TERMO DE REFERÊNCIA JULHO, 2014.

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1 TERMO DE REFERÊNCIA Para a orientação na elaboração do Inventário Florestal nas áreas em que haverá supressão de vegetação, por conseqüência da implantação da rodovia federal BR- 135/BA, entre os Km 207,0 e Km 226,0 (Meta 02), no município de São Desidério/BA; e entre o Km 340,0, no município de Correntina/BA e o Km 466,8, na Divisa entre os estados da Bahia e Minas Gerais (Meta 04). JULHO, 2014.

2 SUMÁRIO 1 OBJETO JUSTIFICATIVA CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO SITUAÇÃO ATUAL E LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESCOPO DOS TRABALHOS METODOLOGIA A SER UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO Obtenção de dados secundários Obtenção de dados primários Definição e escolha da localização das unidades amostrais Caracterização da vegetação Composição florística e levantamento fitossociológico Estrutura horizontal Estrutura vertical Cálculo do volume volumetria e parâmetros estáticos Intensidade da amostragem Identificação e delimitação das Áreas de Preservação Permanente Identificação das espécies ameaçadas de extinção Determinação do número de unidades amostrais PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EQUIPE TÉCNICA PRODUTO FINAL E FORMAS DE APRESENTAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 30

3 1 OBJETO Este Termo de Referência tem por finalidade orientar os serviços de elaboração do Inventário Florestal nas áreas em que haverá supressão da vegetação, por conseqüência da implantação da rodovia, e que deverão ser inventariadas previamente visando a solicitação da Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) para a BR-135/BA, no município de São Desidério/BA, entre os Km 207,0 e Km 226,0, com extensão de 19 km, representados pela Meta 02; bem como entre o trecho do município de Correntina/BA (Km 340,0) e a Divisa BA/MG (Km 466,8), com extensão de 126,8 km, representados pela Meta JUSTIFICATIVA Em atendimento aos compromissos pactuados entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no âmbito do licenciamento ambiental da construção e melhoramento da rodovia BR-135/BA, deverá ser apresentado o Inventário Florestal das áreas que ainda não sofreram interferências, localizadas entre o Km 207,0 e Km 226,0, na Meta 02, e Km 340,0 a Km 466,8, na Meta CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A BR-135 é uma rodovia longitudinal pertencente ao Plano Rodoviário Federal de 1973, com extensão total de 2.446,00 km, iniciando-se em São Luiz, passando por Peritotó, Pastos Bons, no Maranhão; Bertolínia, Bom Jesus, Corrente, no Piauí; Barreiras, São Desidério, Correntina, Coribe, Cocos no Estado da Bahia; e Montalvânia, Manga, Itacarambi, Januária, Montes Claros, Curvelo, Cordisburgo e terminando no entroncamento com a BR-040 em Minas Gerais. Assim, a BR-135 é um importante corredor de transporte rodoviário no país, interligando as regiões Sul e Sudeste ao Norte e Nordeste do Brasil, desde o entroncamento com a BR-040/MG até a capital do Estado do Maranhão. Sendo os dois extremos grandes polos industriais do Brasil (Figura 1). 3

4 Figura 1 Extensão da BR-135 ligando os polos industriais nacionais. A Meta 02, no município de São Desidério/BA, compreende o trecho entre o Km 207,0 e o Km 226, da rodovia federal BR-135/BA, totalizando uma extensão de 19 km e uma faixa de domínio de 40 metros simétricos. A Figura 2 apresenta o traçado correspondente à Meta 02. A Meta 04, com extensão total de 126,8 km e faixa de domínio de 80 metros simétricos, inicia-se no Km 340,0 da BR-135/BA, no município de Correntina/BA, e se desenvolvendo até o município de Coribe (Km 378,0), com extensão total de 38 km; de Coribe (Km 378,0) à Cocos (Km 443,9), extensão de 65,9 km; e de Cocos (Km 443,9) até a divisa entre os estados da Bahia e Minas Gerais, no Km 466,8, com extensão de 22,9 km. A Figura 3 ilustra o desenvolvimento da Meta 04 sobre a rodovia federal BR-135/BA. 4

5 Figura 2 Localização da Meta 02, no município de São Desidérioa/BA, entre o Km 207 e Km 226 da BR- 135/BA. 5

6 Figura 3 Localização da Meta 04, entre o município de Correntina/BA (Km 340,0) e a divisa entre os estados da Bahia e Minas Gerais (Km 466,8). 6

