite 1 Eixo Prioritário: SETOR METAL MECÂNICO Produtores Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí União, Estado e Municípios federal Incentivo à produção subsidiando custos 2 Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO DE GESTÃO E MÃO-DE-OBRA DAS EMPRESAS DO SETOR METAL MECÂNICO 3 Plano de Ação Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Criação de um programa de produção mais limpa para as empresas da região Criação de um fundo regional para a qualificação de mão-de-obra e gestão das empresas do setor Criação de parceria formalizada entre o setor metal mecânico da região e a Escola Técnica Federal Alto Jacuí 1 Eixo Prioritário: SETOR METAL MECÂNICO Empresas, Sociedade Produtores Empresas, Sociedade SEBRAE, Municípios, Unicruz, COREDE e Governo Estadual SEBRAE, Municípios, Estado, Unicruz, COREDE e empresas do setor Escola Técnica Federal, Empresas do setor e Municípios 2 Título do Projeto: CRIAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS NO SETOR METAL MECÂNICO 3 Plano de Ação Reduzir o impacto ambiental e melhorar a competitividade das empresas Criação de novos empregos e melhoria da competitividade das empresas do setor Melhoria de oferta de cursos de qualificação de mão-de-obra no setor metal mecânico Parceiros Estado e Município 2 anos Empresas do setor metal mecânico da região Alto Jacuí Municípios da região com vocação ao setor metal mecânico Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Criação de fundo dos municípios da região com orçamento próprio para incentivar a implementação de novas indústrias do setor Empresas, Municípios Unicruz, COREDE, Estado, municípios e AMAJA Aumentar o número de empresas e de empregos no setor Fonte de Financiamento Estado e Município Estado e Município Prazo (de execução) 2 anos 2 anos Município de Ibirubá Estado e Município 1 ano Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Municípios da região Estado e Municípios 2 anos 140

155 Divulgação dos incentivos fiscais e de financiamento para incentivar novos empreendedores no setor Melhoria e criação de novos espaços físicos na região para a implementação de novos negócios no setor 1 Eixo Prioritário: SANEAMENTO Empresas do setor Empresas novas do setor 2 Título do Projeto: PLANO DE SANEAMENTO REGIONAL 3 Plano de Ação FICHA DOS PROJETOS Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí SEBRAE, COREDE, Unicruz, Estado, Municípios, AMAJA e ASCAMAJA Municípios e Estado Aumento do número de novos empreendedores no setor e de novos empregos Aumento do número de novos empreendedores e de novos empregos Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Diagnóstico regional para elaborar o plano Comunidade COREDE e municípios Conhecer a situação atual Municípios da região Estado e Municípios 2 anos Municípios da região Estado e Municípios 2 anos Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Parceiros Municipal 6 meses Elaboração do plano regional Comunidade COREDE e municípios Plano a ser executado Parceiros Municipal 6 meses Buscar recursos e executar o plano Comunidade COREDE e municípios Solucionar problemas Parceiros Municipal 6 meses 1 Eixo Prioritário: SANEAMENTO 2 Título do Projeto: SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PARA O ALTO JACUÍ 3 Plano de Ação Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Diagnóstico regional Comunidade COREDE e municípios Elaboração do plano de gerenciamento de resíduos regional Implantação do aterro sanitário por aproximação Plano para coleta seletiva de resíduos nos municípios Conhecer a situação atual Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Parceiros Municipal 6 meses Comunidade COREDE e municípios Plano a ser executado Parceiros Municipal 6 meses Comunidade Comunidade COREDE e municípios COREDE e municípios Solucionar problemas dos lixões Reaproveitar resíduos e prolongar a vida útil Parceiros Municipal 1 ano Parceiros Municipal 2 anos 141

156 Incentivar e auxiliar associações e cooperativas de catadores 1 Eixo Prioritário: SANEAMENTO 2 Título do Projeto: PLANO DIRETOR 3 Plano de Ação Comunidade FICHA DOS PROJETOS Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí COREDE e municípios de aterros Geração de trabalho e renda Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Buscar parcerias Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Colaborações para elaboração de Plano Diretor Parceiros Municipal 1 ano Fonte de Financiamento Prazo (de execução) Parceiros Nacional 6 meses Elaboração do plano modelo Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Plano a ser executado Parceiros Nacional 6 meses Buscar recursos Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Elaboração de plano por município Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Aprovação de recursos Município com Plano Diretor Parceiros Nacional 1 ano Parceiros Nacional 2 anos 142

157 De interesse mais direto para os estudos de enquadramento a serem realizados, ressaltamse os projetos que contemplam os seguintes setores: fortalecimento das cadeias produtivas vinculadas aos produtos primários; incentivos ao setor metal-mecânico; saneamento; e turismo, vinculado aos recursos hídricos. A Região Funcional 8, que congrega os COREDEs Alto Jacuí e Central, que abrangem municípios da Bacia, cujas estratégias e programas comuns elencados a partir da elaboração dos respectivos Planos Estratégicos de Desenvolvimento são apresentados no quadro abaixo. Quadro 5.16: Estratégias e programas comuns aos COREDES integrantes da RF 8 Gestão Estratégias Programas Gestão Social Desenvolvimento da cultura associativista Associativismo e cooperativismo Gestão Econômica Estímulo ao empreendedorismo Capacitação para o empreendedorismo Gestão Estrutural Gestão Ambiental Gestão Institucional Fortalecimento da multimodalidade no transporte Desenvolvimento da responsabilidade ambiental Integração das relações institucionais da região Desenvolvimento dos modais de transporte Implantação de mecanismos de gestão ambiental Fortalecimento das entidades de caráter regional Nota-se, portanto, que as intenções da sociedade e das instituições, expressas neste Plano Estratégico, vinculam o desenvolvimento regional não apenas à expansão econômica, inserindo as questões relacionadas à preservação e recuperação ambiental. Outro aspecto que se depreende da análise deste documento refere-se à importância dos recursos naturais para o desenvolvimento da região, principalmente pela intensificação do uso dos solos pelo incentivo às atividades ligadas à agropecuária Pró-Guaíba O Pró-Guaíba, programa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul elaborado com o objetivo para promover o desenvolvimento socioambiental da Região Hidrográfica do Guaíba, concebido em 1989, desenvolveu o módulo I no período de 1995 a 205, com um investimento total de U$$ 220,5 milhões, 60 % financiados pelo BID e 40% de contrapartida local. No âmbito deste programa foram desenvolvidos importantes trabalhos como o Diagnóstico da Contaminação Industrial e Doméstica da Bacia Hidrográfica do Guaíba, elaborado pela FEPAM em 1991, atualizado em 2003 Atualização do Diagnóstico da Região Hidrográfica do Guaíba (Pró-Guaíba SEMA, 2003); o Programa de Esgotamento Sanitário na Bacia Hidrográfica do Guaíba, elaborado pela CORSAN; o Manejo Integrado da Bacia Hidrográfica do Guaíba, pela EMATER; e Parques e Reservas Naturais na Bacia do Guaíba Diagnóstico e Ampliação de Áreas Protegidas elaborado pela FZB, todos em Em 1998 foi elaborado o Diagnóstico do Plano Diretor de Controle e Administração Ambiental da Região Hidrográfica do Guaíba 16, o qual objetivou, de forma mais geral, fornecer subsídios necessários e suficientes para a caracterização da área abrangida pelo Programa Pró-Guaíba, em seus aspectos biofísicos, sócio-econômicos, institucionais e legais, com vistas à identificação dos problemas ambientais de maior significado no âmbito da Região Hidrográfica do Guaíba. 16 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/SECRETARIA DA COORDENAÇÃO E PLANEJAMENTO/PRÓ-GUAÍBA Plano Diretor de Controle e Administração Ambiental da Região Hidrográfica do Guaíba Relatório Síntese. Coord. Paulo Renato Paim. Porto Alegre: Pró- Guaíba; METROPLAN, 2v.18 anexos. 143

158 O Módulo II do Programa, iniciado em 2005, não conta com investimentos externos, sendo realizado apenas de aportes locais, federais, de fundos específicos, empréstimos a fundo perdido ou parcerias público-privadas. As proposições e o acompanhamento do Módulo II são coordenadas por um grupo de secretarias e órgãos gestores, de diferentes instituições e parcerias. Atualmente, conforme informação da Secretaria Executiva do Pró-Guaíba, as ações do Programa em desenvolvimento nos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí referemse ao Subprograma Sistemas de Manejo e Controle da Contaminação por Agrotóxicos, cujo órgão executor é a EMATER/RS-ASCAR. O sub-programa tem como objetivo oferecer recursos financeiros a produtores rurais, que atendam os critérios de elegibilidade, para estimular e viabilizar a adoção de tecnologias de manejo e conservação de solo e manejo e Controle da Contaminação por Agrotóxicos e Reflorestamento Ambiental. Os recursos financeiros estão alocados no Fundo Rotativo Permanente e são liberados pelo BANRISUL mediante autorização expressa da EMATER/RS-ASCAR. 5.2 Planos, Programas e Projetos Setoriais Os planejamentos setoriais de interesse foram obtidos a partir de dados secundários disponíveis em publicações, websites de órgãos e instituições com atuação setorial, no Plano Plurianual do Estado do Rio Grande do Sul, bem como o Plano Plurianual Participativo (PPA) que definirá os programas e ações prioritários para o investimento dos recursos públicos no período de 2012 a 2015, que está em construção através de seminários e eventos realizados para envolver os cidadãos na definição da estratégia de desenvolvimento do RS. Foram consultadas ainda as instituições relacionadas no Quadro Os dados com os resultados da pesquisa estão apresentados no Anexo V, agrupados por área, contemplando: nome do programa, órgão responsável, descrição, situação, abrangência territorial e fonte da informação. Quadro 5.17: Principais fontes de consulta sobre planos, programas e projetos setoriais Fonte de Consulta ANEEL CORSAN Prefeituras Municipais ANA - Atlas Sul EMATER/ Secretarias de Estado Setor Geração de Energia Saneamento Saneamento/Meio Ambiente/Irrigação/Agropecuária Saneamento Irrigação/Agropecuária Portaria do Ministério das Cidades nº 534, de 11 de novembro de Divulga o resultado do processo de seleção de propostas apresentadas para beneficiar os Saneamento municípios integrantes do Grupo1 da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento PAC 2 Em continuação discorre-se brevemente sobre planejamentos setoriais existentes que abrangem a área da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, os quais poderão ter reflexos sobre os recursos hídricos Irrigação Especificamente com relação à Irrigação, tem-se o programa Pró-Irrigação, criado em 2008 e executado através da então Secretaria Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água (a Secretaria foi extinta sendo suas funções deslocadas para a atual Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano), que pretende auxiliar os agricultores na captação, na armazenagem e no uso racional do solo e da água através da construção de açudes e cisternas nas propriedades rurais, em parceria com a Emater (órgão executor do programa). 144

159 Para participar, o produtor precisa encaminhar o pedido para a Emater, que avalia se a propriedade possui condições para que seja construído o reservatório, e em seguida o projeto é encaminhado à Secretaria. O governo estadual custeia 80% do projeto e os 20% restantes são pagos pelo produtor rural. O Programa prevê três alternativas de obras para formação dos microaçudes, com o uso de barramentos nos cursos da água da chuva, escavados e mistos (barramento e escavação). As lâminas de água máxima serão de 5 ha, com altura máxima de 1,5 m, com acumulações de até m³. O licenciamento do programa foi realizado de forma conjunta, com a emissão de outorga por parte do DRH. Os açudes em implantação terão por finalidade estabelecer projetos de irrigação de pastagem, em propriedades que realizam a pecuária leiteira Saneamento Os dados relativos às intervenções previstas na área de saneamento foram obtidos por meio de consulta à Portaria nº 534, de 11 de novembro de 2010, do Ministério das Cidades, que divulga o resultado do processo de seleção de propostas apresentadas para beneficiar os municípios integrantes do Grupo1 da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento PAC 2 e do Atlas Sul de Saneamento. Foi ainda encaminhado ofício à CORSAN solicitando informações sobre as intervenções planejadas para os municípios da Bacia. O Quadro 5.18 apresenta os municípios inseridos na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí beneficiados com intervenções incluídas no PAC-2. Quadro 5.18: Relação dos municípios da Bacia com intervenções integrantes do PAC-2 Proponente Município Beneficiado Intervenção Modalidade Fonte CORSAN CORSAN CORSAN Estado Carazinho Carazinho Cruz Alta Carazinho Elaboração do projeto executivo de Ampliação do EPSAA SAA para a cidade de Carazinho/RS Elaboração de Projeto Executivo para o SES do EPSES Município de Carazinho/RS Elaboração de Projeto Executivo para o SES do EPSES Município de Cruz Alta/RS Ampliação do SES de Carazinho -Sub-bacias U1, U2 e complementação da J1 -estações elevatórias, rede Esgotamento coletora, ETE, ligações domiciliares e Sanitário intradomiciliares Prefeitura Cruz Alta Pavimentação dos bairros Primavera II e Funcionários Pavimentação FIN Prefeitura Carazinho Elaboração de estudos e projetos para urbanização - Baixada do CAIC FIN FIN FIN OGU Urbanização - Estudos e projetos OGU Prefeitura Cruz Alta Urbanização -Núcleo Habitacional Santa Bárbara UrbanizaçãoFNHIS OGU Prefeitura Tapera Pavimentação do bairro Vila Eliza Pavimentação FIN Prefeitura Marau Pavimentação de vias dos bairros Sta. Lucia, São José e Nova Alternativa Pavimentação Prefeitura Espumoso Urbanização -Vila Valentim UrbanizaçãoFNHIS OGU Prefeitura Ibirubá Urbanização -Bairro Chácara UrbanizaçãoFNHIS OGU Prefeitura Não-Me-Toque Urbanização -Bairro Santo Antônio UrbanizaçãoFNHIS OGU FIN Fonte: Portaria de nº 534, de 11 de novembro de O Atlas Sul de Saneamento (ANA, 2009), corresponde a um amplo rol de soluções para suprir o abastecimento de água até o ano O Atlas contribui ainda com ações de controle da poluição hídrica, ao apontar os investimentos em coleta e tratamento de esgotos necessários para a proteção da qualidade das águas dos mananciais. 145

160 Elaborado pela Agência Nacional de Águas - ANA, o Atlas é resultado de reuniões e visitas técnicas para coleta de dados, análise de estudos e projetos, identificação de obras em andamento e avaliação de alternativas. A interação dos órgãos gestores de recursos hídricos e dos prestadores de serviços de saneamento, maiores conhecedores das suas próprias realidades, foi decisiva para a seleção das melhores alternativas, assegurando-se o consenso entre as instâncias de planejamento federal, estadual e municipal e, ao mesmo tempo, a integração desejada entre a gestão do uso da água e o abastecimento populacional urbano. As soluções indicadas no Atlas Sul foram avaliadas em conjunto com os prestadores dos serviços de saneamento e órgãos gestores de recursos hídricos, incluindo desde obras em andamento e projetos preexistentes até concepções, anteprojetos e o planejamento de médio e longo prazo. Em síntese, o planejamento das obras do Atlas Sul, discutido e alinhado com os Estados, resultou em um conjunto de propostas para compatibilização da oferta de água com as demandas contabilizadas. Tais propostas dirigidas aos municípios integrantes da bacia, com abastecimento insatisfatório envolvem a implantação das soluções propostas apresentadas no Quadro

161 Quadro 5.19: Soluções propostas no Atlas Sul (ANA, 2009), para adequação da oferta de água na Bacia do Alto Jacuí Município Tipo do Sistema Arroio do Tigre Isolado Sistema (Proposto) Tipo Conjunto de 6 Poços Arroio do Tigre do Manancial Subterrâneo Mananciais a serem utilizados (Propostos) Poço 1 Arroio do Tigre Situação da alternativa proposta Planejado Espumoso Isolado Conjunto de 4 poços Subterrâneo Poço 1 Espumoso Planejado Estrela Velha Isolado Poço 5 Estrela Velha Subterrâneo Fortaleza dos Valos Júlio de Castilhos Isolado Conjunto de 3 poços Subterrâneo Isolado Conjunto de 12 Poços Subterrâneo Salto do Jacuí Isolado Conjunto 3 poços Subterrâneo Santa Bárbara do Sul Isolado Conjunto de 2 poços Subterrâneo Poço 01 Estrela Velha Poço 1 Fortaleza dos Valos Poço 1 Júlio de Castilhos Poço 1 Salto do Jacuí Poço 1 Santa Bárbara do Sul Planejado Planejado Planejado Planejado Planejado Segredo Isolado Poços segredo Subterrâneo Poço 01 Segredo Planejado Adequações Propostas Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Orçamento Informado Estimativa de custos (R$) Não ,97 Não ,25 Não ,78 Não ,51 Não ,95 Não ,11 Não ,90 Não ,85 Soledade Isolado Ampliação ETA Superficial Planejado Ampliação/ adequação do sistema existente Não ,55 Tapejara Isolado Conjunto de 5 poços Subterrâneo Poço 1 Tapejara Planejado Tio Hugo Isolado Poço Tio Hugo Subterrâneo Poço 01 Tio Hugo Planejado Tupanciretã Isolado Conjunto de 8 poços Tupanciretã Subterrâneo Poço 1 Tupanciretã Planejado Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não ,51 Não ,68 Não ,72 147

162 Conforme descrito no Atlas Sul, a proposição de sistemas de tratamento de esgotos teve por objetivo proteger os mananciais superficiais sob algum risco de poluição. Foi proposta a implantação de redes coletoras de esgotos e de Estações de Tratamento de Esgotos ETEs para todos os municípios da Bacia, e da ampliação do sistema existente no município de Cruz Alta, que já coleta e trata 17% de seu esgoto. No planejamento das ações voltadas para o saneamento assume grande importância os Planos Municipais de Saneamento. Tais planos deverão ser elaborados por todos os municípios brasileiros até 31 de dezembro de 2011, conforme a Lei nº , de 05 de janeiro de 2007 a Lei do Saneamento, e a Resolução Nº 33, de 1º de março de 2007, do Ministério das Cidades. Nos planos, devem constar metas, prazos e ações de curto, médio e longo prazo visando à universalização do saneamento básico nas cidades na zona rural e urbana. O Plano Municipal de Saneamento de Cruz Alta - PMSB está em elaboração através de um projeto de extensão da UFRGS, viabilizado através de contrato firmado entre a FAURGS, a cidade de Cruz Alta e a Universidade, por meio do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH). Outros municípios como Carazinho, Espumoso, Não-Me-Toque, Passo Fundo, Soledade e Tio Hugo também já iniciaram o processo de elaboração do PMSB. As informações relativas às intervenções previstas nestes Planos disponibilizadas tempestivamente serão consideradas na fase de cenarização Geração de Energia A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí caracteriza-se por apresentar condições propícias para a implantação de aproveitamentos hidroenergéticos, já contando com 14, entre UHEs e PCHs implantadas e/ou em processo de licenciamento, conforme dados cadastrais de licenciamento fornecidos pela FEPAM (jan/2011). Para identificar os empreendimentos de geração hidroenergética em estudo na Bacia utilizou-se como fonte de consulta a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por intermédio do Relatório de Acompanhamento de Estudos e Projetos, que apresenta a situação dos processos referentes às diversas fases de estudos e projetos de empreendimentos hidrelétricos em tramitação junto à Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos SGH da ANEEL, para a situação de 28/02/2011. O referido relatório abrange as etapas de registro (estudos/projetos em fase de elaboração), análise e aprovação pela SGH/ANEEL de estudos de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas, estudos de viabilidade e projeto básico de usinas hidrelétricas (UHEs), bem como de projeto básico de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A Figura 5.4 espacializa os dados disponíveis dos barramentos em estudo para geração de energia, conforme disponível nos despachos de autorização, elencados nos processos registrados na ANEEL. 148

163 Quadro 5.20: Estudos e projetos em tramitação na Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos SGH da ANEEL BACIA SUB- BACIA TIPO CONCOR- RENTE APROVEITAMENTO RIO POTÊNCIA (MW) AGENTE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS ESTÁGIO AJ 85 Arroio da Reserva Arroio da INV-APROVADO-EIXO SEM 5,85 Senhor Saulo Salles Bevilacqua Neto Reserva PEDIDO DE REGISTRO AJ 85 Arroio Grande Arroio COPREL - Cooperativa de Energia e INV-APROVADO-EIXO SEM 3,60 Guabiju Desenvolvimento Rural Ltda. PEDIDO DE REGISTRO AJ 85 Bela Vista Jacuí 3,75 COPREL - Cooperativa de Energia e INV-APROVADO-EIXO SEM Desenvolvimento Rural Ltda. PEDIDO DE REGISTRO AJ 85 Jacuí-Mirim no trecho entre a montante do Jacuí-Mirim reservatório da UHE Passo Real e sua nascente 22,75 Conquista Agrícola Ltda. INV-ANÁLISE NÃO INICIADA AJ 85 INV Lajeado Pelado Lajeado Coprel- Coperativa de Geração de energia Grande e Desenvolvimento INV-EM ELABORAÇÃO AJ 85 INV Lajeado Pelado, da nascente até o remanso do reservatório da UHE Jacuí Lajeado Pelado R.P. Administração e Participação Ltda. INV-EM ELABORAÇÃO AJ 85 Porongos Jacuí 3,55 COPREL - Cooperativa de Energia e INV-APROVADO-EIXO SEM Desenvolvimento Rural Ltda. PEDIDO DE REGISTRO AJ 85 INV Rio dos Caixões dos Caixões 0,00 HP Energética S.A. INV-EM ELABORAÇÃO AJ 85 Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga INV- Energias Complementares do Brasil - SIM da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Jacuí 0,00 REV Geração de Energia Elétrica S.A. Guaíba (Baia de Guaíba) INV-EM ELABORAÇÃO Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga AJ 85 INV SIM da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Jacuí 0,00 J. Malucelli Energia S.A. INV-EM ELABORAÇÃO Guaíba (Baia de Guaíba) Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga AJ 85 INV SIM da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Jacuí 0,00 Minas PCH S.A. INV-EM ELABORAÇÃO Guaíba (Baia de Guaíba) AJ 85 INV- REV AJ 85 INV SIM Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Guaíba (Baia de Guaíba) Rio Jacuí-Mirim - Trecho a montante do reservatório da UHE Passo Real até suas nascentes Jacuí Alupar Investimentos S/A INV-EM ELABORAÇÃO Jacuí 0,00 Jacuí-Mirim INV-ANÁLISE NÃO INICIADA AJ 85 INV Rio Jacuizinho Jacuizinho 47,70 Luiz Antônio Leão Engenharia INV-ANÁLISE NÃO INICIADA Alupar Investimento S.A. e COPREL - PB-PCH-ANÁLISE NÃO AJ 85 PB-PCH Santo Antônio do Jacuí Jacuí 5,20 Cooperativa de Energia e INICIADA Desenvolvimento Rural Ltda. AJ 85 PB-PCH Tio Hugo Jacuí 8,10 Alupar Investimento S.A. e COPREL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda. Fonte: ANELL Disponível em < Acesso em: 25 mar PB-PCH-ANÁLISE NÃO INICIADA ATO DESP (Aprovação Inventário) Nº DATA /08/ /06/ /06/ /06/ /06/ /06/09 149

164 'W W 'W Legenda. Rio Jacui-Mirim Aproveitamentos Hidroenergéticos em estudo Tipo, Estágio!( CGH, Operação " UHE, Operação!( PCH, Operação!( PCH, Construção!( PCH, Projeto básico!( PCH, Inventário!( INV, Inventário Rio Jacui Hidrografia Trecho em inventário Unidades de Planejamento e Gestão Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí 'S Cascata do Pinheirinho!( Rio Jacui-Mirim Colorado!( Santo!( Antônio do Jacuí Cotovelo!( do Jacuí!( Ernestina!( Tio Hugo Bela Porongos!(!( Arroio Vista!( Grande Rio Jacui 'S Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Limite e Sedes Municipais: IBGE Hidrografia: Carta DSGE Geração de energia: Aneel Rio Jacui Lajeado Pelado Rio Jacuizinho 29 S 29 S Rio Ivai " Passo Real " Jacuí Engenheiro!( Henrique Kotzian!( Engenheiro Ivaí!( Ernesto Jorge Dreher Arroio da Reserva!( Rio dos Caixoes Itaúba " Rio 1: Jacui km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 'S 29 30'S 'W W 'W Pontos de barramento estudados na Bacia Hidrográfica G50 para geração de energia

165 5.2.4 Planos Ambientais de Conservação e Uso do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais PACUERA A Resolução CONAMA nº 302/02, em seu art. 4º, prevê como condicionante para a obtenção de Licença de Operação de reservatórios artificiais a elaboração do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais PACUERA. Este Plano deve estruturar um conjunto de ações que permitam o ordenamento dos usos possíveis ao reservatório e seu entorno; identificar os usos múltiplos potenciais; propor diretrizes para o desenvolvimento sustentável da área e fornecer informações necessárias ao licenciamento ambiental do empreendimento. Para fins de regularização do licenciamento ambiental das usinas da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT localizadas na Bacia do Alto Jacuí, foram elaborados os respectivos Pacuera. Estes estudos originaram-se do termo de acordo entre a CEEE-GT, a FEPAM, a SEMA, a FAMURS e o Ministério Público Estadual e foram discutidos com a população local, para sensibilização da população e usuários para o uso racional dos recursos hídricos. Os Planos foram elaborados para os reservatórios da UHE Ernestina, UHE Itaúba, o Reservatório Maia Filho, da UHE Governador Leonel de Moura Brizola e UHE Passo Real. Conforme indicado nos respectivos relatórios, disponíveis no website da CEEE-GT, o objetivo do PACUERA é definir, em conjunto com os atores sociais da Bacia, as regras para o uso e ocupação do solo nas áreas de entorno do reservatório, as quais deverão fundamentar as decisões da CEEE-GT no processo de gestão de uso do reservatório e do entorno de sua propriedade. O uso e ocupação das áreas de propriedade de terceiros no entorno do reservatório continuarão a ser disciplinados pelos órgãos competentes, que poderão se valer das diretrizes do presente Plano. O Plano de Uso e Ocupação do Solo foi elaborado com base no diagnóstico sócio-ambiental e na legislação vigente, a partir do qual foi proposto o zoneamento ambiental do reservatório, ilhas e entorno, com indicação de áreas destinadas à preservação, conservação e usos múltiplos passíveis de serem implantados nestas áreas. O Zoneamento foi validado, inclusive com a realização de consultas públicas O Zoneamento proposto terá caráter normativo nas áreas de propriedade da CEEE-GT, e indicativa nas terras de propriedade de terceiros, tanto nos primeiros 100 metros de distância do reservatório, medidos a partir do nível máximo normal de operação, quanto na faixa de metros, medida além dos 100 metros. O caráter indicativo do Zoneamento em áreas de terceiros deve-se ao fato de que a aplicação do mesmo não será imediata, mas seguirá os prazos e diretrizes acordados nas consultas públicas. Analisando-se os Planos, verifica-se que foram estruturados com 08 (oito) programas, atendendo as exigências do órgão ambiental (FEPAM/RS), conforme relacionado abaixo: Programa de Comunicação e Educação Ambiental; Programa de Consolidação das Zonas de Preservação Ambiental; Programa de Sinalização e Identificação do Zoneamento; Programa de Controle e Vigilância; Programa de Monitoramento do Reservatório; Programa de Monitoramento da Fauna; Programa de Apoio ao Desenvolvimento Turístico; e Programa de Gerenciamento Ambiental. Estes programas, em parte já são executados pela CEEE-GT nas suas ações de manutenção da operação e conservação ambiental. 151

166 Os reservatórios das PCHs Engº. Henrique Kotzian e Eng. Ernesto Jorge Dreher, localizados no Rio Ivaí, entre os municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí, pertencentes à Boca do Monte Energia Ltda, também dispõem de PACUERA, elaborado na fase de licenciamento dos empreendimentos. Além do zoneamento da APP e entorno, foram propostos programas com o objetivo disciplinar as atividades a serem desenvolvidas dentro das zonas definidas, onde serão desenvolvidas ações de pesquisa, lazer, educação ambiental e uso racional da área da APP nos seus entornos. Os programas integrantes do PACEURA destas PCHs estão relacionados abaixo: Programa de Manejo de Meio Ambiente Sub-programa de Manejo da Vegetação Sub-programa de Manejo da Fauna Sub-programa de Controle de Recursos Hídricos Programa de Integração com a Área de Influência Sub-programa de Incentivo e Alternativas de Desenvolvimento A implantação destes PACUERAs, além de promover a manutenção e melhoria ambiental das áreas de entorno destes reservatórios, deverá contribuir para sensibilização e disseminação das questões de proteção aos recursos hídricos na Bacia. 152

167 6 PROPOSTA DE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL 153

168 6 PROPOSTA DE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL A proposta do Plano de Mobilização Social foi desenvolvida e discutida no âmbito da Comissão de Acompanhamento, constituída por representantes da equipe técnica da Engeplus, do DRH, da FEPAM, do Comitê e da Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, resultando no planejamento a seguir descrito. 6.1 Considerações Preliminares O Plano de Mobilização Social é parte integrante do processo que envolverá a consolidação do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, etapas A (diagnóstico das relações de causa e efeito das atuais condições de qualidade e quantidade das águas) e B (cenário de Enquadramento), e terá como objeto a proposição de ações que envolvam a comunidade que vive e trabalha na bacia hidrográfica nas atividades que compõem o desenvolvimento do Plano, isto é, na apropriação e validação do diagnóstico e na manifestação de vontade em relação aos usos futuros das águas. Dito de outra forma, essas atividades estão agrupadas sob os seguintes títulos: diagnóstico consolidado: fase em que é realizado um levantamento completo da situação atual dos recursos hídricos da referida bacia, identificando de forma cabal os motivos pelos quais existem ou não restrições de usos nos diferentes trechos; e enquadramento: fase em que se definem os interesses e necessidades futuras que os diferentes usuários da água e o conjunto dos demais atores sociais, apontam como demanda de água. As ações de mobilização social acompanharão o trabalho durante todo o processo nas fases já citadas, subsidiando as ações e atividades, através de suporte técnico e operacional para a realização de encontros e reuniões públicas ou específicas, a elaboração e a distribuição de material pedagógico informativo, a elaboração de relatórios com o resultado das reuniões, etc. Todas as ações que compõem este Plano têm como base o Plano de Trabalho Consolidado e o diagnóstico da dinâmica social da Bacia Hidrográfica. Os itens a seguir estão estruturados de forma objetiva, abordando cada uma das atividades propostas para o Plano de Mobilização Social, enfatizando o que se pretende, como será realizado e que recursos serão necessários para que o trabalho se realize de forma satisfatória. 6.2 Plano de Mobilização Social O Plano de Mobilização tem como objetivo específico propor ações que promovam a socialização de informações referentes às atividades que envolverão as etapas do Plano da Bacia objeto do estudo ora em desenvolvimento e fomente a participação de atores envolvidos, representados através do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica. Metodologia Para que se cumpra a tarefa de fomentar a participação da sociedade nas atividades que irão compor a consolidação do Plano da Bacia, propõe-se as ações seguintes. De Caráter Geral Montagem deste Plano de Mobilização Social, ou seja, propor, planejar e sistematizar atividades a partir do Plano de Trabalho Consolidado e do Diagnóstico da Dinâmica Social; Apresentação do que foi sistematizado para a Comissão de Acompanhamento (Comitê Alto Jacuí, DRH, FEPAM e Agência-METROPLAN). 154

