CONSIDERAÇÕES SOBRE AS HABILITAÇÕES / DIVERGÊNCIAS RECEBIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL

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1 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS HABILITAÇÕES / DIVERGÊNCIAS RECEBIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL 01. ÁVATO TECNOLOGIA LTDA Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos Ltda e RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Rol de credores apresentado pela Devedora: Não relacionado. Resumo do pedido: Apresenta habilitação de crédito informando ser credor da quantia de R$ ,99. Indica que o valor corresponde a pagamentos não realizados entre 10/12/2017 e 15/06/2018, requerendo a inclusão do crédito no quadro geral de credores na classe quirografária. Relação de documentos anexos: Procuração; Solicitações de serviços; Notas fiscais; Contratos (solicitação de serviços); Boletos. Considerações da devedora: "As recuperandas concordam com a inclusão do referido credor no quadro geral de credores na classe quirografária, contudo, não concordam com o valor apresentado, visto que contabilizaram juros até 30/08/2018, quando em verdade deveria ter sido feito até a data de ingresso da recuperação judicial, que ocorreu no dia 27/04/2018, conforme disposto no art. 9º, II, da Lei /2005. Portanto, entendem que o valor total a ser incluído no quadro de credores é R$ ,57." Considerações da Administração Judicial: Além da relação de documentos acima mencionada, em sua habilitação de crédito a credora trouxe em uma tabela o número das Notas Fiscais, a data de emissão, a data de vencimento originária, o valor do título, a atualização de multa e juros e os dias em atraso. Compulsando os documentos enviados e verificando as atualizações realizadas, a Administração 1

2 Judicial percebeu que os valores haviam sido atualizados até 30/08/2018, ou seja, em data diversa daquela estipulada no Art. 9, II, da Lei / LRF, que estipula que a data de atualização corresponda à data do pedido de Recuperação Judicial. Assim, buscando sanar o equívoco, a Administração Judicial entrou em contato com a empresa e solicitou a atualização dos valores. Sanado o equívoco, entende-se por adequada a inclusão do crédito dos seguintes créditos: R$ ,09, devido pela AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, e R$ ,62, devido pela empresa RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, ambos classificados como quirografários. De outro lado, tendo em vista que os créditos não restaram localizados junto aos Livros Razão do GRUPO RECUPERANDO, este deve ser intimado para que retifique a contabilidade, ou apresente o Livro Diário Auxiliar que os indique. 02. BANCO SANTANDER S.A. Vínculo jurídico original: RCC Drogarias e Farmácias LTDA Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,48, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta divergência de crédito informando que o valor relacionado pela empresa recuperanda estaria incorreto. Indica que o valor devido com atualização até a data do pedido de Recuperação Judicial seria de R$ ,21, referente à Cédula de Crédito Bancário nº Assim, requer a readequação do valor na classe quirografária. Relação de documentos anexos: Procuração; Substabelecimento; Cédula de crédito bancário ; Planilha de Cálculo. Considerações do devedora: Não apresentadas. Considerações da Administração Judicial: A insurgência da Instituição credora toca somente ao valor do crédito e a sua atualização. Tem origem na Cédula de 2

3 Crédito Bancário n , na modalidade de confissão e renegociação de dívida, no valor de R$ ,69, com o pagamento em 36 parcelas mensais, com primeiro vencimento em 15/04/2018 e a última parcela em 15/03/2021. Além disso, o ajuste tem previsão de juros remuneratórios mensais de 2,02% e 27,12% anual, assim como juros moratórios de 1,0% ao mês e multa por inadimplemento de 2,0%. O cálculo apresentado levou em conta todos os índices, a amortização de R$ 1.000,00 realizada, o seguro contratado e a data de ajuizamento da Recuperação Judicial para fins de atualização, culminando no valor de R$ ,21. Assim, considerando a atualização do crédito dentro dos parâmetros do Art. 9º, II da Lei /05, retifica-se o valor do crédito para R$ ,21, classificado como quirografário, em desfavor de RCC Drogarias e Farmácias LTDA. 03. BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - BANRISUL Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos LTDA e RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,94, relacionado por AL Distribuidora de Medicamentos LTDA e R$ ,00, relacionado por RCC Drogarias e Farmácias LTDA os créditos foram classificados como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta divergência e habilitação de crédito informando créditos sujeitos e não sujeitos à Recuperação Judicial. Informa que os créditos sujeitos corresponde a R$ ,35, devidos por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, e R$ ,03, devidos por AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, ambos classificados como quirografários. Os créditos não sujeitos corresponderiam às seguintes operações bancárias: Cédula de Crédito Bancário n , no valor de R$ 6.478,90; Instrumento Particular de Dívida n , no valor de R$ ,04 e Cédula de Crédito Bancário n , no valor de R$ ,82. 3

4 Relação de documentos anexos: Procuração; Cédula de Crédito Bancário n /38; Extrato; Cédula de Crédito n ; Extrato; Cédula de Crédito ; Extrato; Cédula de Crédito Bancário n ; Extrato; Cédula de Crédito Bancário n /0038; Extrato; Cédula de Crédito Bancário n ; Extrato. Considerações do devedora: "a) Instrumento particular de confissão de dívida no : Contrariamente ao informado pela credora, referido contrato se sujeita à recuperação judicial. Isso porque, conforme previsão de cessão fiduciária de recebíveis, uma das exigências obriga a identificação e individualização da garantia, conforme art , inciso IV, do Código Civil. Não fora apresentada relação de créditos que integrariam a cessão fiduciária prestada como garantia do contrato celebrado, ou seja, sem a indicação das operações de crédito que estariam sujeitas à cessão não há como se identificar quais créditos são objeto das cessões fiduciárias. A identificação pormenorizada e individualizada do bem ou direito dado em garantia deveria estar presente no contrato, atendendo aos requisitos legais, o que não foi observado pela instituição bancária. Ademais, o art. 49, 3º, da Lei /05 cuida apenas de alienação, não mencionando cessão, podendo concluir que o legislador, ao editar o art. 49, não pretendeu aplicá-lo à cessão e sim, à alienação, dois institutos diferentes, sendo este o entendimento exarado no agravo de instrumento no , do Tribunal de Justiça de São Paulo. b) Cédula de Crédito Bancário no : Referido contrato está garantido por alienação fiduciária de bem móvel, em específico, um veículo marca HYUNDAI/VERACRUZ GLS 3.8, ano 2009, modelo 2010, chassi KMHNUB1CDAU104732, placa IRR4499 e renavam Embora o atual entendimento do STJ contrarie o disposto no 1º do art do Código Civil, no sentido de dispensar o registro do contrato na repartição competente para o 4