7 3.1 SITUAÇÃO ATUAL E LICENCIAMENTO AMBIENTAL A Meta 02 apresenta a Licença de Instalação (LI) nº 445/2007, tratando das obras de implantação e pavimentação da BR-135/BA, para o trecho entre o Km 207 ao Km 344,75, excluindo-se os Km 207 ao 212 e Km 342 ao Km 344,75. A LI é a segunda fase do licenciamento ambiental e a sua expedição pelo órgão ambiental gera o direito à instalação do empreendimento ou sua ampliação, ou seja, a implantação do canteiro de obras, movimentos de terra, abertura de vias, construção de galpões, edificações e montagens de equipamentos. De acordo com o ofício nº / COTRA/IBAMA, emitido pelo IBAMA à Coordenação Geral do Meio Ambiente (CGMAB) em 27 de junho de 2014, terá de ser emitida uma nova Licença de Instalação, uma vez que a LI nº 445/2007 não poderá ser renovada nos termos da Resolução CONAMA nº 237/1997, art. 18, inciso II, que determina que o prazo de validade de uma Licença de Instalação não pode ser superior a seis (06) anos, sendo que no mês de maio de 2014 a referida licença completou sete (07) anos. A LI a ser concedida especificará as obrigações do empreendedor no que se refere às medidas mitigadoras dos impactos ambientais, sendo exigido, dentre outros, o emprego da melhor tecnologia disponível para prevenir a poluição, bem como a referida ASV para o segmento. A Meta 04 apresenta a Licença Prévia nº 300/2009, referente à viabilidade ambiental das obras de pavimentação da rodovia BR135/BA. A Tabela 1 apresenta uma descrição da situação atual e do licenciamento ambiental da Meta 02 e 04. 7

8 Tabela 1 Descrição da situação atual e do licenciamento ambiental da Meta 04. META INÍCIO km FIM km EMPREENDIMENTO LICENÇA SITUAÇÃO ATUAL CONSTRUTORA 2 SÃO DESIDÉRIO 207 KM ,00 Implantação e LI nº 445/2007 pavimentação (Expirada)* Paralisado Top Engenharia 4 CORRENTINA 340,00 CORIBE 378,00 Implantação e pavimentação LP nº 300/2009 Não iniciado Não licitado 4 CORIBE 378,00 COCOS 443,90 Melhoramentos para adequação da capacidade LP nº 300/2009 Não iniciado Não licitado e segurança 4 COCOS 443,90 DIV. BA/MG 466,80 Implantação e pavimentação LP nº 300/2009 Não iniciado Não licitado * LI nº 445/2007 (Expirada) Trecho: São DesidérioBA Correntina/BA (Km 207 ao 344,75), excluindo-se os Km 207 e 212, e Km 342 e 344,75. 8

9 4 ESCOPO DOS TRABALHOS O escopo dos trabalhos compreende a elaboração do inventário dos remanescentes florestais de espécies lenhosas atualmente existentes na área projetada para a implantação, pavimentação e melhoramentos para adequação da capacidade e segurança da Meta 04 da rodovia federal BR-135/BA. O objetivo do estudo é de subsidiar a expedição de Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), conforme prevê a legislação ambiental em vigor. A obtenção da ASV visa autorizar a exploração de florestas e formações sucessoras que implique a supressão a corte raso de vegetação arbórea natural. Os dados qualitativos e quantitativos dos fragmentos florestais, que possivelmente serão alterados, deverão ser obtidos através de levantamento de campo na Área Diretamente Afetada (ADA) pela rodovia. Deverão ser executados levantamentos das tipologias florestais por meio de técnicas de amostragem e do método de área fixa, com distribuição de unidades amostrais do tipo aleatória ou estratificada. Como suporte para a criação dos documentos deverão ser utilizadas bases planialtimétricas, plantas, perfis, imagens de sensoriamento remoto, mapas rodoviários e de vegetação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), imageamento aéreo atualizado, além de arsenal bibliográfico especializado. Os dados deverão ser analisados por meio de software específicos, que promovam uma análise automatizada e precisa, bem como que garantam resultados representativos com rapidez e economia. A composição florística, as estimativas volumétricas, as informações fitossociológicas e fitofissionômicas deverão ser apresentadas como resultados para cada estrato tipologia florestal, tendo como referência os estágios sucessionais classificados de acordo com a Resolução CONAMA nº 002, de 18 de Março de Os resultados deverão ser apresentados conforme exigências da legislação, contendo os parâmetros qualitativos e quantitativos da vegetação, admitindo erro e confiabilidade nas análises estatísticas. Neste âmbito, os objetivos específicos do inventário florestal deverão ser os seguintes: 9