169 Preliminares Elaboração de um informativo contendo de forma resumida, informações sobre o Plano de Bacia e suas etapas, enfatizando as datas que irão ocorrer as atividades, em que a sociedade se fará presente (atividades abertas) além de convocar à participação; Elaboração de material gráfico ilustrativo, para ser afixado nos locais estratégicos com divulgação das datas dos eventos e a importância da participação; Instalação de um gazebo articulado em local central (praça) com um agente contratado ou liderança local para prestar esclarecimentos sobre o Plano. No espaço será disponibilizado o material impresso, painel com fotos, mapa da bacia hidrográfica, entre outros recursos visuais. O gazebo poderá ser utilizado nas atividades municipais como feiras, festas e eventos diversos. A utilização deste recurso ficará condicionada à definição de uma logística adequada, em conjunto com o Comitê da Bacia. Etapa do Diagnóstico Para compor a primeira etapa correspondente ao diagnóstico propõem-se as seguintes atividades: Para a apresentação/discussão/apropriação do Diagnóstico serão distribuídos informativos contendo resumo preliminar do diagnóstico elaborado pela empresa Consultora, para os grupos/categorias, formados sob orientação do Comitê. Estes grupos terão como atribuição realizar análise do material entregue, e sugerir alterações e complementações ao mesmo. A Consultora fará a elaboração e a distribuição deste material. O debate social será orientado por um moderador através da atividade de oficinas a seguir relatadas. A Comissão de Acompanhamento fixará o prazo para a conclusão desse debate. O retorno e a consolidação das análises realizadas pelos grupos /categorias serão efetivados através das Oficinas que serão realizadas tendo como referência espacial as Unidades de Planejamento e Gestão já definidas pelo Comitê Alto Jacuí. (Passo Fundo, Ibirubá, Cruz Alta e Salto do Jacuí) Assim, estão previstas quatro Oficinas para que haja a consolidação do diagnóstico. A estrutura e a metodologia das Oficinas serão previamente pensadas pela Consultora e submetidas à apreciação da Comissão de Acompanhamento. Desta forma, estarão previstos dois momentos para a realização da oficina de retorno e consolidação das análises do Diagnóstico da Bacia, a saber: Primeiro momento: Apresentação expositiva do diagnóstico de forma geral e distribuição do material informativo com resumo do diagnóstico para os grupos/categorias, contando com a contribuição dos presentes. Após a apresentação, será distribuído material contendo a súmula do diagnóstico, elaborado pela empresa Consultora. Os grupos se reunirão e discutirão o conteúdo do material, acrescentando, sugerindo ou modificando as informações correspondentes à temática do grupo. Segundo momento: Os grupos apresentarão as considerações feitas após a análise do material distribuído. Este momento contará com o auxílio de um moderador e ocorrerá no formato de oficinas. A metodologia a ser utilizada está sendo detalhada pela equipe, em conjunto com a Comissão de Acompanhamento. Esta atividade se repetirá em cada um dos municípios já citados. O registro das atividades sistematizará todas as atividades realizadas (fotos, relatos de reuniões, conclusões). 155

170 A Etapa do Enquadramento Conforme o Plano de Trabalho Consolidado, na Etapa correspondente ao Enquadramento, serão realizados estudos no sentido de se definir o tipo de uso da água que se aspira para o futuro de cada um dos trechos da bacia hidrográfica definidores das Unidades de Planejamento e Gestão. Para que a sociedade da bacia hidrográfica se informe e participe desse processo. Propõem-se a realização das atividades a seguir. Realização de Consultas Públicas. Para reforçar a noção de continuidade das ações do Plano, propõe-se que sejam realizadas quatro Consultas Públicas nas mesmas cidades onde foram realizadas as Oficinas de consolidação do diagnóstico. Essa Consultas deverão ser precedidas de ampla divulgação à sociedade, através de rádios, jornais e outros veículos de comunicação, inclusive com o uso dos materiais citados no item deste Plano de Ação. As Consultas Públicas terão a duração de até 03 horas (turno da tarde ou da noite) e estarão estruturadas da seguinte forma: Primeiro Momento (30min): equalização de conceitos sobre o que é o Enquadramento e para que serve. Esclarecimento de dúvidas; Segundo Momento (30min): apresentação do diagnóstico consolidado mostrando claramente e de forma coloquial as relações de causa e efeito sobre as condições atuais da qualidade e da quantidade da água na bacia hidrográfica; Terceiro Momento (120min): Oficina para manifestação de vontade sobre os usos futuros da água. O formato detalhado de cada Consulta Pública, em especial das Oficinas, bem como o material de apoio a ser utilizado, será proposto pela Consultora e submetido à análise e aprovação da Comissão de Acompanhamento. A condução dos trabalhos será executada por uma moderação profissional para garantia do resultado conforme as necessidades do Plano da bacia. Propõe-se ainda que, embora as Oficinas devam ser abertas à participação pública, deva ser privilegiada a participação do público anteriormente envolvido nas atividades. Estes poderão receber convites nominais. Oficina Interna. Para uma maior eficiência dos debates internos do Comitê a partir da existência de uma proposta de Enquadramento propõe-se a realização de uma Reunião/Oficina do Comitê com a duração de um dia, em local especialmente escolhido pelo próprio plenário do Comitê e o mais afastado possível das interferências cotidianas. O formato da Oficina será previamente apresentado à Comissão de Acompanhamento. Evento Público. A experiência tem demonstrado a importância de que a população tenha um retorno concreto de sua participação. Assim, antes do resultado de todo esse trabalho (Enquadramento das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí) ser encaminhado ao Conselho de Recursos Hídricos para homologação, propõe-se o último evento de informação e mobilização para prestação de contas à sociedade. Este evento deverá ter cunho fortemente político e formato de reunião pública, aberta a toda a população, em data e local a serem definidos. Da mesma forma que os anteriores, a Consultora apresentará uma proposição de estrutura do evento para a análise da Comissão de Acompanhamento e prestará o apoio logístico necessário para a sua efetivação. 156

171 6.3 Atividades de Apoio ao Plano Destaca-se ainda sob o ponto de vista metodológico, as seguintes ações que são indispensáveis para o êxito da implantação do Plano de Mobilização: articulação permanente com os atores estratégicos envolvidos (representantes das entidades que compõem o Comitê, poder público dos municípios, grupos sociais representativos da região); articulação com os meios de comunicação de todos os municípios para divulgação das atividades; utilização específica do site do Comitê; organização de um calendário das atividades; e organização de malas diretas eletrônicas. 157

172 7 SELEÇÃO E PROPOSIÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE APOIO À DECISÃO 158

173 7 SELEÇÃO E PROPOSIÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE APOIO À DECISÃO A tomada de decisões no processo de planejamento dos recursos hídricos, em especial na fase de enquadramento, tendo em vista que afeta desde a qualidade ambiental da região até aspectos econômicos no presente e no futuro, deve considerar, obrigatoriamente, aspectos ambientais, econômicos, políticos e sociais, mutáveis no tempo e associados a incertezas de difícil quantificação. Os responsáveis pelas decisões deverão ter conhecimento da disponibilidade quali-quantitativa dos recursos hídricos, dos impactos econômicos e ambientais para atender as demandas atuais e futuras, considerando as mudanças dos fenômenos naturais, aumentos nas demandas, impacto sobre os ecossistemas, etc. Neste sentido, torna-se necessário utilizar-se de ferramentas que apoiem os envolvidos no processo decisório, permitindo a consideração e análise dos complexos temas ligados aos recursos hídricos. Para Porto e Azevedo (1997) qualquer coisa que ajude (apoie) uma tomada de decisão pode ser considerada um SSD. Adotando uma definição mais restrita, sistemas de suporte à decisão são sistemas computacionais que tem por objetivo ajudar indivíduos que tomam decisões na solução de problemas não estruturados (ou parcialmente estruturados), tal como ocorre no processo de planejamento e enquadramento de recursos hídricos. De acordo com os mesmos autores, o melhor SSD não é obrigatoriamente aquele que utiliza as melhores técnicas, mas o que é capaz de induzir às melhores decisões. Não tem usualmente o objetivo de encontrar a solução ótima, mas sim auxiliar o decisor a escolher uma alternativa satisfatória. É preciso definir quais os princípios que orientarão a escolha, seja para se chegar a uma solução ótima ou a uma solução satisfatória, disposto a assumir riscos ou não. No desenvolvimento do Planejamento dos Usos das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí serão utilizados modelos computacionais para diversas aplicações, tanto na etapa de diagnóstico quanto de formulação de cenários, bem como para apoiar o processo de enquadramento. Atualmente existem inúmeros modelos matemáticos que tratam individualmente as diversas questões envolvidas no desenvolvimento do escopo dos serviços em execução, tais modelos objetivam a avaliação/gestão dos recursos hídricos, mediante técnicas de modelagem adequadas aos níveis das informações disponíveis, utilizados, por exemplo, para a simulação dos processos hidráulicos, hidrológicos, sedimentológicos, erosivos, de qualidade da água, de fluxo subterrâneo, de balanços hídricos, disponibilidade hídrica, qualidade de água, etc. O Quadro 7.1 relaciona alguns dos modelos matemáticos já utilizados com sucesso no Rio Grande do Sul, avaliados para utilização no decorrer da elaboração dos estudos, considerando os principais processos a serem estudados. Quadro 7.1: Principais modelos avaliados para utilização no desenvolvimento do Planejamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Alto Jacuí SIG/Geoprocessamento Disponibilidade Hídrica (Chuva-Vazão) Balanço Hídrico Qualidade da Água ArcGis + VBA Modhac Propagar Qual2E MGB-IPH SAD-IPH IPH-MGBq Em razão das análises preliminares dos dados e estudos disponíveis na bacia definiu-se a utilização dos seguintes modelos: SIG/Geoprocessamento: ArcGIS + VBA; Disponibilidade Hídrica (Chuva-Vazão): MGB-IPH; e Balanço Hídrico: SAD-IPH. 159

174 Em prosseguimento apresenta-se a descrição dos modelos a serem utilizados no desenvolvimento do Planejamento dos Usos das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B. 7.1 SIG/Geoprocessamento Dependendo do objetivo e etapa dos estudos, pode-se construir um conjunto de ferramentas de forma progressiva, por meio da utilização das linguagens de programação Visual Basic for Applications, disponíveis no aplicativo ARCGIS, ora utilizado como SIG na SEMA/RS. Nesse cenário, os algoritmos que forem sendo consolidados e acordados como necessários em termos de ferramentas de apoio à gestão podem ser inseridos no sistema via programação específica (customização) que acabará por gerar novos scripts e programas. A Figura 7.1 exibe as capacidades e funções principais disponíveis no SIG que serão utilizados pela Consultora, observando-se as diversas possibilidades de análises por algoritmos multicriteriais e a extensão dessas capacidades a posteriore, com a integração de dados via ferramentas como álgebra de mapas, simulação condicionada, geoestatística, entre outras. Figura 7.1: Procedimentos e funções disponíveis e inter-relacionadas nos sistemas SIG 7.2 Modelos Matemáticos Pretende-se aplicar dois modelos matemáticos no desenvolvimento dos estudos do Planejamento dos Usos das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. O primeiro é o modelo MGB-IPH que será utilizado para a estimativa das disponibilidades de água, e o segundo é o modelo SAD-IPH, que será utilizado para os cálculos de balanço hídrico entre demanda e oferta, para o desenvolvimento dos cenários de qualidade de água e para as alternativas de enquadramento. Estes dois modelos são descritos nos itens que seguem. Cabe ressaltar que foi avaliada a possibilidade de utilizar o software WinQAntas, entretanto, devido aos novos desenvolvimentos ocorridos desde a criação do WinQAntas, constatou-se que seria mais adequada a utilização de uma nova ferramenta que atende melhor as necessidades do planejamento. Esta nova ferramenta é o sistema de suporte à decisão denominado SAD-IPH, que funciona de forma integrada a um programa SIG, como o ArcGIS, e que será descrito com mais detalhes no item específico deste texto. 160

175 7.2.1 Modelo MGB-IPH O modelo hidrológico MGB-IPH é um modelo matemático que representa o processo de transformação de chuva em vazão com forte embasamento físico e de forma distribuída na Bacia Hidrográfica. A descrição do modelo baseia-se no artigo apresentado na Revista Brasileira de Recursos Hídricos por COLLISCHON (2001) 17. Na versão atual, o modelo MGB-IPH subdivide a bacia hidrográfica em unidades menores denominadas mini-bacias, a partir das informações de um modelo digital de elevação, utilizando ferramentas típicas de SIG. Em cada mini-bacia pode existir uma ou mais Unidade de Resposta Hidrológica, que é uma forma de classificação da paisagem do ponto de vista hidrológico. Uma Unidade de Resposta Hidrológica (URH) é uma classe de comportamento hidrológico definida pela combinação de variáveis relevantes como tipos de solos e tipos de vegetação ou de uso da terra. Usualmente, a classificação de URH é feita com base em dois mapas: 1) tipos de solos; e 2) vegetação e uso da terra. Estes mapas são combinados e reclassificados em um SIG, gerando um novo mapa de classes hidrologicamente relevantes. O objetivo disso é diferenciar as regiões de acordo com os processos hidrológicos predominantes. No Rio Grande do Sul, o modelo MGB-IPH foi utilizado anteriormente com sucesso, tanto em estudos acadêmicos como em avaliações técnicas, nas Bacias dos rios Caí, Sinos, Taquari-Antas, Uruguai e Quaraí. Além disso, o modelo MGB-IPH têm sido aplicado em bacias de grande porte em todo o território brasileiro, como a Bacia do Rio São Francisco e a Bacia do Rio Amazonas. O modelo é composto dos seguintes algoritmos: Balanço de água no solo; Evapotranspiração; Escoamentos superficial, sub-superficial e subterrâneo na célula; e Escoamento na rede de drenagem. No modelo MGB-IPH uma bacia hidrográfica é subdividida em unidades menores (subbacias) denominadas mini-bacias. Cada mini-bacia é dividida em blocos ou unidades de resposta hidrológica, sem considerar a localização dentro da mini-bacia, isto foi feito para reduzir o custo computacional do processo. Essa abordagem segue a consideração das Unidades de Resposta Hidrológica (URH) ou Grouped Response Units (GRU), que também é utilizada no modelo SWAT, e permite levar em conta a variabilidade das características físicas da bacia no interior de cada mini-bacia. O número de blocos ou Unidades de Resposta Hidrológica (URH) é escolhido de acordo com o número de grupos resultantes da combinação das características de uso do solo, cobertura vegetal e tipo de solo, de forma que a mini-bacia contenha um limitado número de diferentes URHs. Um bloco é caracterizado por uma série de parâmetros, como o armazenamento máximo no solo e o índice de área foliar da vegetação. Assim, o balanço hidrológico é calculado para cada URH de cada mini-bacia, e as vazões estimadas em cada URH são posteriormente somadas e propagadas até a rede de drenagem. Na Figura 7.2 é apresentado um exemplo gráfico de como são determinadas estas URH na mini-bacia. A evaporação e a transpiração são calculadas no modelo MGB-IPH usando a equação de Penman-Monteith, de modo semelhante ao utilizado por WIGMOSTA et al. (1994) 18. Seguindo a metodologia utilizada em diversos modelos, tais como VIC-2L e LARSIM, a interceptação é considerada dependente da cobertura do solo, expressa pelo índice de área foliar da vegetação. 17 COLLISCHONN, W. & e TUCCI, C. E. M Simulação Hidrológica de Grandes Bacias. 18 WIGMOSTA, M. S.; Vail, L. W.; Lettenmaier, D. P A distributed hydrology-vegetation model for complex terrain. Water Resources Research Vol 30 Nº. 6 pp

176 Figura 7.2: Exemplo da determinação das Unidades de Resposta Hidrológica na mini-bacia Os dois primeiros algoritmos ou módulos do modelo (balanço de água no solo e evapotranspiração) ocorrem em cada bloco de cada mini-bacia, enquanto o terceiro módulo (escoamento na célula) é o processo horizontal de fluxo no interior da mini-bacia até a rede de drenagem e o quarto módulo é o processo horizontal de fluxo ao longo da rede de drenagem. O escoamento que deixa a camada de solo não atinge instantaneamente a rede de drenagem, mas sofre retardo e amortecimento ainda no interior da mini-bacia. Esses efeitos são representados no modelo pela passagem do escoamento por reservatórios lineares como se indica na Figura 7.3. O escoamento superficial vai para o reservatório superficial, o escoamento sub-superficial vai para o reservatório sub-superficial e o escoamento subterrâneo vai para o reservatório subterrâneo. É em tais reservatórios que o escoamento dos diferentes blocos de uso e cobertura vegetal se encontram. Cada um dos três reservatórios da mini-bacia é representado matematicamente por uma equação de reservatório linear simples. A soma dos valores de saída destes reservatórios é o escoamento incremental da mini-bacia, que deve ser somado ao escoamento propagado através da rede de drenagem principal, e escoa para a mini-bacia seguinte. Na sua versão original, o modelo MGB-IPH realiza a propagação do escoamento nos trechos de rio utilizando o método de Muskingum-Cunge (TUCCI, 2005) 19, que relaciona a vazão de saída de um trecho de rio, em um intervalo de tempo qualquer, às vazões de entrada e saída no intervalo de tempo anterior e à vazão de entrada no intervalo atual. Na versão atual está sendo incluída uma forma mais correta de propagação das vazões, utilizando as equações diferenciais completas de Saint-Venant, através de um modelo hidrodinâmico. Os parâmetros para a modelagem da propagação são calculados com base nos dados de comprimento, declividade, rugosidade e largura média dos trechos de rio. O intervalo de tempo diário utilizado no modelo hidrológico é sub-dividido em intervalos menores durante a propagação na rede de drenagem, considerando o intervalo de tempo ideal para a propagação apresentar precisão no tempo viagem e no amortecimento do hidrograma, conforme descrito em TUCCI (2005). 19 TUCCI, C.E.M., Hidrologia: Ciência e Aplicação, 3ª edição. ABRH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 162

177 As variáveis: precipitação, temperatura, umidade relativa, insolação, velocidade do vento e pressão atmosférica em uma célula são obtidas por interpolação dos postos com dados mais próximos. Figura 7.3: Esquema do balanço hídrico em dois blocos de uma mini-bacia do modelo MGB-IPH, cujos volumes de água resultantes são armazenados nos reservatórios superficial, sub-superficial e subterrâneo, para posterior propagação pela rede de drenagem. O MGB-IPH é um modelo baseado em processos e simula o ciclo hidrológico através de relações físicas e conceituais. Dados de tipo e uso do solo, topografia e cobertura são utilizados como guias para selecionar os valores dos parâmetros. Devido à magnitude da escala na qual o modelo é aplicado, dados disponíveis globalmente são empregados tanto quanto possível. Algumas destas fontes são as seguintes: Mapas do tipo de solos: são obtidos de fontes como o projeto RADAM-Brasil; Modelos numéricos do terreno (MNTs): são disponibilizados pela The Shuttle Radar Topography Mission (SRTM); Cobertura vegetal e uso do solo: A partir de imagens LANDSAT ou CBERS; e Dados Climáticos: Obtidos de várias agências como a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), a METeorological Aerodrome Report (METAR), o INMET e a ANA Cálculo de Balanço de Água no Solo no Modelo MGB-IPH Neste capítulo são apresentadas as equações relacionadas ao primeiro módulo do modelo hidrológico MGB-IPH, o qual calcula o balanço de água na camada superior do solo. O modelo divide a bacia hidrográfica em mini-bacias. Toda célula de cada uma destas, por sua vez, está caracterizada por um dos blocos ou Unidades de Resposta Hidrológica (URH), definidos pela cobertura e pela capacidade de armazenamento do solo. O balanço de armazenamento no solo é realizado de maneira independente para cada um destes blocos, utilizando o esquema apresentado na Figura

178 Figura 7.4: Termos do balanço de água no solo para uma Unidade de Resposta Hidrológica do modelo MGB-IPH Interceptação A primeira etapa do balanço hídrico da camada superficial do solo é a estimativa e retirada da lâmina interceptada. A interceptação é o processo de retenção da água da chuva na vegetação antes que atinja o solo. No modelo MGB-IPH a interceptação é considerada dependente da cobertura do solo, expressa pelo índice de área foliar (IAF) ou leaf area index (LAI) - da vegetação. O IAF expressa a relação entre a área das folhas de todas as plantas e da área de uma parcela de solo, e pode ser medido. O valor do IAF depende da vegetação, e valores típicos vão de 1,0 ou menos para vegetação rasteira, até 6,0 ou mais para florestas. Em culturas agrícolas o IAF varia ao longo do ano, entre valores próximos a zero na época de preparação do plantio, até valores máximos no momento de máximo desenvolvimento das plantas. Em florestas deciduais e no cerrado o IAF também varia conforme a época do ano. Esta variabilidade é considerada no modelo utilizando valores mensais do IAF para cada bloco. A precipitação que atinge a vegetação é armazenada até que seja atingido um limite máximo, que é definido para cada URH, de acordo com o IAF, como mostra a equação a seguir: Sendo: Smax j =α int. IAF j Smax j : a capacidade máxima de interceptação em um intervalo de tempo para a URH j. [mm] α int : é um parâmetro que tem o valor fixo e igual a 0.2 mm, (Bremicker, ). [mm] 20 BREMICKER, M Aufbau eines Wasserhaushaltsmodells fur das Weser und das Ostsee Einzugsgebiet als Baustein eines Atmosphären-Hydrologie-Modells. Dissertation - Geowissenschaftlicher Fakultät, Albert- Ludwigs-Universität. Freiburg. Juli. 164

179 A interceptação é representada como um reservatório, cuja capacidade máxima é dada pela equação anterior. A simulação do enchimento e esvaziamento deste reservatório é realizada em passo de tempo diário. Inicialmente o reservatório de interceptação recebe a água da chuva e seu volume é atualizado (equação 1). Apenas a chuva em excesso, calculada pela equação 2, é que atinge o solo. Imediatamente, é calculada a evaporação se retira a água evaporada do reservatório de interceptação (equação 3). /,, sujeito a /, Smax j (1) /,, (2) Sendo:, /,,, min, ; /, (3), : é a lâmina de água interceptada. [mm] : é a precipitação no topo do dossel de vegetação. [mm t- 1 ] : é a precipitação que atinge o solo. [mm t- 1 ], : é a evaporação real da lâmina interceptada. [mm], : é a evaporação potencial da lâmina interceptada. [mm] Índice i: mini-bacia i Índice j : URH j Índices k e k+1: indicam início e fim do passo de tempo. Índice k+1/2: indica um momento intermediário, ao longo do passo de tempo. A evaporação potencial é calculada pela equação de Penman-Monteith com o parâmetro resistência superficial igual a zero. Esta equação é descrita no capítulo seguinte Balanço de Água no Solo No modelo hidrológico MGB-IPH, o balanço de água no solo é calculado separadamente para cada URH de cada mini-bacia de forma independente. A entrada de água é a parcela da chuva que não é retida por interceptação. A equação de balanço de água no solo é: Sendo: Índice i: mini-bacia i. Índice j : URH j.,,,,,,. Índice k: passo de tempo k. t : é o incremento de tempo (1 dia na maioria das aplicações até hoje)., : é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo k, na URH j da mini-bacia i. [mm], : é a mesma variável anterior no início do intervalo de tempo, ou seja, ao final do intervalo de tempo anterior. [mm], : é a precipitação que atinge o solo, isto é, que não é interceptada. [mm t- 1 ], : é a evapotranspiração a partir do solo. [mm t- 1 ], : é o escoamento superficial (rápido) que deixa o solo. [mm t- 1 ], : é o escoamento sub-superficial. [mm t- 1 ], : é a percolação, ou recarga do aquífero. [mm t- 1 ] 165

180 As variáveis, e, são conhecidas a cada passo de tempo, enquanto os valores de,,,,, e, são calculados com base no armazenamento de água ao início do intervalo de tempo, e com base nos parâmetros do modelo Cálculo da Evapotranspiração por Penman-Monteith O segundo módulo do modelo hidrológico MGB-IPH corresponde ao cálculo da evapotranspiração. No MGB-IPH este valor é estimado, para cada URH em cada minibacia, através do método de Penman - Monteith (SHUTTLEWORTH, 1993) 21. Este método foi desenvolvido por Monteith, com base na equação de Penman, incluindo na formulação da equação a resistência aerodinâmica e a resistência ao fluxo de vapor pela folha. A equação combinada com os termos de resistência aerodinâmica e da superfície passou a ser chamado de equação de Penman-Monteith. A equação de Penman Monteith é a seguinte:... ET =.. A evaporação potencial (EIP) da lâmina interceptada é calculada considerando que a resistência superficial (r s ) é nula. A evaporação real da lâmina interceptada é igual à evaporação potencial, caso a lâmina interceptada seja maior do que a evaporação potencial, caso contrário, a evaporação real é igual à lâmina interceptada. A energia disponível para a evapotranspiração depende da energia irradiada pelo sol, da energia que é refletida ou bloqueada pela atmosfera, da energia que é refletida pela superfície terrestre, da energia que é irradiada pela superfície terrestre e da energia que é transmitida ao solo Geração de Escoamento O módulo de armazenamento de água no solo do modelo hidrológico MGB-IPH procura reproduzir o comportamento não linear da sub-bacia em resposta às precipitações. Para isso, considera-se que, nos diversos pontos da sub-bacia, a capacidade máxima de armazenamento de água no solo obedece a uma distribuição estatística. A hipótese básica é que a camada superficial do solo da bacia pode ser representada por um grande número de reservatórios, ou tubos, de diferentes capacidades de armazenamento, como mostra a Figura 7.5. λ. 21 SHUTTLEWORTH, W. J Evaporation. In: Maidment, D. Handbook of Hydrology. Chapter 4. McGraw-Hill. 166

181 W i W i = capacidade de armazenamento de cada um dos reservatórios Figura 7.5: Camada superficial do solo representada por um grande número de reservatórios de diferentes volumes máximos de armazenamento. (Fonte: Collischonn, 2001) Outra hipótese utilizada é que a distribuição estatística do volume máximo de armazenamento dos reservatórios pode ser expressa por uma função simples, do tipo: Onde: 1 1 x : fração de tubos cuja capacidade é igual ou inferior a W [-] W : armazenamento de água na camada superficial do solo. [mm] : capacidade de armazenamento do maior dos tubos. [mm] b : parâmetro do modelo que define o grau de heterogeneidade da capacidade de armazenamento de água no solo. [-] Para cada valor de W, a fração de reservatórios cuja capacidade é igual ou inferior a W é igual a x. A forma da distribuição da equação anterior é apresentada na Figura 7.6, para diferentes valores do parâmetro b. O parâmetro b j (adimensional) representa a distribuição estatística da distribuição da capacidade de armazenamento hídrico do solo. Se b j for zero, significaria que toda a área coberta por um determinado tipo teria uma capacidade de armazenamento de Wm j [mm] na camada superior do solo. Para valores positivos de b j algumas partes da área pertencentes a uma URH teriam uma capacidade menor que Wm, originando, portanto, maior escoamento, mesmo para precipitações não muito intensas. Uma descrição completa disto pode ser encontrada em TODINI (1996) 22. Caso ocorra uma chuva sobre a bacia, todos os tubos recebem a mesma lâmina de água. Em alguns tubos a lâmina será suficiente para saturar a capacidade de armazenamento, e vai ocorrer escoamento direto. O volume de escoamento direto, para cada instante, depende da fração de áreas saturadas. Para obter o volume de escoamento direto que ocorre ao longo de um evento é necessário fazer a integração da área sob a curva da distribuição estatística. 22 TODINI, E The ARNO rainfall runoff model. Journal of Hydrology, Vol. 175 pp

182 Figura 7.6: Forma da distribuição estatística que avalia a saturação das camadas superficiais do solo. (Fonte: Collischonn, 2001) No modelo MGB-IPH, o escoamento superficial é calculado para cada URH de cada minibacia por um modelo de geração de escoamento por excesso de capacidade de armazenamento adaptado do modelo ARNO (TODINI, 1996), de acordo com as equações que seguem:,., se y 0,.,. 1,.. se y >0 1,. 1. Sendo, : é o escoamento superficial (rápido) que deixa o solo. [mm.t -1 ] : é um parâmetro do modelo que representa a máxima capacidade de armazenamento do solo para a URH j. [mm], : é a quantidade de água armazenada no solo ao final do intervalo de tempo anterior, na URH j da mini-bacia i. [mm] : é um parâmetro que define o grau de heterogeneidade da capacidade de armazenamento de água no solo para a URH j. [-] : é a precipitação que atinge o solo. [mm.t -1 ] Índice k : passo de tempo. Índice i: mini-bacia i. Índice j : URH j. t : é o incremento de tempo (1 dia na maioria das aplicações até hoje). Para descrever o escoamento sub-superficial o modelo hidrológico MGB-IPH utiliza uma relação semelhante a de Brooks e Corey (RAWLS et al., 1993) 23, que relaciona a 23 RAWLS, W. J.; Ahuja, L. R.; Brakensiek, D. L.; Shirmohammadi, A Infiltration and soil water movement In: Maidment, D. Handbook of hydrology. 168

183 condutividade hidráulica do solo a sua textura. A relação de Brooks e Corey é não-linear com relação à umidade do solo. A taxa de drenagem sub-superficial quando o solo está próximo da saturação é muito maior do que quando o solo está mais seco. Sendo:,., ŋ, : drenagem sub-superficial ao longo do intervalo de tempo no bloco j da minibacia i (drenagem lenta). [mm t -1 ] : é um parâmetro do modelo que representa a máxima capacidade de armazenamento do solo para a URH j. [mm] : é um limite mínimo de água armazenada no solo para a URH j, a partir do qual a drenagem sub-superficial é nula. [mm], : é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo k, na URH j da mini-bacia i. [mm] : parâmetro que define a drenagem que ocorre quando o solo está saturado. [mm t -1 ] ŋ : é o índice de porosidade do solo. [-] O parâmetro controla a quantidade de água da camada de solo que é escoada subsuperficialmente (equação anterior). Este parâmetro deve ser calibrado, embora uma estimativa inicial possa ser obtida a partir de medições locais pontuais de condutividade hidráulica ou taxa de infiltração. O valor de condutividade hidráulica saturada é, provavelmente, um limite superior para o parâmetro de drenagem. O Quadro 7.2 pode ajudar na primeira estimativa deste parâmetro. Os resultados das simulações mostraram, no entanto, que os valores mais adequados de Kintj (de 4 a 40 mm dia -1 ) são sempre muito inferiores aos valores da condutividade hidráulica saturada dos diferentes tipos de solo. Quadro 7.2: Condutividade hidráulica para os grupos de solo do SCS (RAWLS et al. 1993) Tipo de solo SCS Condutividade hidráulica (solo saturado) mmdia -1 A mais de 182,4 B 91,2 a 182,4 C 31,2 a 91,2 D 0 a 31,2 O parâmetro do índice de porosidade (η) depende da textura do solo e pode variar entre 0,694 para areias a 0,165 para argila. A prática tem demonstrado que os resultados do modelo são pouco sensíveis ao valor do parâmetro η e, por isso, no modelo hidrológico MGB-IPH foi adotado um valor fixo de 0,4 para este parâmetro, que corresponde a uma média entre os valores da areia e da argila. A percolação do solo para o aquífero é calculada no modelo hidrológico MGB-IPH por uma equação linear com o armazenamento de água no solo: Onde:,.,, : escoamento subterrâneo (drenagem muito lenta). [mm] : limite para haver escoamento subterrâneo (parâmetro). [mm] 169

