EDUCAÇÃO DO CAMPO NAS BASES DA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E HUMANA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EDUCAÇÃO DO CAMPO NAS BASES DA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E HUMANA"

Transcrição

1 EDUCAÇÃO DO CAMPO NAS BASES DA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E HUMANA Rosa Maria de Jesus Brito RESUMO: A intenção deste artigo é apresentar como a concepção de Educação do Campo surge no contexto social e histórico da educação brasileira, tendo como base as reflexões do pensamento de autores que contribuíram com a pedagogia crítica, ao relacionarem a educação a um papel imprescindível para a transformação social e humana. O texto estrutura-se em três partes: uma primeira que mostra os caminhos e descaminhos do processo histórico da educação que ora se apresenta como tradicional liberal, ora como crítica libertadora. Uma segunda que trata da necessidade de uma educação para a transformação social e humana numa sociedade de classes, partindo do pressuposto que educação na sociedade capitalista serve de instrumento para adequar as pessoas ao mercado, e que por isso se torna urgente romper com o ideal do capital no sentido de criar uma alternativa educacional significativamente diferente. A terceira parte pretende abordar a concepção de Educação do Campo e o seu surgimento como novo paradigma de educação proposto pelos movimentos sociais do campo atribuindo a esta um papel fundamental na construção de um projeto de sociedade que seja justo e democrático. Palavras-chave: educação brasileira; transformação social; educação básica do campo. RÉSUMÉ: L'intention de cet article est présenter comme la conception d'éducation du Champ apparaît dans le contexte social et historique de l'éducation brésilienne, en ayant je mange fondement les réflexions de la pensée d'auteurs qui ont contribué avec la pédagogie critique, au rapport l'éducation à un papier indispendable à la transformation sociale et humaine. Le texte structure en trois parties: un première qu'il montre aux chemins et les détournements du processus historique de l'éducation qui néanmoins se présente comme traditionnel libéral, néanmoins je mange critique libératrice. Un seconde que il traite de la nécessité d'une éducation pour la transformation sociale et humaine dans une société de classes, en partant du présupposition que éducation dans la société capitaliste sert d'instrument pour ajuster les personnes à la mercado, et que donc il se rend urgent rompre avec l'idéal du capital dans le but de créer une alternative scolaire significativement différente. Troisième partie prétend aborder la conception d'éducation du Champ et son bourgeonnement comme nouveau paradigme d'éducation proposée par les mouvements sociaux du champ en attribuant à cet un papier fondamental dans la construction d'un projet de société qui est juste et démocratique. Mots clé: éducation brésilienne; transformation sociale; éducation basique du champ. 1. O conceito de Educação do Campo no contexto social e histórico da educação no Brasil Na sociedade brasileira a educação tem se instituído como um instrumento bastante relevante na construção do processo histórico do país. A historicidade da educação favorece à compreensão do processo educacional: o exercício da tarefa educativa conduz à sua própria modificação, ao desenvolvimento de abertura para o futuro, ao adiantamento do processo como um todo. (PINTO, 2005, p. 34). Tais mudanças refletidas na área educacional se dão pelas complexas transformações que passa a sociedade, seja na estrutura demográfica, seja no

2 âmbito cultural ou nos hábitos e valores da população, seja no processo de desenvolvimento social, econômico e político. Na tentativa de preservar velhas formas e produzir algo novo, trava-se uma grande tensão entre a tendência para, de um lado criar laços fixos e estáveis de vida e, de outro, quebrar os rígidos esquemas. (TEVES, 1992, p. 101). Definida por suas concepções de acordo com os processos de desenvolvimento do país, a educação tem se conduzido por caminhos de natureza cartesiana, pragmática, reprodutivista, crítica-reprodutivista, ou simplesmente crítica, libertadora, liberal, neoliberal, pós-moderna, enfim, uma educação que se desenvolveu acompanhando a trajetória histórica e trouxe avanços à sociedade brasileira principalmente na área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também para a zona rural. Em relação à educação para o meio rural, se faz necessário destacar que esta concepção de educação que vem sendo aplicada pela cultura hegemônica, dominante e elitista, não tem correspondido às exigências e as necessidades da população brasileira no combate ao analfabetismo, na elevação da escolaridade dos sujeitos, na sua cultura e seu padrão de vida. Seja tanto pelas condições históricas em que o país se submeteu ao longo de sua trajetória política, social e econômica seja pela ausência de políticas públicas efetivas de atendimento educativo as essas populações. Além disso, ainda se faz presente o descontentamento, acarretado pelo acesso tardio a escola que na maioria das vezes, nas regiões mais pobres do Brasil, são oferecidas sem condições de oportunizar saberes para a criança, o adolescente, os jovens e adultos devido à precariedade de investimentos dessa política pública. Isso representa, sem dúvida, uma das maiores dívidas históricas para com as populações do campo. Fica claro assim, que a educação sempre foi tratada como um instrumento de dominação por parte das elites. Dominação essa que se deu tanto na cidade como no campo, no entanto, neste último o domínio foi bem maior, pois a cultura do campo estava atrelada à concepção que o homem trabalhador rural não precisa de estudo para desenvolver trabalhos na roça. Este pensamento nos reporta ao processo de desigualdades históricas sofridas pelos povos do campo. Desigualdades econômicas, sociais que acarretam desigualdades educativas, escolares e, portanto, uma divida histórica com a população do meio rural. As desigualdades sociais remetem a uma situação que parte de uma ordem social e submete o mundo ao poderio do capital. Concepção que Marx traz em sua visão crítica de sociedade ao afirmar que as relações de produção do sistema capitalista é quem determinam as relações sociais e suas condições de desigualdades. As desigualdades são a base da formação das classes sociais (COSTA, 1997, p. 85). A divisão da sociedade em classes é determinada pelo poder que a burguesia detém e que promove a condição tão imprescindível para o acúmulo de capital ao submeter o homem ao trabalho assalariado, gerando uma base de competitividade e desigualdade entre os trabalhadores. Essa realidade reflete índices de pobreza altíssimos e