10 a) Caracterizar as áreas de supressão do projeto quanto aos aspectos fitofissionômicos e classificá-las em categorias de estágio sucessional de acordo com os critérios legais; b) Efetuar amostragem casual estratificada por tipologia de estágio sucessional; c) Quantificar a perda florística, indicando as espécies classificadas como ameaçadas de extinção conforme listas regional e nacional; d) Elaborar análise estatística básica e o gráfico curva espécie x área para avaliação da suficiência e amostral, no que diz respeito a florística de cada fitofisionomia existente na ADA; e) Apresentar cálculos da intensidade amostral, bem como erro amostral absoluto e relativo ao nível de probabilidade de confiança de 95% de cada fitofisionomia existente na ADA; f) Atender o erro amostral relativo pré-estabelecido em 20% para a volumetria estratificada de cada fitofisionomia existente na ADA; g) Efetuar as estimativas volumétricas de material lenhoso por espécie em toda a área deste estudo; h) Efetuar análise fitossociológica das diferentes tipologias florestais representadas; e i) Disponibilizar uma fonte de informação que venha subsidiar estratégias necessárias à execução das obras do empreendimento. 4.1 METODOLOGIA A SER UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO As áreas alvos estão ocupadas por remanescentes de vegetação nativa pertencentes a três diferentes biomas (Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica Mata de Galeria e Mata Ciliar), presentes na faixa de domínio. O inventário florestal deverá conter a quantificação das áreas a serem suprimidas, de acordo com as orientações do IBAMA. Além disso, deverão ser abordados os seguintes aspectos: a) Caracterização da vegetação; b) Mapeamento, obtenção de dados e quantificação da área; c) Levantamento florístico e fitossociológico; d) Identificação e delimitação das Áreas de Preservação Permanente - APP; e) Identificação das espécies ameaçadas de extinção; 10

11 f) Apresentação de quadro de áreas; g) Proposição de medidas mitigadoras e compensatórias. Também poderão ser adaptadas metodologias de tamanhos de unidades amostrais e níveis de inclusão de medições, conforme disposto nas seguintes publicações: MANUAL PARA O MONITORAMENTO DE PARCELAS PERMANENTES NOS BIOMAS CERRADO E PANTANAL, 2005; COMITÊ TÉCNICO CIENTÍFICO DA REDE DE MANEJO FLORESTAL DA CAATINGA, 2005; entre outros. Poderão ser adaptadas as distintas metodologias dispostas nas publicações mencionadas no paragrafo anterior, devido à vegetação ocorrente na área do empreendimento caracterizar-se por área de transição entre, o bioma cerrado (fitofisionomia cerrado sentido restrito) e bioma caatinga, bem como mata de galeria e mata ciliar. As diferentes formações vegetacionais que podem ocorrer na área do empreendimento devem ser caracterizadas in loco. Dessa forma, deverá ser determinado o processo de amostragem mais adequado, para posterior processamento dos dados e disponibilização de informações confiáveis das variáveis quantitativas e qualitativas Obtenção de dados secundários O levantamento de dados secundários deverá ser realizado com pesquisas preliminares na internet, consulta a literaturas técnico-científicas atualizadas, sobre a ecologia da região estudada, bem como consulta nos sites de Órgãos Ambientais Federais como o Ministério de Meio Ambiente MMA, IBAMA, ICMBio, Órgãos Estaduais e outros. Além de consulta aos sites que contenham trabalhos direcionados a região de estudo Obtenção de dados primários Inicialmente deverá ser realizado um reconhecimento da área in loco com objetivo de identificar os fragmentos que melhor representem a flora local, áreas de preservação permanente e as áreas passíveis de intervenções. Os levantamentos 11

12 florísticos e fitossociológicos deverão ser priorizados naqueles fragmentos mais preservados que estão localizados na faixa de domínio Definição e escolha da localização das unidades amostrais Apresentação de parcelas O inventário florestal deverá ser realizado com a utilização de parcelas retangulares e as respectivas localizações registradas com auxílio de Sistema de Posicionamento Global GPS e sua área deverá ser descrita. A localização das unidades amostrais deverá ser apresentada em lay-out com as respectivas coordenadas geográficas de cada uma, indicando o ponto para localização (canto da amostra e orientação) Método e processo de amostragem: Para o presente trabalho poderá ser empregado o método de amostragem de área fixa e processo de amostragem estratificada, sistemática ou aleatória (PÉLLICO NETTO, S. e BRENA, 1997; SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 2014) Tamanho das unidades amostrais e níveis de inclusão dos diâmetros e alturas a) Vegetação do cerrado Dependendo da variabilidade existente, as unidades amostrais primárias poderão ter dimensões de: - 20 m x 50 m (1.000 m²). Nesta serão identificados e medidos todos os indivíduos com Db (diâmetro de base a 0,3 metros em relação ao nível do solo) 5 cm. Nas unidades secundárias com dimensões de 10 m x 10 m (100 m²), deverão ser identificados e quantificados todos os indivíduos lenhosos com Db < 5 cm e altura 12