5 licenciamento, este entendimento se aplica tão somente no caso de bens fungíveis, conforme teor do 3º do art. 66-B da Lei 4.728/65, que assim dispõe: 3o É admitida a alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de crédito, hipóteses em que, salvo disposição em contrário, a posse direta e indireta do bem objeto da propriedade fiduciária ou do título representativo do direito ou do crédito é atribuída ao credor, que, em caso de inadimplemento ou mora da obrigação garantida, poderá vender a terceiros o bem objeto da propriedade fiduciária independente de leilão, hasta pública ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, devendo aplicar o preço da venda no pagamento do seu crédito e das despesas decorrentes da realização da garantia, entregando ao devedor o saldo, se houver, acompanhado do demonstrativo da operação realizada. Depreende-se da simples leitura que o dispositivo menciona ser admitida a alienação fiduciária de coisa fungível, o que não é o caso do bem alienado fiduciariamente. O carro está especificado, é um bem produzido em série que foi personalizado, sendo, portanto, único, insuscetível de substituição por outro de mesa espécie, qualidade e quantidade. O veículo do contrato foi individualizado pelo número do chassi, renavam e etc., que o torna único e insuscetível de substituição. É este o entendimento exarado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme ementa abaixo: DIREITO FALIMENTAR. RECURSO ESPECIAL. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. CESSÃO FIDUCIÁRIA DE CRÉDITOS. NÃO SUJEIÇÃO AOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DO DEVEDOR-CEDENTE. REGISTRO NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS. DESNECESSIDADE. 1 - Impugnação de crédito apresentada em 20/8/2013. Recurso especial interposto em 2/2/2015 e atribuído à Relatora em 25/8/ O propósito recursal é definir se os créditos cedidos fiduciariamente ao recorrente necessitam de prévio registro no Cartório de Títulos e Documentos competente para serem excluídos dos efeitos da recuperação judicial da devedora-cedente. 3 - A alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis ou títulos de créditos não estão submetidas aos efeitos da recuperação judicial 5

6 (inteligência do art. 49, 3º, da Lei /05). Precedentes. 4 - Ao sistema especial que engloba o instituto da alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis ou títulos de créditos hipótese dos autos não se aplica a norma do art , 1º, do CC, pois esta incide somente sobre propriedade fiduciária de coisa móvel infungível. 5 - A sujeição da propriedade fiduciária, conforme sua natureza, à respectiva disciplina legal é determinação expressa do próprio Código Civil, segundo o qual as demais espécies de propriedade fiduciária ou de titularidade fiduciária (vale dizer, quando não se tratar de negócio fiduciário envolvendo bem móvel infungível) submetem-se à disciplina específica das respectivas leis especiais, somente se aplicando as disposições deste Código naquilo que não for incompatível com a legislação especial (art A). 6 - À espécie, portanto, incide a disciplina normativa especial da Lei 4.728/65, que não exige o registro em cartório como elemento constitutivo da propriedade ou titularidade fiduciária. 7 - De fato, tratando-se de titularidade derivada de cessão fiduciária, a condição de proprietário é alcançada desde a contratação da garantia. Nessas hipóteses, uma vez preenchidos os requisitos exigidos pelo arts. 66-B da Lei do Mercado de Capitais e 18 da Lei 9.514/97, opera-se a transferência plena da titularidade dos créditos para o cessionário, haja vista a própria natureza do objeto da garantia, fato que o torna o verdadeiro proprietário dos bens, em substituição ao credor da relação jurídica originária. 8 - Essas circunstâncias são suficientes para exclusão dos créditos em questão dos efeitos da recuperação judicial do devedor-cedente, pois o art. 49, 3º, da LFRE exige, apenas e tão somente, que o respectivo credor figure como titular da posição de proprietário fiduciário, condição que, como visto, independe do registro do contrato no Cartório de Títulos e Documentos. 9 - Os créditos cedidos em garantia, na medida em que deixam de integrar o patrimônio do cedente, não podem ser alcançados por eventuais pretensões de outros de seus credores, sujeitos cujas esferas jurídicas não sofrerão, como corolário em razão da ausência de justa expectativa sobre aqueles créditos, repercussão negativa decorrente de sua exclusão dos efeitos da recuperação judicial do devedor Não havendo quebra de confiança ou frustração de legítima expectativa dos demais credores da recuperanda, não há que se cogitar de violação ao princípio da boa-fé Recurso especial provido. (REsp /SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, Terceira Turma, Julgado em 24/10/2017, Dje 28/11/2017). Pelo exposto, entendem as recuperandas que o crédito se sujeita aos efeitos da 6

7 recuperação judicial, devendo permanecer arrolado na classe quirografária. c) Cédula de Crédito Bancário no : Referido contrato está garantido por alienação fiduciária de bem imóvel, qual seja, o terreno onde está localizada a sede da AL Distribuidora de Medicamentos Ltda. Por se tratar de bem infungível, entendem que o crédito se sujeita à recuperação judicial pelas mesmas razões e termos expostos na fundamentação da Cédula de Crédito Bancário no Se não bastasse, a 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça decidiu recentemente, ao julgar o AgInt no /MT, que os créditos de alienação fiduciária podem ser incluídos na recuperação judicial se o bem em discussão for essencial para atividade da empresa, o que, no caso dos autos, restou inconteste, resultando inclusive na proibição por parte do juízo de consolidação da propriedade." Considerações da Administração Judicial: Objetivando uma análise cautelosa da questão - e considerando os negócios jurídicos apontados pela credora em sua exordial -, esta Administração Judicial apresenta as suas considerações de forma individual, nos termos abaixo CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO N / CONTA EMPRESARIAL N : O negócio jurídico em questão foi ajustado em 31/01/2018, entre a Instituição Credora e RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, gerando um limite de crédito de R$ ,00, com primeiro vencimento em 30/07/2018, com taxa de encargos pré-fixada em 8,75% ao mês. A planilha de cálculo indica, como valor correspondente a abril de 2018 na ordem de R$ ,35 (data do pedido de Recuperação Judicial). Deste modo, considerando a atualização do crédito dentro dos parâmetros do Art. 9º, II da Lei /05, relaciona-se o crédito de R$ ,35, classificado como quirografário, e devido por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO N : Sobre este negócio jurídico, ajustado com a RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, a Instituição Credora 7

8 indica que seus valores não se sujeitariam aos efeitos da Recuperação Judicial em virtude de alienação fiduciária sobre um veículo. Observando-se a Cédula de Crédito, é possível verificar que o bem alienado restou perfeitamente 1 individualizado, consoante cláusula oitiva do documento. De fato, o Art. 49, 3º, da Lei /2005 aponta a exclusão de créditos relativos à alienação fiduciária, sendo que o fato dessa recair sobre veículo, leva à mesma compreensão do decidido no 2 Recurso Extraordinário n (julgado com Repercussão Geral). Em tal julgamento, o Supremo Tribunal Federal indicou que o registro do gravame deve ser realizado para que seja possível a sua oposição a terceiros, sendo que uma vez se tratando de veículo licenciado, o registro junto ao Cartório de Registro de Veículos Automotores é suficiente - e necessário - para se ter eficácia, sendo requisito 3 indicado pelo 1º do Art do Código Civil. Ao se analisar os anexos que instruíram a divergência, observa-se que não restaram anexados os documentos capazes de comprovar o registro do gravame na repartição competente. De 1 "Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos. [...] 3 o Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o 4 o do art. 6 o desta Lei, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial." 2 "VEÍCULOS AUTOMOTORES GRAVAME OBRIGATORIEDADE DO REGISTRO EM CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 1.361, 1º, DO CÓDIGO CIVIL DECLARADA NA ORIGEM. Possui repercussão geral a controvérsia sobre a constitucionalidade do artigo 1.361, 1º, do Código Civil no tocante à obrigatoriedade do registro, no cartório de títulos e documentos, do contrato de alienação fiduciária de veículos automotores, mesmo com a anotação no órgão de licenciamento. Decisão: O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Não se manifestaram os Ministros Cezar Peluso, Celso de Mello, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Ellen Gracie." 3 Art Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro. 8