3 remete a idéia de alienação do trabalho humano. O trabalhador se torna tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais a sua produção aumenta em poder e extensão. O trabalhador se torna uma mercadoria tão mais barata quanto mais mercadorias cria. (MARX, 2004, p. 80). Esse modelo de produção capitalista consente maiores processos de exploração, ocasiona a marginalização do trabalhador do campo e, a mão de obra humana na fábrica ou no latifúndio, transforma-se numa mercadoria a serviço da burguesia, do capitalismo que também se articula pelo processo educativo. Deste modo, salienta Nascimento: Com o avanço do capitalismo no campo, subordinadas a lógica do capital, criou-se três problemas para os camponeses: um desenvolvimento desigual, um processo excludente que veio se caracterizar no êxodo rural e um modelo de agricultura que produz relações sociais ora atrasadas ora modernas. Este capitalismo voraz e selvagem gerou a concentração da propriedade e da renda, a concentração urbana, o desemprego e a intensificação da violência, além de demarcar o urbano como superior ao rural. Preocupado com os caminhos e os descaminhos da educação e da situação educacional e social do país, Paulo Freire (2007) pensando nesta situação de exploração do trabalhador e nas condições que oportunizam uma educação conscientizadora, nos possibilita observar o sistema educacional da sociedade brasileira, dentro do processo de mudança, quando identifica a educação como elemento fundamental para o sujeito do campo ou da cidade. E considera como necessidade primordial dessa mudança, a leitura de mundo com o sujeito que aprende, mas que também ensina. Ele desenvolveu na década de 1950 uma metodologia de ensino para a alfabetização e conscientização do trabalhador do campo que partia dessa leitura de mundo. Freire fazia uma crítica ao modelo de educação da cultura dominante ao revelar que a concepção dessa educação se faz de forma bancária, ao passo que se preocupa apenas no ato de depositar, transferir e de transmitir valores e conhecimentos. Nela, o educador aparece como seu indiscutível agente, como o seu real sujeito, cuja tarefa indeclinável é encher os educandos dos conteúdos de sua narração. Conteúdos que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão ganhariam significação. Nesta visão bancária da educação, os homens são vistos como seres da adaptação, do ajustamento. Quanto mais se exercitem os educandos no arquivamento dos depósitos que lhes são feitos, tanto menos desenvolverão em si a consciência crítica de que resultaria a sua inserção no mundo, como transformadores dele, como sujeitos. (FREIRE, 1977, p. 68). Nesta perspectiva de educação apontada por Freire, Benjamim coloca que esse modelo de educação dominante não oferece uma escola que privilegie as populações do meio rural que, em seu conjunto, defendem um novo modelo de educação que atua na inserção crítica do ser

4 humano na sociedade dinâmica em que vive, onde as condições materiais e relações sociais determinadas atuam nos processos de humanização e desumanização dos sujeitos. As escolas tradicionais não têm lugar para sujeitos como os sem-terra, assim como não costumam ter lugar para outros sujeitos do campo, ou porque sua estrutura formal não permite o seu ingresso, ou porque sua pedagogia desrespeita ou desconhece sua realidade, seus saberes, sua forma de aprender e ensinar (BENJAMIM, 2000, p.29). Para ele, é a escola que deve ajustar-se, em sua forma e conteúdo, aos sujeitos que dela necessitam, é ela que deve ir ao encontro dos educandos, e não o contrário. Nesse sentido, falar em educação para os sujeitos do campo é tratar de um fenômeno emergente de uma nova concepção de educação que tende unir o conhecimento cientifico com a valorização da identidade cultural própria de milhões de brasileiras e brasileiros, da infância até a terceira idade, que vivem e trabalham no campo. Tal concepção está vinculada aos processos de humanização mais plena além do compromisso de constituir uma escola política e pedagogicamente vinculada à história, à cultura e às causas sociais e humanas dos sujeitos, considerando que o povo que vive no campo tem que (deve) ser o sujeito de sua própria formação. Por isso, a escola do campo traz em sua identidade o objetivo de formar aquele que faz parte de seu contexto, se preocupando com o conhecimento formal que precisa está associado à vivência do homem que vive no campo, que em sua realidade não atende as especificidades destes que vivem e convivem com esta realidade. 2. A necessidade de uma educação para a transformação social e humana numa sociedade de classes As condições sociais de um país refletem nas mudanças e no trato como as relações humanas se concretizam, dentro de um processo dinâmico de uma sociedade cheia de contradições e transformações. Numa sociedade divida em classes onde os bens, antes coletivos, se tornam uma propriedade privada, surge de um lado, a classe dos proprietários dos meios de produção e, de outro, a classe dos não proprietários. A divisão da sociedade em classes introduz uma divisão na educação na qual uns se privilegiam dos processos formais educativos dentro de uma instituição de ensino, ou seja, a escola, enquanto para outros a educação não se desvinculam do próprio processo de trabalho, fora da escola. Com a chegada da sociedade moderna capitalista, burguesa, a educação escolar, antes restrita a poucos, tende a se generalizar embora se transformando na forma principal e dominante de educação. (SAVIANI, 2005, p. 248). O mercado como potencializador das bases econômicas, o qual fortalece o modelo de exploração capitalista, apresenta uma educação que serve de instrumento para adequar as