13 superior a 0,3 metros. As unidades primárias e secundárias poderão ser arranjadas de acordo com a Figura m x 50 m (500 m²). Nesta serão identificados e medidos todos os indivíduos com Db (diâmetro de base a 0,3 metros em relação ao nível do solo) 5 cm. Nas unidades secundárias com dimensões de 10 m x 10 m (100 m²), deverão ser identificados e quantificados todos os indivíduos lenhosos com Db < 5 cm e altura superior a 0,3 metros. As unidades primárias e secundárias poderão ser arranjadas de acordo com a Figura 4. Figura 4 Tamanho e arranjo de uma unidade amostral primária e secundária que deverá ser alocada para mensuração das variáveis quantitativas e qualitativas da vegetação do cerrado sentido restrito, na área do empreendimento. b) Vegetação da Caatinga As unidades amostrais primárias poderão ter dimensões de 20 m x 20 m (400 m²). Nesta deverão ser medidos todos os indivíduos com Db (diâmetro de base a 0,3 metros em relação ao nível do solo) 5 cm. Nas unidades secundárias com dimensões de 5 m x 5 m (25 m²), deverão ser identificados e quantificados todos os indivíduos lenhosos com Db < 5 cm e altura superior a 0,3 metros. As unidades primárias e secundárias deverão ser arranjadas de acordo com a Figura 5. 13

14 Figura 5 Arranjo dos transecos, arranjo de uma unidade amostral primária e secundária que deverá ser alocada para mensuração das variáveis quantitativas e qualitativas da vegetação da mata de galeria e ciliar, na área do empreendimento. c) Vegetação da mata de galeria e mata ciliar Para o levantamento qualitativo e quantitativo da vegetação da mata de galeria e mata ciliar, deverão ser alocadas transecções com 10 m de largura, perpendiculares à linha de drenagem. Cada transecção atravessará a mata de uma borda (margem do corpo d água) à outra (interface com outra fitofisionomia). O objetivo será abranger todo o contínuo vegetacional do gradiente borda com vegetação de cerrado ou caatinga, córrego e borda com vegetação de cerrado e caatinga novamente. Os gradientes de umidade, na maioria das vezes, não seguem de modo cartesiano esse gradiente borda cerrado/caatinga borda córrego-borda cerrado/caatinga, uma vez que no interior da mata afloram nascentes e pequenos tributários que muitas vezes, a partir da borda com a vegetação de cerrado/caatinga contribuem para formar o córrego principal. Na estação chuvosa afloram muitas nascentes em diversos pontos da mata e muitas vezes longe do córrego principal. Para a vegetação arbórea da Mata de Galeria, os transectos deverão ser divididos em unidades contiguas de 10 m x 20 m, para melhor captar os efeitos do gradiente de umidade. Nestas parcelas todos os indivíduos lenhosos com DAP 5 cm (DAP = diâmetro a altura do peito 1,30 m do solo) serão amostrados. Em unidades amostrais de 5 m x 5 m, dispostas dentro das unidades de 10 m x 20 m, deverão ser identificados e quantificados todos os indivíduos com DAP < 5 cm e altura superior a 1 m. O esquema amostral para as categorias pode ser observado na Figura 6, adaptada do Manual da Rede de Parcelas Permanentes do Bioma Cerrado e Pantanal. 14

15 Figura 6 Esquema amostral para as categorias da vegetação da mata de galeria e mata ciliar Referenciamento, delimitação das unidades amostrais e marcação dos indivíduos Todas as unidades amostrais alocadas em campo, deverão ter os primeiros indivíduos mensurados no vértice esquerdo, no qual serão retiradas coordenadas de localização (UTM). Todas as unidades amostrais primárias deverão ser materializadas nos quatro vértices com cano de PVC e, todos o indivíduos mensurados nas unidades amostrais primarias serão numerados de 1 a n com etiquetas de alumínio. Ressalta-se, que a medição deverá ser iniciada no vértice esquerdo da Unidade amostral Procedimentos para os cálculos das variáveis quantitativas e qualitativas e processo de amostragem O processamento dos dados deverá ser realizado separadamente para as diferentes formações vegetacionais e, as estimativas quantitativas e qualitativas deverão 15

16 ser realizadas criteriosamente em função da área de supressão de cada uma das formações. Durante a coleta das variáveis no campo, deverão ser averiguados, dentro da mesma formação, possíveis níveis de conservação, e ou estágios sucessionais. Havendo diferenças, poderá ser realizada a pós-estratificação. Para este procedimento deverá ser empregada a análise de variância, para verificação se a variável de interesse realmente será processada por meio de técnicas de estratificação ou amostragem aleatória simples Caracterização da vegetação A caracterização da vegetação deverá ser realizada por meio de vistoria de campo, permitindo a verificação das tipologias vegetais existentes onde deverão ser anotadas as espécies de todos os hábitos, com ênfase no estrato arbóreo. Nas áreas consideradas como de Preservação Permanente (APP) determinadas pela legislação ambiental vigente, deverão ser quantificadas e identificadas todas as árvores existentes na faixa de domínio. A classificação dos fragmentos de vegetação nativa na faixa de domínio quanto ao seu estágio sucessional deverá ser feita considerando os parâmetros visuais como a estruturação do fragmento e de acordo com a compatibilização de legislação quando existir para o bioma. Também deverá ser observada a florística e a presença ou não de dossel formado, os estratos presentes, formação de serapilheira, presença de lianas, epífitas e de plantas ruderais, a estrutura diamétrica, estágios sussecionais, estados de conservação entre outros fatores para tal compatibilização. Os estágios sucessionais da vegetação deverão ser classificados em inicial, médio, avançado ou clímax Composição florística e levantamento fitossociológico Os parâmetros florísticos deverão ser calculados para cada grupo fitofisionômico. A partir dos dados de campo deverão ser realizadas análises referentes aos componentes florísticos e estruturais da vegetação, procurando obter informações que sirvam para 16