184 : é um parâmetro do modelo que representa a máxima capacidade de armazenamento do solo para a URH j.[mm], : é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo anterior, ou seja, no início do intervalo de tempo anterior. [mm] : parâmetro de escoamento subterrâneo, define a percolação máxima, quando o solo está saturado. (drenagem muito lenta). [mm t -1 ] Os termos Dsup i, j, Dint i, j e Dbas i, j referem-se ao escoamento que deixa a camada superior do solo. Este escoamento não atinge instantaneamente a rede de drenagem, pois passa por reservatórios lineares, que retardam o seu avanço, e representam o tempo de propagação no interior da mini-bacia. O escoamento superficial vai para o reservatório superficial, o escoamento sub-superficial vai para o reservatório sub-superficial e o escoamento subterrâneo vai para o reservatório subterrâneo, conforme a descrição feita no item seguinte deste capítulo. A água não pode voltar destes reservatórios para camada superficial do solo, com exceção da água do reservatório subterrâneo. Em situações de baixo nível de umidade na camada do solo (baixos valores de W i,j ), pode ocorrer a transferência de água do reservatório subterrâneo para a camada de solo. Esta possibilidade visa permitir ao modelo simular situações em que as águas subterrâneas voltem a ser disponibilizadas para a evapotranspiração, em áreas de descarga do aquífero. Tal é o caso em regiões de fontes, matas ciliares e das veredas dos cerrados. A equação a seguir descreve o fluxo ascendente: Onde:,,, =0. quando, < quando, : limite para haver escoamento subterrâneo (parâmetro). [mm], : é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo anterior, ou seja, no início do intervalo de tempo anterior. [mm], : fluxo de retorno para o solo. [mm t -1 ] : máximo fluxo de retorno para o solo (parâmetro do modelo) segundo o tipo de URH. [mm t -1 ] Não existem dados que permitam estimar o valor do parâmetro, por isto, na maioria das vezes, a possibilidade de retorno da água subterrânea para a camada de solo é desprezada, isto é, é igual a zero. Isto significa que, normalmente, toda a área da bacia simulada é considerada como área de recarga do aquífero (do aquífero ligado à drenagem, representado pelo reservatório subterrâneo). No entanto, existem alguns casos em que algumas áreas da Bacia podem ser identificadas claramente como regiões de descarga do aquífero. Esta identificação pode ser feita, por exemplo, constatando a existência de um tipo particular de vegetação, como a mata ciliar em meio ao cerrado. Neste caso, valores positivos do parâmetro permitem representar o fluxo ascendente de umidade. No exemplo da mata ciliar em meio ao cerrado, o valor de deve ser suficientemente alto para diminuir a frequência da ocorrência do déficit hídrico no solo sob a mata. Embora não existam dados medidos, o valor recomendado do parâmetro em blocos de uso do solo e cobertura vegetal que são característicos de regiões de descarga do aquífero deve ser, no máximo, igual à evapotranspiração potencial. 170

185 No modelo LARSIM, o parâmetro de fluxo ascendente foi considerado dependente do tipo de solo. Em dois casos citados por Bremicker (1998) o valor do fluxo capilar ascendente foi de 2 mm dia -1 para solo argiloso e 5 mm dia -1 para solo arenoso Escoamento Em continuidade descreve-se os procedimentos adotados no modelo para representar o escoamento na mini-bacia e na rede de drenagem Escoamento nas mini-bacias Os termos Dsup i, j, Dint i, j e Dbas i,j, definidos antes no texto, referem-se ao escoamento que deixa a camada superior do solo, conforme mostra a Figura 7.7. Este escoamento não atinge instantaneamente a rede de drenagem, mas sofre retardo e amortecimento ainda no interior da mini-bacia. Estes efeitos são representados no modelo pela passagem do escoamento por reservatórios lineares, conforme a Figura 7.7. O escoamento superficial vai para o reservatório superficial, o escoamento sub-superficial vai para o reservatório subsuperficial e o escoamento subterrâneo vai para o reservatório subterrâneo. É nestes reservatórios que os escoamentos dos diferentes blocos de uso e cobertura vegetal são somados, conforme as equações que seguem:.,., Onde:., : volume no reservatório superficial da mini-bacia ao início do intervalo de tempo. [m³] : volume no reservatório sub-superficial da mini-bacia ao início do intervalo de tempo. [m³] : volume no reservatório subterrâneo da mini-bacia ao início do intervalo de tempo. [m³] : volume no reservatório superficial da mini-bacia após a entrada do escoamento superficial. [m³] : volume no reservatório sub-superficial da mini-bacia após a entrada do escoamento superficial. [m³] : volume no reservatório subterrâneo da mini-bacia após a entrada do escoamento superficial. [m³] Índice i: índice da mini-bacia i. Índice j : índice da URH j da mini-bacia i. : número de URHs (blocos) em que é dividida cada mini-bacia. [-] t : é o incremento de tempo (1 dia na maioria das aplicações até hoje). Nos reservatórios o hidrograma sofre retardo e amortecimento, que representam o efeito da propagação da vazão no interior da célula. 171

186 Cada um dos reservatórios é representado matematicamente por uma equação de reservatório linear simples (TUCCI, 2005). Sendo: : vazão de saída do reservatório superficial. [m³ t -1 ] : vazão de saída do reservatório sub-superficial. [m³ t -1 ] : vazão de saída do reservatório subterrâneo. [m³ t -1 ] : tempo de retardo do reservatório superficial da mini-bacia i. [s] : tempo de retardo do reservatório sub-superficial da mini-bacia i. [s] : tempo de retardo do reservatório subterrâneo da mini-bacia i. [s] O valor do parâmetro de retardo do reservatório linear é diferente para cada um dos reservatórios (subterrâneo, sub-superficial e superficial). Tipicamente, a vazão do reservatório subterrâneo responde mais devagar e a do reservatório superficial mais rapidamente às variações no volume. O valor de TKB é maior, portanto, do que o valor de TKS e TKI tem um valor intermediário. O valor do tempo de retardo do reservatório subterrâneo (TKB) pode ser obtido analisando os períodos de recessão do hidrograma e em alguns locais da bacia. Este parâmetro pode ser obtido pelas equações a seguir: Onde: : tempo de retardo do reservatório subterrâneo da mini-bacia i. [s] : é o parâmetro de retardo do reservatório subterrâneo. [dias] é o número de dias do período de recessão do hidrograma. [dias] : vazão no início da recessão. [m³ s- 1 ] : é a vazão no final da recessão. [m³ s- 1 ] Os valores de TKSi e TKIi são obtidos considerando as características do relevo de cada minibacia. Para cada mini-bacia utilizada no modelo MGB-IPH é calculado um tempo de retardo característico, que é corrigido durante a calibração por um coeficiente de ajuste adimensional. O tempo de retardo característico (Tindi) é obtido pela equação de Kirpich, utilizando a diferença entre o ponto mais alto e o mais baixo do MNT encontrados dentro da mini-bacia do modelo considerada. Os valores de TKSi, e TKIi são relacionados diretamente às características do relevo interno da célula, através das equações abaixo: TKS i = C S Tind i Sendo: TKI i =C I Tind i TKS i : tempo de retardo do reservatório superficial da mini-bacia i. [s] 172

187 TKI i : tempo de retardo do reservatório sub-superficial da mini-bacia i. [s] Tind i : tempo de concentração característico da mini-bacia i. [s] C S : parâmetro para calibração da propagação superficial nas mini-bacias. [-] C I : parâmetro para calibração da propagação sub-superficial nas mini-bacias. [-] A equação que estima o tempo de concentração característico no interior da mini-bacia está baseada na fórmula de Kirpich: Onde: ,868., : tempo de concentração (valor básico para os parâmetros TK). [s] : comprimento do rio principal na mini-bacia i. [km] : diferença de altura entre os extremos mais alto e mais baixo da mini-bacia. [m] Desta forma, os valores que são alterados para a calibração são os adimensionais C S e CI, enquanto o valor de referência, que não se altera, é o tempo de concentração da bacia Tindi. Além disso, a dependência entre os parâmetros de retardo e as características topográficas no interior da mini-bacia fazem com que em regiões planas o valor do tempo de retardo superficial (TKSi) seja superior ao que ocorre em regiões montanhosas, conferindo ao modelo hidrológico MGB-IPH a capacidade de representar diferenças regionais em grandes bacias Propagação de vazão na rede de drenagem principal A propagação de vazão nos rios é realizada utilizando o método de Muskingum-Cunge da forma descrita em Tucci (2005), que relaciona a vazão de saída de um trecho de rio, em um intervalo de tempo qualquer, às vazões de entrada e saída no intervalo de tempo anterior e à vazão de entrada no intervalo atual: Na equação acima:... : é a vazão de saída do trecho de rio no intervalo k + 1. [m 3 s- 1 ] : vazão de saída do trecho de rio no intervalo k. [m 3 s- 1 ] : vazão de entrada do trecho de rio no intervalo k + 1. [m 3 s- 1 ] : é a vazão de entrada do trecho de rio no intervalo k. [m 3 s- 1 ] C1, C2 e C3 : são parâmetros. [-] Os parâmetros do modelo Muskingum-Cunge são calculados com base nos dados de comprimento, declividade, rugosidade e largura média dos trechos de rio. O comprimento e a declividade são obtidos de mapas topográficos. A largura é obtida com base em uma relação com a área de drenagem válida para a bacia e a rugosidade é estimada com base em observações locais, fotografias e informações sobre material do leito. O intervalo de tempo diário utilizado no modelo é sub-dividido em intervalos menores durante a propagação por Muskingun-Cunge na rede de drenagem, considerando o intervalo de tempo ideal para a propagação apresentar precisão no tempo viagem e no amortecimento do hidrograma, conforme descrito em TUCCI (2005). Os coeficientes C1, C2 e C3 são obtidos pelas equações abaixo:

188 Sendo: X : o parâmetro de espaço. [-] K : parâmetro de tempo. [s] t : o intervalo de tempo de cálculo. [s] Os parâmetros X e K do modelo Muskingum-Cunge são relacionados às características físicas do trecho de rio pelas equações abaixo (Tucci, 2005): Sendo: X : o parâmetro de espaço. [-] K : o parâmetro de tempo. [s] x : o comprimento do trecho de rio. [m] Q 0 : a vazão de referência para a estimativa dos parâmetros. [m 3 s -1 ] c 0 : a celeridade cinemática. [ms -1 ] B 0 : a largura do rio. [m] S 0 : a declividade do trecho de rio. [-] A vazão de referência Q 0 e a largura do rio B 0 são estimadas a partir de relações com a área da bacia a montante do trecho de rio. Estas relações são fornecidas como dados de entrada e dependem das características físicas da bacia. O comprimento do trecho de rio e a declividade são atributos da mini-bacia. A celeridade cinemática é obtida pela equação abaixo, com n [sm -1/3 ] sendo o coeficiente de rugosidade de Manning: 5 3.,,.,,. O valor do coeficiente de rugosidade de Manning (n) pode ser determinado com base nas características do leito e das margens dos rios, individualmente para cada mini-bacia. Entretanto, considerando que os resultados do modelo são pouco sensíveis a este parâmetro, ele pode ter um valor fixo para toda a bacia. O método de Muskingum-Cunge tem precisão próxima a ideal quando se cumpre a equação seguinte (FREAD, 1993) ,5.... Sendo: x : o comprimento do trechode rio. [m] t : o intervalo de tempo de cálculo. [s] Q 0 : a vazão de referência para a estimativa dos parâmetros. [m 3. s -1 ] 174

189 c 0 : a celeridade cinemática. [m.s -1 ] B 0 : a largura do rio. [m] S 0 : a declividade do trecho de rio. [-] O intervalo de tempo interno do método de Muskingum-Cunge é fixado em 1 hora, o que é adequado para as simulações dos rios de grandes bacias. A partir deste intervalo de tempo é determinado o número de divisões do trecho de rio interno à mini-bacia para que o comprimento do sub-trecho de rio (x) seja o mais próximo possível do ideal para cumprir a equação anterior. O modelo utiliza o método de Muskingum-Cunge linear, ou seja, os parâmetros X e K são calculados no início da simulação, considerando fixa a vazão de referência. A propagação é realizada em cada mini-bacia que tem pelo menos uma mini-bacia localizada a montante. Cada mini-bacia recebe como condição de contorno a vazão de saída das mini-bacias localizadas imediatamente a montante (1 a 3) somadas à vazão de saída dos reservatórios lineares simples da própria mini-bacia. A vazão de saída é passada como informação de entrada para a mini-bacia seguinte. A partir dos dados das seções transversais dos rios da bacia, nos locais de medição dos postos fluviométricos, o modelo ajusta uma relação entre a área de drenagem e a largura do rio (B 0 ). Com relação ao valor de vazão de referência (Q 0 ), necessário para a estimativa dos coeficientes de propagação do método de Muskingun-Cunge linear, em cada trecho de rio, a vazão de referência é calculada em função da área drenada. O parâmetro que controla a vazão de referência é a vazão de referência específica QMESP dada em [m³s -1 km -2 ] conforme a equação: Onde:. : vazão de referência da célula para o método de Muskingun-Cunge. [m³ s -1 ] : vazão de referência específica (igual para toda a bacia). [m³ s -1 km -2 ] : área a montante da mini-bacia. [km²] Tucci (2005) recomenda o valor de Q 0 30% inferior à vazão de pico do hidrograma de entrada. Como no modelo MGB-IPH a simulação é contínua, e consiste de várias cheias, não existe apenas um pico do hidrograma de entrada. Além disso, é necessário definir para o trecho de rio de cada célula um valor diferente da vazão de referência. A solução foi adotar uma vazão de referência específica (relativa à área), como um parâmetro ajustável no modelo (em torno de 0,01 m³ s -1 km -2 ). Nas aplicações do modelo MGB-IPH, este apresentou pouca sensibilidade ao valor de Q Sistema de Apoio à Decisão SAD-IPH Para as análises de balanço hídrico, comparando oferta e demanda hídrica na bacia propõese a utilização de um Sistema de Apoio a Decisão denominado SAD-IPH. O sistema SAD- IPH foi desenvolvido no Instituto de Pesquisas Hidráulicas e permite a análise de ofertas e demandas de água em bacias hidrográficas tanto no aspecto quantitativo como qualitativo (FRAGOSO Jr. et al., ; PEREIRA et al. 25, 2009; KAYSER, ). 24 FRAGOSO Jr., C. R.; Kayser, R. H. B.; Collischonn, B.; Collischonn, W Protótipo de Sistema de Controle de Balanço Hídrico para apoio à Outorga Integrado a um Sistema de Informações Geográficas. Anais do II Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste. Rio de Janeiro. 25 PEREIRA, M. M. P. ; KAYSER, R. H. B.; FRAGOSO JR., C. R. ; COLLISCHONN, W.. Protótipo de Sistema de Suporte à Decisão para gerenciamento de bacias hidrográficas integrado a um SIG: IPH-SISDEC. In: XVIII 175

190 O sistema foi desenvolvido dentro do próprio SIG, mais precisamente o ArcGIS, através das opções de customização disponíveis no software em linguagem Visual Basic for Applications (VBA). Basicamente, as rotinas do SAD-IPH estão baseadas na leitura e inserção de dados correspondentes aos atributos do arquivo vetorial de rede de drenagem obtido do modelo numérico do terreno. Além disso, também são utilizados arquivos vetoriais no formato de pontos, representando os usuários de água da bacia. O SAD-IPH está constituído, até o momento, de ferramentas de configuração de layers, inserção dos dados de disponibilidade hídrica, inserção e edição de usuários e visualização dos resultados. São realizados cálculos quantitativos e qualitativos, o que significa que é possível avaliar as demandas e ofertas do ponto de vista de vazão e concentração de poluentes. Os dados da disponibilidade são obtidos da aplicação do modelo chuva-vazão MGB, descrito antes neste texto. O SAD-IPH funciona com uma interface em que o usuário interage com um mapa no SIG. Para acrescentar uma demanda de água ou um local de lançamento de efluentes, o usuário do sistema seleciona um trecho de rede de drenagem. Ao selecionar um determinado trecho da rede de drenagem, o sistema verifica a disponibilidade hídrica no trecho. Através de uma interface, são solicitadas algumas informações cadastrais que são posteriormente armazenadas nos atributos do arquivo vetorial de pontos, e também é solicitada a demanda requerida naquele local, que é armazenada no arquivo da rede de drenagem. Este valor de demanda é armazenado no próprio trecho onde ele se localiza, e também nos demais trechos a jusante do usuário. Para cada trecho de rio é realizada uma comparação entre a vazão disponível e a vazão total de demanda dos usos locais e a montante. Os usos locais são usuários que retiram água diretamente do trecho de rio considerado. Os usos de montante são todos os usuários que retiram água de trechos de rio localizados a montante do trecho considerado. Em termos de banco de dados, isto significa que cada trecho de rio tem um campo de registro que contém o valor da disponibilidade de água local no trecho e outro campo que contém o registro da vazão total demandada no próprio trecho e a montante. A situação de um trecho de rio pode ser mais ou menos crítica, dependendo da relação entre demanda acumulada e disponibilidade de água. A seguir se ilustra em forma esquemática a base do funcionamento do SAD-IPH. A Figura 7.7 apresenta uma rede de drenagem simplificada consistindo de 9 trechos de rio. Os números na figura identificam o código de cada um dos trechos. A figura representa esquematicamente uma rede de drenagem fictícia simples, mostrando os respectivos códigos associados a cada trecho e também a direção do fluxo da bacia. Em seguida, tem-se uma representação do que seria a tabela de atributos desta rede fictícia. Figura 7.7: Representação da rede de drenagem sem usuários inseridos Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2009, Campo Grande. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Campo Grande : ABRH, KAYSER R. Descrição do Sistema Suporte à Decisão interligado a SIG para Gerenciamento de Bacias Hidrográficas. Projeto de Iniciação Cientifica. Instituto de Pesquisas Hidráulicas UFRGS. Porto Alegre

191 Na tabela da rede de drenagem, existente dentro do SAD-IPH, cada trecho da rede de drenagem corresponde a uma linha. O Quadro 7.3 ilustra o caso correspondente à Figura 7.7. Observa-se que o trecho de rio com o código 15 (coluna HydroID) é seguido pelo trecho com código 17 (coluna NextDownID). Da mesma forma, o trecho 17 é seguido pelo trecho 21. Quadro 7.3: Representação da tabela de atributos da rede de drenagem sem usuários inseridos HydroID Next DownID Disponibilidade Dem. Local Dem. Acum. Fator Comp disp disp disp disp disp disp disp disp disp O código identificador de cada trecho (HydroID) e o código identificador do trecho de jusante (NextDownID) é originado na etapa de discretização com o ArcHydro. Os dados de disponibilidade (coluna Disponibilidade) são obtidos através da integração com o modelo MGB. Os campos de demanda são preenchidos à medida que novos usuários de água são incluídos no sistema. No início do processo os campos de demanda local, demanda acumulada e fator de comprometimento estão zerados, como é possível notar no exemplo do Quadro 7.3. Estes campos serão preenchidos na medida em que os usuários vão sendo inseridos na rede. O fator de comprometimento é uma relação entre demanda e disponibilidade que será explicitada posteriormente. A Figura 7.8 mostra uma modificação na rede de drenagem, na qual a mesma recebe a inserção de dois usuários de água. Um usuário foi ligado ao trecho 16 e o outro foi ligado ao trecho 20. Figura 7.8: Representação de rede de drenagem com a inserção de dois usuários Quadro 7.4: Representação da tabela de atributos da rede de drenagem após a inserção dos usuários Hydro ID Next Down ID Dispo. Dem. Local Dem. Acum. Fator Comp disp disp 16 deml 16 demc 16 Fc disp 17 0 demc 17 Fc disp disp disp 20 deml 20 demc 20 Fc disp 21 0 demc 21 Fc disp disp 23 0 demc 23 Fc

192 Observando no Quadro 7.4, pode-se notar as modificações ocorridas como consequência da inserção dos usuários. Na coluna Demanda Local encontram-se os valores de demanda do usuário localizado no trecho 16 e no trecho 20. A coluna de demanda acumulada representa o somatório da vazão demandada no trecho e em todos os trechos de montante. Abaixo, encontra-se o cálculo das demandas acumuladas nos trechos: As demandas acumuladas nos trechos 16, 17 e 20 são iguais às demandas locais, pois estes trechos não possuem nenhuma outra demanda a montante destes. Já as demandas acumuladas nos trechos 21 e 23 representam a soma das demandas locais, pois se situam próximas ao exutório e os usuários estão localizados a montante destes trechos. A coluna Fator de comprometimento, como dito anteriormente, é uma relação entre as demandas acumuladas e a disponibilidade de cada trecho. Para um dado trecho i, ela é dada segundo a seguinte equação: De acordo com o valor do fator de comprometimento, cada trecho da rede recebe uma classificação quanto ao grau de demanda de água. Determinado trecho pode ter um comprometimento nulo, baixo, médio, alto ou crítico, de acordo com o valor de Fc. Comprometimentos críticos representam trechos com valor de Fc maior do 1, ou seja, quando a demanda está maior que a disponibilidade. Pode-se então atribuir uma escala de cores correspondente a cada uma destas classificações, fazendo com que seja possível visualizar o comprometimento de cada trecho de acordo com a cor associada ao seu Fc. O SAD-IPH também permite avaliar a parte qualitativa da bacia, utilizando relações de diluição, decaimento e as equações de Streeter-Phelps. A inserção de usuários de lançamento de efluentes é realizada utilizando a mesma relação entre os códigos identificadores HydroID e NextDownID para a propagação das concentrações de DBO e oxigênio dissolvido. Uma das principais potencialidades do SAD-IPH é a possibilidade de gerar mapas ilustrativos do comprometimento da disponibilidade de água existente sobre a rede de drenagem. No sistema SAD-IPH, para cada trecho de rio é realizada uma comparação entre a vazão disponível e a vazão total de demanda dos usos locais e a montante. Os usos locais são usuários que retiram água diretamente do trecho de rio considerado. Os usos de montante são todos os usuários que retiram água de trechos de rio localizados a montante do trecho considerado. Uma etapa fundamental na metodologia é a discretização da bacia hidrográfica. A discretização consiste na divisão da bacia em unidades menores e a organização destas unidades menores segundo um ordenamento topológico. Para a aplicação do SAD-IPH é adotado o esquema de discretização do conjunto de ferramentas e conceitos do ArcHydro. 178

193 Figura 7.9: Exemplo de resultado do sistema SAD-IPH: mapa de comprometimento da vazão em uma bacia hidrográfica. Na Figura 7.9, os pontos verdes são usuários que retiram água dos rios. As cores representam a relação entre demanda e oferta de água, denominado comprometimento da vazão (azul: baixíssimo compromentimento; amarelo: baixo comprometimento; laranja: médio comprometimento; vermelho: alto comprometimento; preto: demanda acumulada é maior do que a oferta). A visualização dos resultados da aplicação do SSD, diretamente no próprio SIG, é uma grande vantagem, com a possibilidade de gerar mapas simples e de fácil compreensão. Acredita-se que este tipo de visualização de resultados possa ser utilizado de forma eficaz, mesmo quando exposto a um público relativamente leigo. Outra vantagem de utilizar um sistema de suporte a decisão internamente a um SIG, como o ArcGIS, é que se pode utilizar todos os recursos do próprio programa de SIG para visualizar resultados, gerar mapas e relatórios. O SIG também pode ser entendido como um banco de dados, em que ficam armazenadas todas as informações dos usuários, inclusive as informações não geográficas, como nome, número do processo e tipo de uso. 179

194 8 CONSULTA PÚBLICA: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO À COMUNIDADE DA BACIA 180

195 8 CONSULTA PÚBLICA: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO À COMUNIDADE DA BACIA Como início das atividades de mobilização social na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, em conformidade com a metodologia participativa que deve ser adotada na elaboração de um Plano de Bacia Hidrográfica no Rio Grande do Sul, o PTC foi apresentado à comunidade da Bacia G50 em reunião, de acordo com as premissas e atividades que seguem. 8.1 Contextualização e Validação do Processo Participativo A mobilização social é o envolvimento não de um ou dois indivíduos, mas da sociedade em geral em prol de um objetivo. A participação social para a construção e legitimação do processo de planejamento em desenvolvimento se dará por intermédio do envolvimento da sociedade civil representada pelos diversos atores sociais da Bacia. No presente caso, a necessidade de mobilizar os atores sociais estratégicos para alcançar a efetiva participação social se faz efetivamente indispensável ao longo de todas as etapas previstas no decorrer da elaboração do estudo. Afinal, trata-se de um planejamento que deve refletir os anseios das populações, uma vez que seus resultados irão interferir sobre os usuários e a sociedade, os quais serão prejudicados ou beneficiados pelas decisões tomadas na fase de planejamento. 8.2 Objetivo da Consulta Pública O principal objetivo da reunião foi o de preparar a comunidade para os estudos que serão desenvolvidos, expondo os objetivos dos mesmos, a forma de desenvolvimento, o cronograma de trabalho e, principalmente, solicitando sua colaboração permanente no decorrer dos trabalhos. É importante salientar que tal reunião objetivou a apresentação de três atividades, dentre as quais a definição de duas de relativa importância, quais sejam: apresentação do Plano de Trabalho Consolidado; discussão e seleção das Variáveis a serem utilizadas no decorrer da elaboração do Plano; e discussão e aprovação das Unidades de Planejamento e Gestão. 8.3 Programação das Atividades A Consulta Pública: Apresentação do Plano de Trabalho à Comunidade da Bacia foi realizada, após convocação formal (Anexo VI), no dia 26 de janeiro de 2011, com duração de 2h30min, na Sede da Associação dos Funcionários da COPREL-ASCOPREL, município de Ibirubá/RS. A abertura do evento teve início às 9h e término às 11h30min, com o comparecimento dos membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, de técnico do DRH/SEMA, da Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, da FEPAM e da equipe técnica da empresa de Consultoria Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda. As atividades programadas para a Consulta Pública: apresentação do Plano de Trabalho Consolidado à Comunidade da Bacia estão contempladas no Quadro 8.1 a seguir e descritas no item

196 Quadro 8.1: Programação das atividades para realização da consulta pública: apresentação do PTC à comunidade da Bacia G50 Horário 9h 9h10min 9h20min 10h 10h15min 11h Abertura da Reunião: - Boas vindas aos participantes; Atividades - Apresentação dos técnicos do DRH/SEMA, Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, da FEPAM e da equipe técnica da empresa de Consultoria Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda.; e - Pauta e metodologia de desenvolvimento da reunião. Presidente do COAJU: Eng. Agrônomo Claud Goellner. Importância da Participação dos Membros do Comitê no Processo de Mobilização Social Técnico do DRH/SEMA: Biólogo Rafael Caruso Erling. Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado: - Distribuição de questionário para preenchimento dos membros do Comitê de Bacia; - Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B; - Espaço para esclarecimento de dúvidas. Técnica da Consultora Engeplus: Engª. Josiane Gomes. Intervalo/ Coffee Break. Apresentação das Unidades de Planejamento e Gestão Propostas: - Unidades de Planejamento e Gestão propostas e critérios de definição; - Discussão e definição da nomenclatura das Unidades. Técnico da Consultora Engeplus: Eng. Civil Daniel Magagnin. Apresentação das Variáveis de Estudo Propostas: - Explanação; e - Espaço para esclarecimento de dúvidas. Técnica da Consultora Engeplus: Engª. Agrícola Josiane Gomes. Técnico da Consultora Engeplus: Eng. Civil Daniel Magagnin. 11h30min 8.4 Metodologia Encerramento. As atividades da apresentação tiveram início por intermédio da Abertura da Reunião por parte do Presidente do COAJU, Eng. Agrônomo Claud Goellner, que deu boas vindas aos presentes, apresentou os técnicos do DRH/SEMA, Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, da FEPAM e da equipe técnica da empresa de Consultoria Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda. e relatou a pauta e a forma de condução dos trabalhos desenvolvidos no decorrer do encontro, com destaque para os objetivos da reunião, ou seja, o conhecimento do Plano de Trabalho Consolidado, bem como discutir e aprovar as propostas das variáveis de estudo e as Unidades de Planejamento e Gestão. A seguir, foi passada a palavra ao técnico do DRH/SEMA, Rafael Caruso Erling, em que o mesmo destacou a Importância da Participação dos Membros do Comitê nas Discussões e no Processo de Mobilização Social na construção do enquadramento das águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Em continuidade, foi dado início aos trabalhos de Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado pela técnica da Engeplus, a Engenheira Agrícola Josiane Gomes, primeiramente com a distribuição de questionário institucional para preenchimento dos membros do Comitê com vistas ao conhecimento da atual gestão de recursos hídricos na Bacia G50 (Anexo I), e posteriormente com a abordagem dos fundamentos do Processo de 182

197 Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, as etapas que o compõem e a metodologia para a elaboração do Plano da Bacia. Para possibilitar o desenvolvimento dos trabalhos efetuados no decorrer da reunião, foram utilizados recursos multimídia (data show e laptop), com apresentação de slides elaborada pelos técnicos da Contratada no software MICROSOFT POWER POINT 2007, a qual pode ser visualizada no Anexo VII. Após, foi aberto espaço para o esclarecimento de dúvidas dos membros integrantes do Comitê. Dentre os questionamentos podem ser citados: Clovis Bourscheid (Lics Super Água): se os estudos relacionados com o uso das águas subterrâneas, que é relevante no abastecimento de muitos municípios na bacia, serão considerados no processo, preocupação que também foi reforçada por Ênio Costa Hausen (Agência Hidrográfica da Região do Guaíba/Metroplan); José Cláudio Secchi Motta (EMATER/ASCAR/RS) questionou se os dados de levantamento da poluição difusa por defensivos agrícolas na bacia seriam também levantados; e Clovis Bourscheid (Lics Super Água) também se mostrou preocupado com a situação dos municípios que não possuem uma base de dados e de planejamento para fazer frente às necessidades deste estudo, bem como às consequências práticas que a implantação do Enquadramento trará para todos eles. Após os esclarecimentos, o técnico Rafael C. Erling (DRH/SEMA) destacou como sendo papel do Comitê e das entidades nele representadas realizarem o processo de mobilização social no que tange ao Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí e que os municípios deverão também se envolver e se organizarem para não enfrentarem dificuldades no decorrer da execução das atividades relacionadas com o ambiente e com os recursos hídricos. Após, o Plano de trabalho apresentado foi aprovado por unanimidade pela Plenária. Na sequência, foi realizado um intervalo e pequeno coffee break, e dada continuidade com a Apresentação das Unidades de Planejamento e Gestão Propostas, cuja explanação foi realizada pelo técnico da Engeplus Eng. Civil Daniel Magagnin, tendo sido apresentada a sugestão de cinco Unidades de Planejamento e Gestão e os critérios utilizados para a definição, entre as quais estão: Análise dos Aspectos Físico-Ambientais; o Geomorfologia - relevo o Hidrografia - possibilidade de avaliação da disponibilidade da água o Pedologia e cobertura vegetal o Uso e ocupação atual do solo o Impactos existentes sobre a qualidade e quantidade da água decorrentes do uso atual do solo o Uso atual e futuro da água Análise dos Aspectos Político-Administrativos; e o Aspectos econômicos e de desenvolvimento o Demografia Análise das Referências da População da Bacia. De acordo com os critérios acima relacionados, a Bacia do Alto Jacuí foi subdivida em cinco trechos: das nascentes do rio Jacuí; da área dos reservatórios; 183

198 do rio Jacuí Mirim; do rio Colorado; e dos arroios contribuintes do início do Baixo Jacuí (e. g. Jaquirana, Ivorá, Corupá e Ivaí). Na sequência da reunião, ainda na mesma etapa, foi discutida e definida a nomenclatura de cada uma das Unidades de Planejamento e Gestão, conforme relacionados a seguir e no Mapa do Anexo VIII. Nascente do Jacuí; Colorado; Passo Real; Ivaí; e Jacuizinho. Para finalizar a etapa da definição das Unidades de Planejamento e Gestão, a sugestão das sub-bacias propostas foi aprovada na íntegra pelos membros do Comitê. Na terceira etapa da reunião, foi realizada a Apresentação das Variáveis de Estudo, cuja explanação foi realizada pelos técnicos da Engeplus, Engª. Agrícola Josiane Gomes e Eng. Civil Daniel Magagnin, com enfoque detalhado dos critérios e parâmetros para a definição de tais variáveis. As variáveis propostas foram dividas nos seguintes grupos: hidrológicas, de uso e ocupação do solo, socioeconômicas e de usos setoriais, de acordo com o Quadro 8.2 a seguir, o qual contempla ainda a relação das variáveis definidas. Quadro 8.2: Variáveis propostas e aprovadas na reunião com o COAJU Grupo Hidrológicas Socioeconômicas Uso e Ocupação do Solo Usos Setoriais Variáveis - Disponibilidade Hídrica (Vazão de Referência); - Qualidade Atual das Águas; - Demanda de Água; e - Balanço Hídrico (relações demandas x disponibilidades). - Demografia, projeções de crescimento; - Saneamento Ambiental nos municípios; e - Projeções de crescimento atividades produtivas (agricultura, pecuária, indústria, mineração, geração de Energia). - Pedologia; - Cobertura Vegetal; - Potencial Erosivo; - Áreas Legalmente Protegidas; -Uso Solo Rural e Urbano; - Drenagem Urbana; e - Vulnerabilidade de Aquíferos. - Consuntivo; e Abastecimento Público Agricultura (irrigação) Pecuária Indústria Mineração - Não Consuntivo Geração de Energia Lazer. 184