5 pessoas ao mercado, a partir do próprio desenvolvimento deste mercado subordinado e hierarquizado aos países centrais (JESUS, 2004, p. 114). Que coloca as populações do campo numa ótica de atrasada e a uma idéia de instrução do trabalhador que nos remete a uma ideologia de que o sujeito da roça não precisa estudar, pois, trabalhar com a enxada, por exemplo, requer apenas esforço físico, não precisaria raciocinar refletir, questionar e sim, somente manusear os instrumentos e saber utilizar a terra adequadamente. Esta lógica implica numa preocupação pelo agravante fator regulador da qualidade de educação vista a partir de uma ótica determinista... um determinismo geográfico que legitima a existência de uma concepção de que a escola urbana é melhor, superior do que a escola rural. De fato, a classe dominante não tem interesse na transformação histórica da escola. Ao contrário, estando ela empenhada na preservação de seu domínio, apenas acionará mecanismos de adaptação que evitem transformações, segue-se, pois, que numa teoria crítica, não reprodutivista, só poderá ser formada do ponto de vista dos interesses da classe fundamental dominada que, no caso da sociedade capitalista, é constituída pelo proletariado (SAVIANI, 2005, p. 223). Desta maneira, entendemos que nas bases estruturais do capitalismo é difícil haver mudanças pela sua própria lógica. No que diz respeito à educação, esta se coloca no papel de estimular a formação por competências e habilidades para que os sujeitos possam se inserir socialmente, independente do contexto em que vivem (JESUS, 2005, p. 116), uma vez que no modelo capitalista o contexto é forjado pelas relações econômicas globalizadas. A educação torna-se um dos pilares basilares dessa realidade de opressão, minando a capacidade crítica dos educandos e os acomodando em uma postura de submissão aos poderes instituídos e às classes dominantes. Para tanto, (MÉSZÁROS, apud SAVIANI, 2005), considera que a necessidade de romper com o ideal do capital se torna urgente se almejamos a criação de uma alternativa educacional significativamente diferente. É preciso então modificar tal lógica, através de uma práxis da transformação social, entendendo por práxis a união necessária entre teoria e prática: pois não basta o conhecimento para que possamos transformar as relações humanas; assim como qualquer prática sem teoria, que lhe dê suporte, acaba por se tornar agitação e movimentismo. É necessária uma ação política vinculada à crítica da sociedade. Essa crítica radical só se efetiva na práxis, que é a ação política consciente e transformadora. o homem só pode recuperar sua condição humana pela crítica radical ao sistema econômico, à política e à filosofia que o excluíram da participação efetiva na vida social (COSTA, 1997, p. 85). Por um lado, a opressão contida na sociedade se apresentada como problema crônico social, visto que as camadas menos favorecidas são oprimidas e terminam por aceitar o que lhes é imposto, devido à falta de conscientização, sem buscar realmente a chamada Pedagogia da

6 Libertação. Por outro lado, Marx, segundo Costa (2005, p. 91) diz que as condições de trabalho geradas pela industrialização, tende a promover uma tomada de consciência da classe trabalhadora e conseqüentemente, tendem a impulsionar a sua organização política para a ação: A classe trabalhadora, portanto, vivendo uma mesma situação de classe e sofrendo progressivo empobrecimento em razão das formas cada vez mais eficientes de exploração do trabalhador, acaba por se organizar politicamente. Essa organização é que permite a tomada de consciência da classe operária e sua mobilização par a ação política. Essa ação política levaria à superação da opressão, e esta só seria possível segundo Freire, através de um processo de libertação. A libertação é um parto conforme afirma o autor, pois a superação da opressão exige o abandono da condição servil, que faz com que muitas pessoas simples apenas obedeçam a ordens, sem, contudo questionar ou lutar pela transformação da realidade, fato motivado especialmente pelo medo. A dicotomia encontrada neste universo vai justamente no despertar da conscientização, onde as realidades são, em sua essência, domesticadoras, ou seja, é cômodo para o opressor que o oprimido continue em sua condição de aceitação. As discussões trazidas por Paulo Freire, em sua obra Pedagogia do Oprimido, tratam exatamente dessa necessidade de uma práxis transformadora, por intermédio do processo pedagógico, de forma a conscientizar os educandos da realidade opressora que os cerca, aliando tal compreensão à prática de questionamento, intervenção e auto-organização popular. Nesta ótica é que Freire faz uso do pensamento de Marx quando se refere à relação dialética subjetividade-objetividade, o que implica a transformação no sentido amplo teoria e prática, conscientizar para transformar, pois a opressão é uma forma sinistra de violência. Assim a Pedagogia do Oprimido busca a restauração, animando-se da generosidade autêntica, humanista e não humanitarista, pois se propõe à construção de sujeitos críticos, comprometidos com sua ação no mundo. Freire apresenta nesta sua obra uma educação caracterizada como libertadora, emancipadora, a qual busca desenvolver a autonomia das classes populares e por isso foi adotada desde cedo pelos movimentos sociais. Colocada como uma nova alternativa de educação a ser trabalhada como prática de liberdade, ao contrário da forma bancária que é prática de dominação e produz o falso saber, ou seja, aquele incompleto ou sem senso crítico, ela é apontada como uma educação problematizadora, onde a realidade é inserida no contexto educativo, sendo valorizado o diálogo, a reflexão e a criatividade, de modo a construir a libertação. Essa educação, ainda, busca construir uma contra-hegemonia, na formação de sujeitos conscientes das relações de opressão e na perspectiva de contribuir na construção de um