17 caracterizar o estado de conservação da vegetação predominante da área a ser afetada pelo empreendimento Composição Florística Na composição florística deverão ser apresentadas informações sobre as espécies encontradas nos levantamentos de campo, sua classificação com nomes comuns e científicos e a família botânica a que pertencem. Deverão ser consideradas espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, orquídeas (epífitas e terrestres), bromélias (epífitas e terrestres) e cactáceas. A identificação das espécies deverá ser realizada de acordo com a nomenclatura em conformidade com a lista de espécies da flora do Brasil. Para a identificação das espécies arbóreo-arbustivas, em campo, a equipe contará, além da experiência de seus membros com a assessoria de um especialista na identificação de espécies nativas. A identificação das espécies deverá ser realizada de acordo com o sistema APGIII, nomenclatura em conformidade com a lista de espécies da flora do Brasil, disponível em No inventário deverá ser necessário abranger e descrever os estratos inferior, médio e superior Diversidade de espécies-índice de diversidade de shannon-weaver (H ) O Índice de Shannon-Weaver (H ) é usado para avaliar a diversidade das espécies de uma população e deve ser comparado a valores obtidos em outros estudos, trabalhos e/ou levantamento florísticos e fitossociológicos. Ao se fazer estas comparações, deverá procurar conhecer o nível mínimo de inclusão de mensuração e o rigor da identificação das espécies dos outros trabalhos, pois estes itens influenciarão nos valores resultantes, portanto deverá ser feito uma comparação entre os índices de diversidades somente entre trabalhos com níveis de inclusão similares. Para o cálculo da diversidade que toma como base os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H ). Para o índice de índices de diversidade de Shannon-Weaver quanto maior for o valor de H, maior será a 17

18 diversidade florística da população em estudo. Este índice pode expressar riqueza e uniformidade Levantamentos Fitossociológicos Depois de instaladas as unidades amostrais e realizados os levantamentos florísticos, deverão ser medidos os indivíduos e espécies vegetais das unidades amostrais para calcular os parâmetros estatísticos e fitossociológicos. Cada grupo fitofisionômico, deverá ter os seguintes parâmetros fitossociológicos calculados: Frequência; Densidade, Dominância; Valor de Importância; Valor de Cobertura Estrutura horizontal Os parâmetros fitossociológicos deverão ser calculados para unidades amostrais onde os dados gerados deverão ser discutidos e comparados com diversos estudos da região e para as Unidades da Federação Amazonas e Roraima para fins de refinamento, coerência e coesão técnica. Os parâmetros ecológicos estimados nos levantados de campo das unidades amostrais deverão ser convertidos para o hectare, utilizando um fator de proporcionalidade. a) Frequência: Este parâmetro ecológico tem por finalidade indicar a frequência com que cada espécie ocorre no ambiente e caracteriza a ocorrência de uma determinada espécie em um número de unidade amostral, por fitofisionomia. As espécies que apresentarem no levantamento os maiores valores obtidos para este parâmetro ecológico dão a indicação de que a espécie está bem distribuída horizontalmente ao longo do povoamento amostrado. Ou seja, aquelas espécies que forem observadas com frequência nas unidades amostrais são as que estão mais bem distribuídas na paisagem natural. 18

19 b) Densidade: Sugerem-se que o parâmetro estatístico densidade absoluta (DA) indica o número de indivíduos de determinada espécie por unidade de área. E a densidade relativa (DR) é a razão da densidade absoluta (DA) da espécie, sendo a somatória das densidades absolutas (DAs) de todas as espécies (densidade total da área em questão). Portanto as espécies com maiores valores de DA e DR indicam a existência de um maior número de indivíduos por hectare de uma determinada espécie no povoamento amostrado. c) Dominância: A Dominância absoluta (DoA): é a área basal de determinada espécie por unidade de área e a Dominância relativa (DoR) é a razão da DoA de determinada espécie pela somatória das DoAs de todas as espécies, maiores valores de DoA e DoR indicam que a espécie exerce maior dominância no povoamento amostrado em termos de área basal por hectare. d) Índice de Valor de Importância e Índice de Valor de cobertura: Os índices de Valor de importância (IVI) e os Índices de cobertura (IVC) são usados para estimar a importância ecológica de um táxon dentro de uma comunidade florestal. Os parâmetros IVI e IVC consideram para seu cálculo a importância ecológica de uma certa espécie na comunidade, quando comparado às outras espécies nela existentes, uma vez que são utilizados valores relativos. O índice de Valor de importância é a combinação da soma dos valores relativos de Densidade, Dominância e Frequência de cada espécie Estrutura vertical Os índices do plano vertical darão uma ideia da distribuição dos indivíduos na estrutura da comunidade, quanto à regularidade e gradiente de ocorrência. A Estrutura Vertical ainda fornecerá indícios sobre o estágio sucessional da vegetação analisada, podendo-se ainda verificar qual é a espécie mais promissora para compor um 19