199 Após, da mesma forma que na etapa da apresentação do Plano de Trabalho Consolidado, foi aberto espaço para esclarecimentos. Dentre os questionamentos relacionados às variáveis podem ser citados: José Cláudio Secchi Motta (EMATER/ASCAR/RS) quanto à consideração das vazões dos afluentes menores; Shirley Dini Nielsen (ARHG) quanto à consideração das áreas de inundação; e Sílvia Pagel (FEPAM) e Gilmar Mantovani Maroso (Universidade Luterana do Brasil ULBRA) quanto às vazões de referência. Para finalizar a etapa, a proposta apresentada foi também aprovada por unanimidade pelos membros integrantes do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Sem mais assuntos a tratar, o presidente do Comitê encerrou as atividades da reunião, tendo todos os itens em pauta aprovados por unanimidade. Como resultado dos trabalhos desenvolvidos no decorrer da reunião, foi gerado ainda documentário fotográfico e notícia veiculada na mídia de divulgação do evento e de desenvolvimento do estudo em tela publicada no website da Universidade de Passo Fundo UPF (Anexo IX). 8.5 Lista de Comparecimento A relação das entidades e seus representantes presentes, bem como os técnicos participantes da reunião de apresentação do PTC, das variáveis de estudo e das Unidades de Planejamento e Gestão, realizada no dia 26 de janeiro de 2011, na Sede da Associação dos Funcionários da COPREL-ASCOPREL, consta do Quadro 8.3, a seguir, cuja ata pode ser visualizada no Anexo X. Quadro 8.3: Lista de comparecimento na consulta pública de apresentação do PTC à comunidade da Bacia G50 Nome Albino Valdir Severo Claud Goellner Clovis Bourscheid Cristian Sanabria Daniel Magagnin Deisi Sebastiani Nicolao Ênio Costa Hausen Érico Batista da Silva Gilmar Mantovani Maroso Ivan Carlos Bohrz João Antônio Nogueira da Silva José Cláudio Secchi Motta Josiane Fialho Gonçalves Gomes Juliano Zanatta Nicolodi Leila Beatriz Zanatta Maria Mercedes de Souza Marisséia Raab Nélio Koch Nelson Antônio Nicolodi Orlando Weber Batu Instituição Câmara de Vereadores de Ibirubá UPF Lics Super Água ENGEPLUS ENGEPLUS COTRIJAL ARHG - Agência da Região Hidrográfica do Guaíba Sindicato Rural de Soledade ULBRA - Universidade Luterana do Brasil Sindicato Rural de Ibirubá Sindicato Rural de Cruz Alta EMATER/ASCAR/RS ENGEPLUS Estudante COTRIBÁ CEEE Estudante COPREL - Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento SEFARGS Câmara Municipal de Vereadores de Fortaleza dos Valos 185

200 Otto Gerhardt Neto Paulo Roberto Cervi Rafael Caruso Erling Saul Lopes do Amaral Shirley Dini Nielsen Sílvia Pagel Nome Vanessa S. Fontana Rebelato 8.6 Documentário Fotográfico Instituição Sindicato Rural de Carazinho CORSAN - Companhia Riograndense de Saneamento DRH/SEMA Prefeitura de Fortaleza dos Valos ARHG- Agência da Região Hidrográfica do Guaíba FEPAM UNICRUZ A reunião de apresentação do PTC à comunidade da Bacia G50, representada pelo Comitê de Gerenciamento, foi devidamente documentada, conforme as fotos a seguir relacionadas. 186

201 187

202 188

203 9 CURSO DE CONTEXTUALIZAÇÃO 189

204 9 CURSO DE CONTEXTUALIZAÇÃO Em atendimento ao TdR Termo de Referência do Departamento de Recursos Hídricos, da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul (DRH/SEMA Contratante), foi realizado o Curso de Contextualização no início dos trabalhos objeto do Estudo, para a equipe responsável pelo desenvolvimentos dos serviços contratados, em conformidade com a metodologia descrita em continuidade. O formato e o programa do Curso foram discutidos e acordados em reunião da Comissão de Acompanhamento, realizada no dia 28 de dezembro de 2010, data de início dos trabalhos. 9.1 Objetivo O Curso de Contextualização objetivou a homogeneização do conhecimento dos técnicos responsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos em relação ao Sistema Estadual de Recursos Hídricos, ao Comitê Alto Jacuí e o processo de elaboração do Plano de Bacia no RS, bem como o processo de gestão e a importância da participação da comunidade no decorrer do mesmo. 9.2 Programação das Atividades O Curso de Contextualização foi realizado no dia 08 de fevereiro de 2011, com um módulo de 4 horas, na empresa Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda., localizada na Avenida França nº 817, Bairro Navegantes, município de Porto Alegre/RS. A abertura do evento teve início às 14h e término às 18h, cujos participantes que compareceram foram técnicos do DRH/SEMA, da Agência da Região Hidrográfica do Guaíba e da equipe técnica da empresa Consultora. As atividades programadas para o Curso de Contextualização estão contempladas no Quadro 9.1 a seguir e descritas no item 9.3. Quadro 9.1: Programação das atividades para realização do Curso de Contextualização Horário 14h 14h30min 15h 16h 16h20min Abertura do Curso de Contextualização: - Boas vindas aos participantes; - Apresentação dos participantes; e Atividades - Programação e metodologia dos trabalhos. Palestrante: Engenheiro Civil e Sanitarista Paulo Renato Paim. Estudo Dirigido: - Distribuição do material; - Preenchimento pelos técnicos responsáveis pela elaboração do Plano Bacia; - Revisão dos tópicos abordados; e - Espaço para esclarecimento de dúvidas. Contextualização para Nivelamento: - Abordagem do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B; e - Espaço para esclarecimento de dúvidas. Intervalo/ Coffee Break. Contextualização para Nivelamento: - Abordagem do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B. 18h Encerramento. 190

205 9.3 Metodologia As atividades tiveram início por intermédio da Abertura do Curso de Contextualização ministrado por parte do Palestrante Engenheiro Civil e Sanitarista Paulo Renato Paim, com boas vindas e apresentação de cada um dos participantes, bem como da programação e metodologia dos trabalhos desenvolvidos no decorrer do mesmo. O Curso de Contextualização realizado foi basicamente dividido em duas etapas, quais sejam: Estudo Dirigido e Contextualização para Nivelamento. O Estudo Dirigido contemplou 20 questionamentos elaborados pelo DRH/SEMA e Agência de Região Hidrográfica, no qual foram distribuídas folhas de resposta personalizadas para preenchimento dos técnicos responsáveis pela elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí para registro da atividade, orientados pelos técnicos do DRH/SEMA, os quais foram revisados um a um, posteriormente. Os questionamentos abordaram a temática, com enfoque nos seguintes itens: aspectos legais federal e estadual vigente; outorga pelo direito de uso da água; instrumentos de planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos; e Plano de Bacia Hidrográfica, entre outros. Foi ainda aberto espaço para discussão, em que os técnicos do DRH/SEMA esclareceram as dúvidas dos técnicos da empresa de Consultoria no que tange aos questionamentos do Estudo Dirigido, para posterior continuidade do andamento das atividades. Tal Estudo Dirigido serviu para avaliação do conhecimento de cada participante do Curso de Contextualização, cujo questionário utilizado está contemplado no Anexo XI. No decorrer da segunda etapa do Curso foram utilizados recursos multimídia (data show e laptop) para a Contextualização para Nivelamento, em que foi efetuada a Abordagem do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B, com apresentação da estrutura e diretrizes gerais para o desenvolvimento dos trabalhos, estruturado da seguinte forma: Quadro 9.2: Contextualização para nivelamento: tópicos abordados Macroatividade ATIVIDADES PRELIMINARES (AP) Atividade/Subatividade AP1: Apresentação do Plano de Trabalho; AP2: Aspectos históricos de ocupação da Bacia Hidrográfica; AP3: Projeto geral de condução do processo de informação e de mobilização social; AP4: Seleção e proposição de modelos matemáticos de apoio à decisão; e AP5: Curso de Contextualização. ETAPA A: DIGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA A1: Identificação e definição das informações existentes A.1.0: Identificação e definição das variáveis a serem utilizadas; A.1.1: Coleta e sistematização das informações existentes; A.1.2.: Estruturação do SIG no âmbito do Sistema do DRH/SEMA; A.1.3: Definição das Unidades de Planejamento e Gestão; e A.1.4: Levantamentos dos programas, ações, projetos e intervenções previstas na Bacia no período de 20 anos. A2:Obtenção das informações complementares; e A3: Consolidação do diagnóstico A.3.1: Caracterização do uso e ocupação do solo atual do solo; A.3.2: Diagnóstico das disponibilidades hídricas; A.3.3: Diagnóstico e prognóstico das demandas hídricas; e A.3.4: Balanços hídricos. 191

206 Macroatividade Atividade/Subatividade ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO B1: Processo de definição do Enquadramento; B2: Cenário do Enquadramento; B3: Cenário das tendências com as intervenções previstas; e B4: Cenários intermediários de Enquadramento. Durante a Contextualização para Nivelamento foi realizado um intervalo e pequeno coffee break, e após, foi dada continuidade até o término da apresentação dos tópicos, com espaço para esclarecimento de dúvidas dos técnicos da empresa Contratada. Por fim, após o término da exposição, dos questionamentos e dos esclarecimentos, o ministrante do Curso de Contextualização agradeceu a participação de todos e encerrou as atividades. 9.4 Lista de Comparecimento A relação dos técnicos participantes do Curso de Contextualização realizado no dia 08 de fevereiro de 2011 na empresa Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda. consta do Quadro 9.3 a seguir. Quadro 9.3: Lista de comparecimento dos técnicos no Curso de Contextualização Nome Instituição Profissão Endereço Eletrônico ( ) Cristian Sanabria ENGEPLUS Sociólogo cristian@sanabria.com.br Daniel Magagnin ENGEPLUS Engenheiro Civil daniel.magagnin@engeplus.eng.br Fábio Bueno ENGEPLUS Administrador fabio.bueno@engeplus.eng.br Fernando R. Furtado Fagundes ENGEPLUS Engenheiro Civil fernando.fagundes@engeplus.eng.br Josiane Fialho Gonçalves Gomes ENGEPLUS Engenheira Agrícola josiane.gomes@engeplus.eng.br Paulo Renato Paim METROPLAN Engenheiro Civil e Sanitarista paulo-paim@metroplan.rs.gov.br Shirley Dini Nielsen METROPLAN Geógrafa dini@metroplan.rs.gov.br Silvana Medeiros da Rosa ENGEPLUS Engenheira Agrônoma silvana.medeiros@engeplus.eng.br Stephan Prates ENGEPLUS Engenheiro Civil stephan.prates@engeplus.eng.br Tiago Brasil Loch DRH/SEMA Biólogo tiago-loch@sema.rs.gov.br 192

207 10 EQUIPE TÉCNICA 193

208 10 EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica principal, de nível superior, alocada para o desenvolvimento dos serviços objeto do Relatório em tela, a respectiva formação e especialização de cada profissional, está relacionada no Quadro 10.1 a seguir. Quadro 10.1: Equipe técnica de nível superior principal Profissional Qualificação Função/Especialidade Registro Profissional ART Fernando Fagundes Eng. civil Coordenador Geral CREA RS ART nº Luiz Carlos Kraemer Campos Eng. Civil Coordenador Técnico CREA RS ART nº Cristian Sanabria da Silva Sociólogo Diagnóstico Antropológico - - Daniel Magagnin Eng. civil, Esp. Gestão de Recursos Hídricos CREA RS ART nº Fabio Silveira Villela Biólogo, Doutor Meio Biótico CRBio RS Glauber Candia Silveira Eng. Civil Meio Físico CREA RS ART nº Jairo Barth Eng. civil, Esp. Hidrologia, Modelos/ Planejamento Energético CREA RS ART nº Josiane Fialho G. Gomes Eng. Agric. Planejamento Ambiental CREA RS Rogério Dewes Geólogo, MSc Hidrogeologia CREA RS ART nº ART nº Roseli Kepeler Socióloga Mobilização Social - - Rosilda Kepeler Socióloga Mobilização Social - - Silvana M. da Rosa Eng. Agrônoma, Esp. Uso do Solo/ Geoprocessamento CREA RS ART nº Stephan Hund Prates Eng. Civil, Esp. Engenharia Sanitária CREA RS ART nº

209 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 195

210 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS ANA Atlas SUL de Saneamento: abastecimento urbano de água : resumo executivo / Agência Nacional de Águas. Brasília: ANA, p.: il. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS ANA Estrutura do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Disponível em: < Acesso em: 27 mar DAMATTA, R. Você tem cultura. In: Explorações - Ensaios de Sociologia Interpretativa. Rio de Janeiro: Rocco, p FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais ( ). Dados do PIB e do VAB. Disponível em: < Acesso em: 24 fev FEE/CIE/NIS (2006). Estrutura etária da população. Disponível em < esquisa=2006> Acesso em: 21 fev FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER - FEE/RS Densidade demográfica. Disponível em < > Acesso em: 10 fev FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUIS ROESSLER FEPAM FEPAM em Revista, Porto Alegre, RS, v.1, n.1. HERÉDIA, V. A Imigração Européia no Século Passado: O Programa de Colonização no Rio Grande do Sul. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona, v. 10, n. 94, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. 1992/2001/2011. Censos Demográficos 1991/2000/2010. Resultados Definitivos e Preliminares (2010). Rio de Janeiro. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Censo Agropecuário Rio de Janeiro. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Regiões de Influência das Cidades Rio de Janeiro. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Censo Demográfico Resultados Preliminares. Rio de Janeiro. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 20 fev MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC Censo Escolar Tabulação especial. ROTTA, E A Construção do Desenvolvimento. Série de Eventos Acadêmicos. Ijuí: Editora UNIJUÍ. SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - SEMA/RS Bacias Hidrográficas do RS. Disponível em: < Acesso em: 10 fev

211 12 ANEXOS 197

212 ANEXO I - QUESTIONÁRIOS ESTRUTURADOS: MEMBROS DO COMITÊ E PREFEITURAS MUNICIPAIS 198

213 JANEIRO/ SEMA/DRH/ENGEPLUS QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL - COAJU O Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA/DRH) quer saber o que você pensa sobre a gestão dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Alto Jacuí. Todas as suas declarações serão tratadas de maneira confidencial. Os resultados serão apresentados de maneira a não permitir a identificação de participantes individuais. Obrigado por participar dessa pesquisa, a sua opinião é muito importante! Dados da Entidade 12. Se 'Outro(s)', defina: 1. Nome da Entidade: 2. Endereço: 3. Município: 4. Fone (com DDD): 13. Na sua opinião, qual o grau de importância da comunicação no processo de articulação entre o Comitê e a população? 1. Muito importante 2. Importante 3. Indiferente 4. Pouco importante 5. Nada importante 14. Por que você avalia dessa forma? Nome do Representante: 7. Natureza jurídica: 1. Administração Pública (órgãos públicos, autarquias, fundações, etc.) 2. Entidade Empresarial (pública, economia mista, anônima, limitada, cooperativa, etc.) 3. Entidade sem Fins Lucrativos (fundação ou associação privada, sindicato, organização religiosa, etc.) 15. Como você avalia a comunicação entre o Comitê e a população? 1. Péssima 2. Ruim 3. Razoável 4. Boa 5. Ótima 16. Por que você avalia dessa forma? 8. Situação no Comitê: 1. Titular 2. Suplente 3. Visitante 9. Grupo: 1. Representante Usuário da Água 2. Representante da População 3. Representante do Governo Federal ou Estadual 4. Grupo Especial 10. Categoria: 1. Abastecimento Público 2. Drenagem 3. Esgotamento Sanitário e Resíduos Sólidos 4. Geração de Energia 5. Gestão Urbana e Ambiental (Categoria Especial) 6. Indústria 7. Lazer e Turismo 8. Mineração 9. Pesca 10. Produção Rural 11. Representante do Governo Federal ou Estadual 12. Transporte Hídrico Interior - Navegação Comunicação Social 11. Que grupo(s) de pessoas de sua relação conhece(m) a atividade que você desenvolve no Comitê? (admite múltiplas respostas) 1. Colegas de trabalho 2. Amigos 3. Familiares e parentes 4. Nenhum 5. Outro(s) 17. Sua entidade possui meios de comunicação com o público? 1. Sim, somente com o público interno (funcionários, colaboradores) 2. Sim, somente com o público externo (usuários, segmentos da população) 3. Ambos os públicos 4. Não possui (passe para a questão 22) 18. Identifique o(s) meio(s) de comunicação utilizado(s) por sua entidade: (admite múltiplas respostas) 1. Mural, quadro de avisos 2. Mala direta (Mailing List) 3. Site da entidade 4. Jornal ou revista da entidade 5. Jornal de circulação local ou regional 6. Rádio 7. TV 8. Outro(s) 19. Se 'Outro(s)', defina: 199

214 20. Com que frequência a sua entidade divulga ou atualiza informações nos meios de comunicação? 1. Todos os dias 2. Algumas vezes por semana 3. Uma vez por semana 4. Algumas vezes ao mês 5. Uma vez ao mês 6. Algumas vezes ao ano 7. Uma vez ao ano ou menos 21. A sua entidade divulga informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos da Bacia? 1. Sim, com plena autonomia 2. Sim, com orientações do Comitê 3. Não divulga 22. Sua entidade possui meio(s) para o recebimento de manifestações do público, tais como: solicitação de informações, elogios, críticas ou sugestões? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 25) 23. Identifique o(s) meio(s) disponibilizado(s) por sua entidade para o recebimento de manifestações do público? (admite múltiplas respostas) 1. Caixa de sugestões Telefone/Fax 4. Pesquisa de opinião 5. Outro(s) 24. Se 'Outro(s)', defina: 25. Indique qual das alternativas assemelha-se ao procedimento aplicado por sua entidade no atendimento as manifestações do público sobre assuntos relativos ao gerenciamento dos recursos hídricos da Bacia: 1. Apuradas e respondidas ao solicitante quando for o caso 2. Encaminhadas ao responsável pela comunicação social do Comitê e finalizadas 3. Encaminhadas ao responsável pela comunicação social do Comitê e monitoradas até sua resolutividade 4. Outro(s) 26. Se 'Outro(s)', defina: 27. A sua entidade possui um departamento ou setor específico de comunicação? 1. Sim 2. Não 28. As pessoas responsáveis pela comunicação de sua entidade possuem formação específica (Relações públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, etc.)? 1. Sim 2. Não 30. Identifique o(s) uso(s) da água contemplado(s) em plano(s) ou programa(s) de desenvolvimento em execução no seu município: (admite múltiplas respostas) 1. Saneamento básico (abastecimento público, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem pluvial, etc.) 2. Agropecuária e irrigação 3. Geração de energia 4. Transporte hidroviário 5. Uso industrial 6. Mineração 7. Pesca profissional e aquicultura 8. Turismo e lazer 9. Preservação ambiental 10. Outro(s) 31. Se 'Outro(s)', defina: 32. Você tem conhecimento sobre a ocorrência de algum tipo de alteração relevante nos cursos d'água na Bacia que tenha afetado as condições de vida da população no seu município? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 37) 33. Identifique a(s) alteração(ões) relevante(s) observada(s): (admite múltiplas respostas) 1. Assoreamento de cursos d'água 2. Contaminação de nascente ou de água subterrânea 3. Contaminação de rio, lagoa, açude, represa, etc. 4. Deslizamento de encosta 5. Desmatamento 6. Escassez de água (superficiais ou subterrâneas) 7. Inundação 8. Ocorrência de doença endêmica ou epidemia (cólera, dengue, febre amarela, malária, etc.) 9. Ocupação irregular e desordenada próxima às margens de cursos d'água 10. Presença de esgoto a céu aberto 11. Presença de vetor de doença (mosquitos, ratos, barbeiros, caramujos, etc.) 12. Redução do estoque pesqueiro 13. Outra(s) 34. Se 'Outra(s)', defina: 35. Você tem conhecimento sobre medidas que foram tomadas para recuperação ambiental das áreas que sofreram alterações? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 37) 36. Se 'Sim', detalhar: Gerenciamento dos Recursos Hídricos 29. Você tem conhecimento sobre a existência de plano(s) ou programa(s) de desenvolvimento dos recursos hídricos executados no seu município? 1. Sim, próprio do Executivo Municipal 2. Sim, do Governo Federal 3. Sim, do Governo Estadual 4. Não tem conhecimento (passe para a questão 32) 37. Você tem conhecimento da existência de conflito(s) pelo uso da água na Bacia? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 44) 38. Se 'Sim', detalhar: 200

215 39. Considerando os últimos 24 meses, você diria que o número de conflitos pelo uso da água na Bacia Reduziu 2. Estagnou 3. Aumentou 40. Analisando o mesmo período, você diria que a intensidade dos conflitos Agravou-se 2. Manteve-se inalterada 3. Atenuou-se 41. De que forma os conflitos pelo uso da água na Bacia são resolvidos no Comitê? 1. Não são resolvidos 2. Por votação sem negociação 3. Por votação após negociação 4. Por consenso 5. Outro(s) 42. Qual seu grau de satisfação com relação a forma como os conflitos pelo uso da água na Bacia são tratados no Comitê? 1. Muito satisfeito 2. Satisfeito 3. Indiferente 4. Insatisfeito 5. Muito insatisfeito 43. Por quê? Atores sociais estratégicos 44. Além do Comitê da Bacia, a sua entidade tem participado efetivamente em algum fórum (rede, federação, confederação, consórcio, associação, etc.), no qual são tratados objetivos similares à sua temática de atuação? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 47) 45. Se 'Sim', especificar: 46. Na sua opinião, existe espaço para discutir aspectos sobre o gerenciamento dos recursos hídricos da Bacia no fórum indicado? 1. Sim 2. Não 47. Você identifica alguma entidade com significativa capacidade de mobilização social? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 49) 48. Se 'Sim', especificar: 49. Nos últimos 24 meses a sua entidade contou com apoio institucional (técnico, financeiro ou material) para o encaminhamento de suas demandas? 1. Sim 2. Não (passe para questão 51) 52. S e 'S im', especificar: Educação Ambiental 53. Você tem conhecimento de ações de educação ambiental realizadas no seu município? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 60) 54. Qual o nível de envolvimento de sua entidade nas ações de educação ambiental realizadas no seu município? 1. Não participa 2. Participa de atividades de educação ambiental promovidas por outra entidade 3. É parceira na execução de atividades de educação ambiental junto com outra entidade 4. É responsável direta pela execução de atividades de educação ambiental 55. Com que frequência normalmente ocorrem as atividades de educação ambiental no seu município? 1. Todos os dias 2. Algumas vezes por semana 3. Uma vez por semana 4. Algumas vezes ao mês 5. Uma vez ao mês 6. Algumas vezes ao ano 7. Uma vez ao ano ou menos 56. Quais as entidades envolvidas nas ações de educação ambiental no seu município? 57. De modo geral, qual o público-alvo das ações de educação ambiental realizadas no seu município? 58. Qual sua avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas no seu município? 1. Ótimo 2. Bom 3. Regular 4. Ruim 5. Péssimo 59. Por quê? 60. Na sua opinião, a educação ambiental pode contribuir para o processo de mobilização social a ser conduzido pelo Comitê? 1. Sim 2. Não 61. O que é preciso ocorrer para que o Comitê aproveite melhor as iniciativas de educação ambiental para o processo de mobilização social? 50. Se 'Sim', especificar: 51. Nos últimos 24 meses a sua entidade disponibilizou apoio (técnico, financeiro ou material) para o encaminhamento de demandas de outra entidade? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 53) Observações 62. Observações, sugestões ou críticas: (utilize o verso) 201

216 JANEIRO/ SEMA/DRH/ENGEPLUS QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL - PREFEITURAS O Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA/DRH) quer saber sobre comunicação, educação, cultura e meio ambiente no seu município para elaboração de estudo visando o Processo de Planejamento dos Usos da Água da Bacia Hidrográfica do Rio Alto Jacuí. Todas as suas declarações serão tratadas de maneira confidencial. Os resultados serão apresentados de maneira a não permitir a identificação de participantes individuais. 1. Nome da entidade: 2. Município: Comunicação Social 11. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notícia sobre o Comitê da Bacia Hidrográfica? 1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes 4. Raramente 5. Nunca 12. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão para a ampliação da comunicação entre o Comitê da Bacia Hidrográfica e a população local (dado as especificidades do município)? 3. Denominação da pasta responsável pela comunicação social: 4. As pessoas responsáveis pela comunicação da entidade possuem formação específica (Relações públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, etc.)? 1. Sim 2. Não 5. Identifique o principal meio de comunicação utilizado pela entidade a partir da seguinte lista: 1. Mural, quadro de avisos 2. Mala direta (Mailing List) 3. Site 4. Jornal ou revista própria 5. Jornal de circulação local ou regional 6. Rádio 7. TV 8. Outro 6. Se 'Outro', defina: 7. Em sua opinião, qual o veículo de comunicação de maior impacto no município? (citar o nome) 8. Com que frequência a entidade divulga ou atualiza informações nos meios de comunicação? 1. Todos os dias 2. Algumas vezes por semana 3. Uma vez por semana 4. Algumas vezes ao mês 5. Uma vez ao mês 6. Algumas vezes ao ano 7. Uma vez ao ano ou menos 9. Qual o principal meio de comunicação disponibilizado pela entidade para receber manifestações do púbico, tais como solicitação de informações, elogios, críticas ou sugestões? 1. Caixa de sugestões Telefone/Fax 4. Contato direto (face a face) 5. Outro 10. Se 'Outro(s)', defina: Educação 13. Denominação da pasta responsável pela educação: 14. A temática do meio ambiente está incluída no currículo escolar do município de forma Transversal 2. Disciplina específica 3. Não está incluída (passe para a questão 20) 15. Você conhece programa(s) ou projeto(s) de educação ambiental desenvolvidos de forma efetiva no município: (mesmo só de ouvir falar) *Questão admite respostas múltiplas! 1. Sim, nas unidades de ensino (formal) 2. Sim, fora das unidades de ensino (não formal) 3. Sim, entre unidades de ensino e comunidade (articulado) 4. Não conhece (passe para a questão 19) 16. S e 'S im', cite o nome, entidade ou local de realização do(s) projeto(s) que você lembrar: 17. De modo geral, qual sua avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas no município? 1. Ótimo 2. Bom 3. Regular 4. Ruim 5. Péssimo 18. Porque? 19. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notícia sobre o Comitê da Bacia Hidrográfica? 1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes 4. Raramente 5. Nunca 202

217 20. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão de como mobilizar a comunidade escolar para a temática da água na Bacia Hidrográfica (dado as especificidades do município)? Meio Ambiente 27. Você conhece programa(s) ou projeto(s) de educação ambiental desenvolvidos de forma efetiva no município: (mesmo só de ouvir falar) *Questão admite respostas múltiplas! 1. Sim, nas unidades de ensino (formal) 2. Sim, fora das unidades de ensino (não formal) 3. Sim, entre unidades de ensino e comunidade (articulado) 4. Não conhece (passe para a questão 30) 28. S e 'S im', cite o nome, entidade ou local de realização do(s) projeto(s) que você lembrar: 21. Denominação da pasta responsável pelo meio ambiente: 22. O município possui legislação específica para tratar da questão ambiental? 1. Sim 2. Não (passe para a questão 25) 23. A legislação ambiental existente está elaborada sob forma de: *Questão admite respostas múltiplas! 1. Capítulo ou Artigo da Lei Orgânica 2. Capítulo ou Artigo do Plano Diretor 3. Capítulo ou Artigo do Plano de Desenvolvimento Urbano 4. Plano Diretor para Resíduos Sólidos 5. Plano Diretor para Drenagem Urbana 6. Zoneamento Ecológico-Econômico 7. Código Ambiental Municipal 8. Plano Ambiental Municipal 9. Leis de Criação de Unidades de Conservação 10. Outra(s) 29. De modo geral, qual sua avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas no município? 1. Ótimo 2. Bom 3. Regular 4. Ruim 5. Péssimo 30. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notícia sobre o Comitê da Bacia Hidrográfica? 1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes 4. Raramente 5. Nunca 31. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão para uma maior articulação entre o órgão e o Comitê da Bacia Hidrográfica? 24. Se 'Outra(s)', defina: 25. Assinale as ações de gestão dos recursos hídricos efetivamente praticadas pelo seu órgão nos últimos 12 meses: (mesmo quando efetuadas em conjunto com outros setores ou entidades): 1. Ampliação e/ou melhoria da rede geral de esgoto sanitário 2. Ampliação e/ou melhoria do sistema geral de abastecimento de água 3. Despoluição dos recursos hídricos 4. Dragagem e/ou limpeza de canais para o escoamento das águas 5. Fiscalização e/ou controle da contaminação oriunda de criações de animais 6. Fiscalização de postos de gasolina 7. Implantação/operação de estação de monitoramento da qualidade da água (exclusive água servida através da rede geral) 8. Implantação e/ou melhoria do tratamento de esgoto sanitário 9. Outra(s) 26. Se 'Outra(s)', defina: Cultura 32. Denominação da pasta responsável pela cultura: 33. O Calendário de Eventos do município está disponível no site da Prefeitura Municipal? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não. Se 'Não', você poderia fornecer uma cópia digital para consolidação de um Calendário Integrado dos Municípios da Bacia Hidrográfica? 1. Sim 2. Não 34. As diferentes expressões da cultura popular, étnica e religiosa estão representadas no Calendário de Eventos Municipal? 1. Concordo plenamente 2. Concordo 3. Nem concordo, nem discordo 4. Discordo 5. Discordo completamente 35. Você tem conhecimento sobre quais são as etnias predominantes, considerando os processos de colonização que ocorreram no município? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não Se 'Sim', defina: 203

218 36. Em sua opinião, pode-se observar padrões ou traços étnicos no estilo de vida da população nos dias de hoje? ( ) Sim ( ) Não. Se 'Sim', quais desses elementos são mais visíveis? 1. Dialetos falados 2. Música folclórica 3. Festas populares 4. Comida típica 5. Outro(s) 37. Na sua opinião, o cotidiano entre as pessoas de etnias diferentes no município é marcado por: 1. Muita interação 2. Nem muita, nem pouca interação 3. Pouca interação 4. Nenhuma interação 38. No passado, a frequência de conflito entre pessoas de etnias diferentes ocorriam: 1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes 4. Raramente 5. Nunca 39. No presente, a frequência de conflito entre pessoas de etnias diferentes ocorre: 1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes 4. Raramente 5. Nunca 41. Em sua opinião, qual o grau de importância do rios e seus afluentes para formação da cultura local (no passado)? 1. Muito importante 2. Importante 3. Indiferente 4. Pouco importante 5. Nada importante 42. Por quê? Após registrar a resposta, perguntar "E atualmente, o que os rios e seus afluentes representam para a cultura local?" 43. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notícia sobre o Comitê da Bacia Hidrográfica? 1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes 4. Raramente 5. Nunca 44. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão ao Comitê da Bacia Hidrográfica sobre como mobilizar a população local, tendo em vista as diferentes etnias presentes no município? 40. No futuro, a probabilidade de conflito entre pessoas de etnias diferentes ocorrerá: 1. Sempre 2. Muito provavelmente 3. Provavelmente sim 4. Possivelmente 5. Provavelmente não 6. Muito provavelmente não 7. Nunca 204