7 projeto alternativo de sociabilidade aliado à educação. Essa visão se ajusta com as idéias dos movimentos sociais que lutam por um projeto de educação do campo. Com efeito, a pedagogia proposta por Freire encontrou ressonância nos movimentos sociais, pois, como afirma Paludo (2001, p. 91), "É nos anos de 1960, com Paulo Freire, que no Brasil se tem, pela primeira vez, de forma consistente, uma pedagogia anunciada das classes populares". Proposta que adentra o campo popular porque contempla esses grupos sociais, partindo do vivido para propor uma transformação. A possibilidade de pensar a educação a partir das classes trabalhadoras, sob o princípio de uma educação que liberta e concebe a vida humana para além das desigualdades, por meio de um processo dialógico, tornou-se uma referência para pensar a educação popular. A década de 1980 no Brasil, nos remete ao surgimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), como sendo o mais combativo e forte movimento social do campo. Um dos seus eixos de proposição e ação é o da educação, que se constituiu como uma necessidade no processo de construção e reconstrução do Movimento. Os princípios educacionais do MST são baseados sobremaneira nos escritos de Paulo Freire. Eles são fundamentados em uma concepção de educação voltada para a transformação social, para o trabalho e a cooperação, para as diversas dimensões humanas e para o mundo, aberta ao novo, e como processo permanente de construção humana, segundo o Caderno intitulado Princípios de Educação do MST publicação do próprio movimento. 3. Educação do Campo: o surgimento de um paradigma como expressão dos movimentos sociais do campo Os anos de 1990 responsáveis por algumas reformas educacionais, ao trazer para o cenário político a oferta de educação para todos, dão subsídio aos movimentos sociais do campo, em especial o MST, para a liderança de um movimento nacional de luta Por uma Educação do Campo. Com seus parceiros e aliados deram início a uma ação organizativa, propondo e reivindicando do poder público uma política de educação para a população que vive no e do campo, na perspectiva de superar as concepções anteriores, que concebam a educação para o meio rural vinculada ao modelo de desenvolvimento urbano-industrial capitalista e a uma estrutura agrária que usa a terra apenas como instrumento de exploração, subordinado ao modelo de acumulação do capital. Desde então, esses movimentos vêm buscando definir princípios que denotam um diferencial da Educação do Campo como expressão dos povos que nele vivem respeitando a diversidade que lhes caracterizam. Defendem que a educação esteja comprometida com a emancipação, que fortaleça a cultura e os valores das comunidades campesinas e que esteja

8 vinculada ao projeto de desenvolvimento auto-sustentável. Propõem ainda um outro olhar sobre o papel do campo na economia e na sociabilidade, concebendo a terra como instrumento de democratização da sociedade brasileira. Defendem que os sujeitos do campo sejam reconhecidos como sujeitos de história e de direitos e que necessitam ter suas especificidades respeitadas e tratadas numa perspectiva de inclusão e alteridade. Nesse sentido, os movimentos sociais reivindicam que a Educação do Campo apresente identidade própria, comprometida com os desafios, a história e a cultura dos povos que vivem nesse espaço. Exigem o desenvolvimento de projetos político-pedagógicos que permitam construir a identidade da escola do campo. A Educação do Campo pensa o campo com sua gente, seu modo de vida, de organização do trabalho e do espaço geográfico, de sua organização política e de suas identidades culturais, suas festas e seus conflitos (MOLINA e FERNANDES, 2004, p. 64). Os movimentos propõem, portanto, que a Educação do Campo seja desenvolvida de acordo com os interesses dos/as trabalhadores/as do campo, que permita uma ampla discussão acerca da realidade política, social e cultural deste grupo social, valorizando suas especificidades, suas condições de existência e o contexto sócio-histórico em que vivem sem se desvincular da conjuntura nacional. Eles exigem que a educação promova uma aprendizagem significativa e real, a qual enfatize a proposta de aprender não somente a ler as palavras, mas também, a interpretar a estrutura social na qual estão inseridos através de um processo pedagógico dialógico onde seja debatida e discutida a realidade da escola e da comunidade. Além disso, a Educação do Campo deve estar preocupada com a formação humana construída com a mobilização, a participação efetiva dos sujeitos do campo em favor de um novo modelo de desenvolvimento social e econômico sustentável e solidário. Fundamentada nos princípios teóricos de Freire, Jesus (2004) diz que é através da educação que o ser humano procura sua completude. A formação humana é essa busca e os aprendizados que faz em todos os momentos da vida e se encontra estritamente ligada ao trabalho. O trabalho forma/ produz o ser humano: a Educação do Campo precisa recuperar toda uma tradição pedagógica de valorização do trabalho como princípio educativo, de compreensão do vínculo entre educação e produção, e de discussão sobre as diferentes dimensões e métodos de formação do trabalhador, de educação profissional, cotejando todo este acúmulo de teorias e de práticas com a experiência específica de trabalho e de educação dos camponeses.(caldart, 2004, p.32) Foram essas idéias aliadas a tantas outras trazidas e socializadas pelo conjunto dos movimentos sociais articulados por uma Educação do Campo que fundamentaram esse novo paradigma contra-hegemônico de Educação do Campo.