20 povoamento dinâmico. Além disso, deverá se levar em conta a posição sociológica das espécies e a sua regeneração natural Cálculo do volume volumetria e parâmetros estáticos Para o cálculo de volume poderão ser usadas às equações e as fórmulas já realizadas para outros trabalhos com fitofisionomias equivalentes àquelas da área de estudo e as já usadas nos levantamentos do diagnóstico de flora na fase de Licença Prévia (LP). Também para efeitos do cálculo do volume, deverão ser consideradas as seções em corte e em aterro, ou seja, off-sets de corte e aterro dentro da faixa de domínio da rodovia. Os principais parâmetros estatísticos que deverão ser considerados no inventário são: média; desvio padrão; variância; variância da média; erro padrão da média; coeficiente de variação, erro de amostragem e outros parâmetros estatísticos que se fizerem necessários para explicar a precisão obtida Intensidade da amostragem O número de parcelas alocadas para cada tipo de vegetação lenhosa ocorrente na área do empreendimento deverá ser definido em função da estabilização da relação espécie/área e do erro amostral percentual admissível pré-estabelecido entre a contratante e a contratada. Em inventários de vegetação lenhosa, o erro amostral percentual admissível para o volume é de 20%, como probabilidade de confiança de acerto de 95%. O Erro é calculado pela seguinte fórmula: Onde: = Erro admissível relativo; = Erro padrão da Média; = Valor de t tabelado observado na tabela de Student (número de unidades amostrais, menos um = grau de liberdade); 20

21 = Média do volume das unidades amostrais. Caso o valor do erro admissível relativo, ultrapasse 20%, a um nível de probabilidade de 95% de confiança, faz-se necessário calcular a intensidade de amostragem suficiente para atender o erro, voltar a campo, alocar mais unidades amostrais até que o valor seja menor ou igual ao pré-estabelecido. A fórmula para o cálculo da intensidade de amostragem, considerando uma população infinita é a seguinte: Onde: = Número de unidades amostrais; = Valor de t tabelado observado na tabela de Student (número de unidades amostrais, menos um = grau de liberdade); = Coeficiente de variação calculado para as unidades amostrais; = Erro percentual admissível Identificação e delimitação das Áreas de Preservação Permanente Deverão ser identificadas as áreas consideradas como de preservação permanente pela legislação ambiental vigente, tendo por referência o Projeto Executivo que nesta fase já deve estar protocolado no IBAMA e com o traçado definitivo aprovado. A cada curso d água vistoriado deverá ser feito o registro fotográfico da vegetação e/ou da linha de drenagem, sendo avaliados o estágio sucessional, a largura do curso d água (em seu nível mais alto), a largura com a faixa da vegetação marginal (ambos os lados e ambas as margens) para a quantificação de vegetação a ser suprimida e realizado a instalação da unidade amostral (parcelas) para inventario naquelas que forem objeto do inventário. A delimitação das APP deverá ser feita de acordo com a seguinte legislação vigente: a) Deverá ser demarcada em planta e quantificada de acordo com as diferentes tipologias; 21

22 b) Deverá ser apresentada a memória de cálculo destacando as dimensões e localização dos diversos fatores determinantes de APP. no Quadro 1: Os dados poderão ser apresentados sob forma de quadro como exemplificado Quadro 1 Exemplo de quadro para delimitação das APPs. Poderá também ser exigida uma caracterização individual de cada APP a sofrer intervenção, onde deverá constar a apresentação de um croqui com a quantificação da vegetação (Figura 7), discriminando-se a área ocupada em cada tipologia, conforme o Quadro 2. Figura 7 Croqui com quantificação da vegetação. 22

23 Quadro 2 Caracterização da APP Identificação das espécies ameaçadas de extinção Ao longo do trecho deverão ser identificadas e georreferenciadas todas as ocorrências de espécies ameaçadas de extinção, de acordo com a Portaria IBAMA Nº 37- N, de 3 de abril de 1992, MMA e IUCN. Ressalta-se que esse trabalho deverá ser iniciado no diagnóstico da flora, sendo aferido e/ou complementado na fase de inventário florestal para a supressão de vegetação. Deverão ser identificados, quantificados e demarcados os seguintes indivíduos protegidos: (Astronium fraxinifolium, Anadenanthera colubrina e Myracrodruon urundeuva), bem como as demais espécies protegidas existentes no local. 23