9 qualquer modo, considerando a perfeita individualização do veículo na Cédula de Crédito, foi possível verificar, através do sítio eletrônico do DETRAN/RS, que a alienação fiduciária foi averbada na certidão do veículo em 21/12/2016. Assim, levando em conta tal registro, de fato o crédito deveria ficar alheio aos efeitos da Recuperação Judicial. Todavia, observando-se a Cédula de Crédito Bancário é possível identificar de que o Interveniente Garante e Fiel Depositário é o Sr. RENI ANTONIO RUBIN, estando o veículo alienado fiduciariamente em seu nome. Assim, deve-se levar em conta que seus efeitos recaem sobre bens de propriedade de terceiros (pessoa física) - RENI ANTONIO RUBIN -, e não das empresas submetidas à Recuperação Judicial, sendo tal matéria consolidada nos Tribunais: Recuperação judicial Impugnação de crédito Crédito garantido por propriedade fiduciária prestada por terceiro Crédito submetido ao regime recuperacional, na classe quirografária Entendimento predominante das Câmaras Reservadas de Direito Empresarial desta Corte Decisão mantida Recurso desprovido. (TJSP; Agravo de Instrumento ; Relator (a): Maurício Pessoa; Órgão Julgador: 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial; Foro de São José dos Campos - 1ª Vara Cível; 4 Data do Julgamento: 31/07/2018; Data de Registro: 01/11/2018). Considerando todas as questões, não se mostra possível a exclusão do crédito em razão de que a alienação fiduciária recai sobre bem de terceiro. De outro lado, considerando que a planilha de cálculo apresentada indica o valor correspondente a abril de dentro dos parâmetros do Art. 9º, II da Lei /05 - relaciona-se o crédito de R$ 6.478,90, classificado como quirografário e devido por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA INSTRUMENTO PARTICULAR DE DÍVIDA N : Sobre este negócio jurídico, ajustado com a RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, a Instituição Credora indica que seus valores não se sujeitariam aos efeitos da Recuperação Judicial em virtude de garantia de recebíveis. Em que pese a irresignação do 4 Sem grifos na original. 9

10 GRUPO DEVEDOR - apontando que a exceção do Art. 49, 3º da Lei /05 indicaria somente a alienação fiduciária, não mencionando cessão -, o entendimento da Terceira e da Quarta Turmas do Superior Tribunal de Justiça reconhecem que a cessão fiduciária e a alienação fiduciária têm a mesma natureza jurídica e, por isso, o crédito deveria ser excluído da Recuperação Judicial. Veja-se: Recurso especial. Recuperação judicial. Contrato de cessão fiduciária de duplicatas. Incidência da exceção do art. 49, 3º, da Lei /2005. Art. 66-B, 3º, da lei 4.728/1965. Em face da regra do art. 49, 3º, da Lei /2005, não se submetem aos efeitos da recuperação judicial os créditos garantidos por cessão fiduciária. 1. Recurso especial provido (REsp /ES (2011/ ), Rel. Min. Maria Isabel Gallotti). Recurso especial. Recuperação judicial. Cédula de crédito garantida por cessão fiduciária de direitos creditórios. Natureza jurídica. Propriedade fiduciária. Não sujeição ao processo de recuperação judicial. Trava bancária. 1. A alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de créditos, possuem a natureza jurídica de propriedade fiduciária, não se sujeitando aos efeitos da recuperação judicial, nos termos do art. 49, 3º, da Lei n.º / Recurso especial não provido (REsp /SP (2010/ ), Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva). Além disso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul tem idêntico entendimento: APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICO0S BANCÁRIOS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. - Cédula de Crédito Bancário nº , datado de 11/12/2012, no valor de R$ ,00; - Cédula de Crédito Bancário nº , datado de 20/12/2012, no valor de R$ ,00; - Cédula de Crédito Bancário nº , datado de 04/03/2013, no valor de R$ ,00. (...) RECURSO DO EMBARGANTE CRÉDITO SUJEITO AOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. O deferimento do processamento da recuperação judicial ou a homologação do plano de recuperação não impedem o prosseguimento das ações movidas em face dos coobrigados, sobretudo quanto aos contratos firmados anteriormente ao pedido, não sendo caso da incidência do artigo 6º da Lei n /2005. Além disso, consoante art. 49 da Lei nº /05, 10

11 todos os créditos existentes na data do pedido estão sujeitos à recuperação judicial. Todavia, o 3º do artigo supracitado prevê que o credor que ocupa a posição de proprietário fiduciário não se submete aos efeitos da recuperação judicial. No caso, tendo em vista que os contratos objeto da ação executiva estão todos garantidos (Instrumento Particular de Cessão Fiduciária em Garantia de Duplicatas e/ou Direitos Creditórios; fls , e ) e devidamente registrados no Registro de Títulos e Documentos, nos termos do art , 1º, do CC, ocupa o embargado posição de credor fiduciário, não se submetendo o crédito cobrado aos efeitos da recuperação judicial. (...) DESPROVIDOS OS APELOS. (Apelação Cível Nº , Vigésima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Maraschin dos Santos, Julgado em 12/12/2018) AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA. CÉDULAS DE CRÉDITO BANCÁRIO COM GARANTIA POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E CESSÃO DE CRÉDITO. DESNECESSIDADE DE REGISTRO QUANTO ÀS GARANTIDAS POR BENS MÓVEIS FUNGÍVIES. NÃO SUJEIÇÃO DOS CRÉDITOS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 1. O princípio da preservação da empresa, insculpido no art. 47 da Lei /2005, dispõe que a recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação daquela, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 2. Assim, o objeto do presente recurso está consubstanciado na possibilidade do crédito apontado pela parte agravante, estar contemplado na hipótese prevista no artigo 49, 3º, da Lei nº / Destarte, conforme o entendimento da Corte Superior, nos contratos em que o objeto da garantia for bem fungível, dinheiro ou mútuo tido como cessão da propriedade até o pagamento do recurso adiantado pelo banco, desnecessária sua averbação no Registro de Títulos e Documentos do domicílio da parte devedora. 4. As garantias dadas no contrato em questão Cédula de Crédito Bancário Conta Garantida n.º 7.712, relativamente aos direitos provenientes dos Contratos de Cessão Fiduciária de Títulos de Crédito, Duplicatas e direitos n.ºs e , de sorte que plenamente preenchidos os requisitos previstos no art do Código Civil. 5. Portanto, resta consolidado que o crédito em questão não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, tendo em vista que se enquadra na exceção prevista no art. 49, 3º, da Lei n.º / Por fim, descabida qualquer alusão ao preciso valor do crédito, ao menos por ora, tendo em vista que o 11