219 ANEXO II - CALENDÁRIO DE EVENTOS DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DA BACIA G50 205

220 Calendário de eventos dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Data Evento Município Janeiro 02/12 a 06/01 Natal das Estrelas Sobradinho 8 Festival Regional da Musica Popular Santa Bárbara do Sul 11 a 13 EXPOCAMP Campos Borges 13 a 21 Festival internacional do folclore Passo Fundo 30 CHAPADAFEST Chapada 31 Aniversário do Município Santa Bárbara do Sul Fevereiro 04, 05, 06 Campeonato Municipal de Futsal Boa Vista do Incra 18 Rodeio Crioulo Estadual Júlio de Castilhos 20 a 28 Semana do Município Marau 25 a 27 Rodeio Crioulo Interestadual Espumoso 27 Procissão de Nossa Senhora Consoladora Ernestina 28 Aniversário de Tapera Tapera 28 Aniversário do Município Espumoso Março 03 Encontro dos Trabalhadores Rurais Linha São Jorge Jacuizinho 206

221 Data Evento Município 12 a 13 Semana do Município Santo Antonio do Planalto 13 a 20 Semana do Município Nicolau Vergueiro 14 a 18 EXPODIRETO COTRIJAL (Feira Internacional) Não-Me-Toque 14 a 18 Festival Nacional da Cuca com Linguiça Victor Graeff 18, 19 e 20 FEMICI - Festa Estadual do Milho Crioulo Ibarama 21 a 27 Semana Municipal da Água Marau 30/03 a 03/04 Festa Estadual do Feijão Sobradinho Abril 07 Feira Municipal de Saúde Marau 09 a 17 Semana do Município Jacuizinho 09 a 18 Semana do Município Lagoa Bonita do Sul 11 Aniversário do Município Ernestina 13 Copa Movimentação Futsal Masculino e Feminino Boa Vista do Incra 16 Aniversário do Município Boa Vista do Incra 16 Aniversário do Município Lagoa Bonita do Sul 16 a 22 Semana do Município Lagoão 16 Festa do Peixe Sobradinho 17 Aniversário do Município Jacuizinho 207

222 Data Evento Município 29 a 30 Festa da Galinha Recheada Sobradinho 30 Encontro em Comemoração ao Dia da Mulher Jacuizinho Maio 01 Festa das Cucas Sobradinho 01 a 31 Campanha do Agasalho Marau 5 Aniversário do Município Segredo 05 a 07 EXPOARTE Espumoso 06 Festa da Polenta Sobradinho 7 a 10 EXPOCAR Carazinho 7 Feira do Livro Tapera 8 Festa da Padroeira Tapera 13 a 22 Festa Cultural e Cultura 24 Horas Marau 16 a 24 Semana Nacional de Museus Marau 18 FEICAS Sta. Bárbara do Sul 27 a 31 EXPOTUPÃ Tupanciretã 29 Festa do Porco Sobradinho 29 FEISAM Saldanha Marinho Junho 208

223 Data Evento Município 01 a 30 Campanha do Agasalho/ Junho Ambiental Marau 03/06 a 18/07 Festa Italiana Marau 03 a 10 Semana Municipal de Meio Ambiente Marau 6 e 7 FESTITALIA Não-Me-Toque 10, 11 e 12 Festival Nacional do Salame Marau 12 Festa do Cabrito Sobradinho 17 Festa da Padroeira do Perpétuo Socorro Lagoão 23 Festa de São João com Passagem nas Brasas Sobradinho 24 Festa do Padroeiro São João Batista Lagoão Última semana do mês Festa Italiana Tapera Julho 03/06 a 18/07 Festa Italiana Marau 01 Festa de Nossa Senhora Aparecida Lagoão 02 Festa do FRIULANO Sobradinho 09 Festa do Vinho Sobradinho 17 Festa do Colono e do Motorista Lagoa Bonita do Sul 21 a 25 Festa do Colono e do Motorista Lagoão 23 Festa de São João com Passagem nas Brasas Sobradinho 209

224 Data Evento Município 24 Festa do Colono e do Motorista Alto Alegre 25 Festa do Colono e do Motorista Arroio do Tigre 25 Festa do Colono e do Motorista Ernestina 25 Festa do Colono e do Motorista Nicolau Vergueiro 25 Festa do Colono e do Motorista Segredo 28 a 31 Coxilha Nativista/Coxilha Piá Cruz Alta 25 INTEGRART - Integração dos Programas AABB Marau Não especificado Festival Municipal de Coros Não-Me-Toque Agosto 05 Encontro Municipal do Resgate do Vinho Marau 7 Festival do Folclore Tupanciretã 15 a 20 Semana do Município Cruz Alta 18 Aniversário do Município Cruz Alta 18 Semana da Cultura Tupanciretã 21 Encontro da Mandioca Jacuizinho 27 Festa das Massas Sobradinho Setembro 01 a 07 Semana da Pátria Barros Cassal 210

225 Data Evento Município 01 a 07 Semana da Pátria Marau 01 a 07 Semana da Pátria Sobradinho 01 a 07 Semana da Pátria Não-Me-Toque 01 a 07 Semana da Pátria Tupanciretã 01 a 07 Semana Municipal de Cultura/ Feira do Livro / Festival da Canção Tapera 07 Dia da Independência Nicolau Vergueiro 10 Festa da Ovelha Sobradinho 10 a 20 Semana Farroupilha Sobradinho 11 a 20 Semana Farroupilha Jacuizinho 11 a 20 Semana Farroupilha Tapera 11 a 20 Semana Farroupilha Não-Me-Toque 11 a 20 Semana Farroupilha Nicolau Vergueiro 12 a 20 Semana Farroupilha Marau 13 Festival do Peixe Fortaleza dos Valos 16 a 20 Semana Farroupilha Barros Cassal 18 Desfile Farrapo Ernestina 20 Mostra da cultura gaúcha Passa Fundo 21 a 27 Semana Municipal da Árvore Marau 211

226 Data Evento Município Outubro 06 e 07 EXPOTAPERA Tapera 07, 08, 09 EXPOMARAU Marau 8 Feira do Livro Carazinho 12 Festa de Nossa senhora Aparecida Ernestina 15 Deutschfest - Festa típica alemã Segredo 21 a 23 Festival da Laranja Estrela Velha 23 Romaria Tradicionalista do Brasil Jacuizinho 20 PROJEFEST Marau Não especificado Semana da Cultura Santa Bárbara do Sul Novembro 01 a 05 Semana do Município Barros Cassal 01 a 06 Semana do Município Arroio do Tigre 03 Semana da Consciência Negra Tupanciretã 03 a 10 Feira do livro Passo Fundo 05 Aniversário do Município Barros Cassal 8 Romaria Nossa Senhora Medianeira Segredo 12 Festival de Danças Alto Alegre 212

227 Data Evento Município 13 Café Colonial Alemão Estrela Velha 21 a 25 Semana dos Projetos Escolares Educativos Marau 22 Festival de Dança e Teatro Marau 26 Abertura Natal Esperança Espumoso 26/11 a 23/12 Festividades de Natal Marau Não especificado Festival Estadual de Couros Não-Me-Toque Dezembro 01 a 15 Natal Social Marau 02/12 a 06/01 Natal das Estrelas Sobradinho 03 Aniversario de Sobradinho Sobradinho 04 a 25 Natal Alegria Tapera 7 Festa da Padroeira Nossa Senhora Conceição Tupanciretã 09 a 16 Semana do Natal Ernestina 11 Abertura do Natal Jacuizinho 13 Festival de Chopp Não-Me-Toque 18 a 25 Natal Luz Barros Cassal 21 Aniversário do Município Tupanciretã 23 Representações Natalinas Lagoa Bonita do Sul 213

228 Data Evento Município 25 Natal Alegria Carazinho 25 Natal Étnico Não-Me-Toque 25 Natal Esperança Tapera Não especificado IBIRAFEST Ibirapuitã Não especificado EXPOTAPERA Tapera 214

229 ANEXO III - DADOS DO MEIO SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DA BACIA G50 215

230 Quadro 1: Distribuição espacial da população residente dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí por situação do domicílio. Fonte: IBGE - Censos Demográficos do Rio Grande do Sul (1991/2000/2010) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Total Urbana Rural Nº (%) V Nº (%) H Nº (%) H , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,55 216

231 ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Total Urbana Rural Nº (%) V Nº (%) H Nº (%) H , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,89 217

232 Discriminação Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tio Hugo Tunas Tupanciretã Victor Graeff TOTAL BACIA ESTADO - RS Total Urbana Rural Nº (%) V Nº (%) H Nº (%) H , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,90 ANEXO III - DADOS SOCIO 218

233 Quadro 2: Crescimento da população total, urbana e rural dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (% ao ano) Discriminação 1991/ / /2010 Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total Alto Alegre 2,11-0,93-0,01 0,33-2,46-1,44 1,17-1,74-0,77 Arroio do Tigre 3,46-5,63-2,67 1,24-0,38 0,35 2,29-2,90-1,09 Boa Vista do Incra Campos Borges 0,12-0,64-0,24-0,12-1,63-0,80-0,01-1,16-0,53 Carazinho 1,16-8,47 0,21 0,34-11,52-0,10 0,73-10,09 0,05 Chapada 1,39-2,61-0,86 1,64-2,72-0,39 1,52-2,67-0,61 Colorado 4,32-3,91-0,84-0,40-2,30-1,36 1,81-3,07-1,12 Cruz Alta 0,50-0,76 0,39-0,75-9,26-1,25-0,16-5,33-0,48 Ernestina 4,16-0,89 0,26 4,48-6,79-2,41 4,33-4,04-1,15 Espumoso 0,98-2,62-0,55 1,06-3,99-0,60 1,02-3,34-0,58 Estrela Velha ,75-2,04-0, Fortaleza dos Valos 3,77-1,71 0,96 0,60-3,49-1,04 2,09-2,65-0,09 Ibarama 2,82-2,44-1,52 0,97-0,53-0,19 1,85-1,44-0,82 Ibirapuitã 2,43-3,20-1,45 2,16-6,41-2,39 2,29-4,90-1,94 Ibirubá 1,62-1,97 0,50 1,27-2,50 0,36 1,44-2,25 0,43 Jacuizinho Júlio de Castilhos -0,26-7,80-2,28-0,18-1,44-0,42-0,22-4,51-1,31 Lagoa Três Cantos ,80-1,84-0, Lagoão 4,18-0,67 0,11 3,37-0,80 0,14 3,75-0,74 0,13 Marau 4,15-5,67 1,34 3,29-1,35 2,52 3,69-3,42 1,96 Mato Castelhano ,94-0,57 0, Mormaço ,81 0,42 1, Não-Me-Toque 1,62-4,11 0,30 1,70-2,80 1,01 1,66-3,42 0,67 Nicolau Vergueiro ,62-1,95-0, Passa Sete ,30 0,92 1, Passo Fundo 1,98-8,09 1,50 0,96 0,03 0,93 1,44-3,90 1,20 Pinhal Grande ,32-2,20-0, Quinze de Novembro 3,66-1,60 0,48 1,79-1,35 0,20 2,67-1,47 0,33 Saldanha Marinho 1,53-2,78-0,46 0,18-3,19-1,07 0,82-3,00-0,78 Salto do Jacuí 3,17-1,22 1,96 0,30-5,81-0,86 1,65-3,66 0,47 Santa Bárbara do Sul 2,29-4,65 0,07-0,74-2,90-1,24 0,68-3,73-0,62 Santo Antônio do Planalto ,14-3,67-0, Segredo 3,64-1,01-0,06 0,71 0,23 0,35 2,08-0,36 0,16 Selbach 3,45-2,17 0,67 2,15-3,32 0,14 2,77-2,78 0,39 Sobradinho 2,14-8,63-2,30-0,28-4,51-1,33 0,86-6,48-1,79 Soledade 1,20-4,46-0,31 0,29-0,56 0,11 0,72-2,43-0,09 Tapera 1,33-5,64-0,38 0,24-1,78-0,11 0,75-3,63-0,24 Tio Hugo Tunas 8,27-2,44-0,20 0,49 0,07 0,20 4,10-1,13 0,01 Tupanciretã 0,80-6,71-1,15 0,61 0,66 0,62 0,70-2,90-0,22 Victor Graeff 3,75-1,35 0,15-0,62-3,71-2,53 1,43-2,60-1,27 Bacia do Alto Jacuí 1,76-2,49 0,70 0,76-1,72 0,28 1,23-2,08 0,48 Estado - RS 1,94-1,50 1,21 0,91-1,59 0,49 1,39-1,55 0,83 ANEXO III - DADOS SOCIO 219

234 Quadro 3: Estrutura etária da população residente dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí por situação do domicílio. Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2000) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 Anos e Mais Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Alto Alegre , , , , ,74 Urbana , , , , ,26 Rural , , , , ,98 Arroio do Tigre , , , , ,05 Urbana , , , , ,36 Rural , , , , ,82 Boa Vista do Incra Urbana Rural Campos Borges , , , , ,84 Urbana , , , , ,56 Rural , , , , ,16 Carazinho , , , , ,87 Urbana , , , , ,93 Rural , , , , ,84 Chapada , , , , ,16 Urbana , , , , ,53 Rural , , , , ,81 Colorado , , , , ,93 Urbana , , , , ,20 Rural , , , , ,57 Cruz Alta , , , , ,04 Urbana , , , , ,13 Rural , , , , ,13 Ernestina , , , , ,13 Urbana , , , , ,73 Rural , , , , ,27 Espumoso , , , , ,24 Urbana , , , , ,56 Rural , , , , ,34 Estrela Velha , , , , ,33 Urbana , , , , ,90 Rural , , , , ,43 Fortaleza dos Valos , , , , ,70 Urbana , , , , ,16 Rural , , , , ,38 Ibarama , , , , ,47 Urbana , , , , ,92 Rural , , , , ,35 Ibirapuitã , , , , ,55 Urbana , , , , ,25 Rural , , , , ,72 Ibirubá , , , , ,56 Urbana , , , , ,30 Rural , , , , ,26 Júlio de Castilhos , , , , ,84 220

235 ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 Anos e Mais Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Urbana , , , , ,12 Rural , , , , ,69 Lagoa dos Três Cantos , , , , ,76 Urbana , , , , ,78 Rural , , , , ,46 Lagoão , , , , ,92 Urbana , , , , ,55 Rural , , , , ,01 Marau , , , , ,79 Urbana , , , , ,36 Rural , , , , ,61 Mato Castelhano , , , , ,93 Urbana , , , , ,13 Rural , , , , ,89 Mormaço , , , , ,00 Urbana , , , , ,80 Rural , , , , ,21 Não-Me-Toque , , , , ,16 Urbana , , , , ,65 Rural , , , , ,45 Nicolau Vergueiro , , , , ,18 Urbana , , , , ,70 Rural , , , , ,36 Passa Sete , , , , ,55 Urbana , , , , ,43 Rural , , , , ,36 Passo Fundo , , , , ,90 Urbana , , , , ,88 Rural , , , , ,64 Pinhal Grande , , , , ,04 Urbana , , , , ,19 Rural , , , , ,44 Quinze de Novembro , , , , ,09 Urbana , , , , ,40 Rural , , , , ,98 Saldanha Marinho , , , , ,79 Urbana , , , , ,39 Rural , , , , ,91 Salto do Jacuí , , , , ,38 Urbana , , , , ,52 Rural , , , , ,89 Santa Bárbara do Sul , , , , ,87 Urbana , , , , ,40 Rural , , , , ,26 Santo Antônio do Planalto , , , , ,55 Urbana , , , , ,20 Rural , , , , ,84 221

236 Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 Anos e Mais Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Segredo , , , , ,94 Urbana , , , , ,93 Rural , , , , ,62 Selbach , , , , ,97 Urbana , , , , ,02 Rural , , , , ,24 Sobradinho , , , , ,39 Urbana , , , , ,39 Rural , , , , ,38 Soledade , , , , ,69 Urbana , , , , ,61 Rural , , , , ,99 Tapera , , , , ,86 Urbana , , , , ,31 Rural , , , , ,29 Tunas , , , , ,11 Urbana , , , , ,74 Rural , , , , ,27 Tupanciretã , , , , ,87 Urbana , , , , ,30 Rural , , , , ,06 Victor Graeff , , , , ,81 Urbana , , , , ,71 Rural , , , , ,86 Bacia do Alto Jacuí , , , , ,54 Urbana , , , , ,46 Rual , , , , ,84 Estado RS , , , , ,55 Urbana , , , , ,35 Rural , , , , ,44 ANEXO III - DADOS SOCIO 222

237 Quadro 4: Estimativa da população residente, por faixa etária dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Fonte: FEE/CIE/NIS (2006) Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 anos e Mais Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Alto Alegre , , , , ,63 Arroio do Tigre , , , , ,82 Boa Vista do Incra , , , , ,65 Campos Borges , , , , ,59 Carazinho , , , , ,81 Chapada , , , , ,69 Colorado , , , , ,96 Cruz Alta , , , , ,91 Ernestina , , , , ,59 Espumoso , , , , ,22 Estrela Velha , , , , ,78 Fortaleza dos Valos , , , , ,12 Ibarama , , , , ,96 Ibirapuitã , , , , ,19 Ibirubá , , , , ,48 Jacuizinho , , , , ,57 Júlio de Castilhos , , , , ,66 Lagoa dos Três Cantos , , , , ,16 Lagoão , , , , ,28 Marau , , , , ,22 Mato Castelhano , , , , ,62 Mormaço , , , , ,06 Não-Me-Toque , , , , ,74 Nicolau Vergueiro , , , , ,91 Passa Sete , , , , ,54 Passo Fundo , , , , ,34 Pinhal Grande , , , , ,63 Quinze de Novembro , , , , ,82 Saldanha Marinho , , , , ,02 Salto do Jacuí , , , , ,93 Santa Bárbara do Sul , , , , ,17 Santo Antônio do Planalto , , , , ,33 Segredo , , , , ,93 Selbach , , , , ,11 Sobradinho , , , , ,41 Soledade , , , , ,47 ANEXO III - DADOS SOCIO AJ Tapera , , , , ,27 Tio Hugo , , , , ,16 Tunas , , , , ,91 223

238 Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 anos e Mais Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Tupanciretã , , , , ,41 Victor Graeff , , , , ,26 BACIA DO ALTO JACUÍ , , , , ,26 ESTADO - RS , , , , ,22 ANEXO III - DADOS SOCIO AJ 224

239 Quadro 5: Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS, FEEDADOS (2010) Discriminação População Residente Área (km²) Densidade Demográfica (Hab./km²) Alto Alegre ,5 16,14 Arroio do Tigre ,5 39,71 Boa Vista do Incra ,5 4,82 Campos Borges ,3 14,72 Carazinho ,1 89,16 Chapada ,0 13,71 Colorado ,2 12,40 Cruz Alta ,4 46,18 Ernestina ,1 12,92 Espumoso ,1 19,46 Estrela Velha ,7 12,88 Fortaleza dos Valos ,3 7,04 Ibarama ,1 22,64 Ibirapuitã ,0 13,23 Ibirubá ,8 31,57 Jacuizinho ,7 7,94 Júlio de Castilhos ,4 10,15 Lagoa Três Cantos ,6 11,53 Lagoão ,7 16,12 Marau ,3 56,03 Mato Castelhano ,4 10,36 Mormaço ,1 18,82 Não-Me-Toque ,7 44,06 Nicolau Vergueiro ,8 11,05 Passa Sete ,8 16,93 Passo Fundo ,4 236,89 Pinhal Grande ,1 9,37 Quinze de Novembro ,6 16,34 Saldanha Marinho ,6 12,95 Salto do Jacuí ,2 22,88 Santa Bárbara do Sul ,2 9,09 Santo Antônio do Planalto ,5 9,62 Segredo ,5 28,92 Selbach ,7 27,89 Sobradinho ,4 109,55 Soledade ,4 24,78 Tapera ,6 58,20 Tio Hugo ,2 23,85 Tunas ,0 20,16 Tupanciretã ,9 9,90 Victor Graeff ,3 12,74 Bacia do Alto Jacuí ,7 31,05 Estado - RS ,5 37,96 ANEXO III - DADOS SOCIO 225

240 Quadro 6: Participação da área territorial dos municípios na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Discriminação % da Área inserida na Bacia Sede Inserida Área do Município (km²) Área do Município na Bacia (km²) Alto Alegre 100,00 X 114,93 114,93 Arroio do Tigre 100,00 X 318,73 318,73 Boa Vista do Incra 100,00 X 504,32 504,32 Campos Borges 100,00 X 237,54 237,54 Carazinho 51,37 X 663,78 340,98 Chapada 22,04-684,73 150,88 Colorado 100,00 X 285,36 285,36 Cruz Alta 64,56 X 1362,42 879,59 Ernestina 100,00 X 240,36 240,36 Espumoso 100,00 X 783,61 783,61 Estrela Velha 100,00 X 281,60 281,60 Fortaleza dos Valos 100,00 X 650,27 650,27 Ibarama 19,85-192,73 38,25 Ibirapuitã 88,08 X 306,17 269,67 Ibirubá 100,00 X 611,04 611,04 Jacuizinho 100,00 X 327,81 327,81 Júlio de Castilhos 37,56 X 1931,48 725,51 Lagoa Três Cantos 100,00 X 138,17 138,17 Lagoão 51,51 X 383,73 197,66 Marau 36,53-648,49 236,86 Mato Castelhano 8,16-238,31 19,44 Mormaço 100,00 X 146,75 146,75 Não-Me-Toque 100,00 X 362,06 362,06 Nicolau Vergueiro 100,00 X 156,76 156,76 Passa Sete 12,69 X 304,86 38,68 Passo Fundo 47,26 X 779,23 368,29 Pinhal Grande 77,19 X 477,12 368,30 Quinze de Novembro 100,00 X 223,47 223,47 Saldanha Marinho 100,00 X 220,98 220,98 Salto do Jacuí 100,00 X 507,45 507,45 Santa Bárbara do Sul 63,35 X 972,49 616,11 Santo Antônio do Planalto 94,98 X 206,22 195,87 Segredo 99,80 X 247,71 247,21 Selbach 100,00 X 176,72 176,72 Sobradinho 89,80 X 130,78 117,44 Soledade 66,57 X 1213,28 807,65 Tapera 100,00 X 179,75 179,75 Tio Hugo 100,00 X 114,72 114,72 Tunas 100,00 X 218,90 218,90 Tupanciretã 18,33 X 2257,05 413,63 Victor Graeff 100,00 X 236,75 236,75 Bacia do Alto Jacuí 64, , ,23 ANEXO III - DADOS SOCIO 226

241 ANEXO III - DADOS SOCIO Quadro 7: Domicílios particulares permanentes dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, segundo localização e moradores. Fonte: IBGE - Censos Demográficos (1991/2000) Discriminação Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Domicílios Particulares Permanentes Total Moradores em Domicílios Particulares Permanentes Média de Moradores por Domicílio Particular Permanente Situação do Total Domicílio Situação do Domicílio Total Situação do Domicílio Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural ,21 3,72 4, ,49 3,25 3, ,27 3,84 4, ,80 3,54 4, ,94 3,91 3, ,37 3,25 3, ,63 3,62 3, ,30 3,29 3, ,75 3,50 3, ,29 3,10 3, ,84 3,38 4, ,30 3,14 3, ,75 3,74 3, ,39 3,39 3, ,80 3,49 3, ,32 3,07 3, ,80 3,64 4, ,30 3,23 3, ,82 3,73 3,89 Fortaleza dos Valos ,44 3,38 3,52 Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano ,15 3,58 4, ,67 3,27 3, ,04 3,76 4, ,44 3,24 3, ,56 3,45 3, ,24 3,18 3, ,88 3,83 3, ,44 3,40 3, ,28 3,21 3, ,16 4,06 4, ,61 3,53 3, ,83 3,70 4, ,37 3,33 3, ,52 3,49 3,53 Mormaço

242 ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tio Hugo Tunas Tupanciretã Victor Graeff TOTAL BACIA ESTADO - RS Domicílios Particulares Permanentes Total Moradores em Domicílios Particulares Permanentes Média de Moradores por Domicílio Particular Permanente Situação do Total Domicílio Situação do Domicílio Total Situação do Domicílio Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural ,51 3,29 3, ,60 3,57 3, ,24 3,21 3, ,27 3,03 3, ,57 3,35 3, ,72 3,71 3, ,37 3,37 3, ,89 3,56 4, ,65 3,32 3, ,26 3,01 3, ,71 3,63 3, ,31 3,22 3, ,94 3,85 4, ,49 3,43 3, ,82 3,73 3, ,40 3,37 3, ,46 3,25 3, ,22 3,84 4, ,73 3,40 3, ,83 3,60 4, ,41 3,36 3, ,79 3,54 4, ,35 3,25 3, ,83 3,68 4, ,39 3,34 3, ,77 3,71 3, ,37 3,33 3, ,45 3,88 4, ,67 3,46 3, ,62 3,56 3, ,25 3,25 3, ,67 3,33 3, ,31 3,10 3, ,77 3,68 4, ,38 3,33 3, ,64 3,56 3, ,32 3,29 3,50 228

243 Quadro 8: Distribuição espacial do PIB, PIB per capita, estrutura do valor adicionado bruto (em R$) nos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2000/2008) Discriminação VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB PIB PIB per per capita (A) (%) H (B) (%) H (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+ (E) (F)=(D)+(E) (%) V (A) (%) H (B) (%) H (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+ (E) (F)=(D)+(E) (%) V capita Alto Alegre , , , , , , , , , , Arroio do Tigre , , , , , , , , , , Boa Vista do Incra , , , , , Campos Borges , , , , , , , , , , Carazinho , , , , , , , , , , Chapada , , , , , , , , , , Colorado , , , , , , , , , , Cruz Alta , , , , , , , , , , Ernestina , , , , , , , , , , Espumoso , , , , , , , , , , Estrela Velha , , , , , , , , , , Fortaleza dos Valos , , , , , , , , , , Ibarama , , , , , , , , , , Ibirapuitã , , , , , , , , , , Ibirubá , , , , , , , , , , Jacuizinho , , , , , Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Lagoão , , , , , , , , , , Marau , , , , , , , , , , Mato Castelhano , , , , , , , , , , Mormaço , , , , , , , , , , Não-Me-Toque , , , , , , , , , , Nicolau Vergueiro , , , , , , , , , , Passa Sete , , , , , , , , , , Passo Fundo , , , , , , , , , , Pinhal Grande , , , , , , , , , , Quinze de Novembro Saldanha Marinho , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Salto do Jacuí , , , , , , , , , , Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Segredo , , , , , , , , , , Selbach , , , , , , , , , , Sobradinho , , , , , , , , , , Soledade , , , , , , , , , , ANEXO III - DADOS SOCIO AJ Tapera , , , , , , , , , , Tio Hugo , , , , , Tunas , , , , , , , , , , Tupanciretã , , , , , , , , , ,

244 Discriminação VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB PIB PIB per per capita (A) (%) H (B) (%) H (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+ (E) (F)=(D)+(E) (%) V (A) (%) H (B) (%) H (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+ (E) (F)=(D)+(E) (%) V capita Victor Graeff , , , , , , , , , , Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ANEXO III - DADOS SOCIO AJ 230

245 ANEXO III - DADOS SOCIO AJ Quadro 9: Utilização das terras agrícolas nos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí Fonte: IBGE - Censo Agropecuário do Rio Grande do Sul (2006) LAVOURAS PASTAGENS MATAS E/OU FLORESTAS Área para Cultivo de Flores Discriminação Total Permanentes Temporárias (inclusive Naturais Área Naturais Florestas Hidroponia e Destinadas à Plantada Plantadas (exclusive APP Plantadas Plasticultura), Plantadas Preservação com Naturais em Boas e as em com Viveiros de Degradadas Permanente Forrageiras Condiçöes Sistemas Essências Mudas, ou Reserva para Corte Agroflorestais) Florestais Estufas de Legal Plantas e Casas de Vegetação Sistemas Agroflorestais - Área Cultivada com Espécies Florestais Também Usada para Lavouras e Pastejo por Animais Tanques, Lagos, Açudes e/ou Área de Águas Públicas para Exploração da Aquicultura Construções, Benfeitorias ou Caminhos Terras Degradadas (Erodidas, Desertificadas, Salinizadas, etc.) Terras Inaproveitáveis para Agricultura ou Pecuária (Pântanos, Areais, Pedreiras, etc.) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) Alto Alegre , , , ,30 X , , , , , , ,50 X ,03 Arroio do Tigre , , ,57 X , , , , , , , , , , ,12 Boa Vista do Incra , , , , , , , , , , , , , ,09 Campos Borges , , ,96 X ,66 7 0, , , , , , , ,12 X ,94 Carazinho , , , , ,23 X , , , , , , , , ,71 Chapada , , ,25 X , , , , , , , , , , ,02 Colorado , , , , , , , , , , , ,44 7 0, ,46 Cruz Alta , , ,70 2 0, , , , , , , , , ,68 X ,90 Ernestina , , , ,89 5 0, , , , , , , ,97 X ,97 Espumoso , , , , , , , , , , , , , ,82 Estrela Velha , , ,21 X , , , , , , , , , , ,63 Fortaleza dos Valos , , ,21 X ,55 7 0, , , , , , , , , ,69 Ibarama , , ,46 X , , , , , , , , , , ,18 Ibirapuitã , , ,51 X , , , , , , , , ,41 8 0, ,29 Ibirubá , , ,79 X , , , , , , , , ,56 X ,32 Jacuizinho , , , , , , , , , , , ,61 7 0, ,27 Júlio de Castilhos , , , , , , , , , , , , , , ,45 Lagoão , , , , , , , , , , , , , ,96 Lagoa dos Três Cantos , , ,33 X , , , , , , , , , ,43 Marau , , ,23 X , , , , , , , , , , ,03 Mato Castelhano , , ,19 X , , , , , , , , ,71 X ,88 Mormaço , , , ,48 X , , , , , , ,21 X ,77 Não-Me-Toque , , ,15 X , , , , , , , , ,58 X ,86 Nicolau Vergueiro , ,39 9 0, , , , , , ,41 8 0, , ,01 Passa Sete , , ,29 X , , , , , , , , , , ,40 Passo Fundo , , ,43 9 0, , , , , , , , , ,18 7 0, ,55 Pinhal Grande , , , , , , , , , , , , , ,51 Quinze de Novembro , , ,20 X , , , , , , , , ,05 X ,54 Saldanha Marinho , , ,30 X , , , , ,58 5 0, , , ,29 X ,73 Salto do Jacuí , , ,07 X , , , , , , , , ,46 X ,58 Santa Bárbara do Sul , , , , , , , , , , , , , ,76 Santo Antônio do Planalto , , , ,30 X , , , , , , ,46 5 0, ,38 Segredo , , ,40 X , , , , , , , , , , ,04 Selbach , , ,36 X , , , , , , , , ,66 1 0, ,33 Sobradinho , , ,66 X , , , , , , , , ,72 X ,20 Soledade , , ,22 X , , , , , , , , , , ,43 Tapera , , ,84 1 0, , , , , , , , , , ,55 Tio Hugo , , ,17 X , , , , , , , , ,18 6 0, ,16 Tunas , , ,11 X ,16 3 0, , , , , , , , , ,03 Tupanciretã , , ,71 X , , , , , , , , , , ,04 Victor Graeff X , ,45 X , , , , , , , ,95 X ,35 Bacia do Alto Jacuí , , , , , , , , , , , , , , ,97 Rio Grande do Sul , , , , , , , , , , , , , , ,06 231