9 Segundo Fernandes (2004), a idéia de Educação do Campo nasceu em julho de 1997, quando houve a realização do I Encontro Nacional de Educadores e Educadoras da Reforma agrária (I ENERA), no campus da Universidade de Brasília, promovido pelo MST, em parceria com a própria UnB, o UNICEF, a UNESCO e a CNBB. O conceito de Educação do Campo é novo. Tem menos de dez anos. Surgiu como denúncia e como mobilização organizada contra a situação atual do meio rural: situação de miséria crescente, de exclusão/ expulsão das pessoas do campo; situação de desigualdades econômicas, sociais, que também são desigualdades educacionais, escolares (...). Uma das mais marcantes características da Educação do Campo é sua indissociabilidade do debate sobre os modelos de desenvolvimento em disputa na sociedade brasileira, e o papel do campo nos diferentes modelos. A especificidade mais forte da Educação do Campo, em relação a outros diálogos sobre educação, deve-se ao fato de sua permanente associação com as questões do desenvolvimento e do território no qual ele se enraíza. A afirmação de que só há sentido o debate sobre Educação do Campo como parte de uma reflexão maior sobre a construção de um Projeto de Nação é consenso entre os que se reúnem em torno desta luta (JESUS, 2007, p. 15). O paradigma da educação do campo foi gestado no seio dos conflitos e lutas dos movimentos sociais pela terra e pela Reforma Agrária. Este toma como ponto de partida a realidade e a luta camponesa por reforma agrária; valoriza o fazer pedagógico em educação e a produção de cultura e, ao mesmo tempo, busca delinear qual o melhor caminho teóricometodológico que a educação deva seguir. Daí a noção de paradigma como uma ponte ente a teoria e a realidade concreta, usadas para fomentar políticas, projetos, visões de sociedade, de educação, de campo. Por sua vez, Fernandes e Molina (2004) ao considerarem as múltiplas faces do desenvolvimento capitalista, apontam diferentes paradigmas para o trato da questão do campo. Coexistem no Brasil, paradigmas apoiados na visão tradicional do espaço rural como sinônimo de atraso, de imobilismo, desconsiderando a força de trabalho e a riqueza produzida por uma maioria para usufruto de uma minoria latifundiária. Na relação homemterra esse paradigma se fortalece pelo princípio da exclusão de tudo que não o comporta. Deste modo, o paradigma rural tradicional elege, seleciona o que lhe interessa como modelo econômico e cultural. Ao privilegiar operações lógicas para produzir uma realidade, valida suas próprias escolhas e as tornam universais (FERNANDES; MOLINA, 2004, p. 57). Os camponeses só poderiam se contrapor ao paradigma dominante tomando para si a autoria de sua própria história, qual seja: criar um paradigma necessário a construir a educação do e no campo, identificado pelos seus sujeitos e pelo território em que se encontram as diferentes identidades camponesas. Caldart (2004, p.28) afirma, que esta trata-se de uma educação dos e não para os sujeitos do campo. Feita sim através de políticas públicas, mas construídas com os próprios sujeitos dos direitos que as exigem.

10 A afirmação deste traço que vem desenhando nossa identidade é especialmente importante se levamos em conta que na história do Brasil, toda vez que houve alguma sinalização de política educacional ou de projeto pedagógico específico isto foi feito para o meio rural e muito poucas vezes com os ou ainda menos pelos sujeitos do campo. As diretrizes operacionais destacam em seu artigo 2º, que a escola do campo precisa estar inserida na realidade do meio rural, nos saberes da comunidade e nos movimentos sociais. E define nos artigos 4º e 5º que em sua organização curricular os temas a serem trabalhados devem ser ligados ao mundo do trabalho e ao desenvolvimento do campo. A metodologia também deve ser adequada à realidade do campo, resgatando os materiais disponíveis no meio ambiente. Essa metodologia resgata a riqueza das experiências, os diferentes procedimentos de ensino, os vários recursos didáticos e os diversos espaços de aprendizagem. As Referências para uma Política Nacional de Educação do Campo definem os princípios nos quais a Educação do Campo esteja relacionada a qualidade e ao direito dos povos do campo, que encontre-se vinculada ao respeito e as organizações sociais e ao conhecimento por elas produzido; que se seja do e no campo; ligada à produção de cultura, e à formação dos sujeitos; que respeite as características do Campo e seja entendida como formação humana para o Desenvolvimento Sustentável. Enfim, a Educação do Campo nas palavras de Jesus (2004, p. 113) é um conceito que não se fecha em si mesmo, pois incorpora a própria dinâmica dos movimentos sociais do campo e intelectuais que se dedicam a questão agrária brasileira, e Fernandes e Molina (2004, p.86) desfecham: O paradigma da educação do campo tem cor, cheiro e saber, tem o seu território. Uma definição consistente de educação do campo não será encontrada numa palavra que designa outra. Conceitos construídos fora do âmbito deste paradigma não podem ser importados automaticamente. É à Educação do Campo que compromete elaborar os seus próprios conceitos. 4. Considerações Na história da educação brasileira as mudanças perpassam por caminhos que traduzem uma dialeticidade na forma como elas se dão. Tendo Marx como referência dessa tese, podemos entender este fenômeno emergente da realidade na educação brasileira, a partir da compreensão de que o mundo e a vida se apresentam como um todo estruturado e interrelacionado, em que fenômenos sociais estão em desenvolvimento e transformação constante. A dialética não se conforma com a aparência, ela busca a essência da realidade. Frigotto (1987, p. 84) aponta que [...] a dialética materialista se apresenta ao mesmo tempo como uma