12 contrato n.º é objeto de ação revisional em trâmite e lá será definido. Dado provimento ao agravo de instrumento. (Agravo de Instrumento Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 29/08/2018) Todavia, por ser Auxiliar do Juízo, é dever desta Administração Judicial apontar que - apesar de fortemente consolidado - o entendimento de que a cessão fiduciária de recebíveis estaria incluído na exceção do Art. 49, 3º da LRF possui divergência. Tal desacordo reside no fato de que o supracitado Artigo menciona que prevalecerão 5 os direitos de propriedade sobre a coisa. Ao utilizar a expressão coisa, o legislador indicaria que a exceção aos efeitos da Recuperação Judicial alcança apenas a propriedade fiduciária sobre bens (móveis ou imóveis), e não sobre direitos de crédito. 6 De qualquer forma, é de considerar que o entendimento majoritário do STJ e do Tribunal deste estado é de que a cessão fiduciária possui a natureza jurídica de propriedade fiduciária, não se sujeitando aos efeitos da Recuperação Judicial. Já acerca da individualização da propriedade fiduciária, a Lei /2004, em seu Art. 33 indica que este deverá ser descrito e individualizado de modo que permita sua fácil identificação. Com efeito, a discussão sobre a individualização da propriedade fiduciária reside sobre cláusula genérica, sobretudo 7 naquelas em que não são possíveis de identificar as garantias pactuadas. De outro 5 Sem grifos no original. 6 No REsp /SP (2010/ ), tal divergência foi apontada no voto vencido da Ministra Nancy Andrighi. 7 Nesse sentido, a discussão no Agravo de Instrumento Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Léo Romi Pilau Júnior, Julgado em 28/09/2016. Destaca-se de seu teor: A dois, os pactos igualmente, não se atêm ao que dispõe a Lei /2004, notadamente ao artigo 33 (...) Assim, em que pese a exigência do legislador no tocante à individualização das garantias fiduciárias, os contratos sob estudo não deixam clara quais seriam essas garantias - discriminado-as e apontando-as de forma individualizada. Veja-se o teor do cláusula que transcreve a garantia: 7. Cessão fiduciária de direitos sobres títulos de crédito. Em garantia do integral e pontual cumprimento das obrigações decorrentes do presente instrumento, em caráter irrevogável e irretratável, nos termos do artigo 1361 parágrafo primeiro do Código Civil Brasileiro e pelo parágrafo terceiro do artigo 66-B da Lei 4.728/65. a EMITENTE CEDE e TRANSFERE ao BANRISUL a propriedade fiduciária e a posse indireta da totalidade dos direitos 12

13 lado, existem discussões jurisprudenciais que entendem que a individualização não se dá tão somente em relação ao tipo de negócio jurídico, mas também às suas 8 descrições pormenorizadas, apontando a exata extensão de seu alcance. Assim, por mais que não se esteja diante de um tema pacificado, esta Administração Judicial entende que, observando-se o instrumento, percebe-se que a individualização do crédito cedido fiduciariamente, resta indicado na cláusula 10 do instrumento, a qual aponta a garantia sob os créditos oriundos das transações com os cartões BANRICOMPRAS, na proporção de 50,00%, o que individualiza o tipo de negócio jurídico que é objeto da cessão fiduciária, restando, s.m.j, individualizado. No que tange ao registro e à publicidade da garantia, nota-se que o documento foi registrado junto ao Ofício dos Registro Especiais de domicílio da Devedora, atendendo ao disposto no Art , 1º do Código Civil. Assim, haja vista o atendimento aos preceitos do Código Civilista, acolhe-se a divergência de crédito no que tange ao presente instrumento, excluindo-se da Recuperação Judicial, em desfavor de RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, a monta de R$ , CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO N CONTA CORRENTE N : O negócio jurídico em questão foi ajustado em 22/12/2017, entre a Instituição Credora e AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTO LTDA, concedendo um limite de crédito no valor de R$ ,00. Alega a instituição credora de que da contratação, subsistiria o valor de R$ ,92, a ser relacionado na Recuperação Judicial, como valor quirografário. De ofício, consultando o instrumento, esta Administração Judicial observou que a referida Cédula de Crédito sobre títulos de crédito na proporção de 100% (cem virgula zero por cento) do valor do presente empréstimo, de que o titular em razão das vendas efetuadas, e que serão creditadas em conta específica vinculada do BANRISUL. Ora, a cláusula supramencionada é evidentemente genérica, não apontando de forma clara a garantia contratual pactuada. (...) 8 Agravo de Instrumento TJ/SP. "(ii) Cédula de Crédito Bancário garantida por cessão fiduciária de direitos creditórios (nº fls /3.233 dos autos originários) os títulos cedidos (duplicatas mercantis item V) que garantiram 100% da operação não foram devidamente especificados e, portanto, não houve a constituição regular da propriedade fiduciária, a revelar que o crédito está sujeito ao regime concursal." 13

14 tem previsão de cessão fiduciária de direitos creditórios sobre duplicatas, na proporção de 100,00% do valor do crédito. Verifica-se que a cédula em apreço foi registrada no Ofício de Registros Especiais do domicílio do devedor em 27/12/2017, conferindo caráter de publicidade ao instrumento, consoante Art , 1º do Código Civil. No que tange à individualização dos créditos cedidos fiduciariamente, resta indicada na cláusula 5 do instrumento, a garantia sob os direitos creditórios sobre duplicatas, na proporção de 100,00%. As discussões sobre a inclusão da cessão fiduciária no rol de exceções do Art. 49, 3º da LRF, bem como a atinente à individualização da propriedade fiduciária se encontram no item acima, do qual, com o fim de se evitar tautologia, se remete. Assim, haja vista o atendimento aos preceitos do Código Civilista, acolhe-se a divergência de crédito no que tange ao presente instrumento, excluindo-se da Recuperação Judicial, em desfavor de AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTO LTDA, a monta de R$ , CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO N /0038, CONTA EMPRESARIAL N : O negócio jurídico foi ajustado em 23/04/2018, entre a Instituição Credora e AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, gerando um limite de crédito de R$ ,00, com primeiro vencimento em 22/10/2018, com taxa de encargos pré-fixada em 1,55% ao mês, que capitalizada mensalmente corresponde a taxa efetiva anual de 20,27%. A planilha de cálculo indica como valor correspondente a abril de data do pedido de Recuperação Judicial - R$ ,11. Deste modo, considerando a atualização do crédito dentro dos parâmetros do Art. 9º, II da Lei /05, relaciona-se o crédito de R$ ,11, classificado como quirografário e devido por AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO N : Sobre este negócio jurídico, ajustado com a AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, a Instituição Credora indica que seus valores não se sujeitariam aos efeitos da Recuperação Judicial em virtude de alienação fiduciária sobre imóvel de 14