24 Determinação do número de unidades amostrais Para a determinação do número de unidades amostrais, deverão ser utilizados como referência o Quadro 3 para a Meta 02; e o Quadro 4 e Quadro 5 para a Meta 04. Quadro 3 Meta 02: Área delimitada com os pontos de ocorrência e identificação dos biomas. Area Delimitada Coordenada UTM 23S (WGS84) Número da Area Pontos de ocorrência Área (m²) Bioma E N Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica Mata Atlântica

25 Quadro 4 Meta 04: Pontos de ocorrência. Número do Ponto Pontos de Ocorrência Coordenada UTM 23S (WGS 84) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , E N 25

26 Número do Ponto Pontos de Ocorrência Coordenada UTM 23S (WGS 84) , , , , , , , , , , , , , E N Quadro 5 Meta 04: Área delimitada com os pontos de ocorrência e identificação dos biomas. Área Delimitada Número da área Pontos de Ocorrência Área m² Bioma 1 Ponto 01 ao ,16 Cerrado 2 Ponto ,35 Mata Ciliar 3 Ponto ,12 Cerrado 4 Ponto ,74 Mata Ciliar 5 Ponto ,37 Mata Ciliar 6 Ponto ,02 Cerrado 7 Ponto ,27 Mata Ciliar 8 Ponto 11 ao ponto ,73 Cerrado 9 Ponto 11 ao ponto ,49 Cerrado 10 Ponto 11 ao ponto ,76 Cerrado 11 Ponto 11 ao ponto ,53 Cerrado 12 Ponto 11 ao ponto ,37 Cerrado 13 Ponto 11 ao ponto ,24 Cerrado 14 Ponto 11 ao ponto ,28 Cerrado 15 Ponto 11 ao ponto ,67 Cerrado 16 Ponto 11 ao ponto ,57 Cerrado 17 Ponto 11 ao ponto ,54 Cerrado 18 Ponto 11 ao ponto ,57 Não Identif. 19 Ponto 11 ao ponto ,87 Não Identif. 20 Ponto 11 ao ponto ,54 Mata Atlântica 21 Ponto 16 e ,50 Mata Ciliar 22 Ponto ,46 Não Identif. 23 Ponto ,95 Mata Ciliar 26

27 Área Delimitada Número da área Pontos de Ocorrência Área m² Bioma 24 Ponto ,78 Cerrado 25 Ponto ,86 Não Identif. 26 Ponto 21 e ,29 Não Identif. 27 Ponto ,28 Mata Atlântica 28 Ponto ,52 Mata Atlântica 29 Ponto ,75 Mata Atlântica 30 Ponto ,43 Mata Atlântica 31 Ponto ,58 Cerrado 32 Ponto 25 e ,07 Cerrado 33 Ponto 25 e ,47 Cerrado 34 Ponto 25 e ,90 Cerrado 35 Ponto 27 ao ponto ,61 Cerrado 36 Ponto 27 ao ponto ,94 Cerrado 37 Ponto 27 ao ponto ,34 Cerrado 38 Ponto 27 ao ponto ,72 Cerrado 39 Ponto 27 ao ponto ,55 Cerrado 40 Ponto 27 ao ponto ,42 Cerrado 41 Ponto 27 ao ponto ,66 Cerrado 42 Ponto 27 ao ponto ,34 Cerrado 43 Ponto 27 ao ponto ,32 Cerrado 44 Ponto 27 ao ponto ,72 Cerrado 45 Ponto 27 ao ponto ,22 Cerrado 46 Ponto 27 ao ponto ,48 Cerrado 47 Ponto ,42 Não Identif. 48 Ponto ,61 Não Identif. 49 Ponto ,76 Não Identif. 50 Ponto ,43 Não Identif. 51 Ponto ,89 Cerrado 52 Ponto ,15 Cerrado 53 Ponto ,51 Cerrado 54 Ponto ,74 Cerrado 55 Ponto ,16 Cerrado 56 Ponto ,53 Cerrado 57 Ponto ,96 Cerrado 58 Ponto ,79 Cerrado 59 Ponto ,58 Cerrado 60 Ponto ,59 Cerrado 61 Ponto ,03 Cerrado 62 Ponto ,31 Cerrado 63 Ponto ,08 Cerrado 64 Ponto ,96 Cerrado 65 Ponto ,92 Cerrado 66 Ponto ,32 Cerrado 67 Ponto ,02 Cerrado 68 Ponto ,28 Cerrado 69 Ponto ,97 Cerrado 70 Ponto ,34 Cerrado 71 Ponto ,29 Cerrado 72 Ponto ,67 Cerrado 27