11 postura, um método de investigação e uma práxis, um movimento de superação e de transformação. É neste pensamento que Freire toma a dialética marxista como base para explicação da realidade como um todo, faz uma denúncia das práticas educativas atribuindo à concepção bancária como forma de opressão, visto que esta nega aos homens suas formas de pensar sem estabelecer o exercício do diálogo para a compreensão crítica de uma realidade, e, por conseguinte, sua transformação. E anuncia uma proposta vai além das críticas das práticas educativas, pois ele define em uma pedagogia da consciência: consciência crítica enquanto conhecimento da práxis de classe. Nesse viés, é que os movimentos sociais ao tomarem a Pedagogia do Oprimido como fundamentos teóricos para suas práticas sócias e pedagógicas, como o caso dos movimentos sociais do campo, travaram uma luta incessante e conquistam espaços importantes na agenda política e na política educacional brasileira. Com a aprovação em 2002, das Diretrizes Operacionais da Educação do Campo se consolida um importante marco para a história da educação no Brasil e em especial para a educação do campo. Todavia, a lentidão faz com que as políticas de direito não alcance proporções significativas e se efetivem concretamente na escola do campo de toda sociedade brasileira. Assim, pode-se dizer que a educação, enquanto direito fundamental, foi ao longo dos anos, negligenciada às classes mais pobres da população brasileira. E em decorrência disso, realizaram-se lutas, organizadas em todo país, para que se efetivassem direitos constitucionais que garantisse uma educação que atendesse os excluídos. É óbvio que transformar anseios, historicamente negados em legislação, representa, sem sombra de dúvidas, um avanço, uma conquista relevante, mas, enquanto isso não se materializar em políticas de ações concretas desenvolvidas nos municípios de todo país, tais medidas não passarão de palavras bem escritas, presente na Constituição de 1988 e na legislação da educação brasileira. 5. Referências ANDRADE, Márcia Regina; DI PIERRO, Maria Clara; MOLINA, Mônica Castagna; Jesus, Sônia Meire Santos Azevedo de. A Educação na Reforma Agrária em Perspectiva: São Paulo: Ação Educativa; PRONERA, BENJAMIM, César; CALDART, Roseli Salete. Projeto Popular e Escolas do Campo. Brasília: Articulação Nacional Por uma Educação Básica do Campo, 2000 (Coleção Por uma Educação Básica do Campo, v.3). COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência as sociedade. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.

12 FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo, UNESP, 2000., Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, JESUS, Sonia Meire Santos Azevedo. FERNANDES, Bernardo Mançano; MOLINA, Mônica Castagna. O campo da Educação do Campo. In: MOLINA, Mônica Castagna;. (Orgs.) Questões Paradigmáticas da Construção de um Projeto Político da Educação do Campo. Brasília: Articulação Nacional Por uma Educação do Campo, Coleção Por uma Educação do Campo, caderno nº5. MARX, Karl. Terceiro manuscritos. [Propriedade privada e trabalho]. In: Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991; p NASCIMENTO, Claudemiro Godoy do. Caminhos e descaminhos da Educação do Campo: um projeto de intervenção político-pedagógico no contexto rural. Disponível em: < Acesso em: 14 julho PALUDO, C. Educação popular em busca de alternativas: uma leitura desde o campo democrático e popular. Porto Alegre: Tomo; Camp, QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. - 2ª ed. rev. amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, SAVIANI. D; Lombardi, J C (orgs.). Marxismo e Educação: debates contemporâneos. Campinas, SP: Autores Associados: Histdeber, TEVES, Nilda (org.). Imaginário Social e Educação. Rio de Janeiro: Gryphus. Faculdade de Educação da UFRJ, CADERNO Nº 8 Princípios de Educação do MST. Disponível em: < >. Acesso em: 25 mar

13 This document was created with Win2PDF available at The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only. This page will not be added after purchasing Win2PDF.

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Mestre em Educação pela UFF (Universidade Federal Fluminense) e Professora Assistente na Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus BA).

Mestre em Educação pela UFF (Universidade Federal Fluminense) e Professora Assistente na Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus BA). Aleph Formação dos Profissionais da Educação ISSN 1807-6211 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR: POSSIBILIDADES E LIMITES NA ORGANIZAÇÃO DE UM PLANO DE TRABALHO COLETIVO NO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO NA REFORMA

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA Concepção de currículo integrado A FORMAÇÃO INTEGRADA A formação Integrada Dois eventos recentes: marcaram as lutas O decreto 2.208/97 Aparta ensino médio de educação profissional

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa P á g i n a 19 Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa Marcos Antonio da Silva * Resumo: O presente trabalho analisa, crítico-dialeticamente, as práticas quotidianas

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária.