15 matrícula n do Cartório de Registro de Imóveis de Santa Maria-RS (CRI-SM). Nota-se que o instrumento foi devidamente registrado no Cartório de Registro de Imóveis do Rio Grande do Sul (CRI-SM), junto ao R Assim, tem-se que o crédito incide na exceção do Art. 49, 3º da LRF, excluindo-se da Recuperação Judicial, em desfavor de AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTO LTDA, a monta de R$ ,81. CONSOLIDAÇÃO - Relaciona-se o valor de R$ ,25, devido por AL Distribuidora de Medicamentos LTDA, como quirografário e o valor de R$ ,11, devido por RCC Drogarias e Farmácias Ltda, como quirografário. 04. BERNARDES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO DE MEDICAMENTOS LTDA Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos LTDA Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,30, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta divergência de crédito indicando que os valores pendentes correspondem a R$ ,66, os quais seriam correspondentes à indenização 1/12 avos comissões receb. no contrato - R$ ,33 e indenização ⅓ comissões receb. últ. 3 meses - R$ 1.455,33. Relação de documentos anexos: Cálculos, Notificação Administração Judicial. Considerações do devedora: Não apresentadas. Considerações da Administração Judicial: O Grupo Recuperando relacionou a monta de R$ ,30 em favor de BERNARDES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO DE MEDICAMENTOS LTDA. Apresentada a Divergência de Crédito, algumas considerações se mostram importantes para a análise do mérito da questão. Primeiramente, o que se percebe é que o credor deixou de juntar qualquer contrato ou comprovação de seus serviços, juntando tão somente um cálculo e uma notícia sobre a forma de cálculo nos Contratos de Representação 15

16 9 Comercial (também chamado de Contrato de Agência ). O Código Civil, em seu Art. 710 e seguintes, e a Lei n 4.886/1965 disciplinam tal modalidade típica de contratação no ordenamento jurídico brasileiro. Segundo o Código Civil (art. 710), pelo contrato de agência, "uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada". Ainda, a definição legal do Contrato de Representação Comercial também está expressa no art. 1 da Lei n 4.886/1965 que define que "exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios. No Art. 27 da Lei n 4.886/1965, tem-se os requisitos essenciais de um contrato de representação comercial, que quando não pactuado por escrito não permite a conferência da observância das previsões legais. Embora seja admitido doutrinária e jurisprudencialmente que a contratação se dê de forma verbal, no caso em apreço não restou apresentado pelo credor nenhuma prova verossímil que possibilite que esta Administração Judicial possa considerar líquida, certa e exigível a obrigação nesta fase administrativa de verificação de créditos. Soma-se a isso o fato de que não restaram localizados lançamentos contábeis que atestem a existência do crédito, impossibilitando o reconhecimento do crédito neste momento processual. Assim, diante da ausência de documentos suficientes para compreensão na fase administrativa e principalmente diante da ausência de registro contábil por parte da empresa 9 O contrato de agência e distribuição nada mais do que o contrato de representação comercial, regulado pela Lei n 4.886/65, de 9 de dezembro de Com as alterações feitas pela Lei nº 8.420, de 8 de maio de (MONTEIRO, Washinton de Barros. Curso de Direito Civil: direito das obrigações, vol. 5, 37ª Ed., São Paulo. Saraiva, 2010, p. 345). 16

17 até o presente momento, exclui-se o crédito originalmente relacionado. Ressalta-se que as contas contábeis auxiliarem ainda não restaram apresentadas pelo Grupo Recuperando, o que por hora impossibilita a análise da Administração Judicial, porém, tal crédito poderá vir a ser incluído na Relação de Credores definitiva, a depender dos dados contábeis apresentados pelo Grupo. Ainda, caso o credor venha a apresentar Impugnação à Relação de Credores, deverá ser analisada a devida classificação do seu crédito, especialmente 10 considerando os recentes julgados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que entendem que tal ser considerado como de natureza trabalhista. 05. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Vínculo jurídico original: RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,00, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta divergência de crédito quanto ao valor relacionado pela empresa recuperanda. Indica que o valor devido seria de R$ ,21, que corresponde às seguintes operações bancárias: /69; /33; /53 e /24. Indica que o contrato de n /24 deve ser classificado como quirografário. Relação de documentos anexos: Procuração; Contratos n /69; /33; /53; /24; Demonstrativo de evolução contratual; Considerações do devedora: 10 Ementa: Agravo de instrumento. Recuperação judicial. O crédito pertencente a representante comercial possui preferência legal, consoante art. 44 da Lei 4.886/45. Equiparação ao crédito trabalhista. Agravo de instrumento provido. (Agravo de Instrumento Nº , Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ney Wiedemann Neto, Julgado em 29/06/2017) 17

18 "a) Contrato no /69, no /33 e no /53: As recuperandas não concordam com o valor apresentado, visto que foi atualizado até data posterior ao ingresso da recuperação judicial, que ocorreu em 27/04/2018, contrariando o disposto no art. 9º, II, da Lei /2005. b) Contrato no /24: Referido contrato está garantido por alienação fiduciária de bem imóvel, qual seja, o terreno onde está localizada a sede da RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Por se tratar de bem infungível, entendem que o crédito se sujeita à recuperação judicial pelas mesmas razões e termos expostos na fundamentação da Cédula de Crédito Bancário no , formalizada com o Banrisul (item 3). Se não bastasse, a 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça decidiu recentemente, ao julgar o AgInt no /MT, que os créditos de alienação fiduciária podem ser incluídos na recuperação judicial se o bem em discussão for essencial para atividade da empresa, o que, no caso dos autos, restou inconteste, resultando inclusive na proibição por parte do juízo de consolidação da propriedade pela instituição bancária. Por fim, não concordam com o valor apresentado, visto que foi atualizado até data posterior ao ingresso da recuperação judicial, que ocorreu em 27/04/2018, contrariando o disposto no art. 9º, II, da Lei /2005." Considerações da Administração Judicial: Por se tratarem de quatro diferentes intrumentos negociais (três cédulas e um contrato), havendo pedido de exclusão em relação a uma deles, as considerações serão apresentadas por instrumento, para facilitar a compreensão. O Grupo Devedor refere-se, de forma geral, que a CEF atualizou os cálculos para data diversa daquela prevista no art. 9º, II, da Lei de Falências. Assim, nas três primeiras cédulas abaixo relacionadas, em razão da complexidade dos cálculos, a Administração Judicial optou utilizar por base o valor atualizado apresentado no demonstrativo da própria instituição financeira, relacionando-o em consonância com a data imediatamente anterior ao pedido da 18