246 Quadro 10: Incidência da área plantada das principais culturas temporárias na área total agrícola, nos municípios da Bacia do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Agropecuário do Rio Grande do Sul (2006) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Área Total Agrícola (Ha) Área Plantada Feijão Milho Soja Trigo (Ha) (%) (Ha) (%) (Ha) (%) (Ha) (%) Alto Alegre , , , ,88 Arroio do Tigre , , , ,13 Boa Vista do Incra , , , ,22 Campos Borges , , , ,01 Carazinho , , ,34 Chapada , , , ,36 Colorado , , , ,32 Cruz Alta , , , ,59 Ernestina , , , ,79 Espumoso , , , ,43 Estrela Velha , , , ,39 Fortaleza dos Valos , , , ,16 Ibarama , , ,58 5 0,04 Ibirapuitã , , , ,29 Ibirubá , , , ,93 Jacuizinho , , , ,96 Júlio de Castilhos , , , ,89 Lagoão , , , ,07 Lagoa dos Três Cantos , , , ,48 Marau , , , ,85 Mato Castelhano , , , ,33 Mormaço , , , ,68 Não-Me-Toque , , , ,84 Nicolau Vergueiro , , , ,59 Passa Sete , , , ,46 Passo Fundo , , , ,03 Pinhal Grande , , , ,09 Quinze de Novembro , , , ,82 Saldanha Marinho , , , ,11 Salto do Jacuí , , , ,86 Santa Bárbara do Sul , , , ,83 Santo Antônio do Planalto , , ,34 Segredo , , , ,81 Selbach , , , ,72 Sobradinho , , , Soledade , , , ,22 Tapera , , , ,43 Tio Hugo , , , ,93 Tunas , , , ,47 Tupanciretã , , , ,36 Victor Graeff , , , ,76 Bacia do Alto Jacuí , , , ,25 Rio Grande do Sul , , , ,46 232

247 Quadro 11: Efetivos da pecuária e densidade de bovinos, nos municípios da Bacia do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Agropecuário do Rio Grande do Sul (2006) & IPEA (2007) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Área de Pastagens (Ha) Bovinos Suínos Ovinos Efetivos (%) V (N/Ha) Efetivos (%) V Efetivos (%) V Alto Alegre ,03 4, , ,01 Arroio do Tigre ,09 3, , ,01 Boa Vista do Incra ,05 1, , ,05 Campos Borges ,06 2, , ,03 Carazinho ,08 4, , ,06 Chapada ,13 4, , ,06 Colorado ,10 16, , ,02 Cruz Alta ,15 1, , ,19 Ernestina ,03 3, , ,02 Espumoso ,22 3, , ,09 Estrela Velha ,06 3, , ,01 Fortaleza dos Valos ,08 2, , ,08 Ibarama ,04 2, , ,01 Ibirapuitã ,05 1, , ,01 Ibirubá ,13 5, , ,09 Jacuizinho ,08 1, , ,03 Júlio de Castilhos ,51 2, , ,35 Lagoão ,03 0, , ,01 Lagoa dos Três Cantos ,13 29, , ,03 Marau ,14 3, , ,04 Mato Castelhano ,03 2, , ,02 Mormaço ,03 3, , ,00 Não-Me-Toque ,06 4, , ,02 Nicolau Vergueiro ,02 3, , ,01 Passa Sete ,06 1, , ,01 Passo Fundo ,06 2, , ,07 Pinhal Grande ,12 1, , ,12 Quinze de Novembro ,07 5, , ,01 Saldanha Marinho ,04 4, , ,01 Salto do Jacuí ,06 1, , ,05 Santa Bárbara do Sul ,13 3, , ,07 Santo Antônio do Planalto ,03 3, , ,02 Segredo ,06 2, , ,01 Selbach ,06 6, , ,01 Sobradinho ,04 3, , ,01 Soledade ,43 1, , ,22 Tapera ,03 5, , ,02 Tio Hugo ,02 4, , ,00 Tunas ,07 1, , ,01 Tupanciretã ,51 1, , ,47 Victor Graeff ,04 4, , ,01 Bacia do Alto Jacuí ,16 2, , ,40 Rio Grande do Sul ,00 1, , ,00 233

248 Quadro 12: Distribuição dos estabelecimentos agrícolas por grupos de área total nos municípios da Bacia do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Agropecuário do Rio Grande do Sul (2006) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Total Estabelecimentos < 1o Ha 10 a < 100 Ha 100 a < 500 Ha 500 a < Ha a < Ha Ha e > N N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) Alto Alegre , ,68 8 1, Arroio do Tigre , ,00 8 0, Boa Vista do Incra , , , , , Campos Borges , , , Carazinho , , , ,69 3 0, Chapada , , ,87 6 0,37 4 0,25 3 0,19 Colorado , , ,12 3 0, Cruz Alta , , , , ,59 1 0,16 Ernestina , , , , Espumoso , , , ,78 3 0,21 1 0,07 Estrela Velha , , ,79 4 0, Fortaleza dos Valos , , , ,33 5 0, Ibarama , ,09-0, Ibirapuitã , , ,24 5 0, Ibirubá , , ,54 5 0,33 2 0, Jacuizinho , , ,03 5 0,86 7 1, Júlio de Castilhos , , , , ,15 2 0,20 Lagoão , , ,38 3 0, Lagoa dos Três Cantos , , , Marau , , ,69 6 0,43 3 0, Mato Castelhano , , ,28 3 0,66 2 0, Mormaço , , , Não-Me-Toque , , ,90 8 1, Nicolau Vergueiro , , ,36 1 0,

249 Discriminação Total Estabelecimentos < 1o Ha 10 a < 100 Ha 100 a < 500 Ha 500 a < Ha a < Ha Ha e > N N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) Passa Sete , , , Passo Fundo , , , ,69 3 0, Pinhal Grande , , , ,16 3 0, Quinze de Novembro , , , Saldanha Marinho , , ,37 5 0, Salto do Jacuí , , , ,53 5 0,76 1 0,15 Santa Bárbara do Sul , , , , ,32 3 0,53 Santo Antônio do Planalto , , ,41 3 0, Segredo , , ,20 8 0, Selbach , , , Sobradinho , ,65 2 0, Soledade , , , , , Tapera , , , Tio Hugo , , , Tunas , , ,00 2 0, Tupanciretã , , , , ,07 9 0,67 Victor Graeff , , , Bacia do Alto Jacuí , , , , , ,06 Rio Grande do Sul , , , , , ,12 ANEXO III - DADOS SOCIO 235

250 Quadro 13: Crescimento do PIB e do VAB (% ao ano) nos municípios da Bacia do Alto Jacuí ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação VAB Agropecuária VAB Indústria 2000/2008 VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total (%) (%) (%) (%) (%) (%) Alto Alegre 15,55 7,05 12,18 9,90 13,41 13,46 Arroio do Tigre 15,43 10,68 14,79 12,70 14,70 14,78 Boa Vista do Incra Campos Borges 16,44 7,23 12,61 11,27 13,50 13,52 Carazinho 7,09 7,39 12,80 12,04 10,94 11,16 Chapada 13,15 10,40 14,14 11,61 13,39 13,43 Colorado 17,30 8,37 12,99 13,37 14,71 14,51 Cruz Alta 9,71 8,50 14,79 11,05 13,29 13,75 Ernestina 12,96 6,31 12,01 8,42 12,20 12,24 Espumoso 16,09 7,90 14,19 11,07 13,97 13,89 Estrela Velha 15,47 8,18 17,08 14,49 15,92 15,98 Fortaleza dos Valos 18,43 11,22 15,31 10,86 16,66 16,63 Ibarama 14,05 9,24 11,85 12,44 12,76 12,84 Ibirapuitã 18,72 6,72 11,04 9,81 14,08 14,06 Ibirubá 19,13 16,12 17,25 11,75 17,50 17,47 Jacuizinho Júlio de Castilhos 16,28 3,01 15,02 10,70 14,55 14,71 Lagoa dos Três Cantos 17,53 14,02 14,00 10,60 15,88 15,84 Lagoão 23,53 4,23 12,20 12,59 16,31 16,17 Marau 15,15 11,20 14,09 15,30 12,60 12,58 Mato Castelhano 13,26-4,06 14,61 12,12 11,66 11,66 Mormaço 16,91 14,03 17,38 13,27 17,02 17,28 Não-Me-Toque 17,84 16,21 14,71 13,73 15,73 15,71 Nicolau Vergueiro 18,47-0,88 17,72 10,50 16,76 16,97 Passa Sete 17,60 11,99 15,05 14,86 16,22 16,41 Passo Fundo 12,80 12,27 11,66 12,87 11,80 11,75 Pinhal Grande 16,91 6,47 14,36 11,05 12,22 12,36 Quinze de Novembro 18,67 10,33 14,02 12,08 16,12 15,95 Saldanha Marinho 13,38 19,44 14,66 11,46 14,35 14,57 Salto do Jacuí 12,53 13,66 12,04 11,04 12,64 12,78 Santa Bárbara do Sul 15,35 15,50 14,17 10,84 14,76 14,72 Santo Antônio do Planalto 13,79 8,39 13,58 13,79 13,27 13,32 Segredo 15,80 11,79 12,97 12,37 14,42 14,50 Selbach 17,67 5,87 12,80 12,15 14,16 14,14 Sobradinho 7,07 13,69 13,87 10,41 12,56 12,82 Soledade 19,79 5,63 13,01 12,77 12,56 12,61 Tapera 15,29 21,38 13,60 11,82 15,42 15,45 Tio Hugo Tunas 20,72 5,42 13,62 13,20 15,87 15,85 Tupanciretã 23,76 8,26 17,24 12,97 18,95 18,86 Victor Graeff 14,13 8,03 7,18 8,68 10,49 10,05 Bacia do Alto Jacuí 16,12 11,17 13,42 12,47 13,46 13,47 Rio Grande do Sul 14,86 9,93 11,79 12,89 11,55 11,79 PIB 236

251 Quadro 14: Índice de potencial poluidor da indústria (Inpp-I), índice de dependência das atividades potencialmente poluidoras da indústria (Indapp-I) e VAB da indústria (percentual por potencial poluidor), dos municípios da Bacia do Alto Jacuí. Fonte: FEE/CIE/NIS & NPE (2002/2006) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação VAB DA INDÚSTRIA (%) VAB DA INDÚSTRIA (%) INPP-I INDAPP-I Potencial Poluidor INPP-I INDAPP-I Potencial Poluidor Alto Médio Baixo Alto Médio Baixo Alto Alegre 0,00 0,75 44,48 55,52 0,00 0,000 0,625 25,96 74,04 0,00 Arroio do Tigre 0,01 0,52 12,74 86,10 1,17 0,009 0,555 17,11 81,29 1,60 Boa Vista do Incra 0,00 0,90 88,93 0,64 10,43 0,000 0,926 79,81 20,19 0,00 Campos Borges 0,00 0,34 14,18 30,02 55,80 0,000 0,348 2,10 60,73 37,17 Carazinho 0,26 0,61 24,96 73,53 1,51 0,207 0,638 28,42 69,87 1,71 Chapada 0,01 0,43 4,56 83,09 12,35 0,002 0,486 10,29 81,10 8,62 Colorado 0,00 0,61 33,00 49,51 17,49 0,000 0,632 26,87 73,13 0,00 Cruz Alta 0,18 0,96 89,37 10,08 0,55 0,069 0,921 80,13 18,77 1,10 Ernestina 0,00 0,16 9,59 8,43 81,98 0,000 0,630 49,39 19,92 30,69 Espumoso 0,02 0,78 53,07 42,64 4,29 0,019 0,763 52,86 39,63 7,50 Estrela Velha 0,00 0,99 96,72 3,28 0,00 0,000 0,992 97,53 2,47 0,00 Fortaleza dos Valos 0,00 0,97 93,53 4,61 1,85 0,000 0,881 69,85 29,92 0,23 Ibarama 0,00 0,89 70,88 29,12 0,00 0,003 0,984 96,51 2,80 0,69 Ibirapuitã 0,00 0,41 0,12 94,60 5,28 0,000 0,395 0,00 87,60 12,40 Ibirubá 0,13 0,98 96,53 1,89 1,59 0,086 0,975 95,37 3,02 1,61 Jacuizinho 0,00 0,41 0,00 100,00 0,00 0,000 0,544 0,00 0,00 0,00 Júlio de Castilhos 0,02 0,87 66,67 33,15 0,18 0,011 0,906 75,43 24,40 0,17 Lagoão 0,00 0,78 49,22 50,78 0,00 0,000 0,839 61,13 38,87 0,00 Lagoa dos Três Cantos 0,00 0,64 34,69 52,42 12,88 0,000 0,854 64,05 35,95 0,00 Marau 1,13 0,94 85,26 13,99 0,75 1,141 0,906 76,82 21,78 1,39 Mato Castelhano 0,01 1,00 98,63 1,37 0,00 0,004 0,987 96,46 3,34 0,19 Mormaço 0,00 0,27 0,00 45,43 54,57 0,000 0,343 0,00 65,59 34,41 Não-Me-Toque 0,33 0,97 92,44 7,06 0,51 0,261 0,983 95,61 4,03 0,37 Nicolau Vergueiro 0,01 0,41 0,07 99,86 0,07 0,001 0,871 70,86 26,16 2,98 Passa Sete 0,00 0,41 0,00 100,00 0,00 0,000 0,409 0,00 100,00 0,00 Passo Fundo 1,01 0,98 94,82 4,52 0,66 0,706 0,959 90,24 8,43 1,32 Pinhal Grande 0,00 0,87 77,19 14,79 8,02 0,001 0,855 70,94 22,92 6,14 Quinze de Novembro 0,00 0,65 30,12 66,95 2,94 0,001 0,748 46,95 49,43 3,61 Saldanha Marinho 0,00 0,98 93,95 6,05 0,00 0,008 0,947 85,01 14,99 0,00 Salto do Jacuí 0,01 0,89 72,64 27,26 0,09 0,008 0,532 14,01 85,13 0,86 Santa Bárbara do Sul 0,01 0,43 2,27 97,40 0,32 0,010 0,558 17,08 82,92 0,00 Santo Antônio do Planalto 0,01 1,00 99,23 0,68 0,09 0,007 0,958 95,35 0,38 4,28 Segredo 0,00 0,43 4,65 81,51 13,84 0,000 0,390 0,00 84,83 15,17 Selbach 0,01 0,80 55,03 42,48 2,49 0,006 0,912 83,57 11,33 5,10 Sobradinho 0,01 0,83 64,68 29,82 5,50 0,014 0,539 15,46 81,23 3,31 Soledade 0,10 0,82 58,73 40,06 1,21 0,073 0,927 82,42 15,90 1,68 Tapera 0,04 0,93 84,94 12,47 2,60 0,103 0,833 61,63 36,47 1,90 Tio Hugo 0,00 0,87 73,95 19,98 6,07 0,001 0,414 0,50 99,34 0,16 Tunas 0,00 0,41 0,00 100,00 0,00 0,000 0,956 87,41 12,59 0,00 Tupanciretã 0,01 0,97 94,53 3,65 1,82 0,012 0,985 96,95 2,20 0,85 Victor Graeff 0,00 0,51 20,15 55,95 23,90 0,001 0,851 77,63 10,70 11,67 RS 84,34 0,84 66,10 29,65 4,24 86,49 0,86 70,52 25,44 4,04 237

252 Quadro 15: Evolução do ranking dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí segundo o índice de desenvolvimento sócio - econômico geral. Fonte: FEE (2001/2007) Discriminação Educação Renda Saneamento Saúde IDESE Educação Renda Saneamento Saúde IDESE Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Alto Alegre 0,892 27º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,927 17º 0, º 0, º 0, º 0, º Arroio do Tigre 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Boa Vista do Incra 0, º 0,764 51º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,836 50º 0, º 0, º 0, º Campos Borges 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Carazinho 0,870 85º 0,744 74º 0,577 54º 0, º 0,747 58º 0,888 76º 0,817 80º 0,584 54º 0, º 0,779 39º Chapada 0,891 28º 0,765 49º 0, º 0, º 0, º 0,888 75º 0,823 70º 0, º 0, º 0, º Colorado 0,870 82º 0,845 4º 0, º 0, º 0,728 93º 0,899 51º 0,875 19º 0, º 0,882 79º 0, º Cruz Alta 0, º 0,748 68º 0,617 38º 0, º 0,767 30º 0, º 0,891 9º 0,627 36º 0, º 0,814 8º Ernestina 0,866 99º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,884 87º 0,812 88º 0, º 0, º 0, º Espumoso 0, º 0,733 86º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,813 86º 0, º 0, º 0, º Estrela Velha 0, º 0,726 96º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Fortaleza dos Valos 0, º 0,787 34º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,861 27º 0, º 0, º 0, º Ibarama 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Ibirapuitã 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Ibirubá 0, º 0,790 31º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,875 17º 0, º 0,883 71º 0,763 66º Jacuizinho 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º ANEXO III - DADOS SOCIO Júlio de Castilhos 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,833 55º 0, º 0, º 0,752 91º Lagoa dos Três Cantos 0,897 23º 0,800 22º 0, º 0, º 0, º 0,956 6º 0,832 58º 0, º 0,882 76º 0, º Lagoão 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Marau 0, º 0,773 41º 0,584 50º 0, º 0,772 26º 0, º 0,832 59º 0,582 55º 0, º 0,776 46º Mato Castelhano 0,932 4º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,941 10º 0, º 0, º 0, º 0, º Mormaço 0, º 0,740 81º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,808 91º 0, º 0, º 0, º Não-Me-Toque 0,871 76º 0,783 36º 0,526 83º 0, º 0,764 32º 0, º 0,846 39º 0,530 87º 0, º 0,780 36º 238

253 Discriminação Educação Renda Saneamento Saúde IDESE Educação Renda Saneamento Saúde IDESE Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Nicolau Vergueiro 0,870 86º 0,761 57º 0, º 0, º 0, º 0,893 63º 0,879 13º 0, º 0, º 0, º Passa Sete 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Passo Fundo 0, º 0,792 29º 0,651 22º 0, º 0,776 19º 0, º 0,861 28º 0,654 23º 0, º 0,796 21º Pinhal Grande 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Quinze de Novembro 0,873 72º 0,809 18º 0, º 0, º 0,762 37º 0, º 0,849 36º 0, º 0, º 0,775 48º Saldanha Marinho 0,882 44º 0,764 53º 0, º 0, º 0, º 0,897 56º 0,828 63º 0, º 0, º 0,749 98º Salto do Jacuí 0, º 0, º 0,519 93º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,524 94º 0, º 0, º Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto 0, º 0,851 3º 0, º 0, º 0,744 68º 0, º 0,915 3º 0, º 0, º 0,779 40º 0, º 0,831 9º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,862 26º 0, º 0, º 0, º Segredo 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Selbach 0, º 0,788 32º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,815 83º 0, º 0,881 80º 0, º Sobradinho 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Soledade 0, º 0, º 0,620 36º 0, º 0,734 86º 0, º 0, º 0,627 37º 0, º 0,763 65º Tapera 0, º 0,767 45º 0, º 0, º 0,741 73º 0, º 0,847 38º 0, º 0,898 21º 0,779 38º Tio Hugo 0, º 0,822 13º 0, º 0, º 0, º 0, º 0,866 23º 0, º 0, º 0, º Tunas 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º 0, º Tupanciretã 0, º 0,803 21º 0,519 92º 0, º 0,738 75º 0, º 0,874 20º 0,523 98º 0, º 0,769 55º Victor Graeff 0,899 21º 0,805 19º 0, º 0, º 0, º 0,927 18º 0,864 24º 0, º 0,881 81º 0, º Bacia do Alto Jacuí 0,837 0,706 0,322 0,843 0,677 0,853 0,787 0,329 0,853 0,706 Rio Grande do Sul 0,841 0,748 0,564 0,848 0,750 0,855 0,807 0,569 0,848 0,770 ANEXO III - DADOS SOCIO 239

254 Quadro 16: Índice de alfabetização da população residente de 5 anos ou mais, segundo situação do domicílio, na Bacia G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Total População Alfabetizada Índice da Alfabetização (%) Alto Alegre ,04 Urbana ,31 Rural ,89 Arroio do Tigre ,58 Urbana ,29 Rural ,05 Boa Vista do Incra Urbana Rural Campos Borges ,19 Urbana ,15 Rural ,70 Carazinho ,03 Urbana ,03 Rural ,16 Chapada ,06 Urbana ,68 Rural ,41 Colorado ,32 Urbana ,54 Rural ,14 Cruz Alta ,82 Urbana ,96 Rural ,28 Ernestina ,32 Urbana ,78 Rural ,15 Espumoso ,96 Urbana ,72 Rural ,12 Estrela Velha ,08 Urbana ,82 Rural ,48 Fortaleza dos Valos ,20 Urbana ,03 Rural ,93 Ibarama ,98 Urbana ,95 Rural ,16 Ibirapuitã ,01 Urbana ,28 Rural ,27 240

255 Discriminação Total População Alfabetizada Índice da Alfabetização (%) ANEXO III - DADOS SOCIO Ibirubá ,17 Urbana ,42 Rural ,12 Júlio de Castilhos ,30 Urbana ,49 Rural ,53 Lagoa dos Três Cantos ,86 Urbana ,28 Rural ,57 Lagoão ,18 Urbana ,36 Rural ,71 Marau ,90 Urbana ,72 Rural ,59 Mato Castelhano ,03 Urbana ,09 Rural ,46 Mormaço ,57 Urbana ,51 Rural ,30 Não-Me-Toque ,12 Urbana ,88 Rural ,18 Nicolau Vergueiro ,38 Urbana ,91 Rural ,43 Passa Sete ,78 Urbana ,40 Rural ,53 Passo Fundo ,39 Urbana ,45 Rural ,47 Pinhal Grande ,19 Urbana ,51 Rural ,16 Quinze de Novembro ,34 Urbana ,92 Rural ,69 Saldanha Marinho ,78 Urbana ,56 Rural ,54 Salto do Jacuí ,63 241

256 Discriminação Total População Alfabetizada Índice da Alfabetização (%) Urbana ,19 Rural ,80 Santa Bárbara do Sul ,58 Urbana ,16 Rural ,85 Santo Antônio do Planalto ,72 Urbana ,93 Rural ,89 Segredo ,42 Urbana ,48 Rural ,10 Selbach ,99 Urbana ,25 Rural ,98 Sobradinho ,49 Urbana ,49 Rural ,01 Soledade ,59 Urbana ,38 Rural ,11 Tapera ,33 Urbana ,99 Rural ,83 Tunas ,19 Urbana ,22 Rural ,30 Tupanciretã ,40 Urbana ,77 Rural ,82 Victor Graeff ,92 Urbana ,66 Rural ,06 Bacia do Alto Jacuí ,85 Urbana ,67 Rural ,82 Estado RS ,62 Urbana ,45 Rural ,94 ANEXO III - DADOS SOCIO 242

257 Quadro 17: Indicadores de saúde, óbitos e taxa de mortalidade na Bacia do Alto Jacuí ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Taxa de Óbitos por Ano Mortalidade por Óbitos por Ano Taxa de Mortalidade por Ano Ano Alto Alegre Arroio do Tigre 58 3, ,08 Boa Vista do Incra Campos Borges 8 1, Carazinho 218 4, ,68 Chapada 9 1,65 8 2,22 Colorado 1 1, Cruz Alta 237 3, ,09 Ernestina 4 1, Espumoso 22 1, ,75 Estrela Velha Fortaleza dos Valos 5 1,74 2 1,17 Ibarama Ibirapuitä Ibirubá 11 0, ,60 Jacuizinho Júlio de Castilhos 20 1, ,91 Lagoa dos Três Cantos Lagoão ,18 Marau 33 1, ,24 Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque 10 0,81 8 1,01 Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo , ,95 Pinhal Grande 3 0, Quinze de Novembro 3 1,18 2 1,10 Saldanha Marinho 1 0,40 1 0,59 Salto do Jacuí 11 1,57 7 0,86 Santa Bárbara do Sul 8 1, ,87 Santo Antônio do Planalto Segredo 10 1,68 9 1,92 Selbach 8 1, ,55 Sobradinho 51 2, ,01 Soledade 84 2, ,36 Tapera 9 1, ,64 Tio Hugo Tunas Tupanciretã 38 2, ,81 Victor Graeff 3 1,07 2 3,51 Bacia do Alto Jacuí , ,16 Estado - RS , ,27 FONTES E NOTAS: Óbitos por Ano-2000 Taxa de Mortalidade por Ano-2008 FONTE: DATASUS FONTE: DATASUS Taxa de Mortalidade por Ano-2000 FONTE: DATASUS Óbitos por Ano-2008 FONTE: DATASUS 243

258 Quadro 18: Domicílios particulares permanentes segundo a forma de abastecimento de água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Total Total Domicílios particulares permanentes Forma de abastecimento de água Rede geral Poço ou nascente (na propriedade) Outra Canalizada Canalizada só em na pelo menos propriedade um cômodo ou terreno Total Canalizada em pelo menos um cômodo Canalizada só na propriedade ou terreno Não canalizada Total Canalizada Canalizada só em na pelo menos propriedade um cômodo ou terreno Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Não canalizada 244

259 Discriminação Total Total Domicílios particulares permanentes Forma de abastecimento de água Rede geral Poço ou nascente (na propriedade) Outra Canalizada Canalizada só em na pelo menos propriedade um cômodo ou terreno Total Canalizada em pelo menos um cômodo Canalizada só na propriedade ou terreno Não canalizada Total Canalizada Canalizada só em na pelo menos propriedade um cômodo ou terreno Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tunas Tupanciretã Victor Graeff Bacia do Alto Jacuí Não canalizada Estado - RS ANEXO III - DADOS SOCIO 245

260 Quadro 19: Índice de atendimento dos domicílios particulares permanentes segundo a forma de abastecimento de água na Bacia G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) Discriminação Índice de Atendimento de Domicílios Ligados a Rede Geral (%) Índice de Atendimento de Domicílios Abastecidos por Poço ou Nascente (%) Índice de Atendimento de Domicílios com Outra Forma de Abastecimento (%) ANEXO III - DADOS SOCIO Alto Alegre 30,56 13,12 56,31 Arroio do Tigre 40,38 41,52 18,10 Boa Vista do Incra Campos Borges 55,81 5,64 38,55 Carazinho 90,41 8,69 0,90 Chapada 43,52 20,91 35,57 Colorado 53,40 42,90 3,69 Cruz Alta 89,00 8,83 2,17 Ernestina 0,25 37,47 62,28 Espumoso 61,04 34,21 4,75 Estrela Velha 1,04 56,13 42,83 Fortaleza dos Valos 62,30 9,58 28,13 Ibarama 4,22 70,47 25,31 Ibirapuitã 0,20 44,74 55,06 Ibirubá 71,33 21,20 7,47 Júlio de Castilhos 80,54 18,08 1,38 Lagoa dos Três Cantos 43,03 28,28 28,69 Lagoão 25,03 73,60 1,37 Marau 70,56 16,22 13,22 Mato Castelhano 0,29 53,97 45,74 Mormaço 0,00 34,54 65,46 Não-Me-Toque 89,39 10,45 0,16 Nicolau Vergueiro 0,18 16,33 83,48 Passa Sete 9,17 81,66 9,17 Passo Fundo 94,41 4,60 0,99 Pinhal Grande 41,38 56,47 2,16 Quinze de Novembro 89,72 9,92 0,37 Saldanha Marinho 66,32 32,53 1,16 Salto do Jacuí 86,25 12,20 1,55 Santa Bárbara do Sul 73,60 24,35 2,05 Santo Antônio do Planalto 55,03 42,36 2,60 Segredo 23,14 55,46 21,40 Selbach 49,05 14,55 36,40 Sobradinho 69,26 24,09 6,65 Soledade 78,23 19,21 2,56 Tapera 76,57 10,91 12,52 Tunas 45,56 49,70 4,75 Tupanciretã 75,85 21,24 2,91 Victor Graeff 31,65 49,79 18,56 Bacia do Alto Jacuí 76,72 16,47 6,81 Estado - RS 79,66 16,75 3,60 246

261 ANEXO III - DADOS SOCIO Quadro 20: Indicadores de atendimento de abastecimento de água, consumo médio per capita dia na Bacia do Alto Jacuí. Fonte: Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SNIS, Série História (2008) Densidade População População População de Consumo Índice de Total Atendida Rural Atendida Urbana Economias Médio per Atendiment com com Atendida com Discriminação de Água Capita de o Urbano de Abastecimento Abastecimento Abastecimento por Água Água (%) de Água de Água de Água Ligação [l/hab./dia] [habitante] [habitante] [habitante] [econ./lig.] Alto Alegre 1,10 107,90 93, Arroio do Tigre 1,22 118,10 99, Boa Vista do Incra Campos Borges 1,11 108,60 100, Carazinho 1,18 137,90 93, Chapada 1,19 113,20 93, Colorado 1,10 126,60 94, Cruz Alta 1,21 131,20 100, Ernestina Espumoso 1,18 144,00 89, Estrela Velha Fortaleza dos Valos 1,07 126,60 95, Ibarama Ibirapuitã Ibirubá 1,13 139,80 96, Jacuizinho Júlio de Castilhos 1,13 118,20 96, Lagoa dos Três Cantos Lagoão 1,21 86,20 100, Marau 1,30 16,40 76, Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque 1,22 136,40 97, Nicolau Vergueiro Passa Sete 1,12 124,40 100, Passo Fundo 1,48 138,30 100, Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí 1,16 116,80 99, Santa Bárbara do Sul 1,10 117,30 100, Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach 1,08 129,90 94, Sobradinho 1,19 121,10 100, Soledade 1,29 120,90 98, Tio Hugo Tunas Tupanciretã 1,11 122,50 95, Victor Graeff 1,19 126,50 100, Bacia do Alto Jacuí 1,18 118,64 96, Estado - RS 1,40 148,70 93,

262 Quadro 21: Domicílios particulares permanentes por uso e escoadouro da instalação sanitária na Bacia do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) ANEXO III - DADOS SOCIO Discriminação Total Total Rede Geral de Esgoto ou Pluvial Domicílios Particulares Permanentes Tinham Banheiro ou Sanitário Fossa Séptica Tipo de Esgotamento Sanitário Fossa Rudimentar Vala Rio, Lago ou Mar Outro Escoadouro Não Tinham Banheiro Nem Sanitário Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tunas Tupanciretã Victor Graeff Bacia do Alto Jacuí Estado - RS

263 Quadro 22: Índice de atendimento dos domicílios particulares permanentes por uso e escoadouro da instalação sanitária na Bacia do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) Índice de Índice De Índice de Domicílios Atendimento Atendimento De Índice de Atendimento Atendimento sem de Domicílios Domicílios Com de Domicílios Ligados a de Domicílios Banheiro Discriminação Ligados a Esgotamento Rede Geral de Esgoto ou Ligados a nem Fossa Em Valas Ou Pluvial (%) Fossa Séptica Sanitário Rudimentar Outro (%) (%) (%) Escoadouro (%) Alto Alegre 0,17 4,15 82,72 7,64 5,32 Arroio do Tigre 3,68 28,38 48,63 9,62 9,68 Boa Vista do Incra Campos Borges 2,24 13,42 77,28 3,94 3,13 Carazinho 13,54 17,28 59,16 8,57 1,45 Chapada 0,34 1,46 86,87 10,05 1,29 Colorado 0,82 7,38 86,87 4,35 0,57 Cruz Alta 23,34 2,35 67,81 5,66 0,84 Ernestina 0,00 0,08 97,22 1,60 1,10 Espumoso 10,98 3,06 66,32 12,76 6,88 Estrela Velha 0,10 3,43 67,98 12,79 15,70 Fortaleza dos Valos 0,88 4,42 91,71 2,11 0,88 Ibarama 0,00 10,50 61,21 12,82 15,47 Ibirapuitã 0,07 0,13 83,79 7,70 8,31 Ibirubá 0,44 1,02 93,86 3,89 0,81 Júlio de Castilhos 6,18 31,19 56,01 4,90 1,72 Lagoa dos Três Cantos 0,20 16,57 73,94 5,66 3,64 Lagoão 4,47 2,68 41,42 14,54 36,89 Marau 44,44 22,82 23,29 8,55 0,89 Mato Castelhano 0,00 1,88 86,72 7,22 4,18 Mormaço 0,15 0,00 75,33 7,98 16,55 Não-Me-Toque 5,50 19,15 72,67 1,95 0,73 Nicolau Vergueiro 0,00 0,36 90,02 8,17 1,45 Passa Sete 0,00 14,25 56,93 6,55 22,27 Passo Fundo 31,20 12,65 47,77 7,26 1,12 Pinhal Grande 21,97 2,49 62,11 5,47 7,96 Quinze de Novembro 0,28 4,50 93,76 1,10 0,37 Saldanha Marinho 0,32 0,63 91,37 6,42 1,26 Salto do Jacuí 5,70 8,16 73,62 8,95 3,56 Santa Bárbara do Sul 12,11 1,16 78,48 7,40 0,85 Santo Antônio do Planalto 0,17 0,35 89,58 8,85 1,04 Segredo 0,05 22,76 56,00 2,39 18,79 Selbach 2,67 18,20 75,83 2,88 0,42 Sobradinho 4,96 38,60 45,50 6,94 4,01 Soledade 43,56 17,62 27,42 5,66 5,74 Tapera 15,57 35,12 43,05 5,04 1,22 Tunas 0,17 0,09 59,19 18,64 21,92 Tupanciretã 20,75 4,10 68,08 5,17 1,90 Victor Graeff 0,86 4,96 89,14 4,36 0,68 Bacia do Alto Jacuí 19,53 12,58 57,94 6,96 2,99 Estado - RS 27,43 40,96 23,79 5,39 2,44 ANEXO III - DADOS SOCIO 249