28 Área Delimitada Número da área Pontos de Ocorrência Área m² Bioma 73 Ponto ,83 Cerrado 74 Ponto ,71 Cerrado 75 Ponto ,01 Cerrado 76 Ponto ,83 Cerrado 77 Ponto ,85 Cerrado 78 Ponto ,61 Cerrado 79 Ponto ,29 Cerrado 80 Ponto ,79 Cerrado 81 Ponto ,12 Cerrado 82 Ponto ,59 Cerrado 83 Ponto ,34 Cerrado 84 Ponto ,69 Cerrado 85 Ponto ,48 Cerrado 86 Ponto ,95 Cerrado 87 Ponto ,24 Cerrado 88 Ponto ,53 Cerrado 89 Ponto ,52 Cerrado 90 Ponto ,93 Cerrado 91 Ponto ,71 Não Identif. 5 PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS O cronograma das atividades a serem desenvolvidas deverá seguir os prazos seguintes: a) Resgate e análise das informações básicas disponíveis e elaboração da metodologia de diagnóstico de campo: 5 dias; b) Levantamento de dados primários: 20 dias; c) Análise, tabulação dos dados e elaboração do Relatório Técnico Final: 10 dias. 28

29 Sendo assim, o prazo máximo para a entrega do Relatório Técnico Final consolidado é de 35 dias, conforme Quadro 6. Quadro 6 Cronograma físico para a execução dos trabalhos. ATIVIDADES Resgate e análise das informações básicas disponíveis; e Elaboração da metodologia de diagnóstico de campo; Dias corridos Levantamento de dados primários; Análise, tabulação dos dados e elaboração do Relatório Técnico Final. 6 EQUIPE TÉCNICA Para a execução dos serviços, a equipe técnica mínima exigida será: a) 01 Coordenador com formação em Engenharia Florestal ou Biologia; b) 01 Dendrólogo; e c) 03 Auxiliar técnico de campo; Em qualquer eventualidade, no momento da apresentação ao órgão ambiental responsável, bem como em reuniões específicas a equipe técnica responsável pela elaboração dos estudos deverá se fazer presente para sanar quaisquer dúvidas ou realizar as adaptações necessárias. 7 PRODUTO FINAL E FORMAS DE APRESENTAÇÃO O Produto Final constituirá um Relatório Técnico, que deverá ser entregue em meio digital e impresso (duas vias). Deverá conter, também, uma descrição do trabalho realizado, abordando os seguintes elementos: a) Título do estudo; b) Identificação da empresa responsável pelo estudo; 29

30 c) Equipe técnica (nome, registro no CREA e responsabilidades no estudo); d) Objetivo do estudo; e) Materiais e métodos Inventário/Fitossociologia; f) Caracterização da área de estudo; g) Diagrama unifilar do trecho; h) Croqui do local para a supressão da vegetação; i) Relatório fotográfico associando ao local da supressão a ser executada; j) Resultados e discussão; k) Considerações finais; l) Referencia bibliográficas. O Relatório Técnico deverá fornecer subsídios para o mapeamento detalhado da vegetação (estágios sucessionais); contendo, também a descrição da legislação aplicada; a indicação da metodologia utilizada; a análise florística (espécies lenhosas), fitossociológica, indicação dos estágios sucessionais, indicação de espécies ameaçadas de extinção; a analise estatística, volumetria e discussões dos resultados. Deverá ser emitida uma ART pela coleta de dados, análise dos dados e a elaboração dos relatórios. Para a correta interpretação dos dados e elaboração do Relatório Técnico Final, a Contratante disponibilizará à Contratada os seguintes documentos auxiliares: a) Projeto Executivo de Engenharia das Metas 02 e 04; b) Delimitação dos off-sets de corte e aterro, faixa de domínio, eixo da rodovia e quilometragem; c) Mosaicos ortorretificados atualizados, oriundos do imageamento aéreo; e d) Arquivos shapefiles com os pontos de ocorrência e as áreas delimitadas supracitadas. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMITÊ TÉCNICO CIENTÍFICO DA REDE DE MANEJO FLORESTAL DA CAATINGA. Rede de manejo florestal da caatinga: protocolo de medições de parcelas permanentes. Comitê Técnico Científico. Recife: Associação Plantas do Nordeste, Disponível em: < protocolo_rmfc.pdf>. Acesso em: 25/06/

31 FELFILI, G. M.; CARVALHO, F. A.; HAIDAR, R. F. Manual para o monitoramento de parcelas permanentes nos biomas cerrado e pantanal. Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Florestal, 60 p PÉLICO NETTO, S. & BRENA, D. A. Inventário Florestal. Curitiba. Editorado pelos autores p. SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO. Procedimentos para Coleta de Dados Biofísicos e Socioambientais. Manual de Campo. Inventário Florestal Nacional. Brasil, 187 p Disponível em: de%20campo_ifn_ _sl.pdf. 31

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