19 Recuperação Judicial. Não obstante, ressalta-se que em pese a CEF tenha apresentado cópias autenticadas de forma física, estas encontram-se forma de ordem, sendo que não há identificação de número de contratação nas páginas dos instrumentos e assim a análise administrativa restou dificultosa. De toda sorte, segue a análise da Administração Judicial: a) Cédula de Crédito Bancário /69: A credora apresentou de forma física cópia autenticada do referido contrato. Ao verificar o cálculo apresentado pela CEF, o que se percebe é que o valor foi atualizado até 09/07/2018, sendo que a data do pedido da Recuperação Judicial é datada de 27/04/2018. Ao que se percebe da evolução do cálculo apresentado é possível utilizar por base a atualização de 10/04/2018. Portanto, acolhe-se parcialmente a divergência e relaciona-se o valor de R$ ,65, classificado como quirografário, devido por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA. b) Cédula de Crédito Bancário /33: A credora apresentou de forma física cópia autenticada do referido contrato. Ao verificar o cálculo apresentado pela CEF, o que se percebe é que o valor foi atualizado até 29/06//2018, sendo que a data do pedido da Recuperação Judicial é datada de 27/04/2018. Ao que se percebe da evolução do cálculo apresentado é possível utilizar por base a atualização de 30/03/2018. Portanto, acolhe-se parcialmente a divergência e relaciona-se o valor de R$ ,91, classificado como quirografário, devido por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA. c) Cédula de Crédito Bancário /53: A credora apresentou de forma física cópia autenticada do referido contrato. Ao verificar o cálculo apresentado pela CEF, o que se percebe é que o valor foi atualizado até 29/06//2018, sendo que a data do pedido da Recuperação Judicial é datada de 27/04/2018. Ao que se percebe da evolução do cálculo apresentado é possível utilizar por base a atualização de 30/03/2018. Portanto, acolhe-se parcialmente a 19

20 divergência e relaciona-se o valor de R$ ,03, classificado como quirografário, devido por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA. d) Contrato Particular de Consolidação, Confissão, Renegociação de Dívida e Outras Obrigações /24: Analisando a cópia autenticada do Contrato, percebe-se que a garantia de Alienação Fiduciária encontra-se prevista na cláusula décima e recai sobre o imóvel de matrícula do Registro de Imóveis de Santa Maria, conforme R.14. O contrato restou registrado em 30/03/2017. A CEF pleiteia que o tal instrumento seja excluído da RJ com base no artigo 49, 3o da Lei /05. Em que pese o bem tenha sido considerado por este juízo indispensável para o desenvolvimento das atividades empresariais na decisão proferida em 19/07/2018, há que se referir que a CEF está amparada pela exceção do 49, 3o, da Lei de Falência, tendo em vista que está o contrato está devidamente registrado no domicílio do devedor e em data anterior ao pedido de Recuperação Judicial. De toda sorte, pelo menos enquanto durar o stay period, essa Administração opina que a CEF não possa ainda dar sequência na efetivação da consolidação da posse do imóvel. Assim, acolhe-se a divergência de crédito para considerar excluído o crédito oriundo do Contrato /24. CONSOLIDAÇÃO - Relaciona-se o valor de R$ ,50, devido por RCC Drogarias e Farmácias LTDA, como quirografário. 06. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Vínculo jurídico original: RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,60, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Na Divergência de Crédito apresenta, tem-se a indicação de que o valor devido corresponderia a R$ ,50, atualizado até 31/07/2018. O 20

21 credor aponta, ainda, que o crédito teria classificação tributária, por força do Art. 83, III, da Lei /2005. Relação de documentos anexos: Correspondência enviada pela Administração Judicial; Planilha de débitos com o CRF-RS; procuração. Considerações da devedora: "As recuperandas não concordam com o valor apresentado, visto que atualizado até 31/07/2018, quando, em verdade, deveria ter sido feito até a data de ingresso da recuperação judicial, que ocorreu no dia 27/04/2018, conforme disposto no art. 9º, II, da Lei /2005. Portanto, o valor total que deve constar no quadro de credores é R$ ,46." Considerações da Administração Judicial: A instituição credora indica que seu crédito possui natureza tributária, e embora o GRUPO DEVEDOR tenha tecido as suas considerações apenas quanto à data de atualização do crédito, compete a esta Administração Judicial analisar a questão de maneira global e em atenção à sua função de auxiliar do juízo. Assim, mostra-se imprescindível a análise da natureza jurídica da obrigação e a sua sujeição ou não à Recuperação Judicial. Nesse aspecto, tem-se que a devida classificação das chamadas contribuições parafiscais é objeto de inúmeras digressões jurídicas, sendo que do estudo realizado por Franz 11 August Gernot Lippert (Professor Adjunto da Universidade do Rio Grande do Sul), extrai-se: Para Bernardo Ribeiro de Moraes a Contribuição Especial é um tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma atividade social do Estado ou de entidade que tenha a seu cargo "exercício de funções públicas, efetivas ou potenciais, dirigidas a grupos sociais". Assim sendo, caracteriza-se a contribuição especial por possuir um pressuposto de fato, definido em lei de forma típica, consistindo numa atividade estatal dirigida à coletividade, que atinge determinado grupo de pessoas, que se beneficiam de ' certa forma 11 file:///users/francinifeversani/downloads/ pb.pdf. 21

22 Ao tratar do Sistema Tributário Nacional, a Constituição Federal estabelece a competência exclusiva da União para instituir contribuições "de interesse das categorias profissionais ou econômicas" (Art. 149), ao passo que o Supremo Tribunal Federal já reconheceu no REsp que a contribuição ao Conselho Regional de Farmácia importa em crédito tributário. Assim, por força do Art. 187 do Código Tributário Nacional, tal crédito não se sujeita à Recuperação Judicial. Ademais, a fundamentação do Conselho se pauta no Art. 83 da Lei /2005, o qual se refere ao procedimento falimentar e não recuperacional. Portanto, exclui-se o referido crédito do rol de credores, na monta de R$ ,60, em desfavor de RCC Drogarias e Farmácias LTDA. 07. COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS DA REGIÃO CENTRO DO RIO GRANDE DO SUL - SICREDI REGIÃO CENTRO Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos LTDA e RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,64, relacionado por AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS e R$ ,50, relacionado por RCC 12 " PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. DISSOLUÇÃO IRREGULAR. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO PARA O SÓCIO-GERENTE. CONSTATAÇÃO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA N.º 07/STJ.[...] 3. In casu, as conclusões da Corte de origem no sentido de que não restou comprovado excesso de poderes, dissolução irregular, infração à lei ou ao estatuto, "Nesse contexto, entendo que o simples inadimplemento, embora constitua infração à lei, não acarreta a responsabilidade por substituição dos diretores, gerentes ou representantes das pessoas jurídicas de direito privado. No presente caso, verifico que tendo restado infrutífero o acordo noticiado às fls. 26 e 29, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF/SP requereu a inclusão dos sócios responsáveis, no pólo passivo da ação (fls. 34/38), indeferida às fls. 40/42. Constato, entretanto, que, a Agravante não colacionou qualquer documento apto a demonstrar que as pessoas indicadas exerciam cargo de gerência à época da constituição do crédito tributário e que tenham sido responsáveis por eventual extinção fraudulenta da pessoa jurídica. Ademais, não ficou demonstrado o esgotamento de tentativas no sentido de localização de bens de propriedade da sociedade. [...]" 22

23 DROGARIAS E FARMÁCIA LTDA, os créditos foram classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta divergência de crédito informando que o valor de R$ ,64 é oriundo da Cédula de Crédito Bancário n. B , que nos termos do aditivo de re-ratificação da cédula fora prestada como garantia o bem registrado sob a matrícula n Diante da garantia prestada requer a inclusão do crédito na classe garantia real. Relação de documentos anexos: Estatuto social; Cédula de Crédito Bancário - Abertura de Limite de Crédito Rotativo n. B ; Considerações da devedora: Não apresentadas. Considerações da Administração Judicial: O que se percebe é que na Relação de Credores do Grupo Recuperando foram lançados dois créditos, sendo um em relação a AL Distribuidora de Medicamentos LTDA e outro em relação a RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Não há divergência em relação ao crédito de R$ ,50, relacionado por RCC DROGARIAS E FARMÁCIA LTDA, classificado como quirografário. A divergência da instituição financeira diz respeito a Cédula de Crédito Bancário B cuja cópia simples foi apresentada junto a divergência de crédito. Verifica-se que a cópia não foi registrada junto ao domicílio do devedor, porém vislumbra-se no aditivo firmado em 16 de junho de 2017 (antes do pedido de RJ), que foi ofertada hipoteca cedular de primeiro grau do imóvel de matrícula do Cartório de Registro de Imóveis de Santa Maria. Pela cópia da matrícula apresentada pela instituição financeira, se percebe que a propriedade do imóvel pertence a AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA e que o registro da hipoteca cedular de primeiro grau se encontra no registro de número R Assim sendo, acolhe-se a divergência de crédito para classificar a Cédula de Crédito Bancário - Abertura de Limite de Crédito Rotativo n. B , como crédito de garantia real, na monta de R$ ,64, devido por AL DISTRIBUIDORA LTDA. 23

24 CONSOLIDAÇÃO - Relaciona-se o valor de R$ 1.043,231,64, como garantia real, devido por AL Distribuidora de Medicamentos LTDA e o crédito de R$ ,50, como quirografário, devido por RCC Drogarias e Farmácias Ltda. 08. ITAÚ UNIBANCO S.A Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos Ltda e RCC Drogarias e Farmácias LTDA. Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,56 relacionado por AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, e R$ ,00 relacionado por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA, ambos classificados como quirografários. Resumo do pedido: Apresenta Divergência de Crédito indicando que os valores apresentados estariam incorretos, apontado como devidos os montantes de R$ ,48 e R$ ,35, ambos atualizados até a data do pedido de recuperação judicial. Assim, requer a majoração dos valores apresentados na classe quirografária. Relação de documentos anexos: Procuração; Substabelecimento; Cédula de Crédito Bancário - Confissão de Dívida n ; Demonstrativo de Débito; Cédula de Crédito Bancário - Confissão de Dívida n ; Demonstrativo de Débito. Considerações da devedora: Não apresentadas. Considerações da Administração Judicial: Antes mesmo de adentrar no mérito da Divergência, há que se ressaltar que a organização dos documentos e clareza da divergência facilitou a análise por parte desta Administração Judicial. Quanto aos créditos, observa-se que os cálculos apresentados estejam atualizados em consonância com o Art, 9, II, da LRF, não havendo reparos a serem realizados. Portanto, acolhe-se a divergência e relaciona-se o valor de R$ ,48, classificado como quirografário, devido por AL DISTRIBUIDORA DE 24

25 MEDICAMENTOS LTDA e o valor de R$ ,35, classificado como quirografário, devido por RCC DROGARIAS E FARMÁCIAS LTDA. CONSOLIDAÇÃO - Relaciona-se o valor de R$ ,48, como quirografário, devido por AL Distribuidora de Medicamentos Ltda e R$ ,35, como quirografário, devido por RCC Drogarias e Farmácias Ltda. 09. JEFERSON EVANDRO VARGAS NASCIMENTO e JEFERSON EVANDRO VARGAS NASCIMENTO & CIA LTDA Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos Ltda Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,14, classificado como quirografário, devido a JEFERSON EVANDRO VARGAS NASCIMENTO & CIA LTDA. Resumo do pedido: Apresenta habilitação de crédito informando ser credor do valor de R$ ,53, oriundo de verbas rescisórias de contrato de representação comercial, previsto no Contrato de Representação Comercial. Requer a classificação do crédito como trabalhista nos termos do Art. 44 da Lei 4.886/65. Relação de documentos anexos: Procuração; Contrato de representação comercial; Alteração de contrato social; Cálculo de atualização; Considerações da devedora: As recuperandas concordam com o valor apresentado, contudo, não concordam com a classificação do crédito como trabalhista. O contrato de representação comercial não é de competência trabalhista, haja vista não existir o elemento subordinação a caracterizar relação empregatícia. Com efeito, o art. 44 da lei 4.886/65 equipara o crédito decorrente de contrato de representação comercial ao crédito trabalhista para fins de habilitação em processo de falência, não no de recuperação judicial, que é o caso. Inclusive, tem sido recorrente na Justiça do Trabalho a extinção de ações de representantes comerciais, sob o argumento de que se trata de relação mercantil entre pessoas 25

26 jurídicas. Consideração da Administração Judicial: Verificou-se que o Grupo Recuperando relacionou a monta de R$ ,14 em favor de JEFERSON EVANDRO VARGAS NASCIMENTO LTDA. Apresentada a Divergência de Crédito, algumas considerações se mostram importantes para a análise do mérito da questão. Primeiramente, o que se percebe é que o credor juntou cópia de seu Contrato de 13 Representação Comercial (também chamado de Contrato de Agência ). Porém, tal contrato não se encontra assinado pelos representantes da empresa do GRUPO RECUPERANDO, mas sim apenas pelo representante comercial. Portanto, e para todos os efeitos, não se está diante de contrato escrito. Como já referido por esta Administração Judicial, o Código Civil - no Art. 710 e seguintes - e a Lei n 4.886/1965 disciplinam tal modalidade típica de contratação no ordenamento jurídico brasileiro. Segundo o Código Civil (art. 710), "pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada". Ainda, a definição legal do Contrato de Representação Comercial também está expressa no art. 1 da Lei n 4.886/1965 que define que "exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios. No artigo 27 da Lei n 4.886/1965, tem-se os requisitos essenciais de um contrato de representação comercial, que quando não pactuado por escrito - neste caso por 13 O contrato de agência e distribuição nada mais do que o contrato de representação comercial, regulado pela Lei n 4.886/65, de 9 de dezembro de Com as alterações feitas pela Lei nº 8.420, de 8 de maio de (MONTEIRO, Washinton de Barros. Curso de Direito Civil: direito das obrigações, vol. 5, 37ª Ed., São Paulo. Saraiva, 2010, p. 345). 26