264 Quadro 23: Indicadores de atendimento de esgotamento sanitário, na Bacia do Alto Jacuí. Fonte: SNIS, Série História (2008) Discriminação Índice de Coleta de Esgoto (%) Índice de Tratamento de Esgoto (%) Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida (%) Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos com Água (%) População Total Atendida com Esgotamento Sanitário [habitante] Volume de Esgoto Coletado [1.000 m³/ano] Volume de Esgoto Tratado [1.000 m³/ano] População Urbana Atendida com Esgotamento Sanitário [habitante] Cruz Alta 26,43 100,00 26,43 15, ,87 801, Passo Fundo 27,11 79,22 21,48 15, , , Estado - RS 43,10 45,50 19,70 38, , , ANEXO III - DADOS SOCIO 250

265 ANEXO III - DADOS SOCIO Quadro 24: Domicílios particulares permanentes por destino do lixo na Bacia do Alto Jacuí. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) domicílios particulares permanentes discriminação Total Total Coletado Por Serviço de Limpeza Em Caçamba de Serviço de Limpeza Destino do lixo Queimado (na propriedade) Enterrado (na propriedade) Jogado em Terreno Baldio ou Logradouro Jogado em Rio, Lago ou Mar Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitã Ibirubá Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tunas Tupanciretã Victor Graeff Outro Destino Bacia do Alto Jacuí Estado - RS

266 Quadro 25: Índice de atendimento dos domicílios particulares permanentes por destino do lixo na Bacia G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2000) Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Domicílios com Domicílios Atendimento Domicílios Domicílios Domicílios com Lixo Jogado em com Lixo Discriminação de Domicílios com Lixo com Lixo Lixo Jogado em Terreno Baldio Jogado em com Lixo Queimado Enterrado Rio, Lago ou Mar ou Logradouro Outro Coletado (%) (%) (%) (%) (%) Destino (%) Alto Alegre 26,91 43,69 14,12 8,97 0,50 5,81 Arroio do Tigre 42,16 40,44 8,86 7,11 0,06 1,37 Boa Vista do Incra Campos Borges 55,99 30,59 5,28 4,20 0,09 3,85 Carazinho 91,10 5,42 1,86 0,79 0,26 0,57 Chapada 48,49 36,85 5,38 3,99 0,07 5,21 Colorado 46,84 28,88 16,16 4,35 0,00 3,77 Cruz Alta 83,57 11,72 2,71 0,76 0,10 1,14 Ernestina 46,08 43,97 2,95 2,95 0,00 4,05 Espumoso 60,15 30,87 3,35 3,84 0,04 1,76 Estrela Velha 21,73 53,85 10,60 11,85 0,73 1,25 Fortaleza dos Valos 59,24 29,21 10,19 1,29 0,00 0,07 Ibarama 22,99 55,42 9,84 11,08 0,17 0,50 Ibirapuitã 38,51 48,76 3,68 5,22 0,13 3,68 Ibirubá 72,43 17,70 5,86 1,51 0,05 2,45 Júlio de Castilhos 78,65 13,71 4,87 1,82 0,09 0,86 Lagoa dos Três Cantos 40,20 41,82 12,93 1,62 0,20 3,23 Lagoão 20,86 53,69 2,26 21,39 0,83 0,95 Marau 81,50 9,18 7,21 1,41 0,02 0,67 Mato Castelhano 17,17 51,08 23,38 3,75 0,00 4,62 Mormaço 11,18 66,18 18,29 4,06 0,15 0,15 Não-Me-Toque 82,39 12,50 3,52 0,80 0,00 0,80 Nicolau Vergueiro. 26,68 44,28 23,41 5,26 0,18 0,18 Passa Sete 6,01 64,56 12,94 14,79 0,15 1,54 Passo Fundo 96,79 2,01 0,74 0,20 0,10 0,16 Pinhal Grande 32,17 50,66 5,80 9,95 1,00 0,41 Quinze de Novembro 56,01 30,95 8,82 1,84 0,00 2,39 Saldanha Marinho 61,47 27,16 6,74 4,32 0,00 0,32 Salto do Jacuí 72,01 20,11 4,04 1,72 0,14 1,98 Santa Bárbara do Sul 72,34 15,96 7,37 2,90 0,03 1,40 Santo Antônio do Planalto 46,35 35,94 7,12 7,64 0,17 2,78 Segredo 19,45 60,24 6,46 9,89 0,27 3,69 Selbach 63,60 21,15 10,89 2,53 0,00 1,83 Sobradinho 68,62 23,47 4,13 3,10 0,02 0,66 Soledade 78,45 16,75 2,57 1,51 0,10 0,62 Tapera 83,31 9,44 5,49 0,96 0,19 0,61 Tunas 23,99 58,07 5,87 11,04 0,69 0,35 Tupanciretã 76,58 16,32 5,55 1,13 0,06 0,36 Victor Graeff 39,95 39,09 18,48 1,03 0,00 1,45 Bacia do Alto Jacuí 77,63 15,39 3,88 2,01 0,12 0,97 Estado - RS 84,09 10,60 2,79 1,61 0,10 0,81 ANEXO III - DADOS SOCIO 252

267 Quadro 26: Tipologia de planejamento, tipos de sistemas e manancial utilizado no abastecimento de água na Bacia do Alto Jacuí, Fonte: ANA, Atlas Sul de Saneamento (2009) Discriminação Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitä Ibirubá Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Tipologia de Planejamento SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO Tipos de Sistemas ISOLADO Manancial SUBTERRÂNEO SUPERFICIAL OU MISTO SUBTERRÂNEO SUPERFICIAL OU MISTO SUBTERRÂNEO SUPERFICIAL OU MISTO SUBTERRÂNEO INTEGRADO - ISOLADO SUPERFICIAL OU MISTO SUBTERRÂNEO SUPERFICIAL OU MISTO SUBTERRÂNEO SUPERFICIAL OU MISTO Soledade ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SUPERFICIAL OU MISTO Tapera Tio Hugo Tunas Tupanciretã Victor Graeff SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SATISFATÓRIO SUBTERRÂNEO ANEXO III - DADOS SOCIO 253

268 Quadro 27: Prestadores de serviços de saneamento na Bacia do Alto Jacuí, Fonte: ANA, Atlas Sul de Saneamento (2009) Discriminação CORSAN Serviços Autônomos Municipais ou Prefeituras Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Carazinho Chapada Colorado Cruz Alta Ernestina Espumoso Estrela Velha Fortaleza dos Valos Ibarama Ibirapuitä Ibirubá Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa dos Três Cantos Lagoão Marau Mato Castelhano Mormaço Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Passa Sete Passo Fundo Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho Salto do Jacuí Santa Bárbara do Sul Santo Antônio do Planalto Segredo Selbach Sobradinho Soledade Tapera Tio Hugo Tunas Tupanciretã Victor Graeff X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ANEXO III - DADOS SOCIO 254

269 ANEXO IV - RESULTADOS DOS ASPECTOS LEGAIS APLICÁVEIS NA BACIA G50 255

270 Quadro 1: SMMA, Planos Diretores e PLAMs dos municípios inseridos na Bacia G50. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites ANEXO IV - PLANOS Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Alto Alegre (54) Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges (51) (55) (54) Carazinho (54) Chapada (54) Colorado (54) /71 Ricardo Oppelt saude@boavistadoincra.rs.gov.br Secretário Alcino Rui Kohlrausch Secretário Alcides Dionisio Gorgen Cruz Alta (55) José Carlos Martins Ernestina (54) Espumoso (54) Estrela Velha Fortaleza dos Valos (51) /12 (55) Amarildo Santo Rossetto Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente Secretaria Municipal de Saúde, Assistência Social e Informação indisponível Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente Secretaria de Desenvolvimento Rural, Meio Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente Não Informação indisponível Plano Diretor Estatuto Sim Não Sim - Não Sim o.asp?iidmun= Não Sim - Não Sim Sim Sim x.php Não Sim Não Sim Sim dmun= asp?iidmun= Sim Não Sim - Não Não p?iidmun= Não Sim - Não Plano Diretor Informação Plano Diretor Lei Municipal nº 71/1989 Lei Orgânica do Município de Arroio do Tigre Lei Orgânica do Município de Boa Vista do Lei de Diretrizes Urbanas Lei Municipal nº Plano Diretor Lei Municipal nº 4.365/1992 Lei de Diretrizes Urbanas Lei Municipal nº Lei Orgânica do Município de Colorado 1989 Plano Diretor Lei Complementar nº 040/2007 Lei Orgânica do Município de Ernestina 1990 Plano Diretor Lei Municipal nº 91/1958 Lei Orgânica do Município de Estrela 2006 Lei de Diretrizes Urbanas Lei Municipal nº Plano Ambiental SIGA-RS Sim Análise Análise Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim 256

271 ANEXO IV - PLANOS Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Ibarama (51) Ibirapuitã (54) Ibirubá Jacuizinho Júlio de Castilhos Lagoa Três Cantos (54) /15 (55) (54) (54) /84 Informação indisponível Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente Departamento de Meio Ambiente Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente Secretário Municipal de Saúde e Meio Ambiente Secretaria Municipal da Agricultura, Meio Ambiente, Indústria, Lagoão (51) Não Não Marau (54) Mato Castelhano (54) Mormaço (54) Não-Me- Toque Nicolau Vergueiro (54) (54) /18/21 Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Segurança e Secretaria da Saúde, Meio Ambiente e Ação Social Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Secretaria Municipal de Saúde, Meio Ambiente e Sim sp?iidmun= Plano Diretor Estatuto Não Sim Não Sim Sim Sim Mun= e/ Não Não Não Sim Não Mun= Não Sim Sim Sim - Não Sim - Não Sim Não Sim unicipio/noticia.asp?iidmun= &iidnotici a= Não Plano Diretor Informação Lei Orgânica do Município de Ibirama 1990 Lei Orgânica do Município de Ibirapuitã Lei de Diretrizes Urbanas Lei nº 1866/2006 Lei Orgânica Lei Municipal nº 001/2001 Lei Orgânica do Município de Júlio de Plano Diretor Lei Municipal nº 727/2007 Lei Orgânica 2 do Município de Lagoão 2009 Plano Diretor Lei Municipal nº 2.967/2000 Informação indisponível Lei de Diretrizes Urbanas Lei Municipal nº Lei Orgânica do Município de Não-Me-Toque Lei Orgânica do Município de Nicolau Plano Ambiental SIGA-RS Análise Sim Sim Análise Sim Sim Não Sim Sim Análise Sim Análise 257

272 Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Passa Sete (51) Passo Fundo (54) Pinhal Grande Quinze de Novembro Saldanha Marinho (55) (54) Luiza Prante Budke Secretaria Municipal da Agricultura, Meio Ambiente e Secretaria Municipal do Meio Ambiente Informação indisponível Departamento Municipal de Turismo, Cultura e Plano Diretor Estatuto Sim Não Sim Sim Sim Não Sim iidmun= (55) Não Não - Não Não Plano Diretor Informação Lei Orgânica do Município de Passa Sete Plano Diretor Lei Complementar nº 170/2006 Lei Orgânica do Município de Pinhal Grande Lei de Diretrizes Urbanas Lei nº 851/2002 Lei Orgânica do Município de Saldanha Plano Ambiental SIGA-RS Análise Sim Sim Sim Não Salto do Jacuí (55) Marcos Adriano dos Santos Schleintvein - interino Informação indisponível Sim pio/noticia.asp?iidmun= &iidnoticia= Não Informação indisponível Análise Santa Bárbara do Sul (55) Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Sim Não Informação indisponível Sim Santo Antônio do Planalto (54) Ivo Girardello agricultura.sap@dgnet. com.br Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Sim al1/intro.asp?iidmun= Não Lei Orgânica do Município de Santo Antônio Sim Segredo (51) [24/26] José Batista Robatini bloco@segredors.com. br Informação indisponível Sim sp?iidmun= Não Informação indisponível Análise Selbach (54) [204] Cleber Cornelli educa.selbach@dgnet.c om.br Departamento do Meio Ambiente Sim dmun= Não Lei Orgânica do Município de Selbach 1990 Sim Sobradinho (51) Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Sim Não Informação indisponível Análise ANEXO IV - PLANOS Soledade (54) Edson Ivo Stecker agricultura@soledaders.com.br Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Meio Sim Sim Plano Diretor Lei Municipal nº 3.027/2006 Análise 258

273 Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Tapera (54) Tio Hugo (54) Paulo César Pereira om.br Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente Plano Diretor Estatuto Sim Não Sim Não Plano Diretor Informação Lei Orgânica do Município de Tapera 1990 Lei Orgânica do Município de Tio Hugo 2001 Plano Ambiental SIGA-RS Sim Sim Tunas (51) Departamento do Meio Ambiente Sim slacao.asp?iidmun= Não Informação indisponível Análise Tupanciretã (55) Secretaria Municipal de Meio Ambiente Sim Sim Plano Diretor Lei nº 2770/2008 Sim Victor Graeff (54) Jerusa Menegaz Secretaria Municipal meioambientevg@hotm de Meio Ambiente ail.com Sim Não Lei de Diretrizes Urbanas Lei Municipal nº Sim ANEXO IV - PLANOS 259

274 Quadro 2: Planos, Programas e Projetos Ambientais completos propostos nos PLAMs. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais ANEXO IV - PLANOS Alto Alegre Arroio do Tigre Boa Vista do Incra Campos Borges Sim Análise Análise Sim Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto, Orientação, Incentivo e Exigência de Instalação de Fossas Sépticas e Filtros Anaeróbicos Projeto de Levantamento e Diagnóstico da Situação dos Poços de Rasos (Cavados) Abandonados Projeto de Recuperação e Conservação das Fontes Naturais D'água Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para Abastecimento dos Pulverizadores de Agrotóxicos Projeto de Limpeza de Lixo e Entulhos nos Rios e Arroios Projeto de Preservação e Repovoamento de Espécies da Flora Regional Projeto de Educação Ambiental junto às Escolas Projeto de monitoramento da qualidade e da quantidade de água no município Projeto de Educação Ambiental Implantação de Cooperativa de Catadores e Conscientização da Importância da Separação dos Resíduos Sólidos Projeto de Arborização Urbana Programa SISAGUA, Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Projeto de Arborização Urbana Monitoramento da Qualidade da Água Monitoramento do Índice de Vegetação Urbana e Rural Projeto de Plantio da Flora nos Barrancos das Estradas Projeto de Educação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas Monitoramento da Qualidade da Água Projeto de Arborização Urbana Projeto Pró-guaíba Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea Projeto de Fiscalização da Coleta de Água para o Abastecimento de Pulverizadores 260

275 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais Projeto de Monitoramento do Lançamento de Esgoto na Rede Pluvial, Rios e Arroios Esgotamento Sanitário Carazinho Sim Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Unidade de Triagem e Compostagem Chapada Sim Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos Projeto de Limpeza das Sangas que Cortam o Perímetro Urbano Projeto de Conservação do Solo e Microbacias Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Educação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas Monitoramento da Qualidade da Água Projeto de Arborização Urbana Projeto Pró-guaíba Colorado Sim Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea Projeto de Fiscalização da Coleta de Água para o Abastecimento de Pulverizadores Projeto de Monitoramento do Lançamento de Esgoto na Rede Pluvial, Rios e Arroios Projeto de Reflorestamento do Lajeado da Cruz ANEXO IV - PLANOS Cruz Alta Sim Implantação do Parque Florestal Municipal Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Arborização Urbana 261

276 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais ANEXO IV - PLANOS Ernestina Espumoso Fortaleza dos Valos Ibarama Sim Sim Sim Análise Projeto da Central de Triagem com Aterro de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município Projeto de Conservação do Solo e Microbacias Projeto de Educação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas Monitoramento da Qualidade da Água Projeto de Arborização Urbana Projeto Pró-guaíba Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea Projeto de Fiscalização da Coleta de Água para o Abastecimento de Pulverizadores Projeto de Monitoramento do Lançamento de Esgoto na Rede Pluvial, Rios e Arroios Projeto de Educação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos Gestão da Arborização Urbana Programa Municipal de Recursos Hídricos e Proteção da Fauna e da Flora Programa Municipal de Controle de Agrotóxicos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Arborização Urbana Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico 262

277 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais Projeto de Recuperação e Conservação das Fontes Naturais D'água Projeto de Educação Ambiental Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para Abastecimento dos Pulverizadores de Agrotóxicos Projeto, Levantamento e Diagnóstico da Situação dos Poços de Rasos (Cavados) Abandonados Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto de Captação de Águas Pluviais (cisternas) Ibirapuitã Sim Projeto de Repovoamento Florestal (Araucárias) Projeto de Recuperação de Matas Ciliares Programa de Fomento Florestal Projeto de Preservação e de Repovoamento de Espécies da Flora Regional Protegidas Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes Coleta de Lixo no Meio Rural Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Programa Rio Puxirete Projeto de Recuperação de Matas Ciliares Projeto de Reflorestamento Ambiental Ibirubá Sim Monitoramento da Qualidade da Água Diagnóstico Fotográfico do Rio no Perímetro Urbano Projeto de Arborização Urbana Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Arborização Urbana Jacuizinho Análise Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Recuperação de Matas Ciliares Projeto de Educação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos ANEXO IV - PLANOS Júlio de Castilhos Sim Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental 263

278 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais ANEXO IV - PLANOS Lagoa Três Cantos Marau Mato Castelhano Sim Sim Sim Programa SISAGUA, Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Programa de Qualificação Rural Sustentável Programa Municipal de Unidades de Conservação Programa de Conservação do Patrimônio Histório, Artístico e Cultural Projeto de Recuperação de Matas Ciliares Projeto Pró-guaíba Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Unidade de Triagem Projeto Pega Pilha Projeto de Avaliação e Implantação de Áreas Verdes no Perímetro Urbano Programa de Controle do Borrachudo Projeto Rio Marau Ano 2000 Realização de Eventos Socioambientais - Semana da Árvore/ do Meio Ambiente/ Feira da Saúde na Zona Rural Cadastramento e Monitoramento de Poços Tubulares Profundos na Zona Rural Projeto de Arborização de Logradouros Públicos Projeto de Coleta de Embalagens de Agroquímicos Cadastramento de Todas as Atividades Potencialmente Poluidoras Capacitação de Agentes Licenciadores Elaboração de Banco de Dados Ambientais Municipais Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município Projeto de Educação Ambiental 264

279 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais Mormaço Análise Projeto de Conservação do Solo e Microbacias Projeto de Implantação da Lei de Diretrizes Urbanas Projeto de Implantação do Sistema Municipal de Tratamento de Esgotos Projeto de Arborização Urbana Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto, Orientação, Incentivo e Exigência de Instalação de Fossas Sépticas e Filtros Anaeróbicos Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para abastecimento dos pulverizadores de agrotóxicos Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Captação de Águas Pluviais (cisternas) Projeto de Controle de Resíduos e Materiais das Empresas e Propriedades Rurais do Município Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Incentivo e de Orientação a Práticas Conservacionistas de Manejo do Solo, Aplicação adequada de Dejetos Animais e de Uso Controlado de Defensivos Agrícolas ANEXO IV - PLANOS Programa de Ordenamento do Desenvolvimento Urbano Não-Me-Toque Sim Projeto de Educação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Arborização Urbana Programa Municipal de Recursos Hídricos e Proteção da Fauna e da Flora Acompanhamento de Estudos Relacionados a Transgênicos Programa Municipal de Controle de Agrotóxicos Nicolau Vergueiro Análise Projeto de Educação Ambiental Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Passa Sete Análise Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental 265

280 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais ANEXO IV - PLANOS Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico Passo Fundo Sim Programa Rio Passo Fundo Projeto de Arborização Urbana Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Educação Ambiental Programa de Silêncio Urbano Programa Fontes da Vida Conferência Municipal do Meio Ambiente Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes Programa de Preservação de Áreas de Interesse do Patrimônio Arqueológico/ Paleontológico Programa de Destinação de Resíduos Vegetais Pinhal Grande Sim Programa de Aprimoramento para as Agroindústrias Programa de Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Programa de Unidades de Conservação e Sítios Paleontológicos Programa Turismo na Quarta Colônia Quinze de Novembro Sim Informação indisponível Salto do Jacuí Análise Informação indisponível Santa Bárbara do Sul Sim Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos 266

281 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais ANEXO IV - PLANOS Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município Projeto de Conservação do Solo e Microbacias Projeto Rio Fiúza Pede Socorro Projeto de Implantação da Lei de Diretrizes Urbanas Projeto de Implantação do Sistema Municipal de Tratamento de Esgotos Projeto de Arborização Urbana Santo Antônio do Planalto Sim Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Educação Ambiental Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto de Arborização Urbana Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Segredo Análise Informação indisponível Selbach Sim Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para abastecimento dos pulverizadores de agrotóxicos Projeto de Educação Ambiental Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água Projeto de Criação de Canil Intermunicipal Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea Projeto de monitoramento da qualidade e da quantidade de água no município Projeto de Coleta de Resíduos em algumas Áreas do Município Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto Pró-guaíba Projeto de Arborização Urbana Projeto de Treinamento e Educação ao Produtor Rural Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Projeto de Coleta e Tratamento de Esgotos Sanitário Sobradinho Análise Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Recuperação das Matas Ciliares 267

282 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais ANEXO IV - PLANOS Soledade Tapera Análise Sim Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Educação Ambiental Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Recuperação de Nascentes Urbanas Projeto de Adequação ao Uso do Solo Urbano Projeto para Implantação de ETE em Indústrias de Beneficiamento de Minerais Projeto de Adequação dos Frigoríficos Projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais - Setor de Pedras Preciosas Projeto de Segregação na Origem Projeto 3Rs - Reduzir, Reciclar e Reutilizar Projeto de Adequação dos Criadores de Suínos e Aves Projeto de Adequação dos Criadores de Bovinos Programa de Cadastramento de Madeireiras e Fornos de Carvão e Similares Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes Projeto de Parcelamento do Uso Projeto Áreas Permanentes - APP do Meio Rural Projeto de Uso, Manejo e Conservação dos Solos Programa de Fomento Florestal Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos Programa Coleta Seletiva de Lixo Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Projeto Pró-guaíba Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental 268

283 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais Projeto de Treinamento e Educação ao Produtor Rural Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Monitoramento da Qualidade da Água Diagnóstico Fotográfico do Arroio Ficagna no Perímetro Urbano Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas Processo de Consulta Pública Cadastramento de Todas as Atividades Potencialmente Poluidoras Capacitação de Agentes Licenciadores Elaboração de Banco de Dados Ambientais Municipais Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Unidade de Triagem e Compostagem Tio Hugo Sim Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município Projeto de Educação Ambiental Projeto de Conservação do Solo e Microbacias Projeto de Implantação da Lei de Diretrizes Urbanas Projeto de Implantação do Sistema Municipal de Tratamento de Esgotos Projeto de Arborização Urbana Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Recuperação das Matas Ciliares Tunas Análise Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos ANEXO IV - PLANOS Tupanciretã Sim Projeto de Arborização Urbana Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos 269

284 Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais Victor Graeff Sim Cadastramento de Todas as Atividades Potencialmente Poluidoras Capacitação de Agentes Licenciadores Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos Projeto de Arborização Urbana Projeto de Educação Ambiental Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem ANEXO IV - PLANOS 270

285 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS MULTISSETORIAIS 271

286 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Recursos Hídricos. Recursos Hídricos. Recursos Hídricos. Recursos Hídricos. Recursos Hídrico. Recursos Hídrico. Meio Ambiente. PROGRAMA Pro-irrigação Probacias - Conservação de Bacias Hidrográficas. Programa Nacional de Águas Subterrâneas e Gestão Integrada de Recursos Hídricos. Plano Estadual de Recursos Hídricos. Programa Pró- Guaíba. Gestão Ambiental Integrada. ÓRGÃO RESPONSÁVEL Secretaria das Obras Públicas, Irrigação e Desenvolviment o Urbano / EMATER Ministério do Meio Ambiente. Ministério do Meio Ambiente; Agência Nacional de Águas (ANA). Secretaria Estadual do Meio Ambiente; DRH. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual do Meio Ambiente. TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE Reservação de Água Unifamiliar Implantação da Rede Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas Superficiais PNQA. Projeto Sistema Aquífero Guarani. - - Hidroelétricas Iniciativas de Apoio à Gestão Ambiental. Ampliar a área irrigada, aumentando a produtividade do agronegócio no Rio Grande do Sul. Implementar o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos e promover a recuperação e a conservação de bacias hidrográficas. Elaborar e implementar um marco institucional, legal e técnico coordenado, entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, a fim de preservar e gerenciar o Sistema Aquífero Guarani (SAG) para as atuais e futuras gerações. Em execução Em execução. Concluído o Plano Estratégico de Ação- PEA Instrumento de planejamento estratégico do Em desenvolvimento sócio ambiental e elaboração econômico, tendo o elemento natural água. como a variável central. Promover o desenvolvimento socioambiental da Região Hidrográfica do Guaíba. Assegurar o aporte de recursos para projetos ambientais e incentivos fiscais para projetos dessa natureza. Coordenar a execução, o acompanhamento e a atualização da política ambiental do Estado, através da implantação da Gestão Ambiental Integrada e da Política Estadual de Educação Ambiental, perpassando pela adequação dos conceitos e modernização dos processos, instrumentos e ferramentas pela integração dos sistemas - Sistema Estadual de Proteção Ambiental (SISEPRA) e Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) e dos serviços Em execução. - Em execução. RS Território Nacional. Aqüífero de ocorrência interestadual e transfronteiriça. RS Bacia Hidrográfica do Guaíba. Região Funcional 9: Corede Rio da Várzea RS Plano Plurianual RS Disponível em: < Acesso em: 15 de março de Plano Plurianual , por meio da LOA Disponível em: < to.gov.br/sof/orc_2011/l12381_1 1_Anexo_VII.pdf>. Acesso em: 15 de março de Plano Nacional de Recursos Hídricos. Disponível em: < Acesso em: 15 de março de Lei Estadual Nº de 30 de dezembro de Disponível em: < do.asp?cod_menu=335>. Acesso em: 15 de março de Decreto nº de 27 de novembro de Disponível em:< amas/proguaiba.asp>. Acesso em: 15 de março de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual RS Disponível em: < Acesso em: 15 de março de

287 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Meio Ambiente. Meio Ambiente. Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL Desenvolvimento Secretaria do Integrado do Turismo, Esporte Turismo Sustentável e Lazer. (PRODETUR). Biodiversidade RS; Programa RS Rural; Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Turvo. Zoneamento Econômico Ecológico para a Região Recuperação Ambiental Recuperação Ambiental Gestão dos Recursos Naturais Secretaria Estadual do Meio Ambiente. - - TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE - Programa de Manejo dos Recursos Naturais e de Combate à Pobreza Rural - RS RURAL. Monitoramento e Fiscalização Ambiental Recuperação das Matas Ciliares e APP Manejo Adequado de Agroquímicos ambientais prestados à sociedade. Planejar e executar ações previstas nos Planos Diretores de Regiões Hidrográficas e nos projetos compartilhados.qualificar gestores municipais e grupos sociais para a gestão local do meio ambiente e dos recursos hídricos. Aumentar o fluxo turístico, a taxa de permanência, o gastos de turistas no Estado, reforçar o potencial turístico priorizando ações de infraestrutura, qualificação da mão-deobra, valorização do patrimônio históricocultural, conservação e recuperação da qualidade ambiental, de forma a ampliar as oportunidades de trabalho, geração de renda e divisas. Combater a pobreza rural, a degradação dos recursos naturais, o êxodo da população rural e promover o desenvolvimento rural sustentável no Estado do Rio Grande do Sul. Estudos realizados para a ZEE em 2 anos; Estabelecimento de ZEE em 3 anos. Criar um Banco de Dados, regularizar e promover o licenciamento ambiental de todos os empreendimentos que necessitam e ainda não possuem a licença de operação em todos os 16 municípios do COREDE; controlar as atividades existentes nos municípios; Reduzir os impactos ambientais e promover melhorias no Meio Ambiente local e na saúde pública. Restaurar a mata ciliar ao longo dos cursos de água, nas bacias hidrográficas da região. Conscientizar o produtor rural do uso correto de agrotóxicos, dos equipamentos de segurança, como também a destinação final das embalagens vazias; Promover cursos de capacitação agricultores, técnicos e trabalhadores rurais. Em execução. Em execução. Fase de discussão Fase de discussão Fase de discussão Fase de discussão RS RS Região Funcional 2: Corede Vale do Rio Pardo Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Plano Plurianual RS Disponível em: < Acesso em: 15 de março de Decreto Nº de 22 de agosto de Disponível em: < br/portal/index.php?acao=projeto s_relacionados&id=11>. Acesso em : 15 de março de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de

288 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente PROGRAMA Gestão dos Recursos Naturais Gestão dos Recursos Naturais Gestão dos Recursos Naturais Gestão dos Recursos Naturais Gestão dos Recursos Naturais Gestão dos Recursos Naturais ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos Projetos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos Industriais Setor de Pedras Planos Diretores Implantação do Sistema de Gestão Ambiental nos Municípios da Região Programas de Bacias Hidrográficas Jacuí e Taquari Georreferenciamen to nos Municípios Implantar uma usina de reciclagem com aterro controlável, regional, em um prazo de 3 anos; Implantação de aterros de entulhos reutilizáveis, nos 16 municípios, devidamente licenciados. Levantamento de todo resíduo gerado nas fábricas de pedras, através dos órgãos ambientais, bem como das Universidades e Centro Tecnológico. Fornecimento de um projeto simples e padrão para os resíduos líquidos, às empresas que necessitam do tratamento, visando atender a legislação, realizado por técnico habilitado que se enquadre nestes quesitos. A partir deste passo, cada empresa fará a aquisição dos materiais e a construção de sua estação; Quanto aos resíduos sólidos, buscar alternativas para a correta disposição final e/ou reutilização daqueles que estão na Classe 2. Objetiva que todos os municípios tenham planos diretores ou norteadores do desenvolvimento de forma sustentável. Meta: Até 2012, que todos tenham realizado seu planejamento. Implantar o Sistema de Gestão Ambiental SIGA, nos 16 municípios da região, até final do ano Recuperação das nascentes na área rural e urbana com o propósito de aumentar o volume de água nas microbacias hidrográficas, bem como sua preservação; Promover o replantio da mata ciliar em volta dos cursos d água, com isso, nós estaremos dando condições não só de melhorar a oferta de água nas cidades, como também o uso dessa água para a população e o plantio de alimentos em geral; Despoluição dos corpos hídricos. Realizar o georreferenciamento em todo o território dos 16 municípios do CONDASB; Fase de discussão Fase de discussão Fase de discussão Fase de discussão Fase de discussão Fase de discussão Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: 274