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária. CINEMA UNIVERSITÁRIO: A EXTENSÃO COMO ESPAÇO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) André Luiz Borges Milhomem (UNEMAT) Egeslaine de Nez (UNEMAT) Maria

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE INTRODUÇÃO Aflânia Dantas Diniz de Lima UFRPE aflanialima@hotmail.com Jackson Diniz Vieira UFRPE Jacksondv.sb@hotmail.com

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

PESQUISANDO O QUARTEL DO XX:

PESQUISANDO O QUARTEL DO XX: PESQUISANDO O QUARTEL DO XX: Um Olhar Sobre a Experiência de Integração Curricular no Curso de Conservação e Restauro na Modalidade EJA Renata Tavares de Brito Falleti* Diante do contexto pedagógico conflitante

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO I ENCONTRO PARA ESTUDOS COM ORIENTADORES II ETAPA CADERNO I FORMADORA REGIONAL: Elyda Cristina

Leia mais

AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOESPACIAIS NA REGIÃO DO BARREIRO: A METROPOLIZAÇÃO NA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE.

AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOESPACIAIS NA REGIÃO DO BARREIRO: A METROPOLIZAÇÃO NA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE. AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOESPACIAIS NA REGIÃO DO BARREIRO: A METROPOLIZAÇÃO NA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE. Saulo de Paula Pinto e Souza Evânio dos Santos Branquinho 1068 saulodepaula@gmail.com Geografia

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem.

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Thiago de Mello Alimentação saudável na escola: um direito humano IV Encontro

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Informações sobre a Organização ARCAFAR/PA - Associação Regional das Casas Familiares Rurais

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada

Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada APRENDIZAGEM VOLTADA À EMPREGABILIDADE DOS JOVENS E À COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS Alberto Borges de Araújo * Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada por meio de cursos de

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Práxis, Pré-vestibular Popular: Constante luta pela Educação Popular

Práxis, Pré-vestibular Popular: Constante luta pela Educação Popular Práxis, Pré-vestibular Popular: Constante luta pela Educação Popular Graziele Pissollatto da Costa, UFSM Ana Carolina Machado, UFSM Roberto Lopes do Nascimento Filho, UFSM Toni Pissollatto da Costa, UFSM

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ.

O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ. O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ. CAMPOS, Eronilse de F átima- (BIC/UNICENTRO SAPELLI, Marlene

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX Maria Catarina Ananias de Araujo Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Email: mariacatarinaan@gmail.com Prof.Dr. Valmir Pereira Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Leia mais

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Definindo alguns conceitos Escola podemos pensar uma série de questões quando tratamos do termo escola: lugar; espaço físico; organização; relações

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira 1 Qualquer que seja o campo de atuação\intervenção o Profissional deve: Elaborar um Plano de Intervenção (definição dos instrumentos teórico-metodológicos e técnicooperativos);

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br RESENHA Magali Aparecida Silvestre Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br Resenha da obra: Didática: embates contemporâneos Maria Amélia Santoro Franco (org.)

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Castanho, Sandra Maria POLÍTICA E LUTAS

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

Maria Clarisse Vieira (UnB) Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Denise Mota Pereira da Silva (UnB)

Maria Clarisse Vieira (UnB) Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Denise Mota Pereira da Silva (UnB) Maria Clarisse Vieira (UnB) Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Denise Mota Pereira da Silva (UnB) Reflexão acerca da formação do pedagogo, com base na experiência do currículo da Faculdade de Educação

Leia mais

Resumo ISSN: 2358-3533 1

Resumo ISSN: 2358-3533 1 Mesa redonda: Perspectivas epistemológicas na pesquisa de política educacional Dia 18/08/2014 Segunda-feira Horário: das 16:40 às 18:40 Título do trabalho: O pós-estruturalismo e a política educacional:

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME)

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (NEA) SEMED TÉCNICAS RESPONSÁVEIS: REGINA FREIRE ARNALDO DO NASCIMENTO (GESTORA AMBIENTAL) E SOLANGE ALVES OLIVEIRA (BIÓLOGA) LEI N o 9.795,

Leia mais

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE Ana Elídia Torres Ana Maria Rodrigues de Carvalho annaelidia@hotmail.com Faculdade de ciências e letras - Universidade Estadual

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

A EPISTEMOLOGIA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A EPISTEMOLOGIA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A EPISTEMOLOGIA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Nilson Duarte Rocha 1 Lúcio Jorge Hammes 2 Resumo Este artigo apresenta a epistemológica para a efetivação de uma educação ambiental transformadora do sujeito-aluno

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Escrita. Programa de extensão. Socioeducação.

PALAVRAS-CHAVE: Escrita. Programa de extensão. Socioeducação. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA.

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA. 1 ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA. Clodoaldo Pires Araújo 1 Ruth Cristina Soares Gomes 2 Augusto Fachín Terán 3

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO 28380 Antropologia Teológica A 1 34 28380 Antropologia Teológica A 1 34 A partir de conceitos teológicos, estimula o aluno a problematizar e analisar, criticamente, Equivalente Estuda a cultura humana,

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem CARTA DE CANDÓI/2013 Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem No inverno de 2013, após treze anos da Carta de Porto Barreiro,

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

O EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA

O EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA O EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA Genilson José da Silva Universidade Federal da Paraíba genilsonjos27@gmail.com Maria das Graças de Almeida Baptista Universidade Federal da Paraíba - mgabaptista2@yahoo.com.br

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL APRESENTAÇÃO O presente texto tem por finalidade apresentar os resultados obtidos

Leia mais

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar?