27 não estar assinado pelo representante do grupo recuperando - não permite a conferência da observância das previsões legais. Tem-se que, em pese seja admitido doutrinária e jurisprudencialmente que a contratação se dê de forma verbal, não restou apresentado pelo credor nenhuma prova verossímil que possibilite que, nesta fase administrativa, esta Administração Judicial possa considerar líquida, certa e exigível tal obrigação. Soma-se a isso o fato de que não restaram localizados lançamentos contábeis que atestem a existência do crédito, impossibilitando o reconhecimento do crédito neste momento processual. Assim, diante da ausência de documentos suficientes para compreensão na fase administrativa e principalmente diante da ausência de registro contábil por parte da empresa até o presente momento, exclui-se o crédito originalmente relacionado. Ressalta-se que as contas contábeis auxiliarem ainda não restaram apresentadas pelo Grupo Recuperando, o que por hora impossibilita a análise da Administração Judicial, porém, tal crédito poderá vir a ser incluído na Relação de Credores definitiva, a depender dos dados contábeis apresentados pelo Grupo. Ainda, caso o credor venha a apresentar Impugnação à Relação de Credores, deverá ser analisada a devida classificação do seu crédito, especialmente considerando os recentes julgados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que entendem que tal ser considerado como de natureza trabalhista. 10. J.F INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS LTDA Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos Ltda Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,12, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta habilitação de crédito informando ser credor da quantia de R$ ,88, referente às notas fiscais n e 32682, requerendo a inclusão do crédito na classe quirografária. 27

28 Relação de documentos anexos: Procuração; Nota Fiscal n ; Protesto; Nota Fiscal n ; Protesto; Planilha de atualização de débito; Considerações da devedora: As recuperandas discordam do valor apresentado pela credora. Deve ser considerado o valor original de R$ 9.620,66 (soma das quatro parcelas vencidas), acrescido de juros e correção até o ingresso da recuperação judicial, que ocorreu no dia 27/04/2018, e não no dia 02/05/2018, como foi informado pelo credor, o que resulta no valor total de R$ 9.871,44, conforme tabela demonstrativa abaixo. Ademais, não deve incidir despesas com protestos, visto enquadrar-se na hipótese prevista no art. 5º, II, da Lei /2005. Cumpre informar que constam dois protocolos na inicial, um no dia 27/04/2018 e outro no dia 02/ O protocolo correto a ser considerado é o primeiro, visto que foi neste dia que foi efetivamente distribuída a ação. Considerações da Administração Judicial: A credora alega a necessidade de inclusão do crédito de R$ ,88, referente às notas fiscais n e 32682, incluindo juros de mora e custas cartorárias. O que se percebe é que o crédito foi atualizado equivocadamente pela credora até a data de 02/05/2018, dias após o protocolo do procedimento recuperacional, em desconfirmado ao Art. 9º, II, Lei /05 - LRF). Oportuno referir ainda que o Grupo Recuperando, s.m.j., não deve arcar com os valores despendidos pela parte credora para manter a exigibilidade do crédito levado a protesto posto que se trata de protesto facultativo. De qualquer sorte, considerando o equívoco na data de atualização do crédito, relaciona-se o valor de R$ 9.871,44, classificado como quirografário, devido por AL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA. 28

29 11. LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A Vínculo jurídico original: AL Distribuidora de Medicamentos Ltda Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,71, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta divergência de crédito referindo que o valor devido seria de R$ ,65, atualizado até a data do pedido da Recuperação Judicial. Relação de documentos anexos: Procuração; Ata de reunião do conselho de administração; Cálculo; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Nota Fiscal n ; Comprovantes de recebimento. Considerações da devedora: Não apresentadas. Considerações da Administração Judicial: Primeiramente há que se pontuar que embora a Divergência de Crédito aponte que o cálculo utilizou como parâmetro a data do pedido de Recuperação Judicial, tal compreensão não é possível a partir da análise do cálculo apresentado pela credora. Via de regra, a Administração Judicial indicaria que fosse mantido o valor lançado no Razão Contábil da empresa com posição do dia do pedido da Recuperação Judicial. Ocorre que tal crédito, a princípio, não se encontra na contabilidade da empresa, motivo pelo qual deve ser intimada para retificação de sua contabilidade ou para alcançar à Administração Judicial o diário auxiliar das contas de fornecedores que são genéricas. Mesmo assim, levando-se em consideração as Notas Fiscais com comprovante de entrega de mercadoria não se pode negar que efetivamente os serviços foram prestados, porém, em razão o cálculo não demonstrar clareza em relação aos critérios exigidos 29

30 pela Lei de Falências no artigo novo, deixa-se de acolher a divergência de crédito e mantém-se relacionado o valor de R$ ,71, classificado como quirografário, devido por AL Distribuidora de Medicamentos Ltda. 12. NEWCO SM EMPRESA JORNALISTICA LTDA Vínculo jurídico original: RCC Drogarias e Farmácias LTDA Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ 354,80, classificado como quirografário. Resumo do pedido: Apresenta habilitação de crédito informando ser credor da quantia de R$ 354,80. Ainda, requer que a Administração Judicial informe ao credor todos os eventos relacionados ao processo de recuperação judicial. Relação de documentos anexos: Comprovante de inscrição e de situação cadastral; título de cobrança; Procuração; Considerações da devedora: "O valor apresentado pela credora coincide com o arrolado pelas recuperandas, razão pela qual desnecessária a apresentação de habilitação de crédito." Considerações da Administração Judicial: Primeiramente, é preciso que se esclareça que o acompanhamento do feito recuperacional compete à credora. Quanto ao mérito da "Habilitação", tem-se que o valor apresentado pela credora coincide com o arrolado pela Devedora. Ocorre que, analisando a contabilidade do Grupo Recuperando, não foi possível encontrar uma conta contábil para o referido crédito. Ainda, não restaram apresentados pelo credor documentos que possam trazer certeza, liquidez exigibilidade da cobrança. Assim, diante da ausência de documentos suficientes para compreensão na fase administrativa e principalmente diante da ausência de registro contábil por parte da empresa até o presente momento, exclui-se o crédito originalmente relacionado. Ressalta-se que as contas contábeis auxiliarem ainda não restaram 30

31 apresentadas pelo Grupo Recuperando, o que por hora impossibilita a análise da Administração Judicial, porém, tal crédito poderá vir a ser incluído na Relação de Credores definitiva, a depender dos dados contábeis apresentados pelo Grupo. 13. RUY RODRIGUES DA SILVA Vínculo jurídico original: RCC Drogarias e farmácias LTDA Rol de credores apresentado pela Devedora: R$ ,55, classificado como trabalhista. Resumo do pedido: Apresenta divergência de crédito, sendo que as suas considerações são as seguintes: Relação de documentos anexos: Termos de rescisão do contrato de trabalho; Aditivo ao termo de rescisão de contrato de trabalho; Extrato FGTS; Ressalva; Considerações da devedora: Não apresentadas. Considerações da Administração Judicial: A insurgência do credor diz respeito à ausência de indicação dos valores devidos a título de multa de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, e diferenças de saldo de salário referente ao mês de março de 2018 e diferenças de FGTS entre os anos de 2017 e 2018 que não foram depositados. Nesse aspecto, vale ressaltar que subsistem discussões quanto à 31

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