289 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Meio Ambiente Desenvolvimento Meio Ambiente Energia. Energia. Energia Energia PROGRAMA Programa Regional de Preservação Ambiental Incentivar a economia sustentável Geração de Energia Elétrica. Energia na Região Sul. Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Plano Decenal de Expansão de ÓRGÃO RESPONSÁVEL Secretaria de Infra-Estrutura e Logística. Ministério de Minas e Energia. TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE (Prioridades, Estradas, Rios, Nascentes e Áreas de Cultivo). Elaborar plano de preservação ambiental no longo prazo, assegurando a manutenção das riquezas naturais da região. Ações: Realizar Fase de levantamento técnico dos recursos naturais discussão existentes; Estabelecer prioridade entre os diferentes projetos;mobilizar a região por meio da mídia: rádio e jornais Promover empreendimentos Fomento à diversificação de produção locais sustentáveis Maximizar a prática de licenciamento ambiental para o funcionamento de empreendimentos - Ampliação da Geração de Energia Elétrica na Região Sul; Ampliação do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica na Região Sul. Eletrobrás - Ministério de Minas e Energia. - Habilitação dos municípios ao licenciamento local; Estruturação dos órgãos ambientais competentes. Operar e manter as usinas do parque gerador da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), produzir, manter, operar e comercializar energia elétrica com confiabilidade, qualidade, segurança e rentabilidade, atendendo às exigências socioambientais dos órgãos reguladores e demais órgãos setoriais. Estudar e fomentar a utilização de fontes renováveis de energia. Ampliar a capacidade de oferta de geração e transmissão de energia elétrica na Região Sul. Aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base em fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN). Apresentar a configuração de referência para a expansão, de forma socioambientalmente Fase de discussão Fase de discussão Em execução. Fase preparatóri a realizada. Em execução Em execução. do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Rio da Várzea Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção RS Região Sul. Nacional. Território Nacional. < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual RS Disponível em: < Acesso em: 15 de março de Plano Plurianual , por meio da LOA Disponível em: < to.gov.br/sof/orc_2011/l12381_1 1_Anexo_VII.pdf>. Acesso em: 15 de março de Lei Nº de 26 e abril de Disponível em: < ei pdf. > Acesso em: 15 de março de Empresa de Pesquisa Energética. Disponível em: 275

290 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Energia Saneamento Funasa. Saneamento Funasa. Saneamento. Saneamento. Saneamento. PROGRAMA Energia Programa de Expansão e Modernização do Sistema Elétrico de Geração e Transmissão de Energia do Estado do Rio Grande do Sul. Infraestrutura social e urbana. Infraestrutura social e urbana. Programa Gaúcho de Saneamento. Serviços Urbanos de Água e Esgoto. Gerenciamento de Resíduos Sólidos ÓRGÃO RESPONSÁVEL Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia CEEE. Prefeitura Municipal. Prefeitura Municipal. Secretaria da Habitação, Saneamento e Desenvolviment o Urbano. Ministério das Cidades. Secretaria da Habitação, TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE Pró-Energia RS Geração e Transmissão Esgotamento sanitário. Esgotamento sanitário. - Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado; Apoio à Redução e Controle de Perdas de Água em Sistemas de Abastecimento; sustentável, da geração e das principais interligações dos sistemas regionais, atendendo aos critérios que asseguram a garantia de suprimento. Melhorar a qualidade de vida da população gaúcha e garantir o desenvolvimento sustentável do Estado do RS, da expansão e modernização da Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Estado do Rio Grande do Sul. Proporcionar elaboração de estudos e projetos, equipamento, a implantação, a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário, envolvendo atividades de coleta, elevação, emissário, tratamento, ligações domiciliares, instalação de unidades sanitárias e sistemas simplificados. Proporcionar elaboração de estudos e projetos, equipamento, a implantação, a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário, envolvendo atividades de coleta, elevação, emissário, tratamento, ligações domiciliares, instalação de unidades sanitárias e sistemas simplificados. Apoiar os Municípios no sentido de atingir os índices crescentes de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais. Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços públicos urbanos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. - - Em execução. Em contrataçã o. Ação preparatóri a. Em execução. Fase preparatóri a. Em execução. RS Município de Alto Alegre Município de Fortaleza dos Valos. RS Território Nacional. RS < rms/epeestudo.aspx>. Acesso em: 15 de março de Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE. Disponível em: < eee/archives/relat%c3%b3rio_d e_an%c3%a1lise_ambiental_c EEE-GT.pdf>. Acesso em 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano Plurianual RS Disponível em: < Acesso em: 15 de março de Plano Plurianual , por meio da LOA Disponível em: < to.gov.br/sof/orc_2011/l12381_1 1_Anexo_VII.pdf>. Acesso em: 15 de março de Lei de 19/12/2003 Política Estadual de 276

291 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Saneamento. Saneamento. Saneamento. Saneamento. Saneamento. PROGRAMA Domiciliares nos Municípios do RS. Infraestrutura social e urbana. Infraestrutura social e urbana. Infraestrutura social e urbana. Infraestrutura social e urbana. Infraestrutura social e urbana. ÓRGÃO RESPONSÁVEL Saneamento e Desenvolviment o Urbano. Corsan. Governo do Estado do RS. Corsan. Corsan. Corsan. TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE Ampliação do SAA na sede municipal - recuperação da Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos ETA e implantação sistemas de abastecimento de água. do tratamento do lodo da ETA. Ampliação do SES da sede municipal - ligações prediais, rede coletora, estação elevatória de esgoto, ETE e emissário. Ampliação do SAA na sede municipal - adutora e reservatório. Ampliação do SES na Bacia do Arroio Miranda - ETE Miranda, interceptor e rede coletora nos Lotes 1,2,3 e 4. Ampliação do SES nos bairros Entre Rios, Ferroviários, Popular, Alice, D. Eliza, Fátima, Santa Teresinha e De Costi - rede Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário. Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de abastecimento de água. Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário. Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário. Ação preparatóri a. Em execução. Em execução. Em execução. Em licitação da obra. Município de Carazinho. Município de Carazinho. Município de Passo Fundo. Município de Passo Fundo. Município de Passo Fundo. Saneamento. Disponível em:< rtal/index.php?acao=concelhos& cod=conselho_estadual_de_sane amento>. Acesso em: 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março 277

292 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Saneamento. Saneamento Funasa. Saneamento PROGRAMA Infraestrutura social e urbana. Infraestrutura social e urbana. Elaboração de Planos Municipais de Saneamento dos Municípios da Região ÓRGÃO RESPONSÁVEL Prefeitura Municipal. Prefeitura Municipal. TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE coletora. de Plano de Aceleração do Apoiar a implantação e ampliação dos Crescimento PAC Resíduos Sólidos - sistemas de limpeza pública, Disponível em:< construção e Em acondicionamento, coleta, triagem, separação Município de Passo equipamentos para licitação da e classificação e destinação adequada de Fundo. orios/estaduais/rio-grande-do-sulgalpões de triagem obra. resíduos sólidos urbanos em galpões de 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- para catadores. triagem. anos>. Acesso em 15 de março de Abastecimento de água. - - Proporcionar elaboração de estudos e projetos, equipamento, a implantação, a ampliação ou a melhoria dos sistemas de abastecimento de água, envolvendo atividades de captação, elevação, adução, tratamento, reservação, distribuição, ligações domiciliares e sistemas simplificados. Em dezembro de 2010 todos os municípios do VRP com Plano Municipal de Saneamento Básico, conforme Lei Federal nº /07; Em 4 anos todos os municípios do VRP com planos setoriais específicos de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de drenagem urbana e manejos de águas pluviais e de resíduos sólidos; Contratação de funcionários municipais especializados, no mínimo 2 por município, para o processo de gestão Municipal do Plano de Saneamento Básico, até Ação preparatóri a. Em discussão Município de Alto Alegre; Fortaleza dos Valos; Ibarama; Jacuizinho; Mormaço; Tunas. Região Funcional de Planejamento 2: Corede Vale do Rio Pardo. Plano de Aceleração do Crescimento PAC Disponível em:< orios/estaduais/rio-grande-do-sul- 1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4- anos>. Acesso em 15 de março de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Criação de um Consórcio Público do VRP de Plano Plurianual Participativo RS Região Funcional de Programa de saneamento, em 2 anos; Programa de Disponível Em Planejamento 2: Saneamento Saneamento Básico - - abastecimento de água para consumo em:< discussão Corede Vale do Rio Regional humano e animal em 3 anos; Programa de >. Acesso em: 04 de abril de Pardo. Educação Ambiental e Sanitária em 2 anos Plano Plurianual Participativo RS Plano de Região Funcional de Disponível Elaborar um plano de saneamento regional, a Em Saneamento Saneamento - - Planejamento 8: em:< partir das necessidades de cada município. discussão Regional Corede Alto Jacuí >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Sistema de Desenvolver um sistema para coleta e destino Região Funcional de Disponível Gerenciamento de de resíduos, que poderá ser construído em Em Saneamento - - Planejamento 8: em:< Resíduos Sólidos conjunto, tendo em vista as características discussão Corede Alto Jacuí >. Acesso em: 04 de abril de Urbanos semelhantes dos municípios Saneamento Plano Diretor Modelo - - Elaborar um Plano Diretor como modelo para Em Região Funcional de Plano Plurianual Participativo RS 278

293 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL Saneamento Programa 3 - Saneamento Programa 3 - Saneamento Saneamento Saneamento Saneamento Saneamento Disseminar o saneamento básico - Água Disseminar o saneamento básico - Água Disseminar o saneamento básico - Esgoto Disseminar o saneamento básico - Lixo Corsan SEMA TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE Universalização da Água Potável Sistema de Captação, Armazenamento e Distribuição de Águas Pluviais subsidiar cada município na elaboração do seu Plano Diretor. Universalizar água potável no meio urbano e rural por rede pública, como alternativa de melhorias nas condições de vida. Universalizar o atendimento urbano por rede de coleta de esgoto e de resíduos sólidos. Meta: 80% do esgoto cloacal dos municípios sejam tratados até Realizar levantamento técnico da atual situação e alcance da rede de saneamento básico; Estabelecer políticas públicas junto as Secretarias Municipais de Saúde; Identificar os pontos críticos Fornecer água potável para 100% Uso de poços artesianos para de difícil da população do acesso. COREDE Apuração do índice de qualidade da água tratada que chega às residências Disponibilizar rede coletora e com estação de tratamento de esgoto p/100% da população. Elaborar um estudo técnico para formação de um consórcio para o tratamento e reciclagem de lixo sólido e industrial Realizar convênios com laboratórios de universidades para realização dos ensaios, a exemplo do que ocorre com poços artesianos Realizar estudo para levantamento do % de residências cobertas por rede coletora de esgoto ligada à estação de tratamento. Governos municipais devem fomentar/ Incentivar/subsidiar a criação de uma usina de reciclagem de lixo sólido e industrial privado na região do COREDE da Produção. discussão Planejamento 8: Corede Alto Jacuí. Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Rio da Várzea Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disseminar o Viabilizar Geração de emprego e renda e inclusão Em Região Funcional 9: Disponível em: Saneamento saneamento básico - cooperativas de social. discussão Corede Produção < Reciclagem reciclagem Acesso em: 04 de abril de Desenvolvimento Programa Estadual Emater/RS. Promover a parceria entre o Governo do Em Municípios de Alto Site da Emater/RS. Disponível 279

294 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA PROGRAMA econômico. de Fruticultura - ProFruta/RS. Desenvolvimento econômico Desenvolvimento econômico Desenvolvimento econômico Desenvolvimento econômico Qualificação em Agroindustrialização e Apoio à Agricultura Familiar Programa de Alternativas Econômicas à Fumicultura Desenvolvimento de Atividades Autossustentáveis Agricultura ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE Criar no COREDE o setor da Estado, através da Secretaria da Agricultura e Abastecimento/Departamento de Produção Vegetal - DPV e a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER/RS, com associações de fruticultores e viveiristas, instituições representativas do setor, prefeituras municipais, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, entidades de pesquisa, universidades, agroindústrias, cooperativas, instituições financeiras, comerciantes e outros segmentos representativos da cadeia produtiva, visando ao desenvolvimento integrado. Realização de um curso por ano de aperfeiçoamento e qualificação para agricultores e agricultoras; Oficinas em algumas propriedades nas microrregiões (experiências práticas) e municípios da região. Realização no primeiro ano de vigência do plano estratégico de uma pesquisa sobre interesses relativos a alternativas e sugestões de produção dos produtores de renda familiar à monocultura; Realização de um seminário anual sobre alternativas à monocultura com técnicos especializados; Realização de pelo menos um seminário por ano de empreendedorismo para produtores de renda familiar ao longo de quatro anos; Realização de cursos de capacitação econômica e empresarial um por ano; Cursos de qualificação para agricultura familiar (um por ano); Um projeto por ano voltado a cadeias produtivas, beneficiando em cada ano uma microrregião distinta ao longo de três anos. Um estudo de viabilidade do uso da energia renovável em pequenas propriedades rurais em 2 anos; Um estudo para implantação permanente de abastecimento de água para consumo humano, animal e produção agrícola. Elaborar um fórum de debate permanente sobre os assuntos referentes à agricultura. execução. Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Alegre; Arroio do em: Tigre; Campos Borges; < Ernestina; Ibarama; rea/profruta.php>. Acesso em 15 Ibirapuitã; Jacuizinho; de março de Júlio de Castilhos; Lagoa dos Três Cantos; Lagoão; Mormaço; Nicolau Vergueiros; Passa Sete; Passo Fundo; Pinhal Grande; Santo Antônio do Planalto; Segredo; Sobradinho; Soledade; Tio Hugo; Tunas. Região Funcional de Planejamento 2: Corede Vale do Rio Pardo. Região Funcional de Planejamento 2: Corede Vale do Rio Pardo. Região Funcional de Planejamento 2: Corede Vale do Rio Pardo. Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em:< >. Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: 280

295 ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS ÁREA Desenvolvimento econômico Desenvolvimento econômico Desenvolvimento econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico PROGRAMA Incentivos financeiros nas indústrias no ramo da agropecuária Incentivos financeiros nas indústrias no ramo da agropecuária Incentivo a diversificação agrícola Incentivo a diversificação agrícola ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE agricultura Qualificação Técnica e de Gestão da Atividade Leiteira Melhorar a qualificação técnica e de gestão na atividade leiteira. Estímulo à Melhorar a produtividade leiteira na região Produtividade Alto Jacuí. Leiteira da Região: Controle do Preço do Produto e Aumento da Lucratividade do Produtor: Fortalecimento e implantação de indústrias de produtos de origem animal e vegetal Fortalecimento do Controle, Defesa Agropecuária e Sanidade Animal Implementação da Fruticultura Melhoramento da Produção de Leite, de Carne, Ovos e Olericultura Melhorar a relação de comercialização do produto e aumento da renda do produtor. Ampliar a capacidade de abate de animais; ampliar a agroindústria de conservas e transformação de hortifrutigranjeiros; ampliar as agroindústrias de derivados de leite e de embutidos; incremento da agroindústria do mel; implantar indústrias de transformação de alimentos. Controlar a qualidade e sanidade agropecuária, desde a produção primária até a colocação do produto final no mercado sem comprometer a viabilidade econômica dos empreendimentos. Criar estruturas que agilizem e fortaleçam o processo de fiscalização da defesa agropecuária entre municípios e nas fronteiras. Implantar ha de variedades de frutas aptas a região em 10 anos; Estabilidade e aumento de renda da propriedade. Fortalecer o agronegócio da pecuária e estimular a integração da produção com os mercados; produzir mais carne e leite com menores custos; plano estratégico de desenvolvimento da Região do Alto da Serra do Botucaraí, melhorar a genética dos plantéis; aumentar o volume de alimento produzido por área; incrementar a produção de ovos e aves; incrementar a produção de Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de

296 ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Incentivo a diversificação agrícola Incentivo a diversificação agrícola Pedras preciosas Pedras preciosas Turismo Diversificar a produção com sustentabilidade Diversificar a produção com sustentabilidade Diversificar a produção com sustentabilidade Implementação de Culturas Anuais e Permanentes (Silvicultura) Incentivo a Irrigação, Captação e Armazenamento de Água Estimulo à Organização e o Fomento da cadeia de Pedras Preciosas Incentivos Econômicos aos Processamentos de Pedras Estruturação do Turismo Regional Incorporar a variável ambiental ao agronegócio Geração de energia com a utilização dos subprodutos do agronegócio Estudos de viabilidade de novas atividades olerícolas. Aumentar a produtividade das culturas anuais, com a utilização de tecnologias adequadas; aumentar a área plantada, principalmente, de eucalipto e erva-mate, como forma de diversificação, sempre se utilizando de meios adequados em termos técnicos e ambientais, para implantação e manejo. Implementar sistemas de captação de águas pluviais em cacimbas e açudes; Abrir linhas de incentivo a construção e irrigação vinculadas à assistência técnica e projetos sustentáveis; Prevenir os efeitos das estiagens e proporcionar condições para irrigação, em pequenas áreas, de culturas de subsistência e de pastagens resultando em acréscimo de produção. Estruturar e formar associações ou cooperativas de produtores de pedras. Abertura de linhas de crédito e incentivos a negócios de processamento de pedras e semi-jóias. Estabelecer rotas turísticas mais integradas e promissoras, com atrativos mapeados, guias indicativos, sinalizações e postos de informações. Realizar estudos dos impactos ambientais; Criar um consórcio intermunicipal para gestão ambiental; Criar programas de melhoria da educação ambiental. Criar associações de produtores para esmagamento de grãos; Desenvolver programas de difusão de tecnologia de energia alternativa. Realizar estudos sobre potencial de produção de novas atividades agropecuárias. Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Em discussão Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Alto da Serra do Botucaraí Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < 282

297 ÁREA Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico PROGRAMA Incentivar o turismo regional Diversificar a atividade econômica Diversificar a atividade econômica ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE na óptica ambiental, social e econômica Integrar municípios exclusos das três instâncias de governança turística (Rota das Terras, Cultura e Tradição, Uva e Vinho) e dinamizar a interação entre elas, fomentando uma identidade regional. Buscar novas alternativas de agregação de renda da região Criação de um Comitê de Desenvolvimento Turístico da Região da Produção; Criar uma identidade para consolidar o polo turístico regional; Sinalização da Região da Produção (físico e virtual); Divulgação e sensibilização da população da região; Capacitação dos atores; Realizar inventário turístico de cada região; Unificar as ações turísticas da região. Criação de redes de cooperação e fomento das APLs nos setores: têxtil, metal-mecânico, moveleiro, construção civil e turístico; Criar um conceito de marketing no meio empresarial. Ampliar os distritos industriais dentro Inventário de todos os distritos; Industriais dos novos com as devidas classificações. parâmetros técnico-ambientais Em discussão Em discussão Em discussão Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Região Funcional 9: Corede Produção Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de Plano Plurianual Participativo RS Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de ANEXO V - PLANOS E PROGRAMAS 283

298 ANEXO VI - CONVOCAÇÃO PARA O EVENTO DE 26/01/11 284

299 COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALTO JACUÍ Sede: Divisão de Extensão Universidade de Passo Fundo Campus I Bairro São José BR 285 Km Caixa Postal 611 Passo Fundo RS Fone: (54) /8378 coaju@upf.br Of. Circ. Comitê Alto Jacuí 01/11 Passo Fundo, 14 de janeiro de Prezado (a) Colega, Ao cumprimentá-lo (a) vimos CONVIDÁ-LO (A) para reunião ORDINÁRIA do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, que se realizará no dia 26 janeiro, quarta-feira, às 9h, na Coprel, na Avenida Brasil, 2530, no bairro Hermany, quando será discutida a seguinte ordem do dia: 1. Apresentação do Plano de trabalho consolidado pela Engeplus,empresa vencedora da licitação do Plano de Bacia; 2. Discussão pela plenária do Plano de trabalho e das sugestões de subdivisão da bacia do Alto Jacuí para efeitos de enquadramento; 3. Assuntos Gerais.. Atenciosamente, Prof. Claud Goellner Presidente 285

300 ANEXO VII - MATERIAL DE APOIO UTILIZADO NO EVENTO DE 26/01/11 286

301 Resumo da Apresentação Plano de Trabalho Consolidado Unidades de Planejamento Variáveis de Estudo 287

302 PLANO DE TRABALHO Localização 288

303 Diretrizes Gerais Os Planos Estaduais de Recursos Hídricos, assim como os Planos de Bacia e o Plano Nacional de Recursos Hídricos, são instrumentos de planejamento estratégico das respectivas regiões de abrangência. O processo de construção do plano deve ser apoiado pela participação ampla dos diferentes grupos que compõem a sociedade da bacia hidrográfica, de forma a garantir dois importantes produtos: um acordo político sobre base de informações técnicas, e considerar a água como elemento natural capaz de potencializar o desenvolvimento social e econômico sustentável. Etapas A e B do Plano da Bacia do Alto Jacuí estão sendo desenvolvidos segundo o estabelecido nos artigos 26 a 27 da Lei /

304 Objetivos A elaboração do diagnóstico dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, contemplando a disponibilidade e as demandas por água O balanço hídrico da Bacia Hidrográfica, indicando as áreas com potenciais riscos (cenários atual e futuros) de escassez ou conflito Enquadramento é o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água da bacia hidrográfica A mobilização social (informação, mobilização e engajamento político em torno dos estudos técnicos realizados) A participação efetiva da sociedade, através do Comitê da Bacia Fluxograma Geral (macroatividades com datas) 290

305 A importância da participação da sociedade na elaboração Divulgar a elaboração do plano Estimular os segmentos sociais a participar do processo de gestão desses recursos Subsidiar o levantamento técnico Capacitar e envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas hídricos e suas implicações. Decidir sobre o futuro das águas no RS. Momentos de Consulta à Sociedade Reuniões da Comissão de Acompanhamento (aprovação prévia) Reuniões com o Comitê Coleta de subsídios/vontades Divulgação de resultados Validação Plano de Trabalho Diagnóstico Enquadramento 291

306 Comissão de Acompanhamento Geógrafa Shirley Dini Nielsen - Agência da Região Hidrográfica do Guaíba Engenheiro Agrônomo Claud Goellner Cômite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí COAJU Biólogo Rafael Caruso Erling Departamento de Recursos Hídricos DRH/SEMA Engenheira Florestal Sílvia Pagel FEPAM Etapa AP: Atividades Preliminares Macroatividade AP.0 a AP.5 Mobilização da Consultora e Estabelecimento dos Relacionamentos Iniciais Adequação do Plano de Trabalho Aspectos Históricos da Ocupação da Bacia, Organização Social, Aspectos Institucionais e Legais Voltados à Questão Ambiental e de Recursos Hídricos Projeto Geral de Condução do Processo de Informação e de Mobilização Social Seleção e Proposição de Modelos Matemáticos de Apoio à Decisão Produtos PTC: Plano de Trabalho Consolidado RT1: Relatório Técnico 01 Atividades Preliminares Encontros: Apresentação do Plano de Trabalho à Comunidade da Bacia Curso de Contextualização 292

307 Macroatividade A.1 e A.2 ETAPA A: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ Produtos RT2: Relatório Técnico 02 Macroatividades A.1 e A.2 Identificação e Consolidação de Informações Existentes Relacionadas aos Recursos Hídricos da Bacia do Alto Jacuí Encontros: Coleta de Subsídios do Comitê da Bacia Obtenção de Informações Complementares ETAPA A: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ Macroatividade A.3 Consolidação do Diagnóstico Uso e Ocupação do Solo Disponibilidade e Demandas Balanço Hídrico Produtos RT3: Relatório Técnico 03 Macroatividade A.3 REA: Relatório da ETAPA A Demandas Disponibilidades Encontros: Apropriação, Discussão e Validação do Diagnóstico e Prognóstico 293

308 ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO ALTO JACUÍ E ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS Macroatividade B.1 Processo de Definição do Enquadramento Produtos RT4: Relatório Técnico 04 Macroatividade B.1 Encontros: Manifestação de Vontade Quanto aos Usos Futuros da Água Apresentação da Proposta de Enquadramento ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO ALTO JACUÍ E ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS Macroatividade B.2 a B.4 Cenário de Enquadramento Cenários de Tendências com as Intervenções Previstas Cenários Intermediários de Enquadramento Produtos RT5: Relatório Técnico 05 Macroatividades B.2 a B.4 Encontros: Definição do Enquadramento e dos Acordos Futuros e dos Prazos para o Seu Cumprimento 294

309 Produtos ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO ALTO JACUÍ E ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS REB: Relatório da ETAPA B (+ Encarte) ENQUADRAMENTO RS: Relatório Síntese (+ Encarte) Encontros: Apresentação Final do PBH-AJ: Etapas A e B Cronograma Geral Etapa Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Etapa AP Atividades Preliminares Etapa A -Diagnóstico e Prognóstico dos Recursos Hídricos Etapa B Cenários e Enquadramento das Águas Superficiais Processo de Mobilização Social Sistema de Informações Geográficas Prazo 12 meses Início 28/12/

310 UNIDADES DE GESTÃO O que são Unidades de Gestão e por que utilizá-las. divisão da bacia em áreas semelhantes, em função de critérios estabelecidos, para realizar as análises referentes a disponibilidades hídricas, usos atuais e futuros da água, uso e ocupação do solo, cobertura vegetal remanescente e tendências futuras de expansão das atividades antrópicas. Busca-se a perfeita visualização e compreensão dos problemas atuais, suas causas e suas conseqüências, de maneira a permitir a manifestação da sociedade e a deliberação do Comitê sobre o Enquadramento e as intervenções daí decorrentes 296

311 Unidades de Gestão - Critérios Análise dos Aspectos Físico-Ambientais Geomorfologia - relevo Hidrografia - possibilidade de avaliação da disponibilidade da água Pedologia e cobertura vegetal Uso e ocupação atual do solo Impactos existentes sobre a qualidade e quantidade da água decorrentes do uso atual do solo Uso atual e futuro da água Análise dos Aspectos Político-Administrativos Aspectos econômicos e de desenvolvimento Demografia Análise das Referências da População da Bacia Sugestão Inicial das Unidades de Planejamento Critérios 297

312 Declividade Sedes Municipais 298

313 Sistema Elétrico Pecuária Bovinos 299

314 Pecuária Suínos Pecuária Aves 300

315 Agricultura Culturas Temporárias Agricultura Soja 301

316 Agricultura Trigo Agricultura Fumo 302

317 VARIÁVEIS DE ESTUDO 303

318 Proposição das Variáveis de Estudo Conhecer a realidade, de forma a estabelecer as relações de causa e efeito que determinam as condições de qualidade e quantidade da água na bacia hidrográfica, não requer a avaliação indiscriminada de toda a realidade, físico-ambiental, social, cultural e econômica da região. Aspectos: importância: processos mais significativos que são representados pelas variáveis e sua hierarquização relativa. discriminância: refere-se ao poder de cada variável para discriminar/ hierarquizar espaços. consistência: refere-se ao grau de ajuste entre a variável mapeada e a realidade verificada em campo pela equipe. Proposição das Variáveis de Estudo Hidrológica Uso e Ocupação do Solo Socioeconômicas Usos Setoriais 304

319 Proposição das Variáveis de Estudo Hidrológicas Disponibilidade Hídrica (Vazão de Referência) Qualidade Atual das Águas Demanda de Água Balanço Hídrico (relações demandas x disponibilidades) Proposição das Variáveis de Estudo Socioeconômicas Demografia Saneamento Ambiental nos municípios Projeções de crescimento atividades produtivas (agricultura, pecuária, indústria, mineração, geração de Energia) 305

320 Proposição das Variáveis de Estudo Uso e Ocupação do Solo Pedologia Potencial Erosivo Áreas de Proteção Ambiental Unidades de Conservação Uso solo rural e urbano; Drenagem Urbana Vulnerabilidade de Aqüíferos Proposição das Variáveis de Estudo Usos Setoriais Consuntivo Abastecimento Público Agricultura (irrigação) Pecuária Indústria Mineração Não Consuntivo Geração de Energia Lazer 306

321 Sugestões 307

322 ANEXO VIII - MAPA DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ 308

323 ". " " 'W "!( Rio Jacui-Mirim W!( " " " Carazinho!H!( " 'W Passo Fundo!H!R "!( " " Legenda Sede municipal " < 2000 hab!( hab!( hab!r hab! hab!h > hab Hidrografia Unidades de Planejamento e Gestão Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí!( "!( " "!( "!R " Não-Me-Toque UPG Colorado " UPG Nascentes do Jacuí!( " Marau!.!( 'S 28 30'S!( " " " "!( "!( " " " Cruz Alta!H!( Ibirubá!(!R!( " Rio Colorado!R " Tapera!( "!( " " Fonte: Limite da Bacia: DRH/SEMA Sedes Municipais: IBGE Hidrografia: Carta DSGE UPG Passo Real!( " RioJacui!R " Espumoso " "!( "!( " Soledade!.!( " !( " S UPG Ivaí Rio Rio Jacuizinho!( " " " 29 S " Ivai Tupanciretã!.!(!R " "!( " Salto do Jacuí!( " UPG Jacuizinho " Júlio de Castilhos!(!R!( " " !( " Arroio do Tigre!R "!( " " " " " : km Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS Fuso 22!( "!R " Sobradinho!( " " " " 53 30'W " " 53 W 52 30'W " 29 30'S " Mapa das Unidades de Planejamento da Bacia Hidrográfica G50 VIII 309

324 ANEXO IX - NOTÍCIA VEICULADA NA MÍDIA DE DIVULGAÇÃO DO EVENTO DE 26/01/11 310

325 NOTÍCIAS 28/01/ :07 Estudo definirá futuro da bacia do Alto Jacuí Foto: Divulgação Coaju Empresa que fará o diagnóstico da Bacia do Alto Jacuí apresentou o plano de trabalho para os membros do Coaju O estudo que será realizado pela empresa Engeplus, de Porto Alegre, definirá o cenário futuro da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Serão realizados levantamentos, diagnósticos e planejamento para realizar o Plano de Bacia com a finalidade de definir os objetivos de qualidade e dos usos desejados, a partir de uma análise que apontem os eventuais impactos sobre os recursos hídricos estabelecendo quais serão as causas e efeitos dessas utilizações. A empresa vencedora da licitação apresentou nessa semana o plano de trabalho para os membros do Comitê de Bacias Hidrográficas do Alto Jacuí (Coaju) que representam a sociedade. A reunião aconteceu na sede da Coprel, em Ibirubá. Os trabalhos serão realizados em duas etapas que deverão ser executadas em 12 meses. Na primeira parte será elaborado o diagnóstico dos recursos hídricos, como usos e ocupação do solo, disponibilidade e demandas e o balanço hídrico, através de análises, bancos de dados e modelos de gestão. Na segunda etapa serão definidos os cenários futuros para a gestão dos recursos hídricos. Nessa parte será muito importante a participação da comunidade para manifestar a vontade quanto aos usos futuros da água. Segundo a coordenadora ambiental e dos planos de bacias da Engeplus, Josiane Gomes, o objetivo fundamental é a qualidade dos recursos hídricos. Essa metodologia apontará qual é o Rio que temos e qual é o Rio que queremos. Depois da realização dessas duas etapas será aberta uma nova licitação para as ações que serão executadas para chegar na qualidade desejada, explicou Josiane. Conforme o presidente do Comitê do Alto Jacuí, Claud Goellner, as definições traçadas no Plano de Bacia vão se tornar Lei e as empresas e municípios deverão seguir as determinações. Assessoria de Imprensa Coaju Mais Notícias - UPF Virtual está com inscrições abertas para cursos a distancia - Mais de duas mil pessoas atendidas por rondonistas da UPF na Operação Carajás - Professora da UPF Idiomas realiza aperfeiçoamento no Canadá - Especialização em Assessoria Executiva com inscrições abertas - Estudo definirá futuro da bacia do Alto Jacuí - Reitor se reúne com prefeitos da região Nordeste do RS - Mestrado em Letras inscreve para alunos especiais 311

Análise do processo de ocupação e organização sociocultural da Bacia Hidrográfica; Avaliação da percepção dos membros do Comitê

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