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Seminário Síntese de Adequações/Inovações no Estudo Doutrinário Espírita Federação Espírita Brasileira Janeiro/2015 JESUS Conhecereis a Verdade

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO TABORDA, Cleuza Regina Balan 1, SILVA Rosana Christofolo 2 ; CARVALHO, Sandra Pereira 3, JESUS, Ivone Alexandre de 4 Palavras-chave: Conselho

Leia mais

O COTIDIANO DO EDUCADOR: INSPIRAÇÕES FREIREANAS Coordenadora: Isabel Cristina Nacha Borges Expositoras: Clarice Dirshnabel e Cristina Maria Salvador

O COTIDIANO DO EDUCADOR: INSPIRAÇÕES FREIREANAS Coordenadora: Isabel Cristina Nacha Borges Expositoras: Clarice Dirshnabel e Cristina Maria Salvador O COTIDIANO DO EDUCADOR: INSPIRAÇÕES FREIREANAS Coordenadora: Isabel Cristina Nacha Borges Expositoras: Clarice Dirshnabel e Cristina Maria Salvador O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO UMA POSSIBILIDADE

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

A DISCIPLINA TRABALHO-EDUCAÇÃO E SEUS REBATIMENTOS NO CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO Ana Paula Santos Guimarães UFRJ

A DISCIPLINA TRABALHO-EDUCAÇÃO E SEUS REBATIMENTOS NO CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO Ana Paula Santos Guimarães UFRJ 1 A DISCIPLINA TRABALHO-EDUCAÇÃO E SEUS REBATIMENTOS NO CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO Ana Paula Santos Guimarães UFRJ Resumo O presente trabalho tem por proposição identificar

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação Considerando a importância de estudos que abordem dimensões

Leia mais

Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Caracterizar o ambiente escolar; Enumerar pontos sensíveis no ambiente escolar;

Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Caracterizar o ambiente escolar; Enumerar pontos sensíveis no ambiente escolar; 1 Módulo 1 O ambiente escolar Apresentação do Módulo Os fatos frequentemente divulgados na mídia reforçam a necessidade de conhecimento do ambiente escolar. Mais do que conhecer, é preciso criar mecanismos

Leia mais

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO A inclusão é uma realidade mundial. Desde a Declaração de Salamanca em

Leia mais

EXPERIÊNCIAS SÓCIO-EDUCATIVAS DO MST. VENDRAMINI, Célia Regina. Universidade Federal de Santa Catarina RESUMO

EXPERIÊNCIAS SÓCIO-EDUCATIVAS DO MST. VENDRAMINI, Célia Regina. Universidade Federal de Santa Catarina RESUMO EXPERIÊNCIAS SÓCIO-EDUCATIVAS DO MST VENDRAMINI, Célia Regina Universidade Federal de Santa Catarina RESUMO Ao estudar um movimento social de grande relevância social e política na conjuntura do país,

Leia mais

MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO MATERIAL E MÉTODOS Primeiramente, a pesquisa iniciou-se a partir de um estudo bibliográfico. Depois foi realizada a saída à campo, com o intuito de verificar como foi realizada a elaboração e implantação

Leia mais

Princípios Políticos e Pedagógicos que subsidiaram as discussões das capacitações realizadas pelo DET/SEED até a presente data

Princípios Políticos e Pedagógicos que subsidiaram as discussões das capacitações realizadas pelo DET/SEED até a presente data SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E TRABALHO Princípios Políticos e Pedagógicos que subsidiaram as discussões das capacitações realizadas pelo DET/SEED

Leia mais

PEDAGOGIA SOCIAL DE RUA

PEDAGOGIA SOCIAL DE RUA PEDAGOGIA SOCIAL DE RUA Thainá Albertassi Eliane Fátima G. de Oliveira INTRODUÇÃO Dentro do contexto social encontrado hoje, a educação vem se propagando de variadas formas para atingir os grupos de indivíduos

Leia mais

O PAPEL DESEMPENHADO PELO PROGRAMA LEXT-OESSTE E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO E PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL

O PAPEL DESEMPENHADO PELO PROGRAMA LEXT-OESSTE E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO E PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL O PAPEL DESEMPENHADO PELO PROGRAMA LEXT-OESSTE E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO E PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL Larissa dos Santos Gomes Resumo O presente artigo refere-se ao trabalho de conclusão

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL 1 RESUMOS EXPANDIDOS 2 RESUMOS EXPANDIDOS 29 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A DIVERSIDADE ETNOCULTURAL AMAZÔNICA Maria Isabel de Araújo, Instituto Federal do Amazonas IFAM/CMZL, miar@terra.com.br; Avania Maria

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Márcia Corrêa Sotolani 1 Glaucineide Silva de Souza 2 EIXO TEMÁTICO: Formação Inicial e Continuada

Leia mais

PROJETO. A relação professor x aluno é de grande importância para a formação de um cidadão crítico e consciente no futuro.

PROJETO. A relação professor x aluno é de grande importância para a formação de um cidadão crítico e consciente no futuro. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Projeto: A vez do Mestre Curso: Psicopedagogia Aluna: Valeria Raquel dos Santos PROJETO Tema: Avaliação na Pré-escola. Problema: O processo de avaliação na pré-escola é utilizado

Leia mais

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO Andrêane Rodrigues RAMOS Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí andreane-ramos@hotmail.com Cátia Regina Assis Almeida

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais